Prólogo
- Açúcar ou adoçante? - A garota que estava me atendendo perguntou automaticamente enquanto completava o meu café.
Eu demorei mais do que o normal para responder e ela me olhou sem entender, aguardando uma resposta que para mim era óbvia devido a minha frequência ali. Eu conhecia todas as pessoas que trabalhavam ali pelo simples fato de sempre vir quando estava de folga, então com toda certeza eu lembraria dela, já que seu rosto era incomum demais para esquecer. Só tinha uma explicação sobre isso tudo. Ela era novata.
Ela acenou assim que concluiu meu pedido e saiu. Fui para o outro balcão onde ela me entregou o café minutos depois e sorriu quando eu agradeci. Eu sorri de volta sem saber como agir e tentando me controlar para não parecer um idiota. Meu corpo estava reagindo muito estranho desde quando a vi assim que entrei e ela nem sabia quem eu era, não que fosse algo ruim, mas era meio raro não ser reconhecido. Sai da lanchonete e virei a esquina. Estava um pouco frio, então enrolei o meu cachecol no pescoço e continuei a seguir rua adentro sendo alcançado um pouco depois por uma pessoa ofegante.
- Senhor ! - A mesma garota parou na minha frente e apoiou as duas nos joelhos logo em seguida. - O senhor esqueceu a sua carteira.
Eu virei em sua direção bem a tempo de ver a mesma recuperar o fôlego e andar mais um pouco para perto de mim. Suas bochechas estavam avermelhadas e sua franja caia um pouco nos olhos. Eu a encarei e me aproximei num impulso que eu não sabia de onde tinha vindo e afastei os fios rebeldes. Encarei os seus olhos, brilhosos como um raio de sol e reparei que ela estava no mesmo transe. Acariciei seu rosto com a ponta dos dedos suavemente, até que o meu telefone tocou. Ela se assustou com a nossa proximidade, me deixando tão sem jeito quanto. Ela entregou a minha carteira e partiu com passos apressados me deixando sem palavras novamente.
Continuei o meu caminho, pensando no quão louco tinha sido aquele momento e quão natural também. Quando me lembrei do meu telefone, ele já não tocava a um bom tempo. Desbloqueei o mesmo e retornei a chamada para o meu melhor amigo .
- Preciso que me encontre no meu apartamento.
- O que aconteceu?
Tenho um caso urgente! Acho que me apaixonei a primeira vista.
Eu demorei mais do que o normal para responder e ela me olhou sem entender, aguardando uma resposta que para mim era óbvia devido a minha frequência ali. Eu conhecia todas as pessoas que trabalhavam ali pelo simples fato de sempre vir quando estava de folga, então com toda certeza eu lembraria dela, já que seu rosto era incomum demais para esquecer. Só tinha uma explicação sobre isso tudo. Ela era novata.
Ela acenou assim que concluiu meu pedido e saiu. Fui para o outro balcão onde ela me entregou o café minutos depois e sorriu quando eu agradeci. Eu sorri de volta sem saber como agir e tentando me controlar para não parecer um idiota. Meu corpo estava reagindo muito estranho desde quando a vi assim que entrei e ela nem sabia quem eu era, não que fosse algo ruim, mas era meio raro não ser reconhecido. Sai da lanchonete e virei a esquina. Estava um pouco frio, então enrolei o meu cachecol no pescoço e continuei a seguir rua adentro sendo alcançado um pouco depois por uma pessoa ofegante.
- Senhor ! - A mesma garota parou na minha frente e apoiou as duas nos joelhos logo em seguida. - O senhor esqueceu a sua carteira.
Eu virei em sua direção bem a tempo de ver a mesma recuperar o fôlego e andar mais um pouco para perto de mim. Suas bochechas estavam avermelhadas e sua franja caia um pouco nos olhos. Eu a encarei e me aproximei num impulso que eu não sabia de onde tinha vindo e afastei os fios rebeldes. Encarei os seus olhos, brilhosos como um raio de sol e reparei que ela estava no mesmo transe. Acariciei seu rosto com a ponta dos dedos suavemente, até que o meu telefone tocou. Ela se assustou com a nossa proximidade, me deixando tão sem jeito quanto. Ela entregou a minha carteira e partiu com passos apressados me deixando sem palavras novamente.
Continuei o meu caminho, pensando no quão louco tinha sido aquele momento e quão natural também. Quando me lembrei do meu telefone, ele já não tocava a um bom tempo. Desbloqueei o mesmo e retornei a chamada para o meu melhor amigo .
- Preciso que me encontre no meu apartamento.
- O que aconteceu?
Tenho um caso urgente! Acho que me apaixonei a primeira vista.
Capítulo 1
Alguns dias se passaram desde o dia que eu a vi. Eu não conseguia chegar perto da lanchonete sem que meu corpo reagisse exageradamente. Eu queria chamá-la para sair, mas tinha medo de chegar perto e estragar tudo e pra piorar, nem procurá-la nas redes sociais era uma opção, já que eu não sabia seu nome. Então um dia, o me obrigou a entrar na lanchonete, pedi um café e tentar ver o nome dela no crachá e se tivesse um súbito de coragem ali, chamá-la para sair, já que eu era um superstar famoso que todas as garotas matariam para estarem perto, palavras ditas pelo meu amigo. Eu fiz o que ele me aconselhou, mas ela não estava no caixa, nem no balcão de pedidos e em lugar algum. Peguei o meu pedido e sai, encontrando no carro me esperando.
- Ela não está aí. - Disse suspirando depois de bater a porta do carro.
- Você já procurou nas redes sociais da lanchonete?- Meu amigo disse como se fosse óbvio.
- Eles têm rede social?
- Olha ali, manezão. - disse apontando para uma placa relativamente grande perto da lanchonete.
Ele deu partida no carro, enquanto eu entrava na minha conta. Ignorei as milhares de notificações e abri a aba de pesquisa. Achei o perfil da lanchonete e assim que entrei vi uma foto dela sorridente enquanto mexia na máquina de café.
- , a foto tem marcação. O nome dela é .
- Entra no perfil dela então.
- E depois? O que eu faço?
- Segue ela e curte uma foto antiga.
Eu segui passo a passo do que disse e aproveitei para apreciar as fotos dela. Era uma mistura de fotografias e ela posava para a maioria das fotos como se estivesse brincando. Eu conseguia sentir a leveza do seu sorriso só de olhar as fotos. Algumas horas depois quando eu já estava em casa com assistindo a final da liga, senti meu celular vibrar. Então eu vi no visor que ela tinha acabado de me seguir.
- ! Ela me seguiu de volta.
- Manda uma mensagem. - disse sem tirar os olhos da televisão.
- O que vou dizer? Que estivesse pensando nela todos esses dias? - O olhei com desespero, num claro sinal de SOS.
- Não. Eu estava pensando em algo mais leve como: Olá, gostei das suas fotos.
- Ela pode achar que eu sou um pervertido.
- Manda algo sutil, .
on
: Obrigada por me entregar a carteira aquele dia.
: Gostei das fotos :)
on
: Obrigada! Eu também gostei das suas.
: Você estaria livre no final de semana?
: Vai ter o show de um amigo meu esse sábado
: Acho que você pode gostar
: Na verdade vi no seu perfil que você é fã dele.
: Desculpa! Acho que estou falando demais
: Eu adoraria! Me passa o endereço que eu te encontro.
: Estou tentando não pirar!
: Eu te encontro na última portaria às 17h.
: Mal posso esperar :)
off
Assim que ela ficou offline eu corri para contar ao , que estava cochilando no meu sofá enquanto passava algum programa qualquer. O cutuquei até que o mesmo despertou.
- ! Preciso de duas entradas Vips e acesso ao backstage para o seu show de sábado.
- Nossa cara, por favor, se usa. - Ele disse sonolento. - Camarote ou primeira fileira?
*
O dia do show chegou e eu tinha ficado na passagem de som com até dá o horário que combinei com a . Conversamos mais algumas vezes durante os dias que antecederam o show e eu pude conhecer um pouco mais sobre ela. Algo como, ela ser estrangeira e está fazendo intercâmbio. Não deixei que isso me abalasse e continuei a investir, ela disse que tinha ficado um pouco nervosa com a minha mensagem já que depois do dia que me entregou a carteira tinha se dado conta de quem eu era. Tentei acalmá-la mostrando que eu era alguém tranquilo e essas coisas que se diz quando não queremos que as pessoas mudem, mas ela não mudou comigo. Disse que me admirava, então mais uma vez eu estava reagindo exageradamente aos estímulos dela, mesmo que ela nem estivesse por perto. Recebi uma mensagem dela e fui para a última portaria. Eu estava com típicas roupas de alguém famoso que não quer ser reconhecido. Acenei para um dos seguranças de que estava ali e encostei-me ao muro da portaria. Não muito tempo depois senti alguém cutucar meu braço, então eu virei meio travado, esperando que não tivesse sido reconhecido.
- O que posso ajudar? - Disse sem olhar diretamente para o rosto da pessoa ao lado.
- Sou eu! A .
Quando eu virei para ela pude ter a visão do paraíso. Ela estava vestida super diferente das fotos que eu tinha visto na conta dela uns dias atrás.
- Vamos entrar?
Ela concordou com a cabeça e sorriu para mim. Coloquei as credenciais que meu amigo conseguiu e pude perceber seus olhos brilharem. Os seguranças liberaram a nossa entrada sob o olhar curioso de alguns fãs que estavam ali. Segui com ela em encalço e ela disse que gostaria de ficar perto num lugar que não fosse me expor muito. Subimos para o camarote e ela segurou no meu braço automaticamente. Eu a senti tremer de leve e apertar o meu braço ao passo que entrávamos no lugar. Fui para a parte reservada a mim, onde não tinha ninguém e ela foi soltando meu braço. Algo que eu não gostei muito, para falar a verdade. Eu queria ela o mais perto que pudesse mesmo com esses poucos dias que a conhecia. Ela era fascinante.
- Não tive a chance de te dizer antes, mas você está muito bonita. - Eu disse depois que nos acomodamos no sofá que tinha ali.
- Não tive a chance de dizer antes, mas você também está muito bonito. - sorriu em minha direção como tinha feito quando chegou e continuou. - Obrigada por me trazer aqui hoje. Eu nunca tinha tido a oportunidade de ir a um show assim.
- Eu que agradeço por você não ter achado que eu era um tarado e ter aceitado vir. - Falei a coisa idiota da noite e mordi a bochecha para não proferir nenhum xingamento. Por mais incrível que possa parecer, gargalhou da minha fala.
- Você é um fofo . Acho que me odiaria se recusasse.
Nos encaramos por um breve momento e devíamos o olhar a tempo do começo do show. Nos levantamos do sofá e seguimos para a grade do camarote que dava em cima do palco. As luzes se apagaram e entrou no palco minutos depois fazendo a garota ao meu lado dar leves gritinhos. Ela apertou a minha mão de repente e eu a olhei surpreso. estava levemente nervosa e fingiu que não tinha me visto olha para ela. Continuamos de mãos dadas, até tocar a música favorita dela e a mesma começar a chorar. Ela repetia sem parar que aquele era o melhor dia da vida dela e eu só conseguia acompanhá-la.
*
Alguns meses tinham se passado desde vários eventos com . Estávamos em minha casa depois de uma noitada juntos. Eu estava no que parece ser um estágio chamado friendzone. dizia que eu deveria ficar com outras pessoas e desistir dela, já que eu tinha dado todas as pistas possíveis de que estava interessado. A verdade era que eu não sabia se tinha sido realmente claro e estava sendo uma luz na minha vida, como se meus dias cinzentos estivessem extintos. me chamou da cozinha assim que terminei de escovar meus dentes. Ela estava com uma camisa minha, por mais que já tivesse algumas roupas no quarto de hóspedes.
- Seu café dorminhoco. - Ela disse colocando uma das minhas canecas no balcão da cozinha.
- Estava escovando os dentes senhorita .- Disse da maneira mais formal e fingida que conseguia. A fazendo rir logo em seguida.
- Acho que você precisa aprender a escovar direito, . - Ela se aproximou subitamente e tirou a caneca da minha mão. Fiquei sem entender no primeiro momento, então ela limpou o canto da minha boca.
- Pasta. - Ela disse num sussurro devido a nossa proximidade inesperada. Eu observei cada traço do rosto dela, bem como seus olhos radiantes, mas cansados devido a ressaca e parei em sua boca. Ela fez o mesmo caminho de observação que eu e antes que eu pudesse me dar conta do que estava acontecendo, ela me beijou. Era um beijo desesperado como se estivesse esperando a muito tempo por aquilo, o que fez minha cabeça girar. A sua boca era como seda entre os meus lábios e o seu cheiro de lavanda me abraçou. Ela nos separou tão de repente quanto tinha começado a me beijar e saiu em disparado para fora da cozinha, me deixando sem entender como sempre. Sai do meu transe e a vi subir as escadas, ela iria para o quarto de hóspedes. Entrei em disparado no quarto e estava vestindo uma calça de moletom. Ela olhou em minha direção rapidamente e continuou a trocar minhas peças de roupa pelas dela.
- , não vai embora! - Eu disse sem me aproximar muito.
- Eu não posso estragar a nossa amizade, . - Ela disse me olhando brevemente outra vez. - Você é bom demais para mim.
- ! Você não vai estragar a nossa amizade, porque eu te quero mais que isso. Há muito tempo eu venho querendo te conhecer melhor e tento não parecer um tolo perto de você. - Eu me aproximei ao passo que terminava de falar e ela deixou de lado suas coisas. Segurei a mão dela e continuei a dizer.
- Eu não quero fazer você se sentir mal, mas acho difícil não te querer hoje à noite e depois e depois. - Eu disse ainda com a mão dela na minha. A puxei levante ao passo que olhamos profundamente, dando sequência a outro beijo.
- Agora entendo, porque seu nome tem ligação com os girassóis. - Eu disse depois de girá-la a abraçando pelas costas logo em seguida.
- Por que?
- Significa felicidade.
- Ela não está aí. - Disse suspirando depois de bater a porta do carro.
- Você já procurou nas redes sociais da lanchonete?- Meu amigo disse como se fosse óbvio.
- Eles têm rede social?
- Olha ali, manezão. - disse apontando para uma placa relativamente grande perto da lanchonete.
Ele deu partida no carro, enquanto eu entrava na minha conta. Ignorei as milhares de notificações e abri a aba de pesquisa. Achei o perfil da lanchonete e assim que entrei vi uma foto dela sorridente enquanto mexia na máquina de café.
- , a foto tem marcação. O nome dela é .
- Entra no perfil dela então.
- E depois? O que eu faço?
- Segue ela e curte uma foto antiga.
Eu segui passo a passo do que disse e aproveitei para apreciar as fotos dela. Era uma mistura de fotografias e ela posava para a maioria das fotos como se estivesse brincando. Eu conseguia sentir a leveza do seu sorriso só de olhar as fotos. Algumas horas depois quando eu já estava em casa com assistindo a final da liga, senti meu celular vibrar. Então eu vi no visor que ela tinha acabado de me seguir.
- ! Ela me seguiu de volta.
- Manda uma mensagem. - disse sem tirar os olhos da televisão.
- O que vou dizer? Que estivesse pensando nela todos esses dias? - O olhei com desespero, num claro sinal de SOS.
- Não. Eu estava pensando em algo mais leve como: Olá, gostei das suas fotos.
- Ela pode achar que eu sou um pervertido.
- Manda algo sutil, .
on
: Obrigada por me entregar a carteira aquele dia.
: Gostei das fotos :)
on
: Obrigada! Eu também gostei das suas.
: Você estaria livre no final de semana?
: Vai ter o show de um amigo meu esse sábado
: Acho que você pode gostar
: Na verdade vi no seu perfil que você é fã dele.
: Desculpa! Acho que estou falando demais
: Eu adoraria! Me passa o endereço que eu te encontro.
: Estou tentando não pirar!
: Eu te encontro na última portaria às 17h.
: Mal posso esperar :)
off
Assim que ela ficou offline eu corri para contar ao , que estava cochilando no meu sofá enquanto passava algum programa qualquer. O cutuquei até que o mesmo despertou.
- ! Preciso de duas entradas Vips e acesso ao backstage para o seu show de sábado.
- Nossa cara, por favor, se usa. - Ele disse sonolento. - Camarote ou primeira fileira?
O dia do show chegou e eu tinha ficado na passagem de som com até dá o horário que combinei com a . Conversamos mais algumas vezes durante os dias que antecederam o show e eu pude conhecer um pouco mais sobre ela. Algo como, ela ser estrangeira e está fazendo intercâmbio. Não deixei que isso me abalasse e continuei a investir, ela disse que tinha ficado um pouco nervosa com a minha mensagem já que depois do dia que me entregou a carteira tinha se dado conta de quem eu era. Tentei acalmá-la mostrando que eu era alguém tranquilo e essas coisas que se diz quando não queremos que as pessoas mudem, mas ela não mudou comigo. Disse que me admirava, então mais uma vez eu estava reagindo exageradamente aos estímulos dela, mesmo que ela nem estivesse por perto. Recebi uma mensagem dela e fui para a última portaria. Eu estava com típicas roupas de alguém famoso que não quer ser reconhecido. Acenei para um dos seguranças de que estava ali e encostei-me ao muro da portaria. Não muito tempo depois senti alguém cutucar meu braço, então eu virei meio travado, esperando que não tivesse sido reconhecido.
- O que posso ajudar? - Disse sem olhar diretamente para o rosto da pessoa ao lado.
- Sou eu! A .
Quando eu virei para ela pude ter a visão do paraíso. Ela estava vestida super diferente das fotos que eu tinha visto na conta dela uns dias atrás.
- Vamos entrar?
Ela concordou com a cabeça e sorriu para mim. Coloquei as credenciais que meu amigo conseguiu e pude perceber seus olhos brilharem. Os seguranças liberaram a nossa entrada sob o olhar curioso de alguns fãs que estavam ali. Segui com ela em encalço e ela disse que gostaria de ficar perto num lugar que não fosse me expor muito. Subimos para o camarote e ela segurou no meu braço automaticamente. Eu a senti tremer de leve e apertar o meu braço ao passo que entrávamos no lugar. Fui para a parte reservada a mim, onde não tinha ninguém e ela foi soltando meu braço. Algo que eu não gostei muito, para falar a verdade. Eu queria ela o mais perto que pudesse mesmo com esses poucos dias que a conhecia. Ela era fascinante.
- Não tive a chance de te dizer antes, mas você está muito bonita. - Eu disse depois que nos acomodamos no sofá que tinha ali.
- Não tive a chance de dizer antes, mas você também está muito bonito. - sorriu em minha direção como tinha feito quando chegou e continuou. - Obrigada por me trazer aqui hoje. Eu nunca tinha tido a oportunidade de ir a um show assim.
- Eu que agradeço por você não ter achado que eu era um tarado e ter aceitado vir. - Falei a coisa idiota da noite e mordi a bochecha para não proferir nenhum xingamento. Por mais incrível que possa parecer, gargalhou da minha fala.
- Você é um fofo . Acho que me odiaria se recusasse.
Nos encaramos por um breve momento e devíamos o olhar a tempo do começo do show. Nos levantamos do sofá e seguimos para a grade do camarote que dava em cima do palco. As luzes se apagaram e entrou no palco minutos depois fazendo a garota ao meu lado dar leves gritinhos. Ela apertou a minha mão de repente e eu a olhei surpreso. estava levemente nervosa e fingiu que não tinha me visto olha para ela. Continuamos de mãos dadas, até tocar a música favorita dela e a mesma começar a chorar. Ela repetia sem parar que aquele era o melhor dia da vida dela e eu só conseguia acompanhá-la.
Alguns meses tinham se passado desde vários eventos com . Estávamos em minha casa depois de uma noitada juntos. Eu estava no que parece ser um estágio chamado friendzone. dizia que eu deveria ficar com outras pessoas e desistir dela, já que eu tinha dado todas as pistas possíveis de que estava interessado. A verdade era que eu não sabia se tinha sido realmente claro e estava sendo uma luz na minha vida, como se meus dias cinzentos estivessem extintos. me chamou da cozinha assim que terminei de escovar meus dentes. Ela estava com uma camisa minha, por mais que já tivesse algumas roupas no quarto de hóspedes.
- Seu café dorminhoco. - Ela disse colocando uma das minhas canecas no balcão da cozinha.
- Estava escovando os dentes senhorita .- Disse da maneira mais formal e fingida que conseguia. A fazendo rir logo em seguida.
- Acho que você precisa aprender a escovar direito, . - Ela se aproximou subitamente e tirou a caneca da minha mão. Fiquei sem entender no primeiro momento, então ela limpou o canto da minha boca.
- Pasta. - Ela disse num sussurro devido a nossa proximidade inesperada. Eu observei cada traço do rosto dela, bem como seus olhos radiantes, mas cansados devido a ressaca e parei em sua boca. Ela fez o mesmo caminho de observação que eu e antes que eu pudesse me dar conta do que estava acontecendo, ela me beijou. Era um beijo desesperado como se estivesse esperando a muito tempo por aquilo, o que fez minha cabeça girar. A sua boca era como seda entre os meus lábios e o seu cheiro de lavanda me abraçou. Ela nos separou tão de repente quanto tinha começado a me beijar e saiu em disparado para fora da cozinha, me deixando sem entender como sempre. Sai do meu transe e a vi subir as escadas, ela iria para o quarto de hóspedes. Entrei em disparado no quarto e estava vestindo uma calça de moletom. Ela olhou em minha direção rapidamente e continuou a trocar minhas peças de roupa pelas dela.
- , não vai embora! - Eu disse sem me aproximar muito.
- Eu não posso estragar a nossa amizade, . - Ela disse me olhando brevemente outra vez. - Você é bom demais para mim.
- ! Você não vai estragar a nossa amizade, porque eu te quero mais que isso. Há muito tempo eu venho querendo te conhecer melhor e tento não parecer um tolo perto de você. - Eu me aproximei ao passo que terminava de falar e ela deixou de lado suas coisas. Segurei a mão dela e continuei a dizer.
- Eu não quero fazer você se sentir mal, mas acho difícil não te querer hoje à noite e depois e depois. - Eu disse ainda com a mão dela na minha. A puxei levante ao passo que olhamos profundamente, dando sequência a outro beijo.
- Agora entendo, porque seu nome tem ligação com os girassóis. - Eu disse depois de girá-la a abraçando pelas costas logo em seguida.
- Por que?
- Significa felicidade.
Fim
Nota da autora: Sunflower é uma das minhas música favorita do álbum. Desde a primeira vez que eu escutei , pensei que a história deveria ser no mínimo especial. Eu gostei muito de ter escrito cada pedacinho. Eu espero que gostem! ♡
Outras Fanfics:
07. True Romance
10. King Of My Heart
14. I Dream About You
Que história fofa, May! Adorei! Parabéns. ♥
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Outras Fanfics:
07. True Romance
10. King Of My Heart
14. I Dream About You
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.