Última atualização: 16/08/2017
Estávamos em um tipo de relacionamento.
Meio que um relacionamento onde eu não implicava com que bocas ele beijava e vice-versa.
Eu pensava que isso seria difícil, apesar de ter sido eu mesma a propor, mas acabou sendo bem... Libertador.
A única merda era que ninguém nunca entendia. Nós não namorávamos, mas éramos fixos e não exclusivos. Qual a dificuldade?
Ri enquanto pensava naquilo e cutucou minha cintura de lado, me fazendo olhá-lo.
- Tô com medo de você - comentou encenando uma cara assustada, com direito inclusive a olhos arregalados.
- Deixa de ser dramático, idiota - ri enquanto aumentava o volume do canal de músicas antigas e cantava junto "oh child" com a voz na TV. Eu nunca lembrava o nome do cantor.
- Tava rindo de quê? - perguntou quando eu comecei a rir sozinha.
- Daquela vez que a garota... Qual era o nome dela mesmo? Claire, eu acho, veio me dizer que você estava pegando uma menina na festa e a cara de chocada dela quando eu disse que não tinha importância. Ela chegou a me chamar de puta! - tentei manter minha indignação estampada, mas simplesmente não conseguia pelo fato da gargalhada de ser contagiante demais.
- E alguns dias depois ela ainda tentou dar em cima de mim, mas ela não faz meu tipo, e ainda ficou puta - eu quase não conseguia entendê-lo de tanto que ele ria.
Gargalhei junto com ele e balancei a cabeça.
- Essas garotas estão ficando loucas - falamos juntos, exatamente a mesma frase, e acabamos por rir mais ainda.
Passados alguns segundos de nossa crise, se espreguiçou lindamente ao meu lado, fazendo os músculos dos seus braços se ressaltarem e eu ter vontade de morder cada músculo dali.
- Para de babar em mim, garota - me beliscou fraco, mas seu beliscão fraco ainda era forte.
- Ai, seu monstro! Dá um tempo dos teus beliscões, eu fico roxa, parece até que você me espancou! - reclamei esfregando o local para ver se a dor enjoada passava.
- Você é muito dramática - ele reclamou e tirou minha mão do local, fazendo um carinho leve.
- Não tá passando - resmunguei e ele riu, rolando os olhos, enfiou uma das mãos nos meus cabelos e enfiou sua boca na minha.
Eu sei que você provavelmente não vai ver sentido em ter me beijado, mas ele me conhecia melhor do que eu mesma, e há muitos anos. Quando eu inventava de ficar de birra ou fazer mal criação, principalmente com ele, nada me parava.
A não ser, claro, tensão sexual. Foi assim que acabamos começando a ficar e, posteriormente, a transar.
Quando sua boca se separou da minha, com uma mordida gostosa e doída no lábio inferior, eu suspirei.
- Isso é covardia - reclamei, batendo em sua bunda quando ele se virou de costas para mim depois de se levantar do sofá.
- O que? - perguntou se voltando na minha direção sorrindo.
- Você me excitar e sair assim - falei e ele riu.
- Tenho uma festa pra ir, quero pegar a Rebecca - sorriu cafajeste e eu balancei a cabeça em negação.
- Depois, quando elas ficarem te perturbando, não vem me pedir pra fazer a namorada ciumenta - avisei apontando um dedo para ele e o vi se voltar novamente para mim sorrindo feito uma criança que sabia que faria arte.
- Relaxa, tenho outros planos - disse indo em direção à porta depois de piscar um olho em minha direção.
- Hm, vai naquela festa, né? - perguntei enfiando um pedaço da barra de chocolate que até então estava jogada ao meu lado, esquecida.
- Vou, você vai sair? - perguntou como se estivesse realmente interessado.
- Não tenho planos - algo estava maquinando na minha cabeça, mas não era para realmente sair, então...
- Então tá, a gente se vê mais tarde - me mandou um beijo de longe e se foi, sem me deixar questionar por que "mais tarde" ao invés de "amanhã", mas eu dei de ombros, sem ligar muito.
Peguei meu celular e abri no whatsapp, procurando a conversa com João e o convidando para uma passadinha no meu dormitório.
Deixe-me explicar: assim como tem suas peguetes, eu tenho os meus. Claro que menos frequentes do que as dele e até mais discretos, mas ainda assim eles existiam.
E esse João, puta que o pariu! Deixa eu dar uma breve descrição pra vocês: seus cabelos negros iam até pouco acima dos ombros e seus olhos azuis me faziam lembrar o céu, em um dia limpo, mas sem tanto calor, mas me dando calor em lugares inapropriados... Sua barba era farta e tão negra quanto seus cabelos, mas sua pele era de uma tonalidade mais clara; e seu corpo... Não gosto nem de pensar demais pra não subir demais aquele calor desvairado. E uma pegada, meu amigo... Eu só não havia conseguido parar e transar com ele ainda, minhas aulas sempre me deixavam ou louca ou exausta, e eu acabava o dispensando.
Mas não hoje. Hoje eu queria um sexo maravilhoso, do tipo que não cansa rápido e que te faz gozar quantas vezes ele quiser. Eu só realmente, realmente espero que não me decepcione com ele. Nem com o pau dele.
De prontidão João aceitou (com muita safadeza e promessas), passar a noite na minha ilustre cama e eu fui ao banheiro do quarto somente verificar se estava tudo em cima.
ELE
Minha mão foi pra bunda dela e eu puxei seu corpo na direção do meu, minha boca maltratando seu pescoço. Rebecca só sabia arfar, e eu sentia falta dos gemidinhos de , mas em breve eu me fartaria deles. Mordi sua pele, já que ela não gostava de chupões - por Deus, que mulher em sã consciência não gosta de chupões? Eu gosto! Ela riu e afastou minha boca de sua pele.
- Podemos procurar um lugar mais reservado? Eu realmente não quero transar na frente dessa gente toda.
Confirmei e fomos à direção dos dormitórios, e quando passamos direto dos dormitórios masculinos, ainda conversando amenidades – já que na grama não dava pra ficar se pegando, a não ser que quiséssemos transar ali mesmo e sermos pegos –, ela parou e apontou para trás, parecendo confusa.
- Achei que íamos pro seu quarto, o meu tá ocupado - disse, claramente frustrada por estarmos indo pro lado feminino.
Eu voltei alguns passos, onde ela havia parado, e sorri na sua direção.
- Você é a fim da - não foi uma afirmação, já joguei na lata mesmo.
Seu rosto corou, provavelmente por ela saber que a mulher em questão por quem ela era a fim, é a minha "namorada". - Ei! Não tem por que ficar com vergonha. Eu quero te levar pra conhecer ela, e tenho certeza que vamos nos divertir juntos - murmurei lhe dando um selinho, e ela ponderou por alguns segundos.
- Tá mais pra ela me chutar de lá por estar com o boy dela. - resmungou se virando.
- Eu e não somos namorados! - falei alto antes que ela saísse andando, o que a fez se virar pra mim em dúvida. - Quer dizer, somos. Mas é... Um relacionamento aberto.
- Ela sabe disso? - perguntou com deboche e cruzou seus braços.
- Foi ela quem sugeriu - dei de ombros. - Acredite se quiser, tá? Ela consegue ser mais safada que eu.
Ela riu e eu fiquei a olhando em expectativa, misturada à certeza assustadora de que ela aceitaria.
Eu reconheceria aquele brilho nos olhos e sua redenção.
- Tá - resmungou - Mas só porque eu quero muito mesmo.
Ri e assenti, pegando em sua mão novamente, voltando a nos guiar.
Chegamos rapidamente ao quarto de , a ansiedade me corroendo por dentro quando bati impaciente na porta. Não houve nenhum barulho lá dentro, mas como ela havia dito que ficaria por ali mesmo, e normalmente quando decidia sair me avisava, eu presumi que ela deveria estar dormindo ou com a música bem alta nos fones. Então bati um pouco mais forte, insistente e aumentei o número de batidas na porta.
- Já vai! - eu pude jurar que foi quase um rosnado o que saiu de lá de dentro, e até tive vontade de rir, mas a porta se abriu com uma brutalidade que me surpreendeu, ainda mais pelo tamanho da criatura que realizou o ato. batia com a cabeça mais ou menos nos meus ombros, ou seja, era chamada de baixinha, não tinha escapatória. Seus cabelos estavam bagunçados - alguns fios fora do rabo de cavalo e o mesmo pendendo para um dos lados, as roupas amassadas; sua blusa estava meio levantada, meio abaixada, expondo um pouco de seu sutiã branco e o cós de seu short estava dobrado para baixo, o botão e o zíper abertos; e seus lábios estavam bem vermelhos. Todo seu rosto parecia vermelho, na verdade. - Pronto! Viu que atrapalhou sexo! Agora já pode... ? - ela engasgou, tomando um susto quando finalmente notou que era eu.
Meu sorriso e meu tesão não podiam ser maiores.
Seus lábios estavam inchados e avermelhados, e seu visual estava simplesmente apetitoso demais pra eu não avançar em sua boca e a beijar, a pegando completamente de surpresa.
Uma de minhas mãos se embrenhou por seus fios e os puxou com certa força aplicada, o suficiente para eu ter noção de que a arrepiaria e deixaria mole nos meus braços, exatamente do jeito que ela ficou, enquanto a outra mão se apossava da sua cintura. Mordi seu lábio inferior com pouca força, o puxando um pouco e me separando rapidamente dela, olhando na direção de nossos dois visitantes.
João estava fingindo encarar um ponto atrás de nós muito interessante e Rebecca nos encarava com a boca escancarada. Eles não sabiam o que fazer e eu resolvi apresentá-los de uma vez.
- Rebecca, esse é o João – apontei para o cara praticamente ao seu lado, que reconheci como sendo um de meus colegas de fraternidade.
Ele estava com uma careta estranha que nem parecia que ele era maior que eu e poderia me acertar uns belos socos, se quisesse.
- João, ela é a Rebecca – apontei novamente, trocando as apresentações.
Depois de longos segundos, eles finalmente se olharam de cima a baixo mutuamente, e eu conseguia ver claramente seu desejo, mas somente sorriram na direção um do outro meio sem graça e... Nada.
ELA
Depois de uma profunda respiração, parecia estar pedindo inspiração – e paciência aos céus.
- Rebecca, vem cá – ele chamou a menina e só então eu reparei nela.
Eu já tinha entendido o que tinha querido dizer com "nos vemos mais tarde".
Ele tinha arquitetado aquilo!
queria mais era ver o circo pegar fogo e não poupava esforços para isso.
Rebecca andou ainda meio hesitante na nossa direção e eu troquei um olhar cúmplice com , e sabia exatamente o que fazer. Por mais que eu nunca tivesse transado com uma mulher ou sequer beijado uma, Rebecca me atraía. Era como se me conhecesse melhor do que eu mesma, o que não deixava de ser verdade.
Rebecca olhava entre mim e , e não sabia o que fazer, ela parecia envergonhada, apesar de eu notar seu olhar para mim, e eu dei uma risada antes de puxá-la para um beijo.
No início, eu não sabia direito o que fazer. Eu estava acostumada a pegar homens, e homens não têm peitos - não como mulheres, ao menos -, normalmente não têm o cabelo maior que o nosso próprio e são eles quem te agarram.
Principalmente .
me deixa sem fôlego só de me olhar com aquele sorriso insolente, então quando ele me tocava, eu já estava pegando fogo.
Mas o beijo de Becca me pegou mais de surpresa do que qualquer coisa. Não era calmo, e não era agressivo. Parecia na minha medida certa.
Eu acabei não resistindo e coloquei as mãos em sua nuca, arrastando minhas unhas por seu couro cabeludo devagar enquanto a sentia morder meu lábio inferior, me fazendo sentir um arrepio extremamente gostoso na espinha.
O beijo durou menos do que eu gostaria, mas foi o suficiente pra saber que aquela noite seria excepcional, além de deixar um gostinho de quero mais.
Olhei na direção de João e ele só faltava babar, o que me fez rir. Fui em sua direção e lhe dei um selinho, e ele me agarrou subitamente. Suas mãos se apossaram da minha cintura com uma brutalidade louca de quem já esperou muito tempo para ter aquilo. Nossas bocas se chocaram com força e então eu senti uma presença atrás de mim.
Foi mais forte do que eu, mas quando eu percebi, meu corpo já o reconhecia. Era . se colou por trás de mim enquanto João não me deixava escapar de seu beijo e passou um braço pela minha barriga, somente para me pressionar contra sua ereção. Eu ouvia também um barulho de beijo do meu lado, o que dava a entender que eram e Becca, e instantaneamente eu senti vontade de ver aquilo.
Nunca havia tido curiosidade de ver pegando outras mulheres, mas aquilo se acendeu como um pequeno lampejo na minha mente, me fazendo desgrudar a boca da de João rapidamente, conseguindo pegar uma mordida generosa de Becca em . João enfiou o rosto em meu pescoço e passou a mordiscar minha pele dali, me fazendo enfiar uma das mãos em seus cabelos, bagunçando seu coque enquanto soltava um pequeno arfar.
Rebecca e se separam como em uma sincronia, me olhando ao mesmo tempo e nos fazendo sorrir. tinha os olhos semicerrados, como os meus, enquanto Rebecca parecia mais do que extasiada enquanto me encarava. Sorri em sua direção e nós nos beijamos novamente, dessa vez com uma terceira pessoa no meio; , obviamente.
Se alguém aí achou que ele perderia essa oportunidade, não conhece como eu. Do momento que ela se aproximou de mim eu já sabia que nos proporcionaria um beijo triplo, e eu quase desfaleci com a bagunça que fazíamos.
Eram três bocas, consequentemente três línguas, e três beijos totalmente diferentes que, de algum modo, se encaixavam. Não resisti e acabei gemendo, enfiando a mão vaga nos cabelos de Becca e os puxando um pouco, a sentindo se arrepiar. Sorri e me afastei, os olhando e sabendo que não esqueceria aquilo nem se quisesse.
João nos olhava em dúvida e eu olhei para Becca, e ao que ela entendeu, foi bem automático, ela praticamente agarrou João, o fazendo me soltar para se equilibrar com o encontro repentino entre os dois corpos. Os dois se beijaram com tanto afinco que eu quase senti pena de interromper o beijo, mas era necessário, pelo bem da nação. Foi por isso que eu coloquei minha língua pra jogo.
Com um ofego de surpresa, João me abraçou pela cintura, onde antes eu estava sendo segurada por , e nos manteve naquele beijo sedento por alguns minutos.
Quando nos separamos, mal me deixou respirar e já me puxou de costas de encontro ao seu corpo, enfiando seu rosto em meu pescoço, me beijando ali enquanto murmurava na minha pele, porém alto o suficiente para os outros ouvirem também.
- Por que você não tira a roupa pra gente? - perguntou, mais uma afirmação do que realmente uma pergunta, me fazendo engolir em seco.
Tá aí algo que nunca tentamos; tirar a roupa um pro outro.
- Eu sou o prato principal? - resolvi brincar como resposta, e me virou de frente para ele.
Seu sorriso... Era como o sol em uma eterna meia noite. Irradiava empolgação e tantos pensamentos não ditos que eu deduzi que ele já queria àquilo a mais tempo do que saberia dizer.
- Você não poderia se descrever melhor - riu safado, enfiando uma das mãos rapidamente nos meus cabelos e os puxando com força, me fazendo gemer. Era involuntário. Ele mordeu meu lábio inferior com força e então o largou, me deu um selinho e me amparou pela cintura antes de soltar meu cabelo.
Depois que me soltou completamente, eu ainda cambaleei um pouco antes de me firmar a alguns passos de distância dos três. De longe, era o mais animado. Rebecca parecia excitada e João parecia concentrado em provocá-la, mas ela não tirava os olhos de mim ainda assim.
Desconfio que o interesse dela era mais em mim do que no próprio , e conhecendo como sei que conheço, ele usou isso para nos proporcionar essa experiência louca.
- Gente - eu chamei, do nada - Alguém trancou a porta? Eu quero gemer em paz - coloquei as mãos na cintura como quem não dá indício de começar a fazer qualquer coisa antes que façam o que foi mandado.
deu uma risada rouca e foi trancar a porta, enquanto Rebecca vinha na minha direção, parecendo hipnotizada pelo desabotoar dos botões da minha blusa. Eu sorri em sua direção enquanto ela chegava até mim e sua mão foi para a minha barriga, me fazendo ofegar com a diferença de temperatura.
- A diversão começou sem mim? - perguntou provavelmente quando nos olhou, mas ele parecia uma voz distante demais para darmos atenção naquele instante.
- Deixa eu te ajudar - foi a primeira vez que Becca falou diretamente comigo, e sua excitação tinha o mesmo efeito que sobre : afetava sua voz. E que voz gostosa...
Sorri enquanto mordia meu lábio inferior e assenti, então ela empurrou minha blusa de botões para trás dos meus ombros, a fazendo cair no chão e eu me sentir mais vulnerável do que jamais na vida. Rebecca tinha um jeito peculiar de me olhar, era algo muito carnal, mas ao mesmo tempo carinhoso, como se esperasse que eu dissesse não a qualquer momento, e que ela fosse acatar sem sequer hesitar. E isso me lembrava tanto que chegava a ser engraçado.
Nossas bocas se encontraram devagar, saboreando a textura uma da outra, enquanto suas mãos foram na direção do meu short e somente o forçou para baixo. Becca separou nosso beijo e então desceu também seu corpo, fazendo questão de parar ajoelhada e beijar o alto de minhas coxas, bem perto da minha calcinha, me fazendo rir em êxtase.
Era impossível não comparar. Sua boca era macia e ousada ao mesmo tempo, e eu havia gostado daquela peculiaridade mais do que saberia admitir.
Ela puxou também minha calcinha para baixo, sempre olhando nos meus olhos, e a jogou no chão, novamente beijando minhas coxas. Meu ofego dessa vez foi mais alto, e eu não acreditei que ela realmente faria oral em mim em pé. E ainda de sutiã. Foi algo tão surrealmente erótico que quando sua língua encontrou meu clitóris, eu percebi que estava pulsando e pronta para gozar a qualquer instante.
Aparentemente ela também percebeu isso e sua lambida se prolongou, ainda infinitamente devagar.
Minha respiração estava acelerada e eu resolvi segurar seus cabelos em procura de equilíbrio.
Sinceramente eu estava tão desligada do mundo ao redor que só percebi e João ao nosso lado quando os dois abaixaram cada um, um bojo do meu sutiã e passaram a maltratar meus peitos.
João era mais agressivo, mordendo - apesar de não tão forte - minha auréola e a chupando com certa força, como se tentasse me engolir. já usava de mais cosquinhas do que força, rodeando a auréola com a língua e então a lambendo repetidas vezes, fazendo um comichão se espalhar pelo meu corpo.
O orgasmo me atingiu como uma bomba enquanto Becca chupava meu clitóris energicamente e e João me seguravam pelas costas. Soltei um gemido mais alto enquanto os três ainda me mantinham excitada e eu só sabia ofegar.
Comecei a rir pouco antes de me puxar pra um beijo intenso e me pressionar contra seu corpo.
Aparentemente, eu era a única já nua ali.
Dei um puxão na blusa de e ela se foi em alguns segundos, e nos poucos segundos que eu me afastei de , fui puxada por Becca.
Sua boca se encostou à minha e ela chupou meu lábio inferior, provavelmente me pedindo permissão para o beijo, e eu sorri entre seus lábios.
Por Deus, até beijo triplo e oral já tinham rolado e ela pedindo permissão para outro beijo?
Chupei seu lábio e o mordi com força, levando minhas mãos à sua nuca e arrastando as unhas por ali, a fazendo gemer no meio do beijo alucinado que começou em seguida. Levei as mãos à barra do vestido que Becca usava e o puxei um pouco para cima, espalmando as mãos na sua bunda e a puxando para ficar mais colada a mim.
Com o baque de seu corpo, eu dei sorte de estar praticamente encostada na cama, pois me desequilibrei e fui com tudo no colchão macio com ela por cima de mim, o que acabou nos rendendo risadas.
- Tira - pedi, me referindo ao vestido, enquanto chegava para cima na cama. Como eu e dormíamos no mesmo quarto e juntos praticamente sempre, tanto a cama do meu quarto quanto do quarto dele eram de casal, assim nos dava espaço também nos dias que não queríamos dormir muito agarrados, mas juntos.
João apareceu do meu lado enquanto Rebecca se despia e se abaixou na minha direção, e eu jurei que ele fosse levar minha mão ou meu rosto à sua roupa de baixo, mas ele me surpreendeu colocando a mão por trás da minha cabeça e a levantando um pouco enquanto segurava meus cabelos com certa força. Seu olhar pingava luxúria, me deixando mais molhada ainda, apesar de seu aperto ser um pouquinho mais forte do que eu estava acostumada, principalmente com .
Mas aceitei seu beijo de bom grado quando ele veio. Mordi seu lábio inferior com força, na intenção de deixar minha marca ali, e ele riu enquanto ofegava, nos separando.
- Selvagem... - murmurou, me fazendo rir em resposta.
- Que nem você - pisquei um dos olhos retornando a brincadeira. - Me chupa.
Seus olhos muito azuis se escureceram um pouco, vasculhando algum ponto fictício dos meus rapidamente, só para descobrir que não era brincadeira.
- Me chupa - repeti mordendo o lábio inferior, que estava dolorido, levando umas das mãos à sua barba e passando a unha da sua pele até onde somente tinham pelos. E sua barba era tão macia... Dava vontade de esfregar o rosto ali...
Mas ao invés disso, eu apertei seu queixo e trouxe sua boca para perto da minha, lambendo seus lábios e me retirando antes que ele me seduzisse com outro beijo.
- Agora.
O soltei e ele, obediente como eu não esperava que seria, deu a volta na cama para ficar entre minhas pernas. Rebecca veio para um lado meu e para o outro, enquanto eu ainda olhava para João.
Seu olhar estava fixo no meio das minhas pernas, onde minhas dobras deveriam estar vermelhas e ainda molhadas do meu suco e da saliva de Rebecca. O que me lembrava de que...
Olhei na direção de Rebecca e a vi de calcinha e sutiã, parada ao meu lado, observando João me tocar.
Eu quase conseguia sentir suas mãos em mim, mas sentia além de tudo seu hálito. Nas coxas e na virilha, na barriga, sempre antes de tocar minha intimidade. Estava no caminho certo, na minha opinião.
Senti uma mão, que julguei como sendo a de , fazendo um carinho preguiçoso no meu peito, e o olhei, e ele também observava João tencionar me chupar, mas não fazendo. Eu já estava ficando agoniada quando, em um rompante, João agarrou meu clitóris com os lábios e o chupou com força.
- Outch! - não fiz questão de segurar a exclamação e levei uma das mãos à sua testa, o empurrando. - Não tão forte, garanhão.
Ele ficou me olhando com uma expressão engraçada enquanto lambia os próprios lábios, provavelmente tentando entender onde tinha errado.
- Você é agressivo até na hora do oral? - eu acabei soltando uma risadinha, e ele deu de ombros.
- Sempre gemeram mais do que falaram - foi o que ele respondeu, me fazendo levantar as duas sobrancelhas com sua arrogância no quesito sexo.
Então ele achava que sabia de tudo...
Eu não sabia.
Mas certamente, ele também, não.
Me sentei, puxando sua boca para chupar seu lábio. Foi fraco e rápido, só para sentir meu gosto, mas me fez sorrir.
- Prazer não se dá rápido, é devagar - murmurei com nossas bocas próximas, decidindo lhe mostrar, senão, como ele entenderia? Levei uma das minhas mãos pra sua nuca, o arranhando de leve ali enquanto descia meus beijos para seu pescoço, beijando onde sua barba pinicava meus lábios, deixando um chupão onde tinha menos pelos, o fazendo agarrar minha cintura. - Mais fraco... Deixar querendo mais... - sua mão se afrouxou na minha pele e eu lhe presenteei com uma mordida, e senti sua garganta vibrar, com uma possível risada e sua excitação. Enfiei as duas mãos por baixo de sua blusa, a empurrando para cima, o fazendo tirá-la e voltei a lamber a pele de seu pescoço enquanto minhas mãos desciam por sua barriga, arrastando minhas unhas por sua pele. Ele parecia além de excitado, suas mãos revezando entre minha bunda, segurar minha cintura ou beliscar devagar meus peitos. Sorri, sentindo que começava a fazer efeito quando passei uma das mãos pela frente de sua calça, notando o volume já bem protuberante. Abri sua calça enquanto afastava meu rosto de sua pele para olhar em seus olhos, e ele parecia olhar através de mim, então virei apenas meu rosto.
e Rebecca se beijavam de um modo que me deixou com água na boca, ele com um de seus peitos nas mãos e a bunda na outra, e ela agarrada firmemente nos cabelos dele, totalmente entregue. já estava sem camisa e com a braguilha aberta, seu volume bem aparente, me dando vontade de chupá-lo. Mas eu teria outras oportunidades.
Quando voltei à mim, João tinha tirado meu cabelo do caminho e estava beijando meu pescoço. Sua respiração estava levemente acelerada, o que me dizia que ele estava bem excitado.
- Desce um pouco - murmurei depois de beijar abaixo de sua orelha, e ele desceu a boca até um de meus seios, respirando bem em cima da minha auréola. - Lambe - murmurei, e ele botou a língua pra fora e lambeu como se lambe a um pirulito. Foi tão erótico que eu precisei me apoiar em seus ombros, o fazendo me analisar. Continuou lambendo e chupando devagar, como quem parece não ter pressa, enquanto avaliava minhas expressões e eu acabei sorrindo. - O outro - murmurei ofegante, e ele se direcionou ao outro seio, repetindo tudo na mesma calma que antes, me fazendo queimar por dentro. - Puta merda... - grunhi, enfiando uma das mãos em seus cabelos e passando as unhas por ali por alguns segundos.
- Quero te chupar de novo. Você é muito gostosa - ele murmurou na minha pele, porém sem se mover dali. Aposto que ele queria as duas coisas na mesma proporção.
- Então chupa - foi o que eu falei, me afastando dele fazendo um barulhinho curioso como "plop" sair de entre sua boca e meu seio quando ele foi obrigado a largá-lo. Sorri em sua direção e me deitei novamente, abrindo as pernas e deixando que ele beijasse minhas coxas. - Lambe meu clitóris. Devagar - murmurei, com uma excitação além dos limites. Aprender algo era muito bom, mas ensinar conseguia ser tão gostoso quanto ou mais.
Quando João passou a fazer o que eu falei, Rebecca se abaixou e me beijou por alguns segundos, mas não era sua língua que eu queria na minha naquele momento. Passei a dar beijos em seu pescoço enquanto João já ameaçava me morder.
- Não morde - avisei, sorrindo, e ele me olhou devagar, como se, se desconcentrar fosse difícil naquele momento. - Usa a língua como se fossem seus dedos. Seja criativo - ri alguns segundos antes de chupar vagarosamente um dos peitos de Becca que eu havia puxado para fora do sutiã. Eu senti a boca de João rodear minha intimidade enquanto eu passava para o outro peito de Becca e a ouvia ofegar no beijo de , e então sua língua me penetrou devagar. Eu já tinha sentido coisas boas, mas a língua de João parecia encaixar no meu interior.
Elevei o quadril enquanto estremecia, poucas coisas eram melhores que aquela, e Becca trocou o seio na minha boca. Eles tinham um gosto peculiar, parecia algo afrodisíaco e eram muito cheirosos, e eu amei isso neles, por isso, assim que acabei de chupar o segundo, enfiei meu rosto ali e passei a só gemer. João estava se lambuzando completamente no meu suco, eu conseguia sentir isso e era tão erótico que eu já estava à beira de outro orgasmo.
Naquele ritmo, eu não conseguiria andar na manhã seguinte.
Tomei a difícil decisão de empurrar João pela testa novamente, e ele pareceu ainda mais desnorteado do que a primeira vez em que o fiz. Seus olhos pareciam fora de foco e sua boca estava eroticamente molhada. Me sentei e o beijei forte, o fazendo me agarrar com força pela cintura, o que naquele momento me agradou e muito.
Grunhi em sua boca e me afastei alguns minutos depois, saindo da cama e, consequentemente, chamando a atenção de todos.
- Becca, deita - murmurei tentando pensar com clareza. - Como eu estava antes - ela soube imediatamente a primeira parte do que eu planejava, pois vi seus olhos brilharem com um misto de ansiedade e empolgação. Tirou suas roupas íntimas e deitou na cama, cobrindo os peitos com as mãos enquanto e João não sabiam o que fazer diante daquela cena.
Sinceramente, nem eu sabia o que fazer direito.
Fui até onde João estava inicialmente e me deitei de barriga para baixo, abrindo as coxas de Becca e as beijando devagar, já sentindo seu gostinho ali.
- Se eu fizer besteira, me fala – implorei, mas ela parecia mais concentrada em não morrer do coração antes mesmo que eu começasse a chupá-la. - Você - falei olhando para e ele parecia só estar esperando por instruções. - Quero que ela te chupe. E você! - falei na direção de João, que observava o meio das minhas pernas abertas, me fazendo sorrir. - Mete.
João parecia cada vez mais extasiado. Ficava entre o "eu posso morrer a qualquer instante de excitação" e o "não acredito que essa garota seja real, alguém me belisca".
Ele jogou a calça e a cueca longe em tempo recorde, e ameaçou vir me penetrar, mas meu olhar lhe lembrou de algo.
- Camisinha? - perguntou, e eu sorri.
- Gaveta da cômoda - eu disse, me virando novamente para o meio das pernas de Becca.
Seu cheiro me parecia irresistível, mas eu tentei seguir meus próprios conselhos e ir devagar, deixá-la doida, primeiro. Então soprei sua pele sensibilizada e molhada, a fazendo dar um gemido esganiçado por conta do pau de na boca. Olhar praqueles dois quase transando estava me dando um tesão absurdo, e eu agradeci aos céus por naquele exato momento João estar puxando meu quadril para cima para me penetrar.
No exato momento que eu abocanhei o clitóris de Becca, João entrou em uma só investida, então houveram 4 gemidos sincronizados no quarto. Seria engraçado, se não tivesse sido fodidamente excitante.
A textura de Becca na minha boca era algo... Único. Eu desconfiava seriamente que algo pudesse ser comparado alguma vez na minha vida. Seu gosto, então... Puta merda, eu não conseguiria esquecê-lo nunca. Rodeei seu clitóris com a língua como uma bala, e senti ele inchado na minha boca enquanto seu gemido ia aumentando o volume e João dava baques fortes com seu quadril no meu. Era excitante, mas eu mais sentia as pancadas de sua pele na minha do que a pressão de seu pau no meu interior, então, resolvi voltar às instruções.
- João - soltei um gemido junto com seu nome porque ele atingiu algum lugar delicado dentro de mim, e quando o olhei, ele pareceu saber que gostei. Sorri de volta e, mordendo o lábio, instruí: - Enfia e rebola.
Seu baque dessa vez foi mais profundo, mas ficou, me fazendo gemer esganiçado e alto, e quando ele rebolou... Aquele pontinho dentro de mim tremeu.
E eu desejei ter dado pro João antes.
Puta que pariu, que rebolado era aquele?
De Deus não era... Era pecado demais...
Outro pensamento meu foi interrompido ao meio, pois ele repetiu o movimento e eu quis morrer ali mesmo.
Não, mentira.
Mas que tava bom pra caralho, tava sim. Um absurdo de bom.
Urrei quando um tapa veio de surpresa em uma das minhas nádegas e depois outro, fazendo inicialmente o susto ser maior, mas depois que minha pele começou a formigar, foi que eu senti o quanto eu tinha gostado.
- Não faz de novo - avisei ofegante olhando para trás, e João me presenteou com um sorriso tão insolente que eu sabia: era uma questão de minutos até ele me presentear com mais tapas e infelizmente eu devo dizer, eu provavelmente iria amar.
Ri e resolvi lamber Becca direito, já que ela quase se esfregava em mim enquanto tentava engolir o pau de . Sorri na direção de e ele só fazia me observar, alternava o olhar entre meus olhos e minha bunda, enquanto seu quadril ia suavemente pra frente e pra trás na boca de Rebecca.
- Becca - chamei devagar, tentando me concentrar, e ela me olhou rapidamente, em seguida revirando os olhos, pois eu havia começado a esfregar seu clitóris com dois dedos devagar. - Esfrega a cabecinha dele na sua língua devagar que ele vai urrar - dei a dica maldosa e sorri, em seguida substituindo meus dedos no clitóris de Becca por minha língua. Foi a vez dela de estremecer e eu sabia que estava num ótimo caminho quando a mão que não apoiava o pau de , se embrenhou nos meus cabelos e os apertou.
Ela fez o que eu disse e quem estremeceu dessa vez foi , que levou uma das mãos à bochecha de Becca, como quem faz um carinho devagar, enquanto me olhava.
- Eu achava que você só fazia acidental... - ele murmurou ofegante enquanto Becca o deixava maluco, suas pálpebras pesadas enquanto ele tentava continuar me observando.
- Nunca - murmurei sorrindo e raspei os dentes no clitóris de Rebecca, a fazendo gemer mais alto e estremecer as coxas em volta de mim.
Voltei a me concentrar nela enquanto João dava uma surra na minha bocetinha que eu sabia que não superaria tão cedo. Se bobeasse, nunca.
Esfreguei dois dedos pela entrada da boceta de Becca e os coloquei na entrada, forçando para dentro, fazendo seu gemido ficar um pouco diferente. Abocanhei seu clitóris e comecei a fazer uma pressão devagar e em forma de sucção vagarosa, a fazendo se abrir cada vez mais para meus dedos e largar . Eu vi uma mão de agarrar um dos peitos de Becca e ela jogou a cabeça para trás nos travesseiros, seu gemido saindo mais alto do que qualquer outro, me fazendo sorrir. Quando me dei por satisfeita da pequena invasão, passei a fazer movimentos de vai e vem dentro de sua intimidade apertada, pulsante e quente como o inferno. Seu clitóris estava cada vez mais inchado na minha boca e eu sabia que ela estava prestes a explodir, tanto pelos seus gemidos, quanto pelo seu apertão nos meus dedos.
Passei a ir mais rápido e me afastei para olhar como ela se contraía. João se debruçou por cima de mim, colocando a cabeça em cima do meu ombro e ficando observando, enquanto puxou meu rosto um pouco para cima, somente para olhar para ele. Seu dedão se esfregou no meu lábio inferior e eu o abocanhei, ainda com o pau de João enterrado fundo em mim, me fazendo pulsar enquanto imaginava ninguém mais ninguém menos do que me fodendo feito um louco alucinado. Me contraí com força por conta da vontade e saudade e quem sentiu foi João, que gemeu no meu ouvido, me fazendo sorrir.
- Você fez aquilo, né? - riu, transferindo sua mão para meus cabelos e os puxando com força para trás, na direção de João, o que me fez apertar meus músculos novamente, e consequentemente fez João gemer.
- Puta que pariu - João exclamou, rebolando dentro de mim, me fazendo fechar os olhos e ofegar. - O que é isso...? - eu não creio que ele realmente esperava uma resposta, mas ele a teve ainda assim.
- Pompoarismo - eu e respondemos juntos e sorrimos.
E como em momento algum eu havia parado de trabalhar na bocetinha de Becca, seu corpo resolveu escolher aquele momento para desistir de lutar contra a explosão. Seu orgasmo veio e seu corpo convulsionou com força, me fazendo abaixar para voltar a chupar seu clitóris enquanto mantinha meus dedos em movimento, apenas com menos entusiasmo do que antes, a deixando se readaptar.
Seu corpo estava coberto por uma camada fina de suor e ela havia tirado todo meu cobertor do lugar, me fazendo me surpreender que tinha me tirado tão de órbita assim que eu não havia sequer percebido que até a parte onde eu estava fora do lugar.
Puta merda...
Dei uma última chupada no clitóris de Becca e tirei meus dedos de dentro de seu interior pulsante, levando-os à boca. Rebecca se sentou rapidamente e os tirou da minha boca para colocar na sua, e foi exatamente quando João resolveu voltar a se mexer.
- Devagar... - pedi a ele, e sua mão foi parar na minha cintura, como que tentando se estabilizar, enquanto eu assistia a Becca hipnotizada se lambuzar do seu próprio gosto.
De repente, como eu bem havia previsto, mais um tapa ardido, mais para cima de onde haviam sido os outros. Eu gemi e senti uma das mãos de João agarrar um de meus seios, não o apertou, mas pressionou e prendeu meu mamilo entre dois de seus dedos.
Rebecca e pareceram querer copiar a posição, então Becca se soltou de mim e ficou exatamente como eu estava do meu lado, e saiu da cama provavelmente em busca de uma camisinha.
Eu deixei meu rosto cair no colchão em desistência, aquilo estava muito bom, mas aparentemente eu não gozaria com João e seu modo de me foder. Ele tinha um jeito gostoso de meter, que não me leve a mal, mas... Não era suficiente pra mim.
Gemi surpresa quando meu cabelo foi puxado com força subitamente e eu fui forçada a ficar de quatro, toda minha pele se arrepiou e o quadril de João se foi e voltou em uma lentidão sufocante. Como seu pau era grosso, ele forçava todas minhas terminações nervosas a mandar mais sangue, me deixando mais sensível, então provavelmente o atrito lento era o mais recomendado se ele queria me fazer gozar. Eu olhei para trás com os olhos semicerrados de prazer e, obviamente, estava lhe sussurrando instruções que eu não pude ouvir quais, pois não conseguia mais me concentrar em nada.
Meu mundo começou a girar e eu comecei a sentir aquele puxão inevitável, vindo lento, enquanto eu vi agarrar Becca pela cintura ao meu lado e fazer o que bem entendesse ao meu lado. De certo, se João não estivesse ainda com um punhado do meu cabelo nas mãos, eu já teria caído de volta na cama e ficaria por ali mesmo implorando a misericórdia divina, porque eu não tinha mais jeito pra terrestre. Becca me puxou para um beijo e ela parecia sensível demais para lutar contra outro orgasmo no pau de , e nós começamos a vir juntas.
Em momento algum nossas bocas se largaram; nossos corpos estremeceram, nossos dentes se bateram, nossas unhas até mesmo se arranharam, mas nossas línguas continuavam travando uma batalha interminável. Quando eu voltei a mim o suficiente do orgasmo avassalador que tinha me assolado, eu sabia que era a vez de e João. Becca já rebolava em e eu resolvi brincar com João.
Passei a rebolar de encontro ao seu corpo devagar enquanto apertava gentilmente meus músculos em apertos rápidos, como contrações involuntárias, e João deu alguns gemidos mais altos.
- Você tá fazendo essa porra de propósito? - ele mais grunhiu do que perguntou no meu ouvido e eu dei uma risada, assentindo, e fazendo novamente.
Paf! Mais um tapa pra coleção.
Soltei uma risada até que ele me empurrou, até gentilmente, e eu me sentei na cama virada na sua direção.
Minha respiração ainda estava ofegante quando Becca me puxou para um beijo rápido, não mais que alguns segundos, antes de encostarmos nossos bochechas e esperarmos que eles gozassem, o que não levou mais que três ou quatro minutos.
- Isso foi maravilhoso - eu estava me despedindo de Becca na porta do quarto e nós nos entreolhamos novamente, as duas extremamente vermelhas por conta do calor.
- Foi sim - ela riu, fazendo um carinho de leve na minha bochecha.
Devolvi o carinho e compartilhamos um selinho devagar, já que eu não sabia da boca dela, mas a minha estava doendo um bocado de tantas mordidas e beijos.
- A gente se vê - eu disse, observando João atrás dela, e ele veio me dar um abraço já rindo.
- Podíamos repetir isso - ele brincou, e eu quase me desculpei antes de falar, mas acho que precisava ser dito.
- Quando você afrouxar teu ego, a gente pensa - pisquei um olho na sua direção e dei risada.
- Ai, assim você me magoa! - ele fez uma falsa careta de ofendido, mas logo caiu na gargalhada.
- Não, mas é sério, lindo - passei as unhas pela sua barba e ele sorriu como se soubesse todo o tempo que tinha um fundo de verdade nas minhas palavras. - Tenta dar prazer pra receber. Vai ver como fica bem mais gostoso - eu sorri e fiz o mesmo que havia feito com Becca, lhe dei um selinho, que ele recebeu de bom grado e com um sorriso.
- Vou pensar no teu caso, ruivinha - deu um beijo na minha testa e ele e Becca se foram.
- Eu tô mais do que moída - confessei, caindo de qualquer jeito na cama e - eu juro! -, acidentalmente, com a cabeça na barriga de .
Sua mão se enfiou pelos meus cabelos e começou um carinho leve, me fazendo gemer de prazer.
- Pelo menos se divertiu - foi o que ele disse, e eu ri.
- Você arma direitinho, né? - me ajeitei ao seu lado com alguma dificuldade e uma careta.
- Tudo bem aí? - ele parecia preocupado de verdade e eu sorri com seu jeitinho.
- Ardida. Nada demais - sorri, e como agora estava com a cabeça em seu ombro, lhe ofereci um selinho, e ficamos em silêncio depois que ele concordou comigo.
Passados alguns minutos, o quarto no maior silêncio...
- O que acha de tentarmos algo monogâmico? - algo que surgiu em mim deixou escapar, e eu dei de ombros. - Sei lá...
- Hm... - estava mais dormindo do que acordado, mas ele pareceu realmente considerar a ideia. - Tentar não custa, né? - sua risada foi rouca e breve, logo depois houve um suspiro e sua respiração ficou mais profunda.
Concordei silenciosamente e puxei o cobertor para cima de nós dois, lhe desejando uma boa noite em forma de beijo no pescoço, que desencadeou seu abraço em mim.