e Peter estavam na Terra do Nunca após terem decidido que viveriam lá. Para os pais dela, a garota havia se mudado para a Escócia, um lugar que sempre quis morar. Aquela era a maior loucura que estava cometendo na vida, mas seria divertido. Eles viviam em uma casa na árvore, os meninos perdidos estavam em outro lugar e Peter pediu privacidade. Aparentemente o tempo que passou longe da Terra do Nunca tinha mudado não apenas sua aparência, como sua mente. O tempo foi passando e ela se sentia um pouco presa, queria sair e explorar, mas só podia fazê-lo acompanhada, pois era perigoso. Que graça tinha estar na Terra do Nunca e não viver nenhuma aventura? Ela pegou sua mochila e saiu caminhando sozinha para explorar o local. Se não fosse perto do mar, não seria vista pelo Gancho e então tudo acabaria bem.

— Como assim ela desapareceu? — Perguntou Peter.
— Eu não sei, ela só sumiu. — Disse Slightly.
— Procurem por ela. Vão! — Os meninos assentiram e foram procurar por . — Sininho, peça ajuda às fadas. — Sininho cruzou os braços e negou com a cabeça. — Sininho, por favor! — A fadinha bufou e voou para pedir ajuda para encontrar .
Tantas vezes Peter disse que ela não deveria sair sozinha sem conhecer tudo ainda e ela o fizera. Ou será que tinha sido raptada? Gancho. Era óbvio!
Peter pegou sua faca e voou, procurando o navio do Gancho.

Enquanto isso, os meninos faziam jus aos seus nomes. Talvez estivessem mais perdidos que a própria . Não faziam ideia de por onde começar, mas decidiram se dividir, o que era uma péssima ideia, pois eles eram ainda mais confusos separados.
Sininho pediu às fadas para que, se encontrassem , avisassem-na, mas que antes puxassem seu cabelo e a derrubassem na água. As fadas hesitaram com a parte final, mas concordaram em ajudar a procurar.

subiu em uma montanha e acabou escorregando e caindo em um rio. Ela saiu da água, sentando na beira do rio, que era lindo. Lembrava-se daquele lugar porque foi onde viram o pôr do sol. Assustou-se com uma pessoa que saiu da água.
— Quem é você? — perguntou a loira, se sentando em uma pedra e fazendo com que percebesse que ela era uma sereia.
— Eu sou . Estou aqui com Peter.
— Outra garota? — perguntou uma ruiva, que saiu da água.
— Não. É a mesma. — Respondeu uma morena.
— Ela não se parece com a Wendy. — Retrucou a ruiva.
— Ela não é a Wendy. É aquela magricela que veio no outro dia — explicou a morena.
— Ei! Não sou magricela! — Respondeu.
— É sim! — disse a loira. — E está toda molhada!

De longe, os Meninos Perdidos e as Fadas escutaram um grito que vinha do lago das sereias e correram para lá. Sininho chegou antes e perguntou por .
— Não vi nenhuma garota por aqui — disse a loira e as outras assentiram.
— Peter trouxe outra garota? Pobre Sininho! Deve estar se sentindo muito enciumada. Por que não esquece essa garota e despista os outros? Tenho certeza que se livraria de uma pedra no sapato — disse a ruiva, fazendo Sininho mudar de ideia sobre procurar . Pediu para que as fadas se espalhassem e avisassem aos outros que ela não estava no lago das sereias.

Peter finalmente encontrou o navio de Gancho e ficou de pé em um dos mastros.
— Bacalhau! — Gritou, fazendo o Capitão sair da cabine. — Devolva a garota!
— Quem é você me chamando de bacalhau? Não estou com garota nenhuma!
— Sou o Peter e quero que me devolva a garota.
— Pan? — Ele arqueou uma sobrancelha. — Então você realmente não é mais um moleque insolente, é apenas insolente! — A tripulação riu. — Não sei que garota é essa que está procurando, mas agora reze para encontrá-la antes de mim. — Um canhão disparou na direção de Peter, que voou, se desviando da bala. Deu de língua para o Gancho e voou para longe dali.

conseguiu escapar das sereias. Que diabos aquelas malucas estavam pensando? Mas agora estava próxima ao mar. Havia o crocodilo e o Gancho, ela tinha que sair dali rápido. Tudo naquele lugar era magicamente lindo. Ela ainda se livrava das algas que haviam sido usadas para amarrá-la quando sentiu uma corda correndo pelo seu corpo e um saco sendo colocado em sua cabeça. Ela sabia que encontraria o Gancho a qualquer hora caso continuasse na praia, agora teria que ser salva pelo Peter e provavelmente levaria sermão.

Peter foi até o lago das sereias, onde haviam escutado um grito. Todas negaram que havia passado por ali.
— Espero que me contem a verdade, se não nunca mais voltarei aqui — disse.
— Nunca mais? — Elas perguntaram em coro e ele assentiu.
— Ela é mesmo tão importante? — Perguntou a morena.
— Ela é só uma magricela que estava molhada. — A ruiva deu língua para Peter.
— Então ela esteve aqui? — Perguntou e as três se encolheram.
— A Sininho sabia e escondeu de todos — disse a loira, para se livrar da bronca.
— SININHO! — Peter gritou e a fada veio, com a cabeça baixa. — Francamente, vocês quatro! Cadê a ?
— Debaixo d'água. — Respondeu a loira e as outras duas foram até a caverna, onde haviam escondido ela, amarrada.
— Há quanto tempo?
— Não se preocupe. É uma caverna com ar e nós a amarramos lá com algas. — Explicou, fazendo Peter suspirar, aliviado. As outras duas subiram até a superfície.
— Ela escapou. Acho que foi pela praia! — disseram em coro.
— Ah! — Peter estava preocupado. — Vamos nos dividir. Sininho, não esconda nada! — Ele deu ênfase no final e a fada engoliu em seco.

estava na cabine do capitão. Havia bastante comida e ela estava sendo servida na boca.
— Então me diga: o que houve com Peter? — Perguntou Gancho.
— Não é da sua conta. — Ela deu língua.
— Mesmo amarrada e sob ameaça, você me desafia? É tão insolente quanto ele.
— Por que não pergunta isso a ele quando vier me salvar? — Todos riram.
— Ele não vai conseguir e virá para finalmente morrer pelas minhas mãos. — virou os olhos.
— Você não cansa dessa obsessão pelo Peter? O que houve entre vocês? Soube que foram amigos um dia.
— Por causa dele eu perdi a minha mão! — O capitão bateu o gancho na mesa.
— E como isso aconteceu?
— Por que não trocamos informações? — Sugeriu.
— Porque me contar o que aconteceu é uma reparação histórica!
— Do que está falando? — De repente, Gibbs entrou na sala com Sininho presa em um vidro. — Agora sim. Você me conta o que eu quero saber ou a fada morre. — Gancho esboçava um sorriso malicioso.
— Peter passou um ano fora da Terra do Nunca e parece que a terra cobrou alguns dos anos que ele perdeu aqui. — Explicou ela, com desprezo.
— Isso é interessante, mas por que isso aconteceu?
— Eu não sei se quero te contar. — Respondeu, com desenho.
— A fada! — Ele sorriu, malicioso. chutou a mesa, que virou de cabeça para baixo, e quebrou o vidro onde Sininho estava.
— Pó de pirlimpimpim! — Exclamou. Sininho usou o pó na garota, que correu para fora do navio ainda amarrada e voou para longe dali. Sininho pegou uma faca que estava na mesa e a ajudou a se livrar das cordas.

Quando finalmente achou que se livraria das cordas, foi amarrada novamente. Dessa vez, pelos índios. Eles a amarraram em uma espécie de vara e a levaram para sua aldeia. Sininho voou para avisar Peter, que enquanto estava sendo carregada, voava para a aldeia. Quando chegou lá, o Chefe mandou libertá-la, pois tinham uma dívida com Peter e ela era amiga.
— Peter! — Ela exclamou quando o viu.
— ! — Ele a abraçou. — O que você estava pensando?
— Eu só queria conhecer o lugar, mas fui amarrada tantas vezes que perdi a vontade. — Todos ao redor gargalharam. Peter estava finalmente aliviado e Sininho havia mudado de opinião sobre a garota quando viu que ela não quis permitir sua morte. Talvez fosse tudo uma questão de tempo para todos ficarem bem e isso eles tinham.

Nota da autora: Oiii gente, essa fic é uma continuação da minha nenê, vou deixar o link aqui embaixo, junto com meu insta de autora e meu grupo de leitoras!





Outras Fanfics:
Loyalty
O Legado Uzumaki
The Dream Of Neverland
Trovão de Konoha

Nota da Beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.