Capítulo Único
Apertei mais uma vez a droga do botão, mas o elevador não vinha. Pior coisa do mundo é você estar cansada e ter que esperar a droga do elevador, e pior ainda era ter que subir pela escada.
Bufei irritada e voltei até a portaria.
- Marvin, o elevador está quebrado? – perguntei ao senhor que ficava na portaria naquela porcaria de prédio.
- Não! – ele respondeu, franzindo as sobrancelhas. – Há cinco minutos atrás ele estava normal.
- Tudo bem. Eu vou pela escada, já que não tem outro jeito – reclamei, vendo-o prender a risada. – Pode rir, Marvin, isso só acontece comigo – disse antes de andar até a porta que dava para a escada. Subi degrau por degrau, os cadernos e a bolsa estavam pesando como pedras.
Encarei os degraus desanimada, era covardia isso comigo, depois do dia de cão que passei na faculdade e no trabalho, ainda tem isso. Ah, mas quem quer que estivesse segurando a merda do elevador iria me ouvir, pelo o que pude ver no painel, o elevador estava parado no meu andar que, graças a minha digníssima mãe, era no quinto. Quando me mudei para Boston para poder estudar, foi ela quem alugou o apartamento pra mim, no começo eu amei, fiquei tão feliz, mas agora eu só queria matar alguém. Com muito esforço subi os degraus, abri a porta, eu queria matar a pessoa que tinha me feito subir tudo aquilo, mas no momento eu precisava de um copo de água e bem gelado. Arrastei-me até a minha porta, com os olhos brilhando com certeza e com uma felicidade crescendo dentro de mim, mas antes que eu concluísse meu caminho, uma voz rouca, firme e alta o suficiente para me fazer parar, entrou em meus ouvidos.
- Olá, senhorita.
Bufei e me virei ficando completamente hipnotizada.
Meu. Deus. Do. Céu!
Meu queixo caiu literalmente. Eu só podia estar delirando de cansaço e começando a ver coisas. Porque não tem condições de um homem daquele ser real. A pele clara, os olhos azuis os lábios cheios e rosados, os cabelos que deviam ser castanho claro estava bem baixo, o nariz mediano, os ombros largos destacados pela camiseta preta que ele usava, destacando também seu peito musculoso. Jesus tenha misericórdia de mim, é muita coisa para uma pessoa pequena como eu.
- Ah... Sim... – gaguejei quando percebi que estava olhando demais. – Você tem alguém conhecido que mora aqui? – perguntei.
- Ah, não – respondeu. – Eu acabei de me mudar, hoje na verdade – contou, sorrindo de lado.
- Então era você que estava segurando o elevador? – murmurei.
- Eu estava tirando as minhas malas. Desculpe – ele disse. Fitei-o descaradamente.
- Tudo bem. Só não faça de novo – sorri.
- Certo – ele continuou me encarando, enfiou as mãos nos bolsos da calça, um sorriso descarado moldava seus maravilhosos lábios. – A propósito eu sou o – disse.
- – estendi a mão livre em sua direção, que logo foi coberta pela dele.
- É um prazer conhece-la, .
Eu adorei como meu nome brincou em sua boca gostosa.
- Igualmente, . Eu preciso ir agora, nos vemos por aí – falei ainda de frente para ele, puxei minha mão pra mim, mão que ele ainda segurava.
- Claro. Nós nos veremos muito, senhorita – concordou. Eu juro que senti um arrepio gostoso em meu corpo quando ele disse aquilo. Era uma promessa? Por que, se fosse, eu iria cobrar.
...
Passei o resto da noite estudando depois de tomar um longo e relaxante banho. As provas do bimestre começariam na próxima semana, estudar Física não era nada fácil, mas eu amava. Então cada esforço que eu fazia, cada noite mal dormida, tudo valia a pena. E no final, eu teria o meu tão sonhado diploma. Eu não sei como aquela mesinha velha que eu tinha desde criança ainda aguentava tantos livros e cadernos e o meu peso de quando eu me curvava algumas vezes para descansar.
Acordei assustada com o som alto do meu celular, eu tinha dormido sobre os livros. Ah, Deus. Procurei pelo celular no meio daquela bagunça, mas finalmente o encontrei, eram seis e dez. Certo, vamos começar de novo. Tomei um banho rápido, coloquei uma calça jeans de lavagem clara e uma blusa de mangas longas preta, prendi meu cabelo num rabo de cavalo não tão alto, calcei minha sapatilha preta, ajeitei meus cadernos e livros na mochila. Preparei meu café da manhã rapidamente e o tomei logo. Meu celular voltou a tocar assim que segurei á maçaneta da porta. O nome de Sally junto com uma foto da minha prima sorridente.
- Sally! – falei animada, abrindo a porta.
- Prima. Como você está? – perguntou animada. Era incrível como Sally era animada 24 horas por dia, e era isso que gostava nela, não tinha momento ruim com ela.
- Bem, estou saindo de casa agora – falei fechando a porta por fora com a chave. – E você, como está? – perguntei. Ajeitei a alça da mochila no ombro e andei devagar até o elevador.
- Ótima, na verdade. Sabe, eu estava pensando em ir até a sua casa hoje à noite, para fofocarmos, beber, falar sobre homens, comer, falar sobre homens, beber, rir e... Falar sobre homens – disse ela me fazendo rir. Segunda coisa sobre a minha prima, ela era meio obcecada por homens.
- Vai ser ótimo Sally, mas não garanto te dar muita atenção, por que estou estudando para caramba e hoje eu trabalho até ás seis – avisei. Apertei o botão do elevador duas vezes, mas ele estava no décimo quinto andar.
- Graças a Deus eu já terminei e só trabalho até as três – murmurou. – Mas tudo bem, eu vou mesmo assim, estou com saudades de você – eu podia imaginá-la fazendo um biquinho fofo.
- Eu também. Então nós nos vemos à noite – disse.
- Ok, até às oito.
- Tchau – me despedi dela, à noite seria bem divertida.
- Bom dia, senhorita – eu reconheci a voz dele na mesma hora. Puxei o ar devagar, antes de me virar e...
Meu Deus do céu!
Aquele homem não podia ser real. E ainda por cima vestido daquele jeito, aquilo era pedir para ser lambido inteirinho. E olhando-o vestido assim, me fez chegar a uma conclusão: eu adoro homens de farda. estava vestindo um uniforme preto, a roupa marcava os lugares certos do seu corpo: braços, peito e pernas. Gente, aquele homem devia ser proibido, ainda mais vestido de policial, puta que pariu. Esse homem é gostoso.
- Bom dia, – sorri olhando de cima a baixo, até parar meus olhos nos seus. – Então quer dizer que você é policial?
- Pois é – assentiu sorrindo.
- Me sinto até mais segura agora – murmurei sorrindo. As portas do elevador se abriram e nós entramos, apertei o botão da garagem e ficamos lado a lado.
- Para aonde está indo, senhorita? – ele perguntou, enfiou as mãos nos bolsos da calça e virou-se de lado para me olhar direito e eu fiz o mesmo, olhando-o fixamente nos olhos azuis.
- Faculdade – contei.
- O que você estuda? – insistiu, ele parecia mesmo interessado no assunto.
- Física – mordi o lábio inferior. – Você é policial há muito tempo? – perguntei. me observava como um falcão. E eu me sentia maravilhosa sob o olhar daquele homem.
- Há três anos, fui transferido de Chicago – explicou. encostou as costas na parede do elevador, tirou as mãos dos bolsos e cruzou os braços, marcando ainda mais os músculos dos braços.
- Então você é de Chicago? – indaguei.
O imitei encostando-me também na parede do elevador.
- Não. – respondeu. Encarei-o confusa. – Eu sou daqui mesmo, de Boston, eu fui trabalhar em Chicago depois que terminei a faculdade – continuou.
- Entendi.
Um barulho do elevador indicando que já havíamos chegado ao estacionamento me despertou, as portas do elevador se abriram, me deixou sair primeiro, além de gostoso ele era cavalheiro. Ótimo, senhor .
- Tenha um bom dia, policial – desejei, sorrindo fechado.
- Igualmente senhorita – ele desejou também, e então ele se aproximou. Fiquei parada só observando seus movimentos, senti sua respiração em meu rosto aos poucos, até que ele encostou seus lábios em minha bochecha. Jesus! O beijo foi na bochecha, mas a formicação foi no corpo inteiro, principalmente a minha vagina.
Ah! Isso seria divertido.
...
- Então quer dizer que você tem um vizinho novo. Que além de tudo é gostoso, policial e cavalheiro? – Sally listou nos dedos enquanto falava.
Nós duas tínhamos acabado de chegar ao apartamento, acabei pegando trânsito no caminho de volta e a encontrei na portaria do prédio e então eu contei à ela sobre , e a minha prima ficou ansiosa para conhecê-lo.
- Isso – assenti. – Vou pedir pizza, tudo bem? – perguntei, alcançando meu celular na bolsa e discando o número da pizzaria que eu adorava, ela ficava à cinco minutos do prédio, mas a coragem de ir até lá me faltava.
- Maravilha, já faz uma década que não sei nem como é o gosto – respondeu ela animada, enquanto mexia nas minhas coisas na cozinha. Eu ri. Liguei para a pizzaria pedi duas pizzas diferentes.
- Sally, eu vou tomar um banho rápido, se a pizza chegar, tem dinheiro naquele pote em cima da geladeira – avisei, enquanto seguia para o meu quarto. Escutei um 'ok' em resposta. Entrei no banheiro, despi-me e entrei em baixo do jato quente e relaxante d'agua, aproveitei e lavei meus cabelos.
- , eu vou comprar algo para bebermos no mercadinho aqui perto e volto logo – Sally gritou e eu me assustei um pouco.
- Ok – respondi, mas acho que ela não escutou, escutei a porta bater, Sally e a sua mania de querer grudar a porta, ri sozinha. Saí do banheiro minutos depois que ela saiu, e no mesmo instante o interfone tocou, corri até a sala com os pés descalços, enrolada numa toalha e com os cabelos molhados.
- Pronto – eu disse assim que atendi, segurando a toalha com a mão livre. Era o Marvin – Ah, peça a ele que espere um pouquinho, já estou descendo – pedi.
Era o cara da pizza, droga! Mas tinha que ser agora. O jeito era descer, voltei para o quarto tirei do guarda-roupa a primeira peça que vi: um pijama, short curto azul e uma blusinha de alças finas e colada. Não tinha outro jeito, vesti a roupa depois de colocar a calcinha. Tirei um pouco da água do cabelo com a toalha, deixando a mesma em cima da cama, tirei a carteira da bolsa e saí do quarto ao mesmo tempo em que tentava calçar a sandália. As portas do elevador se abriram e logo avistei o rapaz, caminhei até ele rapidamente.
- Me desculpe a demora, mas é que eu tinha acabado de sair do banho – expliquei. Os olhos castanhos do rapaz passearam por meu corpo, parando em minhas pernas descobertas. – Ei, será que você pode, por favor, olhar aqui pra cima – resmunguei. Tudo bem que a culpa era minha por sair de casa com uma roupa dessas, mas ele não precisava ficar encarando também.
- Foi mal – murmurou ele envergonhado. – Aqui a sua pizza – ele estendeu-me as duas caixas de pizza e eu as peguei, colocando-as em cima do balcão ao meu lado, tirei o dinheiro para pagá-lo. – Obrigado e boa noite – ele disse antes de ir embora.
- Homens – disse baixo. Suspirei e peguei as caixas do balcão – Você não vai pra casa, Marvin? – perguntei.
- Daqui a pouco, – respondeu ele tranquilo, sorrindo divertido.
- Tá certo – ri. – Boa noite, Marvin – desejei antes me virar e caminhar até o elevador, apertei o botão e esperei.
- Nossa que recepção – uma voz rouca e conhecida soou atrás de mim. Senti meu corpo inteiro se arrepiar.
Mordi o sorriso malicioso antes de me virar para .
- Ah! Boa noite, Sr. Policial – falei fingindo inocência.
- Ótima noite – garantiu. – Precisa de ajuda? – perguntou referindo-se as caixas de pizzas, depois de dar uma olhada nada discreta para as minhas pernas.
- O senhor é muito gentil, mas não precisa, estão leves, eu consigo levar – respondi, olhando-o nos olhos.
sorriu abertamente pra mim, ele iria dizer alguma coisa quando as portas do elevador se abriram, entrei com em meu encalço. Ele apertou o botão do nosso andar e as portas se fecharam.
- Preguiça de cozinhar? – perguntou.
- Em parte – respondi. O policial enrugou as sobrancelhas confuso. – Minha amiga veio me visitar e como tenho muito o que estudar... – expliquei olhando-o com um sorriso.
- Entendi – ele coçou o queixo e ajeitou a mochila que trazia no ombro que ela estava. – Sabe, eu sei cozinhar muito bem, modéstia á parte – disse. – Quando quiser, posso cozinhar pra você.
Passei a língua nos lábios, enquanto ele sorria de um jeito tão safado que... Nossa.
- Sério?
- Com certeza – garantiu. se aproximou o bastante para encostar seus lábios em meu ouvido, sua respiração quente tocou minha pele e fez com que minha amiguinha lá embaixo se alegrasse... – É só chamar, linda, e eu cozinho pra você.
mordiscou meu lóbulo de um jeito lento e gostoso, e eu só não gemi por que o barulhinho indicando que já havíamos chegado ao nosso andar, soou e as portas se abriram. se afastou, mas não antes de deixar um beijinho tentador no meu maxilar e no queixo bem pertinho da minha boca.
- Tenha um ótimo fim de noite, – desejou antes de sair e me deixar sozinha.
Que homem é esse? Jesus.
Saí do elevador também e entrei as pressas no meu apartamento, meu corpo inteiro formigando, minhas pernas pareciam gelatina. Oh Deus, que homem é esse? Respirei fundo e voltei para o quarto depois de me recuperar, eu precisar urgentemente transar com aquele homem. Um tempinho depois, Sally voltou com as bebidas e então começamos a nossa noite de fofocas, e eu resolvi não contar nada sobre o ocorrido no elevador com o meu policial gostoso. Sim ele agora é meu.
Passar um tempo com Sally sempre foi ótimo e dessa vez não tinha sido diferente, ela me contou as novidades sobre seu trabalho e de como ela estava animada com seu novo chefe, que segundo ela, era totalmente maravilhoso e fazia o tipo dela. E como não era de se estranhar, eles estavam se pegando como ela mesma disse. Eu ri tanto das bobagens da minha prima, que quase fiz xixi na roupa. Sally acabou dormindo comigo àquela noite e na manhã seguinte saímos juntas, cada uma para a sua obrigação. As provas começaram naquela mesma semana, e eu não tinha tempo para nada, não consegui nem ir a festinha que Sally me convidou. Eu saia cedo demais de casa, dormia tarde tentando revisar tudo, eu precisava tirar uma nota boa se quisesse passar. Eu devia isso aos meus pais, eu pedi tanto para que eles me deixassem vir para Boston que cheguei a prometer que não faria algumas coisas que eu gostava, como por exemplo, ir para festas. Mas eu sei que no fim tudo valeria a pena.
Encontrei duas vezes naquela semana, uma vez no corredor e a outra no elevador, e em todas ás vezes ele insinuava algo ou dizia coisas com duplo sentido e sempre que nos despedíamos, ele me dava um beijo no canto da boca. A única coisa que eu podia fazer era respirar fundo e ir para a faculdade, mesmo com as pernas bambas.
Acordei assustada com o barulho de algo caindo, liguei o abajur e logo todo o meu quarto estava iluminado, meus olhos se arregalaram assim que os pousei sobre o ser que estava parado em frente a minha cama, com os braços cruzados e o pior de tudo, vestido de policial. Engoli em seco e me sentei na cama, cobrindo-me com o cobertor.
- O que esta fazendo aqui? Como conseguiu entrar aqui, ? – disparei.
não se mexeu, apenas continuou me olhando. Continuei encarando-o sem saber o que fazer. Certo, tudo bem que ele é bem gostoso e tudo mais, mas isso não lhe dava o direito de entrar na minha casa e muito menos no meu quarto, sem ser convidado.
- , você não pode entrar aqui sem permissão – continuei e esperei que ele saísse, mas o que ele fez foi começar a andar até mim, ele subiu em cima da cama e engatinhou até ficar diante de mim. se ajoelhou na cama, ficando mais alto que eu, e em um movimento rápido tirou a camisa, deixando todos aqueles músculos maravilhosos à mostra. Prendi a respiração.
- O que você...
- Shhh... – ele me interrompeu colocando o indicador sob meus lábios. – Só aproveita – ele sorriu malicioso antes puxar meu cobertor, jogá-lo no chão e se abaixar e separar minhas pernas. Senti quando meu short e calcinha escorregaram por minhas pernas para logo em seguida sua boca tomar minha intimidade.
Ofeguei surpresa!
Jesus. Eu nunca tinha sentido nada parecido antes. Onde será que esse homem estava escondido esse tempo todo, e ainda pior, longe de mim. Afundei na cama totalmente e me deixei ser descoberta pelos lábios macios e quentes dele.
- ...
- Fica quietinha ou eu prendo você – murmurou ele. Eu ri baixo sem forças para contraria-lo. – ! Mandei ficar quieta – ele resmungou se afastando de mim.
- Eu não... – sussurrei com a voz falha. Eu estava quieta, eu juro. – Eu não fiz nada – consegui terminar de dizer.
Me apoiei nos cotovelos para poder olhá-lo, mas tal foi a minha surpresa, foi encontrar o quarto vazio, procurei por , mas não encontrei nada ali, só o seu cheiro estava espalhado pelo ar...
A claridade me atingiu de repente, me fazendo acordar assustada. Droga, de novo esse sonho, desde aquele dia no elevador que eu venho tendo sonhos assim com , e o que me restava toda vez que eu acordava depois daqueles sonhos, era só levantar e ir tomar banho para começar minha rotina outra vez. Eu precisava conversar com alguém antes que eu ficasse louca por aquele homem e a única pessoa que me veio na cabeça foi Sally, eu tinha que ligar pra ela e eu o faria o mais rápido possível. Depois de passar o dia inteiro pensando no que eu teria que fazer e com medo de que desse tudo errado. E se ele me rejeitasse? Como eu olharia pra ele? Maldita hora em que eu fui seguir o concelho da Sally...
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Contei tudo para a minha prima, que ficou rindo por quase cinco minutos seguidos, fiquei esperando até que ela se recuperasse.
- Ai, , desculpe, mas eu se fosse você, já teria transado com esse cara há muito tempo – contou depois de respirar fundo algumas vezes.
- Sally! – ralhei com ela que, ao invés de me ajudar, estava me deixando ainda mais nervosa.
- Para . O que você quer que eu diga? – retrucou. Suspirei. Por sorte o campus estava com pouco movimento pela manhã, o que dava mais segurança para falar no meu tom normal.
- Me dê uma solução – pedi desesperada. – Aquele homem tá me deixando maluca.
- Só se for pra transar com ele – ela riu da minha desgraça.
- Sally, será que você pode me ajudar.
- Estou te ajudando. A única solução plausível que eu vejo para o seu caso, é que você deve imediatamente transar com esse cara, antes que eu faça isso no seu lugar – sugeriu. Revirei os olhos. – Faça uma ceninha, diga que tem alguma coisa no seu apartamento, soe desesperada, diga a ele que você acha que alguém entrou lá, sei lá – continuou.
- Sally, isso nunca vai dar certo – choraminguei.
- Claro que vai dar certo – retrucou. – Faz o seguinte, quando chegar em casa, tome um bom e relaxante banho, vista sua melhor lingerie, pode ser aquele conjunto vinho que compramos outro dia no shopping, solte os cabelos, perfume-se, fique maravilhosa e vá a luta, prima. Não é todo dia que se tem um homem daqueles querendo cozinhar pra você – disse ela, enquanto eu só fechava os olhos e escutava tudo atentamente.
- Por que eu não posso simplesmente dar o fora nele e dizer que não quero nada da próxima vez que ele se insinuar pra mim? – perguntei depois de um tempo.
- Por que se você não quisesse nada com ele, teria dado o fora desde o dia no elevador, sua safada – respondeu esperta, me fazendo corar mesmo que ela não pudesse me ver. – Vamos lá, , deixe-se levar por pelo menos uma vez na vida. Divirta-se – insistiu.
- Tudo bem – cedi.
- É assim que se fala, prima – eu pude sentir a animação em sua voz. – Boa sorte – desejou.
- Obrigada.
- Ah, e se depile, por favor, ninguém merece ter que encarar...
- Cala a boca, Sally – a interrompi e ela gargalhou em seguida. – Até logo.
Desliguei o telefone depois de ouvir um "quero saber de tudo depois, hein?". Era isso então, eu iria transar com .
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Fiz tudo o que ela recomendou, me depilei, usei o melhor óleo hidrante para o corpo, passe meu perfume favorito, vesti a lingerie vinho, penteei meu cabelo e o deixei solto assim como ela mandou. Cobri meu corpo com um vestido justo depois de colocar o garter da mesma cor da lingerie na coxa direita por baixo do vestido. Eu já estava pronta e chegaria à qualquer momento. Eu já tinha a desculpa perfeita para fazê-lo acreditar que eu realmente tinha um problema e o colocaria em prática assim que ele estivesse em frente à sua porta. Fiquei olhando pelo olho mágico o esperando, já eram cinco horas e era esse horário que ele costumava chegar, então eu tinha que ficar atenta. Não demorou muito e dez minutos depois as portas do elevador se abriram e ele saiu, girando a chave no indicador, assim como ele sempre fazia com as algemas que agora estavam presas em seu cinto. Meu Deus do céu, aquele homem não cansa de ser gostoso assim não? Me afastei da porta e respirei fundo,
segurei a maçaneta e então puxei a porta, decidida a ir até o fim.
- Ah meu Deus, alguém me ajuda – disse desesperada enquanto corria pelo corredor e indo até o elevador.
- , está tudo bem? – a voz dele soou preocupada, mordi o sorriso antes de me virar para ele.
- , graças a Deus – corri até ele. – Você precisa me ajudar – tentei soar convincente.
- O que foi? – ele perguntou, me ajudando a me manter em pé, coisa que eu não precisava.
- Acho que tem alguém na minha casa, eu acabei de chegar entrei e escutei um barulho vindo do meu quarto – contei. arregalou seus grandes olhos azuis. – Por favor, me ajuda – supliquei.
- Tudo bem, fique calma – pediu. – Fique aqui, eu vou lá ver – avisou e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele se afastou e silenciosamente entrou no meu apartamento. Sorri abertamente e segundos depois o segui, tranquei a porta devagar e em silêncio, andei até meu quarto e fechei a porta do mesmo. estava olhando no banheiro e saiu de lá me olhando confuso com o cenho franzido. – Não tem ninguém aqui, . Achou que deve ter sido o gato de algum vizinho que entrou no seu quarto e te assustou – parou diante de mim e me olhou de cima a baixo e mordeu o lábio em seguida, a malícia e luxuria expostas em seus olhos azuis.
- Acho que eu me enganei – disse num tom inocente.
- Se enganou, é? – provocou. Seus dedos deslizaram pelo decote do meu vestido, olhei para baixo rapidamente e voltei a olhá-lo nos olhos em seguida.
- Me desculpe policial, eu fiquei assustada – murmurei.
- Ah, deve ter ficado mesmo – concordou e se aproximou mais, seus lábios estavam tão próximos dos meus. – Mas não se preocupe – continuou antes de me prender contra seu corpo firme pela cintura. – Eu estou aqui e não vou deixar nada te acontecer, nada de ruim pelo menos – sussurrou no meu ouvido. Estremeci em seus braços quando ele começou a deixar beijos molhados em meu pescoço, suspirei.
- Que bom, assim eu fico mais tranquila e... – os lábios de me interromperam quando se chocaram com os meus, iniciando um beijo tão gostoso.
Comecei a empurrar sem separar o nosso beijo, até que o senti bater na cama, separei nossas bocas e o empurrei fazendo-o cair sobre a cama. Ele mordeu o lábio inferior sorrindo com malícia. Sorri sapeca e comecei a tirar o vestido. soltou uma risada de satisfação, e quando voltei a olhá-lo, já livre do vestido, estava meio sentado, apoiado nos cotovelos.
- Isso tudo é pra mim? – perguntou, olhando-me diversas vezes de cima a baixo.
- É claro que é pra você! Pra quem mais seria? – rebati. Mordi o lábio e subi na cama ficando de joelhos, deixando uma perna de cada do quadril dele, suas mãos imediatamente foram para as minhas coxas.
- Uau! Eu devo ter sido um ótimo menino pra ganhar um presente desses – comentou enquanto subia suas mãos por meu corpo, passando por meu quadril e cintura, acariciando meu corpo com tanto cuidado.
- Com certeza você foi – me curvei diante dele e tomei seus lábios com os meus outra vez. O gosto dos lábios dele eram ainda melhores do que eu imaginei que seriam. Esse homem não podia ser real, eu tinha a impressão de que a qualquer momento eu iria acordar do melhor sonho da minha vida. Desci minhas mãos por seu tronco coberto logo alcançando os botões da camisa do seu uniforme, e comecei a abri-los um por um, enquanto as mãos dele corriam dos meus seios cobertos até minhas coxas. Nós nos separamos por um instante só para que eu pudesse me livrar da sua camisa e jogá-la em qualquer lugar do quarto. Era impressão minha ou aquele lugar estava quente demais? Segurei a barra da camiseta branca e a puxei tirando-a também e Jesus! Que corpo era aquele, senhor? Como pode tudo aquilo ficar escondido embaixo de tanta roupa, chegava ser até um pecado.
- Você é tão gostoso – falei me aproximando outra vez de seu rosto. – Quero provar cada pedaço de você.
Mordi seu lábio e o puxei, sorriu e avançou me beijando outra vez. Seus apertos tornaram-se mais fortes, mais intensos, assim como as nossas respirações e o nosso beijo. Desci meus lábios para seu maxilar, pescoço, tronco e finalmente seu lindo e maravilhoso abdômen, todas aquelas ondinhas e aquelas entradas deliciosas em seu quadril estreito. é a definição maravilhosamente perfeita da perfeição. Com a minha língua, contornei cada ondinha, arranhei com as minhas unhas. Escutei um gemido dele e isso me deixou ainda mais motivada a continuar e foi o que fiz. Quando alcancei o cós da sua calça, desci da cama e me ajoelhei no chão, tirei suas botas e as meias um de cada vez, e me aproximei do quadril dele mais uma vez, desataquei o cinto, abri o botão e desci o zíper para então puxar sua calça. levantou o quadril para me ajudar a tirá-la e a joguei no chão assim que terminei.
Perfeito!
Gostoso!
Puxei o ar com força antes de tocar suas pernas grossas, subi meu toque por elas até finalmente alcançar a cueca preta. Beijei suas coxas levemente fazendo-o se arrepiar. Isso, assim que eu gosto, Sr. . - Gosta disso, policial? – provoquei quando finalmente alcancei o cós da cueca e a puxei sem cerimônia, libertando seu membro ereto e delicioso.
arfou quando o tomei nas mãos e se sentou, olhei-o confusa.
- Estou adorando, mas eu vou adorar ainda mais ouvindo você gemer por minha causa – disse ofegante e quando dei por mim estava sendo jogada na cama.
Ofeguei surpresa, nu diante de mim, aquilo tinha que ser real. Me arrastei na cama quando ele avançou, até alcançar a cabeceira.
- Fugindo de mim, senhorita? – provocou, engatinhando até mim. – Não adianta fugir, linda. Não depois de ter tirado o vestido e ter me mostrado tudo isso, nada disso.
Senti seus lábios em minha perna, se eu achei que aquela boca era macia junto a minha, no meu corpo era muito melhor, seus beijos subiram pela minha coxa direta, onde eu tinha colocado o garter.
- E, senhorita, tenho que dizer, isso aqui é extremamente sexy – ele disse antes de morder o garter e foi a cena mais sensacional que já vi na vida, começou a descer o garter ao longo da minha perna com os dentes. Mordi o lábio e fechei os olhos. Era tentação demais. Assim que tirou o garter, ele voltou a beijar a minha coxa e eu já estava queimando de tesão para que ele chegasse logo à minha calcinha. Seus lábios pareciam queimar minha pele e o que eu queria naquele momento, era ser queimada por ele.
Abri os olhos à tempo de vê-lo sorrir abertamente, antes de puxar minha calcinha, separou minhas pernas e foi nesse instante que tudo ficou leve. Eu devo ter gemido, arfado, ofegado, suspirado, arqueado o corpo. Devo ter feito tudo isso e muito mais, mas a sensação foi tão incrível que tudo o que eu fiz foi deixar meu corpo relaxar. Se os toques dele eram bons, a língua daquele homem, não tinha uma definição certa que explicasse a sensação que ela casou em mim. Seus dedos apertaram minhas coxas, enquanto sua língua passeava pela minha intimidade. Eu nunca senti nada parecido com aquilo, aonde foi que esconderam esse homem?
Agarrei o lençol com força, quando ele me penetrou com a língua, gemi alto, minha respiração começou a falhar, intensificou as caricias com a língua em mim e meus gemidos ficaram cada vez mais altos, joguei a cabeça para trás. Uma pressão se formou em meu umbigo fazendo meu corpo inteiro se contorcer, soltei o lençol e agarrei a cabeça de e embrenhei meus dedos em seus cabelos, puxando os fios sem pudor algum, sem me importar se o estava machucando.
chupou meu clitóris com mais força e isso foi o meu fim, a pressão em meu umbigo se desfez e se espalhou por meu corpo, relaxando-o totalmente. sugou todo o meu mel e começou a subir beijando minha barriga, lambendo, mordendo, chupando. Aquilo deixaria marcas, mas eu não me importava em ficar roxa. Sua boca beijou o topo dos meus seios, um de cada vez, ainda cobertos pelo sutiã, que não demorou muito a ser tirado e jogado longe, sendo substituído pela boca dele. Enquanto sua boca trabalhava em um seio, uma de suas mãos fortes e quentes massageava o outro, acariciando o bico enrijecido. Esse homem sabia o que fazer direitinho e toda aquela atenção estava me deixando ainda mais excitada, eu precisava dele o mais rápido possível.
- ... – chamei baixinho, apertando seus cabelos outra vez. Escutei a risada dele.
Safado!
- O que foi, ? – perguntou soltando meu seio por um instante.
- Por favor, por favor – implorei. largou meu seio e trouxe seu rosto até o meu. Um sorriso arteiro brincava em seus lábios.
- Por favor, o que, ? - provocou.
Eu não aguentava mais esperar, eu tinha que senti-lo, empurrei pelos ombros fazendo-o cair de costas na cama e montei nele, deixando uma perna de cada lado do quadril dele. Suspirei ao sentir seu membro duro embaixo de mim. Suas mãos subiram por minhas coxas passando pelos meus quadris e parando em minha cintura. Sem perder mais tempo, segurei seu membro posicionando em minha entrada e desci devagar encaixando-o em mim. Nós dois arfamos ao mesmo tempo. Seus dedos apertavam cada vez mais minha cintura à medida em que eu me encaixava mais nele, até finalmente estar com ele todo dentro de mim, apoiei minhas mãos em seu peito e fiquei parada enquanto me acostumava com a sensação de tê-lo dentro de mim.
- ... Eu preciso de você – ele sussurrou e eu mordi o sorriso arteiro e me curvei diante dele aproximando nossas bocas, mordi seu lábio puxando-o devagar.
- O que você quer? Desculpe, eu não ouvi – provoquei sussurrando em seus lábios, levantei meu quadril devagar e desci na mesma velocidade vendo contorcer o rosto em reprovação.
- , não me provoque – disse num tom de ameaça e eu ri.
- O que você vai fazer, hum? O que vai fazer policial? – sussurrei em seu ouvido, ele estava perdendo o controle, eu podia sentir.
- – rosnou.
- Fala – mordi seu lóbulo. – Vai fazer o que seu não parar. apertou minha cintura com mais força e num movimento rápido nos virou na cama, ficando em cima de mim.
- Sua safada – murmurou encarando-me. – Me provocando desse jeito – segurou meu rosto com uma das mãos mantendo meu rosto parado do jeito que ele queria. – Agora vou ter que punir você por isso – avisou, seu tom malicioso me fez fechar os olhos totalmente extasiada de desejo. – E você vai adorar ser punida por mim – ele disse, antes de mexer o quadril devagar, saindo de mim e num segundo depois voltando com força, me fazendo gritar e apertar minhas unhas em seus ombros. continuou a sair e entrar em mim com força, enlacei minhas pernas em volta de sua cintura, apertando-o contra mim. Ele tomou meus lábios com os seus beijando-me intensamente, nossas línguas travavam uma guerra, mas nem sua boca colada na minha foi capaz de controlar meus gemidos quando ele começou a intensificar os movimentos de vai e vem. Cravei minhas unhas em seus ombros e as arrastei até suas costas e voltei a subi-las até embrenhar meus dedos em seus cabelos molhados e bagunçados. Ouvi seu gemido de dor, mas eu não me importei com isso e, além do mais, a culpa era toda dele. Quem mandou ser tão gostoso daquele jeito.
separou o beijo, para grudar a boca em meu pescoço suado.
- , por favor... – fui interrompida por meu próprio gemido quando fez exatamente o que eu iria pedir.
Nossos gemidos ficaram mais altos, meu corpo começou a tremer e atenção voltou a se formar em meu umbigo, fechei meus olhos esperando por alivio, enquanto gemia baixinho em meu ouvido e apertava meu quadril e estocava numa velocidade alucinante.
Voltei a afundar as minhas unhas em seus ombros quando o orgasmo mais intenso da minha vida me atingiu, joguei a cabeça pra trás deixando meu pescoço mais exposto para , que continuou estocando, ele soltou meu quadril para agarrar as laterais da cama. Meu corpo relaxou enquanto continuava a estocar rapidamente até finalmente soltar um gemido rouco e alto em meu pescoço e gozar dentro de mim, seu liquido quente se espalhando dentro de mim.
Puxei ar para os meus pulmões enquanto tentava normalizar minha respiração falha, deixou seu corpo tremulo cair sobre o meu, soltando todo seu peso em mim, tentando também normalizar a respiração falha. Soltei minhas pernas de sua cintura e o abracei pelo pescoço, senti seus lábios tocarem a pele do meu pescoço levemente antes dele sair de dentro de mim e se deitar ao meu lado.
- Ah meu Deus... Isso foi demais – disse com a voz falha e ofegante.
- Preciso de um pouco de ar – puxou ar para o seus pulmões com força algumas vezes. – , você é incrível – elogiou.
- Você também não é nada mal, policial – me virei para ele e vendo fazer o mesmo, ficamos um de frente para o outro.
- O que foi? Estava achando que eu não conseguiria dar conta de você? – indagou puxando-me pela cintura, grudando nossos corpos, mordi o sorriso.
- Não coloque palavras na minha boca – pedi com a minha boca a centímetros da sua. riu baixinho.
- Eu quero colocar coisas bem mais interessantes do que palavras na sua boca, – sussurrou com malicia antes de me beijar embrenhando uma das mãos em meus cabelos. Sua língua tomava a minha com fervor, me deixando sem ar outra vez.
...
Abri a porta, ou, pelo menos estava tentando porque insistia em não parar de me beijar um segundo se quer. Passamos o fim de tarde e o inicio da noite juntos, já passava das onze da noite, quando finalmente saímos do meu quarto.
- , você precisa ir – tentei afastá-lo.
- Só mais um pouco, – pediu manhoso, sua boca ainda rente a minha.
- Não. Você tem que trabalhar amanhã e eu tenho que estudar – retruquei e finalmente consegui afastá-lo e o mantive longe. – A tarde foi maravilhosa, mas você tem que ir.
- Por quê? Nós podemos passar o resto da noite juntos – insistiu abraçando-me pela cintura.
- Outro dia, certo – decidi. – Agora vá pra casa – ordenei. Consegui abri a porta.
- Tudo bem, só mais um beijo e eu vou embora - murmurou. Cerrei os olhos em duvida, mas acabei cedendo e juntando nossos lábios mais uma vez naquela noite.
- Até amanhã, senhorita – ele sorriu enquanto ele acariciava minha bochecha com os nós dos dedos. Assenti devagar – Ok. Até amanhã.
- Até amanhã, Policial – acenei para , quando ele finalmente saiu, fechei a porta e me encostei a mesma. Fechei os olhos e respirei fundo. Eu não estava conseguindo acreditar que eu realmente transei com aquele homem, só devia ser um sonho e eu iria acordar a qualquer momento.
Avistei meu celular sobre a mesinha de centro, desencostei da porta e rapidamente o alcancei, disquei os números conhecidos de Sally, eu precisava conversar com alguém e quem melhor que Sally para tal tarefa.
- , até que enfim me conte tudo – pediu eufórica.
Eu ri.
- Foi a melhor tarde que eu já tive na vida.
Bufei irritada e voltei até a portaria.
- Marvin, o elevador está quebrado? – perguntei ao senhor que ficava na portaria naquela porcaria de prédio.
- Não! – ele respondeu, franzindo as sobrancelhas. – Há cinco minutos atrás ele estava normal.
- Tudo bem. Eu vou pela escada, já que não tem outro jeito – reclamei, vendo-o prender a risada. – Pode rir, Marvin, isso só acontece comigo – disse antes de andar até a porta que dava para a escada. Subi degrau por degrau, os cadernos e a bolsa estavam pesando como pedras.
Encarei os degraus desanimada, era covardia isso comigo, depois do dia de cão que passei na faculdade e no trabalho, ainda tem isso. Ah, mas quem quer que estivesse segurando a merda do elevador iria me ouvir, pelo o que pude ver no painel, o elevador estava parado no meu andar que, graças a minha digníssima mãe, era no quinto. Quando me mudei para Boston para poder estudar, foi ela quem alugou o apartamento pra mim, no começo eu amei, fiquei tão feliz, mas agora eu só queria matar alguém. Com muito esforço subi os degraus, abri a porta, eu queria matar a pessoa que tinha me feito subir tudo aquilo, mas no momento eu precisava de um copo de água e bem gelado. Arrastei-me até a minha porta, com os olhos brilhando com certeza e com uma felicidade crescendo dentro de mim, mas antes que eu concluísse meu caminho, uma voz rouca, firme e alta o suficiente para me fazer parar, entrou em meus ouvidos.
- Olá, senhorita.
Bufei e me virei ficando completamente hipnotizada.
Meu. Deus. Do. Céu!
Meu queixo caiu literalmente. Eu só podia estar delirando de cansaço e começando a ver coisas. Porque não tem condições de um homem daquele ser real. A pele clara, os olhos azuis os lábios cheios e rosados, os cabelos que deviam ser castanho claro estava bem baixo, o nariz mediano, os ombros largos destacados pela camiseta preta que ele usava, destacando também seu peito musculoso. Jesus tenha misericórdia de mim, é muita coisa para uma pessoa pequena como eu.
- Ah... Sim... – gaguejei quando percebi que estava olhando demais. – Você tem alguém conhecido que mora aqui? – perguntei.
- Ah, não – respondeu. – Eu acabei de me mudar, hoje na verdade – contou, sorrindo de lado.
- Então era você que estava segurando o elevador? – murmurei.
- Eu estava tirando as minhas malas. Desculpe – ele disse. Fitei-o descaradamente.
- Tudo bem. Só não faça de novo – sorri.
- Certo – ele continuou me encarando, enfiou as mãos nos bolsos da calça, um sorriso descarado moldava seus maravilhosos lábios. – A propósito eu sou o – disse.
- – estendi a mão livre em sua direção, que logo foi coberta pela dele.
- É um prazer conhece-la, .
Eu adorei como meu nome brincou em sua boca gostosa.
- Igualmente, . Eu preciso ir agora, nos vemos por aí – falei ainda de frente para ele, puxei minha mão pra mim, mão que ele ainda segurava.
- Claro. Nós nos veremos muito, senhorita – concordou. Eu juro que senti um arrepio gostoso em meu corpo quando ele disse aquilo. Era uma promessa? Por que, se fosse, eu iria cobrar.
Passei o resto da noite estudando depois de tomar um longo e relaxante banho. As provas do bimestre começariam na próxima semana, estudar Física não era nada fácil, mas eu amava. Então cada esforço que eu fazia, cada noite mal dormida, tudo valia a pena. E no final, eu teria o meu tão sonhado diploma. Eu não sei como aquela mesinha velha que eu tinha desde criança ainda aguentava tantos livros e cadernos e o meu peso de quando eu me curvava algumas vezes para descansar.
Acordei assustada com o som alto do meu celular, eu tinha dormido sobre os livros. Ah, Deus. Procurei pelo celular no meio daquela bagunça, mas finalmente o encontrei, eram seis e dez. Certo, vamos começar de novo. Tomei um banho rápido, coloquei uma calça jeans de lavagem clara e uma blusa de mangas longas preta, prendi meu cabelo num rabo de cavalo não tão alto, calcei minha sapatilha preta, ajeitei meus cadernos e livros na mochila. Preparei meu café da manhã rapidamente e o tomei logo. Meu celular voltou a tocar assim que segurei á maçaneta da porta. O nome de Sally junto com uma foto da minha prima sorridente.
- Sally! – falei animada, abrindo a porta.
- Prima. Como você está? – perguntou animada. Era incrível como Sally era animada 24 horas por dia, e era isso que gostava nela, não tinha momento ruim com ela.
- Bem, estou saindo de casa agora – falei fechando a porta por fora com a chave. – E você, como está? – perguntei. Ajeitei a alça da mochila no ombro e andei devagar até o elevador.
- Ótima, na verdade. Sabe, eu estava pensando em ir até a sua casa hoje à noite, para fofocarmos, beber, falar sobre homens, comer, falar sobre homens, beber, rir e... Falar sobre homens – disse ela me fazendo rir. Segunda coisa sobre a minha prima, ela era meio obcecada por homens.
- Vai ser ótimo Sally, mas não garanto te dar muita atenção, por que estou estudando para caramba e hoje eu trabalho até ás seis – avisei. Apertei o botão do elevador duas vezes, mas ele estava no décimo quinto andar.
- Graças a Deus eu já terminei e só trabalho até as três – murmurou. – Mas tudo bem, eu vou mesmo assim, estou com saudades de você – eu podia imaginá-la fazendo um biquinho fofo.
- Eu também. Então nós nos vemos à noite – disse.
- Ok, até às oito.
- Tchau – me despedi dela, à noite seria bem divertida.
- Bom dia, senhorita – eu reconheci a voz dele na mesma hora. Puxei o ar devagar, antes de me virar e...
Meu Deus do céu!
Aquele homem não podia ser real. E ainda por cima vestido daquele jeito, aquilo era pedir para ser lambido inteirinho. E olhando-o vestido assim, me fez chegar a uma conclusão: eu adoro homens de farda. estava vestindo um uniforme preto, a roupa marcava os lugares certos do seu corpo: braços, peito e pernas. Gente, aquele homem devia ser proibido, ainda mais vestido de policial, puta que pariu. Esse homem é gostoso.
- Bom dia, – sorri olhando de cima a baixo, até parar meus olhos nos seus. – Então quer dizer que você é policial?
- Pois é – assentiu sorrindo.
- Me sinto até mais segura agora – murmurei sorrindo. As portas do elevador se abriram e nós entramos, apertei o botão da garagem e ficamos lado a lado.
- Para aonde está indo, senhorita? – ele perguntou, enfiou as mãos nos bolsos da calça e virou-se de lado para me olhar direito e eu fiz o mesmo, olhando-o fixamente nos olhos azuis.
- Faculdade – contei.
- O que você estuda? – insistiu, ele parecia mesmo interessado no assunto.
- Física – mordi o lábio inferior. – Você é policial há muito tempo? – perguntei. me observava como um falcão. E eu me sentia maravilhosa sob o olhar daquele homem.
- Há três anos, fui transferido de Chicago – explicou. encostou as costas na parede do elevador, tirou as mãos dos bolsos e cruzou os braços, marcando ainda mais os músculos dos braços.
- Então você é de Chicago? – indaguei.
O imitei encostando-me também na parede do elevador.
- Não. – respondeu. Encarei-o confusa. – Eu sou daqui mesmo, de Boston, eu fui trabalhar em Chicago depois que terminei a faculdade – continuou.
- Entendi.
Um barulho do elevador indicando que já havíamos chegado ao estacionamento me despertou, as portas do elevador se abriram, me deixou sair primeiro, além de gostoso ele era cavalheiro. Ótimo, senhor .
- Tenha um bom dia, policial – desejei, sorrindo fechado.
- Igualmente senhorita – ele desejou também, e então ele se aproximou. Fiquei parada só observando seus movimentos, senti sua respiração em meu rosto aos poucos, até que ele encostou seus lábios em minha bochecha. Jesus! O beijo foi na bochecha, mas a formicação foi no corpo inteiro, principalmente a minha vagina.
Ah! Isso seria divertido.
- Então quer dizer que você tem um vizinho novo. Que além de tudo é gostoso, policial e cavalheiro? – Sally listou nos dedos enquanto falava.
Nós duas tínhamos acabado de chegar ao apartamento, acabei pegando trânsito no caminho de volta e a encontrei na portaria do prédio e então eu contei à ela sobre , e a minha prima ficou ansiosa para conhecê-lo.
- Isso – assenti. – Vou pedir pizza, tudo bem? – perguntei, alcançando meu celular na bolsa e discando o número da pizzaria que eu adorava, ela ficava à cinco minutos do prédio, mas a coragem de ir até lá me faltava.
- Maravilha, já faz uma década que não sei nem como é o gosto – respondeu ela animada, enquanto mexia nas minhas coisas na cozinha. Eu ri. Liguei para a pizzaria pedi duas pizzas diferentes.
- Sally, eu vou tomar um banho rápido, se a pizza chegar, tem dinheiro naquele pote em cima da geladeira – avisei, enquanto seguia para o meu quarto. Escutei um 'ok' em resposta. Entrei no banheiro, despi-me e entrei em baixo do jato quente e relaxante d'agua, aproveitei e lavei meus cabelos.
- , eu vou comprar algo para bebermos no mercadinho aqui perto e volto logo – Sally gritou e eu me assustei um pouco.
- Ok – respondi, mas acho que ela não escutou, escutei a porta bater, Sally e a sua mania de querer grudar a porta, ri sozinha. Saí do banheiro minutos depois que ela saiu, e no mesmo instante o interfone tocou, corri até a sala com os pés descalços, enrolada numa toalha e com os cabelos molhados.
- Pronto – eu disse assim que atendi, segurando a toalha com a mão livre. Era o Marvin – Ah, peça a ele que espere um pouquinho, já estou descendo – pedi.
Era o cara da pizza, droga! Mas tinha que ser agora. O jeito era descer, voltei para o quarto tirei do guarda-roupa a primeira peça que vi: um pijama, short curto azul e uma blusinha de alças finas e colada. Não tinha outro jeito, vesti a roupa depois de colocar a calcinha. Tirei um pouco da água do cabelo com a toalha, deixando a mesma em cima da cama, tirei a carteira da bolsa e saí do quarto ao mesmo tempo em que tentava calçar a sandália. As portas do elevador se abriram e logo avistei o rapaz, caminhei até ele rapidamente.
- Me desculpe a demora, mas é que eu tinha acabado de sair do banho – expliquei. Os olhos castanhos do rapaz passearam por meu corpo, parando em minhas pernas descobertas. – Ei, será que você pode, por favor, olhar aqui pra cima – resmunguei. Tudo bem que a culpa era minha por sair de casa com uma roupa dessas, mas ele não precisava ficar encarando também.
- Foi mal – murmurou ele envergonhado. – Aqui a sua pizza – ele estendeu-me as duas caixas de pizza e eu as peguei, colocando-as em cima do balcão ao meu lado, tirei o dinheiro para pagá-lo. – Obrigado e boa noite – ele disse antes de ir embora.
- Homens – disse baixo. Suspirei e peguei as caixas do balcão – Você não vai pra casa, Marvin? – perguntei.
- Daqui a pouco, – respondeu ele tranquilo, sorrindo divertido.
- Tá certo – ri. – Boa noite, Marvin – desejei antes me virar e caminhar até o elevador, apertei o botão e esperei.
- Nossa que recepção – uma voz rouca e conhecida soou atrás de mim. Senti meu corpo inteiro se arrepiar.
Mordi o sorriso malicioso antes de me virar para .
- Ah! Boa noite, Sr. Policial – falei fingindo inocência.
- Ótima noite – garantiu. – Precisa de ajuda? – perguntou referindo-se as caixas de pizzas, depois de dar uma olhada nada discreta para as minhas pernas.
- O senhor é muito gentil, mas não precisa, estão leves, eu consigo levar – respondi, olhando-o nos olhos.
sorriu abertamente pra mim, ele iria dizer alguma coisa quando as portas do elevador se abriram, entrei com em meu encalço. Ele apertou o botão do nosso andar e as portas se fecharam.
- Preguiça de cozinhar? – perguntou.
- Em parte – respondi. O policial enrugou as sobrancelhas confuso. – Minha amiga veio me visitar e como tenho muito o que estudar... – expliquei olhando-o com um sorriso.
- Entendi – ele coçou o queixo e ajeitou a mochila que trazia no ombro que ela estava. – Sabe, eu sei cozinhar muito bem, modéstia á parte – disse. – Quando quiser, posso cozinhar pra você.
Passei a língua nos lábios, enquanto ele sorria de um jeito tão safado que... Nossa.
- Sério?
- Com certeza – garantiu. se aproximou o bastante para encostar seus lábios em meu ouvido, sua respiração quente tocou minha pele e fez com que minha amiguinha lá embaixo se alegrasse... – É só chamar, linda, e eu cozinho pra você.
mordiscou meu lóbulo de um jeito lento e gostoso, e eu só não gemi por que o barulhinho indicando que já havíamos chegado ao nosso andar, soou e as portas se abriram. se afastou, mas não antes de deixar um beijinho tentador no meu maxilar e no queixo bem pertinho da minha boca.
- Tenha um ótimo fim de noite, – desejou antes de sair e me deixar sozinha.
Que homem é esse? Jesus.
Saí do elevador também e entrei as pressas no meu apartamento, meu corpo inteiro formigando, minhas pernas pareciam gelatina. Oh Deus, que homem é esse? Respirei fundo e voltei para o quarto depois de me recuperar, eu precisar urgentemente transar com aquele homem. Um tempinho depois, Sally voltou com as bebidas e então começamos a nossa noite de fofocas, e eu resolvi não contar nada sobre o ocorrido no elevador com o meu policial gostoso. Sim ele agora é meu.
Passar um tempo com Sally sempre foi ótimo e dessa vez não tinha sido diferente, ela me contou as novidades sobre seu trabalho e de como ela estava animada com seu novo chefe, que segundo ela, era totalmente maravilhoso e fazia o tipo dela. E como não era de se estranhar, eles estavam se pegando como ela mesma disse. Eu ri tanto das bobagens da minha prima, que quase fiz xixi na roupa. Sally acabou dormindo comigo àquela noite e na manhã seguinte saímos juntas, cada uma para a sua obrigação. As provas começaram naquela mesma semana, e eu não tinha tempo para nada, não consegui nem ir a festinha que Sally me convidou. Eu saia cedo demais de casa, dormia tarde tentando revisar tudo, eu precisava tirar uma nota boa se quisesse passar. Eu devia isso aos meus pais, eu pedi tanto para que eles me deixassem vir para Boston que cheguei a prometer que não faria algumas coisas que eu gostava, como por exemplo, ir para festas. Mas eu sei que no fim tudo valeria a pena.
Encontrei duas vezes naquela semana, uma vez no corredor e a outra no elevador, e em todas ás vezes ele insinuava algo ou dizia coisas com duplo sentido e sempre que nos despedíamos, ele me dava um beijo no canto da boca. A única coisa que eu podia fazer era respirar fundo e ir para a faculdade, mesmo com as pernas bambas.
Acordei assustada com o barulho de algo caindo, liguei o abajur e logo todo o meu quarto estava iluminado, meus olhos se arregalaram assim que os pousei sobre o ser que estava parado em frente a minha cama, com os braços cruzados e o pior de tudo, vestido de policial. Engoli em seco e me sentei na cama, cobrindo-me com o cobertor.
- O que esta fazendo aqui? Como conseguiu entrar aqui, ? – disparei.
não se mexeu, apenas continuou me olhando. Continuei encarando-o sem saber o que fazer. Certo, tudo bem que ele é bem gostoso e tudo mais, mas isso não lhe dava o direito de entrar na minha casa e muito menos no meu quarto, sem ser convidado.
- , você não pode entrar aqui sem permissão – continuei e esperei que ele saísse, mas o que ele fez foi começar a andar até mim, ele subiu em cima da cama e engatinhou até ficar diante de mim. se ajoelhou na cama, ficando mais alto que eu, e em um movimento rápido tirou a camisa, deixando todos aqueles músculos maravilhosos à mostra. Prendi a respiração.
- O que você...
- Shhh... – ele me interrompeu colocando o indicador sob meus lábios. – Só aproveita – ele sorriu malicioso antes puxar meu cobertor, jogá-lo no chão e se abaixar e separar minhas pernas. Senti quando meu short e calcinha escorregaram por minhas pernas para logo em seguida sua boca tomar minha intimidade.
Ofeguei surpresa!
Jesus. Eu nunca tinha sentido nada parecido antes. Onde será que esse homem estava escondido esse tempo todo, e ainda pior, longe de mim. Afundei na cama totalmente e me deixei ser descoberta pelos lábios macios e quentes dele.
- ...
- Fica quietinha ou eu prendo você – murmurou ele. Eu ri baixo sem forças para contraria-lo. – ! Mandei ficar quieta – ele resmungou se afastando de mim.
- Eu não... – sussurrei com a voz falha. Eu estava quieta, eu juro. – Eu não fiz nada – consegui terminar de dizer.
Me apoiei nos cotovelos para poder olhá-lo, mas tal foi a minha surpresa, foi encontrar o quarto vazio, procurei por , mas não encontrei nada ali, só o seu cheiro estava espalhado pelo ar...
A claridade me atingiu de repente, me fazendo acordar assustada. Droga, de novo esse sonho, desde aquele dia no elevador que eu venho tendo sonhos assim com , e o que me restava toda vez que eu acordava depois daqueles sonhos, era só levantar e ir tomar banho para começar minha rotina outra vez. Eu precisava conversar com alguém antes que eu ficasse louca por aquele homem e a única pessoa que me veio na cabeça foi Sally, eu tinha que ligar pra ela e eu o faria o mais rápido possível. Depois de passar o dia inteiro pensando no que eu teria que fazer e com medo de que desse tudo errado. E se ele me rejeitasse? Como eu olharia pra ele? Maldita hora em que eu fui seguir o concelho da Sally...
Contei tudo para a minha prima, que ficou rindo por quase cinco minutos seguidos, fiquei esperando até que ela se recuperasse.
- Ai, , desculpe, mas eu se fosse você, já teria transado com esse cara há muito tempo – contou depois de respirar fundo algumas vezes.
- Sally! – ralhei com ela que, ao invés de me ajudar, estava me deixando ainda mais nervosa.
- Para . O que você quer que eu diga? – retrucou. Suspirei. Por sorte o campus estava com pouco movimento pela manhã, o que dava mais segurança para falar no meu tom normal.
- Me dê uma solução – pedi desesperada. – Aquele homem tá me deixando maluca.
- Só se for pra transar com ele – ela riu da minha desgraça.
- Sally, será que você pode me ajudar.
- Estou te ajudando. A única solução plausível que eu vejo para o seu caso, é que você deve imediatamente transar com esse cara, antes que eu faça isso no seu lugar – sugeriu. Revirei os olhos. – Faça uma ceninha, diga que tem alguma coisa no seu apartamento, soe desesperada, diga a ele que você acha que alguém entrou lá, sei lá – continuou.
- Sally, isso nunca vai dar certo – choraminguei.
- Claro que vai dar certo – retrucou. – Faz o seguinte, quando chegar em casa, tome um bom e relaxante banho, vista sua melhor lingerie, pode ser aquele conjunto vinho que compramos outro dia no shopping, solte os cabelos, perfume-se, fique maravilhosa e vá a luta, prima. Não é todo dia que se tem um homem daqueles querendo cozinhar pra você – disse ela, enquanto eu só fechava os olhos e escutava tudo atentamente.
- Por que eu não posso simplesmente dar o fora nele e dizer que não quero nada da próxima vez que ele se insinuar pra mim? – perguntei depois de um tempo.
- Por que se você não quisesse nada com ele, teria dado o fora desde o dia no elevador, sua safada – respondeu esperta, me fazendo corar mesmo que ela não pudesse me ver. – Vamos lá, , deixe-se levar por pelo menos uma vez na vida. Divirta-se – insistiu.
- Tudo bem – cedi.
- É assim que se fala, prima – eu pude sentir a animação em sua voz. – Boa sorte – desejou.
- Obrigada.
- Ah, e se depile, por favor, ninguém merece ter que encarar...
- Cala a boca, Sally – a interrompi e ela gargalhou em seguida. – Até logo.
Desliguei o telefone depois de ouvir um "quero saber de tudo depois, hein?". Era isso então, eu iria transar com .
Fiz tudo o que ela recomendou, me depilei, usei o melhor óleo hidrante para o corpo, passe meu perfume favorito, vesti a lingerie vinho, penteei meu cabelo e o deixei solto assim como ela mandou. Cobri meu corpo com um vestido justo depois de colocar o garter da mesma cor da lingerie na coxa direita por baixo do vestido. Eu já estava pronta e chegaria à qualquer momento. Eu já tinha a desculpa perfeita para fazê-lo acreditar que eu realmente tinha um problema e o colocaria em prática assim que ele estivesse em frente à sua porta. Fiquei olhando pelo olho mágico o esperando, já eram cinco horas e era esse horário que ele costumava chegar, então eu tinha que ficar atenta. Não demorou muito e dez minutos depois as portas do elevador se abriram e ele saiu, girando a chave no indicador, assim como ele sempre fazia com as algemas que agora estavam presas em seu cinto. Meu Deus do céu, aquele homem não cansa de ser gostoso assim não? Me afastei da porta e respirei fundo,
segurei a maçaneta e então puxei a porta, decidida a ir até o fim.
- Ah meu Deus, alguém me ajuda – disse desesperada enquanto corria pelo corredor e indo até o elevador.
- , está tudo bem? – a voz dele soou preocupada, mordi o sorriso antes de me virar para ele.
- , graças a Deus – corri até ele. – Você precisa me ajudar – tentei soar convincente.
- O que foi? – ele perguntou, me ajudando a me manter em pé, coisa que eu não precisava.
- Acho que tem alguém na minha casa, eu acabei de chegar entrei e escutei um barulho vindo do meu quarto – contei. arregalou seus grandes olhos azuis. – Por favor, me ajuda – supliquei.
- Tudo bem, fique calma – pediu. – Fique aqui, eu vou lá ver – avisou e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele se afastou e silenciosamente entrou no meu apartamento. Sorri abertamente e segundos depois o segui, tranquei a porta devagar e em silêncio, andei até meu quarto e fechei a porta do mesmo. estava olhando no banheiro e saiu de lá me olhando confuso com o cenho franzido. – Não tem ninguém aqui, . Achou que deve ter sido o gato de algum vizinho que entrou no seu quarto e te assustou – parou diante de mim e me olhou de cima a baixo e mordeu o lábio em seguida, a malícia e luxuria expostas em seus olhos azuis.
- Acho que eu me enganei – disse num tom inocente.
- Se enganou, é? – provocou. Seus dedos deslizaram pelo decote do meu vestido, olhei para baixo rapidamente e voltei a olhá-lo nos olhos em seguida.
- Me desculpe policial, eu fiquei assustada – murmurei.
- Ah, deve ter ficado mesmo – concordou e se aproximou mais, seus lábios estavam tão próximos dos meus. – Mas não se preocupe – continuou antes de me prender contra seu corpo firme pela cintura. – Eu estou aqui e não vou deixar nada te acontecer, nada de ruim pelo menos – sussurrou no meu ouvido. Estremeci em seus braços quando ele começou a deixar beijos molhados em meu pescoço, suspirei.
- Que bom, assim eu fico mais tranquila e... – os lábios de me interromperam quando se chocaram com os meus, iniciando um beijo tão gostoso.
Comecei a empurrar sem separar o nosso beijo, até que o senti bater na cama, separei nossas bocas e o empurrei fazendo-o cair sobre a cama. Ele mordeu o lábio inferior sorrindo com malícia. Sorri sapeca e comecei a tirar o vestido. soltou uma risada de satisfação, e quando voltei a olhá-lo, já livre do vestido, estava meio sentado, apoiado nos cotovelos.
- Isso tudo é pra mim? – perguntou, olhando-me diversas vezes de cima a baixo.
- É claro que é pra você! Pra quem mais seria? – rebati. Mordi o lábio e subi na cama ficando de joelhos, deixando uma perna de cada do quadril dele, suas mãos imediatamente foram para as minhas coxas.
- Uau! Eu devo ter sido um ótimo menino pra ganhar um presente desses – comentou enquanto subia suas mãos por meu corpo, passando por meu quadril e cintura, acariciando meu corpo com tanto cuidado.
- Com certeza você foi – me curvei diante dele e tomei seus lábios com os meus outra vez. O gosto dos lábios dele eram ainda melhores do que eu imaginei que seriam. Esse homem não podia ser real, eu tinha a impressão de que a qualquer momento eu iria acordar do melhor sonho da minha vida. Desci minhas mãos por seu tronco coberto logo alcançando os botões da camisa do seu uniforme, e comecei a abri-los um por um, enquanto as mãos dele corriam dos meus seios cobertos até minhas coxas. Nós nos separamos por um instante só para que eu pudesse me livrar da sua camisa e jogá-la em qualquer lugar do quarto. Era impressão minha ou aquele lugar estava quente demais? Segurei a barra da camiseta branca e a puxei tirando-a também e Jesus! Que corpo era aquele, senhor? Como pode tudo aquilo ficar escondido embaixo de tanta roupa, chegava ser até um pecado.
- Você é tão gostoso – falei me aproximando outra vez de seu rosto. – Quero provar cada pedaço de você.
Mordi seu lábio e o puxei, sorriu e avançou me beijando outra vez. Seus apertos tornaram-se mais fortes, mais intensos, assim como as nossas respirações e o nosso beijo. Desci meus lábios para seu maxilar, pescoço, tronco e finalmente seu lindo e maravilhoso abdômen, todas aquelas ondinhas e aquelas entradas deliciosas em seu quadril estreito. é a definição maravilhosamente perfeita da perfeição. Com a minha língua, contornei cada ondinha, arranhei com as minhas unhas. Escutei um gemido dele e isso me deixou ainda mais motivada a continuar e foi o que fiz. Quando alcancei o cós da sua calça, desci da cama e me ajoelhei no chão, tirei suas botas e as meias um de cada vez, e me aproximei do quadril dele mais uma vez, desataquei o cinto, abri o botão e desci o zíper para então puxar sua calça. levantou o quadril para me ajudar a tirá-la e a joguei no chão assim que terminei.
Perfeito!
Gostoso!
Puxei o ar com força antes de tocar suas pernas grossas, subi meu toque por elas até finalmente alcançar a cueca preta. Beijei suas coxas levemente fazendo-o se arrepiar. Isso, assim que eu gosto, Sr. . - Gosta disso, policial? – provoquei quando finalmente alcancei o cós da cueca e a puxei sem cerimônia, libertando seu membro ereto e delicioso.
arfou quando o tomei nas mãos e se sentou, olhei-o confusa.
- Estou adorando, mas eu vou adorar ainda mais ouvindo você gemer por minha causa – disse ofegante e quando dei por mim estava sendo jogada na cama.
Ofeguei surpresa, nu diante de mim, aquilo tinha que ser real. Me arrastei na cama quando ele avançou, até alcançar a cabeceira.
- Fugindo de mim, senhorita? – provocou, engatinhando até mim. – Não adianta fugir, linda. Não depois de ter tirado o vestido e ter me mostrado tudo isso, nada disso.
Senti seus lábios em minha perna, se eu achei que aquela boca era macia junto a minha, no meu corpo era muito melhor, seus beijos subiram pela minha coxa direta, onde eu tinha colocado o garter.
- E, senhorita, tenho que dizer, isso aqui é extremamente sexy – ele disse antes de morder o garter e foi a cena mais sensacional que já vi na vida, começou a descer o garter ao longo da minha perna com os dentes. Mordi o lábio e fechei os olhos. Era tentação demais. Assim que tirou o garter, ele voltou a beijar a minha coxa e eu já estava queimando de tesão para que ele chegasse logo à minha calcinha. Seus lábios pareciam queimar minha pele e o que eu queria naquele momento, era ser queimada por ele.
Abri os olhos à tempo de vê-lo sorrir abertamente, antes de puxar minha calcinha, separou minhas pernas e foi nesse instante que tudo ficou leve. Eu devo ter gemido, arfado, ofegado, suspirado, arqueado o corpo. Devo ter feito tudo isso e muito mais, mas a sensação foi tão incrível que tudo o que eu fiz foi deixar meu corpo relaxar. Se os toques dele eram bons, a língua daquele homem, não tinha uma definição certa que explicasse a sensação que ela casou em mim. Seus dedos apertaram minhas coxas, enquanto sua língua passeava pela minha intimidade. Eu nunca senti nada parecido com aquilo, aonde foi que esconderam esse homem?
Agarrei o lençol com força, quando ele me penetrou com a língua, gemi alto, minha respiração começou a falhar, intensificou as caricias com a língua em mim e meus gemidos ficaram cada vez mais altos, joguei a cabeça para trás. Uma pressão se formou em meu umbigo fazendo meu corpo inteiro se contorcer, soltei o lençol e agarrei a cabeça de e embrenhei meus dedos em seus cabelos, puxando os fios sem pudor algum, sem me importar se o estava machucando.
chupou meu clitóris com mais força e isso foi o meu fim, a pressão em meu umbigo se desfez e se espalhou por meu corpo, relaxando-o totalmente. sugou todo o meu mel e começou a subir beijando minha barriga, lambendo, mordendo, chupando. Aquilo deixaria marcas, mas eu não me importava em ficar roxa. Sua boca beijou o topo dos meus seios, um de cada vez, ainda cobertos pelo sutiã, que não demorou muito a ser tirado e jogado longe, sendo substituído pela boca dele. Enquanto sua boca trabalhava em um seio, uma de suas mãos fortes e quentes massageava o outro, acariciando o bico enrijecido. Esse homem sabia o que fazer direitinho e toda aquela atenção estava me deixando ainda mais excitada, eu precisava dele o mais rápido possível.
- ... – chamei baixinho, apertando seus cabelos outra vez. Escutei a risada dele.
Safado!
- O que foi, ? – perguntou soltando meu seio por um instante.
- Por favor, por favor – implorei. largou meu seio e trouxe seu rosto até o meu. Um sorriso arteiro brincava em seus lábios.
- Por favor, o que, ? - provocou.
Eu não aguentava mais esperar, eu tinha que senti-lo, empurrei pelos ombros fazendo-o cair de costas na cama e montei nele, deixando uma perna de cada lado do quadril dele. Suspirei ao sentir seu membro duro embaixo de mim. Suas mãos subiram por minhas coxas passando pelos meus quadris e parando em minha cintura. Sem perder mais tempo, segurei seu membro posicionando em minha entrada e desci devagar encaixando-o em mim. Nós dois arfamos ao mesmo tempo. Seus dedos apertavam cada vez mais minha cintura à medida em que eu me encaixava mais nele, até finalmente estar com ele todo dentro de mim, apoiei minhas mãos em seu peito e fiquei parada enquanto me acostumava com a sensação de tê-lo dentro de mim.
- ... Eu preciso de você – ele sussurrou e eu mordi o sorriso arteiro e me curvei diante dele aproximando nossas bocas, mordi seu lábio puxando-o devagar.
- O que você quer? Desculpe, eu não ouvi – provoquei sussurrando em seus lábios, levantei meu quadril devagar e desci na mesma velocidade vendo contorcer o rosto em reprovação.
- , não me provoque – disse num tom de ameaça e eu ri.
- O que você vai fazer, hum? O que vai fazer policial? – sussurrei em seu ouvido, ele estava perdendo o controle, eu podia sentir.
- – rosnou.
- Fala – mordi seu lóbulo. – Vai fazer o que seu não parar. apertou minha cintura com mais força e num movimento rápido nos virou na cama, ficando em cima de mim.
- Sua safada – murmurou encarando-me. – Me provocando desse jeito – segurou meu rosto com uma das mãos mantendo meu rosto parado do jeito que ele queria. – Agora vou ter que punir você por isso – avisou, seu tom malicioso me fez fechar os olhos totalmente extasiada de desejo. – E você vai adorar ser punida por mim – ele disse, antes de mexer o quadril devagar, saindo de mim e num segundo depois voltando com força, me fazendo gritar e apertar minhas unhas em seus ombros. continuou a sair e entrar em mim com força, enlacei minhas pernas em volta de sua cintura, apertando-o contra mim. Ele tomou meus lábios com os seus beijando-me intensamente, nossas línguas travavam uma guerra, mas nem sua boca colada na minha foi capaz de controlar meus gemidos quando ele começou a intensificar os movimentos de vai e vem. Cravei minhas unhas em seus ombros e as arrastei até suas costas e voltei a subi-las até embrenhar meus dedos em seus cabelos molhados e bagunçados. Ouvi seu gemido de dor, mas eu não me importei com isso e, além do mais, a culpa era toda dele. Quem mandou ser tão gostoso daquele jeito.
separou o beijo, para grudar a boca em meu pescoço suado.
- , por favor... – fui interrompida por meu próprio gemido quando fez exatamente o que eu iria pedir.
Nossos gemidos ficaram mais altos, meu corpo começou a tremer e atenção voltou a se formar em meu umbigo, fechei meus olhos esperando por alivio, enquanto gemia baixinho em meu ouvido e apertava meu quadril e estocava numa velocidade alucinante.
Voltei a afundar as minhas unhas em seus ombros quando o orgasmo mais intenso da minha vida me atingiu, joguei a cabeça pra trás deixando meu pescoço mais exposto para , que continuou estocando, ele soltou meu quadril para agarrar as laterais da cama. Meu corpo relaxou enquanto continuava a estocar rapidamente até finalmente soltar um gemido rouco e alto em meu pescoço e gozar dentro de mim, seu liquido quente se espalhando dentro de mim.
Puxei ar para os meus pulmões enquanto tentava normalizar minha respiração falha, deixou seu corpo tremulo cair sobre o meu, soltando todo seu peso em mim, tentando também normalizar a respiração falha. Soltei minhas pernas de sua cintura e o abracei pelo pescoço, senti seus lábios tocarem a pele do meu pescoço levemente antes dele sair de dentro de mim e se deitar ao meu lado.
- Ah meu Deus... Isso foi demais – disse com a voz falha e ofegante.
- Preciso de um pouco de ar – puxou ar para o seus pulmões com força algumas vezes. – , você é incrível – elogiou.
- Você também não é nada mal, policial – me virei para ele e vendo fazer o mesmo, ficamos um de frente para o outro.
- O que foi? Estava achando que eu não conseguiria dar conta de você? – indagou puxando-me pela cintura, grudando nossos corpos, mordi o sorriso.
- Não coloque palavras na minha boca – pedi com a minha boca a centímetros da sua. riu baixinho.
- Eu quero colocar coisas bem mais interessantes do que palavras na sua boca, – sussurrou com malicia antes de me beijar embrenhando uma das mãos em meus cabelos. Sua língua tomava a minha com fervor, me deixando sem ar outra vez.
Abri a porta, ou, pelo menos estava tentando porque insistia em não parar de me beijar um segundo se quer. Passamos o fim de tarde e o inicio da noite juntos, já passava das onze da noite, quando finalmente saímos do meu quarto.
- , você precisa ir – tentei afastá-lo.
- Só mais um pouco, – pediu manhoso, sua boca ainda rente a minha.
- Não. Você tem que trabalhar amanhã e eu tenho que estudar – retruquei e finalmente consegui afastá-lo e o mantive longe. – A tarde foi maravilhosa, mas você tem que ir.
- Por quê? Nós podemos passar o resto da noite juntos – insistiu abraçando-me pela cintura.
- Outro dia, certo – decidi. – Agora vá pra casa – ordenei. Consegui abri a porta.
- Tudo bem, só mais um beijo e eu vou embora - murmurou. Cerrei os olhos em duvida, mas acabei cedendo e juntando nossos lábios mais uma vez naquela noite.
- Até amanhã, senhorita – ele sorriu enquanto ele acariciava minha bochecha com os nós dos dedos. Assenti devagar – Ok. Até amanhã.
- Até amanhã, Policial – acenei para , quando ele finalmente saiu, fechei a porta e me encostei a mesma. Fechei os olhos e respirei fundo. Eu não estava conseguindo acreditar que eu realmente transei com aquele homem, só devia ser um sonho e eu iria acordar a qualquer momento.
Avistei meu celular sobre a mesinha de centro, desencostei da porta e rapidamente o alcancei, disquei os números conhecidos de Sally, eu precisava conversar com alguém e quem melhor que Sally para tal tarefa.
- , até que enfim me conte tudo – pediu eufórica.
Eu ri.
- Foi a melhor tarde que eu já tive na vida.
Fim
Nota da autora: Bom, essa é mais uma das shorts do meu projeto Fetiches. Espero que tenham gostado e até a próxima e vamos dar o troco em um ex idiota. Beijo. Aqui estão os links de outras fanfics minhas no site.
Outras Fanfics:
Bad Boys Bring Heaven To You - Outros - Restritas/Em andamento
O Enteado - Outros - Restritas/Finalizada
Finais Felizes Existem - Outros - Restritas/Finalizada
Fetiches - O Vizinho - Outros - Restritas/Finalizada
O Casal Do Ano - Cantores - Restritas/Em andamento
Nota de Beta: Meu. Jesus. Cristinho. Que fic é essa, Anna?? Gamei nesse Chris, quero na minha cama pra ontem, rsrs. Fui correndo ler a outra fic do projeto fetiches (maravilhosa, por sinal) e já li com ele também. Vamos guardar fôlego para os próximos fetiches, irmãs, e que eles venham logo.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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