08. When I'm at Home

Finalizada em:04/02/2018

Para um melhor entendimento, é melhor ler a fanfic 08. Kennedy Curse do ficstape #063 Forever Halloween.


Era .
Tão rápido, se sentia leve como uma pluma, ele foi arrastado para a realidade. Tudo em sua volta parecia estar em câmera lenta, seu amigo falava sobre coisas que ele não prestava mais atenção. Só conseguia olhar para sua antiga amiga, como se tivesse um imã que atraía seu olhar. Ele conseguia observar com perfeição cada traço, movimento que a menina fazia. parecia brilhar, reluzir mais que o sol. E ele parecia como a lua, aprisionado em sua órbita e dependente de seu brilho. Ela levantou uma das mãos, tocando levemente o cabelo e apoiando os fios atrás da orelha, enquanto ria de qualquer coisa. estava tão envolvido, que se pegou rindo junto, mesmo sem saber qual era a piada, ou até mesmo sem saber se era uma piada. Se o seu coração batia mais forte com as outras garotas, agora ele sentia como se o mesmo fosse capaz de pular para fora do peito de tão acelerado que estava. Na verdade, as outras garotas pareciam nem existir naquele instante. Era como se fosse a primeira e única mulher que ele viu na vida. Tudo tinha desaparecido ao redor, só tinham os dois ali naquele lugar. Lugar esse que, de repente, pareceu grande demais e que fazia com que eles ficassem muito longe um do outro. Mas que também era pequeno demais, abafado, apertado. se sentia sufocado, uma onda de calor passou pelo seu corpo. Suas mãos tremiam e sua respiração falhava, como se estivesse perto da própria morte. Talvez estivesse, ele não sabia. Saudade matava? Aparentemente, sim. E o que poderia ser isso além de saudade? Então o olhou de volta e pela expressão em seu rosto, ela estava tão surpresa quanto ele. queria levantar e ir até ela, mas o que ele falaria? Ele não sabia mais lidar com ela e, principalmente, com todas essas sensações que tomaram conta do seu corpo de uma única vez. Seu estômago estava estranho, ele se sentia mal e bem ao mesmo tempo, parecia que tinha algo vivo dentro de si, que se mexia, querendo sair. Queria sorrir e queria chorar, tudo ao mesmo. Era uma mistura, uma confusão de sentimentos que não cabia dentro dele. E então percebeu que o que estava vivo dentro dele, era ele mesmo. Que o que estava sentindo não era saudade. Afinal, saudade era um sentimento nobre, mas não era capaz de mexer com todas as suas emoções assim de uma única vez.
Quando percebeu o que estava sentindo, sorriu. Um sorriso largo, verdadeiro. Talvez o primeiro de toda a sua vida. Finalmente ele tinha entendido tudo o que sempre disse, tudo o que ela sempre afirmou que ele estava perdendo e precisava sentir. Fechou os olhos por um breve instante, como se agradecesse aos céus, Deuses, santos, quem quer que fosse. Porque ela era a única pessoa que poderia ser. Tinha que ser ela. Se tivesse que amar alguém um dia, ele sabia, sempre soube de alguma forma, que tinha que ser . E agora sentia como se tudo fizesse sentido, enfim. A maldição tinha acabado, ele tinha partido o coração dela, mas ela tinha feito com que ele sentisse que tinha um. Ele a amava. Não sabia como amar. Não sabia se deveria. Mas amava e só isso que importava.

Agora se perguntava se deveria falar com ela. Se a resposta fosse sim, o que falaria? Afinal, um ano havia se passado, fora que as coisas não haviam terminado bem para os dois. Só que olhar para a menina, ver seu rosto novamente, sentir tudo o que ela foi capaz de despertar nele em segundos, fazia surgir uma coragem que ele mesmo não conhecia, então, quando percebeu, já estava parado na frente dela, tendo o olhar de todos na mesa sobre si.
Merda, pensou.
o encarava, mas em seu olhar não havia raiva ou qualquer vestígio de sentimentos ruins. Talvez pudesse ser coisa da sua cabeça, mas ele acreditava que podia ver uma leve sombra de felicidade. Seria em vê-lo? Queria acreditar que sim.
- . – sentiu coração perder quase o controle ao ouvir sua voz, ainda mais tendo ela o chamado pelo apelido. – Quanto tempo.
- É... – se limitou a dizer, se sentindo um fracasso como pessoa.
- Você quer falar alguma coisa ou só ia ficar aí parado mesmo? – perguntou, com um sorriso no canto dos lábios. O rapaz sorriu junto, apenas por puro reflexo.
- Eu só queria dizer 'oi'. – mentiu, vendo-a abaixar os olhos, encarando as próprias mãos por alguns segundos.
- Bem, então... Oi. – ela falou simplesmente, como se estivesse finalizando a conversa, muito antes do que ele desejava. mordeu o lábio inferior, girando o corpo, como se fosse voltar ao seu lugar, mas antes que pudesse dar até mesmo um passo, virou de volta e se dirigiu a menina:
- A gente pode conversar? – perguntou, num rompante de coragem. Ela o olhou por alguns segundos, com a cabeça tombada para o lado e os olhos um pouco fechados, como se estivesse pensando.
- Fala. – respondeu, simplesmente.
- É que eu queria falar com você. – enfatizou as últimas palavras, para deixar claro que queria conversar apenas com ela. – Nada contra vocês, é claro. – se apressou em continuar, se dirigindo às outras pessoas na mesa. – Será que a gente pode? Cinco minutos e eu não te perturbo mais, nunca mais.
- Tudo bem, cinco minutos. – concordou, se levantando lentamente. Pegou o casaco na parte de trás da cadeira e caminhou até o lado de fora do bar, parando um pouco mais ao lado da porta, onde não havia ninguém. a seguiu, parando bem a sua frente. Ela mantinha as mãos nos bolsos da jaqueta e balançava o corpo para frente e para trás, enquanto esperava que o rapaz falasse alguma coisa. Essa era a forma que ela tinha encontrado para fingir que estava confortável com a situação. Porque ela não estava. Encontrar novamente depois de tanto tempo, não estava nos seus planos. Conversar com ele dessa forma? Muito menos. Ela queria ser capaz de dizer: “eu já te esqueci, não precisa se preocupar, não precisamos conversar”, mas se ela não podia dizer isso nem pra si mesma, como falaria isso em voz alta? Como fazer alguém acreditar numa coisa, quando nem você mesmo consegue? Por um tempo ela realmente achou que tinha conseguido seguir em frente, mas era só lembrar dele, pensar nele, mesmo que inconscientemente, que era atingida com força por todo aquele sentimento que tentava esconder e fingir que existia. Agora ela estava ali, de frente pra ele depois de longos meses, vendo em seus olhos uma expectativa que não conhecia, mas não apenas isso. Vendo um que não conhecia por completo. Ele parecia... diferente. – Acho que agora você deve ter cerca de três minutos e meio. – disse, tentando soar indiferente com a situação.
- Ok, desculpa. – ele falou, antes de respirar fundo e a encarar mais uma vez.
- Qual o problema, ? Você nunca teve dificuldades de falar comigo. Se for sobre as coisas que aconteceram, não precisa se preocupar, ficaram no passado, seguimos caminhos diferentes, não precisamos falar sobre isso de novo. – comentou, enquanto o rapaz ouvia atentamente o que ela falava. Ela tentava se fazer de forte, mas no fundo ela só queria ter uma conversa com ele, como nos velhos tempos. Se sentir confortável, querida novamente.
- Nem se precisássemos muito? – perguntou, vendo a confusão passando pelo rosto da menina. – As coisas mudaram demais pra mim depois daquele dia, . Bem, eu nem sei se ainda posso te chamar assim. – ele comentou, olhando pra ela, que fez uma leve careta, como se não se importasse. – A minha vida mudou, eu mudei. E tudo isso foi por causa de você. Sei que você nunca entendeu meus problemas e também não vou poder explicá-los agora, não sem você me achar um louco e fazer com que eu perca esse poucos minutos que tenho depois de tanto tempo. Mas eu queria que você soubesse que eu finalmente entendi muitas coisas das quais falava, sobre ser responsável pela forma que as pessoas se sentiam ao meu respeito. Eu me desculpei com todas, menos você. E eu precisava muito que me perdoasse...
- Deixa isso pra lá, , é passado. – disse, dando de ombros, mas algo dentro dela se aqueceu com o pedido de desculpas do rapaz.
- Não é passado, pelo menos não pra mim. Quer dizer, você não é passado. Nunca foi, ... – ele murmurou, dando um passo na direção dela, que pensou em dar um passo para trás, mas suas pernas não obedeceram ao comando. Eles estavam mais próximos agora, de forma que se esticassem a mão, poderiam se tocar. – Eu penso em você todo dia, sinto saudades das nossas conversas, do tempo que passávamos juntos e, principalmente, de você. Só que as coisas estão diferentes pra mim agora.
- Por quê? – a menina ouviu a sua própria voz a trair, se sentindo completamente envolvida no assunto e, ainda mais, com ele. não conseguia se manter afastada de , não com ele tão perto. Por isso ela se distanciou por completo, porque sabia se continuasse convivendo, isso não teria sido possível.
- Porque eu tenho sentido demais as coisas. E você sabe que eu não sou bom nisso.
- E você quer o que? Que eu te ensine? Que eu te explique como é? – a menina retrucou, entrando na defensiva. Ela não estava gostando do caminho que a conversa estava seguindo.
- Não, , não é isso. – falou, tentando se explicar, ele deu mais um passo à frente ficando a alguns poucos centímetros da amiga. – Eu queria falar com você, porque só estou assim por sua causa. Você me mudou completamente, mesmo sem ter a intenção. Então eu acho que devo lhe agradecer e também devo me desculpar. Eu preciso que perdoe.
- Perdoar exatamente o que? O fato de eu ter aberto o meu coração pra você, ter me deixado totalmente vulnerável e ter recebido nada como resposta? Por eu ter sido apenas mais uma na sua lista de corações partidos?
- Você sabe que nunca foi a minha intenção... – esticou uma das mãos para tocar o braço da menina, mas ela deu um passo para trás, impedindo.
- Eu não tenho como saber. Na verdade, eu não sei se quero saber. – ela molhou os lábios rapidamente antes de continuar, usando uma das mãos para segurar o próprio braço, como se demonstrasse desconforto. – Eu deixei esse assunto no passado e prefiro que ele fique por lá mesmo. – falou, passando pelo rapaz, na intenção de voltar ao bar, mas ele chamou sua atenção.
- Há uns meses eu conheci uma menina, bem bacana... E ela terminou comigo. Lembra quando você disse que eu entenderia tudo quando tivesse meu coração partido? – falou, girando o corpo para ficar de frente pra ela mais uma vez. – Posso dizer agora que eu quase entendo.
- Ela terminou com você? – perguntou, curiosa, já que nunca tinha visto ninguém terminar com , era sempre o inverso. Era sempre ele que fugia.
- Ela disse que eu era um cara legal, mas que não se sentia da mesma forma que eu. Ou seja, eu estava sentindo alguma coisa. Sentindo alguma coisa por alguém. Talvez eu não seja tão incapaz assim. Talvez não esteja quebrado. – o rapaz deu de ombros, vendo a menina se aproximar novamente, olhando pra ele com curiosidade.
- Você gostava dela? – perguntou, com a voz fraca e baixa, como se perguntasse um segredo. No fundo, ela sentiu uma dor a atingir, porque ele foi capaz de gostar de alguém, provavelmente uma menina que ele mal conhecia. Enquanto ela, que era sua amiga há anos, estava sempre ao seu lado, não teve ao menos uma chance.
- Não sei, provavelmente sim, mas não era o que eu esperava que fosse. Aquele sentimento arrebatador, que faz o seu coração acelerar, suas mãos suarem, você sentir como se estivesse voando. Como se estivesse vivendo o melhor momento da sua vida e ao mesmo tempo quase morrendo. – falava, enquanto dava passos curtos na direção da menina, que parecia estar sob algum tipo de feitiço. mantinha seu olhar preso aos do rapaz, sem conseguir desviar os olhos. Era como se a sua voz tivesse algum tipo de poder sobre ela. – Eu não sentia as minhas mãos tremerem assim. – ele estendeu o braço na direção dela. Suas mãos se tocaram e ele trouxe a da menina, pousando-a próxima ao seu peito. – E nem meu coração bater dessa maneira, como se fosse sair do meu peito a qualquer momento. Eu não vi o restante do mundo parar e desaparecer, fazendo com que restasse apenas ela, brilhando pra mim, como se fosse o meu próprio sol.
- O que você tá falando, ? – a menina sussurrou, como se precisasse ouvir das próprias palavras do rapaz o que tanto desejava.
- Eu tô falando de você. – disse, sorrindo de lado, vendo a menina respirar fundo. – Estou falando da forma de me senti quando olhei pra você pela primeira vez depois de todo esse tempo. De como tudo mudou, de como a minha vida mudou. De como agora eu posso dizer que eu sou capaz de sentir. – se aproximou mais um pouco, ficando a uma distância menor que um passo da menina. – Eu tô falando que eu te amo. – ele respondeu, olhando fundo em seus olhos. – Como se fosse amor à primeira vista depois de tudo o que aconteceu. Não sei como, não sei o que porquê. Também não importa. Só sei que eu te amo. – sentiu o próprio coração acelerar em seu peito e o ar faltar em seus pulmões. a olhava de uma forma diferente, como nunca tinha feito antes. Ele estava diferente. – Eu tô querendo dizer que eu me apaixonei por você com anos de atraso. Que eu, provavelmente, não sei amar ninguém, mas que estou muito feliz que seja você. Porque só podia ser você, .
- ... – a menina murmurou, antes de segurar na gola de sua blusa e puxar o corpo do rapaz contra o seu. Seus lábios se encontraram e diferente do beijo que trocaram meses atrás, esse não era estranho, não parceria errado. Estava certo. Era certo. As mãos dela subiram pelos braços de , passando pelo seu pescoço e apoiando-se em sua nuca. Ela puxou mais o rapaz contra si, querendo senti-lo mais perto, querendo entender que aquilo era real. Que eles estavam realmente se beijando e que dessa vez, ele estava retribuindo. apoiou as mãos na cintura na menina, apertando levemente o local, enquanto tentava respirar. Seu coração batia e forma tão acelerada, que ele não sabia até que ponto aquilo era normal ou até mesmo saudável. Mas era, provavelmente, apenas a reação natural do seu corpo a presença de . Ele ainda não sabia lidar com todo aquele sentimento e talvez nunca aprendesse. Mas se fosse para se sentir assim todas as vezes se beijassem, ele não me importaria.
- E o que vamos fazer a respeito disso agora? – perguntou, um tanto quanto apreensiva. Sua voz estremecida denunciou logo seu nervosismo. sorriu de lado, juntando seus lábios mais uma vez, só que forma suave.
- Nós faremos e seremos o que você quiser. Eu só preciso estar ao seu lado, , ficar com você. Pode ser como seu amigo, como seu amante, como seu companheiro. Eu só preciso ser seu. – a menina fechou os olhos por alguns segundos, absorvendo todas aquelas informações. Todas as palavras que sempre desejou ouvir e que nunca imaginou que fosse possível.
- Eu também quero ficar com você. – ela disse, com a voz baixa e suave, vendo um sorriso surgir nos lábios do rapaz. – Nunca imaginei que isso fosse ser possível um dia, mas eu quero ficar com você. – foi a vez de fechar os olhos, com um sorriso bobo surgir em seus lábios por puro reflexo.
- Eu amo você. – o rapaz disse, com os olhos ainda fechados, apenas sentindo a respiração da menina bater contra o seu rosto.
- Como você pode ter certeza disso? Como você não sabe que está confundindo as coisas? – perguntou, preocupada com o que poderia acontecer depois de tudo aquilo.
- Não falam que quando é real você vai saber? – ele deu de ombros, tocando seu rosto levemente. – Então, eu apenas sei. Eu me sinto diferente quando estou com você e isso já vinha desde antes, desde sempre. Quando eu estou com você eu me sinto bem, me sinto completo... Me sinto em casa.





Fim.



Nota da autora: 04/02/2018
Continuando o desfile das minhas músicas favoritas do The Maine, aproveitei para fazer uma continuação curta e simples de uma das fanfics que eu mais gostei de escrever nos últimos tempos. Espero que vocês também tenham gostado.
Até a próxima.
Beijo da That.




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