Capítulo Único
10 de Outubro de 2018, 22:34.
Visto por último às 22:33.
Há um minuto o desgraçado estava online e fazia exatamente treze dias e vinte e três horas que nos vimos pela última vez e eu não entendia – ou não queria entender – o porquê de tudo isso, o porquê do afastamento e de toda frieza. Não havia sido bom? Ele mesmo falara que foi a melhor noite que ele teve e que eu era sem igual? Eu não conseguia entender mesmo a cabeça daquele homem. Okay, eu sabia que ele não queria se envolver emocionalmente com ninguém e sabia que tudo se resumia a sexo casual, mas o que nós tínhamos era bom, não era? Eu não sabia mais o que fazer, só sabia que eu precisava urgentemente daquele corpo quente junto ao meu.
Mordi o lábio inferior, um hábito que eu tinha desde sempre, que significava toda a minha ansiedade. Minhas mãos estavam suando frio e a única coisa que eu pensava era se eu deveria ou não falar com ele. No fundo, eu sabia que não deveria e que ele não merecia, já que ele não se interessava nem em saber se eu estava viva. Será mesmo que ele não se importava nem um pouquinho sequer?
Fiz um gesto, chamando o barman e pedi mais uma dose da minha boa e velha patrón.
Enquanto eu esperava o barman me entregar o drinque, o barulho que faziam ao meu lado me chamou atenção e vi que algumas pessoas jogavam nos caça-níqueis e nas duas sinucas que haviam ali e isso me fez dar uma risada, me fazendo recordar o dia em que eu conheci Matthew.
23 de Janeiro de 2018, às 20:49.
Foi exatamente no dia mais frio do mês em Seul. Eu havia combinado de sair com minhas amigas da faculdade, porém estava receosa, já que logo começariam as últimas provas e eu não queria tomar bomba no meu primeiro ano. Todavia, eu havia prometido que iria e como eu não sou de quebrar promessas, eu estava terminando de passar meu inseparável batom vermelho. Me olhei mais uma vez no espelho e conferi se estava tudo certo e caminhei em direção ao dormitório de Myung, minha melhor amiga da vida. Éramos inseparáveis, todos os lugares que íamos era sempre juntas, principalmente quando se tratava de estudar.
Logo estávamos a caminho de um pub com mais duas amigas e só quem tinha carro era Myung, nossa anjo e nossa mãe, ela que sempre escolhia o local que nós vamos e ela sempre escolhe o mesmo local. Nada novo sob o sol.
Myung estacionou seu carro e entramos rapidamente no pub. Fui tomada por uma mistura de música e barulho de vozes, algumas baixas e outras altas demais e caminhei em direção ao bar, puxando Myung comigo que me xingava em plenos pulmões.
- Cala a boca, criatura. Viemos aqui para se divertir, não? Vamos logo beber água que eu estou com sede. Aliás, está fazendo um frio dos infernos lá fora, mas é só entrar aqui que fiquei com calor. Preciso da minha dose de patrón já. – Eu disse sem olhá-la, apenas puxando-a comigo.
- Primeiro, viemos nos divertir sim, até porque se fosse para ficar entediada eu estaria estudando. Segundo, irônico você falar em frio dos infernos, já que teoricamente o inferno é quente e terceiro, estando frio ou quente você sempre precisa de patrón. – Ela disse revirando os olhos.
- Você fica assim porque nunca pode beber a não ser refrigerante ou água com gás, aliás, como que você consegue beber isso? Água é bom sem mais nada, não precisa desse troço, não.
- Até porque gosto é gosto e cada qual tem o seu, né gata? Vá beber sua patrón e me deixe com minha água.
Eu apenas mostrei minha língua e voltei a beber meu drinque em paz. Paz essa que não durou muito tempo, já que minha querida amiga começou a me cutucar forte, fazendo com que eu tomasse um susto e quase derrubasse o copo que estava em minha mão.
- Ficou doida? Quer me matar do coração, ridícula?
- Olha, olha, ! Agora eles têm aqui caça-níqueis e sinuca. Eu sei que você gosta! Vamos, vamos! Bebe logo isso de uma vez! – Myung dava pulinhos enquanto gritava, já que com o barulho da música mal podíamos ouvir vozes.
Revirei os olhos e bebi o resto do líquido em apenas um gole, fazendo com que o álcool queimasse levemente minha garganta, me deixando arrepiada com a sensação quente. Deixei com que ela me puxasse, já que eu que sempre faço isso e fomos até o caça-níquel mais próximo.
- Eu gosto tanto disso!
- Você sabe que eu prefiro sinuca, não é?
- Sei, mas como eu vi primeiro, eu escolho primeiro e eu escolho jogar aqui. Depois, nós iremos para a sinuca. – Dei de ombros e iniciamos o jogo.
Depois de longos minutos, o jogo acabou tendo Myung como ganhadora. – Eu ganhei e você perdeu! – Dei de ombros novamente.
- Tanto faz, não gosto muito. Agora, vamos para a sinuca que você vai levar uma surra das boas.
- Você que pensa, eu estou bem melhor do que da última vez, viu!? – Myung disse fazendo soltar uma bela gargalhada.
- Vamos apostar, então? – Myung levantou a sobrancelha como se respondesse a pergunta de sua amiga. – Você viu aqueles dois carinhas na sinuca ao lado? – Ela olhou para onde o olhar da outra garota estava e assentiu. – Se você perder, terá que chegar no moreno. – Myung levantou o olhar e assentiu.
- Se você perder, você vai chegar no loiro. Combinado? – Eu ri e assenti.
- Vai preparando sua cantada, minha cara amiga. Esse jogo é meu.
Logo nós começamos o jogo e ficou claro que Myung não tinha habilidade nenhuma com sinuca, desde segurar o taco, o qual ela fazia de uma maneira que deixava a mão que ela apoiava o taco de um jeito estranho, até o ato de bater na bola, pois ela batia com pouca força, quase não tocando a bola branca nas coloridas. Eu apenas ria do jeito desengonçado da minha melhor amiga; mal podia esperar para ver a garota dar em cima de um rapaz, algo que eu nunca vi minha amiga fazer.
Apenas alguns minutos passaram e a minha vitória foi decretada. Comecei a pular e a levantar os braços, comemorando o feito. Sorri maliciosamente e me aproximei dela que apenas balançava a cabeça em negação.
- Não, . Não, não e não.
- Myung-in, você fez uma aposta e perdeu! Quem mandou apostar e perder? Vamos, vamos! Não quero perder mais tempo, quero rir de você dando em cima de um cara! – Eu tampei minha boca com uma de minhas mãos e ri, imaginando a cena vergonhosa que ela teria que fazer. - Oh, !
- Nada de oh, . – Myung ficou parada, olhando fixamente para mim. – O que está olhando? Vá logo! – Em protestos e xingamentos baixos, ela saiu em direção aos garotos que estavam na sinuca ao lado e eu apenas me escorei na sinuca em que estávamos jogando e observei a cena. Porém, Myung parou no meio do caminho e voltou para o local onde eu estava, me fazendo soltar um muxoxo em reprovação. – Porque voltou?
- Eu tive uma ideia.
- Ah, não. Suas ideias sempre são péssimas ideias.
- Escute apenas. Você achou o loiro bonito, certo? – Assenti relutante. – Então, eu pensei em chegar no moreno, mas também chamar o loiro pra se juntar a gente.
- O que!? Você está dizendo que vai falar que eu o quero? – Me exaltei e minha amiga apenas revirou os olhos.
- Não. Apenas deixe comigo, certo? – Sem esperar resposta, ela saiu em direção aos rapazes e pude ver que Myung estava falando sorridente. O moreno sorriu, provavelmente ela tinha dado em cima dele e logo após isso, ainda sorrindo, minha amiga disse algo que fez os dois olharem na minha direção e eu apenas olhei, sem expressar reação alguma. Então, os três começaram a vim na minha direção e eu fiquei sem saber como agir, apenas olhei estaticamente e esperei eles chegarem até a mim.
- Voltei, . Esses são Chung-hee e . Meninos, essa é , minha amiga. – Estiquei minha mão para apertar a mão de cada um dos dois levemente.
- Esqueci de falar que não gosto que me chamem tão formalmente. Pode me chamar de Chung e ele de – Meus olhos pousaram no de e pude ver que ele também me olhava.
- Ahn... Pode me chamar de Myh e ela de , a gente prefere assim, não é mesmo, ? – Apenas assenti, sem tirar os olhos do rapaz a minha frente. Não conseguia desviar meus olhos, apenas encarava fixamente o belo rosto do rapaz a minha frente. Ele sorriu e bagunçou levemente os cabelos e isso me deixou extremamente encantada.
- Então, . Que tal a gente conversar em uma das mesas mais reservadas? Aqui está barulhento e não poderei te ouvir direito. – Apenas assenti, ainda não conseguia raciocinar direito e eu não sabia o porquê, nunca fui tímida e nem nada parecido, aliás, Myung que era a tímida da dupla e fiquei me perguntando desde quando invertemos as posições. Sentei e o rapaz sentou-se ao meu lado, quase colocando a perna dele na minha, perguntou se eu queria comer algo e eu apenas balancei a cabeça negando.
- Ahn... eu queria perguntar algo.
- Pode perguntar.
- O que foi que a Myung disse a vocês? – Fui direto ao ponto. Ele riu, o que me fez arquear uma sobrancelha.
- Disse que assim que viu Chung e ela tinha se interessado por ele e que vocês duas fizeram uma aposta e ela perdeu, mas não queria te deixar sozinha, então nos convidou para conversarmos.
- Entendi. – Eu disse aliviada.
- Por quê?
- Eu estava preocupada, ela tem mania de me fazer passar vergonha. – Eu disse e riu mais uma vez, balançando a cabeça em negação.
- Pode ficar tranquila, ela apenas disse isso. – Ele deu um sorriso de lado e aproximou o rosto do meu. – Sabe, fiquei te observando desde que chegou.
- Não sei se acredito. – Disse sincera e ele gargalhou. – Desculpe, tenho uma péssima mania de ser muito sincera.
- Não ligo, pode ser sincera. Aliás, pode acreditar. Eu vi você chegando com Myung e mais duas amigas, mas logo se separaram e você saiu arrastando sua amiga até o bar e pediu um drink e ela uma água.
- É, você está falando a verdade.
- É o que eu tento sempre. Você me instigou, . Desde a hora que passou pela entrada.
- Instiguei em qual sentido? – Eu disse e ele aproximou-se mais ainda de mim, deixando seu rosto com poucos centímetros de distância do meu.
- Quer mesmo saber? – Ele disse e eu assenti. Pude sentir o hálito quente dele chicotear meu rosto, uma mistura de álcool e menta que me deixou totalmente arrepiada. – Nunca na minha vida eu fiquei pensando muito em como chegar em alguma mulher, mas você foi diferente. Você me instigou ao me deixar sem reação, sem saber como agir e eu estou com uma puta vontade de beijar a tua boca.
- Não seja por isso. – Selei nossos lábios e deixei que eles ficassem apenas unidos até o momento em que ele pediu passagem com a língua, a qual eu atendi de prontidão, sem pensar duas vezes. O beijo era calmo e suave, estava apenas explorando e conhecendo devagar cada parte da boca dele. Coloquei uma mão na nuca e a outra nos cabelos dele, puxando levemente. Ele pareceu gostar, pois colou ainda mais meu corpo ao dele.
10 de Outubro de 2018, 23:02.
Parei com meus devaneios e voltei a pensar no presente. Eu estava fazendo uma ordem cronológica na minha cabeça dos últimos momentos que tive com e tentei pensar em algo que eu fiz ou disse que acabou afastando-o de mim. Foi aí que lembrei da mensagem que eu havia enviado um dia após a nossa última noite juntos.
27 de Setembro de 2018.
”Ontem foi maravilhoso, como sempre. Você está me deixando cada vez mais louca por você. XOXO.”
Lembro que ele havia apenas respondido com uns emojis e após isso, não havia dito mais nada e eu sempre coloquei na minha cabeça que, se eu falei por último a outra pessoa tem que vir falar depois. O problema é que ele não veio e isso está me deixando totalmente maluca. Então, eu respirei fundo e mandei uma mensagem pra ele.
”Oi . Faz alguns dias que não nos falamos, não é? Estava pensando aqui e acho que sei o porquê, queria saber se a gente poderia conversar.”
“Oi . Não tem nada demais, mas podemos conversar sim.”
“Pode ser hoje, agora?”
“Sim. Você está em casa?”
“Não, estou em um pub, mas podemos nos encontrar lá em casa.”
“Certo, daqui meia hora chego, okay? Beijos.”
Eu batucava a tela do celular, que estava em minhas pernas, com as unhas, deixando transparecer minha ansiedade. Coloquei na cabeça que hoje, pela primeira vez, eu criaria coragem e diria à ele tudo o que eu sinto e que penso, já não aguentava mais ter minha cabeça lotada de pensamentos e todos se resumiam a . Tentei manter minha mente vazia, tentei controlar minha ansiedade, meu nervosismo. Nem parecia a de alguns anos atrás, que nunca deixava um homem controlar os pensamentos e ações, mas eu não entendia como ele conseguiu mudar tudo dentro de mim. Com certeza isso era algum tipo de castigo do destino, pois eu me apaixonei por um homem que não quer nada mais que sexo casual, quando eu mesma não me deixo levar por mais que isso. Sempre tive relações casuais e nunca havia me apaixonado. Porém, como diz o ditado: para tudo tem uma primeira vez.
Mordi o lábio ao perceber que o carro havia parado em frente ao prédio onde eu morava e sem demorar, paguei o táxi e entrei no prédio, passando rapidamente pelo saguão e pegando um elevador.
Entrei no meu apartamento, larguei minha bolsa no sofá e já ia me jogar no mesmo quando escuto à campaínha tocar e sei que só poderia ser ele. Ajeitei meus cabelos, passei a mão no rosto e fui abrir a porta.
Mal a abri e seu perfume invadiu meu olfato, me fazendo puxar todo o ar para os meus pulmões, querendo cada vez mais sentir aquele cheiro que eu tanto gostava.
Ele estava com uma blusa preta que parecia ser social e tinha os primeiros botões abertos, deixando parte do seu peitoral a mostra. Seus cabelos estavam jogados para frente, quase tampando seus olhos e ele sabia que aquela visão dele era meu ponto fraco e usava isso a seu favor.
Deu um sorriso de lado e olhou por sobre meus ombros, creio eu que querendo entrar. Dei um meio sorriso, abri totalmente a porta e saí do caminho, esperando ele entrar antes de fechar a porta de vez. Suspirei profundamente antes de me virar e manda-lo sentar no sofá. Meus pensamentos estavam desordenados, então tentei esvaziar a mente para poder conversar com .
- Então, . Tudo bem?
- Sim e com você?
- Tô bem também. Como estão as coisas na faculdade?
- Estão tranquilas. – Eu estava tentando entender o que ele queria com perguntas banais, já que dificilmente fazia esse tipo de pergunta. Franzi a testa e ele percebeu, então acabou rindo. Endireitou o corpo e me lançou um olhar sério.
- Então, ... queria saber o motivo da conversa, mas eu não queria chegar e já te perguntar logo sobre isso. – Ele disse e coçou a cabeça em sinal de timidez, algo que eu não via com frequência. Não me contive e levantei a sobrancelha.
- Sério? – Perguntei sem nenhum pingo de sarcasmo e ele balançou a cabeça. – Nunca passou pela sua cabeça que essa conversa chegaria algum dia? Que em algum momento as coisas iriam pesar e eu iria, enfim, pedir uma conversa? – Não esperei ele responder, até porque eram perguntas retóricas. Respirei fundo antes de continuar e olhei bem dentro dos seus olhos. – Eu nunca te cobrei nada, certo? Nunca perguntei nada e nem conversei. A gente apenas se falava e marcava de se ver e não posso me queixar, pois sempre permiti e sempre gostei desse lance casual que nós temos, só que eu não poderia prever que dessa relação saíria sentimento. Tentei ao máximo reprimir, negar e esconder bem no fundo do meu ser o que quer que fosse que eu estava sentindo por você, mas tudo foi em vão. Me apaixonei por você, . Não estou cobrando nada de você, então se você quiser ir embora agora, sem falar nada, não vou impedir. – Finalmente consegui pôr para fora tudo que eu estava guardando, todas as palavras que ensaiei e tudo que estava sentindo. ficou me olhando, sem expressar reação alguma e eu deixei meus ombros caírem, me rendendo.
- Eu sempre pensei em como conversaria contigo, mas não sabia como falar, como agir porque você sempre foi bem resolvida, já eu não. Sei que você sabe que eu evito relacionamentos para poder evitar decepções futuras, mas sei que você é uma mulher maravilhosa, saiba que eu não duvido disso. Sempre tudo pesou para mim, me senti tão sufocado com tudo que precisei passar um tempo afastado. Mas , quero que você saiba uma coisa. – Ele disse aproximando-se de mim e segurou minhas mãos. – Tudo que eu mais quero é ter um relacionamento decente com você e espero que você me aceite com todas minhas falhas, porém com todo meu amor... Ah, e com todo meu tesão.
passou uma de suas mãos na minha nuca e me puxou para um beijo faminto, cheio de urgência. Não demorou muito para sua língua começar a explorar cada parte da minha boca e eu não queria nada diferente daquilo. Passei as mãos em seus cabelos e puxei fortemente, sem pena alguma, fazendo-o sorrir entre o beijo. Ele colocou as mãos na minha cintura, me puxando para seu colo. Pus minhas pernas ao redor do seu corpo, enquanto ele passava as mãos por minhas nádegas e apertando fortemente, me deixando cada vez mais excitada. Não queria demorar mais, então comecei a desabotoar os botões de sua blusa e a tirei, jogando para o lado. Levei minhas mãos até sua barriga e subi até chegar ao seu pescoço. Voltei a descer as mãos, mas agora passando as unhas, deixando seu peito com marcas vermelhas.
Senti seu corpo arrepiar com meu toque e sorri maliciosamente. Ele desceu os beijos para o meu pescoço, começou a mordiscar levemente, me deixando cada vez mais louca. Suas mãos foram até meu vestido e ele o puxou, revelando a lingerie que estava por baxo. Isso pareceu atiçar mais ainda o lado selvagem dele e pôs os braços ao redor da minha cintura, levantou-se comigo no seu colo e caminhou até meu quarto.
Me deitou na cama antes de cobrir meu corpo com o dele. Sem demorar nessas ações, começou a me beijar novamente, descendo a boca até meu colo, deixando beijos por ali. Pressionou sua ereção contra meu quadril, me fazendo soltar um gemido baixo. Colocou as mãos nas minhas costas, pediu para que eu levantasse um pouco e retirou agilmente meu sutiã, jogando-o em qualquer parte do cômodo. Foi em direção ao meu seio, sugando devagar, do jeito que só ele sabia fazer tão bem, o que fez minha intimidade pulsar cada vez mais. Rapidamente ele tirou sua calça, ficando apenas de boxer.
Inverti nossas posições, dessa vez ficando por cima do seu corpo e comecei a beijá-lo, descendo os beijos rapidamente até chegar na parte que eu mais queria. Retirei sua boxer e comecei a brincar com seu pênis, fazendo movimentos de vai e vem, deixando-o cada vez mais louco. Passei a língua pela glânde antes de colocar seu membro na boca e começar a sugar, descendo o máximo que podia. Senti seu pênis cada vez mais duro e isso foi um estímulo para que eu continuasse cada vez mais rápido, porém ele me puxou gentilmente, me deitando na cama.
– Quero me divertir também. – Ele sorriu ferozmente antes de tirar minha calcinha.
Abriu minhas pernas, deixando beijos molhados no caminho da parte interna da minha coxa, virilha e por fim chegando na minha intimidade, passando a língua rapidamente, me deixando cada vez mais excitada. Sugou os lábios devagar, fazendo com que eu ficasse cada vez mais molhada. Voltou a passar a língua rapidamente e eu sabia que não demoraria muito, então ele logo parou. Inclinou o corpo para abrir a gaveta da minha escrivaninha, já que eu sempre deixava camisinhas ali. Logo pude sentir seu pênis dentro de mim, sem nenhum pudor, começou a meter com força, do jeito que eu mais gostava, me fazendo arquear o corpo e gemer cada vez mais alto. Voltou a me beijar, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto em seus lábios, deixando o beijo ainda melhor. Inverti a posição, sentando em cima dele e comecei a me movimentar, o deixando totalmente louco. Ficamos nessa posição que tanto nos dava prazer e minutos depois cheguei ao meu êxtase, mas não parei os movimentos, pois eu sabia que não iria demorar muito para que ele chegasse também.
Enquanto eu me movimentava em cima dele, passei minhas unhas por seu pescoço e mordi o lóbulo da sua orelha, deixando-o ainda mais excitado. Não demorando muito, senti seu membro contrair-se dentro de mim e soube que ele chegou ao seu máximo.
Demos um último beijo e eu saí de cima dele. foi se livrar da camisinha e logo voltou. Deitou na cama e me puxou para seus braços, aninhando meu corpo junto ao seu. Sua mão acariciava meu braço levemente e eu sabia que em breve cairia no sono, mas não me importei. Eu ainda não entendia totalmente no que consistia uma relação amorosa decente, mas eu estava preparada para tentar.
Visto por último às 22:33.
Há um minuto o desgraçado estava online e fazia exatamente treze dias e vinte e três horas que nos vimos pela última vez e eu não entendia – ou não queria entender – o porquê de tudo isso, o porquê do afastamento e de toda frieza. Não havia sido bom? Ele mesmo falara que foi a melhor noite que ele teve e que eu era sem igual? Eu não conseguia entender mesmo a cabeça daquele homem. Okay, eu sabia que ele não queria se envolver emocionalmente com ninguém e sabia que tudo se resumia a sexo casual, mas o que nós tínhamos era bom, não era? Eu não sabia mais o que fazer, só sabia que eu precisava urgentemente daquele corpo quente junto ao meu.
Mordi o lábio inferior, um hábito que eu tinha desde sempre, que significava toda a minha ansiedade. Minhas mãos estavam suando frio e a única coisa que eu pensava era se eu deveria ou não falar com ele. No fundo, eu sabia que não deveria e que ele não merecia, já que ele não se interessava nem em saber se eu estava viva. Será mesmo que ele não se importava nem um pouquinho sequer?
Fiz um gesto, chamando o barman e pedi mais uma dose da minha boa e velha patrón.
Enquanto eu esperava o barman me entregar o drinque, o barulho que faziam ao meu lado me chamou atenção e vi que algumas pessoas jogavam nos caça-níqueis e nas duas sinucas que haviam ali e isso me fez dar uma risada, me fazendo recordar o dia em que eu conheci Matthew.
23 de Janeiro de 2018, às 20:49.
Foi exatamente no dia mais frio do mês em Seul. Eu havia combinado de sair com minhas amigas da faculdade, porém estava receosa, já que logo começariam as últimas provas e eu não queria tomar bomba no meu primeiro ano. Todavia, eu havia prometido que iria e como eu não sou de quebrar promessas, eu estava terminando de passar meu inseparável batom vermelho. Me olhei mais uma vez no espelho e conferi se estava tudo certo e caminhei em direção ao dormitório de Myung, minha melhor amiga da vida. Éramos inseparáveis, todos os lugares que íamos era sempre juntas, principalmente quando se tratava de estudar.
Logo estávamos a caminho de um pub com mais duas amigas e só quem tinha carro era Myung, nossa anjo e nossa mãe, ela que sempre escolhia o local que nós vamos e ela sempre escolhe o mesmo local. Nada novo sob o sol.
Myung estacionou seu carro e entramos rapidamente no pub. Fui tomada por uma mistura de música e barulho de vozes, algumas baixas e outras altas demais e caminhei em direção ao bar, puxando Myung comigo que me xingava em plenos pulmões.
- Cala a boca, criatura. Viemos aqui para se divertir, não? Vamos logo beber água que eu estou com sede. Aliás, está fazendo um frio dos infernos lá fora, mas é só entrar aqui que fiquei com calor. Preciso da minha dose de patrón já. – Eu disse sem olhá-la, apenas puxando-a comigo.
- Primeiro, viemos nos divertir sim, até porque se fosse para ficar entediada eu estaria estudando. Segundo, irônico você falar em frio dos infernos, já que teoricamente o inferno é quente e terceiro, estando frio ou quente você sempre precisa de patrón. – Ela disse revirando os olhos.
- Você fica assim porque nunca pode beber a não ser refrigerante ou água com gás, aliás, como que você consegue beber isso? Água é bom sem mais nada, não precisa desse troço, não.
- Até porque gosto é gosto e cada qual tem o seu, né gata? Vá beber sua patrón e me deixe com minha água.
Eu apenas mostrei minha língua e voltei a beber meu drinque em paz. Paz essa que não durou muito tempo, já que minha querida amiga começou a me cutucar forte, fazendo com que eu tomasse um susto e quase derrubasse o copo que estava em minha mão.
- Ficou doida? Quer me matar do coração, ridícula?
- Olha, olha, ! Agora eles têm aqui caça-níqueis e sinuca. Eu sei que você gosta! Vamos, vamos! Bebe logo isso de uma vez! – Myung dava pulinhos enquanto gritava, já que com o barulho da música mal podíamos ouvir vozes.
Revirei os olhos e bebi o resto do líquido em apenas um gole, fazendo com que o álcool queimasse levemente minha garganta, me deixando arrepiada com a sensação quente. Deixei com que ela me puxasse, já que eu que sempre faço isso e fomos até o caça-níquel mais próximo.
- Eu gosto tanto disso!
- Você sabe que eu prefiro sinuca, não é?
- Sei, mas como eu vi primeiro, eu escolho primeiro e eu escolho jogar aqui. Depois, nós iremos para a sinuca. – Dei de ombros e iniciamos o jogo.
Depois de longos minutos, o jogo acabou tendo Myung como ganhadora. – Eu ganhei e você perdeu! – Dei de ombros novamente.
- Tanto faz, não gosto muito. Agora, vamos para a sinuca que você vai levar uma surra das boas.
- Você que pensa, eu estou bem melhor do que da última vez, viu!? – Myung disse fazendo soltar uma bela gargalhada.
- Vamos apostar, então? – Myung levantou a sobrancelha como se respondesse a pergunta de sua amiga. – Você viu aqueles dois carinhas na sinuca ao lado? – Ela olhou para onde o olhar da outra garota estava e assentiu. – Se você perder, terá que chegar no moreno. – Myung levantou o olhar e assentiu.
- Se você perder, você vai chegar no loiro. Combinado? – Eu ri e assenti.
- Vai preparando sua cantada, minha cara amiga. Esse jogo é meu.
Logo nós começamos o jogo e ficou claro que Myung não tinha habilidade nenhuma com sinuca, desde segurar o taco, o qual ela fazia de uma maneira que deixava a mão que ela apoiava o taco de um jeito estranho, até o ato de bater na bola, pois ela batia com pouca força, quase não tocando a bola branca nas coloridas. Eu apenas ria do jeito desengonçado da minha melhor amiga; mal podia esperar para ver a garota dar em cima de um rapaz, algo que eu nunca vi minha amiga fazer.
Apenas alguns minutos passaram e a minha vitória foi decretada. Comecei a pular e a levantar os braços, comemorando o feito. Sorri maliciosamente e me aproximei dela que apenas balançava a cabeça em negação.
- Não, . Não, não e não.
- Myung-in, você fez uma aposta e perdeu! Quem mandou apostar e perder? Vamos, vamos! Não quero perder mais tempo, quero rir de você dando em cima de um cara! – Eu tampei minha boca com uma de minhas mãos e ri, imaginando a cena vergonhosa que ela teria que fazer. - Oh, !
- Nada de oh, . – Myung ficou parada, olhando fixamente para mim. – O que está olhando? Vá logo! – Em protestos e xingamentos baixos, ela saiu em direção aos garotos que estavam na sinuca ao lado e eu apenas me escorei na sinuca em que estávamos jogando e observei a cena. Porém, Myung parou no meio do caminho e voltou para o local onde eu estava, me fazendo soltar um muxoxo em reprovação. – Porque voltou?
- Eu tive uma ideia.
- Ah, não. Suas ideias sempre são péssimas ideias.
- Escute apenas. Você achou o loiro bonito, certo? – Assenti relutante. – Então, eu pensei em chegar no moreno, mas também chamar o loiro pra se juntar a gente.
- O que!? Você está dizendo que vai falar que eu o quero? – Me exaltei e minha amiga apenas revirou os olhos.
- Não. Apenas deixe comigo, certo? – Sem esperar resposta, ela saiu em direção aos rapazes e pude ver que Myung estava falando sorridente. O moreno sorriu, provavelmente ela tinha dado em cima dele e logo após isso, ainda sorrindo, minha amiga disse algo que fez os dois olharem na minha direção e eu apenas olhei, sem expressar reação alguma. Então, os três começaram a vim na minha direção e eu fiquei sem saber como agir, apenas olhei estaticamente e esperei eles chegarem até a mim.
- Voltei, . Esses são Chung-hee e . Meninos, essa é , minha amiga. – Estiquei minha mão para apertar a mão de cada um dos dois levemente.
- Esqueci de falar que não gosto que me chamem tão formalmente. Pode me chamar de Chung e ele de – Meus olhos pousaram no de e pude ver que ele também me olhava.
- Ahn... Pode me chamar de Myh e ela de , a gente prefere assim, não é mesmo, ? – Apenas assenti, sem tirar os olhos do rapaz a minha frente. Não conseguia desviar meus olhos, apenas encarava fixamente o belo rosto do rapaz a minha frente. Ele sorriu e bagunçou levemente os cabelos e isso me deixou extremamente encantada.
- Então, . Que tal a gente conversar em uma das mesas mais reservadas? Aqui está barulhento e não poderei te ouvir direito. – Apenas assenti, ainda não conseguia raciocinar direito e eu não sabia o porquê, nunca fui tímida e nem nada parecido, aliás, Myung que era a tímida da dupla e fiquei me perguntando desde quando invertemos as posições. Sentei e o rapaz sentou-se ao meu lado, quase colocando a perna dele na minha, perguntou se eu queria comer algo e eu apenas balancei a cabeça negando.
- Ahn... eu queria perguntar algo.
- Pode perguntar.
- O que foi que a Myung disse a vocês? – Fui direto ao ponto. Ele riu, o que me fez arquear uma sobrancelha.
- Disse que assim que viu Chung e ela tinha se interessado por ele e que vocês duas fizeram uma aposta e ela perdeu, mas não queria te deixar sozinha, então nos convidou para conversarmos.
- Entendi. – Eu disse aliviada.
- Por quê?
- Eu estava preocupada, ela tem mania de me fazer passar vergonha. – Eu disse e riu mais uma vez, balançando a cabeça em negação.
- Pode ficar tranquila, ela apenas disse isso. – Ele deu um sorriso de lado e aproximou o rosto do meu. – Sabe, fiquei te observando desde que chegou.
- Não sei se acredito. – Disse sincera e ele gargalhou. – Desculpe, tenho uma péssima mania de ser muito sincera.
- Não ligo, pode ser sincera. Aliás, pode acreditar. Eu vi você chegando com Myung e mais duas amigas, mas logo se separaram e você saiu arrastando sua amiga até o bar e pediu um drink e ela uma água.
- É, você está falando a verdade.
- É o que eu tento sempre. Você me instigou, . Desde a hora que passou pela entrada.
- Instiguei em qual sentido? – Eu disse e ele aproximou-se mais ainda de mim, deixando seu rosto com poucos centímetros de distância do meu.
- Quer mesmo saber? – Ele disse e eu assenti. Pude sentir o hálito quente dele chicotear meu rosto, uma mistura de álcool e menta que me deixou totalmente arrepiada. – Nunca na minha vida eu fiquei pensando muito em como chegar em alguma mulher, mas você foi diferente. Você me instigou ao me deixar sem reação, sem saber como agir e eu estou com uma puta vontade de beijar a tua boca.
- Não seja por isso. – Selei nossos lábios e deixei que eles ficassem apenas unidos até o momento em que ele pediu passagem com a língua, a qual eu atendi de prontidão, sem pensar duas vezes. O beijo era calmo e suave, estava apenas explorando e conhecendo devagar cada parte da boca dele. Coloquei uma mão na nuca e a outra nos cabelos dele, puxando levemente. Ele pareceu gostar, pois colou ainda mais meu corpo ao dele.
10 de Outubro de 2018, 23:02.
Parei com meus devaneios e voltei a pensar no presente. Eu estava fazendo uma ordem cronológica na minha cabeça dos últimos momentos que tive com e tentei pensar em algo que eu fiz ou disse que acabou afastando-o de mim. Foi aí que lembrei da mensagem que eu havia enviado um dia após a nossa última noite juntos.
27 de Setembro de 2018.
”Ontem foi maravilhoso, como sempre. Você está me deixando cada vez mais louca por você. XOXO.”
Lembro que ele havia apenas respondido com uns emojis e após isso, não havia dito mais nada e eu sempre coloquei na minha cabeça que, se eu falei por último a outra pessoa tem que vir falar depois. O problema é que ele não veio e isso está me deixando totalmente maluca. Então, eu respirei fundo e mandei uma mensagem pra ele.
”Oi . Faz alguns dias que não nos falamos, não é? Estava pensando aqui e acho que sei o porquê, queria saber se a gente poderia conversar.”
“Oi . Não tem nada demais, mas podemos conversar sim.”
“Pode ser hoje, agora?”
“Sim. Você está em casa?”
“Não, estou em um pub, mas podemos nos encontrar lá em casa.”
“Certo, daqui meia hora chego, okay? Beijos.”
Eu batucava a tela do celular, que estava em minhas pernas, com as unhas, deixando transparecer minha ansiedade. Coloquei na cabeça que hoje, pela primeira vez, eu criaria coragem e diria à ele tudo o que eu sinto e que penso, já não aguentava mais ter minha cabeça lotada de pensamentos e todos se resumiam a . Tentei manter minha mente vazia, tentei controlar minha ansiedade, meu nervosismo. Nem parecia a de alguns anos atrás, que nunca deixava um homem controlar os pensamentos e ações, mas eu não entendia como ele conseguiu mudar tudo dentro de mim. Com certeza isso era algum tipo de castigo do destino, pois eu me apaixonei por um homem que não quer nada mais que sexo casual, quando eu mesma não me deixo levar por mais que isso. Sempre tive relações casuais e nunca havia me apaixonado. Porém, como diz o ditado: para tudo tem uma primeira vez.
Mordi o lábio ao perceber que o carro havia parado em frente ao prédio onde eu morava e sem demorar, paguei o táxi e entrei no prédio, passando rapidamente pelo saguão e pegando um elevador.
Entrei no meu apartamento, larguei minha bolsa no sofá e já ia me jogar no mesmo quando escuto à campaínha tocar e sei que só poderia ser ele. Ajeitei meus cabelos, passei a mão no rosto e fui abrir a porta.
Mal a abri e seu perfume invadiu meu olfato, me fazendo puxar todo o ar para os meus pulmões, querendo cada vez mais sentir aquele cheiro que eu tanto gostava.
Ele estava com uma blusa preta que parecia ser social e tinha os primeiros botões abertos, deixando parte do seu peitoral a mostra. Seus cabelos estavam jogados para frente, quase tampando seus olhos e ele sabia que aquela visão dele era meu ponto fraco e usava isso a seu favor.
Deu um sorriso de lado e olhou por sobre meus ombros, creio eu que querendo entrar. Dei um meio sorriso, abri totalmente a porta e saí do caminho, esperando ele entrar antes de fechar a porta de vez. Suspirei profundamente antes de me virar e manda-lo sentar no sofá. Meus pensamentos estavam desordenados, então tentei esvaziar a mente para poder conversar com .
- Então, . Tudo bem?
- Sim e com você?
- Tô bem também. Como estão as coisas na faculdade?
- Estão tranquilas. – Eu estava tentando entender o que ele queria com perguntas banais, já que dificilmente fazia esse tipo de pergunta. Franzi a testa e ele percebeu, então acabou rindo. Endireitou o corpo e me lançou um olhar sério.
- Então, ... queria saber o motivo da conversa, mas eu não queria chegar e já te perguntar logo sobre isso. – Ele disse e coçou a cabeça em sinal de timidez, algo que eu não via com frequência. Não me contive e levantei a sobrancelha.
- Sério? – Perguntei sem nenhum pingo de sarcasmo e ele balançou a cabeça. – Nunca passou pela sua cabeça que essa conversa chegaria algum dia? Que em algum momento as coisas iriam pesar e eu iria, enfim, pedir uma conversa? – Não esperei ele responder, até porque eram perguntas retóricas. Respirei fundo antes de continuar e olhei bem dentro dos seus olhos. – Eu nunca te cobrei nada, certo? Nunca perguntei nada e nem conversei. A gente apenas se falava e marcava de se ver e não posso me queixar, pois sempre permiti e sempre gostei desse lance casual que nós temos, só que eu não poderia prever que dessa relação saíria sentimento. Tentei ao máximo reprimir, negar e esconder bem no fundo do meu ser o que quer que fosse que eu estava sentindo por você, mas tudo foi em vão. Me apaixonei por você, . Não estou cobrando nada de você, então se você quiser ir embora agora, sem falar nada, não vou impedir. – Finalmente consegui pôr para fora tudo que eu estava guardando, todas as palavras que ensaiei e tudo que estava sentindo. ficou me olhando, sem expressar reação alguma e eu deixei meus ombros caírem, me rendendo.
- Eu sempre pensei em como conversaria contigo, mas não sabia como falar, como agir porque você sempre foi bem resolvida, já eu não. Sei que você sabe que eu evito relacionamentos para poder evitar decepções futuras, mas sei que você é uma mulher maravilhosa, saiba que eu não duvido disso. Sempre tudo pesou para mim, me senti tão sufocado com tudo que precisei passar um tempo afastado. Mas , quero que você saiba uma coisa. – Ele disse aproximando-se de mim e segurou minhas mãos. – Tudo que eu mais quero é ter um relacionamento decente com você e espero que você me aceite com todas minhas falhas, porém com todo meu amor... Ah, e com todo meu tesão.
passou uma de suas mãos na minha nuca e me puxou para um beijo faminto, cheio de urgência. Não demorou muito para sua língua começar a explorar cada parte da minha boca e eu não queria nada diferente daquilo. Passei as mãos em seus cabelos e puxei fortemente, sem pena alguma, fazendo-o sorrir entre o beijo. Ele colocou as mãos na minha cintura, me puxando para seu colo. Pus minhas pernas ao redor do seu corpo, enquanto ele passava as mãos por minhas nádegas e apertando fortemente, me deixando cada vez mais excitada. Não queria demorar mais, então comecei a desabotoar os botões de sua blusa e a tirei, jogando para o lado. Levei minhas mãos até sua barriga e subi até chegar ao seu pescoço. Voltei a descer as mãos, mas agora passando as unhas, deixando seu peito com marcas vermelhas.
Senti seu corpo arrepiar com meu toque e sorri maliciosamente. Ele desceu os beijos para o meu pescoço, começou a mordiscar levemente, me deixando cada vez mais louca. Suas mãos foram até meu vestido e ele o puxou, revelando a lingerie que estava por baxo. Isso pareceu atiçar mais ainda o lado selvagem dele e pôs os braços ao redor da minha cintura, levantou-se comigo no seu colo e caminhou até meu quarto.
Me deitou na cama antes de cobrir meu corpo com o dele. Sem demorar nessas ações, começou a me beijar novamente, descendo a boca até meu colo, deixando beijos por ali. Pressionou sua ereção contra meu quadril, me fazendo soltar um gemido baixo. Colocou as mãos nas minhas costas, pediu para que eu levantasse um pouco e retirou agilmente meu sutiã, jogando-o em qualquer parte do cômodo. Foi em direção ao meu seio, sugando devagar, do jeito que só ele sabia fazer tão bem, o que fez minha intimidade pulsar cada vez mais. Rapidamente ele tirou sua calça, ficando apenas de boxer.
Inverti nossas posições, dessa vez ficando por cima do seu corpo e comecei a beijá-lo, descendo os beijos rapidamente até chegar na parte que eu mais queria. Retirei sua boxer e comecei a brincar com seu pênis, fazendo movimentos de vai e vem, deixando-o cada vez mais louco. Passei a língua pela glânde antes de colocar seu membro na boca e começar a sugar, descendo o máximo que podia. Senti seu pênis cada vez mais duro e isso foi um estímulo para que eu continuasse cada vez mais rápido, porém ele me puxou gentilmente, me deitando na cama.
– Quero me divertir também. – Ele sorriu ferozmente antes de tirar minha calcinha.
Abriu minhas pernas, deixando beijos molhados no caminho da parte interna da minha coxa, virilha e por fim chegando na minha intimidade, passando a língua rapidamente, me deixando cada vez mais excitada. Sugou os lábios devagar, fazendo com que eu ficasse cada vez mais molhada. Voltou a passar a língua rapidamente e eu sabia que não demoraria muito, então ele logo parou. Inclinou o corpo para abrir a gaveta da minha escrivaninha, já que eu sempre deixava camisinhas ali. Logo pude sentir seu pênis dentro de mim, sem nenhum pudor, começou a meter com força, do jeito que eu mais gostava, me fazendo arquear o corpo e gemer cada vez mais alto. Voltou a me beijar, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto em seus lábios, deixando o beijo ainda melhor. Inverti a posição, sentando em cima dele e comecei a me movimentar, o deixando totalmente louco. Ficamos nessa posição que tanto nos dava prazer e minutos depois cheguei ao meu êxtase, mas não parei os movimentos, pois eu sabia que não iria demorar muito para que ele chegasse também.
Enquanto eu me movimentava em cima dele, passei minhas unhas por seu pescoço e mordi o lóbulo da sua orelha, deixando-o ainda mais excitado. Não demorando muito, senti seu membro contrair-se dentro de mim e soube que ele chegou ao seu máximo.
Demos um último beijo e eu saí de cima dele. foi se livrar da camisinha e logo voltou. Deitou na cama e me puxou para seus braços, aninhando meu corpo junto ao seu. Sua mão acariciava meu braço levemente e eu sabia que em breve cairia no sono, mas não me importei. Eu ainda não entendia totalmente no que consistia uma relação amorosa decente, mas eu estava preparada para tentar.
FIM
Nota da autora: Mais uma, hein? Escrevi com o B.M do KARD, especialmente porque tem a versão do PP no ficstape do KARD e achei que seria bom escrever com meu bias. Não sei qual vai entrar antes, mas achei que seria bom ter a versão dos dois.
Quero deixar um agradecimento especial para Karime Hamoui, minha amiga e uma espécie de helper, sempre me ajudando! Amo você, Kari!
Espero que tenham gostado da fanfic!
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