Eu nunca fui a pessoa mais falante da turma, mas desde a minha primeira aula de história da arte, eu me tornei essa pessoa. Não era de propósito, ou com um propósito inteiro e único de aparecer. Sempre fui uma garota tímida, que nunca saiu do país e que tinha a vida toda planejada pelos pais que ainda eram casados e que pensavam que a sua menininha ainda fosse virgem e eu era. Não me sentia incomodada com isso, não era a minha prioridade. Desde quando eu entrei na faculdade, mantive a minha mente sã o suficiente para fugir de tudo que pudesse atrasar o meu futuro e o resultado de todo o meu esforço era estar no meu penúltimo semestre, trabalhando e me sustentando na minha própria casa. Cada aula era como se fosse meu combustível, principalmente aulas tão bem feitas como as do meu professor de história da arte.
O senhor Zaidi era legal e a dinâmica da sua aula era como um espetáculo e então tudo o que ele me perguntava eu respondia sem pestanejar, como um feitiço. Suas aulas aconteciam duas vezes na semana e ele fazia parte do grupo seleto de professores que instruíam alunos seletos também da minha universidade na área de pesquisas. Ele tinha uma aluna assistente, a Melody. Assim como todo professor tinha para incentivar a responsabilidade acadêmica e garantir pontos extra e eu era uma dessas alunas. Era tão natural fazer o trabalho extra da minha assistência que o meu professor me chamou para o acompanhar nas pesquisas. Acontece que, coincidentemente, o senhor Zaidi era o professor responsável pela área que eu me interessei o que não era de todo um mal até aquele momento que tudo se resumia aos meus estudos.
As coisas começaram a mudar quando, num dia, tivemos que ficar até tarde pesquisando sobre a visão crítica e atualizada de artistas do século 19. Aquilo ainda era a ponta da nossa pesquisa e então ele se ofereceu para me levar em casa. Chegamos até ao estacionamento e eu esperei que ele fosse na frente para que pudesse identificar o seu carro e então ele chegou até o mesmo e abriu a porta do carona para que eu entrasse, o que não de todo estranho, já que ele sempre foi gentil comigo. Eu o ensinei como se chegar na minha casa, já que o mesmo insistiu para que eu o deixasse me levar até a porta e então, quando chegamos a minha rua, ele contornou e estacionou na vaga do meu vizinho da frente. O que me deixou super incomodada para agradecer e o avisar que ele não poderia parar ali, porque o meu vizinho poderia querer estacionar quando chegasse e, bem, eu não queria que ele arrumasse confusão por ter me levado e eu nem sabia como falar isso para ele.
- Você está bem, Ellie?
Eu não sabia dizer quanto tempo eu estava travada sem saber o que falar sem atropelar as minhas palavras.
- Eu estou bem e o senhor?
Não era o que eu queria falar, mas me fez despertar assim que ele gargalhou.
- Eu também estou bem. A verdade é que você estava bem travadona.
Ele me encarou com a testa franzida e sorriu de lado. Me levando a pensar que aquilo era mais como um costume do que um sorriso propriamente dito.
- É que você estacionou aonde meu vizinho estaciona toda noite e eu acho que ele pode ficar zangado caso chegue agora.
E lá estava eu fazendo a minha parte. Não queríamos confusão. O que o professor Zaidi pensaria de mim se algo assim realmente acontecesse?
- Eu sou o seu vizinho.
Ok. O senhor Zaidi pensaria e começaria ali mesmo que eu era uma bobona.
- Ai meu Deus! Eu não sabia, senhor.
Eu tentei pensar em várias coisas que pudessem amenizar a minha vergonha por aquele mal entendido, mas era tarde para isso.
- Primeiro de tudo, não me chame mais de senhor. Eu sou Ryan, o seu vizinho.
Ele sorriu curvando o canto da boca como antes e piscou, me deixando sem entender aquela sua aura mais leve e brincalhona. Ele tirou o seu cinto de segurança, assim como o meu de quebra. e saiu do carro esperando que eu fizesse o mesmo para assim travar seu carro. Eu coloquei a minha bolsa no ombro e fechei a porta o encarando já do meu lado em frente à sua cerca.
- Bom, já está tarde. Acho melhor entrarmos.
Ele disse sem mexer nem um músculo.
- Eu concordo. Daphne não pode ficar muito tempo sem mim.
Ele fez uma careta como se estivesse perdido no que eu estava falando e então fez a pergunta mais fofa e empatou no quesito mal entendido comigo.
- Ela é sua filha?
- Pode-se dizer que sim. Sempre achei que mãe de pet contava.
Eu sorri e me despedi com um aceno, atravessando a rua logo em seguida.
- Ellie!
Ele me chamou quando eu estava no meio do caminho.
- O Fred vai adorar conhecê-la.
Eu o olhei confusa e então ele gargalhou e explicou do mesmo jeito que eu tinha feito.
- O meu filho de quatro patas.

Descobrir que o Ryan era meu vizinho tinha me pegado de surpresa. Eu era a pessoa mais focada na faculdade, mas em questão de relações e casos aos meu redor, eu era muito distraída. Depois daquele não tão fatídico dia com o meu professor, o mesmo começou a sorrir para mim em quase todas as vezes que nos encontrávamos no campus, nas aulas e saindo de casa. Era como um sorriso de lado de uma pessoa que percebeu algo e tenta se conter. Eu não era uma pessoa curiosa, mas não poderia negar que ele tinha me instigado um pouco, era como se ele soubesse o jeito certo de me deixar sem palavras.
Depois de uma semana super exaustiva com as aulas do final do semestre e análises de artigos, eu só queria chegar em casa e passear com a Daph, acho q ela estava cansada de sua limitação a saídas somente em frente à casa. Eu cheguei em casa e fui direto para a cozinha comer algo quando fui barrada por Daphne que pulou em mim. Eu passei afagando a mesma e peguei água para nós duas, peguei também um sanduíche que tinha sobrado de ontem e comecei a comer. Daphne parou na minha frente e eu alisei a sua cabeça, ela ainda era um filhote, mas estava crescendo rápido. Eu terminei de comer e subi as escadas deixando-a para trás, entrei no meu quarto e tomei um banho para relaxar um pouco e sair com Daph, então depois de colocar uma roupa confortável e não demorar muito, peguei a guia de Daph e fui em sua direção à saída, deixando-a super animada somente com a minha aparição. Saímos e eu segui andando com ela algumas ruas, até sentir que era hora de voltar.
Estávamos voltando em direção à minha casa quando eu visualizei o meu vizinho do outro lado da rua. O senhor Zaidi parecia outra pessoa enquanto brincava com o seu cachorro que também era um filhote. Ele estava com uma regata e com uma calça de moletom, parecia que tinha saído para caminhar. Eu cheguei mais perto e Daph começou a se agitar, assim como o cachorro a nossa frente, o que despertou a atenção de Ryan para mim.
- Ellie! Que legal, você resolveu nos apresentar a Daphne.
Ele disse enquanto jogava os cabelos para trás parando de brincar um pouco com o seu cachorro.
- Olá! Pois bem, eu achei que já estava em tempo desta reunião acontecer.
E lá estava eu entrando na sua brincadeira e sorrindo, porque eu não conseguia me conter perto de homens charmosos com um cachorro e a camisa colando por conta de exercício físico.

Depois da nossa reuniãozinha com os nossos filhos, combinamos de começar a sair juntos para brincar com eles e até caminhar algumas vezes, Ryan era ainda mais legal fora das salas de aula e eu estava adorando toda interação. Estava sendo muito bom ter um amigo mais experiente na minha reta final da faculdade. Depois da nossa aproximação como vizinhos, ele começou a me tratar ainda melhor na nossa área de estudos e pesquisa, estávamos em inteira sincronia.
Eu estava indo para casa, mais um dia depois do horário, porque tinha ficado na biblioteca monitorando alguns alunos e estava seguindo em direção a saída, até que encontrei com Ryan no corredor. Ele estava com a roupa das caminhadas e estava sério. Eu sorri para ele e o mesmo continuou a me encarar, como se quisesse me dizer algo, então ele me puxou pela mão e me levou para uma sala que eu nem sabia que tinha naquele andar. Entramos e eu fiquei parada no meio da mesma e ela fechou a porta voltando a me encarar logo em seguida. Eu sustentei o olhar e então ele veio em minha direção e me beijou com muita vontade, apertando a minha cintura a cada vez que as nossas bocas se movimentavam.
Ryan foi me guiando sem desgrudar os nossos lábios até que eu me encostei em algo. Paramos de nos beijar e ele afastou as cadeiras da mesa para que eu pudesse sentar. Eu não conseguia pensar em nada, era como se eu estivesse querendo isso por muito tempo e fosse incapaz de acordar do transe que ele me causava. Ele voltou a me beijar e prensou meu corpo entre a mesa e o seu próprio corpo. Eu me sentei no reflexo e enlacei as minhas pernas na cintura do mesmo enquanto apertava seus ombros expostos e acariciava seu pescoço com as unhas.
Ryan apertou a minha bunda em cima da calça e eu soltei um suspiro, então ele foi em direção à abertura da minha calça e a abriu. Eu não pestanejei em o ajudar a tirar, eu estava sedenta por mais do seu toque. Ele tirou a minha calça com rapidez e colou ainda mais os nossos corpos enquanto apertava a minha bunda mais uma vez. Ele acariciou cada parte do meu corpo ainda coberto e então as pontas dos dedos chegou à barra da minha calcinha, eu comecei a ficar agitada, eu já não sabia o que fazer. O que ele iria pensar quando descobrisse que eu era virgem. Ryan se afastou de mim um pouco rápido e disse.
- Ellie! Acorda!
O que era meio estranho porque ele não mexia a boca enquanto falava e o chamado parecia distante.
- Ellie! Terminamos de fazer o que você pediu.
E então eu despertei e eu estava na biblioteca outra vez, com alguns alunos da minha monitoria me olhando com ar de riso.
- Você estava tendo um sonho safado?
Uma das meninas do grupo perguntou sem pudor nenhum.
- O quê?
Eu não conseguia me situar no que estava acontecendo e então outra pessoa continuou.
- Parecia que estava muito bom. Você estava um tanto inquieta.
Com essa fala, a maioria gargalhou e eu peguei a minha bolsa, arrumando o meu material e me preparando para seguir.
- Dispensados, pessoal! Eu mando mensagem pra marcar a próxima monitoria.
Eu segui andando até sair da biblioteca, com mais vergonha do que o normal, como se eles pudessem ver o que tinha acontecido do meu sonho.
- Ei, Ellie! Espera.
Escutei uma voz feminina me chamar.
- Eles só estavam brincando. Você só suspirava, nada demais.
- Está tudo bem, Jade. É que eu preciso ir mesmo para casa.
Eu sorri para ela depois da minha fala e esperei que ela se despedisse para que eu continuasse meu caminho.
- Estou também estou indo embora, posso ir com você se quiser.
Eu concordei com a cabeça e começamos a andar em direção à saída. Quando chegamos na frente da universidade, aconteceu o que nós não esperávamos, já que nunca tínhamos ido embora juntas. Estávamos indo para caminhos opostos. Jade me deu um abraço rápido e se desculpou por pensar que iríamos pro mesmo lado, algo que eu também faria. Eu continuei a andar e então um carro surgiu do nada e começou a andar do meu lado. Quando eu estava quase correndo de volta para a faculdade, o motorista desceu a janela.
- Oi, Ellie!
E lá estava o dono dos meus sonhos. Ao contrário do que no meu sonho, ele estava com a sua roupa de dar aulas na Universidade, super bem vestido e nada informal como uma roupa de correr. Ele acenou para que eu me aproximasse e eu o fiz.
- Oi, professor Zaidi.
- Está indo para sua casa?
Ele perguntou.
- Estou sim, acabei de sair da biblioteca.
- Posso te dar uma carona até em casa, então?
Eu concordei e atravessei o carro, entrando e sentando do seu lado. Coloquei o cinto e o mesmo arrancou com o carro.
- O senhor estava dando aula até agora?
Eu perguntei depois de algum tempo em silêncio.
- Não. Eu estava em uma reunião. Você está com fome?
- Estou morta de fome. Estava pensando se pediria uma pizza ou cozinharia algo.
- Que coincidência, eu estava pensando em pedir uma pizza. O que acha de me fazer companhia nessa maravilha de refeição?
Eu sorri com a sua entonação ao se referir ao pedido e continuei a sua brincadeira.
- Claro que sim. Eu adoraria fazer companhia, mas vamos pedir duas.

Entramos numa conversa engraçada sobre pizzas e a quantidade de fatias que aguentamos comer sem parar e os sabores que poderíamos pedir para o nosso jantar. Ryan me ensinou uma música que ele tinha inventado sobre todos os sabores de pizza que ele já tinha comido em toda vida e era um pouco mais de 20. Eu abaixei a guarda bem a tempo de escutar um pouco sobre sua rotina, além das coisas que eu estava envolvida também. Ele disse que não gostava de comer sozinho e que sempre que eu não quisesse comer sozinha também, eu poderia chamá-lo, já que éramos vizinhos.
Chegamos à nossa rua aos risos e continuamos nossa conversa descontraída até terminar a pizza e eu ir para a minha casa horas depois. Começamos a nos encontrar em praticamente todas as refeições que os nossos horários permitiam e eu achava que estávamos construindo uma bela amizade e estávamos mesmo. A gente tinha tanta coisa em comum que era difícil decidir o que fazer quando estávamos livres de todas as nossas obrigações.
Uma tarde igual a várias outras em que estávamos juntos na minha casa, o rumo do que tínhamos mudou mais do que eu esperava. Eu estava ocupada repassando alguns artigos da minha apresentação e Ryan estava limpando a mesinha de centro que estava com embalagens dos lanches que consumimos durante aquela tarde. Ele tinha ficado silencioso do nada e eu estava prestando mais atenção do que o normal na preparação da minha apresentação para perceber. Sentei entre algumas almofadas que eu tinha colocado no chão para o nosso conforto e Ryan fez o mesmo logo em seguida.
- Ellie, você está saindo com alguém?
Eu parei o que estava fazendo e analisei a sua pergunta, não conseguindo acreditar que ele a estivesse fazendo mesmo.
- Você sabe que eu não estou saindo com ninguém.
Eu o respondi e voltei a olhar para a pasta em minhas mãos.
- O que acha de um trato?
- Que tipo de trato?
Eu perguntei sem olhá-lo.
- Sexo sem compromisso.
Ele disse simplesmente e então eu o encarei com os olhos arregalados.
- Algo como amizade com benefícios. A gente transa, mas continua amigo.
Eu sabia do que ele estava falando, eu só não conseguia acreditar na veracidade do que o meu professor e orientador estava falando. Eu o respirei fundo e ele continuou me encarando.
- Está tudo bem, Ellie. Não vai influenciar em nada na nossa relação professor para aluna. Você é super inteligente e eu não vou tirar nenhum mérito seu.
Eu abri a boca algumas vezes antes de realmente falar, e então disse.
- Por que eu?
Não era o que eu queria perguntar, mas desconfiava que não conseguiria formular uma frase inteira sobre aquele assunto sem gaguejar.
- Como eu disse: você é super inteligente, interessante e eu não sei como alguém não poderia se atrair por você. Eu te acho linda e não me perdoaria se não tentasse, então pensei em algo que deixasse a nossa amizade como está.
- Acha que vamos continuar iguais?
Eu perguntei tentando não me alarmar com tudo aquilo.
- Acho que vamos sim, só não misturar as coisas. Sexo e mais nada. Topa?
Depois desse pequeno diálogo eu não sabia mais o que dizer, mas ainda tinha um probleminha.
- Topo, mas você precisa saber de algo antes.
- Pode dizer, Ellie.
Ele segurou as minhas mãos como se soubesse que aquilo que eu iria dizer era um pouco desconfortável para mim e então eu continuei.
- Eu sou virgem!
Eu fechei os olhos num reflexo de não ver os seus lábios se curvando para assim escutar uma sequência de risadas, mas isso não aconteceu. Ele só acariciou a minha bochecha e pediu para que eu abrisse os olhos.
- Podemos resolver isso se você quiser.
Ele disse enquanto se aproximava e tirava a pasta com as minhas pesquisas do meu colo. Ele me pegou pelas mãos e fez com que eu me sentasse entre as suas pernas. Eu fiquei de costas para ele e o mesmo beijou o meu pescoço me fazendo arrepiar quase que no mesmo momento. Ryan desceu as mãos para os meus braços e passou para a minha cintura com uma mão e acariciava a minha barriga por baixo da minha blusa fina.
Ele continuou distribuindo beijos lentos no meu pescoço e, então, me virei em sua direção e encarei seus olhos. Eu conseguia ver confiança neles e me sentia segura, ele me queria e iria cuidar para que tudo ocorresse bem e então eu o beijei. Não era um beijo sedento como no meu sonho, era mais como apreciar o momento.
Entrelacei minhas pernas na sua cintura e o mesmo me segurou ao passo que me deitava em cima das almofadas, então ele me beijou mais uma vez e todas as coisas que eu poderia pensar sumiram e só existia eu e ele, Ryan e Ellie. Zaidi começou a beijar meu busto e foi descendo seus beijos até a minha barriga. No reflexo de puro desejo eu tirei a minha blusa, fazendo-o sorrir com a minha pressa em sentir mais do seu corpo no meu. Ryan tirou a camisa do mesmo jeito que eu fiz e ficou sobre mim de leve acariciando cada parte descoberta enquanto eu pensava que queria muito mais contato.
Nossos corpos estavam quentes e só de senti-lo em cima de mim sem camisa me deixava um pouco louca. Senti Ryan descer as mãos até o cós do meu moletom, mas o mesmo parou assim que colocou as mãos, eu o incentivei a continuar e o mesmo desceu a minha calça me deixando assim de roupas íntimas. Ryan beijou meus lábios com muita vontade me colocando segundos depois no mesmo ritmo. Estávamos só nos amassos tinha um bom tempo então eu tentei tirar a calça dele. Eu estava extasiada e foi um pouco falho para mim. O mesmo parou de me beijar e me pediu para ter calma. Eu estava tentando não ficar com vergonha dele e Ryan disse.
- Confia em mim.
Eu confiava de todo meu coração e queria que ele fosse o meu primeiro. Ryan beijou a minha barriga e foi descendo em direção a virilha, beijou a parte interna da minha coxa dando leves sugadas em seguida. Ele fez isso com a outra coxa e logo depois beijou a minha intimidade ainda com a calcinha, então ele tirou a minha calcinha com delicadeza e encarou o meu rosto tendo a minha confirmação logo depois que eu estava mais do que preparada para o que viria depois.

Nota da autora: Eu gostei muito de escrever essa música, apesar de não ter considerado antes, ela se tornou muito especial assim como a fic. Eu espero que tenham gostado. Essa fic é continuação de outra já postada no site. Caso tenham interesse eu vou deixar o link aqui embaixo.



Outras Fanfics:

18. Scripted (continuação de 09. Crowded Room)

07. True Romance

10. King of My Heart

14. I Dream About You

Nota da beta: Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.