Capítulo Único
Te quero na cama, na rua
No carro, na escada
Lambe, esfria
Bate, esquenta
Eu quero, agora aguenta"
checou o relógio pela terceira vez naquela hora, e sua frustração ao ver que só haviam se passado 16 minutos desde que o fizera pela última vez se manifestou em um suspiro entediado. Ela já havia editado uma dezena de fotos, terminado uma apresentação que realizaria na segunda e brincado com a Preta até que o labrador se cansasse, muito antes dela. Isso tudo depois de assistir ao 2x0 do sobre o Spartak Moscou pela Champions League – resultado pelo qual agradecia, já que um bem humorado significava comemorações mais divertidas. E era exatamente por isso que a mulher estava tão ansiosa... A falta que sentia dele, mesmo quando se separavam por apenas alguns dias, chegava a ser assustadora, uma vez que sabia que sua estadia na não seria eterna. Era como se a história deles houvesse começado atrasada demais e precisassem viver cada segundo intensamente.
Como se lesse seus pensamentos – ou talvez por partilhar da mesma saudade – o celular de vibrou, exibindo na tela a frase capaz de arrancar um sorriso imediato, fosse qual fosse seu conteúdo.
enviou uma imagem.
arrastou o dedo para o lado, sorrindo em antecipação, mas se fosse preciso apostar, jogaria suas fichas em um meme. era simplesmente o maior colecionador de fotos engraçadinhas que ela já vira, superando até mesmo sua própria marca – e se orgulhava bastante das pastas organizadas que tinha de imagens para cada situação, desde "eu te avisei" à "sassy" (que, segundo informações colhidas, era a preferida do namorado).
: e que eu não vejo a hora de chegar em casa e tirar tudo, uma por uma...
sentiu o sorriso se alargar conforme imaginava a noite intensa que a aguardava a poucas horas. Não que fosse uma surpresa: se havia algo positivo sobre o fato de viver viajando, era o tesão insano com que ele retornava... E, se dependesse dela, ele não precisaria acumular mais um segundo de desejo.
: e se eu te dissesse que não tem muita coisa pra tirar?
A garota enviou, assim que se deu conta de que não vestia nada por cima da calcinha, a não ser a camisa do que usara enquanto assistia à partida mais cedo.
: nesse caso, eu diria que só acredito vendo... hahaha
revirou os olhos com uma risada, mas não precisou pensar antes de abrir a câmera do celular, posicionando-a para que não pegasse nada além de suas pernas, o elástico da calcinha que ela puxava levemente e a barra da camiseta.
enviou uma imagem.
: puta merda, , não faz isso...
: depois do sonho que eu tive hoje, uma foto assim acaba comigo...
sorriu, e aquele sorriso poderia ser cálido, caso o contexto fosse diferente, mas naquele momento ela sabia bem de que sonhos falava, o que explicava a malícia em seus lábios.
: sonhou com o quê? Me conta, vai...
A espera até que ele respondesse era incômoda, e podia sentir a pulsação se acelerando com a expectativa do que estava por vir.
: se o Ney não tivesse sentado bem do meu lado, eu te contaria com detalhes...
: então vamos fazer assim...
: você me conta seu sonho
: e eu te conto o que vou fazer com você quando chegar
: com uma proposta assim você me quebra, ...
: mas se você quer muito saber... Sonhei com você dando aquela sentada sensacional
: fico duro só de pensar no jeito que você rebola...
: gemendo pra mim...
: gritando meu nome...
respirou fundo, virando-se novamente na cama e apertando as pernas para intensificar a sensação que começara a surgir entre elas: era incrível como conseguia atiça-la com meia dúzia de palavras... Por fim, sorriu: ela não deixaria que ele passasse ileso.
: é covardia falar uma coisa dessas quando tá longe, sabia?
: covardia é o tanto que você me deixa louco
: três dias longe e eu só consigo pensar em chegar em casa e arrancar tua roupa
mordeu o interior da bochecha, respirando fundo: não havia mais sentido em tentar controlar o incontrolável que, nesse caso, era o tesão absurdo que sentia e que nublava seus sentidos.
: arrancar minha roupa e depois o quê?
: o trato não era você me contar o que planeja pra nós?
sorriu levemente, sentindo um calor que há cinco minutos tinha plena certeza de não sentir.
: primeiro eu quero matar a saudade que eu tô de ter você na minha boca...
: chupar te olhando... Gemer enquanto você puxa meu cabelo, fodendo minha boca do jeito que quiser
: porra, ...
: gosta?
: gozo.
riu da resposta, mas os efeitos da conversa já estavam bastante claros entre suas pernas. Cada mensagem enviada trazia à memória da garota as lembranças dos fatos que narrava, e era impossível que ela própria saísse ilesa da brincadeira que propunha: desceu uma das mãos até a sua intimidade, encontrando-a úmida e pronta para começar a ser estimulada. Soltou um gemido leve ao sentir os próprios dedos, não interrompendo os movimentos enquanto digitava com a destra.
: e goza onde, hm?
: do jeito que eu tô duro, não durava um segundo na sua boca, ...
gemeu à ideia que sugeria e acelerou os movimentos dos dedos, que deslizarem ainda mais facilmente depois que a imagem de completamente duro invadiu a sua mente, despertando a memória de senti-lo dentro dela, invadindo-a lentamente como forma de tortura, para então acelerar num ritmo tão frenético que a única coisa que conseguia fazer era gritar.
: você não precisa durar... pode gozar bem aqui.
enviou uma imagem.
Valendo-se uma vez mais do quão visual podia ser e sabendo que uma foto seria capaz de excitá-lo mais do que qualquer coisa que dissesse, usou a câmera frontal do celular: levou um dos dedos que usava para o próprio prazer até os lábios entreabertos, numa foto erótica o suficiente para enlouquecê-lo. Era tortura, mas o que ele fazia com ela não era muito diferente...
: desde que esteja disposto a um segundo round pra resolver o estrago que fez aqui embaixo.
: puta que pariu
: gostosa
: você já ta brincando com os dedinhos aí, né, safada?
desistiu de controlar as rédeas da conversa, deixando-se levar pelas imagens que fizera o favor de criar tão vividamente para ele. Quem ligava se estava sentado no ônibus do time ao lado do melhor amigo? O agasalho sobre o colo escondia a inconveniência e os fones de ouvido faziam com que ele parecesse ocupado. E realmente estava: ocupado em fazer sua mulher gozar.
: uhum
: ta tão molhada, ...
Ler aquilo era o mesmo que ouvir gemendo aquelas palavras bem no ouvido, enquanto montava nele com uma rebolada fenomenal. Ele já havia desistido de conter o tesão, e era lembrado pela forma como sua ereção latejava de que precisaria de algum alívio em breve. Mas lidaria com ela primeiro.
: então imagina que é a minha boca aí embaixo, vai...
: toca essa bocetinha pensando que sou eu te comendo com a língua...
gemeu mais alto, absurdamente excitada como sempre que aquele lado sujo de surgia. Mantinha as pernas apertadas contra os dedos, causando um atrito suficiente para reproduzir – ainda que em menor escala – tudo o que ele propunha: a maior parte cabia a sua imaginação, e aquela sim era capaz de maravilhas como deixá-la a ponto de gozar, arqueando-se na cama e gemendo, estimulada pelas palavras do namorado. Lembrava de como a língua de se movia em sua intimidade, como ele parecia sempre faminto dela e sedento de seu prazer. Interpretando corretamente o silêncio dela, continuou a brincadeira.
: goza pra mim, gostosa...
: goza como se eu tivesse aí pra te chupar inteira...
Àquelas palavras, não pode mais conter o êxtase que se formava, arrepiando-a da cabeça aos pés: derramou-se sobre os próprios dedos sentindo as pernas tremerem e o corpo inteiro estremecer com as sensações que provocava em cada uma de suas células. E, assim como toda vez que era invadida por uma onda tão avassaladora de orgasmo, só havia uma coisa que queria no momento.
: puta merda, ...
: vem logo
riu, ainda que sua situação não fosse nada favorável: a vontade de se enterrar em e foder até o dia seguinte nublava todos os seus pensamentos, tornando difícil até mesmo o ato de respondê-la.
: tô chegando, ...
: fica pronta pra mim
: hoje eu vou te fazer gritar.
seguiu o combinado e esperou absolutamente pronta para ele, afinal, se na vida ela era uma mulher de opinião forte e que não aceitava ser colocada em segundo plano, na cama ela era muito, muito obediente. Não havia, a seu ver, nada mais excitante do que dar prazer ao seu homem e, para a felicidade de ambos, na cama gostava de dominar.
A havia tomado um longo banho – ainda mais demorado a partir do momento que imaginou ali com ela, seus corpos molhados e unidos antes mesmo de terminarem na cama – antes de vestir uma camisola preta de tecido transparente, que deixavam expostos os seios descobertos e a calcinha mínima.
Um silêncio incômodo preenchia a casa – uma vez que estava tão acostumada à companhia barulhenta de – e a vontade de se sentir desejada e sexy para ele, foi o motivo que a levou a ligar o aparelho de som conectado ao celular em uma playlist que contava com Marvin Gaye, The Weeknd, John Legend e outros nomes que tornavam qualquer ambiente propício para variantes desde sexo amorzinho a uma foda sensacional. Girando uma taça entre os dedos, se serviu de uma taça de vinho. E então duas. Ou três.
A garota estava de pé no meio da sala, tão envolvida conforme dançava lentamente ao ritmo de ‘Pillowtalk’ que demorou alguns segundos para perceber a presença de parado à soleira da porta da sala, bebendo da imagem de seu corpo com olhos escurecidos de tanto desejo. Era, sem dúvida alguma, uma das cenas mais excitantes que já presenciara: dançava de olhos fechados, rebolando sozinha com uma das mãos escorregando lentamente por todo o corpo enquanto a outra levava a taça aos lábios.
— Finalmente! – quase gemeu, assim que abriu os olhos e se deparou com a figura de . A andou até o namorado com um meio sorriso, oferecendo para ele a taça, que aceitou em silêncio, sem tirar os olhos dela por um segundo. Se havia algo mais sexy do que encontrar sua mulher dançando seminua na sala de casa, aguardando ansiosamente por sexo, ele desconhecia...
— Você já tá bêbada, cariño? – perguntou, com um risinho sacana enquanto tomava um gole do vinho da mulher, enlaçando a cintura dela com o outro braço em uma pegada que fez sentir o corpo amolecer ainda mais. Poderia culpar o álcool, se não fosse exatamente assim que se sentia sempre que ele a agarrava daquela forma.
— Sim. – revirou os olhos, empinando o nariz com petulância – Algum problema? – completou e não pôde impedir que o sorriso se alargasse. Problema? Absolutamente nenhum...
— Shhh... – ele maneou a cabeça em uma negativa, passeando com o nariz pela curva do maxilar da garota e abocanhando o lóbulo da orelha dela, a fim de arrancar um gemido, que veio feito música para os seus ouvidos. Sorriu com malícia, cobrindo os lábios de com os seus em um beijo mais longo do que o planejado, deixando que sua língua matasse toda a saudade que tinha do gosto daquela mulher. Ou de parte dele, já que o que ele mais desejava ainda pretendia provar mais tarde – Você geme mais gostoso quando bebe... – completou, partindo o beijo e virando a garota de costas, colando seus corpos através de uma mão pousada sobre o baixo ventre da garota, que ela sentia queimar – Dança pra mim, vai...
{NA: Dá o play na música agora, conselho de amiga!}
não controlou um gemido quando o pedido de veio acompanhado de um puxão leve em seus cabelos. A música que começava era, por si só, excitante e a letra ainda mais... Começou a se mover lentamente contra o corpo quente do namorado, sentindo a respiração pesada dele em seu pescoço: desceu lentamente, esfregando-se nele antes de subir, levando junto a camisa que ele usava e deixando que as unhas passeassem pelo corpo do rapaz sem pena. O grunhido dele foi sua aprovação, e a forma como as mãos começavam a explorar seu corpo sem pudor, a recompensa: subiram pelas coxas, demorando-se sobre o elástico da calcinha, que ele testou com os dedos, e então alcançaram os seios. soltou um gemido rouco ao encontrar os mamilos de tão enrijecidos e sentiu seu membro pulsar ao ouvi-la gritar quando os apertou sem pena: não era segredo que ela gostava, e a forma como roçou a bunda com ainda mais força contra ele era prova disso.
— Shhh... – tampou a boca da com uma das mãos, a outra ainda estimulando o seio esquerdo, louco para senti-lo com a língua – Só vai gritar quando eu deixar... – mordeu de leve um de seus dedos em anuência antes de colocá-lo na boca, lambendo e chupando, numa promessa do que pretendia fazer com o volume que sentia pressionando o fim de suas costas. observava os movimentos de vai e vem que ela realizava, completamente hipnotizado, desejando como nunca estar dentro daquela boca e vê-la chupá-lo com a mesma devoção que fazia agora com seus dedos – Gostosa... – gemeu, entre os dentes, e não deixou que ele a interrompesse quando o livrou da calça e da cueca de uma só vez, ajoelhando-se com um sorriso sacana para a visão absurdamente excitante de completamente duro, encarando-a com o mais puro desejo.
— Quer? – sorriu de modo quase angelical, os olhos cheios de malícia enquanto encostava suavemente o membro dele em seus lábios cerrados, em um beijo que fez estremecer. Ele cerrou os punhos, agarrando os cabelos de em um rabo de cavalo que não deixava dúvidas quanto ao seu desejo. Oh, sim... Ele queria. Mas ela não se daria por satisfeita até ouvi-lo dizer – Manda, vai... – pediu, sem tirar os olhos dele enquanto deixou que a língua passeasse por toda a sua extensão, o que fez o jogador cerrar os olhos e jogar a cabeça para trás.
— Me chupa... – àquelas palavras, foi a vez dela gemer, antes de colocá-lo na boca por inteiro, cumprindo a promessa feita mais cedo. Deixava que ele ditasse o ritmo, encarando-o durante todo o ato e sem tirar o sorriso sacana do rosto enquanto passava a língua demoradamente pela cabecinha, provocando-o além dos limites. tentava manter uma velocidade suportável, mas o modo como ela chupava, com tanta vontade e desejo, fazia com que ele estivesse a ponto de gozar em poucos minutos – Carajo! – exclamou, quando começou a masturbá-lo tão rápido que sentiu que gozaria a qualquer instante – Não estraga a brincadeira, . – sorriu de canto, colocando-a de pé e prendendo o corpo pequeno da garota em um beijo demorado, a fim de controlar a si próprio.
sentia sua intimidade pulsar, por isso não esperou que ele a tocasse: guiou uma das mãos de para o centro de suas pernas, tremendo ao sentir os dedos dele deslizarem por sua entrada, e mais ainda ao receber uma mordida poderosa no pescoço, junto de um grunhido quase animal.
— Você tá pingando, ... – constatou, surpreso e absurdamente excitado pelo fato de ela literalmente escorrer de tesão.
— “Vadia, louca, depravada...” – a cantou, acompanhando a voz provocante da cantora Jade enquanto deixava beijos molhados e mordidas por toda a extensão de seu pescoço, e a sensação dos dedos deslizando lentamente por sua intimidade faziam-na gemer – “Te quero na cama, na rua, no carro, na escada. Lambe, esfria, bate, esquenta, eu quero, agora aguenta...”– completou, num pedido, beijando-o sensualmente, começando a masturba-lo no mesmo ritmo dos dedos que a invadiam cada vez mais forte.
— Eu tô estourando de vontade de meter em você, gostosa... – murmurou no ouvido dela, no momento em que tocava seu clitóris um pouco mais forte – Desde que eu acordei, só consigo pensar nisso...
— Então vem... – ronronou, desesperada por senti-lo finalmente dentro dela. Os dedos de , apesar de habilidosos, não eram nada comparados à sensação de tê-lo preenchendo-a por completo.
— Ainda não... – sorriu de canto, puxando os cabelos dela para um melhor acesso ao pescoço, onde plantava chupões que levavam gemidos aos lábios da namorada – Tá toda arrepiada, ... Vai gozar pra mim, vai?
— , por favor... – foi capaz de articular as palavras, ainda que o prazer intenso dificultasse o processo.
Ele respondeu colocando-a de costas e puxando as alças da camisola de para baixo, admirando a forma como a peça deslizou tão facilmente, deixando-a nua exceto pelo tecido mínimo da calcinha. demorou-se tocando os ombros dela com firmeza, cobrindo então toda a coluna por beijos molhados e mordidas que arrancavam da garota suspiros desesperados...
— Olha pra isso... – murmurou, rouco, uma vez ajoelhado e com os olhos presos à visão incomparável da bunda empinada de . A jovem gritou, mordendo os lábios, ao sentir as mãos de apertando-a com força, antes de puxar para baixo a calcinha – Tão gostosa... – grunhiu, dando um chupão dolorido próximo à marquinha do biquíni dela que era, desde que a vira nua pela primeira vez, algo que achava extremamente sexy.
— ... – arfou, num fio de voz, sentindo que não suportaria mais tanta tortura: precisava do êxtase como não se lembrava de já ter precisado antes.
A voz dela era tão carregada de desejo, que não pôde mais suportar: em um segundo ele se viu tomando no colo pelas coxas, carregando-a até a cama sem dificuldade e tomando alguns segundos para admirar a visão daquela mulher completamente entregue e sedenta por ele. o encarava sem pudor, demorando-se em cada músculo daquele abdome impecável, passando pelas entradas invejáveis e chegando enfim àquilo que era, sem dúvidas, uma das coisas mais impressionantes em todo o ‘conjunto ’. Mordeu os lábios, antecipando a já conhecida sensação tão dolorosa quanto prazerosa de tê-lo inteiro dentro dela, e se viu implorando.
— Por favor... – pediu, fazendo o possível pra trazê-lo para perto com as pernas. O moreno sorriu de canto, descruzando as pernas dela de sua cintura e as mantendo afastadas enquanto se abaixava.
— Ainda não... – murmurou, e suspirou ao sentir o sopro da voz dele atingindo-a bem entre as pernas e fazendo seu corpo inteiro estremecer em antecipação – Agora você vai gozar.
— Deixa eu sentar na sua cara... – pediu, uma ideia surgindo a fim de dar todo o prazer que recebia. ergueu os olhos, um sorriso felino tomando conta de seus lábios à sugestão que lhe causou uma pontada dolorida de tesão. sorriu, passando as unhas pelo abdome de quando ele se deitou, tomando-o de surpresa ao sentar-se. De costas. – Você quer chupar e eu também. – explicou, antes de se abaixar sobre o membro absurdamente duro de , enfiando na boca tanto quanto conseguia de uma só vez.
— Puta merda, ... – ele gemeu, um sorrisinho satisfeito se desenhando no rosto ao se dar conta de que nunca deixaria de se surpreender no que dependesse daquela mulher. Não demorou, contudo, a explorar aquilo que se colocava bem a sua frente. Afinal, quando sua namorada propunha um 69, tudo o que um cara podia fazer era aproveitar.
Sentir a língua de enquanto ele a chupava era, francamente, uma das melhores sensações de que se recordava. Mas aquilo, com os dois soltando gemidos idênticos de satisfação, se mostrava ainda mais prazeroso do que o habitual: era troca, reciprocidade, um jogo em que todos ganhavam. Cada vez que ele acertava o lugar certo com a língua, respondia chupando com ainda mais entrega, e toda vez que isso acontecia, aumentava o ritmo das investidas com a língua, no intuito de dar todo o prazer que recebia: chupava, lambia e beijava tudo o que tinha ali bem à sua frente, matando toda a vontade daquele gosto. Do gosto dela.
— ... – estremeceu com um gemido, surpreendida pela língua dele se aventurando além dos limites habituais: mais um pouco e o beijo seria estrangeiro. Sentiu que ele ria de leve e movimentou os quadris levemente para que voltasse ao lugar de origem. obedeceu, mas a reação da garota à nova brincadeira fez com que seu pau ficasse ainda mais duro na boca dela, o que percebeu com prazer enquanto o chupava com devoção.
Passados alguns minutos, mal conseguia se concentrar no boquete enquanto se empenhava tanto em fazê-la gozar com movimentos tão precisos e profundos da língua.
— Rebola pra mim, gostosa... – pediu, percebendo a desconcentração da garota e entendendo que aquilo significava que ela já estava pronta para gozar. estremeceu com as palavras ditas a poucos milímetros de sua entrada, mas obedeceu com prazer, sentindo somar aos movimentos dela os da própria língua, gerando uma fricção sensacional. Um gemido rasgado escapou de seus lábios, e a vibração que sentiu em seu pau enquanto ela chupava e gemia fez com que apertasse ainda mais forte a bunda da garota.
— ... – arfou, tirando-o da boca quando a língua dele a atingiu um ângulo especialmente preciso – Eu não to aguentando, eu... – foi interrompida pela língua de penetrando-a repetidamente e contorceu a expressão em prazer.
Desistindo de continuar a chupá-lo – ele a perdoaria por aquilo – ergueu o tronco e rebolou com mais intensidade contra a língua de , sentindo-a tocar todos os pontos sensíveis de sua intimidade e construindo uma onda de prazer tão intensa que não pôde controlar o orgasmo: fez como prometera mais cedo e, enquanto a mulher estremecia em êxtase sobre ele, lambeu até a última gota.
escorregou o corpo ainda mole de cima do rapaz, deixando-se cair sobre e sorrindo de canto antes de avançar sobre os lábios dele, visivelmente úmidos, e provando do próprio gosto enquanto deixava sua língua brincar sobre aquela que lhe arrancara tanto prazer. se masturbava com uma das mãos, mantendo-se tão impressionantemente duro quanto antes, e com a outra brincava com um dos mamilos endurecidos da garota, antes de tomá-lo entre os lábios, sem aviso prévio: gemeu, fechando os olhos e aproveitando aquela dose extra de prazer.
— Olha... – grunhiu, sabendo que era uma pessoa extremamente visual. Ela obedeceu, e a cena dele mordiscando um mamilo antes de tomá-lo inteiro na boca fez com que revirasse os olhos e apertasse as pernas de tesão.
— ... – gemeu, impaciente e desesperada por senti-lo dentro dela como sempre que acabava de gozar: era como se a sensibilidade aumentada clamasse por atenção e estímulo.
— O que foi, gostosa? – o olhar dele beirava o divertimento enquanto circundava um mamilo com a língua, dando um chupão dolorosamente sexy na pele em torno dele – Fala pra mim, o que você quer?
— Me come. – pediu, inebriada de desejo, e o sorriso que se abriu no rosto de um segundo antes que ele a virasse de bruços era verdadeiramente predatório: dessa vez, ele não a faria pedir de novo.
— Empina essa bunda pra mim, vai... – mandou e obedeceu, se colocando de quatro dolorosamente devagar, deixando que ele apreciasse cada movimento – Puta merda, ... – tomou um minuto para admirar a cena que se desenhava à sua frente, dando um tapa provocativo antes de se abaixar para murmurar próximo ao ouvido dela – Com essa bunda, se sua posição preferida não fosse de quatro eu ia te ensinar a gostar...
estremeceu em uma risada, que não durou muito, pois logo sentia tocando sua entrada úmida com o pau, para então passar a esfregá-lo de forma a instigá-la. Gemendo, a garota rebolava lentamente contra ele, tentando fazer com que a penetrasse logo, mas não cedia tão fácil: gostava de torturá-la, ainda que ficasse a ponto de gozar quando ela olhava pra trás, agarrando os lençóis e mordendo os lábios de tanto tesão. Mas foi quando ela empinou tudo, quase tocando o rosto com o colchão, que ele não pode mais suportar.
— Agora você pode gritar. – sorriu de canto, metendo tudo de uma vez e arrancando da garota um grito que mesclava, em iguais proporções, dor e prazer. deixou que ela se acostumasse ao volume antes de começar a penetrá-la lentamente, saindo dela por inteiro antes de enterrar-se de novo, tão profundamente que cada estocada significava um novo suspiro da mulher, não apenas pela sensação de tê-lo dentro dela, mas pela forma como o rosto dele se retorcia em expressões de puro tesão.
Quando começou a dar suas próprias investidas, jogando a bunda pra trás e rebolando, entendeu que podia começar a aumentar o ritmo: o início era lento, deixando que ela sentisse cada centímetro sair para então se afundar novamente em sua boceta, para depois tornar-se mais acelerado, entrando e saindo com força e sem pena enquanto ela gemia e gritava, agarrando-se aos lençóis e delirando com a sensação de tê-lo tão profundamente dentro de si.
— Já gozou nos seus dedinhos... – murmurou, debruçando-se sobre ela para beijar seu pescoço demoradamente, um meio sorriso ao vê-la gemer quando puxou seus cabelos com firmeza – Já gozou na minha boca... – puxou, para que ela colasse o corpo ao dele – Agora vai gozar no meu pau. – completou, colocando-a de quatro novamente para começar a tocá-la bem entre as pernas.
Ele metia forte, e tremia com a sensação dos dedos de a estimulando ao mesmo tempo que seu pau a invadia sem pena. A garota apertava deliberadamente sua intimidade, a fim de tornar cada estocada ainda mais sensível, e desferiu um tapa dolorido em sua bunda, segurando a vontade absurda que tinha de gozar.
— Assim você acaba comigo, gostosa... – arfou, deliciando-se com a visão de seu pau se enterrando completamente na garota antes de sair por inteiro, aliado à forma como rebolava só na cabecinha, estimulando-a em sua entrada.
— Goza pra mim, vai... – ela ronronou, acelerando o movimento. retesou a postura, a fim de convocar seu autocontrole, e intensificou o toque dos dedos que a estimulavam e a deixavam ainda mais molhada – Goza em mim, .– propôs tentadoramente, e aquilo foi além do que ele conseguia suportar: o jogador aumentou o ritmo das investidas, puxando-a contra ele pela cintura, e bastou que o acompanhasse nos movimentos algumas vezes e gemesse alto com o prazer de um novo orgasmo, para que se derramasse de vez dentro dela.
buscava controlar a própria respiração, os músculos exaustos pelo prazer intenso, e se aninhou nos braços de , sentindo a respiração dele se tornando mais calma contra seu pescoço, os dedos dele desenhando delicadamente cada uma das marcas que haviam deixado sobre a pele da garota, indo e voltando preguiçosamente, como se tivessem todo o tempo do mundo. E, naquele instante, realmente tinham o mundo inteiro ali, à distância de um toque.
— Bien venido, corazón. – sorriu, beijando a ponta do nariz de .
riu baixo, puxando a para o seu peito e tocando os lábios dela com os seus delicadamente, em nada lembrando o frenesi de poucos minutos atrás, e sentiu o peito se aquecer ao pensar na beleza de tudo aquilo: eram fogo vivo enquanto seus corpos se uniam, mas era o depois, quando o fogo se extinguia e restava aquela brasa poderosa e mansa, que havia feito com que seu coração fosse inteiramente dele.