Capítulo único
entrou em casa, com um pirulito na boca, batendo a porta atrás de si. largou seu amado livro do Harry Potter sobre a cama e desceu as escadas para ver o que estava acontecendo.
- Oi minha querida, o que aconteceu com você? – ele deslizou os dedos pelo rosto dela suavemente, sorrindo para sua namorada.
- É o maldito dia das crianças chegando, esse dia infernal me persegue, desde que meu querido pai resolveu ir embora, sem nenhuma explicação, enquanto a tonta aqui esperava por ele, com uma linda promessa de um dia no parque. – ela escondeu o rosto nas mãos, segurando o choro. O dia das crianças se tornara um grande trauma desde que o pai se fora.
- Aah, meu amor, não se preocupe, nós vamos fazer uma sessão pipoca com Supernatural, Vampire Diares e todas as séries que você gosta! Claro, com os filmes do Harry Potter de brinde no final da noite! Você sabe o quanto eu odeio esse dia e nós vamos fingir que ele não existe. – ele abriu seu melhor sorriso e puxou o cachecol da Sonserina que ela usava, aproximando-os, selando seus lábios.
- Eu só estava esperando uma Barbie e um dia no parque com ele, droga, eu tenho pesadelos com aquele dia até hoje! – se aconchegou nos braços do namorado e fitou a linda aliança de compromisso em seu anular direito – Você foi a melhor coisa que já me aconteceu, sabia? – ela sorriu e beijou-o.
Eles estavam juntos há cinco anos, mas moravam juntos há apenas um. Ela decidiu se mudar com ele após brigar com seu melhor amigo, que queria dormir com ela a todo custo, mas ela não se rendeu e acabou indo morar com o namorado, que quase surtou e ciúmes quando soube do ocorrido. O namoro deles era muito fofo, mas sempre dava seus ataques de ciúmes, capaz que tinha ciúmes até da própria sombra quando se tratava da namorada, mas eles tiveram um começo lindo juntos e uma vida longa e feliz os aguardava.
Flashback
Era uma tarde bem ensolarada e resolveu dar um passeio, mas logo que decidiu sair, o garoto que conhecera duas noites antes, em uma festa, ligou em seu celular.
- Olá, moça bonita, lembra-se de mim?
- Claro, como poderia esquecer? Moço do sorriso encantador. – ela riu com a própria resposta.
- Gostaria de uma volta na praia na minha humilde companhia?
- Adoraria, estava mesmo a fim de dar um passeio hoje, o dia está lindo!
Terminaram de conversar e combinaram de se encontrar em frente a uma sorveteria perto da avenida litorânea.
chegou sorridente e sentou-se em uma mesinha do lado de fora para esperar chegar. Quando ela chegou, ele alargou mais o seu sorriso, cumprimentando-a roubando-lhe um selinho. Seguraram-se as mãos e foram caminhando até a beira mar, onde soltou os dedos de , bagunçou os próprios cabelos ao vento e voltou-se para ele, que a olhava encantado. Caminharam com os pés na água e conversaram bastante, nem perceberam a hora passar, o sol estava se pondo quando deram por si, resolveram sentar na areia e vislumbrar o lindo pôr do sol. Não demorou muito para que estivessem aos beijos, o clima romântico foi finalizado com aquele nascer do luar incrível, onde os dois ficaram deitados, apenas olhando as estrelas, enquanto sussurravam um ao ouvido do outro algumas frases aleatórias para que se conhecessem melhor.
End Flashback
O nunca esperado dia das crianças chegara e acordou de mau-humor, deixando dormindo na cama, desceu para assistir TV, estava sem fome, resolveu ligar o computador e checar as novidades em seu Twitter: coleção nova de esmaltes da Impala; uma vassoura de última geração; Anões coloridos e flores para decorar um Jardim de Inverno... entre outras baboseiras.
- Puta falta de sacanagem! – gritou em alto e bom som quando foi surpreendida por uma das gracinhas de seu lindo namorado – Você tem probleminha? – ela gritou mais alto, jogando almofadas nele, cuidando para que o notebook, praticamente arremessado na mesinha de centro, não fosse para o chão.
- Calma amor, foi só uma brincadeirinha. – ele levantou as mãos, se rendendo. – Não precisa me matar... e o seu Ipod caiu no chão. – ele apontou o objeto com os fones pendurados no sofá ainda.
- Brincadeirinha? Você quase me matou do coração! Só te perdôo se você for lá fazer meu café-da-manhã. – fez seu biquinho irresistível e ele nem contestou, foi logo pra cozinha. – e coloca pouco sal na minha omelete! – ela gritou e sentou-se novamente, desligando o notebook e pegando seu Ipod do chão.
Enquanto ele foi preparar o café, foi ao quintal para recolher as roupas que lavara no dia anterior. Enquanto tirava o prendedor de roupa de uma blusa sua, olhou pela janela e sorriu ao ver seu querido colocando os pratos prontos na mesa, lançando um olhar de cachorro abandonado pra ela, em pedido de desculpas. Ela terminou com as roupas rapidamente, deixou-as sobre uma cadeira na área onde ficava a taboa de passar e correu para dentro, sentando-se à mesa junto com .
Comeram tranquilamente, fazendo as brincadeiras bobas de sempre, e subiram para a higiene matinal, aproveitando para tomarem banho. Depois de cada um devidamente limpo e vestido, resolveu dar uma leve organizada na casa, arrumar as roupas jogadas, colocar seu guarda-roupas em ordem e pediu que arrumasse suas coisas também. Duas horas de arrumação e a casa estava praticamente em ordem, então eles resolveram começar sua jornada de filmes e séries, fingindo que era um dia como qualquer outro.
Algumas horas das séries favoritas de , estava cochilando em seu ombro, até que levou um susto com um barulho estridente vindo da televisão. Arregalou os olhos quando viu litros de sangue jorrando de algum ser onde Dean tinha acabado de enfiar uma estaca no peito, ainda estava passando Supernatural e sua linda namorada inclinada para frente, em seu maior nível de concentração.
- Pronto gatinha, agora vamos ver Harry Potter e a Ordem da Fênix, né? – cutucou e fez seu olhar de criança pidona, ela olhou de lado, fingiu segurar a expressão, mas riu logo em seguida. – Sua viciada, chega de ver esses dois matando seres estranhos, vamos ver os bruxos um pouquinho.
- Ok, ok, você venceu, coloca o Harry aí pra gente assistir.
O bendito dia das crianças chegou ao fim e o casal acordou todo amassado, em meio a pipocas e almofadas no sofá. Pelo jeito nem tinha muita consciência de que horas foram dormir e, muito menos, que horas eram. se soltou do abraço de e levantou-se, se esticando e tentando abrir os olhos, a claridade que entrava pela janela não colaborou muito, mas ela conseguiu e seguiu para o quarto, ainda sonolenta, se jogando na cama sem pensar duas vezes. tateou a mesinha de centro até encontrar seu celular e checar que eram dez da manhã ainda, semana do saco cheio era feita para dormir, foi atrás da namorada, que já estava dormindo.
Algumas semanas depois, estava voltando do trabalho em seu carro e decidiu parar na Starbuck perto de casa para tomar um café e comprar um capuccino para , mas quando entrou lá, sua namorada estava no balcão, com seu copo grande de capuccino e um garoto ao seu lado, um garoto que ele conhecia muito bem.
’s POV
Meu sangue ferveu ao vê-lo perto dela novamente, ainda mais depois de saber da proposta indecente que ele fizera pra ela, será que eles ainda eram amigos pelas minhas costas? e me enganando embaixo do meu nariz? Não era possível. Meu ciúme subiu na garganta e eu cheguei empurrando ele:
- O que você está fazendo aqui com a minha namorada? Ela não mandou você sumir? – eu berrava e todos na cafeteria me olhavam assustados.
- Calma , por favor, a gente se encontrou sem querer e ele veio me pedir desculpas. – segurou-me pelo braço, puxando meu rosto para si – Calma meu amor, ele disse que se arrependeu do que fez e até queria falar contigo. – ela apertou meu rosto nas mãos, eu fechei os olhos e respirei fundo.
- Eu acredito em você, mas mesmo assim, não quero que você fique por ai andando sozinha com ele – voltei-me para , que se recompunha e aproximava-se cautelosamente.
- É cara, foi mal, eu fui um idiota, a era minha amiga e eu pisei na bola, eu só não consegui assimilar direito quando vocês ficaram sérios de verdade, colocaram a aliança e tal. Desculpa. – ele estendeu a mão para mim, eu encarei-o nos olhos e pude ver a sinceridade, apertei-lhe brevemente a mão e olhei para , que sorria para mim.
End ’s POV
O ciúmes que sentia por era um pouco exagerado, mas ela já estava acostumada e ele, quase sempre, conseguia se controlar antes de fazer besteira. Conversaram ali na cafeteria um pouco, depois de pedir desculpa aos presentes pelo breve escândalo, explicou-se mais um pouco, para que ficasse convicto de seu arrependimento, sorriu ao ver o amigo e o namorado se entenderem.
desculpou-se mais uma vez antes de ir embora e e voltaram para casa, sentaram-se no sofá e resolveram assistir um filme. Depois do filme, chamou a namorada pra sair, fazia tempo que não saiam para dançar e jantar fora.
Resolveram ir a um barzinho no centro da cidade, onde se divertiram muito, a noite toda. Chegaram exaustos em casa, as quatro da manhã, ansiando um belo fim de noite juntos.
Dois meses depois, às vésperas do natal, decidiu que iria fazer algo diferente para , ele queria deixá-la surpresa e feliz, feliz como nunca esteve antes. Ela não tinha a mãe há algum tempo, porque a coitada adoeceu e faleceu depois que o marido a deixara, então ela também não era muito próxima de mais nenhum membro da família, ainda tendo grande consideração pelo irmão, , que a apoiou muito depois que tudo aconteceu. procurou desde o começo de Dezembro, intimando-o a comparecer para passar o natal na casa deles, que aceitou de prontidão, querendo muito ver a irmã.
Ele pensou muito se deveria, com medo de acordar os fantasmas do trauma dela pelo desaparecimento do pai, mas, para complementar a surpresa, além de levar o irmão dela, ele compraria a Barbie que ela tanto esperou de seu pai e a pediria em casamento durante a ceia.
Em pleno 23 de Dezembro, cismou que queria comprar convites para a grande festa de natal da cidade, porém, para a sorte de , que já tinha tudo preparado para a grande surpresa, os lugares estavam esgotados.
- Ah , eu queria tanto ir nessa festa, a gente sempre passa o natal aqui, só nós dois, não que seja ruim, eu adoro ficar só com você, mas seria interessante passar o natal com várias pessoas felizes, trocando sorrisos e presentes. – se jogou no puff próximo da televisão, desanimada.
- Meu amor, não fica triste não, quem sabe no ano que vem? – ele piscou pra ela, sorridente, tentando levantar seu astral – até lá, a gente se contenta com a nossa festinha particular, eu convidei os meus pais, que ficaram felizes e estão com saudades de nós, não vai ser um natal tão solitário assim. – sorriu meigo, levantando o queixo dela, trazendo o rosto dela para si, depositando um beijo suave em seus lábios.
- Tudo bem, estando com você para mim já está de bom tamanho – enfim ela sorriu, devolvendo o beijo e puxando-o para si, que caiu sobre o corpo dela, onde iniciaram um longo e apaixonado beijo.
’s POV
Na manhã de natal eu acordei e não vi o na cama, provavelmente na TV ou fazendo o nosso café. Resolvi tomar um banho e colocar um vestido leve, branco com rendinhas vermelhas, depois de pronta, desci para procurar meu amado namorado.
Ao invés de encontrá-lo, encontrei outra pessoa jogada no meu sofá, uma pessoa que eu não via há muito tempo e que me fazia muita falta, meu amado irmão estava lá, na minha sala, sorrindo para mim. Me joguei em cima dele, recebendo um abraço forte em resposta e vários beijos na testa e na bochecha.
O me disse que tinha saído para buscas os pais no aeroporto, então nós ficamos falando besteiras e matando um pouco das saudades enquanto eu comia meu café-da-manhã. Ele me contou várias de suas aventuras pela Austrália e o quanto sentia minha falta e do Brasil, por isso tinha adorado quando o convidara para ficar uns dias conosco.
chegou com os pais, cheios de sacolas de presentes, cumprimentei-os carinhosamente, eles tinhas sido praticamente meus pais depois que comecei a namorar com o filho deles. Dei um selinho em meu namorado e agradeci-o mil vezes por ter chamado meu irmão, eu não estava aguentando de felicidade.
Passamos o dia com os preparativos para a ceia, cozinhando, conversando. Enrolamos tanto que eu e tínhamos esquecido a árvore de natal, que foi montada às pressas no meio da tarde, enquanto o peru estava no forno.
Mesa posta, bebidas geladas, tudo milimetricamente perfeito, eu estava encantada, mesmo simples, era um natal perfeito, com pessoas queridas.
Depois do jantar, colocamo-nos nas cadeiras postas ao redor da árvore, com a finalidade da entrega dos presentes. A mãe de começou e deu um lindo suéter para ele, uma caixa de madeira toda ornamentada com bombons dentro para mim e um suéter para meu irmão também, todos foram entregando e recebendo seus embrulhos e ficou por último.
Ele levantou-se com um sorriso maior que a boca, entregando lindas flores e um enfeite de mesa para a mãe, um relógio de ouro para o pai e um conjunto de colônia para meu irmão. Quando chegou a minha vez, ele me entregou um pacote relativamente pequeno, onde, quando eu abri, vi uma Barbie linda, a boneca que eu tanto esperei do meu pai, derramei algumas lágrimas de felicidade e o abracei, ele tinha sido meu mundo desde que o conheci, suprindo a falta que eu sentia dos meus pais.
Porém, quando eu achei que a surpresa estava completa, se ajoelhou e segurou a minha mão, tirando uma caixinha do bolso interno do casaco com a mão livre.
- Casa comigo, ? Seja minha mulher para todo sempre?
- Eu já sou, meu amor eterno.
- Oi minha querida, o que aconteceu com você? – ele deslizou os dedos pelo rosto dela suavemente, sorrindo para sua namorada.
- É o maldito dia das crianças chegando, esse dia infernal me persegue, desde que meu querido pai resolveu ir embora, sem nenhuma explicação, enquanto a tonta aqui esperava por ele, com uma linda promessa de um dia no parque. – ela escondeu o rosto nas mãos, segurando o choro. O dia das crianças se tornara um grande trauma desde que o pai se fora.
- Aah, meu amor, não se preocupe, nós vamos fazer uma sessão pipoca com Supernatural, Vampire Diares e todas as séries que você gosta! Claro, com os filmes do Harry Potter de brinde no final da noite! Você sabe o quanto eu odeio esse dia e nós vamos fingir que ele não existe. – ele abriu seu melhor sorriso e puxou o cachecol da Sonserina que ela usava, aproximando-os, selando seus lábios.
- Eu só estava esperando uma Barbie e um dia no parque com ele, droga, eu tenho pesadelos com aquele dia até hoje! – se aconchegou nos braços do namorado e fitou a linda aliança de compromisso em seu anular direito – Você foi a melhor coisa que já me aconteceu, sabia? – ela sorriu e beijou-o.
Eles estavam juntos há cinco anos, mas moravam juntos há apenas um. Ela decidiu se mudar com ele após brigar com seu melhor amigo, que queria dormir com ela a todo custo, mas ela não se rendeu e acabou indo morar com o namorado, que quase surtou e ciúmes quando soube do ocorrido. O namoro deles era muito fofo, mas sempre dava seus ataques de ciúmes, capaz que tinha ciúmes até da própria sombra quando se tratava da namorada, mas eles tiveram um começo lindo juntos e uma vida longa e feliz os aguardava.
Flashback
Era uma tarde bem ensolarada e resolveu dar um passeio, mas logo que decidiu sair, o garoto que conhecera duas noites antes, em uma festa, ligou em seu celular.
- Olá, moça bonita, lembra-se de mim?
- Claro, como poderia esquecer? Moço do sorriso encantador. – ela riu com a própria resposta.
- Gostaria de uma volta na praia na minha humilde companhia?
- Adoraria, estava mesmo a fim de dar um passeio hoje, o dia está lindo!
Terminaram de conversar e combinaram de se encontrar em frente a uma sorveteria perto da avenida litorânea.
chegou sorridente e sentou-se em uma mesinha do lado de fora para esperar chegar. Quando ela chegou, ele alargou mais o seu sorriso, cumprimentando-a roubando-lhe um selinho. Seguraram-se as mãos e foram caminhando até a beira mar, onde soltou os dedos de , bagunçou os próprios cabelos ao vento e voltou-se para ele, que a olhava encantado. Caminharam com os pés na água e conversaram bastante, nem perceberam a hora passar, o sol estava se pondo quando deram por si, resolveram sentar na areia e vislumbrar o lindo pôr do sol. Não demorou muito para que estivessem aos beijos, o clima romântico foi finalizado com aquele nascer do luar incrível, onde os dois ficaram deitados, apenas olhando as estrelas, enquanto sussurravam um ao ouvido do outro algumas frases aleatórias para que se conhecessem melhor.
End Flashback
O nunca esperado dia das crianças chegara e acordou de mau-humor, deixando dormindo na cama, desceu para assistir TV, estava sem fome, resolveu ligar o computador e checar as novidades em seu Twitter: coleção nova de esmaltes da Impala; uma vassoura de última geração; Anões coloridos e flores para decorar um Jardim de Inverno... entre outras baboseiras.
- Puta falta de sacanagem! – gritou em alto e bom som quando foi surpreendida por uma das gracinhas de seu lindo namorado – Você tem probleminha? – ela gritou mais alto, jogando almofadas nele, cuidando para que o notebook, praticamente arremessado na mesinha de centro, não fosse para o chão.
- Calma amor, foi só uma brincadeirinha. – ele levantou as mãos, se rendendo. – Não precisa me matar... e o seu Ipod caiu no chão. – ele apontou o objeto com os fones pendurados no sofá ainda.
- Brincadeirinha? Você quase me matou do coração! Só te perdôo se você for lá fazer meu café-da-manhã. – fez seu biquinho irresistível e ele nem contestou, foi logo pra cozinha. – e coloca pouco sal na minha omelete! – ela gritou e sentou-se novamente, desligando o notebook e pegando seu Ipod do chão.
Enquanto ele foi preparar o café, foi ao quintal para recolher as roupas que lavara no dia anterior. Enquanto tirava o prendedor de roupa de uma blusa sua, olhou pela janela e sorriu ao ver seu querido colocando os pratos prontos na mesa, lançando um olhar de cachorro abandonado pra ela, em pedido de desculpas. Ela terminou com as roupas rapidamente, deixou-as sobre uma cadeira na área onde ficava a taboa de passar e correu para dentro, sentando-se à mesa junto com .
Comeram tranquilamente, fazendo as brincadeiras bobas de sempre, e subiram para a higiene matinal, aproveitando para tomarem banho. Depois de cada um devidamente limpo e vestido, resolveu dar uma leve organizada na casa, arrumar as roupas jogadas, colocar seu guarda-roupas em ordem e pediu que arrumasse suas coisas também. Duas horas de arrumação e a casa estava praticamente em ordem, então eles resolveram começar sua jornada de filmes e séries, fingindo que era um dia como qualquer outro.
Algumas horas das séries favoritas de , estava cochilando em seu ombro, até que levou um susto com um barulho estridente vindo da televisão. Arregalou os olhos quando viu litros de sangue jorrando de algum ser onde Dean tinha acabado de enfiar uma estaca no peito, ainda estava passando Supernatural e sua linda namorada inclinada para frente, em seu maior nível de concentração.
- Pronto gatinha, agora vamos ver Harry Potter e a Ordem da Fênix, né? – cutucou e fez seu olhar de criança pidona, ela olhou de lado, fingiu segurar a expressão, mas riu logo em seguida. – Sua viciada, chega de ver esses dois matando seres estranhos, vamos ver os bruxos um pouquinho.
- Ok, ok, você venceu, coloca o Harry aí pra gente assistir.
O bendito dia das crianças chegou ao fim e o casal acordou todo amassado, em meio a pipocas e almofadas no sofá. Pelo jeito nem tinha muita consciência de que horas foram dormir e, muito menos, que horas eram. se soltou do abraço de e levantou-se, se esticando e tentando abrir os olhos, a claridade que entrava pela janela não colaborou muito, mas ela conseguiu e seguiu para o quarto, ainda sonolenta, se jogando na cama sem pensar duas vezes. tateou a mesinha de centro até encontrar seu celular e checar que eram dez da manhã ainda, semana do saco cheio era feita para dormir, foi atrás da namorada, que já estava dormindo.
Algumas semanas depois, estava voltando do trabalho em seu carro e decidiu parar na Starbuck perto de casa para tomar um café e comprar um capuccino para , mas quando entrou lá, sua namorada estava no balcão, com seu copo grande de capuccino e um garoto ao seu lado, um garoto que ele conhecia muito bem.
’s POV
Meu sangue ferveu ao vê-lo perto dela novamente, ainda mais depois de saber da proposta indecente que ele fizera pra ela, será que eles ainda eram amigos pelas minhas costas? e me enganando embaixo do meu nariz? Não era possível. Meu ciúme subiu na garganta e eu cheguei empurrando ele:
- O que você está fazendo aqui com a minha namorada? Ela não mandou você sumir? – eu berrava e todos na cafeteria me olhavam assustados.
- Calma , por favor, a gente se encontrou sem querer e ele veio me pedir desculpas. – segurou-me pelo braço, puxando meu rosto para si – Calma meu amor, ele disse que se arrependeu do que fez e até queria falar contigo. – ela apertou meu rosto nas mãos, eu fechei os olhos e respirei fundo.
- Eu acredito em você, mas mesmo assim, não quero que você fique por ai andando sozinha com ele – voltei-me para , que se recompunha e aproximava-se cautelosamente.
- É cara, foi mal, eu fui um idiota, a era minha amiga e eu pisei na bola, eu só não consegui assimilar direito quando vocês ficaram sérios de verdade, colocaram a aliança e tal. Desculpa. – ele estendeu a mão para mim, eu encarei-o nos olhos e pude ver a sinceridade, apertei-lhe brevemente a mão e olhei para , que sorria para mim.
End ’s POV
O ciúmes que sentia por era um pouco exagerado, mas ela já estava acostumada e ele, quase sempre, conseguia se controlar antes de fazer besteira. Conversaram ali na cafeteria um pouco, depois de pedir desculpa aos presentes pelo breve escândalo, explicou-se mais um pouco, para que ficasse convicto de seu arrependimento, sorriu ao ver o amigo e o namorado se entenderem.
desculpou-se mais uma vez antes de ir embora e e voltaram para casa, sentaram-se no sofá e resolveram assistir um filme. Depois do filme, chamou a namorada pra sair, fazia tempo que não saiam para dançar e jantar fora.
Resolveram ir a um barzinho no centro da cidade, onde se divertiram muito, a noite toda. Chegaram exaustos em casa, as quatro da manhã, ansiando um belo fim de noite juntos.
Dois meses depois, às vésperas do natal, decidiu que iria fazer algo diferente para , ele queria deixá-la surpresa e feliz, feliz como nunca esteve antes. Ela não tinha a mãe há algum tempo, porque a coitada adoeceu e faleceu depois que o marido a deixara, então ela também não era muito próxima de mais nenhum membro da família, ainda tendo grande consideração pelo irmão, , que a apoiou muito depois que tudo aconteceu. procurou desde o começo de Dezembro, intimando-o a comparecer para passar o natal na casa deles, que aceitou de prontidão, querendo muito ver a irmã.
Ele pensou muito se deveria, com medo de acordar os fantasmas do trauma dela pelo desaparecimento do pai, mas, para complementar a surpresa, além de levar o irmão dela, ele compraria a Barbie que ela tanto esperou de seu pai e a pediria em casamento durante a ceia.
Em pleno 23 de Dezembro, cismou que queria comprar convites para a grande festa de natal da cidade, porém, para a sorte de , que já tinha tudo preparado para a grande surpresa, os lugares estavam esgotados.
- Ah , eu queria tanto ir nessa festa, a gente sempre passa o natal aqui, só nós dois, não que seja ruim, eu adoro ficar só com você, mas seria interessante passar o natal com várias pessoas felizes, trocando sorrisos e presentes. – se jogou no puff próximo da televisão, desanimada.
- Meu amor, não fica triste não, quem sabe no ano que vem? – ele piscou pra ela, sorridente, tentando levantar seu astral – até lá, a gente se contenta com a nossa festinha particular, eu convidei os meus pais, que ficaram felizes e estão com saudades de nós, não vai ser um natal tão solitário assim. – sorriu meigo, levantando o queixo dela, trazendo o rosto dela para si, depositando um beijo suave em seus lábios.
- Tudo bem, estando com você para mim já está de bom tamanho – enfim ela sorriu, devolvendo o beijo e puxando-o para si, que caiu sobre o corpo dela, onde iniciaram um longo e apaixonado beijo.
’s POV
Na manhã de natal eu acordei e não vi o na cama, provavelmente na TV ou fazendo o nosso café. Resolvi tomar um banho e colocar um vestido leve, branco com rendinhas vermelhas, depois de pronta, desci para procurar meu amado namorado.
Ao invés de encontrá-lo, encontrei outra pessoa jogada no meu sofá, uma pessoa que eu não via há muito tempo e que me fazia muita falta, meu amado irmão estava lá, na minha sala, sorrindo para mim. Me joguei em cima dele, recebendo um abraço forte em resposta e vários beijos na testa e na bochecha.
O me disse que tinha saído para buscas os pais no aeroporto, então nós ficamos falando besteiras e matando um pouco das saudades enquanto eu comia meu café-da-manhã. Ele me contou várias de suas aventuras pela Austrália e o quanto sentia minha falta e do Brasil, por isso tinha adorado quando o convidara para ficar uns dias conosco.
chegou com os pais, cheios de sacolas de presentes, cumprimentei-os carinhosamente, eles tinhas sido praticamente meus pais depois que comecei a namorar com o filho deles. Dei um selinho em meu namorado e agradeci-o mil vezes por ter chamado meu irmão, eu não estava aguentando de felicidade.
Passamos o dia com os preparativos para a ceia, cozinhando, conversando. Enrolamos tanto que eu e tínhamos esquecido a árvore de natal, que foi montada às pressas no meio da tarde, enquanto o peru estava no forno.
Mesa posta, bebidas geladas, tudo milimetricamente perfeito, eu estava encantada, mesmo simples, era um natal perfeito, com pessoas queridas.
Depois do jantar, colocamo-nos nas cadeiras postas ao redor da árvore, com a finalidade da entrega dos presentes. A mãe de começou e deu um lindo suéter para ele, uma caixa de madeira toda ornamentada com bombons dentro para mim e um suéter para meu irmão também, todos foram entregando e recebendo seus embrulhos e ficou por último.
Ele levantou-se com um sorriso maior que a boca, entregando lindas flores e um enfeite de mesa para a mãe, um relógio de ouro para o pai e um conjunto de colônia para meu irmão. Quando chegou a minha vez, ele me entregou um pacote relativamente pequeno, onde, quando eu abri, vi uma Barbie linda, a boneca que eu tanto esperei do meu pai, derramei algumas lágrimas de felicidade e o abracei, ele tinha sido meu mundo desde que o conheci, suprindo a falta que eu sentia dos meus pais.
Porém, quando eu achei que a surpresa estava completa, se ajoelhou e segurou a minha mão, tirando uma caixinha do bolso interno do casaco com a mão livre.
- Casa comigo, ? Seja minha mulher para todo sempre?
- Eu já sou, meu amor eterno.
Fim
Nota da autora: Eu escrevi essa fic há uns mil anos pra um challenge da equipe, mas eu achei ela muito fofa e tudo a ver com o tema do dia dos namorados. Espero que gostem <3
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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