Capítulo Único
Cabelos negros como a noite, tão lindos e apaixonantes, sentimento que apenas a obscuridade pode proporcionar. À luz da lua os dois amantes encontravam-se, escondido de todos e escapando de suas próprias almas escurecidas e pecadoras.
O caso entre eles havia começado de maneira sorrateira, e eles pretendiam manter assim, um segredo. Um relacionamento longe dos olhos curiosos e, principalmente, dos fiéis da igreja.
O padre, há muito tempo, fez um pacto com Deus e acabara por o quebrar em um suspiro. Pelo amor de sua vida, uma mulher sedutora e misteriosa que atendia pelo nome de . A detentora dos cabelos pretos e longos, cheirosos como a mais linda lavanda e brilhantes como a mais bela estrela no céu. Tinha os seios redondos e empinados, mamilos rosados conforme um pequeno botão de rosa. Deliciosos e sensíveis ao toque – arrepiavam-se com uma simples brisa. Possuía um corpo escultural, curvas sinuosas e pele com sabor doce, seu corpo era capaz de refletir os sentimentos de quem o tocava. A mulher, era pagã. Diziam as más línguas da pequena cidade que ela adorava ao diabo nas noites de lua cheia, dançando nua junto a ele e seus demônios. Fofocas contavam que era sua melhor e mais fiel seguidora, sua favorita. Quando apareceu em uma das missas de domingo, perguntavam-se se não haveria ela se arrependido de seus pecados. Não, o motivo era outro, pois no altar junto a Jesus, Maria e todos os anjos, podia-se ver o objeto de seus profundos – e profanos – desejos.
, o padre, privou-se de seus apetites por muito tempo, agora o padre já não desejava dispensar o amor que estava sendo oferecido a ele por aquela mulher tão maravilhosa. É claro que, mesmo afastando-se de Deus e de sua fé devido aos – muitos – pecados carnais cometidos por ele e – alguns deles dentro da própria casa do Senhor – no homem não havia resquícios de arrependimento e nunca teria.
Na última sexta-feira, combinaram de encontrarem-se novamente, sob o luar de lua cheia, atrás das propriedades da igreja. carregava consigo o peso de uma notícia grande, um tanto quanto escandalosa. “Estou grávida” dissera ela, sem hesitar, “, o que vou fazer?”. O homem a encarava sério, levemente chocado com o informe vindo da mulher “Vamos resolver” segurava seu rosto delicadamente entre as mãos “Vai ficar tudo bem.”
A paróquia iria falar, comentar, fofocar, o como ela havia engravidado sem estar casada e além de ser acusada de adorar ao diabo, também seria acusada de ser uma vagabunda. Queria que desistisse de sua vida na igreja, deixasse a batina para trás, mas ele não poderia fazer isso. Se deixasse a igreja, não teria onde morar ou o que comer, estaria desempregado. “Em algum momento você teria que escolher entre Deus e eu” suspirou “Por favor, escolha a mim.”
Lágrimas e discussões preencheram aquela noite, e quando o padre voltou aos seus aposentos, sabia que precisava tomar uma decisão, uma que decidiria não só a vida dele, mas como a de três pessoas.
Naquela madrugada ele não dormiu, e por volta das três da manhã as janelas bateram forte com a força do vento, que logo atrás de si, trazia uma chuva arrasadora. Saiu da cama em um pulo agitado, vestiu as roupas mais simples que encontrou – calça jeans e um moletom vermelho – e partiu ao encontro da sua decisão. Ele já havia feito seu pensamento.
No meio do caminho pegou chuva, e molhado por inteiro, bateu freneticamente na porta da mulher. “, por favor abra!” A maçaneta girou e a porta rompeu com um estrondo alto. “Eu fiz a minha escolha” a mulher encarou profundamente os olhos azuis do homem “Eu escolho você. Eu sempre vou escolher você.” O padre sorriu tímido “Me dê mais um tempo, vou arrumar as coisas para podermos ir embora.”
tinha lágrimas nos olhos, agora escorrendo livremente por seu rosto, deixando as suas bochechas coradas “Pensei que você fosse escolher a ele”.
“Eu sempre vou escolher você”
O caso entre eles havia começado de maneira sorrateira, e eles pretendiam manter assim, um segredo. Um relacionamento longe dos olhos curiosos e, principalmente, dos fiéis da igreja.
O padre, há muito tempo, fez um pacto com Deus e acabara por o quebrar em um suspiro. Pelo amor de sua vida, uma mulher sedutora e misteriosa que atendia pelo nome de . A detentora dos cabelos pretos e longos, cheirosos como a mais linda lavanda e brilhantes como a mais bela estrela no céu. Tinha os seios redondos e empinados, mamilos rosados conforme um pequeno botão de rosa. Deliciosos e sensíveis ao toque – arrepiavam-se com uma simples brisa. Possuía um corpo escultural, curvas sinuosas e pele com sabor doce, seu corpo era capaz de refletir os sentimentos de quem o tocava. A mulher, era pagã. Diziam as más línguas da pequena cidade que ela adorava ao diabo nas noites de lua cheia, dançando nua junto a ele e seus demônios. Fofocas contavam que era sua melhor e mais fiel seguidora, sua favorita. Quando apareceu em uma das missas de domingo, perguntavam-se se não haveria ela se arrependido de seus pecados. Não, o motivo era outro, pois no altar junto a Jesus, Maria e todos os anjos, podia-se ver o objeto de seus profundos – e profanos – desejos.
, o padre, privou-se de seus apetites por muito tempo, agora o padre já não desejava dispensar o amor que estava sendo oferecido a ele por aquela mulher tão maravilhosa. É claro que, mesmo afastando-se de Deus e de sua fé devido aos – muitos – pecados carnais cometidos por ele e – alguns deles dentro da própria casa do Senhor – no homem não havia resquícios de arrependimento e nunca teria.
Na última sexta-feira, combinaram de encontrarem-se novamente, sob o luar de lua cheia, atrás das propriedades da igreja. carregava consigo o peso de uma notícia grande, um tanto quanto escandalosa. “Estou grávida” dissera ela, sem hesitar, “, o que vou fazer?”. O homem a encarava sério, levemente chocado com o informe vindo da mulher “Vamos resolver” segurava seu rosto delicadamente entre as mãos “Vai ficar tudo bem.”
A paróquia iria falar, comentar, fofocar, o como ela havia engravidado sem estar casada e além de ser acusada de adorar ao diabo, também seria acusada de ser uma vagabunda. Queria que desistisse de sua vida na igreja, deixasse a batina para trás, mas ele não poderia fazer isso. Se deixasse a igreja, não teria onde morar ou o que comer, estaria desempregado. “Em algum momento você teria que escolher entre Deus e eu” suspirou “Por favor, escolha a mim.”
Lágrimas e discussões preencheram aquela noite, e quando o padre voltou aos seus aposentos, sabia que precisava tomar uma decisão, uma que decidiria não só a vida dele, mas como a de três pessoas.
Naquela madrugada ele não dormiu, e por volta das três da manhã as janelas bateram forte com a força do vento, que logo atrás de si, trazia uma chuva arrasadora. Saiu da cama em um pulo agitado, vestiu as roupas mais simples que encontrou – calça jeans e um moletom vermelho – e partiu ao encontro da sua decisão. Ele já havia feito seu pensamento.
No meio do caminho pegou chuva, e molhado por inteiro, bateu freneticamente na porta da mulher. “, por favor abra!” A maçaneta girou e a porta rompeu com um estrondo alto. “Eu fiz a minha escolha” a mulher encarou profundamente os olhos azuis do homem “Eu escolho você. Eu sempre vou escolher você.” O padre sorriu tímido “Me dê mais um tempo, vou arrumar as coisas para podermos ir embora.”
tinha lágrimas nos olhos, agora escorrendo livremente por seu rosto, deixando as suas bochechas coradas “Pensei que você fosse escolher a ele”.
“Eu sempre vou escolher você”
Fim.
Nota da autora: Pessoal, a fanfic ficou mais curta do que eu queria, mas eu acho que consegui transmitir o que eu desejava: o relacionamento entre os personagens e os seus relacionamentos com seus próprios pensamentos. Beijos Xx
Outras Fanfics:
Green Light
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Outras Fanfics:
Green Light