Capítulo Único
’s POV
— E então? — Perguntei, aparecendo na sala com o vestido que Draco tinha comprado pra mim. Seus olhos me percorreram de cima a baixo, o tecido verde escuro abraçando minhas curvas. Ele pegou minha mão suavemente, me girando para ver todos os ângulos, a fenda expondo minha coxa quando me movi.
— Acho que preciso falar com Blaise. — Franzi o cenho sem entender. Draco estava tão animado o dia todo por esse jantar. Ele me ofereceu um sorrisinho de canto. — Você nesse vestido… não sei se quero te tirar de casa.
— Draco… — virei os olhos, rindo de leve, mas ele pressionou seu corpo contra minhas costas, correndo a ponta do nariz pelo meu pescoço. Um arrepio desceu pela minha espinha.
— Estou falando sério. — Ele depositou um beijo demorado no meu ombro, depois outro na curva do meu pescoço. Enterrei uma mão em seus cabelos, derretendo contra seu corpo.
— Não achei que você fosse do tipo ciumento. — Provoquei.
— Apesar de saber que absolutamente todos os olhares vão estar em você e todos vão desejar que você estivesse com eles, — sua mão escorregou da minha cintura para o topo da fenda e então para a parte interna da minha coxa, apertando de leve — não é exatamente esse o meu motivo.
Mordi o lábio, puxando seu cabelo outra vez.
— Você fala como se não causasse o mesmo efeito. Ainda mais quando coloca um desses seus ternos pretos. — Retruquei, pressionando a bunda contra ele e sorrindo ao sentir que Draco já estava ficando duro.
Ele soltou um risinho contra a minha pele, mordiscando o lóbulo da minha orelha em seguida. Sua mão subiu mais ainda, encontrando minha calcinha. Impaciente, girei em seus braços, ficando de frente pra ele e tomando seus lábios. Draco levou ambas as mãos para a minha bunda, me erguendo, e eu soltei uma exclamação, me agarrando ao seu pescoço e travando as pernas ao redor da sua cintura.
Ele me carregou de volta para o quarto sem parar de me beijar, me deitando de costas na cama e ficando por cima de mim. Sem fôlego, desci minha boca para o seu pescoço, deslizando minhas mãos por seus ombros para tirar o paletó e logo em seguida comecei a abrir os botões da sua camisa. Draco também não perdeu tempo, abrindo o zíper na lateral do meu vestido, seus dedos frios correndo pela pele agora exposta e me arrancando um arrepio. Arranhei de leve seu peito, mas logo em seguida o empurrei para conseguir me livrar da peça, ficando apenas de calcinha.
Os olhos azuis percorreram todo o meu corpo e aquele olhar por si só era quase um toque físico de tão intenso. Mordi o lábio, puxando-o de volta para mim pelo colarinho.
— Você ainda tem roupas demais. — Reclamei, ganhando uma risada em resposta.
Draco beijou meus lábios brevemente antes de se afastar um pouco outra vez, terminando de tirar a camisa devagar.
— Seu desejo é uma ordem. — Suas mãos seguiram então para o cinto.
Deitei de volta, aproveitando o pequeno “show” conforme ele removia peça por peça até não estar vestindo mais nada, seu corpo esguio exposto para a minha apreciação. Draco voltou a se aproximar, descendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço em direção aos meus seios. Arqueei as costas em direção a ele quando Draco fechou os lábios sobre um dos meus mamilos e sugou, seus dedos cobrindo o outro e fazendo meus olhos revirarem de prazer. Ele se demorou ali, alternando língua, dentes e dedos sobre a minha pele até eu sentir como se todos os meus ossos tivessem virado gelatina, meus gemidos enchendo o quarto.
— Draco, por favor… — suspirei, puxando seus cabelos. Quando consegui que ele erguesse a cabeça para me olhar, continuei: — Eu preciso de você dentro de mim. Agora.
Draco sorriu de canto, tomando meus lábios enquanto suas mãos deslizavam para baixo. Arfei quando ele correu os dedos pela minha calcinha, cravando as unhas em seus ombros.
— Toda molhada pra mim… — murmurou ele, movendo a boca para a minha garganta e removendo a peça em seguida.
Ele se posicionou mais uma vez e passei minhas pernas ao redor do seu quadril, puxando-o o mais perto possível. Draco me penetrou lentamente, me torturando da melhor forma possível, e mordi o lábio inferior. Ele soltou um palavrão baixo contra minha pele, ficando parado por um momento para então deslizar para fora por completo e estocar de volta com força.
Draco estabeleceu logo um ritmo rápido, apertando uma das minhas coxas. Meus seios roçavam contra o peito dele a cada movimento, enviando pequenos choques pelo meu corpo já sensível.
— Eu-ah! Mais rápido, honey, eu preciso… — implorei, sem conseguir manter os olhos abertos.
— Olha pra mim, love. — Pediu, desacelerando, e eu quase chorei. Eu tinha pedido o exato oposto, por que ele estava fazendo isso? — Quero ver seus olhos enquanto você goza pra mim, .
Lutei contra meu próprio corpo para atender àquele pedido, quase fechando os olhos mais uma vez ao encontrar seu olhar. O azul claro estava quase todo escondido atrás das pupilas dilatadas e um Incendio não geraria tanto calor. Pisquei algumas vezes, mas consegui me manter com os olhos abertos, e ele voltou a acelerar os movimentos, uma de suas mãos deslizando entre nossos corpos para massagear meu clítoris, e isso foi o suficiente para me empurrar em direção ao orgasmo.
— Draco! — Joguei a cabeça para trás, fechando os olhos, meu corpo inteiro tremendo com o prazer. Ele se afundou em mim mais algumas vezes antes de me acompanhar, sua voz abafada pelo meu ombro.
Após alguns segundos, ele se jogou para o lado, de forma que não ficasse apoiado em cima de mim, e me puxou para seus braços. Ficamos assim, em silêncio e agarrados um ao outro, por vários minutos.
Ri de leve com o pensamento que cruzou minha mente.
— O que foi?
— No fim, nem consegui estrear o vestido lindo que você me deu. — Comentei, apoiando um braço sobre seu abdômen e pondo o queixo sobre a mão para olhar para ele. Draco riu.
— Não se preocupe, não faltarão oportunidades para isso. Ainda tenho total intenção de te exibir nele. — Virei meus olhos, rindo também. — Além do mais…
Ele esticou o braço que não estava à minha volta, murmurando accio e logo pegando uma caixa quadrada e fina de veludo azul marinho aproximadamente do tamanho da sua palma.
— O que é isso? — Estreitei os olhos para o objeto.
— Um pequeno presente que achei que combinaria com o seu vestido — respondeu como se não fosse nada demais, mas não pude conter um arquejo quando ele abriu a tampa.
Dentro havia um par de pequenos brincos de ouro branco em forma de cabeça de dragão cravejados de diamantes e com águas-marinhas formando os olhos — que eram do tom exato dos olhos dele, aliás — junto com um colar que parecia uma cobra mordendo o próprio rabo, nos mesmos materiais e inteirinho coberto de pedras.
— Draco, é… é lindo. — Toquei um dos brincos com a ponta dos dedos, hesitante. Aquilo devia custar uma fortuna.
Ele sorriu, tirando o colar da caixa e colocando-o no meu pescoço.
— Pra minha linda namorada não esquecer de mim.
— Como se isso fosse possível. — Virei os olhos, e depois pousei a mão na joia. — Obrigada. É maravilhoso. — Só então eu registrei de verdade as palavras exatas que ele tinha usado. Arqueei uma sobrancelha. — Namorada, é?
— É isso que você é, não é? — Draco imitou meu gesto. Já estávamos juntos há algum tempo, mas não tínhamos conversado sobre rótulos ou qualquer coisa do tipo, e eu não quis assumir nada nem pressioná-lo.
Sorrindo, assenti e me inclinei para beijá-lo. Como eu tinha dado tanta sorte? Eu amava tanto aquele homem…
Talvez esse fato devesse me assustar. Só estávamos juntos há poucos meses, e eu bem conhecia o passado obscuro dele. Mas também havia visto em primeira mão o quanto ele havia mudado — o simples fato de estar comigo, que não era uma bruxa de sangue puro, já era prova disso — e a pessoa incrível que ele era. A verdade é que eu não estava assustada, porque amar Draco tinha sido inevitável a partir do momento que pousei meus olhos nele. Agora só precisava encontrar o momento certo de dizer isso.
Duas semanas depois
Draco’s POV
— Então vocês são realmente a sério, hein?
Sorri com o comentário de Blaise, observando de longe. Ela sorria enquanto conversava com algumas pessoas, finalmente usando o vestido e as jóias que eu havia lhe dado de presente algumas semanas antes. As jóias que simbolizavam o quão “a sério” nós realmente éramos, o quão apaixonado por ela eu estava.
— Somos. — Virei-me para ele. — A é especial.
— Draco, querido. — Pansy interrompeu. — Não querendo jogar um balde de água fria, mas… você tem certeza sobre essa garota?
— Claro que tenho. Por quê? — Arqueei uma sobrancelha.
— Eu só acho que você devia ter um pouco de cuidado. Sei que depois de… tudo — ela deu uma pausa, deixando claro que estava falando da guerra — você não liga mais pra dinheiro ou nome, mas nem todo mundo pensa desse jeito, e, diferente de nós, a sua namoradinha não tinha nenhum dos dois.
Pensei em retrucar, a resposta na ponta da minha língua, mas me parei antes mesmo de abrir a boca. Pansy tinha esse hábito de criticar qualquer pessoa com quem eu me relacionasse, e eu tinha aprendido a ignorar, mas as palavras dela soavam extremamente similares a uma conversa que eu tinha tido com a minha mãe há poucos dias. Ela também tinha insinuado que podia estar comigo só pelo dinheiro, e as duas não tinham sido as únicas a levantar essa hipótese. Franzi o cenho, voltando meus olhos para a minha namorada, agora com a dúvida plantada na minha cabeça. Será?
’s POV
Aparatamos de volta para a casa dele, aparecendo na sala. Ele mal notou quando me afastei em direção à cozinha para tomar água, deixando minha bolsa em cima da mesa. Suspirei, sabendo que ele não diria nada se eu não cutucasse.
— Draquinho, honey. — Chamei, passando meus braços ao redor do seu pescoço. Ele piscou, parecendo voltar à realidade, e focou seu olhar no meu. — Você ta aéreo desde o começo da noite. Vai me contar o que ta acontecendo?
— Não é nada — murmurou, mas ergui uma sobrancelha para ele. — Nada demais, só uma coisa que a Pansy comentou. Não precisa se preocupar.
— Ah ta, claro. — Virei os olhos. — Eu fico realmente feliz que você tenha seus amigos e não me importo da sua amizade com ela, mas nós dois sabemos que essa garota não me suporta. Desembucha, o que ela falou de mim?
— E como você sabe que foi de você que ela falou?
— Porque eu não sou burra, Draco. Agora para de fugir do assunto.
Soltei-o para cruzar os braços e ele suspirou, indo sentar-se no sofá.
— Pansy me perguntou se você não está comigo só por causa do meu dinheiro. E normalmente eu teria ignorado, mas… ela não é a primeira a me perguntar isso, então ficou na minha cabeça. Não estamos juntos há tanto tempo assim. Você não tinha motivo nenhum pra me dar uma chance quando nos conhecemos, considerando tudo. E sei que não tinha acesso a muitas das coisas que tem agora e que você parece adorar tanto. — Draco correu a mão pelo cabelo, bagunçando os fios claros. Ele parecia derrotado, mais do que bravo, quase como se… esperasse aquilo. Soltou uma risada sarcástica, mas eu podia ver a dor escondida em seu tom. — Faz muito mais sentido do que uma mulher como você realmente estar interessada em mim, é claro, então não seria surpresa.
Respirei fundo, contendo o impulso de bater naquela carinha linda. Agora estava explicado. Meu problema não era um namorado que achava que eu era golpista, era um namorado que ainda não tinha superado seus demônios do passado e não se achava digno de receber amor. Eu ainda queria bater nele por sequer cogitar a possibilidade de eu estar dando o golpe do baú, mas podia fazer isso quando ele não estivesse se sentindo um lixo.
Chutei meus saltos para um canto, tirei os brincos e o colar que ele havia me dado, e prendi o cabelo em um coque bagunçado. Então me aproximei, me sentando no braço do sofá ao seu lado e tomando uma de suas mãos nas minhas.
— Draco, olha pra mim. — Pedi séria. — Eu quero que você escute o que eu vou te dizer com muita atenção, que é pra ver se entra de uma vez nessa sua cabeça dura. — Ele arqueou uma sobrancelha, mas parecia estar me ouvindo. Virei sua palma para cima e depositei ali as jóias que eu estivera usando, ganhando um olhar confuso e levemente magoado. Apontei para elas. — Nada disso me importa de verdade. É claro que eu gosto de luxo, quem não gostaria? Como você mesmo disse, eu não tinha acesso a essas coisas antes de você. E é um mundo incrível sim, as jóias, as viagens, as roupas, as festas, todos os presentes que você me dá. O dinheiro traz muitas coisas maravilhosas. — Fechei sua mão sobre as jóias e puxei sua outra mão, entrelaçando nossos dedos. — Mas não as coisas que realmente importam. Eu posso viver sem todas essas coisas. Posso largar todas elas pra trás sem nem piscar, porque, por mais divertidas que elas sejam, não têm valor nenhum.
— Claro que têm.
— Não têm não. Sabe o que tem? — Draco balançou a cabeça em negação depois de hesitar por um segundo. — São as coisas que eu realmente não sei mais viver sem: seus beijos. Nossas conversas. Seus carinhos. Sua risada. Seu toque. Seu sorriso metido. Seu sarcasmo, que consegue ser pior que o meu. — Soltei uma risada leve com esse, me sentindo mais tranquila ao ver que ele também sorria. — Eu amo você, seu idiota, não seu dinheiro. Ficaria com você mesmo que não tivesse um nuque na conta.
E falando em sorriso metido, lá estava ele, tomando o lugar da expressão sofrida que ocupara seu rosto até o momento.
— Você me ama?
Senti minhas bochechas esquentarem levemente. Eu não tinha dito aquilo ainda. Estava há alguns dias procurando um bom momento para dizer como realmente me sentia, mas não tinha encontrado, e agora simplesmente tinha saído sem eu pensar. Virei os olhos, empurrando seu ombro de leve com a mão livre.
— Eh, você tem seus momentos. — Brinquei, recebendo uma expressão indignada em resposta. Draco estreitou os olhos quando eu ri, soltando minha mão para segurar meus quadris e puxar meu corpo mais rápido do que eu conseguia reagir. Ele me derrubou de costas no sofá, me prendendo embaixo dele, e não contive outra risada, suavizando minha expressão. — É claro que eu te amo, Draco. — Ergui uma mão para correr pelos seus fios macios. — Você pode não ser nenhum príncipe encantado, mas eu não te trocaria por nada nesse mundo.
Ele sorriu, abaixando-se para tomar meus lábios nos seus, e deslizei minha mão para a sua nuca para puxá-lo mais para perto. Eu nunca me cansava do gosto dele, de como ele conseguia deixar as minhas pernas bambas com um simples beijo. Não demorou para que eu estivesse sem fôlego, e Draco mordiscou meu lábio inferior de leve antes de se afastar, apoiando a testa na minha com os olhos ainda fechados.
— Eu te amo, . — Falou suavemente e eu senti como se meu coração pudesse sair do peito, tamanha minha felicidade em ouvir aquelas palavras. Não consegui conter o sorriso.
E nem manter a seriedade do momento, porque menos de um segundo depois eu estava dando um tapa forte no seu braço.
— Ei! Eu digo que te amo e apanho?!
— Isso foi por ter sequer achado que eu podia estar com você só pelo dinheiro! Onde já se viu uma idéia ridícula dessas, Malfoy?!
— Desculpa, love. Foi realmente um pensamento idiota.
— Hum, sei.
— Talvez tenha algum jeito de te convencer que eu estou arrependido… — disse sugestivamente, seus olhos faiscando. Contive o sorriso.
— É, acho que você vai conseguir pensar em algo.
Draco tomou meus lábios outra vez, mas não se demorou neles, logo descendo uma trilha de beijos para o meu pescoço. Suspirei, deslizando minhas mãos pelos seus ombros e empurrando o paletó. Ele jogou a peça no chão ao lado do sofá junto com as minhas jóias, suas mãos pousando de volta na minha cintura e apertando de leve.
— Draco… — suspirei ao senti-lo mordiscar meu pescoço, enterrando os dedos em seus cabelos e puxando de leve.
Ele desceu uma das mãos pela lateral do meu quadril até encontrar a fenda do meu vestido, seus dedos frios me arrancando um arrepio ao apertar minha coxa. Sorriu contra a minha pele, descendo seus beijos pelo meu decote. Arqueei as costas em direção a ele, mas Draco também não se demorou ali, continuando a descer pelo meu corpo.
— Esse vestido foi realmente uma ótima escolha — murmurou, apoiando meu joelho em seu ombro e virando o rosto para beijar a pele sensível, seus olhos nunca deixando os meus. Mordi o lábio, tentando controlar a respiração, mas Draco estava determinado a não me deixar fazer isso, subindo com beijos e mordidas pela parte interna da minha coxa.
Soltei um gemido trêmulo, fechando os olhos quando ele pressionou os lábios de leve contra mim por cima da renda da minha calcinha. Lambeu os lábios, ambas as mãos se enganchando nas laterais da peça e puxando-a para baixo, me expondo para ele.
Arqueei as costas, arfando, quando Draco correu a língua pelos meus lábios, seu gemido enviando vibrações por todo o meu corpo. Ele começou sem pressa, com movimentos longos e lentos, do jeito que sabia que me deixava maluca. Enterrei uma das mãos em seus cabelos, puxando, e ele circulou meu clitóris com a língua. Senti suas mãos correndo pela minha coxa, apertando em sincronia com os movimentos da sua boca e enviando pequenos choques por todo o meu corpo, ao mesmo tempo que segurando meus quadris no lugar, me impedindo de me mexer.
— Draco… — mordi o lábio e pude senti-lo sorrir contra mim. Em seguida, sem aviso, ele me penetrou com dois dedos. — Puta que pariu! — Exclamei, recebendo uma risada que reverberou por mim.
Ele fechou os lábios sobre meu clítoris, sugando, enquanto iniciava um movimento de vai e vem com os dedos, e eu senti como se estivesse em chamas. Minhas pernas tremeram conforme eu me aproximei do ápice, meus gemidos ficando mais altos e indicando para Draco, que acelerou seus movimentos, e logo eu estava gozando, minha cabeça jogada para trás e pressionando a cabeça dele contra mim. Ele continuou me estimulando enquanto as ondas de prazer me carregavam, até que, ofegante e ainda me recuperando, empurrei Draco de leve, fazendo-o se sentar.
— Minha vez — falei, abrindo sua calça.
Ele já estava mais que duro quando puxei seu membro para fora da boxer e me abaixei para tomá-lo em minha boca.
— Puta merda. — Draco soltou entredentes, enterrando uma das mãos no meu cabelo e parecendo não conseguir decidir entre puxá-lo ou acariciá-lo.
Girei minha língua ao redor da cabeça, depois descendo o máximo que eu aguentava e cobrindo o resto dele com uma mão. Ergui a cabeça até estar quase soltando-o e depois desci de volta lentamente, provocando assim como Draco tinha feito comigo. Levantei o olhar para seu rosto, assistindo sua expressão se contorcer de prazer enquanto eu o chupava, mas ele não aguentou muito tempo.
— Vem aqui. — Ele me puxou de leve pelo cabelo, tomando meus lábios nos seus, mesmo que estivesse completamente sem fôlego e o beijo tenha durado poucos segundos.
Suas mãos deslizaram para o meu quadril, me puxando para si, e passei uma das pernas para o outro lado dele, de forma a sentar no colo de Draco, a fenda do vestido fazendo o tecido se espalhar sobre apenas uma das minhas pernas e deixar a outra completamente exposta.
Ele enterrou o rosto na curva do meu pescoço, distribuindo beijos e leves mordidas. Enterrei uma das mãos em seu cabelo e usei a outra para posicioná-lo na minha entrada, descendo devagar até Draco estar completamente dentro de mim. Após alguns instantes, comecei a rebolar em seu pau, nós dois soltando gemidos sôfregos com o movimento. Draco apertou minha coxa, deixando que eu guiasse, e estabeleci um ritmo rápido, os dois já desesperados.
Arranhei sua nuca e ele cobriu um de meus seios com a mão, por cima do tecido mesmo, alimentando o fogo em meu âmago. Não demorou para que Draco grunhisse em meu ouvido:
— … porra. Eu to quase. Goza pra mim, love. — Mordi o lábio, arfando.
Ele agarrou minha bunda, mudando levemente o ângulo das suas estocadas para acertar um ponto que logo me deixou no mesmo estado que ele. Puxei seus cabelos para poder ver sua expressão e foi o empurrão final que eu precisava, meu corpo todo tremendo com o prazer, e Draco também gozando logo em seguida.
Não sei dizer por quanto tempo ficamos ali em silêncio, respirando com dificuldade e nos agarrando um ao outro, minha testa apoiada na dele.
— Draco? — Chamei, a voz fraca, quando finalmente senti que meu cérebro não era mais gelatina. Ele ergueu os olhos para os meus, soltando um “hum” para indicar que estava ouvindo. — Eu te amo.
— Eu te amo, . — Respondeu com um raro sorriso genuinamente feliz, fazendo meu coração falhar por um instante.
— E então? — Perguntei, aparecendo na sala com o vestido que Draco tinha comprado pra mim. Seus olhos me percorreram de cima a baixo, o tecido verde escuro abraçando minhas curvas. Ele pegou minha mão suavemente, me girando para ver todos os ângulos, a fenda expondo minha coxa quando me movi.
— Acho que preciso falar com Blaise. — Franzi o cenho sem entender. Draco estava tão animado o dia todo por esse jantar. Ele me ofereceu um sorrisinho de canto. — Você nesse vestido… não sei se quero te tirar de casa.
— Draco… — virei os olhos, rindo de leve, mas ele pressionou seu corpo contra minhas costas, correndo a ponta do nariz pelo meu pescoço. Um arrepio desceu pela minha espinha.
— Estou falando sério. — Ele depositou um beijo demorado no meu ombro, depois outro na curva do meu pescoço. Enterrei uma mão em seus cabelos, derretendo contra seu corpo.
— Não achei que você fosse do tipo ciumento. — Provoquei.
— Apesar de saber que absolutamente todos os olhares vão estar em você e todos vão desejar que você estivesse com eles, — sua mão escorregou da minha cintura para o topo da fenda e então para a parte interna da minha coxa, apertando de leve — não é exatamente esse o meu motivo.
Mordi o lábio, puxando seu cabelo outra vez.
— Você fala como se não causasse o mesmo efeito. Ainda mais quando coloca um desses seus ternos pretos. — Retruquei, pressionando a bunda contra ele e sorrindo ao sentir que Draco já estava ficando duro.
Ele soltou um risinho contra a minha pele, mordiscando o lóbulo da minha orelha em seguida. Sua mão subiu mais ainda, encontrando minha calcinha. Impaciente, girei em seus braços, ficando de frente pra ele e tomando seus lábios. Draco levou ambas as mãos para a minha bunda, me erguendo, e eu soltei uma exclamação, me agarrando ao seu pescoço e travando as pernas ao redor da sua cintura.
Ele me carregou de volta para o quarto sem parar de me beijar, me deitando de costas na cama e ficando por cima de mim. Sem fôlego, desci minha boca para o seu pescoço, deslizando minhas mãos por seus ombros para tirar o paletó e logo em seguida comecei a abrir os botões da sua camisa. Draco também não perdeu tempo, abrindo o zíper na lateral do meu vestido, seus dedos frios correndo pela pele agora exposta e me arrancando um arrepio. Arranhei de leve seu peito, mas logo em seguida o empurrei para conseguir me livrar da peça, ficando apenas de calcinha.
Os olhos azuis percorreram todo o meu corpo e aquele olhar por si só era quase um toque físico de tão intenso. Mordi o lábio, puxando-o de volta para mim pelo colarinho.
— Você ainda tem roupas demais. — Reclamei, ganhando uma risada em resposta.
Draco beijou meus lábios brevemente antes de se afastar um pouco outra vez, terminando de tirar a camisa devagar.
— Seu desejo é uma ordem. — Suas mãos seguiram então para o cinto.
Deitei de volta, aproveitando o pequeno “show” conforme ele removia peça por peça até não estar vestindo mais nada, seu corpo esguio exposto para a minha apreciação. Draco voltou a se aproximar, descendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço em direção aos meus seios. Arqueei as costas em direção a ele quando Draco fechou os lábios sobre um dos meus mamilos e sugou, seus dedos cobrindo o outro e fazendo meus olhos revirarem de prazer. Ele se demorou ali, alternando língua, dentes e dedos sobre a minha pele até eu sentir como se todos os meus ossos tivessem virado gelatina, meus gemidos enchendo o quarto.
— Draco, por favor… — suspirei, puxando seus cabelos. Quando consegui que ele erguesse a cabeça para me olhar, continuei: — Eu preciso de você dentro de mim. Agora.
Draco sorriu de canto, tomando meus lábios enquanto suas mãos deslizavam para baixo. Arfei quando ele correu os dedos pela minha calcinha, cravando as unhas em seus ombros.
— Toda molhada pra mim… — murmurou ele, movendo a boca para a minha garganta e removendo a peça em seguida.
Ele se posicionou mais uma vez e passei minhas pernas ao redor do seu quadril, puxando-o o mais perto possível. Draco me penetrou lentamente, me torturando da melhor forma possível, e mordi o lábio inferior. Ele soltou um palavrão baixo contra minha pele, ficando parado por um momento para então deslizar para fora por completo e estocar de volta com força.
Draco estabeleceu logo um ritmo rápido, apertando uma das minhas coxas. Meus seios roçavam contra o peito dele a cada movimento, enviando pequenos choques pelo meu corpo já sensível.
— Eu-ah! Mais rápido, honey, eu preciso… — implorei, sem conseguir manter os olhos abertos.
— Olha pra mim, love. — Pediu, desacelerando, e eu quase chorei. Eu tinha pedido o exato oposto, por que ele estava fazendo isso? — Quero ver seus olhos enquanto você goza pra mim, .
Lutei contra meu próprio corpo para atender àquele pedido, quase fechando os olhos mais uma vez ao encontrar seu olhar. O azul claro estava quase todo escondido atrás das pupilas dilatadas e um Incendio não geraria tanto calor. Pisquei algumas vezes, mas consegui me manter com os olhos abertos, e ele voltou a acelerar os movimentos, uma de suas mãos deslizando entre nossos corpos para massagear meu clítoris, e isso foi o suficiente para me empurrar em direção ao orgasmo.
— Draco! — Joguei a cabeça para trás, fechando os olhos, meu corpo inteiro tremendo com o prazer. Ele se afundou em mim mais algumas vezes antes de me acompanhar, sua voz abafada pelo meu ombro.
Após alguns segundos, ele se jogou para o lado, de forma que não ficasse apoiado em cima de mim, e me puxou para seus braços. Ficamos assim, em silêncio e agarrados um ao outro, por vários minutos.
Ri de leve com o pensamento que cruzou minha mente.
— O que foi?
— No fim, nem consegui estrear o vestido lindo que você me deu. — Comentei, apoiando um braço sobre seu abdômen e pondo o queixo sobre a mão para olhar para ele. Draco riu.
— Não se preocupe, não faltarão oportunidades para isso. Ainda tenho total intenção de te exibir nele. — Virei meus olhos, rindo também. — Além do mais…
Ele esticou o braço que não estava à minha volta, murmurando accio e logo pegando uma caixa quadrada e fina de veludo azul marinho aproximadamente do tamanho da sua palma.
— O que é isso? — Estreitei os olhos para o objeto.
— Um pequeno presente que achei que combinaria com o seu vestido — respondeu como se não fosse nada demais, mas não pude conter um arquejo quando ele abriu a tampa.
Dentro havia um par de pequenos brincos de ouro branco em forma de cabeça de dragão cravejados de diamantes e com águas-marinhas formando os olhos — que eram do tom exato dos olhos dele, aliás — junto com um colar que parecia uma cobra mordendo o próprio rabo, nos mesmos materiais e inteirinho coberto de pedras.
— Draco, é… é lindo. — Toquei um dos brincos com a ponta dos dedos, hesitante. Aquilo devia custar uma fortuna.
Ele sorriu, tirando o colar da caixa e colocando-o no meu pescoço.
— Pra minha linda namorada não esquecer de mim.
— Como se isso fosse possível. — Virei os olhos, e depois pousei a mão na joia. — Obrigada. É maravilhoso. — Só então eu registrei de verdade as palavras exatas que ele tinha usado. Arqueei uma sobrancelha. — Namorada, é?
— É isso que você é, não é? — Draco imitou meu gesto. Já estávamos juntos há algum tempo, mas não tínhamos conversado sobre rótulos ou qualquer coisa do tipo, e eu não quis assumir nada nem pressioná-lo.
Sorrindo, assenti e me inclinei para beijá-lo. Como eu tinha dado tanta sorte? Eu amava tanto aquele homem…
Talvez esse fato devesse me assustar. Só estávamos juntos há poucos meses, e eu bem conhecia o passado obscuro dele. Mas também havia visto em primeira mão o quanto ele havia mudado — o simples fato de estar comigo, que não era uma bruxa de sangue puro, já era prova disso — e a pessoa incrível que ele era. A verdade é que eu não estava assustada, porque amar Draco tinha sido inevitável a partir do momento que pousei meus olhos nele. Agora só precisava encontrar o momento certo de dizer isso.
Duas semanas depois
Draco’s POV
— Então vocês são realmente a sério, hein?
Sorri com o comentário de Blaise, observando de longe. Ela sorria enquanto conversava com algumas pessoas, finalmente usando o vestido e as jóias que eu havia lhe dado de presente algumas semanas antes. As jóias que simbolizavam o quão “a sério” nós realmente éramos, o quão apaixonado por ela eu estava.
— Somos. — Virei-me para ele. — A é especial.
— Draco, querido. — Pansy interrompeu. — Não querendo jogar um balde de água fria, mas… você tem certeza sobre essa garota?
— Claro que tenho. Por quê? — Arqueei uma sobrancelha.
— Eu só acho que você devia ter um pouco de cuidado. Sei que depois de… tudo — ela deu uma pausa, deixando claro que estava falando da guerra — você não liga mais pra dinheiro ou nome, mas nem todo mundo pensa desse jeito, e, diferente de nós, a sua namoradinha não tinha nenhum dos dois.
Pensei em retrucar, a resposta na ponta da minha língua, mas me parei antes mesmo de abrir a boca. Pansy tinha esse hábito de criticar qualquer pessoa com quem eu me relacionasse, e eu tinha aprendido a ignorar, mas as palavras dela soavam extremamente similares a uma conversa que eu tinha tido com a minha mãe há poucos dias. Ela também tinha insinuado que podia estar comigo só pelo dinheiro, e as duas não tinham sido as únicas a levantar essa hipótese. Franzi o cenho, voltando meus olhos para a minha namorada, agora com a dúvida plantada na minha cabeça. Será?
’s POV
Aparatamos de volta para a casa dele, aparecendo na sala. Ele mal notou quando me afastei em direção à cozinha para tomar água, deixando minha bolsa em cima da mesa. Suspirei, sabendo que ele não diria nada se eu não cutucasse.
— Draquinho, honey. — Chamei, passando meus braços ao redor do seu pescoço. Ele piscou, parecendo voltar à realidade, e focou seu olhar no meu. — Você ta aéreo desde o começo da noite. Vai me contar o que ta acontecendo?
— Não é nada — murmurou, mas ergui uma sobrancelha para ele. — Nada demais, só uma coisa que a Pansy comentou. Não precisa se preocupar.
— Ah ta, claro. — Virei os olhos. — Eu fico realmente feliz que você tenha seus amigos e não me importo da sua amizade com ela, mas nós dois sabemos que essa garota não me suporta. Desembucha, o que ela falou de mim?
— E como você sabe que foi de você que ela falou?
— Porque eu não sou burra, Draco. Agora para de fugir do assunto.
Soltei-o para cruzar os braços e ele suspirou, indo sentar-se no sofá.
— Pansy me perguntou se você não está comigo só por causa do meu dinheiro. E normalmente eu teria ignorado, mas… ela não é a primeira a me perguntar isso, então ficou na minha cabeça. Não estamos juntos há tanto tempo assim. Você não tinha motivo nenhum pra me dar uma chance quando nos conhecemos, considerando tudo. E sei que não tinha acesso a muitas das coisas que tem agora e que você parece adorar tanto. — Draco correu a mão pelo cabelo, bagunçando os fios claros. Ele parecia derrotado, mais do que bravo, quase como se… esperasse aquilo. Soltou uma risada sarcástica, mas eu podia ver a dor escondida em seu tom. — Faz muito mais sentido do que uma mulher como você realmente estar interessada em mim, é claro, então não seria surpresa.
Respirei fundo, contendo o impulso de bater naquela carinha linda. Agora estava explicado. Meu problema não era um namorado que achava que eu era golpista, era um namorado que ainda não tinha superado seus demônios do passado e não se achava digno de receber amor. Eu ainda queria bater nele por sequer cogitar a possibilidade de eu estar dando o golpe do baú, mas podia fazer isso quando ele não estivesse se sentindo um lixo.
Chutei meus saltos para um canto, tirei os brincos e o colar que ele havia me dado, e prendi o cabelo em um coque bagunçado. Então me aproximei, me sentando no braço do sofá ao seu lado e tomando uma de suas mãos nas minhas.
— Draco, olha pra mim. — Pedi séria. — Eu quero que você escute o que eu vou te dizer com muita atenção, que é pra ver se entra de uma vez nessa sua cabeça dura. — Ele arqueou uma sobrancelha, mas parecia estar me ouvindo. Virei sua palma para cima e depositei ali as jóias que eu estivera usando, ganhando um olhar confuso e levemente magoado. Apontei para elas. — Nada disso me importa de verdade. É claro que eu gosto de luxo, quem não gostaria? Como você mesmo disse, eu não tinha acesso a essas coisas antes de você. E é um mundo incrível sim, as jóias, as viagens, as roupas, as festas, todos os presentes que você me dá. O dinheiro traz muitas coisas maravilhosas. — Fechei sua mão sobre as jóias e puxei sua outra mão, entrelaçando nossos dedos. — Mas não as coisas que realmente importam. Eu posso viver sem todas essas coisas. Posso largar todas elas pra trás sem nem piscar, porque, por mais divertidas que elas sejam, não têm valor nenhum.
— Claro que têm.
— Não têm não. Sabe o que tem? — Draco balançou a cabeça em negação depois de hesitar por um segundo. — São as coisas que eu realmente não sei mais viver sem: seus beijos. Nossas conversas. Seus carinhos. Sua risada. Seu toque. Seu sorriso metido. Seu sarcasmo, que consegue ser pior que o meu. — Soltei uma risada leve com esse, me sentindo mais tranquila ao ver que ele também sorria. — Eu amo você, seu idiota, não seu dinheiro. Ficaria com você mesmo que não tivesse um nuque na conta.
E falando em sorriso metido, lá estava ele, tomando o lugar da expressão sofrida que ocupara seu rosto até o momento.
— Você me ama?
Senti minhas bochechas esquentarem levemente. Eu não tinha dito aquilo ainda. Estava há alguns dias procurando um bom momento para dizer como realmente me sentia, mas não tinha encontrado, e agora simplesmente tinha saído sem eu pensar. Virei os olhos, empurrando seu ombro de leve com a mão livre.
— Eh, você tem seus momentos. — Brinquei, recebendo uma expressão indignada em resposta. Draco estreitou os olhos quando eu ri, soltando minha mão para segurar meus quadris e puxar meu corpo mais rápido do que eu conseguia reagir. Ele me derrubou de costas no sofá, me prendendo embaixo dele, e não contive outra risada, suavizando minha expressão. — É claro que eu te amo, Draco. — Ergui uma mão para correr pelos seus fios macios. — Você pode não ser nenhum príncipe encantado, mas eu não te trocaria por nada nesse mundo.
Ele sorriu, abaixando-se para tomar meus lábios nos seus, e deslizei minha mão para a sua nuca para puxá-lo mais para perto. Eu nunca me cansava do gosto dele, de como ele conseguia deixar as minhas pernas bambas com um simples beijo. Não demorou para que eu estivesse sem fôlego, e Draco mordiscou meu lábio inferior de leve antes de se afastar, apoiando a testa na minha com os olhos ainda fechados.
— Eu te amo, . — Falou suavemente e eu senti como se meu coração pudesse sair do peito, tamanha minha felicidade em ouvir aquelas palavras. Não consegui conter o sorriso.
E nem manter a seriedade do momento, porque menos de um segundo depois eu estava dando um tapa forte no seu braço.
— Ei! Eu digo que te amo e apanho?!
— Isso foi por ter sequer achado que eu podia estar com você só pelo dinheiro! Onde já se viu uma idéia ridícula dessas, Malfoy?!
— Desculpa, love. Foi realmente um pensamento idiota.
— Hum, sei.
— Talvez tenha algum jeito de te convencer que eu estou arrependido… — disse sugestivamente, seus olhos faiscando. Contive o sorriso.
— É, acho que você vai conseguir pensar em algo.
Draco tomou meus lábios outra vez, mas não se demorou neles, logo descendo uma trilha de beijos para o meu pescoço. Suspirei, deslizando minhas mãos pelos seus ombros e empurrando o paletó. Ele jogou a peça no chão ao lado do sofá junto com as minhas jóias, suas mãos pousando de volta na minha cintura e apertando de leve.
— Draco… — suspirei ao senti-lo mordiscar meu pescoço, enterrando os dedos em seus cabelos e puxando de leve.
Ele desceu uma das mãos pela lateral do meu quadril até encontrar a fenda do meu vestido, seus dedos frios me arrancando um arrepio ao apertar minha coxa. Sorriu contra a minha pele, descendo seus beijos pelo meu decote. Arqueei as costas em direção a ele, mas Draco também não se demorou ali, continuando a descer pelo meu corpo.
— Esse vestido foi realmente uma ótima escolha — murmurou, apoiando meu joelho em seu ombro e virando o rosto para beijar a pele sensível, seus olhos nunca deixando os meus. Mordi o lábio, tentando controlar a respiração, mas Draco estava determinado a não me deixar fazer isso, subindo com beijos e mordidas pela parte interna da minha coxa.
Soltei um gemido trêmulo, fechando os olhos quando ele pressionou os lábios de leve contra mim por cima da renda da minha calcinha. Lambeu os lábios, ambas as mãos se enganchando nas laterais da peça e puxando-a para baixo, me expondo para ele.
Arqueei as costas, arfando, quando Draco correu a língua pelos meus lábios, seu gemido enviando vibrações por todo o meu corpo. Ele começou sem pressa, com movimentos longos e lentos, do jeito que sabia que me deixava maluca. Enterrei uma das mãos em seus cabelos, puxando, e ele circulou meu clitóris com a língua. Senti suas mãos correndo pela minha coxa, apertando em sincronia com os movimentos da sua boca e enviando pequenos choques por todo o meu corpo, ao mesmo tempo que segurando meus quadris no lugar, me impedindo de me mexer.
— Draco… — mordi o lábio e pude senti-lo sorrir contra mim. Em seguida, sem aviso, ele me penetrou com dois dedos. — Puta que pariu! — Exclamei, recebendo uma risada que reverberou por mim.
Ele fechou os lábios sobre meu clítoris, sugando, enquanto iniciava um movimento de vai e vem com os dedos, e eu senti como se estivesse em chamas. Minhas pernas tremeram conforme eu me aproximei do ápice, meus gemidos ficando mais altos e indicando para Draco, que acelerou seus movimentos, e logo eu estava gozando, minha cabeça jogada para trás e pressionando a cabeça dele contra mim. Ele continuou me estimulando enquanto as ondas de prazer me carregavam, até que, ofegante e ainda me recuperando, empurrei Draco de leve, fazendo-o se sentar.
— Minha vez — falei, abrindo sua calça.
Ele já estava mais que duro quando puxei seu membro para fora da boxer e me abaixei para tomá-lo em minha boca.
— Puta merda. — Draco soltou entredentes, enterrando uma das mãos no meu cabelo e parecendo não conseguir decidir entre puxá-lo ou acariciá-lo.
Girei minha língua ao redor da cabeça, depois descendo o máximo que eu aguentava e cobrindo o resto dele com uma mão. Ergui a cabeça até estar quase soltando-o e depois desci de volta lentamente, provocando assim como Draco tinha feito comigo. Levantei o olhar para seu rosto, assistindo sua expressão se contorcer de prazer enquanto eu o chupava, mas ele não aguentou muito tempo.
— Vem aqui. — Ele me puxou de leve pelo cabelo, tomando meus lábios nos seus, mesmo que estivesse completamente sem fôlego e o beijo tenha durado poucos segundos.
Suas mãos deslizaram para o meu quadril, me puxando para si, e passei uma das pernas para o outro lado dele, de forma a sentar no colo de Draco, a fenda do vestido fazendo o tecido se espalhar sobre apenas uma das minhas pernas e deixar a outra completamente exposta.
Ele enterrou o rosto na curva do meu pescoço, distribuindo beijos e leves mordidas. Enterrei uma das mãos em seu cabelo e usei a outra para posicioná-lo na minha entrada, descendo devagar até Draco estar completamente dentro de mim. Após alguns instantes, comecei a rebolar em seu pau, nós dois soltando gemidos sôfregos com o movimento. Draco apertou minha coxa, deixando que eu guiasse, e estabeleci um ritmo rápido, os dois já desesperados.
Arranhei sua nuca e ele cobriu um de meus seios com a mão, por cima do tecido mesmo, alimentando o fogo em meu âmago. Não demorou para que Draco grunhisse em meu ouvido:
— … porra. Eu to quase. Goza pra mim, love. — Mordi o lábio, arfando.
Ele agarrou minha bunda, mudando levemente o ângulo das suas estocadas para acertar um ponto que logo me deixou no mesmo estado que ele. Puxei seus cabelos para poder ver sua expressão e foi o empurrão final que eu precisava, meu corpo todo tremendo com o prazer, e Draco também gozando logo em seguida.
Não sei dizer por quanto tempo ficamos ali em silêncio, respirando com dificuldade e nos agarrando um ao outro, minha testa apoiada na dele.
— Draco? — Chamei, a voz fraca, quando finalmente senti que meu cérebro não era mais gelatina. Ele ergueu os olhos para os meus, soltando um “hum” para indicar que estava ouvindo. — Eu te amo.
— Eu te amo, . — Respondeu com um raro sorriso genuinamente feliz, fazendo meu coração falhar por um instante.
Fim
Nota da autora: Oi gente kkkk outro surto, dessa vez com o Draquinho e trazendo uma mistura de putaria com momentos fofinhos. Essa aqui não tem planos de ganhar uma continuação, mas em algum momento vem uma long com ele, eu só tenho que voltar a ter tempo 😅 (cries in universitária que trabalha).
Sobre as jóias que ele dá pra ela, elas foram baseadas em jóias reais da Bvlgari, e assim, uma pequena fortuna. Os links nem têm os preços mais, mas eu achei quando comecei a escrever: Colar (preço aproximado: R$350000,00), brincos (preço: R$205000,00).
Enfim, espero que tenham gostado, deixem um comentário, venham me dar um oi no insta, no tumblr ou nas minhas outras fics! Beijos
Cami
Outras Fanfics:
Fire and Ice by Moonlight
Still waters
Still Watters Brasil
03. Party Girl
01. Jump then Fall
Nota da Scripter: E o Draco é bem tirado a rico MESMO, olha só o preço desses brincos e colar??!?!?!?!?! Minha nossa, Dracones ostentação hahah Sobre o hotzinho... que fic, hein? HOT É POUCO! Enfim... estou aguardando a LONG com a continuação desse surto gostoso. Obrigada, de nada.
P.S.: Pansy, vai procurar o que fazer, querida! Plantando sementinhas do mal!!!
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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