Prólogo
- Todos nós sabemos o porquê estamos aqui – Ludo encarou os outros três bruxos na sala.
- A organização do torneio tribruxo – Crouch respondeu observando todos concordarem.
- Como todos sabemos para organizar essa tarefa precisamos de mestres dos elementos. Mas, infelizmente as cinco últimas morreram há 15 anos, nos reunimos aqui na fé de que algum de vocês soubesse algo sobre o paradeiro dos atuais.
- Sant'clear, um quartanista na Beauxbatons tem facilidade em montar cavalos alados e em dominar feitiços com o ar muito bem, sem falar que é o garoto mais inteligente que conhecemos, acredito que ele possa ser um Elementari – Madame Máxime disse conjurando um "holograma" com sua varinha, mostrando o menino, sua pele era clara, os olhos de um tom acinzentado e os cabelos loiros.
- Tem Hanskov, também é um quartanista, de Durmstrang, é um ótimo combatente e sabe feitiços de vida que nem mesmo Dumbledore seria capaz de controlar, nós o treinamos separado dos outros, para aperfeiçoar seus poderes – Igor fez o mesmo que Máxime fez, o menino tinha um rosto esplêndido, os olhos eram castanhos e os cabelos negros e arrepiados, a aparência de um "garoto problema" - Não será difícil convencê-lo.
- Nós temos Weasley, também quartanista, ela tem o poder de controlar o fogo, é realmente encantadora, e infelizmente, tem um incrível encanto pela morte – Dumbledore fez o mesmo que os outros, a menina tinha os cabelos ruivos encaracolados e olhos cor de mel, a pele clara, era realmente linda – Ela é de Gryffindor, então será fácil chamar sua atenção para o torneio.
- E nós temos os outros – Duas mulheres entraram na sala de reuniões, chamando a atenção de todos. A primeira era loira de cabelos encaracolados, os olhos azuis faiscantes e o corpo de uma modelo, ela usava um vestido florido e salto alto por baixo de uma grande capa negra e dourada. A segunda tinha os cabelos negros e a pele bronzeada, o corpo definido e usava vestes comuns de bruxa, tudo de cetim azul bebê e prata.
- Srta. Cassandra? Srta. Sant'ana? – Crouch se levantou em sinal de respeito.
- As diretoras do Instituto de Salem e da Academia de Magia e Bruxaria Forccinari.
- Exato – Falaram juntas.
- Ficamos sabendo que querem organizar o torneio tribruxo...
- Mas não vão conseguir fazer isso faltando às peças principais...
- Então imaginamos que vocês gostariam das duas últimas – Cassandra McGee disse com um globo na mão, que projetou a imagem de uma garota, l oira de olhos azuis bem claros, sua pele morena, a dando um destaque maravilhoso – Cremont, quartanista no Instituto de Salem, ela controla o gelo, mas tem medo do que seus atos podem causar, por isso prefere se trancar do mundo, tem aulas particulares e guarda suas previsões somente para si, será realmente difícil convencê-la a participar do controle do torneio.
- Ar e inteligência, terra e vida, fogo e morte, gelo e mediunidade a combinação perfeita dentro de uma só pessoa, ela aprendeu a controlar todos esses lados e sabe muito bem o equilíbrio entre os elementos – Srta. Sant'ana disse abrindo a pedra do anel que carregava em seu dedo anelar, o holograma de uma garota apareceu na hora, os cabelos negros na cintura, com uma mecha vermelha fina em seu lado direito e outras coloridas mais grossas, seus olhos tinham cor diferentes, um era cinza, quase branco e o outro azul turquesa, a pele branca como neve – Padilha, quartanista, pertence à casa do Sul, o que seria Slytherin em Hogwarts, não sei se ela aceitaria participar disso.
- Padilha? Mas ela não é a... - Para o bem de todos, preferimos que ela seja apenas Padilha, Sr. Bagman, e esperamos que respeite seu espaço - A mulher o cortou, carrancuda.
- Nossa, de todos os bruxos do mundo, ELA? - O homem respirou fundo sem acreditar - É poder demais.
- Reúnam os Ministros da França, Bulgária, EUA e Brasil, precisamos de ordens para que os Elementari sejam reunidos mais uma vez – Crouch berrou vendo cinco aurores aparatar, com destino certo.
- A organização do torneio tribruxo – Crouch respondeu observando todos concordarem.
- Como todos sabemos para organizar essa tarefa precisamos de mestres dos elementos. Mas, infelizmente as cinco últimas morreram há 15 anos, nos reunimos aqui na fé de que algum de vocês soubesse algo sobre o paradeiro dos atuais.
- Sant'clear, um quartanista na Beauxbatons tem facilidade em montar cavalos alados e em dominar feitiços com o ar muito bem, sem falar que é o garoto mais inteligente que conhecemos, acredito que ele possa ser um Elementari – Madame Máxime disse conjurando um "holograma" com sua varinha, mostrando o menino, sua pele era clara, os olhos de um tom acinzentado e os cabelos loiros.
- Tem Hanskov, também é um quartanista, de Durmstrang, é um ótimo combatente e sabe feitiços de vida que nem mesmo Dumbledore seria capaz de controlar, nós o treinamos separado dos outros, para aperfeiçoar seus poderes – Igor fez o mesmo que Máxime fez, o menino tinha um rosto esplêndido, os olhos eram castanhos e os cabelos negros e arrepiados, a aparência de um "garoto problema" - Não será difícil convencê-lo.
- Nós temos Weasley, também quartanista, ela tem o poder de controlar o fogo, é realmente encantadora, e infelizmente, tem um incrível encanto pela morte – Dumbledore fez o mesmo que os outros, a menina tinha os cabelos ruivos encaracolados e olhos cor de mel, a pele clara, era realmente linda – Ela é de Gryffindor, então será fácil chamar sua atenção para o torneio.
- E nós temos os outros – Duas mulheres entraram na sala de reuniões, chamando a atenção de todos. A primeira era loira de cabelos encaracolados, os olhos azuis faiscantes e o corpo de uma modelo, ela usava um vestido florido e salto alto por baixo de uma grande capa negra e dourada. A segunda tinha os cabelos negros e a pele bronzeada, o corpo definido e usava vestes comuns de bruxa, tudo de cetim azul bebê e prata.
- Srta. Cassandra? Srta. Sant'ana? – Crouch se levantou em sinal de respeito.
- As diretoras do Instituto de Salem e da Academia de Magia e Bruxaria Forccinari.
- Exato – Falaram juntas.
- Ficamos sabendo que querem organizar o torneio tribruxo...
- Mas não vão conseguir fazer isso faltando às peças principais...
- Então imaginamos que vocês gostariam das duas últimas – Cassandra McGee disse com um globo na mão, que projetou a imagem de uma garota, l oira de olhos azuis bem claros, sua pele morena, a dando um destaque maravilhoso – Cremont, quartanista no Instituto de Salem, ela controla o gelo, mas tem medo do que seus atos podem causar, por isso prefere se trancar do mundo, tem aulas particulares e guarda suas previsões somente para si, será realmente difícil convencê-la a participar do controle do torneio.
- Ar e inteligência, terra e vida, fogo e morte, gelo e mediunidade a combinação perfeita dentro de uma só pessoa, ela aprendeu a controlar todos esses lados e sabe muito bem o equilíbrio entre os elementos – Srta. Sant'ana disse abrindo a pedra do anel que carregava em seu dedo anelar, o holograma de uma garota apareceu na hora, os cabelos negros na cintura, com uma mecha vermelha fina em seu lado direito e outras coloridas mais grossas, seus olhos tinham cor diferentes, um era cinza, quase branco e o outro azul turquesa, a pele branca como neve – Padilha, quartanista, pertence à casa do Sul, o que seria Slytherin em Hogwarts, não sei se ela aceitaria participar disso.
- Padilha? Mas ela não é a... - Para o bem de todos, preferimos que ela seja apenas Padilha, Sr. Bagman, e esperamos que respeite seu espaço - A mulher o cortou, carrancuda.
- Nossa, de todos os bruxos do mundo, ELA? - O homem respirou fundo sem acreditar - É poder demais.
- Reúnam os Ministros da França, Bulgária, EUA e Brasil, precisamos de ordens para que os Elementari sejam reunidos mais uma vez – Crouch berrou vendo cinco aurores aparatar, com destino certo.
Capitulo 1 - Os Elementari
- O rei despertou a rainha do mar... num barco a acorrentou. Por onde andares, são teus os mares, quem ouviu remou – A menina cantava calmamente – Yo-ho, todos nossas cores erguer, ladrões e mendigos, jamais irão morrer.
- Canção perigosa de se cantar...
- Cremont, não? – virou interrompendo a menina. tinha os cabelos loiros acinzentados soltos e os olhos acinzentados, sua pele era quase negra. Usava uma saia de couro de dragão e uma meia calça branca por baixo das botas – Você é realmente poderosa... – A menina deslizou com calma até a outra, pegando suas mãos.
- O que está fazendo?
- Te ajudando – A menina sorriu carinhosa virando as palmas da mão da garota – Sabe, eu sou a Elementari Mestra, a que controla todos os elementos... Tive que aprender a conviver com o equilíbrio – A menina rasgou os dois pulsos da garota com as unhas afiadas – Aguente só um pouco – Pediu esfregando as mãos, elas ficaram com um véu branco-transparente e as passou cada uma em um pulso, cicatrizando-os no momento em que os tocou, arfou – Agora não precisa mais se preocupar em machucar alguém com seus poderes. Se sente melhor?
- Mas isso não muda o que penso.
- Eu sei que não – sorriu e se encarou no espelho, os cabelos negros soltos até a dobra do joelho com suas mechas de cores diferente em uma trança amarrada por um lacinho negro, usava uma regata com o desenho de uma Fênix por baixo de um blazer preto com seu cachecol da mesma cor, com uma saia vermelha de um pano grosso por cima de uma meia-calça preta.
- Eu falei sério quanto a música, cantoria pirata foi proibida, não devemos cantar – falou realmente séria vendo a morena pegar suas malas.
- Relaxe... Eu sei me cuidar...
- Senhoritas, a carruagem está pronta – Um homem fala batendo na porta.
- Carruagem? Pensei que ficaríamos aqui...
- Na realidade – olhou para a janela enquanto transforma suas malas em um anel – Vamos para Hogwarts...
- HOGWARTS? – gritou numa mistura de felicidade e surpresa, antes de se mudarem para os Estados Unidos toda sua família passou por Hogwarts, numa linhagem sublime de Corvinos.
- Sim... Vamos entrar como estudantes de intercâmbio um pouco antes do torneio – pegou pela mão, ensinando o caminho até a carruagem. estava visivelmente animada enquanto a face de formava uma expressão de pânico, quando chegaram a carruagem outros 3 estudantes esperavam.
- – A ruiva gritou correndo para abraçar a morena – Achei que ficaríamos horas aqui... Ah, oi, meu nome é , Weasley e eu controlo o fogo – apertou a mão da loira agitadamente e se afastou em seguida.
- É agitada igual ao fogo arrdendo em brrasas – O moreno diz rindo para a loira – Sou Hanskov, contrrolo a terrra – Ele se aproxima e beija a mão da loira, finge tossir e o garoto se afasta um pouco... Constrangido?
- Prazer, sou Sant'Clair , controlo o ar – O menino apenas sorri de longe.
- Cremont.
- Aprresentações feitas... Vamos emborra? – diz sério e entra na carruagem, entrou logo atrás indo em todos os quartos, pulando pra todos os lugares, foi jogar xadrez com em um canto, pegou um livro e se jogou em uma poltrona, começando a ler.
- Vocês não se dão muito bem, né? – depois de algum tempo finalmente toma coragem de perguntar, se sentando em frente a
- Se você se refere ao Hanskov, não – A morena diz atenta ao livro.
- Posso saber o porquê?
- Nossas famílias são... Relativamente unidas... E desde que me conheço por gente aquela criatura faz de tudo pra me encher, já virou costume – A morena sorri e fecha o livro – Chegamos.
- Mas já?
- Os cavalos são velozes e viajam com correntes de ar quente – fala abrindo a porta, vendo o mar de estudantes que se aglomeravam em sua volta, haviam chego apenas uma semana depois do início das aulas.
- Srta. Padilha, Srta. Cremont, pequena Weasley, Sr. Hanskov e Sr. Cremont, sejam bem vindos a Hogwarts – Dumbledore fala abrindo os braços – Por favor, me sigam, o jantar já está próximo do começo.
Os cinco se entreolham e seguem o velho, dando vários tchauzinhos para os alunos que ela já conhecia, depois de uns 10 minutos de Alvo Dumbledore fazendo discursos e mais discursos de como Hogwarts estava sempre de portas abertas, e que deveriam ser receptivos e mais ladainhas e ladainhas ele finalmente chega ao ponto principal.
- Eu gostaria de apresentar nossos alunos de intercâmbio para o 4º Ano, das outras quatro escolas bruxas mais conhecidas, primeiro o Sr. Hanskov, de Durmstrang – O menino sai do lado de e vai para o lado do diretor, sendo aplaudido – O Sr. Sant'Clair, da Beauxbatons – O loiro sorri levemente e vai para o lado de , também sendo aplaudido – A Srta. Cremont, do Instituto de Salem – A loira olha para buscando confiança e a morena sorri enquanto a loira anda para o lado de , sendo igualmente aplaudida – E por último, mas não menos importante temos a Srta. Padilha, da Academia de Magia e Bruxaria Forccinari, só para meninas – O homem frisa essa última parte e a morena vai para o outro lado dele, onde nenhum outro tinha ido, e, por algum motivo, a mesa da Slytherin que até pouco tempo não emitia um som, juntou-se aos aplausos, fazendo mais barulho para ela, Dumbledore esperou o barulho acabar e então voltou a sua fala - Como nossos alunos de intercâmbio não tem casa definida, iremos defini-las agora... Minerva, por favor... Filch aparece com uma cadeira e o chapéu em cima e deixa ao lado de , dando um sorriso sinistro para a garota, que retribuiu de forma meiga, fazendo com que ele ficasse sério.
- Senhor Hanskov, o Senhor primeiro, por favor – Minerva sorri doce para o garoto que se senta na cadeira enquanto Minerva coloca o chapéu nele.
"Uh... Interessante, muito interessante, vejo raiva reprimida de um ser muito próximo, vejo calmaria, porém uma vontade imensa de se provar melhor do que é, uh, olha só o que temos aqui, um amor impressionante meu rapaz, sei exatamente onde te colocar... SLYTHERIN" – A mesa inteira vai à loucura e o menino sorri e vai para a mesa dos verdinhos, piscando para antes de se sentar.
- Sr. Sant'Clair... – Minerva chama o garoto que parecia em transe, ele sorri docemente para que estava na mesa da Grifinória e se senta, esperando o chapéu começar a falar.
"O que vemos aqui, muito leal, amigo, fiel, sempre querendo ajudar os outros, bondoso e... Uh... Isso é realmente um problema, rapaz... Desejo-lhe sorte... HUFFLE-PUFF" – O salão se enche com o estrondo dos Lufanos, sorri dando de ombros para , que parecia chateada.
- Srta. Cremont, a senhorita é a próxima – Minerva fala e a menina prontamente de senta.
"Olha só, uma Cremont, faz muitos anos desde que esse velho chapéu pode repousar mesmo que brevemente na cabeça de um Cremont, você é igual seu avô, menina, inteligente, leal aos amigos, porém tímida, sei exatamente onde te colocar... RAVENCLAW" – A mesa dos azuis vibra enquanto a menina sorri feliz e se senta ao lado de uma menina loira de olhar perdido que tinha misteriosos brincos de rabanetes (Quem será?).
- ... Você é a próxima – Minerva sorri para a garota que se senta, mesmo sabendo para onde iria.
"Vamos ver, tem atitude, muito presunçosa e muito inteligente, leal aos amigos, fiel, e com uma coragem descomunal, se daria bem em qualquer uma das casas, inclusive na do seu pai, querida, mas eu sei onde seu coração está... SLYTHERIN" – A menina sorri de canto e segue com calma para a mesa que estourava de alegria, a menina se senta em frente a e sorri presunçosa.
NA MESA DE GRYFFINDOR...
- Ficamos preocupados quando você não pegou o trem... E mais ainda quando não apareceu aqui, mamãe e papai não contavam onde você estava, achamos que estava internada – Fred dava um sermão na irmã que estava com a mão apoiada na bochecha, com cara de tédio.
- Dumbledore me mandou pro Brasil, pra receber os alunos novos, por Merlin, parem de encher.
- Por que com tantos outros alunos Dumbledore escolheria justo você? – Ron pergunta meio enciumado e bufa olhando para o gêmeo.
- Já viu alguém não gostar de mim, Ronald? Me dou bem até com os verdinhos, por que não me daria bem com os novos alunos? – Ela fala em tom irritado e se levanta da mesa, indo para a sala comunal.
NA MESA DA HUFFLE-PUFF...
- Olá sou Cedrico – Um menino loiro de olhos castanhos se apresenta apertando a mão do novo companheiro de casa, ele era bem mais velho que , provavelmente do último ano – Quanto tempo vão ficar?
- Apenas este ano eu imagino... Porém poderia ficar até nos formamos, mas isso todos nós temos que decidir em grupo – sorri e as meninas suspiram com seu sotaque fofo.
- Eu sou Barnabás, e este é Matthew e a Lind – Outro menino moreno lhe apresenta aos que aparentavam serem gêmeos, cabelos castanhos, olhos verdes e pele clara, era assim que Matthew e Lind eram, o menino sorri e se serve, socializando com os amigos.
NA MESA DA RAVENCLAW...
- Sou Luna, prazer – A loira sorri para a outra e olha para dois meninos, um loiro e um moreno – Esses são James e Warren.
- – Se apresenta tímida.
- Seu sotaque é engraçado – Luna ri.
- Não tenho sotaque, vocês que tem – A loira se defende e depois pensa no que havia dito – Ok... Eu tenho sotaque.
- Temos outra Luna aqui? – Warren pergunta divertido e ri.
- Não, não chego à altura – Brinca.
- Você é bem alta – Luna diz meio aérea e os outros três riem divertidos.
NA MESA DE SLYTHERIN...
- Grryffindor, prra lá que você deverria ter ido – reclamava de cara fechada enquanto via ser bajulada pelos sonserinos.
- Não diga besteira, caro Hanskov, ninguém aqui está questionando sua "entrrada" suspeita nessa escola – A menina sorri docemente ignorando as garotas que faziam milhares de perguntas para o menino, que as respondia com calma.
- Não zombe o meu jeito de falar, Katherrine, não questionam porr que não tem motivo parra questionarrem.
- Vocês se conhecem? – Malfoy pergunta de cara com os insultos, mas ambos pareciam manter a calma e falavam com certo... Respeito.
- Desde que nos entendemos por gente – Os dois falam ao mesmo tempo, com certa raiva, sim, suas famílias eram tão amigas que ambos haviam crescido juntos até os nove anos, quando as brigas e implicações começaram.
- São irmãos? – Pansy pergunta esperançosa e os dois começam a rir.
- Eu? Irrmão/irmã disso? – Os dois riem.
- Nossas famílias são amigas, não a gente – termina a frase e v faz que sim com a cabeça.
- Pra mim isso tem outro nome – Blásio ri e faz um coração no ar, fecha a cara e volta a dar atenção para a menina que o bajulava.
- Canção perigosa de se cantar...
- Cremont, não? – virou interrompendo a menina. tinha os cabelos loiros acinzentados soltos e os olhos acinzentados, sua pele era quase negra. Usava uma saia de couro de dragão e uma meia calça branca por baixo das botas – Você é realmente poderosa... – A menina deslizou com calma até a outra, pegando suas mãos.
- O que está fazendo?
- Te ajudando – A menina sorriu carinhosa virando as palmas da mão da garota – Sabe, eu sou a Elementari Mestra, a que controla todos os elementos... Tive que aprender a conviver com o equilíbrio – A menina rasgou os dois pulsos da garota com as unhas afiadas – Aguente só um pouco – Pediu esfregando as mãos, elas ficaram com um véu branco-transparente e as passou cada uma em um pulso, cicatrizando-os no momento em que os tocou, arfou – Agora não precisa mais se preocupar em machucar alguém com seus poderes. Se sente melhor?
- Mas isso não muda o que penso.
- Eu sei que não – sorriu e se encarou no espelho, os cabelos negros soltos até a dobra do joelho com suas mechas de cores diferente em uma trança amarrada por um lacinho negro, usava uma regata com o desenho de uma Fênix por baixo de um blazer preto com seu cachecol da mesma cor, com uma saia vermelha de um pano grosso por cima de uma meia-calça preta.
- Eu falei sério quanto a música, cantoria pirata foi proibida, não devemos cantar – falou realmente séria vendo a morena pegar suas malas.
- Relaxe... Eu sei me cuidar...
- Senhoritas, a carruagem está pronta – Um homem fala batendo na porta.
- Carruagem? Pensei que ficaríamos aqui...
- Na realidade – olhou para a janela enquanto transforma suas malas em um anel – Vamos para Hogwarts...
- HOGWARTS? – gritou numa mistura de felicidade e surpresa, antes de se mudarem para os Estados Unidos toda sua família passou por Hogwarts, numa linhagem sublime de Corvinos.
- Sim... Vamos entrar como estudantes de intercâmbio um pouco antes do torneio – pegou pela mão, ensinando o caminho até a carruagem. estava visivelmente animada enquanto a face de formava uma expressão de pânico, quando chegaram a carruagem outros 3 estudantes esperavam.
- – A ruiva gritou correndo para abraçar a morena – Achei que ficaríamos horas aqui... Ah, oi, meu nome é , Weasley e eu controlo o fogo – apertou a mão da loira agitadamente e se afastou em seguida.
- É agitada igual ao fogo arrdendo em brrasas – O moreno diz rindo para a loira – Sou Hanskov, contrrolo a terrra – Ele se aproxima e beija a mão da loira, finge tossir e o garoto se afasta um pouco... Constrangido?
- Prazer, sou Sant'Clair , controlo o ar – O menino apenas sorri de longe.
- Cremont.
- Aprresentações feitas... Vamos emborra? – diz sério e entra na carruagem, entrou logo atrás indo em todos os quartos, pulando pra todos os lugares, foi jogar xadrez com em um canto, pegou um livro e se jogou em uma poltrona, começando a ler.
- Vocês não se dão muito bem, né? – depois de algum tempo finalmente toma coragem de perguntar, se sentando em frente a
- Se você se refere ao Hanskov, não – A morena diz atenta ao livro.
- Posso saber o porquê?
- Nossas famílias são... Relativamente unidas... E desde que me conheço por gente aquela criatura faz de tudo pra me encher, já virou costume – A morena sorri e fecha o livro – Chegamos.
- Mas já?
- Os cavalos são velozes e viajam com correntes de ar quente – fala abrindo a porta, vendo o mar de estudantes que se aglomeravam em sua volta, haviam chego apenas uma semana depois do início das aulas.
- Srta. Padilha, Srta. Cremont, pequena Weasley, Sr. Hanskov e Sr. Cremont, sejam bem vindos a Hogwarts – Dumbledore fala abrindo os braços – Por favor, me sigam, o jantar já está próximo do começo.
Os cinco se entreolham e seguem o velho, dando vários tchauzinhos para os alunos que ela já conhecia, depois de uns 10 minutos de Alvo Dumbledore fazendo discursos e mais discursos de como Hogwarts estava sempre de portas abertas, e que deveriam ser receptivos e mais ladainhas e ladainhas ele finalmente chega ao ponto principal.
- Eu gostaria de apresentar nossos alunos de intercâmbio para o 4º Ano, das outras quatro escolas bruxas mais conhecidas, primeiro o Sr. Hanskov, de Durmstrang – O menino sai do lado de e vai para o lado do diretor, sendo aplaudido – O Sr. Sant'Clair, da Beauxbatons – O loiro sorri levemente e vai para o lado de , também sendo aplaudido – A Srta. Cremont, do Instituto de Salem – A loira olha para buscando confiança e a morena sorri enquanto a loira anda para o lado de , sendo igualmente aplaudida – E por último, mas não menos importante temos a Srta. Padilha, da Academia de Magia e Bruxaria Forccinari, só para meninas – O homem frisa essa última parte e a morena vai para o outro lado dele, onde nenhum outro tinha ido, e, por algum motivo, a mesa da Slytherin que até pouco tempo não emitia um som, juntou-se aos aplausos, fazendo mais barulho para ela, Dumbledore esperou o barulho acabar e então voltou a sua fala - Como nossos alunos de intercâmbio não tem casa definida, iremos defini-las agora... Minerva, por favor... Filch aparece com uma cadeira e o chapéu em cima e deixa ao lado de , dando um sorriso sinistro para a garota, que retribuiu de forma meiga, fazendo com que ele ficasse sério.
- Senhor Hanskov, o Senhor primeiro, por favor – Minerva sorri doce para o garoto que se senta na cadeira enquanto Minerva coloca o chapéu nele.
"Uh... Interessante, muito interessante, vejo raiva reprimida de um ser muito próximo, vejo calmaria, porém uma vontade imensa de se provar melhor do que é, uh, olha só o que temos aqui, um amor impressionante meu rapaz, sei exatamente onde te colocar... SLYTHERIN" – A mesa inteira vai à loucura e o menino sorri e vai para a mesa dos verdinhos, piscando para antes de se sentar.
- Sr. Sant'Clair... – Minerva chama o garoto que parecia em transe, ele sorri docemente para que estava na mesa da Grifinória e se senta, esperando o chapéu começar a falar.
"O que vemos aqui, muito leal, amigo, fiel, sempre querendo ajudar os outros, bondoso e... Uh... Isso é realmente um problema, rapaz... Desejo-lhe sorte... HUFFLE-PUFF" – O salão se enche com o estrondo dos Lufanos, sorri dando de ombros para , que parecia chateada.
- Srta. Cremont, a senhorita é a próxima – Minerva fala e a menina prontamente de senta.
"Olha só, uma Cremont, faz muitos anos desde que esse velho chapéu pode repousar mesmo que brevemente na cabeça de um Cremont, você é igual seu avô, menina, inteligente, leal aos amigos, porém tímida, sei exatamente onde te colocar... RAVENCLAW" – A mesa dos azuis vibra enquanto a menina sorri feliz e se senta ao lado de uma menina loira de olhar perdido que tinha misteriosos brincos de rabanetes (Quem será?).
- ... Você é a próxima – Minerva sorri para a garota que se senta, mesmo sabendo para onde iria.
"Vamos ver, tem atitude, muito presunçosa e muito inteligente, leal aos amigos, fiel, e com uma coragem descomunal, se daria bem em qualquer uma das casas, inclusive na do seu pai, querida, mas eu sei onde seu coração está... SLYTHERIN" – A menina sorri de canto e segue com calma para a mesa que estourava de alegria, a menina se senta em frente a e sorri presunçosa.
NA MESA DE GRYFFINDOR...
- Ficamos preocupados quando você não pegou o trem... E mais ainda quando não apareceu aqui, mamãe e papai não contavam onde você estava, achamos que estava internada – Fred dava um sermão na irmã que estava com a mão apoiada na bochecha, com cara de tédio.
- Dumbledore me mandou pro Brasil, pra receber os alunos novos, por Merlin, parem de encher.
- Por que com tantos outros alunos Dumbledore escolheria justo você? – Ron pergunta meio enciumado e bufa olhando para o gêmeo.
- Já viu alguém não gostar de mim, Ronald? Me dou bem até com os verdinhos, por que não me daria bem com os novos alunos? – Ela fala em tom irritado e se levanta da mesa, indo para a sala comunal.
NA MESA DA HUFFLE-PUFF...
- Olá sou Cedrico – Um menino loiro de olhos castanhos se apresenta apertando a mão do novo companheiro de casa, ele era bem mais velho que , provavelmente do último ano – Quanto tempo vão ficar?
- Apenas este ano eu imagino... Porém poderia ficar até nos formamos, mas isso todos nós temos que decidir em grupo – sorri e as meninas suspiram com seu sotaque fofo.
- Eu sou Barnabás, e este é Matthew e a Lind – Outro menino moreno lhe apresenta aos que aparentavam serem gêmeos, cabelos castanhos, olhos verdes e pele clara, era assim que Matthew e Lind eram, o menino sorri e se serve, socializando com os amigos.
NA MESA DA RAVENCLAW...
- Sou Luna, prazer – A loira sorri para a outra e olha para dois meninos, um loiro e um moreno – Esses são James e Warren.
- – Se apresenta tímida.
- Seu sotaque é engraçado – Luna ri.
- Não tenho sotaque, vocês que tem – A loira se defende e depois pensa no que havia dito – Ok... Eu tenho sotaque.
- Temos outra Luna aqui? – Warren pergunta divertido e ri.
- Não, não chego à altura – Brinca.
- Você é bem alta – Luna diz meio aérea e os outros três riem divertidos.
NA MESA DE SLYTHERIN...
- Grryffindor, prra lá que você deverria ter ido – reclamava de cara fechada enquanto via ser bajulada pelos sonserinos.
- Não diga besteira, caro Hanskov, ninguém aqui está questionando sua "entrrada" suspeita nessa escola – A menina sorri docemente ignorando as garotas que faziam milhares de perguntas para o menino, que as respondia com calma.
- Não zombe o meu jeito de falar, Katherrine, não questionam porr que não tem motivo parra questionarrem.
- Vocês se conhecem? – Malfoy pergunta de cara com os insultos, mas ambos pareciam manter a calma e falavam com certo... Respeito.
- Desde que nos entendemos por gente – Os dois falam ao mesmo tempo, com certa raiva, sim, suas famílias eram tão amigas que ambos haviam crescido juntos até os nove anos, quando as brigas e implicações começaram.
- São irmãos? – Pansy pergunta esperançosa e os dois começam a rir.
- Eu? Irrmão/irmã disso? – Os dois riem.
- Nossas famílias são amigas, não a gente – termina a frase e v faz que sim com a cabeça.
- Pra mim isso tem outro nome – Blásio ri e faz um coração no ar, fecha a cara e volta a dar atenção para a menina que o bajulava.
Capítulo 2 - A escolha inicial
- BOM DIA!! – Ludo gritou alegre assim que viu os cinco estudantes sonolentos reunidos na sala do diretor.
já vestia o uniforme da Ravenclaw assim como René vestia o da Huffle-Puff e o da Gryffindor, mas e não usavam os uniformes de sua casa, vestia uma regata branca e um casaco verde por cima, saia de couro e botas com pelo de yet tingidas de preto. usava uma camisa verde por baixo de uma jaqueta preta, calça jeans e coturnos.
- O que tem de bom em acorrdarr as 4 da madrrugada? – perguntou coçando os olhos.
- Não querem saber o que vão ter que fazer no torneio? – Ludo perguntou presunçoso e todos se sentaram, ainda com cara de sono, porém prestando mais atenção – Eu não podia arriscar deixar faltarem nas aulas, iria ser suspeito demais.
- Fala logo pra fingirmos que estamos animados com isso e voltarmos pra cama pra dormir o dia inteiro – disse mal educado, se recostando no sofá e cobrindo a cabeça com o chapéu pontudo.
- Ok... – Ludo observou os cinco, estava encostada em , que estava encostada em (o sono faz coisas com as pessoas), e com os pés no colo de , estava com os pés em um banquinho, recostado no sofá enquanto cutucava uma das tatuagens dele – Vocês vão projetar, inventar e cuidar de todos os desafios do torneio, cuidando para que tudo saia como querem, no Torneio não há regras para os Elementari, então poderão fazer aquilo que quiserem, como quiserem - Os cinco se entreolharam - O primeiro desafio será algum tempo depois do Dia das Bruxas, que também será o dia em que os três bruxos competidores serão escolhidos.
- Podemos ter qual desafio quiser? - perguntou sorrindo maligna.
- Drragões? - pergunta olhando para , que sorri com fascinação fazendo que sim com a cabeça, o garoto revirou os olhos - Ela é apaixonada porr drragões.
Bagman acaricia a barba, olhando para a garota.
- Mas eles fariam o que? Matariam o dragão? - pergunta se sentando direito.
- Matar dragões? São seres vivos sabia? - fala ofendida.
- Poderíamos dar um objetivo para os campeões - fala tirando a atenção da tatuagem de e se levantando, todos se levantam e formam um círculo, incluindo Bagman.
- Mas que objetivo? - O mais velho pergunta e todos encaram .
- Novembro.... É época de fecundação dos dragões, as fêmeas botam ovos, tentam proteger seus filhotes acima de qualquer coisa.
- Um ovo? - fala sorrindo - Podemos plantarr um ovo no meio de sua ninhada, um que dê prra verr, contendo uma pista para o próximo desafio.
Todos encaram Bagman.
- O que foi?
- Podemos?
- Claro, como disse, não há regras, e vocês fazem os desafios, vou contatar uns amigos da Romênia, têm alguma preferência? - O homem tira um bloquinho e uma pena do casaco.
- Um Focinho-Curto Sueco cinza-azulado - disse prontamente e todos a olharam - Eu gosto desse tipo de dragão... - Disse envergonhada, ficando vermelha.
- Eu gostarria de um Metorro-Chinês vermelho - sorriu.
- Um Verde-Galês - foi a última a falar - Meu irmão, Carlos, trabalha com eles na Romênia.
- Ótimo, Ótimo, vou contatar os criadores de dragões e mando que me enviem alguns dias antes da primeira prova - O homem disse guardando o bloquinho de anotações e se encaminhando para sair da sala.
- Espera - chamou antes de ele sair - Mande que tragam um Rabo-Córneo húngaro, só para terem chance de maior escolha de dragões - O homem faz que sim com a cabeça e sai da sala, deixando os cinco sozinhos.
- Dormir? - pergunta coçando os olhos.
- Dormir - Os outros quatro fazem que sim, saindo da sala do diretor e indo para suas salas comunais.
POV
Aonde eu fui amarrar meu burrinho? Ser uma elementari é legal, eu tenho muitos poderes, e uma pré-disposição a morte é muuuuuito legal, ou será que só é legal por eu ter esses poderes? Mas de qualquer forma, temos muitas restrições, muitas regras que precisamos seguir e muitas mentiras a contar... Não sei se sou boa o suficiente para guardar segredos tão grandes.
- Onde você tava? - A voz do meu querido irmão gêmeo invadiu meus tímpanos, caramba Ronald, pra que ser tão grudento, chato e possessivo?
- Andando por Hogwarts.
- Desde as 4 da madrugada?
- É - Dou de ombros - Agora me faz um favor e PARA DE SE METER NA MINHA VIDA - Gritei e saí de lá, atropelando Hermione e me trancando no quarto, ah meu Merlin, até quando isso vai durar?
já vestia o uniforme da Ravenclaw assim como René vestia o da Huffle-Puff e o da Gryffindor, mas e não usavam os uniformes de sua casa, vestia uma regata branca e um casaco verde por cima, saia de couro e botas com pelo de yet tingidas de preto. usava uma camisa verde por baixo de uma jaqueta preta, calça jeans e coturnos.
- O que tem de bom em acorrdarr as 4 da madrrugada? – perguntou coçando os olhos.
- Não querem saber o que vão ter que fazer no torneio? – Ludo perguntou presunçoso e todos se sentaram, ainda com cara de sono, porém prestando mais atenção – Eu não podia arriscar deixar faltarem nas aulas, iria ser suspeito demais.
- Fala logo pra fingirmos que estamos animados com isso e voltarmos pra cama pra dormir o dia inteiro – disse mal educado, se recostando no sofá e cobrindo a cabeça com o chapéu pontudo.
- Ok... – Ludo observou os cinco, estava encostada em , que estava encostada em (o sono faz coisas com as pessoas), e com os pés no colo de , estava com os pés em um banquinho, recostado no sofá enquanto cutucava uma das tatuagens dele – Vocês vão projetar, inventar e cuidar de todos os desafios do torneio, cuidando para que tudo saia como querem, no Torneio não há regras para os Elementari, então poderão fazer aquilo que quiserem, como quiserem - Os cinco se entreolharam - O primeiro desafio será algum tempo depois do Dia das Bruxas, que também será o dia em que os três bruxos competidores serão escolhidos.
- Podemos ter qual desafio quiser? - perguntou sorrindo maligna.
- Drragões? - pergunta olhando para , que sorri com fascinação fazendo que sim com a cabeça, o garoto revirou os olhos - Ela é apaixonada porr drragões.
Bagman acaricia a barba, olhando para a garota.
- Mas eles fariam o que? Matariam o dragão? - pergunta se sentando direito.
- Matar dragões? São seres vivos sabia? - fala ofendida.
- Poderíamos dar um objetivo para os campeões - fala tirando a atenção da tatuagem de e se levantando, todos se levantam e formam um círculo, incluindo Bagman.
- Mas que objetivo? - O mais velho pergunta e todos encaram .
- Novembro.... É época de fecundação dos dragões, as fêmeas botam ovos, tentam proteger seus filhotes acima de qualquer coisa.
- Um ovo? - fala sorrindo - Podemos plantarr um ovo no meio de sua ninhada, um que dê prra verr, contendo uma pista para o próximo desafio.
Todos encaram Bagman.
- O que foi?
- Podemos?
- Claro, como disse, não há regras, e vocês fazem os desafios, vou contatar uns amigos da Romênia, têm alguma preferência? - O homem tira um bloquinho e uma pena do casaco.
- Um Focinho-Curto Sueco cinza-azulado - disse prontamente e todos a olharam - Eu gosto desse tipo de dragão... - Disse envergonhada, ficando vermelha.
- Eu gostarria de um Metorro-Chinês vermelho - sorriu.
- Um Verde-Galês - foi a última a falar - Meu irmão, Carlos, trabalha com eles na Romênia.
- Ótimo, Ótimo, vou contatar os criadores de dragões e mando que me enviem alguns dias antes da primeira prova - O homem disse guardando o bloquinho de anotações e se encaminhando para sair da sala.
- Espera - chamou antes de ele sair - Mande que tragam um Rabo-Córneo húngaro, só para terem chance de maior escolha de dragões - O homem faz que sim com a cabeça e sai da sala, deixando os cinco sozinhos.
- Dormir? - pergunta coçando os olhos.
- Dormir - Os outros quatro fazem que sim, saindo da sala do diretor e indo para suas salas comunais.
POV
Aonde eu fui amarrar meu burrinho? Ser uma elementari é legal, eu tenho muitos poderes, e uma pré-disposição a morte é muuuuuito legal, ou será que só é legal por eu ter esses poderes? Mas de qualquer forma, temos muitas restrições, muitas regras que precisamos seguir e muitas mentiras a contar... Não sei se sou boa o suficiente para guardar segredos tão grandes.
- Onde você tava? - A voz do meu querido irmão gêmeo invadiu meus tímpanos, caramba Ronald, pra que ser tão grudento, chato e possessivo?
- Andando por Hogwarts.
- Desde as 4 da madrugada?
- É - Dou de ombros - Agora me faz um favor e PARA DE SE METER NA MINHA VIDA - Gritei e saí de lá, atropelando Hermione e me trancando no quarto, ah meu Merlin, até quando isso vai durar?
Capítulo 3 - A chegada das delegações.
O tempo passou rápido e logo estávamos no dia 30 de Outubro, eu, , , e havíamos ficado mais próximos e cada vez descobrimos mais coisas um sobre o outro, ficávamos juntos quase o tempo todo, todos os tempos livres, conversando, estudando e treinando, nos mostrava coisas novas, poderes e formas de aplicá-los, e cada vez ficavamos melhores nisso.
- Sigam-me, por favor - Ouvimos McGonagall saindo do castelo e olhamos para baixo, estávamos em uma das torres, no teto, nosso lugar favorito desde que havíamos chego, menos do , que preferia a terra a qualquer coisa - Alunos da primeira série a frente, sem empurrar.
Vimos os alunos descendo os degraus e se enfileirarem.
- Tudo isso por causa da Beauxbatons e a Durmstrang? - perguntou chamando nossa atenção.
- Quase seis horras - comentou, olhando decididamente pra , o olhar deles foi tão profundo que deu medo, como se conversassem por telepatia.
- Agora que caiu a ficha, como as escolas vão vir pra cá? - Perguntei fazendo eles pararem, senti se aliviar ao meu lado e soltar um suspiro.
- A Federração de Durmstrang usa um navio parra grrandes locomoções.
- E a da Beauxbatons uma carruagem, como a da Forccinari.
- Não deveríamos estar lá em baixo?
- Sim, e bem na frente, esperando os diretores de sua escola - faz que sim com a cabeça e se levanta.
- A não ser que eu esteja enganado, a delegação de Beauxbatons está chegando - Dumbledore gritou e automaticamente buscamos o céu, a carruagem voava em alta velocidade em nossa direção, tinha o tamanho de um casarão e era puxada por uns 12 cavalos alados, não pude ver mais nada pois já me via com , , e do lado de dentro do castelo, na porta.
- Como faz isso? - pergunta animado olhando para , que apenas dá de ombros, não tivemos mais chance de falar, pois uma mulher, tão grande quanto Hagrid havia acabado de sair da carruagem, sua pele morena e olhos negros, os cabelos estavam puxados para trás e presos em um coque, vestia-se inteiramente de cetim negro com brilhantes no pescoço e dedos.
- Minha cara Madame Maxime, bem vinda a Hogwarts - Dumbledore se aproximou da mulher, sorrindo.
- Dumbly-dorr, eperro encontrrá-lo de boa saúde.
- Excelente, excelente. - Queria saber se existe mais que beleza por trás desses imbecis - diz com... raiva? olhando para os amigos de escola tremendo de frio com o uniforme de cetim.
- Gostaria de esperar aqui para receber ou prefere entrar para se aquecer um pouco?
- Aquecer - sussurrou.
- Me aquecerr, acho. Mas os cavalos...
- O nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas ficará encantado de cuidar deles.
- Meus corrcéis ecsigem... Hum... Um trratadorr forrte, eles son muito forrtes...
- Posso lhe assegurar que Hagrid poderá cuidar da tarefa.
- Ótimo, por favorrr inforrrme a esse Agrid que os cavalos só bebem uísque de um malte.
Ficamos ali, parados por um longo tempo, até começarmos a ouvir barulho de água.
- A delegação de Durmstrang chegou - sorriu dando um passo à frente, ajeitando seu casaco de pele ao lado de .
Ocorria alguma perturbação no fundo do lago, grandes bolhas se formavam no centro, e suas ondas agora quebravam nas margens de terra, e então, bem no meio do lago, apareceu um redemoinho, como se alguém tivesse tirado uma tampa gigantesca do seu leito... Um mastro negro começou a emergir lentamente do redemoinho. Finalmente, com uma grande movimentação de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem.
- Dumbledore, como vai? - Igor Karkaroff se pronunciou sorridente, abraçando o diretor de Hogwarts.
- Muito bem, muito bem.
- Minha velha e querida Hogwarts! - exclamou, erguendo os olhos para o castelo e sorrindo, seus dentes eram um tanto amarelados, deu um passo pra trás enquanto sorria animado, era claro que ela não gostava daquele homem - Como é bom estar aqui, como é bom... Vítor, venha, venha para o calor... Você não se importa, Dumbledore? Vítor está com um ligeiro resfriado...
- Isso já é baixaria - disse com ódio na voz enquanto o menino corpulento saia de trás dos demais e aparecia a clareira.
- Vitor Krum - diz meio tenso - Não se preocupe - sussurra no ouvido de , que, em menos de um segundo, havia desaparecido daquele lugar, deixando apenas seu brilho perolado como resíduo.
- Por que eu acho que isso só ta começando?
- Por que está.
- Sigam-me, por favor - Ouvimos McGonagall saindo do castelo e olhamos para baixo, estávamos em uma das torres, no teto, nosso lugar favorito desde que havíamos chego, menos do , que preferia a terra a qualquer coisa - Alunos da primeira série a frente, sem empurrar.
Vimos os alunos descendo os degraus e se enfileirarem.
- Tudo isso por causa da Beauxbatons e a Durmstrang? - perguntou chamando nossa atenção.
- Quase seis horras - comentou, olhando decididamente pra , o olhar deles foi tão profundo que deu medo, como se conversassem por telepatia.
- Agora que caiu a ficha, como as escolas vão vir pra cá? - Perguntei fazendo eles pararem, senti se aliviar ao meu lado e soltar um suspiro.
- A Federração de Durmstrang usa um navio parra grrandes locomoções.
- E a da Beauxbatons uma carruagem, como a da Forccinari.
- Não deveríamos estar lá em baixo?
- Sim, e bem na frente, esperando os diretores de sua escola - faz que sim com a cabeça e se levanta.
- A não ser que eu esteja enganado, a delegação de Beauxbatons está chegando - Dumbledore gritou e automaticamente buscamos o céu, a carruagem voava em alta velocidade em nossa direção, tinha o tamanho de um casarão e era puxada por uns 12 cavalos alados, não pude ver mais nada pois já me via com , , e do lado de dentro do castelo, na porta.
- Como faz isso? - pergunta animado olhando para , que apenas dá de ombros, não tivemos mais chance de falar, pois uma mulher, tão grande quanto Hagrid havia acabado de sair da carruagem, sua pele morena e olhos negros, os cabelos estavam puxados para trás e presos em um coque, vestia-se inteiramente de cetim negro com brilhantes no pescoço e dedos.
- Minha cara Madame Maxime, bem vinda a Hogwarts - Dumbledore se aproximou da mulher, sorrindo.
- Dumbly-dorr, eperro encontrrá-lo de boa saúde.
- Excelente, excelente. - Queria saber se existe mais que beleza por trás desses imbecis - diz com... raiva? olhando para os amigos de escola tremendo de frio com o uniforme de cetim.
- Gostaria de esperar aqui para receber ou prefere entrar para se aquecer um pouco?
- Aquecer - sussurrou.
- Me aquecerr, acho. Mas os cavalos...
- O nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas ficará encantado de cuidar deles.
- Meus corrcéis ecsigem... Hum... Um trratadorr forrte, eles son muito forrtes...
- Posso lhe assegurar que Hagrid poderá cuidar da tarefa.
- Ótimo, por favorrr inforrrme a esse Agrid que os cavalos só bebem uísque de um malte.
Ficamos ali, parados por um longo tempo, até começarmos a ouvir barulho de água.
- A delegação de Durmstrang chegou - sorriu dando um passo à frente, ajeitando seu casaco de pele ao lado de .
Ocorria alguma perturbação no fundo do lago, grandes bolhas se formavam no centro, e suas ondas agora quebravam nas margens de terra, e então, bem no meio do lago, apareceu um redemoinho, como se alguém tivesse tirado uma tampa gigantesca do seu leito... Um mastro negro começou a emergir lentamente do redemoinho. Finalmente, com uma grande movimentação de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem.
- Dumbledore, como vai? - Igor Karkaroff se pronunciou sorridente, abraçando o diretor de Hogwarts.
- Muito bem, muito bem.
- Minha velha e querida Hogwarts! - exclamou, erguendo os olhos para o castelo e sorrindo, seus dentes eram um tanto amarelados, deu um passo pra trás enquanto sorria animado, era claro que ela não gostava daquele homem - Como é bom estar aqui, como é bom... Vítor, venha, venha para o calor... Você não se importa, Dumbledore? Vítor está com um ligeiro resfriado...
- Isso já é baixaria - disse com ódio na voz enquanto o menino corpulento saia de trás dos demais e aparecia a clareira.
- Vitor Krum - diz meio tenso - Não se preocupe - sussurra no ouvido de , que, em menos de um segundo, havia desaparecido daquele lugar, deixando apenas seu brilho perolado como resíduo.
- Por que eu acho que isso só ta começando?
- Por que está.
Capítulo 4 - A escolha dos campeões
-Ainda acordando as 6 da manhã de fim de semana? - grunhiu, se sentando ao lado da garota de cabelos negros, com um prato em uma mão e um copo de suco na outra.
- Diz como se não tivesse acostumado - A garota debocha olhando para o horizonte através do lago negro, ela não havia dormido depois da chegada da delegação de Durmstrang, tudo que a garota conseguiu fazer foi ir para o lago e se sentar embaixo de uma árvore, desenhando até o amanhecer.
- Desacostumei durrante esses meses sem passar os ferriados no Palá.. Mansão... Padilha - O menino fala encarando as torradas com geleia de limão e o suco de guaraná, ele odiava aquela combinação, mas Katherine só comia aquilo no café da manhã - Eu trrouxe parra você.
- Hanskov mostrando um pouco de carinho?
- Não agirriamos assim se dependesse de mim, a culpa não foi minha, você querr agir assim, como se fossemos inimigos....
- Sai daqui - pediu, se levantando e fechando os olhos, tentando impedir as lágrimas de caírem.
- ....
- NÃO ME CHAMA DE .
- Mais...
- EU NÃO SOU SUA AMIGA, NÃO SOU SUA COLEGA, VOCÊ CAUSOU ISSO , SE NOS AFASTAMOS, A CULPA É SUA, SUA, AGORA SAI DAQUI - A garota gritou e de repente um estrondo explodiu um pássaro que ciscava ali do lado, a garota assustou, com cara de arrependida - Por favor, me deixa em paz.
- Como quiser, prrincisa - O menino faz uma longa reverência, ignorando as lágrimas da garota, a grama em sua volta escurece, assim como a névoa em sua volta, como se tudo perdesse a vida, seus olhos marejados, ele vira e segue o caminho para o castelo, deixando a garota ali, sentada, desenhando, sem ter mais o que fazer o resto do dia, até o sol já estar quase se pondo.
- Dia difícil? - se aproxima com .
- Vida difícil - A menina sorri tristemente.
- Não queria estar aqui, né? - sorri doce, se sentando em frente a , se senta ao lado da garota, que apenas negou com a cabeça, olhando para seu novo desenho.
- Posso ver? - entrega o bloco de papel para a loira, se aproxima, para ver o desenho feito em carvão, ele mostrava a imagem de um casal sentado de costas em cima de uma colina, com o sol se pondo logo a baixo, trazendo a escuridão.
- Essas pessoas.... Elas existem? - pergunta e pega uma de suas tranças, as mesmas desenhadas na garota.
- S-sou eu.... E um amigo.... Quando éramos pequenos costumávamos ir nessa colina, fica no interior da Espanha, ficávamos o dia todo lá, eu... O amava...
- E por que isso mudou?
- Um ano atrás... Fomos acampar nessa colina.... Um dos nossos amigos quis pregar uma peça em mim.... Ele... Ele não fez nada pra impedir - Algumas lágrimas começam a cair - Eu acordei 3 meses depois.... Quando acordei haviam me mandado para a Forccinari no Brasil e eu só o vi em festas familiares e nas férias, quando vão passar o verão em casa.
- ? - A menina não responde, apenas começam a chorar mais, abraça , assim como . Os alunos da Durmstrang passam atrás deles.
- Temos que ir, querida, você já não apareceu no jantar de ontem, nem no café da manhã hoje, as pessoas estão comentando - Todos se levantam e começam a caminhar com calma até o salão principal, foi para a sua mesa e para a mesa da Huffle-Puff.
- Sua cara está terrível - Pansy diz com aquela vozinha estridente, chamando a atenção de quase toda a mesa da Sly para , que encarava Vitor com certo... Ódio, mas logo vira o olhar para Pansy, sorrindo maldosa, a olhando com superioridade.
- Pelo menos a minha cara só está terrível agora, fico imaginando.... Como é ter a sua cara todos os dias? - Todos riem e Pansy fecha a cara, olhando para o próprio prato.
O jantar foi calmo e tranquilo, tirando o fato de Vitor Krum não ter desviado os olhos de nem sequer uma vez, que, além de deixá-la desconfortável, fez com que se sentisse tremendamente culpado.
- Isso não vai ficar assim - Pansy sussurra para a garota, que quase cospe todo seu suco, meio indignada.
- Vem cá, você levou todo esse tempo só pra dizer isso? existem feitiços para a expansão do cérebro, viu querida, é só ir visitar o St.Mungos, a não, pera, você não tem jeito né? - Todos riem novamente, e Pansy se cala de novo, bem a tempo do cálice jogar o primeiro nome.
"Vitor Krum" - A voz de invadiu a mente de todos, que se encararam imediatamente, , que estava quase pegando no sono, acordou e ergueu a cabeça para observar Dumbledore, que havia acabado de pegar o papel.
- O campeão de Durmstrang é.... Vitor Krum.
- GRANDE SURPRESA - Ron berrou ao lado de , assim que todos começaram a aplaudir, revirou os olhos, dando um leque no irmão.
Vitor se ergueu da mesa, ainda encarando , ele sorriu de leve e balançou a cabeça, como se pedisse permissão para continuar, a menina apenas balançou a cabeça em retorno, ele sorriu novamente e então fechou a cara, se encaminhando até a porta a direita da mesa dos professores e desaparecer.
", é sua vez de escolher" - sorriu de leve, olhando para a garota que piscou para e sorriu maldosa.
"Se controla, por favor" - pediu, olhando para Fleur e depois para , assim que o cálice expele o papel.
"Fleur Delacour" - A voz de invade a mente dos outros quatro, que sorriem maldosos.
- A campeã de Beauxbatons é.... Fleur Delacour.
"Isso é maldade" - ri - "Achei que não era para matar ninguém".
"E não é" - .
A garota que parecia uma veela se levantou, sacudiu os cabelos e caminhou impetuosamente até a porta que Vitor havia passado minutos atrás.
", ou , quem vai ser o próximo?" pergunta divertida.
"" todos respondem ao mesmo tempo.
"Ok, vamos lá" A ruiva olha para o cálice, que acabara de expelir o último papel "Cedrico Diggory"
"Jurava que ela ia escolher a Angelina" olha para os outros, meio chateada.
"Nós também"
- O campeão de Hogwarts é.... Cedrico Diggory.
O garoto se levantou sorridente, enquanto era aplaudido por sua mesa, desaparecendo pela porta.
- Excelente! - Exclamou Dumbledore feliz, quando finalmente o tumulto cessou — Muito bem, agora temos os nossos três campeões. Estou certo de que posso contar com todos, inclusive com os demais alunos de Beauxbatons e Durmstrang, para oferecer aos nossos campeões todo o apoio que puderem, torcendo pelo seus campeões, vocês contribuirão de maneira muito real...
O fogo no Cálice acabara de se avermelhar outra vez. Expeliu faíscas. Uma longa chama elevou-se subitamente no ar e ergueu mais um pedaço de pergaminho. Com um gesto aparentemente automático, Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho.
"O que ta acontecendo?" .
"Algum de você fez isso?" .
"Não, não tivemos nem mesmo tempo para pensar" .
"Dumbledore não vai ficar nem um pouco feliz" .
Os cinco se encararam e, em pé, observaram Dumbledore, que estava estático, de olhos arregalados.
Houve uma longa pausa, durante a qual o bruxo mirou o pergaminho em suas mãos e todos no salão fixaram o olhar em Dumbledore.
— Harry Potter!
Os cinco encararam o garoto, assim como todos em Hogwarts. Dessa vez não houve aplausos, na verdade, sussurros invadiram o local. Minerva McGonagall encarou , como se perguntasse se a culpa havia sido de um dos cinco, a menina apenas fez que não com a cabeça, ela estava muito mais pálida do que era, assim como todos, e olhavam atordoados um para o outro, eles controlavam totalmente cada detalhe do torneio, um quarto participante não havia sido ideia de nenhum dos cinco, e o fato de o nome de Harry Potter ter sido chamado, não era nada bom.
- Eu não inscrevi meu nome. Vocês sabem que não - Harry encarou todos a sua volta, Ron encarou , que olhou para , buscando ajuda, ele apenas fez que não com a cabeça.
- Harry Potter! - Dumbledore tornou a chamar, passando os olhos pelos cinco Elementari, um por um - Harry! Aqui, se me faz o favor!
- Anda - murmurou Hermione, dando um leve empurrão em Harry.
O garoto ficou de pé, saiu pelo espaço entre as mesas de Gryffindor e Huffle-Puff, o zunzum não parava de crescer.
- Bom... Pela porta — disse Dumbledore, apontando para o local, Harry seguiu o caminho até lá, desaparecendo pela porta
- Muito bem - Dumbledore gritou olhando para - Padilha, Hanskov, Cremont, Sant'Clear e Weasley, os cinco, lá dentro, agora - Ele falou e todos os outros encararam os cinco, estalou os dedos, e os outros quatro a acompanharam, entrando pela porta.
- É melhor se preparar - sussurrou abraçando Harry.
- Você é Harry Potter, não vai morrer - piscou para o garoto, rindo.
- Vamos te proteger - sorriu de leve e soprou suas mãos, passando pelas orelhas de Harry, passos rápidos começaram a ser ouvidos e puxou para trás assim que puxou , e Ludo Bagman entrava no recinto.
- Extraordinário - murmurou - Absolutamente extraordinário. Senhores e senhoras, gostaria de lhes apresentar, por mais incrível que possa parecer, o quarto campeão do Torneio Tribruxo.
- Que grande piada, Senhorr Bagman.
- Piada? Não, não, não é não! O nome de Harry acaba de sair do Cálice de Fogo!
As grossas sobrancelhas de Krum se contraíram ligeiramente, apertou o pulso de , sentindo o que estava por vir.
- Mas evidaman houve um engano — disse a Bagman com desdém. — Ele non pode competirr. É jovem demais.
- Bom... É surpreendente - concordou Bagman, esfregando o queixo liso e sorrindo - Mas, como sabem, o limite de idade só foi imposto este ano como medida suplementar de precaução. E como o nome dele saiu do Cálice de Fogo... Quero dizer, acho que a essa altura não podemos fugir à responsabilidade... Somos obrigados... Harry terá que se esforçar o máximo que...
A porta às costas deles se abriu e um grande grupo de pessoas entrou, Dumbledore, Crouch, Karkaroff, Madame Maxime, McGonagall e Snape.
- Madame Maxime! - Chamou Fleur na mesma hora, indo ao encontro de sua diretora - Eston dizando que esse garrotinho vai competirr tambá!
- Que significa isso, Dumbly-dorr? - perguntou.
- Eu também gostaria de saber, Dumbledore - disse Karkaroff. Em seu rosto havia um sorriso inflexível e seus olhos azuis eram duas lascas de gelo - Dois campeões de Hogwarts? Não me lembro de ninguém ter me dito que a escola que sediou o torneio poderia ter dois campeões, ou será que não li o regulamento com a devida atenção?
- Impossível - exclamou Madame Maxime - Hogwarts não pode terr dois campeons. Seria muito injusto.
- Tivemos a impressão de que a sua linha etária deixaria de fora os competidores mais jovens, Dumbledore - disse Karkaroff, o sorriso inflexível ainda no rosto, embora seus olhos estivessem mais frios que nunca - Do contrário, teríamos, naturalmente, trazido uma seleção de candidatos mais ampla de nossas escolas.
- Não é culpa de ninguém, exceto de Potter, Karkaroff - Snape se pronunciou encarando os cinco no canto. Seus olhos negros brilharam de malícia - Não saia culpando Dumbledore pela determinação de Potter de desobedecer às regras. Ele não tem feito nada exceto transgredir limites desde que chegou aqui...
- Muito obrigado, Severo — disse Dumbledore com firmeza, e Snape se calou, embora seus olhos continuasem a brilhar maldosamente.
O Professor Dumbledore olhou então para Harry.
- Você depositou seu nome no Cálice de Fogo, Harry? - perguntou Dumbledore calmamente.
- Não.
- Você pediu a um estudante mais velho para depositá-lo no Cálice de Fogo para você? — tornou o diretor.
- Não.
- Ah, mas é claro que ele está mentindo - exclamou Madame Maxime.
- Ele não poderia ter atravessado a linha etária - interpôs a Professora Minerva energicamente. — Tenho certeza de que todos concordamos nisso...
- Dumbly-dorr deve terr se enganado ao traçarr a linha - concluiu Madame Maxime, encolhendo os ombros.
- É claro que isto é possível - respondeu Dumbledore polidamente.
- Dumbledore, você sabe muito bem que não se enganou! - exclamou a Professora Minerva, aborrecida. - Francamente, que tolice! Harry não poderia ter cruzado a linha pessoalmente, e como o Professor Dumbledore acredita que ele não convenceu um colega mais velho a fazer isso por ele, decerto isto deveria bastar para todos nós!
- É claro, claro, mas todos nós aqui sabemos, que os escolhidos só foram escolhidos com o consentimento da Srta. Padilha e de seus amiguinhos - Snape disse e todos olharam para Katherine.
- Ok, Harry Potter não colocou o nome no cálice, ninguém pôs por ele, e nenhum de nós se quer citamos o nome dele em todo esse tempo que estamos aqui, se não querem acreditar, fazemos por você - sorriu doce para Snape e soprou as mãos, fazendo uma bola colorida em suas mãos e jogando no chão, os outros quatro fizeram o mesmo, tudo o que aconteceu, desde a escolha de Vitor Krum foi revista, agora com o pensamento dos cinco, no fim, os campeões encaravam os cinco, atordoados.
- Sr. Crouch... Sr. Bagman, os senhores são os nossos... Hum... Juizes objetivos. Certamente os senhores concordam que isto é extremamente irregular?
- Devemos obedecer ao regulamento e o regulamento diz claramente que as pessoas cujos nomes saírem do Cálice de Fogo devem competir no torneio.
- Bom, Bartô conhece os regulamentos de trás para diante - disse Bagman, sorrindo, e se voltou para Karkaroff e Madame Maxime como se o assunto estivesse definitivamente encerrado.
- Eu insisto em tornar a submeter os nomes do restante dos meus alunos - disse Karkaroff - Vocês prepararão novamente o Cálice de Fogo e continuaremos a depositar nomes até cada escola ter dois campeões. Seria o justo, Dumbledore.
- Mas Karkaroff, a coisa não funciona assim - comentou Bagman. - O Cálice de Fogo se apagou, e o objetivo dele é jorrar um papel, o nome, quem escolhe, são os nossos Elementari.
- Nos recusamos a tomar partido disso - Os cinco falaram ao mesmo tempo, com o mesmo tom de voz, sorrindo brevemente.
- Mas... Reconsidere, por favor - Karkaroff disse diretamente para .
- Sr. Karkaroff, aceitar escolher outros nomes seria aceitar a idéia de que somos culpados pelo que aconteceu, e nós não somos - respondeu por , que assentiu.
- Como foi que essa situação surgiu, não sabemos, parece-me, no entanto, que não temos alternativa alguma senão aceitá-la. Os dois, Cedrico e Harry, foram escolhidos para competir no torneio. E, portanto, é o que farão...
- Ah, mas Dumbly-dorr...
- Minha cara Maxime, se a senhora tiver uma alternativa, ficarei encantado em ouvi-la.
Todos aguardaram, mas Madame Maxime não disse nada.
- A primeira tarefa destina-se a testar o arrojo dos campeões - Bartô diz a Harry, Cedrico, Fleur e Krum - Por isso não vamos lhes dizer qual é. A coragem diante do desconhecido é uma qualidade importante em um bruxo... Muito importante...
- Todo o evento é ministrado pelos Elementari - Bartô aponta para os cinco - Bruxos dos elementos, só existem cinco deles a cada geração, aquele que controla o ar, e a inteligencia - levanta a mão - Aquele que controla a terra, e assim, a vida - balança a cabeça e acena - O fogo, e a morte - dá pulinhos acenando a mão em chamas - Água e, a incrível condição de prever o futuro - levanta a mão - E por fim, e creio eu que o mais importante, a líder detentora das pedras de Merlin e controladora de todos os elementos - faz uma pequena reverência e olha com malícia para Victor, que a encarava atordoado - Será deles o objetivo e função de exercer cada detalhe do torneio e fazer com que cada detalhe seja executado com louvor, o que eles dizem é lei, então obedeçam e talvez, acabem vivos no fim. Acho que é só isso, não é, Alvo?
- Sim, Sim, agora, imagino que queiram se deitar - O homem disse se virando para os cinco - Garantam que a primeira tarefa seja bem ministrada - Os cinco sorriem e acenam com a cabeça - Gostaria que nada sobre o que dissemos aqui sobre os Elementari seja divulgado, qualquer palavra sobre a primeira tarefa, ou quem realmente redige os jogos causará a expulsão do campeão - Todos concordaram. - Obrigada, e boa noite - Então o homem saiu, e os cinco também, todos foram para suas camas, estavam exaustos.
- Diz como se não tivesse acostumado - A garota debocha olhando para o horizonte através do lago negro, ela não havia dormido depois da chegada da delegação de Durmstrang, tudo que a garota conseguiu fazer foi ir para o lago e se sentar embaixo de uma árvore, desenhando até o amanhecer.
- Desacostumei durrante esses meses sem passar os ferriados no Palá.. Mansão... Padilha - O menino fala encarando as torradas com geleia de limão e o suco de guaraná, ele odiava aquela combinação, mas Katherine só comia aquilo no café da manhã - Eu trrouxe parra você.
- Hanskov mostrando um pouco de carinho?
- Não agirriamos assim se dependesse de mim, a culpa não foi minha, você querr agir assim, como se fossemos inimigos....
- Sai daqui - pediu, se levantando e fechando os olhos, tentando impedir as lágrimas de caírem.
- ....
- NÃO ME CHAMA DE .
- Mais...
- EU NÃO SOU SUA AMIGA, NÃO SOU SUA COLEGA, VOCÊ CAUSOU ISSO , SE NOS AFASTAMOS, A CULPA É SUA, SUA, AGORA SAI DAQUI - A garota gritou e de repente um estrondo explodiu um pássaro que ciscava ali do lado, a garota assustou, com cara de arrependida - Por favor, me deixa em paz.
- Como quiser, prrincisa - O menino faz uma longa reverência, ignorando as lágrimas da garota, a grama em sua volta escurece, assim como a névoa em sua volta, como se tudo perdesse a vida, seus olhos marejados, ele vira e segue o caminho para o castelo, deixando a garota ali, sentada, desenhando, sem ter mais o que fazer o resto do dia, até o sol já estar quase se pondo.
- Dia difícil? - se aproxima com .
- Vida difícil - A menina sorri tristemente.
- Não queria estar aqui, né? - sorri doce, se sentando em frente a , se senta ao lado da garota, que apenas negou com a cabeça, olhando para seu novo desenho.
- Posso ver? - entrega o bloco de papel para a loira, se aproxima, para ver o desenho feito em carvão, ele mostrava a imagem de um casal sentado de costas em cima de uma colina, com o sol se pondo logo a baixo, trazendo a escuridão.
- Essas pessoas.... Elas existem? - pergunta e pega uma de suas tranças, as mesmas desenhadas na garota.
- S-sou eu.... E um amigo.... Quando éramos pequenos costumávamos ir nessa colina, fica no interior da Espanha, ficávamos o dia todo lá, eu... O amava...
- E por que isso mudou?
- Um ano atrás... Fomos acampar nessa colina.... Um dos nossos amigos quis pregar uma peça em mim.... Ele... Ele não fez nada pra impedir - Algumas lágrimas começam a cair - Eu acordei 3 meses depois.... Quando acordei haviam me mandado para a Forccinari no Brasil e eu só o vi em festas familiares e nas férias, quando vão passar o verão em casa.
- ? - A menina não responde, apenas começam a chorar mais, abraça , assim como . Os alunos da Durmstrang passam atrás deles.
- Temos que ir, querida, você já não apareceu no jantar de ontem, nem no café da manhã hoje, as pessoas estão comentando - Todos se levantam e começam a caminhar com calma até o salão principal, foi para a sua mesa e para a mesa da Huffle-Puff.
- Sua cara está terrível - Pansy diz com aquela vozinha estridente, chamando a atenção de quase toda a mesa da Sly para , que encarava Vitor com certo... Ódio, mas logo vira o olhar para Pansy, sorrindo maldosa, a olhando com superioridade.
- Pelo menos a minha cara só está terrível agora, fico imaginando.... Como é ter a sua cara todos os dias? - Todos riem e Pansy fecha a cara, olhando para o próprio prato.
O jantar foi calmo e tranquilo, tirando o fato de Vitor Krum não ter desviado os olhos de nem sequer uma vez, que, além de deixá-la desconfortável, fez com que se sentisse tremendamente culpado.
- Isso não vai ficar assim - Pansy sussurra para a garota, que quase cospe todo seu suco, meio indignada.
- Vem cá, você levou todo esse tempo só pra dizer isso? existem feitiços para a expansão do cérebro, viu querida, é só ir visitar o St.Mungos, a não, pera, você não tem jeito né? - Todos riem novamente, e Pansy se cala de novo, bem a tempo do cálice jogar o primeiro nome.
"Vitor Krum" - A voz de invadiu a mente de todos, que se encararam imediatamente, , que estava quase pegando no sono, acordou e ergueu a cabeça para observar Dumbledore, que havia acabado de pegar o papel.
- O campeão de Durmstrang é.... Vitor Krum.
- GRANDE SURPRESA - Ron berrou ao lado de , assim que todos começaram a aplaudir, revirou os olhos, dando um leque no irmão.
Vitor se ergueu da mesa, ainda encarando , ele sorriu de leve e balançou a cabeça, como se pedisse permissão para continuar, a menina apenas balançou a cabeça em retorno, ele sorriu novamente e então fechou a cara, se encaminhando até a porta a direita da mesa dos professores e desaparecer.
", é sua vez de escolher" - sorriu de leve, olhando para a garota que piscou para e sorriu maldosa.
"Se controla, por favor" - pediu, olhando para Fleur e depois para , assim que o cálice expele o papel.
"Fleur Delacour" - A voz de invade a mente dos outros quatro, que sorriem maldosos.
- A campeã de Beauxbatons é.... Fleur Delacour.
"Isso é maldade" - ri - "Achei que não era para matar ninguém".
"E não é" - .
A garota que parecia uma veela se levantou, sacudiu os cabelos e caminhou impetuosamente até a porta que Vitor havia passado minutos atrás.
", ou , quem vai ser o próximo?" pergunta divertida.
"" todos respondem ao mesmo tempo.
"Ok, vamos lá" A ruiva olha para o cálice, que acabara de expelir o último papel "Cedrico Diggory"
"Jurava que ela ia escolher a Angelina" olha para os outros, meio chateada.
"Nós também"
- O campeão de Hogwarts é.... Cedrico Diggory.
O garoto se levantou sorridente, enquanto era aplaudido por sua mesa, desaparecendo pela porta.
- Excelente! - Exclamou Dumbledore feliz, quando finalmente o tumulto cessou — Muito bem, agora temos os nossos três campeões. Estou certo de que posso contar com todos, inclusive com os demais alunos de Beauxbatons e Durmstrang, para oferecer aos nossos campeões todo o apoio que puderem, torcendo pelo seus campeões, vocês contribuirão de maneira muito real...
O fogo no Cálice acabara de se avermelhar outra vez. Expeliu faíscas. Uma longa chama elevou-se subitamente no ar e ergueu mais um pedaço de pergaminho. Com um gesto aparentemente automático, Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho.
"O que ta acontecendo?" .
"Algum de você fez isso?" .
"Não, não tivemos nem mesmo tempo para pensar" .
"Dumbledore não vai ficar nem um pouco feliz" .
Os cinco se encararam e, em pé, observaram Dumbledore, que estava estático, de olhos arregalados.
Houve uma longa pausa, durante a qual o bruxo mirou o pergaminho em suas mãos e todos no salão fixaram o olhar em Dumbledore.
— Harry Potter!
Os cinco encararam o garoto, assim como todos em Hogwarts. Dessa vez não houve aplausos, na verdade, sussurros invadiram o local. Minerva McGonagall encarou , como se perguntasse se a culpa havia sido de um dos cinco, a menina apenas fez que não com a cabeça, ela estava muito mais pálida do que era, assim como todos, e olhavam atordoados um para o outro, eles controlavam totalmente cada detalhe do torneio, um quarto participante não havia sido ideia de nenhum dos cinco, e o fato de o nome de Harry Potter ter sido chamado, não era nada bom.
- Eu não inscrevi meu nome. Vocês sabem que não - Harry encarou todos a sua volta, Ron encarou , que olhou para , buscando ajuda, ele apenas fez que não com a cabeça.
- Harry Potter! - Dumbledore tornou a chamar, passando os olhos pelos cinco Elementari, um por um - Harry! Aqui, se me faz o favor!
- Anda - murmurou Hermione, dando um leve empurrão em Harry.
O garoto ficou de pé, saiu pelo espaço entre as mesas de Gryffindor e Huffle-Puff, o zunzum não parava de crescer.
- Bom... Pela porta — disse Dumbledore, apontando para o local, Harry seguiu o caminho até lá, desaparecendo pela porta
- Muito bem - Dumbledore gritou olhando para - Padilha, Hanskov, Cremont, Sant'Clear e Weasley, os cinco, lá dentro, agora - Ele falou e todos os outros encararam os cinco, estalou os dedos, e os outros quatro a acompanharam, entrando pela porta.
- É melhor se preparar - sussurrou abraçando Harry.
- Você é Harry Potter, não vai morrer - piscou para o garoto, rindo.
- Vamos te proteger - sorriu de leve e soprou suas mãos, passando pelas orelhas de Harry, passos rápidos começaram a ser ouvidos e puxou para trás assim que puxou , e Ludo Bagman entrava no recinto.
- Extraordinário - murmurou - Absolutamente extraordinário. Senhores e senhoras, gostaria de lhes apresentar, por mais incrível que possa parecer, o quarto campeão do Torneio Tribruxo.
- Que grande piada, Senhorr Bagman.
- Piada? Não, não, não é não! O nome de Harry acaba de sair do Cálice de Fogo!
As grossas sobrancelhas de Krum se contraíram ligeiramente, apertou o pulso de , sentindo o que estava por vir.
- Mas evidaman houve um engano — disse a Bagman com desdém. — Ele non pode competirr. É jovem demais.
- Bom... É surpreendente - concordou Bagman, esfregando o queixo liso e sorrindo - Mas, como sabem, o limite de idade só foi imposto este ano como medida suplementar de precaução. E como o nome dele saiu do Cálice de Fogo... Quero dizer, acho que a essa altura não podemos fugir à responsabilidade... Somos obrigados... Harry terá que se esforçar o máximo que...
A porta às costas deles se abriu e um grande grupo de pessoas entrou, Dumbledore, Crouch, Karkaroff, Madame Maxime, McGonagall e Snape.
- Madame Maxime! - Chamou Fleur na mesma hora, indo ao encontro de sua diretora - Eston dizando que esse garrotinho vai competirr tambá!
- Que significa isso, Dumbly-dorr? - perguntou.
- Eu também gostaria de saber, Dumbledore - disse Karkaroff. Em seu rosto havia um sorriso inflexível e seus olhos azuis eram duas lascas de gelo - Dois campeões de Hogwarts? Não me lembro de ninguém ter me dito que a escola que sediou o torneio poderia ter dois campeões, ou será que não li o regulamento com a devida atenção?
- Impossível - exclamou Madame Maxime - Hogwarts não pode terr dois campeons. Seria muito injusto.
- Tivemos a impressão de que a sua linha etária deixaria de fora os competidores mais jovens, Dumbledore - disse Karkaroff, o sorriso inflexível ainda no rosto, embora seus olhos estivessem mais frios que nunca - Do contrário, teríamos, naturalmente, trazido uma seleção de candidatos mais ampla de nossas escolas.
- Não é culpa de ninguém, exceto de Potter, Karkaroff - Snape se pronunciou encarando os cinco no canto. Seus olhos negros brilharam de malícia - Não saia culpando Dumbledore pela determinação de Potter de desobedecer às regras. Ele não tem feito nada exceto transgredir limites desde que chegou aqui...
- Muito obrigado, Severo — disse Dumbledore com firmeza, e Snape se calou, embora seus olhos continuasem a brilhar maldosamente.
O Professor Dumbledore olhou então para Harry.
- Você depositou seu nome no Cálice de Fogo, Harry? - perguntou Dumbledore calmamente.
- Não.
- Você pediu a um estudante mais velho para depositá-lo no Cálice de Fogo para você? — tornou o diretor.
- Não.
- Ah, mas é claro que ele está mentindo - exclamou Madame Maxime.
- Ele não poderia ter atravessado a linha etária - interpôs a Professora Minerva energicamente. — Tenho certeza de que todos concordamos nisso...
- Dumbly-dorr deve terr se enganado ao traçarr a linha - concluiu Madame Maxime, encolhendo os ombros.
- É claro que isto é possível - respondeu Dumbledore polidamente.
- Dumbledore, você sabe muito bem que não se enganou! - exclamou a Professora Minerva, aborrecida. - Francamente, que tolice! Harry não poderia ter cruzado a linha pessoalmente, e como o Professor Dumbledore acredita que ele não convenceu um colega mais velho a fazer isso por ele, decerto isto deveria bastar para todos nós!
- É claro, claro, mas todos nós aqui sabemos, que os escolhidos só foram escolhidos com o consentimento da Srta. Padilha e de seus amiguinhos - Snape disse e todos olharam para Katherine.
- Ok, Harry Potter não colocou o nome no cálice, ninguém pôs por ele, e nenhum de nós se quer citamos o nome dele em todo esse tempo que estamos aqui, se não querem acreditar, fazemos por você - sorriu doce para Snape e soprou as mãos, fazendo uma bola colorida em suas mãos e jogando no chão, os outros quatro fizeram o mesmo, tudo o que aconteceu, desde a escolha de Vitor Krum foi revista, agora com o pensamento dos cinco, no fim, os campeões encaravam os cinco, atordoados.
- Sr. Crouch... Sr. Bagman, os senhores são os nossos... Hum... Juizes objetivos. Certamente os senhores concordam que isto é extremamente irregular?
- Devemos obedecer ao regulamento e o regulamento diz claramente que as pessoas cujos nomes saírem do Cálice de Fogo devem competir no torneio.
- Bom, Bartô conhece os regulamentos de trás para diante - disse Bagman, sorrindo, e se voltou para Karkaroff e Madame Maxime como se o assunto estivesse definitivamente encerrado.
- Eu insisto em tornar a submeter os nomes do restante dos meus alunos - disse Karkaroff - Vocês prepararão novamente o Cálice de Fogo e continuaremos a depositar nomes até cada escola ter dois campeões. Seria o justo, Dumbledore.
- Mas Karkaroff, a coisa não funciona assim - comentou Bagman. - O Cálice de Fogo se apagou, e o objetivo dele é jorrar um papel, o nome, quem escolhe, são os nossos Elementari.
- Nos recusamos a tomar partido disso - Os cinco falaram ao mesmo tempo, com o mesmo tom de voz, sorrindo brevemente.
- Mas... Reconsidere, por favor - Karkaroff disse diretamente para .
- Sr. Karkaroff, aceitar escolher outros nomes seria aceitar a idéia de que somos culpados pelo que aconteceu, e nós não somos - respondeu por , que assentiu.
- Como foi que essa situação surgiu, não sabemos, parece-me, no entanto, que não temos alternativa alguma senão aceitá-la. Os dois, Cedrico e Harry, foram escolhidos para competir no torneio. E, portanto, é o que farão...
- Ah, mas Dumbly-dorr...
- Minha cara Maxime, se a senhora tiver uma alternativa, ficarei encantado em ouvi-la.
Todos aguardaram, mas Madame Maxime não disse nada.
- A primeira tarefa destina-se a testar o arrojo dos campeões - Bartô diz a Harry, Cedrico, Fleur e Krum - Por isso não vamos lhes dizer qual é. A coragem diante do desconhecido é uma qualidade importante em um bruxo... Muito importante...
- Todo o evento é ministrado pelos Elementari - Bartô aponta para os cinco - Bruxos dos elementos, só existem cinco deles a cada geração, aquele que controla o ar, e a inteligencia - levanta a mão - Aquele que controla a terra, e assim, a vida - balança a cabeça e acena - O fogo, e a morte - dá pulinhos acenando a mão em chamas - Água e, a incrível condição de prever o futuro - levanta a mão - E por fim, e creio eu que o mais importante, a líder detentora das pedras de Merlin e controladora de todos os elementos - faz uma pequena reverência e olha com malícia para Victor, que a encarava atordoado - Será deles o objetivo e função de exercer cada detalhe do torneio e fazer com que cada detalhe seja executado com louvor, o que eles dizem é lei, então obedeçam e talvez, acabem vivos no fim. Acho que é só isso, não é, Alvo?
- Sim, Sim, agora, imagino que queiram se deitar - O homem disse se virando para os cinco - Garantam que a primeira tarefa seja bem ministrada - Os cinco sorriem e acenam com a cabeça - Gostaria que nada sobre o que dissemos aqui sobre os Elementari seja divulgado, qualquer palavra sobre a primeira tarefa, ou quem realmente redige os jogos causará a expulsão do campeão - Todos concordaram. - Obrigada, e boa noite - Então o homem saiu, e os cinco também, todos foram para suas camas, estavam exaustos.
Capítulo 5 - Casal Perfeito
Casal Perfeito
- Isso está saindo do controle - comentou sentada em sua mesa, ao lado de , observando até alguns alunos de Gryffindor com os broches de Malfoy.
- Acha que ele tem chance? - O garoto respondeu e a morena deu de ombros.
- Temos que ser imparciais, teoricamente todos os campeões têm 25% de chance de vencer.
- Antídotos! — disse Snape, seus olhos negros e frios brilhando de forma desagradável. — Vocês já tiveram tempo de pesquisar suas fórmulas. Quero que as preparem cuidadosamente e depois vamos escolher alguém em quem experimentar...
e já estavam preparando os ingredientes quando alguém entrou na sala. Era Colin Creevey, o garoto entrou discretamente na sala, sorrindo e dirigiu-se à escrivaninha de Snape diante da turma.
- Que foi? — perguntou Snape com rispidez.
- Por favor, professor, me mandaram levar Harry Potter lá em cima - "pesagem" sussurrou no ouvido de , que assentiu.
Do alto do seu nariz de gancho, Snape baixou os olhos para Colin, cujo sorriso desapareceu do seu rosto pressuroso.
- Potter tem mais uma hora de Poções para completar — disse Snape friamente. — Subirá quando a aula terminar.
- Professor, o Sr. Bagman é quem está chamando — disse nervoso. — Todos os campeões têm que ir, acho que querem tirar fotos...
- Muito bem, muito bem — retorquiu Snape. — Potter deixe o seu material, quero que volte aqui depois para testar o seu antídoto.
- Por favor, professor, ele tem que levar o material — disse Colin com uma vozinha esganiçada. — Todos os campeões...
- Muito bem! Potter, apanhe sua mochila e desapareça da minha frente!
Harry atirou a mochila por cima do ombro, se levantou e se encaminhou para a porta. Ao passar pelas carteiras dos alunos da Sonserina, o POTTER FEDE lampejou para ele de todas as direções, grunhiu baixo.
- Imagino que Dumbledore queira ver os senhores, Sr. Hanskov e Srta. Padilha - O homem falou em tom sereno para os dois, que se levantaram rapidamente, pegando seus materiais e saindo das masmorras.
- Ele não precisa realmente ver a gente - esclareceu - Nosso conhecimento é avançado demais, os alunos desconfiariam.
- Não prrecisamos irr parra pesagem então? - O garoto perguntou vendo a garota negar e se afastar dali, sumindo pelos corredores.
Na manhã seguinte, acordou cedo, não queria trombar com ninguém de sua família, para que não a enchessem de perguntas, se vestiu e desceu até o salão principal, pegou alguns anéis de abóbora e sentou-se ao lado de René na mesa da Huffle-Puff.
- Podemos sentar em outras mesas? - O loiro perguntou a observando, e a ruiva deu de ombros, mordiscando os anéis, poucas pessoas haviam acordado.
- Não quero ficar na mesa de Gryffindor.
- Por que não?
- Por que meus irmãos vão me fazer perguntas que eu não posso responder, e nem quero, na verdade.
Nesse momento passou vermelha de raiva do lado deles, atrás dela igualmente vermelhos, seriam chamados de irmãos se não fossem tão visualmente diferentes.
- Eles formariam o casal perfeito, né? - Stephanie sentou em frente ao com um prato de mingau.
- Diz isso perto deles e eles matam você - riu, divertida e suspirou de um modo apaixonada, apoiando a mão no queixo, e discutiam - Eles são tão lindos juntos.... - Sorriu meiga e olhou de para Stephanie - Igual vocês.
- Nós? - Stephanie perguntou assustada depois de corar e cuspir seu mingau, a ruiva fez que sim com a cabeça.
- Não diga besteiras, - O loiro advertiu, corado.
- Tá - A ruiva riu e se levantou - Neguem o quanto quiserem, mas vocês vão descobrir logo logo qual vai ser o fim dessa história - Piscou e saiu dali, subindo as escadas pros dormitórios.
****
observava o nascer do sol sentada na escadaria que levava aos calabouços. Seus olhos reluziam como ouro com o brilho dourado que o sol emanava, ela sorria de uma forma calma, como se estivesse finalmente em paz, seus cabelos longos e ondulados chegavam até a escadaria e desciam mais dois degraus, o brilho do sol o fazia reluzir também as mechas coloridas agora soltas se tornavam mais presentes, ela estava linda. Esse era o pensamento de , ao observar a menina.
- Não dormiu? - Ele perguntou, segurando uma xícara de café, a garota apenas fez que não com a cabeça, aceitando a xícara de bom grado, bebendo um pouco - Me perdoe....
- Perdeu seu sotaque? - Perguntou irônica, e o garoto assentiu, meio triste.
- Por favor... - Ele sussurrou, parecia verdadeiramente triste, o que fez a garota encará-lo - Sabe que não foi culpa minha.
- Deveria ter me protegido....
- Eu estava com raiva...
- E aí deixou o Krum me deixar em coma - A garota disse rouca, olhando para , seus olhos estavam marejados - Eu te amava...
O garoto ficou sem reação com aquela frase, mas logo ficou vermelho, e o sentimento de culpa passou a ser raiva.
- POR QUE NÃO DISSE ISSO NA ÉPOCA? - Gritou, mas se arrependeu, vendo o olhar de medo de , ela tinha pavor de brigas, embora brigasse muito, gritos a faziam perder a razão, ela virava um filhotinho assustado, mas dessa vez foi diferente. Algumas lágrimas rolaram pela face da menina e a raiva foi tomando lugar do medo, ela ficou vermelha de raiva e se levantou, indo para o salão principal e saindo para o jardim. , sem entender se levantou e a seguiu, a parando assim que atravessaram o portão de entrada.
- O que mudaria? - Ela perguntou irritada, soltando o braço que ele segurava.
- Não pode me culpar por ter ficado com raiva.
- VOCÊ SÓ QUERIA SE MOSTRAR PARA O VICTOR, , NÃO USE RAIVA COMO DESCULPA - A menina gritou, se afastando, cada vez ficava mais vermelha.
- EU NÃO TIVE CULPA, .
- EU TAMBÉM NÃO, E O QUE VOCÊ FEZ PRA ME AJUDAR? QUAL ERA O TAMANHO DELE E QUAL ERA O MEU? - Ela se aproximou novamente dele, chegando bem perto, como se o enfrentasse, nunca havia sido grande, tinha menos que 1,60 de altura, e ostentava os seus 1,89m. Ela finalmente o fizera cair em si, ela estava indefesa, e ele deixou que Victor colocasse-a no lago, a viu se afogar, a viu adormecer com os Sereianos e não acordar por meses, ela nunca imaginaria o que o garoto havia sentido com aquilo.
não disse nada, mas se manteve ali, esperando uma resposta do moreno, e então, ele a beijou.
"Estão nos chamando na Floresta Proibida" A voz de invadiu a mente dos dois, que se afastaram, não havia retribuído o beijo, e agora toda a sua raiva havia passado, na verdade não havia nenhum sentimento, sem fazer questão de olhar para , a garota saiu a caminho da orla da Floresta Proibida.
- Acha que ele tem chance? - O garoto respondeu e a morena deu de ombros.
- Temos que ser imparciais, teoricamente todos os campeões têm 25% de chance de vencer.
- Antídotos! — disse Snape, seus olhos negros e frios brilhando de forma desagradável. — Vocês já tiveram tempo de pesquisar suas fórmulas. Quero que as preparem cuidadosamente e depois vamos escolher alguém em quem experimentar...
e já estavam preparando os ingredientes quando alguém entrou na sala. Era Colin Creevey, o garoto entrou discretamente na sala, sorrindo e dirigiu-se à escrivaninha de Snape diante da turma.
- Que foi? — perguntou Snape com rispidez.
- Por favor, professor, me mandaram levar Harry Potter lá em cima - "pesagem" sussurrou no ouvido de , que assentiu.
Do alto do seu nariz de gancho, Snape baixou os olhos para Colin, cujo sorriso desapareceu do seu rosto pressuroso.
- Potter tem mais uma hora de Poções para completar — disse Snape friamente. — Subirá quando a aula terminar.
- Professor, o Sr. Bagman é quem está chamando — disse nervoso. — Todos os campeões têm que ir, acho que querem tirar fotos...
- Muito bem, muito bem — retorquiu Snape. — Potter deixe o seu material, quero que volte aqui depois para testar o seu antídoto.
- Por favor, professor, ele tem que levar o material — disse Colin com uma vozinha esganiçada. — Todos os campeões...
- Muito bem! Potter, apanhe sua mochila e desapareça da minha frente!
Harry atirou a mochila por cima do ombro, se levantou e se encaminhou para a porta. Ao passar pelas carteiras dos alunos da Sonserina, o POTTER FEDE lampejou para ele de todas as direções, grunhiu baixo.
- Imagino que Dumbledore queira ver os senhores, Sr. Hanskov e Srta. Padilha - O homem falou em tom sereno para os dois, que se levantaram rapidamente, pegando seus materiais e saindo das masmorras.
- Ele não precisa realmente ver a gente - esclareceu - Nosso conhecimento é avançado demais, os alunos desconfiariam.
- Não prrecisamos irr parra pesagem então? - O garoto perguntou vendo a garota negar e se afastar dali, sumindo pelos corredores.
Na manhã seguinte, acordou cedo, não queria trombar com ninguém de sua família, para que não a enchessem de perguntas, se vestiu e desceu até o salão principal, pegou alguns anéis de abóbora e sentou-se ao lado de René na mesa da Huffle-Puff.
- Podemos sentar em outras mesas? - O loiro perguntou a observando, e a ruiva deu de ombros, mordiscando os anéis, poucas pessoas haviam acordado.
- Não quero ficar na mesa de Gryffindor.
- Por que não?
- Por que meus irmãos vão me fazer perguntas que eu não posso responder, e nem quero, na verdade.
Nesse momento passou vermelha de raiva do lado deles, atrás dela igualmente vermelhos, seriam chamados de irmãos se não fossem tão visualmente diferentes.
- Eles formariam o casal perfeito, né? - Stephanie sentou em frente ao com um prato de mingau.
- Diz isso perto deles e eles matam você - riu, divertida e suspirou de um modo apaixonada, apoiando a mão no queixo, e discutiam - Eles são tão lindos juntos.... - Sorriu meiga e olhou de para Stephanie - Igual vocês.
- Nós? - Stephanie perguntou assustada depois de corar e cuspir seu mingau, a ruiva fez que sim com a cabeça.
- Não diga besteiras, - O loiro advertiu, corado.
- Tá - A ruiva riu e se levantou - Neguem o quanto quiserem, mas vocês vão descobrir logo logo qual vai ser o fim dessa história - Piscou e saiu dali, subindo as escadas pros dormitórios.
****
observava o nascer do sol sentada na escadaria que levava aos calabouços. Seus olhos reluziam como ouro com o brilho dourado que o sol emanava, ela sorria de uma forma calma, como se estivesse finalmente em paz, seus cabelos longos e ondulados chegavam até a escadaria e desciam mais dois degraus, o brilho do sol o fazia reluzir também as mechas coloridas agora soltas se tornavam mais presentes, ela estava linda. Esse era o pensamento de , ao observar a menina.
- Não dormiu? - Ele perguntou, segurando uma xícara de café, a garota apenas fez que não com a cabeça, aceitando a xícara de bom grado, bebendo um pouco - Me perdoe....
- Perdeu seu sotaque? - Perguntou irônica, e o garoto assentiu, meio triste.
- Por favor... - Ele sussurrou, parecia verdadeiramente triste, o que fez a garota encará-lo - Sabe que não foi culpa minha.
- Deveria ter me protegido....
- Eu estava com raiva...
- E aí deixou o Krum me deixar em coma - A garota disse rouca, olhando para , seus olhos estavam marejados - Eu te amava...
O garoto ficou sem reação com aquela frase, mas logo ficou vermelho, e o sentimento de culpa passou a ser raiva.
- POR QUE NÃO DISSE ISSO NA ÉPOCA? - Gritou, mas se arrependeu, vendo o olhar de medo de , ela tinha pavor de brigas, embora brigasse muito, gritos a faziam perder a razão, ela virava um filhotinho assustado, mas dessa vez foi diferente. Algumas lágrimas rolaram pela face da menina e a raiva foi tomando lugar do medo, ela ficou vermelha de raiva e se levantou, indo para o salão principal e saindo para o jardim. , sem entender se levantou e a seguiu, a parando assim que atravessaram o portão de entrada.
- O que mudaria? - Ela perguntou irritada, soltando o braço que ele segurava.
- Não pode me culpar por ter ficado com raiva.
- VOCÊ SÓ QUERIA SE MOSTRAR PARA O VICTOR, , NÃO USE RAIVA COMO DESCULPA - A menina gritou, se afastando, cada vez ficava mais vermelha.
- EU NÃO TIVE CULPA, .
- EU TAMBÉM NÃO, E O QUE VOCÊ FEZ PRA ME AJUDAR? QUAL ERA O TAMANHO DELE E QUAL ERA O MEU? - Ela se aproximou novamente dele, chegando bem perto, como se o enfrentasse, nunca havia sido grande, tinha menos que 1,60 de altura, e ostentava os seus 1,89m. Ela finalmente o fizera cair em si, ela estava indefesa, e ele deixou que Victor colocasse-a no lago, a viu se afogar, a viu adormecer com os Sereianos e não acordar por meses, ela nunca imaginaria o que o garoto havia sentido com aquilo.
não disse nada, mas se manteve ali, esperando uma resposta do moreno, e então, ele a beijou.
"Estão nos chamando na Floresta Proibida" A voz de invadiu a mente dos dois, que se afastaram, não havia retribuído o beijo, e agora toda a sua raiva havia passado, na verdade não havia nenhum sentimento, sem fazer questão de olhar para , a garota saiu a caminho da orla da Floresta Proibida.
Capítulo 6 - A escolha da segunda tarefa
- Carlinhos - correu para os braços do irmão assim que chegaram onde os dragões estavam - Sabia que viria.
- E eu tinha certeza que você era uma Elementari, não disse? - O homem a girou e a colocou em cima de uma caixa - A mamãe e o papai sabem?
A garota apenas negou com a cabeça - Eles não podem saber.
- Por que?
- Porque se não toda a existência dela tem que ser apagada da vida de vocês - disse séria, e os outros se encararam, tristes.
- Quer dizer então...
- Não vamos apagar sua memória - A loira se adiantou - Não se não espalhar para as outras pessoas - O garoto assentiu brevemente.
- Alguém já disse que você é excepcionalmente linda? - Ele disse quase em transe, e a menina sorriu envergonhada, sem conseguir responder, murmurou algo irritado e foi observar os dragões.
- O que aconteceu com o Rabo-Córneo? - perguntou um pouco mais adiante, o dragão estava sedado.
- Perdeu um de seus ovos - Carlinhos respondeu se aproximando da garota - O campeão que a pegar vai estar em uma encrenca bem seria, melhor torcer para que não seja o Potter.
- Conte ao Ronald - praticamente gritou, chamando atenção de todos - Ele vai dar um jeito de avisar ao Harry o que o espera.
- A gente não pode tomar partido de um lado, - disse sério, cruzando os braços.
- Então não vamos - se intrometeu - Daremos um jeito que todos os campeões descubram o que os aguarda.
- Gente... - suspirou receosa - O teste é de bravura, eles não podem saber disso.
- Dois contra dois, a desempata - Carlinho apontou para a garota, que acariciava a dragão, que parecia dócil em suas mãos, seus olhos estavam mais claro que o normal, ela encarou um por um, até parar em Carlinhos.
- Diga pro seu irmão convencer o Hagrid a chamar o Harry para um passeio noturno e o levar para onde estão os dragões - A menina disse para o homem, que assentiu, saindo de lá imediatamente. - Conte ao Karkaroff, e o mande ver pessoalmente - Falou sem encarar , que suspirou chateado, mas assentiu, seguindo o caminho rumo ao navio. A garota se virou para - Bajule a Madame Maxime sobre o Hagrid, diga o quanto ele é imponente e tudo mais - O menino riu confuso, mas mesmo assim concordou. - Eu e você mandamos uma carta a Madame Maxime a chamando para sair em nome do Hagrid, e o convencemos de trazê-la para cá
******
- Todos conseguiram? - René perguntou erguendo a cabeça assim que os outros quatro apareceram nos portões de Hogwarts, todos fizeram que sim com a cabeça, tomando rumo para Hogsmeade, de certa forma sabiam que tinham feito a coisa certa, haviam imaginado dragões com ovos a mais, que não veriam a diferença nisso, não um Rabo-Córneo sem um ovo, dragões que perdem filhotes não reprimem sua raiva e ao em vez de protegerem, atacam.
- Prontos para escolherem a segunda etapa do torneio? - perguntou sorridente - Eu fiz esse desenho, do ovo, acho que dourado cai bem.
- O que é essa parte interna? - perguntou observando o desenho.
- Onde vai estar escondido a nossa pista - A menina disse com cara de Dãaah.
- E o que serria? - perguntou sério, observando o desenho.
- Eu andei pensando nisso - sussurrou e tirou um papel do bolso, entregando para - A lista de animais que existem no lago negro...
A menina a observou cuidadosamente, era uma grande variedade, mas só o último estava em destaque - Existem sereianos no Lago...
- NÃO - interrompeu a menina, que parecia em transe, como se estivesse submersa em lembranças - Porr que faz isso, Sant'Clear? - avançou no loiro, mas entrou na frente.
- Temos só alguns dias pra pensar na segunda tarefa, Hanskov, ou esqueceu o porquê estamos aqui e não nas nossas escolas? - disse com calma, mas com um certo tom de raiva. Sem ninguém perceber foi se aproximando do lago, sussurrando em uma língua estranha.
- Mas sereianos? Isso é o que? Uma punição? - O menino afastou e ficou cara a cara com René.
- REDENÇÃO, HANSKOV - O garoto gritou apontando para , que se aproximava da água - Vocês merecem seguir em frente, ELA merece.
- Vamos precisar de mais que um de nós pra controlá-los, - se aproximou com calma - Sabe que consegue...
- Qual o plano? - perguntou sem olhar para .
- Se você pudesse voltar naquele dia, o que faria?
- A salvaria... - Os olhos de encontraram os de por alguns segundos, mas a garota logo desfez o contato, voltando os olhos para a água.
- Nós pegamos uma pessoa muito importante na vida do campeão, a apagamos e deixamos submersa no lago com os Sereianos cuidando dela, claro que sob a supervisão da e da . O campeão terá uma hora para encontrar essa pessoa e resgatá-la.
- Como uma corrida? - se abaixou para olhar embaixo da água, aproveitou para se aproximar.
- Não prrecisa fazer isso, vo....
- Eu vou fazer, - A menina o encarou e sorriu maldosa - Vamos ver como Victor reage a isso - Sussurrou em seu ouvido, se levantando e indo até - Temos que treinar.
- Ok - a garota sorriu e saiu arrastando para os jardins.
- Vamos para Hogsmeade então? - René perguntou ajudando a se levantar, o moreno apenas assentiu, virando uma raposa da neve enquanto René se transformava em coruja, ambos desaparecendo no horizonte.
- É, parece que eu sobrei - deu de ombros, ficando alí mesmo, com os pés no lago.
- E eu tinha certeza que você era uma Elementari, não disse? - O homem a girou e a colocou em cima de uma caixa - A mamãe e o papai sabem?
A garota apenas negou com a cabeça - Eles não podem saber.
- Por que?
- Porque se não toda a existência dela tem que ser apagada da vida de vocês - disse séria, e os outros se encararam, tristes.
- Quer dizer então...
- Não vamos apagar sua memória - A loira se adiantou - Não se não espalhar para as outras pessoas - O garoto assentiu brevemente.
- Alguém já disse que você é excepcionalmente linda? - Ele disse quase em transe, e a menina sorriu envergonhada, sem conseguir responder, murmurou algo irritado e foi observar os dragões.
- O que aconteceu com o Rabo-Córneo? - perguntou um pouco mais adiante, o dragão estava sedado.
- Perdeu um de seus ovos - Carlinhos respondeu se aproximando da garota - O campeão que a pegar vai estar em uma encrenca bem seria, melhor torcer para que não seja o Potter.
- Conte ao Ronald - praticamente gritou, chamando atenção de todos - Ele vai dar um jeito de avisar ao Harry o que o espera.
- A gente não pode tomar partido de um lado, - disse sério, cruzando os braços.
- Então não vamos - se intrometeu - Daremos um jeito que todos os campeões descubram o que os aguarda.
- Gente... - suspirou receosa - O teste é de bravura, eles não podem saber disso.
- Dois contra dois, a desempata - Carlinho apontou para a garota, que acariciava a dragão, que parecia dócil em suas mãos, seus olhos estavam mais claro que o normal, ela encarou um por um, até parar em Carlinhos.
- Diga pro seu irmão convencer o Hagrid a chamar o Harry para um passeio noturno e o levar para onde estão os dragões - A menina disse para o homem, que assentiu, saindo de lá imediatamente. - Conte ao Karkaroff, e o mande ver pessoalmente - Falou sem encarar , que suspirou chateado, mas assentiu, seguindo o caminho rumo ao navio. A garota se virou para - Bajule a Madame Maxime sobre o Hagrid, diga o quanto ele é imponente e tudo mais - O menino riu confuso, mas mesmo assim concordou. - Eu e você mandamos uma carta a Madame Maxime a chamando para sair em nome do Hagrid, e o convencemos de trazê-la para cá
******
- Todos conseguiram? - René perguntou erguendo a cabeça assim que os outros quatro apareceram nos portões de Hogwarts, todos fizeram que sim com a cabeça, tomando rumo para Hogsmeade, de certa forma sabiam que tinham feito a coisa certa, haviam imaginado dragões com ovos a mais, que não veriam a diferença nisso, não um Rabo-Córneo sem um ovo, dragões que perdem filhotes não reprimem sua raiva e ao em vez de protegerem, atacam.
- Prontos para escolherem a segunda etapa do torneio? - perguntou sorridente - Eu fiz esse desenho, do ovo, acho que dourado cai bem.
- O que é essa parte interna? - perguntou observando o desenho.
- Onde vai estar escondido a nossa pista - A menina disse com cara de Dãaah.
- E o que serria? - perguntou sério, observando o desenho.
- Eu andei pensando nisso - sussurrou e tirou um papel do bolso, entregando para - A lista de animais que existem no lago negro...
A menina a observou cuidadosamente, era uma grande variedade, mas só o último estava em destaque - Existem sereianos no Lago...
- NÃO - interrompeu a menina, que parecia em transe, como se estivesse submersa em lembranças - Porr que faz isso, Sant'Clear? - avançou no loiro, mas entrou na frente.
- Temos só alguns dias pra pensar na segunda tarefa, Hanskov, ou esqueceu o porquê estamos aqui e não nas nossas escolas? - disse com calma, mas com um certo tom de raiva. Sem ninguém perceber foi se aproximando do lago, sussurrando em uma língua estranha.
- Mas sereianos? Isso é o que? Uma punição? - O menino afastou e ficou cara a cara com René.
- REDENÇÃO, HANSKOV - O garoto gritou apontando para , que se aproximava da água - Vocês merecem seguir em frente, ELA merece.
- Vamos precisar de mais que um de nós pra controlá-los, - se aproximou com calma - Sabe que consegue...
- Qual o plano? - perguntou sem olhar para .
- Se você pudesse voltar naquele dia, o que faria?
- A salvaria... - Os olhos de encontraram os de por alguns segundos, mas a garota logo desfez o contato, voltando os olhos para a água.
- Nós pegamos uma pessoa muito importante na vida do campeão, a apagamos e deixamos submersa no lago com os Sereianos cuidando dela, claro que sob a supervisão da e da . O campeão terá uma hora para encontrar essa pessoa e resgatá-la.
- Como uma corrida? - se abaixou para olhar embaixo da água, aproveitou para se aproximar.
- Não prrecisa fazer isso, vo....
- Eu vou fazer, - A menina o encarou e sorriu maldosa - Vamos ver como Victor reage a isso - Sussurrou em seu ouvido, se levantando e indo até - Temos que treinar.
- Ok - a garota sorriu e saiu arrastando para os jardins.
- Vamos para Hogsmeade então? - René perguntou ajudando a se levantar, o moreno apenas assentiu, virando uma raposa da neve enquanto René se transformava em coruja, ambos desaparecendo no horizonte.
- É, parece que eu sobrei - deu de ombros, ficando alí mesmo, com os pés no lago.
Capítulo 7 - A primeira tarefa
O dia mal amanhecera e se abrigava na biblioteca, como detentora do elemento da água, ela deveria saber falar a língua de todos os animais aquaticos, mas aparentemente a dos Sereianos era complicada demais, já que fora da água só se baseava em berros.
- Conseguiu aprender alguma coisa? - perguntou para a garota, se sentando ao seu lado, não respondeu, apenas negou com a cabeça, fazendo uns sons estranhos com a boca - Você não deveria... sei lá, simplesmente falar?
- Fala comigo em dragonês - A loira o encarou, o menino se preparou pra falar, mas nada saia de sua boca - Não é tão fácil assim, a gente simplesmente fala, porque estamos na presença deles, mas quando não estamos não conseguimos falar.
- A consegue...
- A treina desde que nasceu, , não é difícil perceber o que se é quando controla todos os elementos, mas só um? A gente não sabia o que somos capazes fazer até entrarmos na escola, e desde que chegamos aqui aprendemos mais com ela do que a nossa vida toda...
- E não é o que deveria acontecer? Ela é a nossa líder, não é? É assim que tem que ser, a gente só tem que aceitar.
- É um fardo grande demais, passar a vida sendo a melhor em tudo.
- Não parece um fardo tão grande, ser sempre melhor que nós quatro - disse em deboche, mas apenas o encarou decepcionada - Não a inveja nem um pouco?
- Acha realmente uma coisa boa, ? Ser o melhor em tudo? Ter sempre que honrar com o título que a sociedade impõe a você? Nossos pais já nos põe em pedestais só por termos "mais magia", imagina os dela - A garota tomou um pouco de ar antes de continuar, falando mais baixo - Ela não teve infância, não está tendo adolescência e nem vai ter uma vida adulta, então não, eu não a invejo nem por um segundo.
Assim que a garota terminou de falar Victor Krum entrou na sala, e Harry e Hermione saíram.
- Agora se me der licença, eu preciso aprender a falar a língua dos Sereianos sem estar embaixo da água - fez uma breve reverência antes de sair da biblioteca pisando firme.
-*-*-*-*-*-
Quando a manhã do tão esperado dia da primeira tarefa chegou nenhum dos cinco pareciam animados, não havia muito o que fazer, e haviam passado a noite montando o mecanismo do feitiço do ovo dourado e a madrugada se assegurando de colocá-los junto dos dragões sem que os mesmos estranhassem sua presença, para isso encharcaram cada ovo com o mesmo composto que os originais exalavam para a mãe, uma tarefa perigosa já que o Rabo-Corneo havia perdido um de seus ovos.
- O que tanto te preocupa? perguntou se aproximando de .
- O mesmo que prreocupa a - O garoto se virou para encarar a ruiva - Harry Potter é o brruxo mais azarrado do mundo... E se ele pegarr o drragão mais perrigoso?
- Não é segredo que o campeão que pegar o Rabo-Corneo vai ter que matá-lo - entrou no meio, sentando entre os dois, já era a hora do almoço e todos haviam combinado de se reunir nos jardins.
- Tantos filhotes sem mãe... - Igor deixou escapar, e chegaram juntos, ela não estava de bom humor.
- Vocês não conseguem revive-la? - A loira olhou esperançosa para e , que negaram com a cabeça.
- Não é tão fácil quanto parece, uma vida pela outra... É assim que funciona - A morena disse se controlando pra não chorar, não acreditava que havia dado a uma criatura tão inocente uma sentença de morte tão cruel.
- Talvez a gente consiga apagá-la antes que seja tarrde - olhou com esperança para .
- Eu ainda não tenho a capacidade de fazer isso - O loiro encarou - Se você não fizer, ela vai morrer...
De repente centenas de estudantes começaram a descer em direção a Floresta Proibida, e os 5 se separaram antes que pudesse dizer algo, indo cada um com sua casa.
Logo o que cada um fazia não importava, cada um dos 5 estavam concentrados em feitiços anti-envenenamento, e um por um os campeões pegavam os ovos sem machucar os dragões, Krum foi o que demorou menos, porém fez com que o dragão esmagasse metade de sua ninhada, o que fez com que fosse substituída por um espírito assassino que só estava esperando a hora de poder matar Krum, mas o que realmente importava para os cinco era Harry Potter e o Rabo-Córneo.
- É a vez dele - sussurrou chegando ao lado de e , que olhavam fixamente para a saída da cabana onde Harry acabara de sair, a tensão entre os três estava demais, Harry parecia em pânico, mas logo sua vassoura estava ao seu lado.
- Ele usou um feitiço convocatório? - Bagman falou rindo enquanto Harry avançava para o alto - Inteligente, inteligente.
A cada movimento que Harry fazia o dragão acompanhava, assim como , que agora caminhava com calma pela multidão, até o fim da arena improvisada, onde Carlinhos estava esperando para retirar o dragão.
- Qual o procedimento que temos quando uma mãe morre? - A garota perguntou assustando Carlinhos, que estava concentrado.
- Também acha que ela vai morrer? - O ruivo se aproximou mais da garota, sussurrando em meio aos berros dos alunos, nesse momento Harry investiu e levou um arranhão dos espinhos no rabo do dragão.
- Se ela não morrer, ele morre - Agora Harry investia em estratégias para que o dragão voasse - As correntes não foram feitas para aguentar a força dela.
- Olhem só pra isso! - Ludo berrou quando Harry pegou o ovo - Por favor, olhem pra isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Isso vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter!
- Apaga ela - chegou perto de , a segurando firme.
- Mas ela pode morrer.
- A gente tem prriorridades, - O garoto berrou e a menina respirou fundo e olhou para o dragão, Carlinhos e os outros treinadores tentavam segurá-la.
- UNTAKH (durma) - A garota sussurrou fazendo um gesto rápido com a mão, e o dragão apagou.
- Agora vocês precisam ir pra barraca, Ludo disse que têm que dar as instruções pro ovo - Carlinhos disse para os dois que assentiram e foram em direção a barraca, não desgrudava os olhos do dragão, seu humor estava ainda pior que antes. Logo os cinco se encontraram na barraca, se encostou em um canto e pegou a miniatura do Rabo-Córneo, se isolando dos outros, 100% concentrada nele.
- Foi uma péssima idéia - soltou encarando os outros.
- Metade de uma ninhada perdida... - suspirou se sentando em uma poltrona ali perto.
- Vocês não estão ajudando - repreendeu apontando para , a ideia disso tudo havia sido dela.
- Prontos para darem as próximas instruções? - Bagman entrou na barraca com um sorriso enorme, pelo jeito a prova havia agradado os telespectadores muito bem, mas não tiveram tempo de responder, pois Harry acabara de entrar, Fleur, Cedrico e Krum entraram em seguida, no momento que viu Krum seus olhos escureceram e ela deu alguns passos, como se fosse o atacar, mas a parou.
- , não - A ruiva a segurou - Você vai ter a chance de se vingar, mas não aqui, não agora... Imparcialidade, lembra?
- Ele matou 6 dragões com um movimento, - A morena rebateu.
- A gente aceitou que isso poderia acontecer, foi ideia sua, .
A morena não respondeu, só respirou fundo e se soltou, se aproximando de Krum - Você não faz ideia do que te aguarda - Sussurrou para o garoto antes de sair.
- Bom... Foi legal Harry - Cedrico cortou o assunto se virando para o mais novo.
- Você também.
- Agora, só umas palavrinhas. Vocês têm um bom intervalo até a segunda tarefa, que terá lugar às nove e meia da manhã de 24 de fevereiro, mas vamos lhes dar alguma coisa em que pensar durante esse tempo! Se examinarem os ovos de ouro que estão segurando, verão que eles se abrem... Estão vendo as dobradiças? - Os quatro assentiram e continuou a falar - Vocês precisam decifrar a pista que está dentro do ovo, porque ela dirá qual vai ser a segunda tarefa e permitirá que se preparem! Ficou claro? - Todos assentiram - Têm certeza? Podem ir, então! - E foram.
- Conseguiu aprender alguma coisa? - perguntou para a garota, se sentando ao seu lado, não respondeu, apenas negou com a cabeça, fazendo uns sons estranhos com a boca - Você não deveria... sei lá, simplesmente falar?
- Fala comigo em dragonês - A loira o encarou, o menino se preparou pra falar, mas nada saia de sua boca - Não é tão fácil assim, a gente simplesmente fala, porque estamos na presença deles, mas quando não estamos não conseguimos falar.
- A consegue...
- A treina desde que nasceu, , não é difícil perceber o que se é quando controla todos os elementos, mas só um? A gente não sabia o que somos capazes fazer até entrarmos na escola, e desde que chegamos aqui aprendemos mais com ela do que a nossa vida toda...
- E não é o que deveria acontecer? Ela é a nossa líder, não é? É assim que tem que ser, a gente só tem que aceitar.
- É um fardo grande demais, passar a vida sendo a melhor em tudo.
- Não parece um fardo tão grande, ser sempre melhor que nós quatro - disse em deboche, mas apenas o encarou decepcionada - Não a inveja nem um pouco?
- Acha realmente uma coisa boa, ? Ser o melhor em tudo? Ter sempre que honrar com o título que a sociedade impõe a você? Nossos pais já nos põe em pedestais só por termos "mais magia", imagina os dela - A garota tomou um pouco de ar antes de continuar, falando mais baixo - Ela não teve infância, não está tendo adolescência e nem vai ter uma vida adulta, então não, eu não a invejo nem por um segundo.
Assim que a garota terminou de falar Victor Krum entrou na sala, e Harry e Hermione saíram.
- Agora se me der licença, eu preciso aprender a falar a língua dos Sereianos sem estar embaixo da água - fez uma breve reverência antes de sair da biblioteca pisando firme.
-*-*-*-*-*-
Quando a manhã do tão esperado dia da primeira tarefa chegou nenhum dos cinco pareciam animados, não havia muito o que fazer, e haviam passado a noite montando o mecanismo do feitiço do ovo dourado e a madrugada se assegurando de colocá-los junto dos dragões sem que os mesmos estranhassem sua presença, para isso encharcaram cada ovo com o mesmo composto que os originais exalavam para a mãe, uma tarefa perigosa já que o Rabo-Corneo havia perdido um de seus ovos.
- O que tanto te preocupa? perguntou se aproximando de .
- O mesmo que prreocupa a - O garoto se virou para encarar a ruiva - Harry Potter é o brruxo mais azarrado do mundo... E se ele pegarr o drragão mais perrigoso?
- Não é segredo que o campeão que pegar o Rabo-Corneo vai ter que matá-lo - entrou no meio, sentando entre os dois, já era a hora do almoço e todos haviam combinado de se reunir nos jardins.
- Tantos filhotes sem mãe... - Igor deixou escapar, e chegaram juntos, ela não estava de bom humor.
- Vocês não conseguem revive-la? - A loira olhou esperançosa para e , que negaram com a cabeça.
- Não é tão fácil quanto parece, uma vida pela outra... É assim que funciona - A morena disse se controlando pra não chorar, não acreditava que havia dado a uma criatura tão inocente uma sentença de morte tão cruel.
- Talvez a gente consiga apagá-la antes que seja tarrde - olhou com esperança para .
- Eu ainda não tenho a capacidade de fazer isso - O loiro encarou - Se você não fizer, ela vai morrer...
De repente centenas de estudantes começaram a descer em direção a Floresta Proibida, e os 5 se separaram antes que pudesse dizer algo, indo cada um com sua casa.
Logo o que cada um fazia não importava, cada um dos 5 estavam concentrados em feitiços anti-envenenamento, e um por um os campeões pegavam os ovos sem machucar os dragões, Krum foi o que demorou menos, porém fez com que o dragão esmagasse metade de sua ninhada, o que fez com que fosse substituída por um espírito assassino que só estava esperando a hora de poder matar Krum, mas o que realmente importava para os cinco era Harry Potter e o Rabo-Córneo.
- É a vez dele - sussurrou chegando ao lado de e , que olhavam fixamente para a saída da cabana onde Harry acabara de sair, a tensão entre os três estava demais, Harry parecia em pânico, mas logo sua vassoura estava ao seu lado.
- Ele usou um feitiço convocatório? - Bagman falou rindo enquanto Harry avançava para o alto - Inteligente, inteligente.
A cada movimento que Harry fazia o dragão acompanhava, assim como , que agora caminhava com calma pela multidão, até o fim da arena improvisada, onde Carlinhos estava esperando para retirar o dragão.
- Qual o procedimento que temos quando uma mãe morre? - A garota perguntou assustando Carlinhos, que estava concentrado.
- Também acha que ela vai morrer? - O ruivo se aproximou mais da garota, sussurrando em meio aos berros dos alunos, nesse momento Harry investiu e levou um arranhão dos espinhos no rabo do dragão.
- Se ela não morrer, ele morre - Agora Harry investia em estratégias para que o dragão voasse - As correntes não foram feitas para aguentar a força dela.
- Olhem só pra isso! - Ludo berrou quando Harry pegou o ovo - Por favor, olhem pra isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Isso vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter!
- Apaga ela - chegou perto de , a segurando firme.
- Mas ela pode morrer.
- A gente tem prriorridades, - O garoto berrou e a menina respirou fundo e olhou para o dragão, Carlinhos e os outros treinadores tentavam segurá-la.
- UNTAKH (durma) - A garota sussurrou fazendo um gesto rápido com a mão, e o dragão apagou.
- Agora vocês precisam ir pra barraca, Ludo disse que têm que dar as instruções pro ovo - Carlinhos disse para os dois que assentiram e foram em direção a barraca, não desgrudava os olhos do dragão, seu humor estava ainda pior que antes. Logo os cinco se encontraram na barraca, se encostou em um canto e pegou a miniatura do Rabo-Córneo, se isolando dos outros, 100% concentrada nele.
- Foi uma péssima idéia - soltou encarando os outros.
- Metade de uma ninhada perdida... - suspirou se sentando em uma poltrona ali perto.
- Vocês não estão ajudando - repreendeu apontando para , a ideia disso tudo havia sido dela.
- Prontos para darem as próximas instruções? - Bagman entrou na barraca com um sorriso enorme, pelo jeito a prova havia agradado os telespectadores muito bem, mas não tiveram tempo de responder, pois Harry acabara de entrar, Fleur, Cedrico e Krum entraram em seguida, no momento que viu Krum seus olhos escureceram e ela deu alguns passos, como se fosse o atacar, mas a parou.
- , não - A ruiva a segurou - Você vai ter a chance de se vingar, mas não aqui, não agora... Imparcialidade, lembra?
- Ele matou 6 dragões com um movimento, - A morena rebateu.
- A gente aceitou que isso poderia acontecer, foi ideia sua, .
A morena não respondeu, só respirou fundo e se soltou, se aproximando de Krum - Você não faz ideia do que te aguarda - Sussurrou para o garoto antes de sair.
- Bom... Foi legal Harry - Cedrico cortou o assunto se virando para o mais novo.
- Você também.
- Agora, só umas palavrinhas. Vocês têm um bom intervalo até a segunda tarefa, que terá lugar às nove e meia da manhã de 24 de fevereiro, mas vamos lhes dar alguma coisa em que pensar durante esse tempo! Se examinarem os ovos de ouro que estão segurando, verão que eles se abrem... Estão vendo as dobradiças? - Os quatro assentiram e continuou a falar - Vocês precisam decifrar a pista que está dentro do ovo, porque ela dirá qual vai ser a segunda tarefa e permitirá que se preparem! Ficou claro? - Todos assentiram - Têm certeza? Podem ir, então! - E foram.
Capítulo 8 - Pedidos
Caía muita neve sobre o castelo e seus terrenos agora. A carruagem azul clara da Beauxbatons parecia uma enorme abóbora coberta de gelo ao lado da casinha de bolo glaçado que era a cabana de Hagrid, enquanto as escotilhas do navio de Durmstrang estavam foscas e o cordame branco de gelo. Os elfos domésticos na cozinha se desdobravam para preparar pratos nutritivos, ensopados que aqueciam e sobremesas deliciosas.
- Feliz Natal - gritou animada abraçando os quatro, se afastou rapidamente, meio constrangido, sabia o quanto o natal era importante pra garota.
- Vesela Koleda! - O moreno rosnou meio sem jeito.
- Joyeux Noël - respondeu animado começando a entregar seus presentes para os quatro.
- Merry Christmas! - e gritaram juntas e todos começaram a rir - Sabe, isso deveria virar tradição.
- É incrrivel como existem tantas traduções diferentes prra tantas outras coisas né? - observou a neve que se formava em volta de que abria seus presentes e então encarou , que olhava curiosa pro embrulho dado por - No é uma bomba, pode relaxar - Brincou.
A garota o encarou séria, com a sobrancelha levantada e olhou para os outros, deixando o embrulho de lado - Não conversamos sobre o baile, que é daqui a pouco.
- Ãhn, sobre isso... - encarou - Eu andei treinando muito.... meu elemento é o ar então não tem como fazer uma obra tão bonita quanto as que faz com o gelo, ou as que pode fazer com as plantas.... Então eu precisei muito da ajuda da - O garoto riu sem graça, lembrando do quanto julgava a morena.
- Vai pros finalmentes, - o empurrou agitada.
- Ãhn, ok - O loiro riu nervoso - Isso é pra você - Ele tirou de uma caixa um cubo de vidro de mais ou menos 15 cm cada lado, nele um redemoinho com as cores do arco-íris rodava incessantemente - Eu podia simplesmente te chamar pro Baile, mas me aconselharam que com um presente assim, as coisas significam mais.
A garota sorriu e segurou o cubo, o abraçando forte - Enquanto estiver girando, você vai saber que eu estou bem.
- Ai que amor gente - sorria toda encantada, assim como .
- Lels, me ajuda a escolher o vestido?? - A loira perguntou animada e a ruiva sorriu, arrastando Teffy enquanto tagarelava sobre tons de azul. disfarçadamente colocou um embrulho na mão de e evaporou com o ar frio do inverno. encarou .
- Eu vou sozinha - Se adiantou, o garoto sorriu de lado e colocou o embrulho em sua mão.
- Só abre, ok?
A garota exitou, era o mesmo embrulho que estava estudando mais cedo, o desembrulhou com cuidado, sem querer rasgar o papel e observou a caixa de madeira, reconhecendo o brasão de sua família adotiva logo em cima - ...
- Não , por favor - O garoto sorriu de leve e abriu a caixa, mostrando a coroa para a garota, ela era coberta de diamantes de vários tamanhos e reluzia no brilho fraco do inverno, os olhos da garota se encheram de lágrimas - Foi pelo seu direito de usar isso que tudo começou, e eu quero resolver... Você é quem é, Suzanne Black de Bourbon y Grimmauld, e você não pode mudar isso... E nem deve querer, não importa quem seus pais verdadeiros tenham sido - O garoto sorria falando emocionado, tirou a tiara da caixa e a segurou dos dois lados, os dois riram - Você é mais que qualquer garota sonharia em ser... E eu não devia querer menos de você, me perdoe.
- ....
- , pelo menos uma vez, me deixa ser a pessoa que eu nasci pra ser - O garoto a cortou mais uma vez, se aproximando - Deixa eu cuidar de você mesmo que não precise, me deixa ficar do seu lado... Me deixa te levar ao baile... Por favor. Depois disso pode se afastar de novo, eu não me importo... Mas por favor, por hoje, me deixa ser eu.
A morena não respondeu, apenas inclinou a cabeça um pouco pra frente, para que pudesse colocar a coroa, e foi o que ele fez.
- Obrigada - sussurrou aliviado e a abraçou, que retribuiu pela primeira vez em muito tempo.
- Feliz Natal - gritou animada abraçando os quatro, se afastou rapidamente, meio constrangido, sabia o quanto o natal era importante pra garota.
- Vesela Koleda! - O moreno rosnou meio sem jeito.
- Joyeux Noël - respondeu animado começando a entregar seus presentes para os quatro.
- Merry Christmas! - e gritaram juntas e todos começaram a rir - Sabe, isso deveria virar tradição.
- É incrrivel como existem tantas traduções diferentes prra tantas outras coisas né? - observou a neve que se formava em volta de que abria seus presentes e então encarou , que olhava curiosa pro embrulho dado por - No é uma bomba, pode relaxar - Brincou.
A garota o encarou séria, com a sobrancelha levantada e olhou para os outros, deixando o embrulho de lado - Não conversamos sobre o baile, que é daqui a pouco.
- Ãhn, sobre isso... - encarou - Eu andei treinando muito.... meu elemento é o ar então não tem como fazer uma obra tão bonita quanto as que faz com o gelo, ou as que pode fazer com as plantas.... Então eu precisei muito da ajuda da - O garoto riu sem graça, lembrando do quanto julgava a morena.
- Vai pros finalmentes, - o empurrou agitada.
- Ãhn, ok - O loiro riu nervoso - Isso é pra você - Ele tirou de uma caixa um cubo de vidro de mais ou menos 15 cm cada lado, nele um redemoinho com as cores do arco-íris rodava incessantemente - Eu podia simplesmente te chamar pro Baile, mas me aconselharam que com um presente assim, as coisas significam mais.
A garota sorriu e segurou o cubo, o abraçando forte - Enquanto estiver girando, você vai saber que eu estou bem.
- Ai que amor gente - sorria toda encantada, assim como .
- Lels, me ajuda a escolher o vestido?? - A loira perguntou animada e a ruiva sorriu, arrastando Teffy enquanto tagarelava sobre tons de azul. disfarçadamente colocou um embrulho na mão de e evaporou com o ar frio do inverno. encarou .
- Eu vou sozinha - Se adiantou, o garoto sorriu de lado e colocou o embrulho em sua mão.
- Só abre, ok?
A garota exitou, era o mesmo embrulho que estava estudando mais cedo, o desembrulhou com cuidado, sem querer rasgar o papel e observou a caixa de madeira, reconhecendo o brasão de sua família adotiva logo em cima - ...
- Não , por favor - O garoto sorriu de leve e abriu a caixa, mostrando a coroa para a garota, ela era coberta de diamantes de vários tamanhos e reluzia no brilho fraco do inverno, os olhos da garota se encheram de lágrimas - Foi pelo seu direito de usar isso que tudo começou, e eu quero resolver... Você é quem é, Suzanne Black de Bourbon y Grimmauld, e você não pode mudar isso... E nem deve querer, não importa quem seus pais verdadeiros tenham sido - O garoto sorria falando emocionado, tirou a tiara da caixa e a segurou dos dois lados, os dois riram - Você é mais que qualquer garota sonharia em ser... E eu não devia querer menos de você, me perdoe.
- ....
- , pelo menos uma vez, me deixa ser a pessoa que eu nasci pra ser - O garoto a cortou mais uma vez, se aproximando - Deixa eu cuidar de você mesmo que não precise, me deixa ficar do seu lado... Me deixa te levar ao baile... Por favor. Depois disso pode se afastar de novo, eu não me importo... Mas por favor, por hoje, me deixa ser eu.
A morena não respondeu, apenas inclinou a cabeça um pouco pra frente, para que pudesse colocar a coroa, e foi o que ele fez.
- Obrigada - sussurrou aliviado e a abraçou, que retribuiu pela primeira vez em muito tempo.
Capítulo 9 - O baile de inverno
- Ok meninas, estão prontas? UAAAU - Hermione teve um treco quando viu as três se aproximando do corredor - Vocês estão incríveis.
- Não Mione, você que está - sorriu arrumando seu vestido.
- Vai arrasar com o Krum - deu pulinhos pequenos (pra não mostrar que estava de tênis).
- Será que o vai gostar? - perguntou para as outras três meio aérea a conversa.
- Você ta maravilhosa garota, qualquer um adoraria ter você como parceira - a balançou animada, a puxando para uma dancinha, agora quem estava aérea era .
- Vamos? - Hermione chamou as três, Lels fez careta e negou com a cabeça.
- Podem ir na frente, vou demorar ainda - A ruiva sorriu meio triste e as garotas a abraçaram.
- É por que você não tem par? Se for por isso eu te empresto o meu - riu sem jeito, ficando vermelha.
- Não gente, eu tenho par... Podem ficar relaxadas, logo logo eu apareço - A ruiva sorriu e foi caminhando pelo corredor até sumir da vista de todos. A garota não parou, continuou andando, até chegar em frente de onde deveria existir a sala precisa, a garota respirou fundo, e quando estava prestes a pensar pela terceira vez, ela ouviu barulho de passos e olhou para onde vinham.
- Olha só quem assaltou a loja de vestidos para conseguir usar roupa de gente - Draco falava sem o sorriso cínico, o que fez com que prestasse mais atenção, franzindo o cenho - Onde conseguiu essa roupa Weasley? Existe feira de doação de luxo agora?
- Você não é assim, Draco - A garota disse com a voz cansada, dando um passo em direção ao garoto.
- Com esse seu vestido dá pra ver claramente a casa que pertence - O garoto continuou tentando, mas a garota se aproximou mais, com os olhos semicerrados.
- Não tem quem impressionar aqui, Draco - A ruiva disse segurando em seu ombro e o sacudindo um pouco, como se quisesse acordá-lo de um transe.
- Tem você - O loiro suspirou cansado, no mesmo tom de voz da garota.
- Então não ta fazendo direito - riu como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir e voltou pra frente da entrada da sala precisa - Se me dá licença, tô ocupada.
- Qual a diferença entre nós dois? - O garoto se aproximou um pouco, tirando a concentração da garota novamente, que o encarou.
- Eu dependo das minhas amigas pra comprar algo assim - Ela apontou pro vestido - Com sua mesada você faria uma casa melhor que a minha. Você tem orgulho de ser puro sangue, se acha um ser superior, humilha os outros, eu não. Você não tem capacidade de ter amigos, nem ao menos o respeito deles - A ruiva se aproximou mais, ficando cara a cara com Draco - Seus amigos te temem, Malfoy, nunca seguiriam você se não estivessem morrendo de medo do que seu papai Comensal da Morte queridinho de Voldemort - Pausa pro Draco tremer enquanto ela fala o nome d'aquele-que-não-se-deve-nomear - Se vingue, já os meus amigos me amam, a escola toda me ama, sou a queridinha de Hogwarts e o que eu fiz? Nada.
- Não seja mesquinha, Weasley - O loiro se aproximou e a segurou pelos pulsos, para que ela não se virasse - Acha que eu não consigo ver quem é você de verdade?
- E você acha que eu não te vejo Malfoy? - Lels deu um passo a frente, ficando a menos de 10 cm de distância - Não passa de um garotinho assustado, com uma alma maravilhosa e medo, medo de ser quem é de verdade e o papaizinho não gostar, você é quem deveria estar usando vermelho, Malfoy.
De repente uma porta apareceu fornecendo a entrada para a sala, Malfoy a segurou firme pelo pulso e a empurrou até lá, machucando seu pulso, ele fechou a porta, guardando a chave em seu bolso, se espantou, ele finalmente a soltou, permitindo que ela andasse pela sala. Segurando seu pulso começou a caminhar, a sala era ampla, tinha pufes meio queimados por toda parte, assim como vários livros e bruxos falsos de metal queimados, cortados ao meio e em pó, também havia uma cama no canto e uma porta que dava para outra sala, totalmente queimada, ainda dava pra ver algumas fotos e quadros pela metade.
- Achou que eu não descobriria? - O loiro se aproximou pegando o pulso da garota e passando um tipo de óleo, fazendo o roxo desaparecer, mas ainda doía. - O que você fez com esse lugar?
- Prometeu que não voltaria aqui - A ruiva disse em choque, o encarando com os olhos marejados.
- Sabe que eu nunca deixaria de vir aqui - O loiro sorriu sincero e arrumou uma mecha do cabelo de - É a única coisa que sobrou de nós.
- Nunca existiu nós, Draco - A garota se afastou sentando na cama. - Temos 15 anos, tudo que tivemos foi uma amizade, que acabou.
- Mas poderia ter...
- E o que vai falar pro incrível Lúcio? "Oi pai, essa é a minha namorada, Weasley, eu sei que vocês odeiam eles mas o que eu posso fazer? Ah, aliás, eu implorei pro chapéu seletor pra ir pra Sonserina, minha casa verdadeira é a Grifinória, agora se não se importam vou ali me alistar para lutar contra os Comensais da Morte" - A menina disse cínica cruzando os braços em desprezo.
- Você está tão linda - o Loiro sorriu se aproximando, seus olhos estavam marejados, uma musica de baile começou a tocar, ele estendeu a mão e se curvou, pedindo para que dançassem, a ruiva revirou os olhos mas aceitou, se levantando, e então começaram a dançar. - Lembra? Nós éramos tão pequenos...
- Já fazem 4 anos...
Flashback...
passeava feliz pelos corredores dando saltinhos e cantando uma musiquinha de ninar quando escutou um choro vindo de um dos corredores, o que a fez parar e seguir o som com calma, chegando a um garotinho loirinho, que estava encolhido no canto, no final de um corredor.
- Ei, porque ta chorando? - A ruivinha se sentou em frente ao menino que a encarou por um segundo com tristeza, até se lembrar que deveria ser superior.
- Sai daqui, Weasley - O loiro gritou com raiva, fazendo a menina franzir o cenho.
- Não tem quem impressionar aqui, Draco - sorriu, deixando Malfoy pasmo - Não precisa fingir comigo.
O garoto não falou nada, apenas se levantou e começou a se afastar.
- Espera - A ruiva gritou fazendo ele parar - Se eu contar um segredo, me conta o seu?
- É um segredo bom?
- Vai poder usá-lo até se formar...
- Ok - O loiro sorriu de leve e a ruiva o arrastou para dentro da sala precisa.
Flashback off
- Fica comigo... - Draco sussurrou a puxando mais para perto pela cintura, aproximando o rosto do dela.
- Por quanto tempo, Draco? Até a próxima vez que você tiver uma crise de identidade? Até nos formarmos? Não temos futuro, Malfoy - Aquelas foram as palavras mais difíceis que saíram da boca de , seus olhos marejados transmitiam toda a mágoa que aquelas palavras carregavam.
- Por que aceitou vir aqui hoje então? - O garoto falou com raiva na voz, apertando o pulso machucado da garota com tanta força que acabou estralando, Lels gemeu de dor, encarando o garoto com raiva.
- Por que eu precisava de você... - A garota cuspiu limpando as lágrimas que corriam fortemente pelo seu rosto, sem acreditar no que o loiro tinha feito, pegando a chave da porta no bolso do loiro e saindo em direção a porta - Mas agora eu nem sei mais quem é você.
Dito isso a garota passou pela porta, desaparecendo em chamas logo em seguida.
- Vai fazer sua entrada triunfal, não é? - balançou Hermione super animada.
- Por que não fazemos juntas? - Mione lançou sorrindo maravilhosamente.
- Sério? - Os olhinhos de brilharam e as três se posicionaram no topo da escada.
No Hall Victor e conversavam seriamente sobre suas parceiras enquanto parecia perdido em pensamentos, olhando para todos os lugares esperando que aparecesse magicamente em algum lugar.
- Aquela é Hermione Granger? - Ouviram alguém comentar e se viraram para a escadaria, onde as prováveis três garotas mais bonitas de todo o baile desciam sorrindo, sendo encaradas por todos ao redor. Igor deu uma cotovelada em , que ainda não havia olhado para a escadaria, e o queixo do loiro caiu ao deslumbrar , que sorriu envergonhada.
Krum e Igor, com seus trajes de gala da Durmstrang prontamente se aproximaram de suas damas, enquanto se aproximava sem jeito, com cara de bobo apaixonado.
- CAMPEÕES AQUI, POR FAVOR - Quando os quatro se aproximaram com seus pares McGonagall tornou a falar, pedindo para que esperassem até que todos os alunos estivessem dentro do salão, para que assim pudessem entrar em cortejo e fazerem a primeira dança.
Todos no salão aplaudiram sua primeira dança e pouco a pouco começaram a se juntar a música lenta, não perdeu tempo em levar para a pista de dança, era a primeira vez em anos que a garota estava realmente agindo com sua real personalidade, não parava de fazer brincadeirinhas fofas que faziam todos rir. Ela enfim estava em paz.
De repente a música de salão foi substituída pelas 'As Esquisitonas' que começaram a tocar sob os gritos e aplausos delirantes dos bruxos no salão, começando a tocar uma música verdadeiramente agitada, e se aproximaram então, dançando animadamente com e (que parecia meio travado).
- Vamos , não me convidou? Tem que me acompanhar - A morena sorria animada, tentando fazer o garoto se mexer mais, mas tudo que ele conseguia fazer era pensar o quanto ela estava linda.
- O torneio é justamente para conhecer bruxos estrangeiros e fazer amizades! - Ouviram uma Hermione com a voz aguda falar, e as meninas pararam de dançar imediatamente olhando para a direção de onde vinha a voz.
- Não é não, é para se ganhar!
- Não tenho nada contra ela vir com o Krum, Rony.
Rony disse algo que as meninas não conseguiram entender e Hermione saiu pisando firme.
- Faz aquilo - empurrou em direção a Hermione, sorrindo para encorajar. encarou os meninos.
- Você consegue - Os três falaram juntos e a loira revirou os olhos saindo em direção a Hermione, enquanto os três voltavam a dançar animados.
se aproximou de Hermione, que soltava algumas lágrimas e a puxou para um canto onde ninguém as notaria.
- Posso fazer com que esqueça por um tempinho... até que a festa acabe. Pra poder aproveitar.
- Como assim? - A Menina perguntou puxando todos os motivos que poderiam fazer a loira ter esse poder.
- Deixa de ser a Sabe-Tudo só um pouquinho, por favorzinho - A loira brincou passando o polegar pela testa da garota - Você vai continuar com raiva do Rony, não vai lembrar o motivo e vai se divertir muito com o Krum até que se despeça dele - A loira sussurrou na mente de Hermione, que apenas fez que sim com a cabeça saindo para pegar a bebida que o Krum estava trazendo.
Todos passaram o resto da noite se divertindo, e logo no final da festa disseram adeus e saíram em direção ao Jardim para observar a Lua. e continuaram dançando até quase o fim, quando saíram já quase não haviam casais no salão.
- Não Mione, você que está - sorriu arrumando seu vestido.
- Vai arrasar com o Krum - deu pulinhos pequenos (pra não mostrar que estava de tênis).
- Será que o vai gostar? - perguntou para as outras três meio aérea a conversa.
- Você ta maravilhosa garota, qualquer um adoraria ter você como parceira - a balançou animada, a puxando para uma dancinha, agora quem estava aérea era .
- Vamos? - Hermione chamou as três, Lels fez careta e negou com a cabeça.
- Podem ir na frente, vou demorar ainda - A ruiva sorriu meio triste e as garotas a abraçaram.
- É por que você não tem par? Se for por isso eu te empresto o meu - riu sem jeito, ficando vermelha.
- Não gente, eu tenho par... Podem ficar relaxadas, logo logo eu apareço - A ruiva sorriu e foi caminhando pelo corredor até sumir da vista de todos. A garota não parou, continuou andando, até chegar em frente de onde deveria existir a sala precisa, a garota respirou fundo, e quando estava prestes a pensar pela terceira vez, ela ouviu barulho de passos e olhou para onde vinham.
- Olha só quem assaltou a loja de vestidos para conseguir usar roupa de gente - Draco falava sem o sorriso cínico, o que fez com que prestasse mais atenção, franzindo o cenho - Onde conseguiu essa roupa Weasley? Existe feira de doação de luxo agora?
- Você não é assim, Draco - A garota disse com a voz cansada, dando um passo em direção ao garoto.
- Com esse seu vestido dá pra ver claramente a casa que pertence - O garoto continuou tentando, mas a garota se aproximou mais, com os olhos semicerrados.
- Não tem quem impressionar aqui, Draco - A ruiva disse segurando em seu ombro e o sacudindo um pouco, como se quisesse acordá-lo de um transe.
- Tem você - O loiro suspirou cansado, no mesmo tom de voz da garota.
- Então não ta fazendo direito - riu como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir e voltou pra frente da entrada da sala precisa - Se me dá licença, tô ocupada.
- Qual a diferença entre nós dois? - O garoto se aproximou um pouco, tirando a concentração da garota novamente, que o encarou.
- Eu dependo das minhas amigas pra comprar algo assim - Ela apontou pro vestido - Com sua mesada você faria uma casa melhor que a minha. Você tem orgulho de ser puro sangue, se acha um ser superior, humilha os outros, eu não. Você não tem capacidade de ter amigos, nem ao menos o respeito deles - A ruiva se aproximou mais, ficando cara a cara com Draco - Seus amigos te temem, Malfoy, nunca seguiriam você se não estivessem morrendo de medo do que seu papai Comensal da Morte queridinho de Voldemort - Pausa pro Draco tremer enquanto ela fala o nome d'aquele-que-não-se-deve-nomear - Se vingue, já os meus amigos me amam, a escola toda me ama, sou a queridinha de Hogwarts e o que eu fiz? Nada.
- Não seja mesquinha, Weasley - O loiro se aproximou e a segurou pelos pulsos, para que ela não se virasse - Acha que eu não consigo ver quem é você de verdade?
- E você acha que eu não te vejo Malfoy? - Lels deu um passo a frente, ficando a menos de 10 cm de distância - Não passa de um garotinho assustado, com uma alma maravilhosa e medo, medo de ser quem é de verdade e o papaizinho não gostar, você é quem deveria estar usando vermelho, Malfoy.
De repente uma porta apareceu fornecendo a entrada para a sala, Malfoy a segurou firme pelo pulso e a empurrou até lá, machucando seu pulso, ele fechou a porta, guardando a chave em seu bolso, se espantou, ele finalmente a soltou, permitindo que ela andasse pela sala. Segurando seu pulso começou a caminhar, a sala era ampla, tinha pufes meio queimados por toda parte, assim como vários livros e bruxos falsos de metal queimados, cortados ao meio e em pó, também havia uma cama no canto e uma porta que dava para outra sala, totalmente queimada, ainda dava pra ver algumas fotos e quadros pela metade.
- Achou que eu não descobriria? - O loiro se aproximou pegando o pulso da garota e passando um tipo de óleo, fazendo o roxo desaparecer, mas ainda doía. - O que você fez com esse lugar?
- Prometeu que não voltaria aqui - A ruiva disse em choque, o encarando com os olhos marejados.
- Sabe que eu nunca deixaria de vir aqui - O loiro sorriu sincero e arrumou uma mecha do cabelo de - É a única coisa que sobrou de nós.
- Nunca existiu nós, Draco - A garota se afastou sentando na cama. - Temos 15 anos, tudo que tivemos foi uma amizade, que acabou.
- Mas poderia ter...
- E o que vai falar pro incrível Lúcio? "Oi pai, essa é a minha namorada, Weasley, eu sei que vocês odeiam eles mas o que eu posso fazer? Ah, aliás, eu implorei pro chapéu seletor pra ir pra Sonserina, minha casa verdadeira é a Grifinória, agora se não se importam vou ali me alistar para lutar contra os Comensais da Morte" - A menina disse cínica cruzando os braços em desprezo.
- Você está tão linda - o Loiro sorriu se aproximando, seus olhos estavam marejados, uma musica de baile começou a tocar, ele estendeu a mão e se curvou, pedindo para que dançassem, a ruiva revirou os olhos mas aceitou, se levantando, e então começaram a dançar. - Lembra? Nós éramos tão pequenos...
- Já fazem 4 anos...
Flashback...
passeava feliz pelos corredores dando saltinhos e cantando uma musiquinha de ninar quando escutou um choro vindo de um dos corredores, o que a fez parar e seguir o som com calma, chegando a um garotinho loirinho, que estava encolhido no canto, no final de um corredor.
- Ei, porque ta chorando? - A ruivinha se sentou em frente ao menino que a encarou por um segundo com tristeza, até se lembrar que deveria ser superior.
- Sai daqui, Weasley - O loiro gritou com raiva, fazendo a menina franzir o cenho.
- Não tem quem impressionar aqui, Draco - sorriu, deixando Malfoy pasmo - Não precisa fingir comigo.
O garoto não falou nada, apenas se levantou e começou a se afastar.
- Espera - A ruiva gritou fazendo ele parar - Se eu contar um segredo, me conta o seu?
- É um segredo bom?
- Vai poder usá-lo até se formar...
- Ok - O loiro sorriu de leve e a ruiva o arrastou para dentro da sala precisa.
Flashback off
- Fica comigo... - Draco sussurrou a puxando mais para perto pela cintura, aproximando o rosto do dela.
- Por quanto tempo, Draco? Até a próxima vez que você tiver uma crise de identidade? Até nos formarmos? Não temos futuro, Malfoy - Aquelas foram as palavras mais difíceis que saíram da boca de , seus olhos marejados transmitiam toda a mágoa que aquelas palavras carregavam.
- Por que aceitou vir aqui hoje então? - O garoto falou com raiva na voz, apertando o pulso machucado da garota com tanta força que acabou estralando, Lels gemeu de dor, encarando o garoto com raiva.
- Por que eu precisava de você... - A garota cuspiu limpando as lágrimas que corriam fortemente pelo seu rosto, sem acreditar no que o loiro tinha feito, pegando a chave da porta no bolso do loiro e saindo em direção a porta - Mas agora eu nem sei mais quem é você.
Dito isso a garota passou pela porta, desaparecendo em chamas logo em seguida.
- Vai fazer sua entrada triunfal, não é? - balançou Hermione super animada.
- Por que não fazemos juntas? - Mione lançou sorrindo maravilhosamente.
- Sério? - Os olhinhos de brilharam e as três se posicionaram no topo da escada.
No Hall Victor e conversavam seriamente sobre suas parceiras enquanto parecia perdido em pensamentos, olhando para todos os lugares esperando que aparecesse magicamente em algum lugar.
- Aquela é Hermione Granger? - Ouviram alguém comentar e se viraram para a escadaria, onde as prováveis três garotas mais bonitas de todo o baile desciam sorrindo, sendo encaradas por todos ao redor. Igor deu uma cotovelada em , que ainda não havia olhado para a escadaria, e o queixo do loiro caiu ao deslumbrar , que sorriu envergonhada.
Krum e Igor, com seus trajes de gala da Durmstrang prontamente se aproximaram de suas damas, enquanto se aproximava sem jeito, com cara de bobo apaixonado.
- CAMPEÕES AQUI, POR FAVOR - Quando os quatro se aproximaram com seus pares McGonagall tornou a falar, pedindo para que esperassem até que todos os alunos estivessem dentro do salão, para que assim pudessem entrar em cortejo e fazerem a primeira dança.
Todos no salão aplaudiram sua primeira dança e pouco a pouco começaram a se juntar a música lenta, não perdeu tempo em levar para a pista de dança, era a primeira vez em anos que a garota estava realmente agindo com sua real personalidade, não parava de fazer brincadeirinhas fofas que faziam todos rir. Ela enfim estava em paz.
De repente a música de salão foi substituída pelas 'As Esquisitonas' que começaram a tocar sob os gritos e aplausos delirantes dos bruxos no salão, começando a tocar uma música verdadeiramente agitada, e se aproximaram então, dançando animadamente com e (que parecia meio travado).
- Vamos , não me convidou? Tem que me acompanhar - A morena sorria animada, tentando fazer o garoto se mexer mais, mas tudo que ele conseguia fazer era pensar o quanto ela estava linda.
- O torneio é justamente para conhecer bruxos estrangeiros e fazer amizades! - Ouviram uma Hermione com a voz aguda falar, e as meninas pararam de dançar imediatamente olhando para a direção de onde vinha a voz.
- Não é não, é para se ganhar!
- Não tenho nada contra ela vir com o Krum, Rony.
Rony disse algo que as meninas não conseguiram entender e Hermione saiu pisando firme.
- Faz aquilo - empurrou em direção a Hermione, sorrindo para encorajar. encarou os meninos.
- Você consegue - Os três falaram juntos e a loira revirou os olhos saindo em direção a Hermione, enquanto os três voltavam a dançar animados.
se aproximou de Hermione, que soltava algumas lágrimas e a puxou para um canto onde ninguém as notaria.
- Posso fazer com que esqueça por um tempinho... até que a festa acabe. Pra poder aproveitar.
- Como assim? - A Menina perguntou puxando todos os motivos que poderiam fazer a loira ter esse poder.
- Deixa de ser a Sabe-Tudo só um pouquinho, por favorzinho - A loira brincou passando o polegar pela testa da garota - Você vai continuar com raiva do Rony, não vai lembrar o motivo e vai se divertir muito com o Krum até que se despeça dele - A loira sussurrou na mente de Hermione, que apenas fez que sim com a cabeça saindo para pegar a bebida que o Krum estava trazendo.
Todos passaram o resto da noite se divertindo, e logo no final da festa disseram adeus e saíram em direção ao Jardim para observar a Lua. e continuaram dançando até quase o fim, quando saíram já quase não haviam casais no salão.
Capítulo 10 - O furo de Rita Skeater
Todos acordaram tarde na manhã seguinte ao natal, como o ultimo dia de ferias era de costume que todos os estudantes atrasados nas tarefas corressem contra o tempo para termina-las, mas esse não era o caso de , , e que agora ajudavam que seguia a péssima tradição Weasley de não fazer nada com antecedência se pode fazer de qualquer jeito na ultima hora.
- Hoje mais cedo ouvi o Rony conversando com o Harry e a Hermione - A ruiva começou a falar enquanto finalizava seu texto. - Vocês sabiam que o Hagrid é meio gigante?
- Claro - e responderam ao mesmo tempo em que e diziam "não" - Como contrrolamos a vida... Meio que sabemos essas coisas - continuou sozinho e assentiu.
- Qual o problema dele ser meio gigante? - perguntou sem entender e os outros quatro olharam pra ele abismados - Nós sabemos que ele não é mal, não é?
- Carro , mas esse não é o tipo de coisa que Dumbledorre deverria esconderr dos alunos ou dos pais...
- Mas assim pai nenhum permitiria ele em Hogwarts, esses bruxos da Sonserina tem a mente muito fechada em relação a essas espécies - cortou .
- EI - e de novo.
- Vocês dois foram pra Sonserina de propósito, não finjam que não - cortou os dois fingindo-se de brava, os dois a olharam assustados - Sim eu sei, C L A R E V I D E N C I A, sei que as vezes esquecem mas eu vejo o futuro de todos vocês.
- Ok senhorita sabixona - riu revirando os olhos e dando um peteleco em um besouro que estava ao seu lado - Dia 24 de fevereiro ta chegando, temos que decidir quem vamos pegar para a segunda tarefa.
- Ah isso é obvio - pegou um pergaminho em branco e começou a escrever os nomes dos campeões - Pegamos quem eles foram no baile...
- Mas só o Victor e o Cedrico sentem alguma coisa pelos pares - interveio - Pro Harry e pra Fleur precisam ser alguém mais íntimos.
- Pegamos Gabrielle e o Rony então - disse pegando o pergaminho da mão da ruiva e ligando os últimos nomes - A irmã e o melhor amigo.
- Fleur vai ficar desesperada se acordar e não ver a irmã. - Todos riram.
- Vamos? - perguntou para tomando a atenção de todos, o que o deixou vermelho - Prometemos treinar mais nossa animalia...
- Ah, clarro - disse cínico e as outras duas concordaram - Divirtam-se se transformando.
E assim foram os dois de mãos dadas, mais vermelhos que pimentões.
O resto do dia foi calmo, e foi desse jeito que o primeiro dia do novo trimestre se iniciou, e corriam para acompanhar o resto da turma, ja que demorara para acordar e teve a infeliz ideia de espera-lo.
- Você viu isso? - A garota perguntou agoniada o entregando O Profeta Diário enquanto os dois desciam a caminho da aula de Trato das Criaturas Magicas.
"O MAIOR ERRO DE DUMBLEDORE" Alvo Dumbledore, o excêntrico diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, nunca teve medo de fazer nomeações controvertidas para o corpo docente, escreve Rita Skeeter, nossa correspondente especial. Em setembro deste ano, ele contratou Alastor "Olho-Tonto" Moody, o notório ex-auror que vê feitiços por toda parte, para ensinar Defesa contra as Artes das Trevas, uma decisão que fez muita gente erguer as sobrancelhas no Ministério da Magia, dado o conhecido hábito que Moody tem de atacar qualquer um que faça um movimento repentino em sua presença.Olho-Tonto, porém, parece responsável e bondoso, em contraste com o indivíduo meio humano que Dumbledore emprega para ensinar Trato das Criaturas Mágicas.Rúbeo Hagrid, que admite ter sido expulso de Hogwarts no terceiro ano, e desde então exerce na escola a função de guarda-caça, um emprego que Dumbledore lhe arranjou. No ano passado, no entanto, usou sua misteriosa influência sobre o diretor da escola para obter o cargo suplementar de professor de Trato das Criaturas Mágicas, preterindo muitos candidatos com melhores qualificações.Um homem assustadoramente grande e de ar feroz, Hagrid tem usado sua recém adquirida autoridade para aterrorizar os alunos ao tratar de uma coleção de seres horripilantes. Enquanto Dumbledore faz vista grossa, Hagrid já feriu vários alunos durante uma série de aulas que muitos admitem "dar muito medo"."Eu já fui atacado por um hipogrifo e meu amigo, Vicente Crabbe, levou uma dentada feia de um verme". Declarou Draco Malfoy, um aluno do quarto ano. "Todos odiamos Hagrid, mas temos receio demais para dizer qualquer coisa".Mas Hagrid não tem a menor intenção de desistir de sua campanha de intimidação. Em conversa com a repórter do Profeta Diário, no mês passado, ele admitiu que cria uns bichos a que chama de "explosivins" uma cruza extremamente perigosa de manticore com caranguejo-de-fogo. A criação de novas raças é, naturalmente, uma atividade em geral acompanhada de perto pelo Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Hagrid, ao que parece, considera-se acima dessas restrições pouco importantes.""Eu só estava me divertindo um pouco". Disse ele, antes de mudar rapidamente de assunto.E como se isso não bastasse, o Profeta Diário agora encontrou provas de que Hagrid não é – como sempre fingiu ser – um bruxo puro-sangue. De fato, não é sequer um ser humano puro. Sua mãe, podemos revelar com exclusividade, não é outra senão a giganta Fridwulfa, cujo paradeiro é atualmente desconhecido.Sedentos de sangue e brutais, os gigantes chegaram à extinção com as guerras que promoveram entre si no século passado. Os poucos sobreviventes se alistaram nas fileiras d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, e foram responsáveis por alguns dos piores massacres de trouxas durante o seu reino de terror.Embora muitos gigantes que serviram Àquele-Que-NãoDeve-Ser-Nomeado tenham sido mortos por aurores que combatiam o partido das trevas, Fridwulfa não foi um deles.É possível que tenha fugido para uma das comunidades de gigantes que ainda existem em montanhas no exterior. Mas se as extravagâncias de Hagrid durante as aulas de Trato das Criaturas Mágicas puderem servir de medida, o filho de Fridwulfa parece ter herdado sua natureza brutal.Mas, bizarramente, dizem que Hagrid criou uma grande amizade pelo garoto que provocou a queda de Você-Sabe-Quem, e com isso obrigou a própria mãe, bem como os demais seguidores do bruxo das trevas, a procurar um refugio. Talvez Harry Potter não tenha conhecimento da desagradável verdade sobre seu grande amigo, mas não resta dúvida de que Alvo Dumbledore tem obrigação de providenciar para que Harry Potter, bem como seus colegas, sejam informados dos perigos de se associarem com meios gigantes."
- Como foi que ela descobriu isso? - perguntou visivelmente irritada, eles haviam acabado de chegar no local onde os alunos estavam agrupados e todas as meninas estavam acariciando um unicórnio, ajudadas por outra professora - Cade o Hagrid?
- Com vergonha demais pra sair da toca - Uma garota da Sonserina guinchou do seu lado, dando risadinhas desdenhosas que fizeram querer voar em seu pescoço.
- Vocês estão prestando atenção aqui na frente? - A professora substituta gritou para que sua vóz chegasse até os garotos, e se aproximaram mais, ficando entre Potter e Malfoy, então a professora começou a contar todas as propriedades mágicas de um unicórnio enquanto os dois tentavam prestar atenção. Os garotos não viram nem sinal dele a semana inteira. Não apareceu à mesa dos professores na hora das refeições, nem foi visto pela propriedade cuidando de suas tarefas de guarda-caça, e a Professora Grubbly-Plank continuou a dar as aulas de Trato das Criaturas Mágicas. Malfoy se gabava a cada oportunidade possível.
No sábado nenhum dos cinco estavam exatamente animados para visitar Hogsmeade, então se encarregou de ir para comprar doces e cerveja amanteigada para todos, enquanto os outros quatro aproveitavam a calmaria dos jardins.
- - A garota ouviu a voz forte do irmão e se virou, ela havia acabado de sair da Dedos de Mel com uma caixa lotada de doces - Onde arrumou tantos Galeões assim? - Eles não são pra mim, são para os intercambistas - A garota se prontificou - Eles não queriam vir, então eu vim.
- Ultimamente você tem ficado muito com eles, não? - Harry pestanejou, encarando a menina fortemente, estava sendo um horror para ele guardar o segredo de quem realmente a irmã de Ronald era.
- Eles não tem muitos amigos - A garota reclamou - Vocês se fecham em grupinhos e nunca abrem caminho para mais um, eu nunca tive um grupinho, agora tenho o meu.
- Estamos indo no Três Vassouras, por que não vem com a gente? - Hermione se prontificou, antes que Rony começasse seu discurso repetitivo de como a garota deveria ser mais próxima dos três por estarem no mesmo ano, serem uma família e blá-blá-blá.
O bar estava apinhado como sempre, desanimado, Harry dirigiu-se ao balcão com Rony e Hermione enquanto encontrava uma mesa, e pediu à Madame Rosmerta quatro cervejas amanteigadas , sentando-se ao lado da ruiva logo em seguida.
- Será que ele nunca trabalha? - Hermione cochichou apontando de leve com a cabeça para Bagman, que pedia licença para sair da mesa de alguns duendes e se aproximava em direção ao Harry.
- Será que eu podia dar uma palavrinha rápida com vocês dois, em particular? — disse ele presuroso. — Vocês poderiam nos dar licença um momento, por favor?
- Hum... OK — concordou Rony desconfiado, e ele e Hermione saíram à procura de uma mesa.
- Bom, queria cumprimenta-lo novamente pelo seu esplêndido desempenho na primeira tarefa, Harry, foi soberbo.
estava alheia a conversa, observando os duendes na outra mesa, que encaravam Bagman com aqueles olhos negros ameaçadores.
- Absoluto pesadelo - Bagman vociferou entre dentes chamando a atenção de para si - O inglês deles não é muito bom... Parece até que estou de volta à Copa Mundial de Quadribol com todos aqueles búlgaros... Mas pelo menos eles usavam gestos que todo ser humano era capaz de reconhecer. Essa turma fica algaraviando em grugulês... E só conheço uma palavra de grugulês. Bladvak. Significa "picareta". Não gosto de usá-la para eles não pensarem que estou ameaçando-os.
- Não sou boa na língua deles, se quiser ajuda, peça a ou para o .
- O que eles querem? - Harry interrompeu antes que Bagman pudesse responder a ruiva.
- Hum... Bem... - disse Bagman, parecendo subitamente nervoso. — Eles... Hum... Estão procurando Bartô Crouch.
- Crouch? mas ele não esta em Londres? No Ministério?
- Hum... Para falar a verdade, não faço a menor ideia de onde esteja. Vamos dizer que tenha parado de comparecer ao trabalho. Já está ausente há umas duas semanas. O jovem Percy, assistente dele, diz que ele está doente. Aparentemente tem enviado instruções via coruja. Mas se importa de não comentar isso com ninguém, Harry? Porque a Rita Skeeter continua bisbilhotando por todo lado que pode e eu seria capaz de apostar que ela poderia transformar a doença de Bartô em algo sinistro. Provavelmente dizer que ele está desaparecido como Berta Jorkins.
- Já a encontraram?
- Não — respondeu Bagman, parecendo outra vez tenso. — Tenho gente procurando, é claro... e é tudo muito estranho. Sem a menor dúvida chegou à Albânia, porque se encontrou lá com uma prima em segundo grau. Depois deixou a casa da prima dizendo que ia ao sul visitar uma tia... E parece ter desaparecido no caminho, sem deixar vestígios. O diabo é quem sabe onde ela pode ter se metido... Não parece ser do tipo que foge para casar, por exemplo... Contudo... Mas por que é que estamos falando de duendes e de Berta Jorkins? O que eu realmente queria perguntar a você é... — e aqui ele baixou a voz — como é que você vai indo com o ovo de ouro?
- Ludo... - o alertou, mas o homem apenas piscou para ela.
- Escute, Harry — disse ele (ainda em voz muito baixa). — Eu me sinto muito mal a respeito dessa coisa toda... Você foi empurrado para o torneio, você não se voluntariou... E se... Se tiver alguma coisa que eu possa fazer... Um empurrãozinho na direção certa... Acabei me afeiçoando a você... O jeito com que você passou pelo dragão!... Bem, é só dizer.
- Devemos decifrar o ovo sozinhos, não é? - Harry disse encarando , que estava certamente irritada com o homem.
Bagman não teve a chance de responder, pois, para o alivio de , Fred e George apareceram bem na hora, deixa essa para que a garota corresse para fora dali e fosse se encontrar com os amigos
- Hoje mais cedo ouvi o Rony conversando com o Harry e a Hermione - A ruiva começou a falar enquanto finalizava seu texto. - Vocês sabiam que o Hagrid é meio gigante?
- Claro - e responderam ao mesmo tempo em que e diziam "não" - Como contrrolamos a vida... Meio que sabemos essas coisas - continuou sozinho e assentiu.
- Qual o problema dele ser meio gigante? - perguntou sem entender e os outros quatro olharam pra ele abismados - Nós sabemos que ele não é mal, não é?
- Carro , mas esse não é o tipo de coisa que Dumbledorre deverria esconderr dos alunos ou dos pais...
- Mas assim pai nenhum permitiria ele em Hogwarts, esses bruxos da Sonserina tem a mente muito fechada em relação a essas espécies - cortou .
- EI - e de novo.
- Vocês dois foram pra Sonserina de propósito, não finjam que não - cortou os dois fingindo-se de brava, os dois a olharam assustados - Sim eu sei, C L A R E V I D E N C I A, sei que as vezes esquecem mas eu vejo o futuro de todos vocês.
- Ok senhorita sabixona - riu revirando os olhos e dando um peteleco em um besouro que estava ao seu lado - Dia 24 de fevereiro ta chegando, temos que decidir quem vamos pegar para a segunda tarefa.
- Ah isso é obvio - pegou um pergaminho em branco e começou a escrever os nomes dos campeões - Pegamos quem eles foram no baile...
- Mas só o Victor e o Cedrico sentem alguma coisa pelos pares - interveio - Pro Harry e pra Fleur precisam ser alguém mais íntimos.
- Pegamos Gabrielle e o Rony então - disse pegando o pergaminho da mão da ruiva e ligando os últimos nomes - A irmã e o melhor amigo.
- Fleur vai ficar desesperada se acordar e não ver a irmã. - Todos riram.
- Vamos? - perguntou para tomando a atenção de todos, o que o deixou vermelho - Prometemos treinar mais nossa animalia...
- Ah, clarro - disse cínico e as outras duas concordaram - Divirtam-se se transformando.
E assim foram os dois de mãos dadas, mais vermelhos que pimentões.
O resto do dia foi calmo, e foi desse jeito que o primeiro dia do novo trimestre se iniciou, e corriam para acompanhar o resto da turma, ja que demorara para acordar e teve a infeliz ideia de espera-lo.
- Você viu isso? - A garota perguntou agoniada o entregando O Profeta Diário enquanto os dois desciam a caminho da aula de Trato das Criaturas Magicas.
"O MAIOR ERRO DE DUMBLEDORE" Alvo Dumbledore, o excêntrico diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, nunca teve medo de fazer nomeações controvertidas para o corpo docente, escreve Rita Skeeter, nossa correspondente especial. Em setembro deste ano, ele contratou Alastor "Olho-Tonto" Moody, o notório ex-auror que vê feitiços por toda parte, para ensinar Defesa contra as Artes das Trevas, uma decisão que fez muita gente erguer as sobrancelhas no Ministério da Magia, dado o conhecido hábito que Moody tem de atacar qualquer um que faça um movimento repentino em sua presença.Olho-Tonto, porém, parece responsável e bondoso, em contraste com o indivíduo meio humano que Dumbledore emprega para ensinar Trato das Criaturas Mágicas.Rúbeo Hagrid, que admite ter sido expulso de Hogwarts no terceiro ano, e desde então exerce na escola a função de guarda-caça, um emprego que Dumbledore lhe arranjou. No ano passado, no entanto, usou sua misteriosa influência sobre o diretor da escola para obter o cargo suplementar de professor de Trato das Criaturas Mágicas, preterindo muitos candidatos com melhores qualificações.Um homem assustadoramente grande e de ar feroz, Hagrid tem usado sua recém adquirida autoridade para aterrorizar os alunos ao tratar de uma coleção de seres horripilantes. Enquanto Dumbledore faz vista grossa, Hagrid já feriu vários alunos durante uma série de aulas que muitos admitem "dar muito medo"."Eu já fui atacado por um hipogrifo e meu amigo, Vicente Crabbe, levou uma dentada feia de um verme". Declarou Draco Malfoy, um aluno do quarto ano. "Todos odiamos Hagrid, mas temos receio demais para dizer qualquer coisa".Mas Hagrid não tem a menor intenção de desistir de sua campanha de intimidação. Em conversa com a repórter do Profeta Diário, no mês passado, ele admitiu que cria uns bichos a que chama de "explosivins" uma cruza extremamente perigosa de manticore com caranguejo-de-fogo. A criação de novas raças é, naturalmente, uma atividade em geral acompanhada de perto pelo Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Hagrid, ao que parece, considera-se acima dessas restrições pouco importantes.""Eu só estava me divertindo um pouco". Disse ele, antes de mudar rapidamente de assunto.E como se isso não bastasse, o Profeta Diário agora encontrou provas de que Hagrid não é – como sempre fingiu ser – um bruxo puro-sangue. De fato, não é sequer um ser humano puro. Sua mãe, podemos revelar com exclusividade, não é outra senão a giganta Fridwulfa, cujo paradeiro é atualmente desconhecido.Sedentos de sangue e brutais, os gigantes chegaram à extinção com as guerras que promoveram entre si no século passado. Os poucos sobreviventes se alistaram nas fileiras d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, e foram responsáveis por alguns dos piores massacres de trouxas durante o seu reino de terror.Embora muitos gigantes que serviram Àquele-Que-NãoDeve-Ser-Nomeado tenham sido mortos por aurores que combatiam o partido das trevas, Fridwulfa não foi um deles.É possível que tenha fugido para uma das comunidades de gigantes que ainda existem em montanhas no exterior. Mas se as extravagâncias de Hagrid durante as aulas de Trato das Criaturas Mágicas puderem servir de medida, o filho de Fridwulfa parece ter herdado sua natureza brutal.Mas, bizarramente, dizem que Hagrid criou uma grande amizade pelo garoto que provocou a queda de Você-Sabe-Quem, e com isso obrigou a própria mãe, bem como os demais seguidores do bruxo das trevas, a procurar um refugio. Talvez Harry Potter não tenha conhecimento da desagradável verdade sobre seu grande amigo, mas não resta dúvida de que Alvo Dumbledore tem obrigação de providenciar para que Harry Potter, bem como seus colegas, sejam informados dos perigos de se associarem com meios gigantes."
- Como foi que ela descobriu isso? - perguntou visivelmente irritada, eles haviam acabado de chegar no local onde os alunos estavam agrupados e todas as meninas estavam acariciando um unicórnio, ajudadas por outra professora - Cade o Hagrid?
- Com vergonha demais pra sair da toca - Uma garota da Sonserina guinchou do seu lado, dando risadinhas desdenhosas que fizeram querer voar em seu pescoço.
- Vocês estão prestando atenção aqui na frente? - A professora substituta gritou para que sua vóz chegasse até os garotos, e se aproximaram mais, ficando entre Potter e Malfoy, então a professora começou a contar todas as propriedades mágicas de um unicórnio enquanto os dois tentavam prestar atenção. Os garotos não viram nem sinal dele a semana inteira. Não apareceu à mesa dos professores na hora das refeições, nem foi visto pela propriedade cuidando de suas tarefas de guarda-caça, e a Professora Grubbly-Plank continuou a dar as aulas de Trato das Criaturas Mágicas. Malfoy se gabava a cada oportunidade possível.
No sábado nenhum dos cinco estavam exatamente animados para visitar Hogsmeade, então se encarregou de ir para comprar doces e cerveja amanteigada para todos, enquanto os outros quatro aproveitavam a calmaria dos jardins.
- - A garota ouviu a voz forte do irmão e se virou, ela havia acabado de sair da Dedos de Mel com uma caixa lotada de doces - Onde arrumou tantos Galeões assim? - Eles não são pra mim, são para os intercambistas - A garota se prontificou - Eles não queriam vir, então eu vim.
- Ultimamente você tem ficado muito com eles, não? - Harry pestanejou, encarando a menina fortemente, estava sendo um horror para ele guardar o segredo de quem realmente a irmã de Ronald era.
- Eles não tem muitos amigos - A garota reclamou - Vocês se fecham em grupinhos e nunca abrem caminho para mais um, eu nunca tive um grupinho, agora tenho o meu.
- Estamos indo no Três Vassouras, por que não vem com a gente? - Hermione se prontificou, antes que Rony começasse seu discurso repetitivo de como a garota deveria ser mais próxima dos três por estarem no mesmo ano, serem uma família e blá-blá-blá.
O bar estava apinhado como sempre, desanimado, Harry dirigiu-se ao balcão com Rony e Hermione enquanto encontrava uma mesa, e pediu à Madame Rosmerta quatro cervejas amanteigadas , sentando-se ao lado da ruiva logo em seguida.
- Será que ele nunca trabalha? - Hermione cochichou apontando de leve com a cabeça para Bagman, que pedia licença para sair da mesa de alguns duendes e se aproximava em direção ao Harry.
- Será que eu podia dar uma palavrinha rápida com vocês dois, em particular? — disse ele presuroso. — Vocês poderiam nos dar licença um momento, por favor?
- Hum... OK — concordou Rony desconfiado, e ele e Hermione saíram à procura de uma mesa.
- Bom, queria cumprimenta-lo novamente pelo seu esplêndido desempenho na primeira tarefa, Harry, foi soberbo.
estava alheia a conversa, observando os duendes na outra mesa, que encaravam Bagman com aqueles olhos negros ameaçadores.
- Absoluto pesadelo - Bagman vociferou entre dentes chamando a atenção de para si - O inglês deles não é muito bom... Parece até que estou de volta à Copa Mundial de Quadribol com todos aqueles búlgaros... Mas pelo menos eles usavam gestos que todo ser humano era capaz de reconhecer. Essa turma fica algaraviando em grugulês... E só conheço uma palavra de grugulês. Bladvak. Significa "picareta". Não gosto de usá-la para eles não pensarem que estou ameaçando-os.
- Não sou boa na língua deles, se quiser ajuda, peça a ou para o .
- O que eles querem? - Harry interrompeu antes que Bagman pudesse responder a ruiva.
- Hum... Bem... - disse Bagman, parecendo subitamente nervoso. — Eles... Hum... Estão procurando Bartô Crouch.
- Crouch? mas ele não esta em Londres? No Ministério?
- Hum... Para falar a verdade, não faço a menor ideia de onde esteja. Vamos dizer que tenha parado de comparecer ao trabalho. Já está ausente há umas duas semanas. O jovem Percy, assistente dele, diz que ele está doente. Aparentemente tem enviado instruções via coruja. Mas se importa de não comentar isso com ninguém, Harry? Porque a Rita Skeeter continua bisbilhotando por todo lado que pode e eu seria capaz de apostar que ela poderia transformar a doença de Bartô em algo sinistro. Provavelmente dizer que ele está desaparecido como Berta Jorkins.
- Já a encontraram?
- Não — respondeu Bagman, parecendo outra vez tenso. — Tenho gente procurando, é claro... e é tudo muito estranho. Sem a menor dúvida chegou à Albânia, porque se encontrou lá com uma prima em segundo grau. Depois deixou a casa da prima dizendo que ia ao sul visitar uma tia... E parece ter desaparecido no caminho, sem deixar vestígios. O diabo é quem sabe onde ela pode ter se metido... Não parece ser do tipo que foge para casar, por exemplo... Contudo... Mas por que é que estamos falando de duendes e de Berta Jorkins? O que eu realmente queria perguntar a você é... — e aqui ele baixou a voz — como é que você vai indo com o ovo de ouro?
- Ludo... - o alertou, mas o homem apenas piscou para ela.
- Escute, Harry — disse ele (ainda em voz muito baixa). — Eu me sinto muito mal a respeito dessa coisa toda... Você foi empurrado para o torneio, você não se voluntariou... E se... Se tiver alguma coisa que eu possa fazer... Um empurrãozinho na direção certa... Acabei me afeiçoando a você... O jeito com que você passou pelo dragão!... Bem, é só dizer.
- Devemos decifrar o ovo sozinhos, não é? - Harry disse encarando , que estava certamente irritada com o homem.
Bagman não teve a chance de responder, pois, para o alivio de , Fred e George apareceram bem na hora, deixa essa para que a garota corresse para fora dali e fosse se encontrar com os amigos
Capítulo 11 - A segunda tarefa
- Será que ele entendeu? - perguntava preocupada olhando para Harry, Ron e Hermione presos em volta de uma pilha de livros de feitiços, faltava poucas horas para o início da segunda tarefa.
- Espero que sim - respirou fundo fechando seu livro - Você e a estão preparadas?
- Sim, a essa hora Gabriella e Cho ja foram chamados na sala do Dumbledore, deixamos Rony e Hermione para depois que Harry se afastasse, pois ele estranharia.
- Acho que não é possível — Ouviram Rony do lado oposto da Biblioteca. — Não tem nada. Nadinha. O mais próximo que chegamos foi aquela coisa para secar poças e poços, aquele Feitiço Secante, mas nem de longe teria potência para secar o lago.
- Tem que haver alguma coisa — murmurou Hermione com o nariz a dois centímetros da página — Nunca teriam proposto uma tarefa que fosse inviável.
- Não propomos - sussurrou para que riu - Meu deus e se ele não conseguir?
A discussão entre eles continuou por um tempo até Fred e George aparecerem.
- Eles chegaram muito cedo - resmungou assustada olhando para - Eles ainda não sabem o que fazer, não podemos deixar ele sem saber o que fazer pra tarefa.
- McGonagall quer ver você, Rony. E você Mione. - Fred disse - Estava com a cara meio fechada.
- Disse para levarmos vocês até ela - George.
- Encontramos você na sala comunal — disse Hermione a Harry, ao se levantar para acompanhar Rony, os dois pareciam muito ansiosos. — Leva o maior número de livros que puder, OK?
Harry apenas assentiu e voltou sua atenção aos livros, e saíram logo em seguida, atrás de .
- Ele não tem ideia do que fazer, precisamos ajudá-lo - suplicava olhando para - Todos os outros já tem ideia do que fazer.
- Imparcialidade, lembra? - A morena respondeu terminando de escrever uma carta, se inclinou silenciosamente para ver se conseguia ler alguma coisa, mas estavam em código, conseguiu ler apenas um nome, Remus.
- Sim, mas nós não o ajudaríamos a ganhar, só estaríamos deixando os quatro com chances iguais.
- Faço seu dever de casa por dois meses - tentou barganhar, fazendo a garota rir.
- Você não, quero que o faça - A morena olhou perspicaz para o loiro, que fez careta.
- Por favorzinho - disse juntando as mãos em suplica para o namorado, com carinha de bebe, o loiro riu e assentiu.
- Ok, eu faço.
- Então podemos? - olhou com os olhinhos brilhantes para . - Tem um elfo doméstico, na cozinha, o nome dele é Dobby, diga que Harry está com problemas, que ele precisa de Guelricho para completar a tarefa e poder recuperar o Weasley - A garota disse rapidamente olhando para , que se preparou para sair correndo, mas parou ela - Agora não, diga para ele ir quando a tarefa estiver prestes a começar, não podemos nos envolver na pesquisa dele por enquanto - A loira assentiu, e saiu com calma para a cozinha.
- Como conhece o Dobby? - perguntou se sentando ao lado de .
- Tem muita coisa sobre mim que vocês não sabem - A garota sorriu misteriosa e saiu em direção ao aviário, enviar sua carta.
No dia seguinte e acordaram cedo, ainda não havia amanhecido e as duas estavam no Lago Negro, acompanhando a montagem das estruturas, quando as 4 "vitimas" chegaram já estavam desacordadas e então as meninas foram encarregadas de instruir os sereianos e decidirem o lugar que os 4 ficariam, decidiram pelo centro da "cidade" sub-aquática deles, onde os quatro ficariam cercados o tempo todo por sereianos caso um dos campeões fizesse algo que não estava nas regras, certificando-se de que tudo estava entendido as garotas foram para suas posições, onde acompanhariam o percurso de cada campeão e encarregando-se de deixar o trajeto até o centro mais difícil para cada um deles.
- Bem, os nossos campeões estão prontos para a segunda tarefa, que começará quando eu apitar. Eles têm exatamente uma hora para recuperar o que foi tirado deles. Então, quando eu contar três. Um... Dois... Três! - Ambas ouviram a voz de Ludo através da água e começaram a se preparar. Conseguiram ouvir quando o apito rompeu o silencio que havia se instalado e um a um os campeões começaram a pular na água, Victor foi o primeiro, ele havia usado um feitiço de transfiguração para transformar metade do corpo em uma cabeça enorme de tubarão branco, Fleur foi a segunda, com o feitiço Cabeça de Bolha, mesmo usado por Cedrico que pulou em seguida, Harry foi em último, ainda atrapalhado com o Guelricho que demorara para fazer efeito.
"Fleur está muito perto dos Grindylows" disse na mente de , que se encarregou de fazer com que eles percebessem e fossem atrás dela, ao mesmo tempo que Cedrico se enrolava com as algas trepadeiras."
"O que fazemos com o Harry e o Victor?" perguntou "os dois estão sobre nosso controle já que viraram animais aquáticos"
"Não precisamos fazer nada com Harry, ele está indo para os Grindylows também" A morena respondeu virando sua atenção para Victor, que estava perto demais do centro, então com um golpe rápido a Lula Gigante o jogou para longe. Nesse tempo Fleur já havia pedido ajuda e desistido, pois não conseguiria passar pelos Gryndlows que a atacaram e precisou abandonar a prova.
"Ele está próximo o bastante" sussurrou indo para perto dos 4 desacordados "Hora de começar a cantar" E foi o que começaram a fazer.
"Uma hora inteira você deverá buscar, Para recuperar o que lhe tiramos....Já se passou meia hora, Por isso não tarde Ou o que você busca apodrecerá aqui..."
Harry apareceu então, mas estava longe de estar preparado, não tinha com o que cortar as cordas e ficou realmente em pânico, até encontrar uma pedra afiada e cortar a corda de Rony, indo para a de Hermione logo em seguida, mas um Sereiano rapidamente o impediu, colocando a lança em seu pescoço. Logo em seguida Cedrico apareceu e levou Cho, mas Harry permaneceu firme, esperando que os outros aparecessem para pegar as próximas vítimas. Alguns minutos se passaram e Krum apareceu transformado, cortando a corda de Hermione com os dentes e subindo com ela sem nem ao menos olhar para Harry.
"Se ele ficar esperando Fleur aparecer não vai completar a prova" disse na mente de , elas ainda cantavam.
"Ele vai saber o que fazer" A morena tentou acalmá-la, foi quando o garoto tirou a varinha das vestes "ou vai dar uma de tontão"
"Ele realmente levou a sério isso de perder pra sempre a pessoa"
Os sereianos se afastaram com medo, Harry olhou para e esperando que elas intervissem no que ele estava prestes a fazer, mas elas fizeram "não" com a cabeça, como se dessem permissão a ele, então o garoto soltou Gabrielle e começou a subir lentamente para a superfície.
- Acompanhem-no - disse aos sereianos que assentiram - Contem a Dumbledore seu ato de heroísmo - E assim os sereianos subiram e e se encaminharam para o outro lado do lago, onde ninguém as veria sair da água mas ainda sim poderiam ouvir a sentença dos juizes.
- Acha que vão contar seu ato de heroísmo? - perguntou já fora da água, havia feito o local ficar lotado de vapor quente para que as meninas se secassem assim que saíssem, por motivo de segurança nenhum dos outros três poderiam esperar as duas ali.
- Dumbledore é uma pessoa correta demais para não fazer isso - A morena sorriu ouvindo os guinchos dos sereianos acompanhando Harry até a margem e a líder começar a contar o que acontecera para o Diretor da escola.
- Senhoras e senhores, já chegamos a uma decisão. A chefe dos sereianos, Murcus, nos contou exatamente o que aconteceu no fundo do lago e, portanto, em um máximo de cinquenta, decidimos atribuir a cada campeão, as seguintes notas... A Srta. Fleur Delacour, embora tenha feito uma excelente demonstração do Feitiço Cabeça-de-bolha, foi atacada por grindylows ao se aproximar do alvo e não conseguiu resgatar sua refém. Recebeu vinte e cinco pontos. - Ludo anunciou para toda a arquibancada, recebendo aplausos - O Sr. Cedrico Diggory, que também usou o Feitiço Cabeça-de-bolha, foi o primeiro a voltar com a refém, embora tenha chegado um minuto depois da hora marcada. — Ouviram-se grandes aplausos dos alunos da Corvinal entre os espectadores -Portanto, recebeu quarenta e sete pontos. - O Sr. Vítor Krum usou uma forma de transformação incompleta, mas ainda assim eficiente, e foi o segundo a voltar com a refém. Recebeu quarenta pontos. O Sr. Harry Potter usou guelricho com grande eficácia — continuou Bagman. — Ele voltou por último e ultrapassou em muito o prazo de uma hora. Contudo, a chefe dos sereianos nos informou que o Sr. Potter foi o primeiro a chegar aos reféns, e o atraso na volta se deveu à sua determinação de trazer todos os reféns à segurança e não apenas o seu. - Nesse momento um silencio penoso se instalou - A maioria dos juízes acha que tal atitude revela fibra moral e merece o número máximo de pontos. Mas... O Sr. Potter recebeu quarenta e cinco pontos.
- Eu disse - sorriu feliz ao saber que Harry havia ficado em segundo.
- A terceira e última tarefa será realizada ao anoitecer do dia vinte e quatro de junho — continuou Bagman. — Os campeões serão informados do que os espera exatamente um mês antes. Agradecemos a todos o apoio dado aos campeões.
- Agora só precisamos saber qual vai ser a terceira tarefa - sorriu excitada com o rumo que o torneio estava tomando.
- Espero que sim - respirou fundo fechando seu livro - Você e a estão preparadas?
- Sim, a essa hora Gabriella e Cho ja foram chamados na sala do Dumbledore, deixamos Rony e Hermione para depois que Harry se afastasse, pois ele estranharia.
- Acho que não é possível — Ouviram Rony do lado oposto da Biblioteca. — Não tem nada. Nadinha. O mais próximo que chegamos foi aquela coisa para secar poças e poços, aquele Feitiço Secante, mas nem de longe teria potência para secar o lago.
- Tem que haver alguma coisa — murmurou Hermione com o nariz a dois centímetros da página — Nunca teriam proposto uma tarefa que fosse inviável.
- Não propomos - sussurrou para que riu - Meu deus e se ele não conseguir?
A discussão entre eles continuou por um tempo até Fred e George aparecerem.
- Eles chegaram muito cedo - resmungou assustada olhando para - Eles ainda não sabem o que fazer, não podemos deixar ele sem saber o que fazer pra tarefa.
- McGonagall quer ver você, Rony. E você Mione. - Fred disse - Estava com a cara meio fechada.
- Disse para levarmos vocês até ela - George.
- Encontramos você na sala comunal — disse Hermione a Harry, ao se levantar para acompanhar Rony, os dois pareciam muito ansiosos. — Leva o maior número de livros que puder, OK?
Harry apenas assentiu e voltou sua atenção aos livros, e saíram logo em seguida, atrás de .
- Ele não tem ideia do que fazer, precisamos ajudá-lo - suplicava olhando para - Todos os outros já tem ideia do que fazer.
- Imparcialidade, lembra? - A morena respondeu terminando de escrever uma carta, se inclinou silenciosamente para ver se conseguia ler alguma coisa, mas estavam em código, conseguiu ler apenas um nome, Remus.
- Sim, mas nós não o ajudaríamos a ganhar, só estaríamos deixando os quatro com chances iguais.
- Faço seu dever de casa por dois meses - tentou barganhar, fazendo a garota rir.
- Você não, quero que o faça - A morena olhou perspicaz para o loiro, que fez careta.
- Por favorzinho - disse juntando as mãos em suplica para o namorado, com carinha de bebe, o loiro riu e assentiu.
- Ok, eu faço.
- Então podemos? - olhou com os olhinhos brilhantes para . - Tem um elfo doméstico, na cozinha, o nome dele é Dobby, diga que Harry está com problemas, que ele precisa de Guelricho para completar a tarefa e poder recuperar o Weasley - A garota disse rapidamente olhando para , que se preparou para sair correndo, mas parou ela - Agora não, diga para ele ir quando a tarefa estiver prestes a começar, não podemos nos envolver na pesquisa dele por enquanto - A loira assentiu, e saiu com calma para a cozinha.
- Como conhece o Dobby? - perguntou se sentando ao lado de .
- Tem muita coisa sobre mim que vocês não sabem - A garota sorriu misteriosa e saiu em direção ao aviário, enviar sua carta.
No dia seguinte e acordaram cedo, ainda não havia amanhecido e as duas estavam no Lago Negro, acompanhando a montagem das estruturas, quando as 4 "vitimas" chegaram já estavam desacordadas e então as meninas foram encarregadas de instruir os sereianos e decidirem o lugar que os 4 ficariam, decidiram pelo centro da "cidade" sub-aquática deles, onde os quatro ficariam cercados o tempo todo por sereianos caso um dos campeões fizesse algo que não estava nas regras, certificando-se de que tudo estava entendido as garotas foram para suas posições, onde acompanhariam o percurso de cada campeão e encarregando-se de deixar o trajeto até o centro mais difícil para cada um deles.
- Bem, os nossos campeões estão prontos para a segunda tarefa, que começará quando eu apitar. Eles têm exatamente uma hora para recuperar o que foi tirado deles. Então, quando eu contar três. Um... Dois... Três! - Ambas ouviram a voz de Ludo através da água e começaram a se preparar. Conseguiram ouvir quando o apito rompeu o silencio que havia se instalado e um a um os campeões começaram a pular na água, Victor foi o primeiro, ele havia usado um feitiço de transfiguração para transformar metade do corpo em uma cabeça enorme de tubarão branco, Fleur foi a segunda, com o feitiço Cabeça de Bolha, mesmo usado por Cedrico que pulou em seguida, Harry foi em último, ainda atrapalhado com o Guelricho que demorara para fazer efeito.
"Fleur está muito perto dos Grindylows" disse na mente de , que se encarregou de fazer com que eles percebessem e fossem atrás dela, ao mesmo tempo que Cedrico se enrolava com as algas trepadeiras."
"O que fazemos com o Harry e o Victor?" perguntou "os dois estão sobre nosso controle já que viraram animais aquáticos"
"Não precisamos fazer nada com Harry, ele está indo para os Grindylows também" A morena respondeu virando sua atenção para Victor, que estava perto demais do centro, então com um golpe rápido a Lula Gigante o jogou para longe. Nesse tempo Fleur já havia pedido ajuda e desistido, pois não conseguiria passar pelos Gryndlows que a atacaram e precisou abandonar a prova.
"Ele está próximo o bastante" sussurrou indo para perto dos 4 desacordados "Hora de começar a cantar" E foi o que começaram a fazer.
"Uma hora inteira você deverá buscar, Para recuperar o que lhe tiramos....Já se passou meia hora, Por isso não tarde Ou o que você busca apodrecerá aqui..."
Harry apareceu então, mas estava longe de estar preparado, não tinha com o que cortar as cordas e ficou realmente em pânico, até encontrar uma pedra afiada e cortar a corda de Rony, indo para a de Hermione logo em seguida, mas um Sereiano rapidamente o impediu, colocando a lança em seu pescoço. Logo em seguida Cedrico apareceu e levou Cho, mas Harry permaneceu firme, esperando que os outros aparecessem para pegar as próximas vítimas. Alguns minutos se passaram e Krum apareceu transformado, cortando a corda de Hermione com os dentes e subindo com ela sem nem ao menos olhar para Harry.
"Se ele ficar esperando Fleur aparecer não vai completar a prova" disse na mente de , elas ainda cantavam.
"Ele vai saber o que fazer" A morena tentou acalmá-la, foi quando o garoto tirou a varinha das vestes "ou vai dar uma de tontão"
"Ele realmente levou a sério isso de perder pra sempre a pessoa"
Os sereianos se afastaram com medo, Harry olhou para e esperando que elas intervissem no que ele estava prestes a fazer, mas elas fizeram "não" com a cabeça, como se dessem permissão a ele, então o garoto soltou Gabrielle e começou a subir lentamente para a superfície.
- Acompanhem-no - disse aos sereianos que assentiram - Contem a Dumbledore seu ato de heroísmo - E assim os sereianos subiram e e se encaminharam para o outro lado do lago, onde ninguém as veria sair da água mas ainda sim poderiam ouvir a sentença dos juizes.
- Acha que vão contar seu ato de heroísmo? - perguntou já fora da água, havia feito o local ficar lotado de vapor quente para que as meninas se secassem assim que saíssem, por motivo de segurança nenhum dos outros três poderiam esperar as duas ali.
- Dumbledore é uma pessoa correta demais para não fazer isso - A morena sorriu ouvindo os guinchos dos sereianos acompanhando Harry até a margem e a líder começar a contar o que acontecera para o Diretor da escola.
- Senhoras e senhores, já chegamos a uma decisão. A chefe dos sereianos, Murcus, nos contou exatamente o que aconteceu no fundo do lago e, portanto, em um máximo de cinquenta, decidimos atribuir a cada campeão, as seguintes notas... A Srta. Fleur Delacour, embora tenha feito uma excelente demonstração do Feitiço Cabeça-de-bolha, foi atacada por grindylows ao se aproximar do alvo e não conseguiu resgatar sua refém. Recebeu vinte e cinco pontos. - Ludo anunciou para toda a arquibancada, recebendo aplausos - O Sr. Cedrico Diggory, que também usou o Feitiço Cabeça-de-bolha, foi o primeiro a voltar com a refém, embora tenha chegado um minuto depois da hora marcada. — Ouviram-se grandes aplausos dos alunos da Corvinal entre os espectadores -Portanto, recebeu quarenta e sete pontos. - O Sr. Vítor Krum usou uma forma de transformação incompleta, mas ainda assim eficiente, e foi o segundo a voltar com a refém. Recebeu quarenta pontos. O Sr. Harry Potter usou guelricho com grande eficácia — continuou Bagman. — Ele voltou por último e ultrapassou em muito o prazo de uma hora. Contudo, a chefe dos sereianos nos informou que o Sr. Potter foi o primeiro a chegar aos reféns, e o atraso na volta se deveu à sua determinação de trazer todos os reféns à segurança e não apenas o seu. - Nesse momento um silencio penoso se instalou - A maioria dos juízes acha que tal atitude revela fibra moral e merece o número máximo de pontos. Mas... O Sr. Potter recebeu quarenta e cinco pontos.
- Eu disse - sorriu feliz ao saber que Harry havia ficado em segundo.
- A terceira e última tarefa será realizada ao anoitecer do dia vinte e quatro de junho — continuou Bagman. — Os campeões serão informados do que os espera exatamente um mês antes. Agradecemos a todos o apoio dado aos campeões.
- Agora só precisamos saber qual vai ser a terceira tarefa - sorriu excitada com o rumo que o torneio estava tomando.
Capítulo 12 - Almofadinhas
Quando março começou, o tempo ficou mais seco, ventos cortantes esfolavam o rosto e as mãos todas as vezes que as pessoas saíam aos jardins. Havia atrasos no correio porque o vento não parava de tirar as corujas da rota. A coruja que havia mandado na noite anterior a primeira tarefa retornara no café da manhã de sexta-feira junto com seu Semanário das Bruxas, qual fez questão de pegar no mesmo momento.
- Gente olha isso - A ruiva disse abobadada chamando a atenção dos quatro.
A MÁGOA SECRETA DE HARRY POTTER
Um garoto excepcional, talvez, mas um garoto que sofre todas as dores comuns da adolescência, escreve Rita Skeeter. Privado do amor desde o trágico falecimento dos pais, Harry Potter, catorze anos, pensou que tinha achado consolo com sua namorada firme em Hogwarts, a garota nascida trouxa, Hermione Granger. Mal sabia que em breve estaria sofrendo mais um revés emocional numa vida afligida por perdas pessoais.A Srta. Granger, uma garota sem atrativos, mas ambiciosa, parece ter uma queda por bruxos famosos que somente Harry não basta para satisfazer. Desde que Vítor Krum, o apanhador búlgaro e herói da última Copa Mundial de Quadribol, chegou em Hogwarts a Srta. Granger tem brincado com as aflições dos dois rapazes.Krum, que está visivelmente apaixonado pela dissimulada Srta. Granger, já a convidou para visitá-lo na Bulgária nas férias de verão e insiste que "nunca se sentiu assim com nenhuma outra garota". Contudo, talvez não tenham sido os duvidosos encantos naturais da Srta. Granger que conquistaram o interesse desses pobres rapazes. "Ela é realmente feia" diz Pansy Parkinson, uma estudante bonita e viva do quarto ano, "mas é bem capaz de preparar uma Poção do Amor, tem bastante inteligência para isso. Acho que foi isso que ela fez."As poções do amor são naturalmente proibidas em Hogwarts, e sem dúvida Alvo Dumbledore irá querer apurar essas afirmações. Entrementes, os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça.
- Ela fez a Hermione parecer com uma Jezabel - A ruiva disse com raiva, fazendo os outros quatro rir - Que foi?
- Jezabel?
- É assim que mamãe chama esse tipo de gente.
- Esse non é o prroblema - Igor disse sério, chamando a atenção dos outrros - Contamos ou non parra ela?
- Não agora - disse séria - É muito cedo, deixa ela ter o dia dela antes - Ambos concordaram e pegou a revista de volta, colocando a carta recebida dentro dela e saindo com para a primeira aula.
- Non vai me contar parra quem tem escrrevido tanto ultimamente? - perguntou enquanto os dois caminhavam para a ultima aula, poções.
- É uma conversa que eu tenho que ter com você sim - A garota o encarou profundamente - Mas não só com você, Hanskov, mas como meu Consorte e como amigo, e principalmente com meus pais - Ela respirou profundamente e encarou a carta em suas mãos - Também preciso falar com os outros...
Foram interrompidos por uma revista voadora, atirada por Pansy para Hermione, que a segurou sem entender, deu o primeiro passo para avisá-la o que lhe aguardava, mas Snape abriu a porta, os mandando entrar.
Todos entraram e pela primeira vez no ano se sentara junto de e .
- E agora? - A ruiva perguntou olhando diretamente para Hermione, que estava um pouco mais a frente.
- Danou-se - falou tirando a atenção de Mione e encarando - Quando vai conversar com a gente?
- Decidiu contar com quem tem se correspondido? - tirou a atenção de Hermione também, sorrindo quando a morena confirmou.
- É um assunto complicado...
- Dez pontos a menos para a Grifinória - Ouviram Snape rosnar e olharam para quem estava falando, certamente Hermione lera a revista e estava conversando com Harry e Ron sobre, o que incomodou Snape. - Ah... E lendo revistas embaixo da mesa? — acrescentou Snape, agarrando o exemplar do Semanário das Bruxas. — Outros dez pontos para Grifinória... Ah, mas naturalmente... — os olhos negros de Snape brilharam ao recair sobre o artigo — Potter tem que manter em dia os seus recortes de jornais e revistas sobre ele...
E então ele começou a ler o artigo em voz alta, parando em cada frase para que os alunos pudessem rir a vontade. - "Os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça". Que comovente — debochou Snape, enrolando a revista ao som das gargalhadas dos garotos da Sonserina. — Bem, acho melhor separar vocês três, para que possam se concentrar nas poções em lugar dos desencontros de suas vidas primorosas. Weasley, fique onde está. Srta. Granger, lá, ao lado da Srta. Parkinson. Potter, naquela carteira em frente à minha escrinha. Mexam-se. Agora.
Depois disso a aula correu normalmente, decidida a conversar com os amigos, mas não tinha certeza do que iria dizer.
- Me encontrem na biblioteca - Disse ao final da aula e saiu com pressa dali.
Quando a noite chegou estava na biblioteca vazia, a espera dos outros quatro e Hermione entrou, olhando abruptamente para a garota que mantinha em suas mãos um exemplar do dia que Sirius Black fugira da prisão, sua cara de louco se movia freneticamente segurando sua placa.
- Por que está com isso? - A garota disse apontando para o jornal, o segurava com força, segurando para não chorar, ela olhou para Hermione e uma lagrima escapou, limpando-a rapidamente.
- Eu estava lendo... O que ele fez...
- Está chorando pelos trouxas que ele matou? - A garota sentou ao seu lado, preocupada.
- De certa forma. - Ela sorriu triste - Até fevereiro ninguém havia me contado...
- O que?
- Quem ele era, ou o que ele tinha feito para ir para a prisão.
- E que ele é? - Hermione perguntou séria.
- A cerca de um ano... Alguém começou a se comunicar comigo - A garota sorriu ao lembrar, ignorando a pergunta de Hermione - Essa pessoa me contava histórias de quando era jovem e estudava aqui, contava histórias sobre o amor de sua vida e da sua filhinha... Eram histórias tão bonitas - Ela encarou Hermione - Eu nunca imaginaria que essa mesma pessoa seria capaz de fazer tudo isso.
- Sirius se comunica com você? - Hermione perguntou assustada e só então viu a carta em sua frente, destinada à "Minha Princesinha". não teve tempo para responder pois os outros quatro chegaram para ouvir o que a garota tinha a dizer.
- Acho que daqui, só o sabe a minha história - A garota começou, permitindo que Hermione continuasse ali - A maioria dos adultos não repassariam a minha história a diante, então ninguém com menos de 18 anos sabe quem eu sou e sim, eu me aproveito disso...
- , do que você ta falando?
- Meu nome não é Padilha, há 13 anos eu fui adotada pela família real da Espanha e hoje eu sou a próxima na linha de sucessão do trono Espanhol, sim, todos são Bruxos. E até ano passado eu não sabia exatamente o que havia acontecido com meu pai - Ninguém nem respirava, para não correr o risco de interromper a menina, que tinha tirado a atenção um pouco para o jornal que segurava - Ano passado ele começou a se corresponder comigo, depois de fugir... Até hoje eu nunca tinha procurado saber o que ele fez... - Nesse momento ela ficou séria - Meu pai matou doze trouxas, e Petter Pettigrew, um amigo da época de Hogwarts, do qual só sobrou um dedinho.
- Não é exatamente assim - Hermione falou fazendo todos a encararem, então ela começou a contar toda a história de Sirius e o que haviam passado no ano anterior - Sem Petter como prova, não temos como dizer que Sirius não é culpado, então ele está vivendo escondido...
- Meu pai não é culpado? - A garota sorriu chorando de felicidade quando Hermione negou fervorosamente.
- Amanhã ele vai estar em Hogsmeade - Mione disse sorrindo vendo abraçar para acalma-la - Harry vai até ele, por que não vai também?
- Ele entrou em contato comigo - A garota sorriu - Eu tava em dúvida se ia ou não.
- Vai sim - Hermione sorriu animada - Ele vai ficar feliz.
- Só promete não contar nada pro Harry ou pro Rony? Ainda não - A morena pediu vendo Hermione assentir, logo em seguida a bibliotecária apareceu para toca-los de lá.
Ao meio-dia no dia seguinte se deparou com um jardim iluminado por um sol fraco. O tempo estava mais ameno do que estivera o ano inteiro e na altura em que chegou a Hogsmeade já estava transformada em um gato persa totalmente branco, se misturando com a neve, a garota seguiu sem maiores problemas até a caverna indicada pelo mapa desenhado na carta mandada por seu pai, ela entrou pela fenda sorrateiramente mas não havia nada ali alem de um hipogrifo enorme e jornais, tratou-se de se esconder nas asas do Hipogrifo, pois sabia que dali a pouco tempo o pai chegaria acompanhado de Harry, Rony e Hermione e a garota ainda não sabia se se revelaria ou não com os três no local.
Um cão negro e grande apareceu um pouco depois pela fresta, seguido dos outros três, se ajeitou de um jeito que sabia que não seria percebida, vendo o cão se transformar em seu pai, seu estado era péssimo, ele ainda usava roupa de cadeia e seus cabelos compridos estavam totalmente emaranhados.
- Galinha! — exclamou, rouco, depois de tirar os exemplares do Profeta Diário da boca e atirá-los ao chão da caverna, junto com os outros. Harry abriu depressa a mochila e lhe entregou o embrulho de coxas de galinha e pão.
- Obrigado — disse Sirius, abrindo-o, agarrando uma coxa, sentando-se no chão da caverna e cortando um bom pedaço com os dentes. — Quase que só tenho comido ratos. Não posso roubar muita comida de Hogsmeade; chamaria atenção para mim - Ele sorriu para Harry, mas o garoto não sorriu de volta.
- Que é que você está fazendo aqui, Sirius? — perguntou.
Cumprindo minhas obrigações de padrinho — disse Sirius, mordendo o osso de galinha de um jeito muito canino. — Não se preocupe comigo, estou fingindo ser um adorável cão vadio - Então começou a falar mais sério - Quero estar em cima do lance. A sua última carta... Bem, digamos que as coisas estão começando a cheirar pior. E tenho roubado jornais todas as vezes que alguém joga um fora e, pelo que parece, eu não sou o único que está ficando preocupado.
Ele indicou com a cabeça os exemplares amarelados do Profeta Diário no chão da caverna, e Rony apanhou uns e abriu-os. Harry, no entanto, continuou a encarar o padrinho.
- E se eles pegarem você? E se virem você?
- Vocês três e Dumbledore são os únicos por aqui que sabem que eu sou um animago — disse Sirius sacudindo os ombros e continuando a devorar a galinha. Rony cutucou Harry e lhe passou os exemplares do Profeta Diário.
Um silencio se instalou enquanto Harry lia, se deitou ronronando, estava extremamente confortável ficar perto do Hipogrifo.
- Estão fazendo parecer que ele está morrendo — disse Harry lentamente. — Mas não deve estar se conseguiu vir até aqui...
De repente sentiu seu corpo sendo puxado para cima e em alguns segundos estava no colo de Hermione sendo acariciada, provavelmente a garota pensou que a gata era amiga de Sirius, como Bichento era no ano anterior, para não chamar atenção a garota preferiu ficar em silencio e aproveitar o carinho, ronronando.
- Meu irmão é assistente pessoal de Crouch — informou Rony a Sirius. — Ele diz que o cara está sofrendo de estresse.
- Veja bem, ele realmente parecia doente na última vez que eu o vi de perto — disse Harry devagar, ainda lendo o artigo. — Na noite que o meu nome foi escolhido pelo Cálice...
- Está recebendo o que merecia por despedir Winky, não? — comentou Hermione friamente. Ela acariciava , que ronronava vagarosamente, Sirius virou o olhar para o gato e entendeu na hora o que estava acontecendo. — Aposto como gostaria de não ter feito isso, aposto como sente a diferença agora que ela não está mais lá para cuidar dele.
- Mione está obcecada por elfos domésticos — murmurou Rony para Sirius, lançando à garota um olhar aborrecido.
- Crouch despediu o elfo doméstico dele?
- Despediu na Copa Mundial de Quadribol — disse Harry e começou a contar a história do aparecimento da Marca Negra, de Winky ter sido encontrada com a varinha de Harry na mão e da fúria do Sr. Crouch.
Quando Harry terminou, Sirius se levantou novamente e começou a andar para cima e para baixo na caverna.
- Deixe-me entender isso direito — disse ele depois de algum tempo, brandindo mais uma coxa de galinha. — Primeiro você viu o elfo no camarote de honra. Estava guardando um lugar para Crouch, certo?Mas Crouch não apareceu para assistir ao jogo?
- Não.
Sirius deu outra volta na caverna em silêncio. Então disse:
- Harry, você procurou sua varinha nos bolsos depois que deixou o camarote de honra?- O menino negou com a cabeça.
- Winky não furtou a varinha! — protestou Hermione com voz aguda.
- O elfo não era o único ocupante do camarote — disse Sirius, enrugando a testa e continuando a andar. — Quem mais estava sentado atrás de você?
- Um monte de gente — respondeu Harry. — Uns ministros búlgaros... Cornélio Fudge... Os Malfoy...
- Tinha o Ludo Bagman — lembrou Hermione a Harry.
- OK — disse Harry. — Fica o tempo todo se oferecendo para me ajudar no Torneio Tribruxo.
"Fica é?" pensou irritada, Ludo era um jurado.
- Nós o vimos na floresta pouco antes da Marca Negra aparecer — contou Hermione a Sirius. — Vocês lembram? — perguntou ela a Harry e Rony.
- Pode parar — disse Rony incrédulo — você está dizendo que acha que Ludo Bagman conjurou a Marca Negra?
- Depois que a Marca Negra foi conjurada e o elfo descoberto segurando a varinha de Harry, que foi que o Crouch fez?
- Foi procurar no meio das moitas — disse Harry — mas não havia mais ninguém lá.
- Claro — murmurou Sirius andando para cima e para baixo — claro, ele teria querido pôr a culpa em qualquer um menos no próprio elfo... E então o despediu?
- Hermione, será que você pode dar um tempo com esse elfo? — pediu Rony.
- Ela avaliou Crouch melhor do que você, Rony. Se você quer saber como um homem é, veja como ele trata os inferiores, e não os seus iguais.
- Todas essas ausências de Bartô Crouch... Ele se dá ao trabalho de garantir que seu elfo guarde um lugar para ele na Copa Mundial de Quadribol, mas não se importa de ir assistir. Ele trabalha com afinco para restabelecer o Torneio Tribruxo, e em seguida para de comparecer também... Isto não se parece nada com o Crouch. Se ele alguma vez tiver faltado ao trabalho por causa de doença, eu como o Bicuço.
- Você conhece o Crouch, então? — perguntou Harry.
- Ah, eu conheço Crouch, sim — disse ele em voz baixa, seu rosto sombriu e assustador — Foi quem deu a ordem para me mandar para Azkaban, sem julgamento. Previa-se que ele fosse o próximo Ministro da Magia. Ele é um grande bruxo, Bartô Crouch, de grande poder mágico, e de grande fome de poder. Ah, nunca foi partidário de Voldemort — acrescentou, ao ver a expressão no rosto de Harry. — Não, Bartô Crouch sempre foi abertamente contra o partido das trevas. Mas, por outro lado, muita gente que era contra o lado das trevas... Bem, vocês não entenderiam... São muito jovens...
- Experimente nos contar.
Ele andou até um lado da caverna - Imaginem que Voldemort detivesse o poder agora. Vocês não sabem quem são os partidários dele, não sabem quem está e quem não está trabalhando para ele, vocês sabem que ele é capaz de controlar as pessoas para que façam coisas terríveis sem conseguir se conter. Vocês próprios estão apavorados, suas famílias e amigos, também. Toda semana vocês têm notícias de mais mortes, mais desaparecimentos, mais torturas... O Ministério da Magia está desestruturado, não sabe o que fazer, tenta ocultar dos trouxas o que está acontecendo, mas nesse meio tempo os trouxas estão morrendo também. Terror por toda parte... Pânico... Confusão... Era assim que costumava ser.Bem, tempos assim fazem vir à tona o que alguns têm de melhor e o que outros têm de pior. Os princípios de Crouch podem ter sido bons no início, eu não saberia dizer. Ele subiu rapidamente no Ministério e começou a mandar executar medidas muito severas contra os partidários de Voldemort. Os aurores receberam novos poderes, para matar em vez de capturar, por exemplo. E eu não fui o único a ser entregue diretamente aos dementadores sem julgamento. Crouch combateu violência com violência e autorizou o uso das Maldições Imperdoáveis contra os suspeitos. Eu diria que ele se tornou tão impiedoso e cruel quanto muitos do lado das trevas. Ele tinha os seus partidários, me entendam, muita gente achava que ele estava tratando o problema corretamente, e havia bruxas e bruxos exigindo que ele assumisse o Ministério da Magia.
Enquanto Sirius falava tentava prestar atenção, mas seus instintos de gato não permitiam prestar atenção por muito tempo, e a garota apagou.
- Gente olha isso - A ruiva disse abobadada chamando a atenção dos quatro.
A MÁGOA SECRETA DE HARRY POTTER
Um garoto excepcional, talvez, mas um garoto que sofre todas as dores comuns da adolescência, escreve Rita Skeeter. Privado do amor desde o trágico falecimento dos pais, Harry Potter, catorze anos, pensou que tinha achado consolo com sua namorada firme em Hogwarts, a garota nascida trouxa, Hermione Granger. Mal sabia que em breve estaria sofrendo mais um revés emocional numa vida afligida por perdas pessoais.A Srta. Granger, uma garota sem atrativos, mas ambiciosa, parece ter uma queda por bruxos famosos que somente Harry não basta para satisfazer. Desde que Vítor Krum, o apanhador búlgaro e herói da última Copa Mundial de Quadribol, chegou em Hogwarts a Srta. Granger tem brincado com as aflições dos dois rapazes.Krum, que está visivelmente apaixonado pela dissimulada Srta. Granger, já a convidou para visitá-lo na Bulgária nas férias de verão e insiste que "nunca se sentiu assim com nenhuma outra garota". Contudo, talvez não tenham sido os duvidosos encantos naturais da Srta. Granger que conquistaram o interesse desses pobres rapazes. "Ela é realmente feia" diz Pansy Parkinson, uma estudante bonita e viva do quarto ano, "mas é bem capaz de preparar uma Poção do Amor, tem bastante inteligência para isso. Acho que foi isso que ela fez."As poções do amor são naturalmente proibidas em Hogwarts, e sem dúvida Alvo Dumbledore irá querer apurar essas afirmações. Entrementes, os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça.
- Ela fez a Hermione parecer com uma Jezabel - A ruiva disse com raiva, fazendo os outros quatro rir - Que foi?
- Jezabel?
- É assim que mamãe chama esse tipo de gente.
- Esse non é o prroblema - Igor disse sério, chamando a atenção dos outrros - Contamos ou non parra ela?
- Não agora - disse séria - É muito cedo, deixa ela ter o dia dela antes - Ambos concordaram e pegou a revista de volta, colocando a carta recebida dentro dela e saindo com para a primeira aula.
- Non vai me contar parra quem tem escrrevido tanto ultimamente? - perguntou enquanto os dois caminhavam para a ultima aula, poções.
- É uma conversa que eu tenho que ter com você sim - A garota o encarou profundamente - Mas não só com você, Hanskov, mas como meu Consorte e como amigo, e principalmente com meus pais - Ela respirou profundamente e encarou a carta em suas mãos - Também preciso falar com os outros...
Foram interrompidos por uma revista voadora, atirada por Pansy para Hermione, que a segurou sem entender, deu o primeiro passo para avisá-la o que lhe aguardava, mas Snape abriu a porta, os mandando entrar.
Todos entraram e pela primeira vez no ano se sentara junto de e .
- E agora? - A ruiva perguntou olhando diretamente para Hermione, que estava um pouco mais a frente.
- Danou-se - falou tirando a atenção de Mione e encarando - Quando vai conversar com a gente?
- Decidiu contar com quem tem se correspondido? - tirou a atenção de Hermione também, sorrindo quando a morena confirmou.
- É um assunto complicado...
- Dez pontos a menos para a Grifinória - Ouviram Snape rosnar e olharam para quem estava falando, certamente Hermione lera a revista e estava conversando com Harry e Ron sobre, o que incomodou Snape. - Ah... E lendo revistas embaixo da mesa? — acrescentou Snape, agarrando o exemplar do Semanário das Bruxas. — Outros dez pontos para Grifinória... Ah, mas naturalmente... — os olhos negros de Snape brilharam ao recair sobre o artigo — Potter tem que manter em dia os seus recortes de jornais e revistas sobre ele...
E então ele começou a ler o artigo em voz alta, parando em cada frase para que os alunos pudessem rir a vontade. - "Os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça". Que comovente — debochou Snape, enrolando a revista ao som das gargalhadas dos garotos da Sonserina. — Bem, acho melhor separar vocês três, para que possam se concentrar nas poções em lugar dos desencontros de suas vidas primorosas. Weasley, fique onde está. Srta. Granger, lá, ao lado da Srta. Parkinson. Potter, naquela carteira em frente à minha escrinha. Mexam-se. Agora.
Depois disso a aula correu normalmente, decidida a conversar com os amigos, mas não tinha certeza do que iria dizer.
- Me encontrem na biblioteca - Disse ao final da aula e saiu com pressa dali.
Quando a noite chegou estava na biblioteca vazia, a espera dos outros quatro e Hermione entrou, olhando abruptamente para a garota que mantinha em suas mãos um exemplar do dia que Sirius Black fugira da prisão, sua cara de louco se movia freneticamente segurando sua placa.
- Por que está com isso? - A garota disse apontando para o jornal, o segurava com força, segurando para não chorar, ela olhou para Hermione e uma lagrima escapou, limpando-a rapidamente.
- Eu estava lendo... O que ele fez...
- Está chorando pelos trouxas que ele matou? - A garota sentou ao seu lado, preocupada.
- De certa forma. - Ela sorriu triste - Até fevereiro ninguém havia me contado...
- O que?
- Quem ele era, ou o que ele tinha feito para ir para a prisão.
- E que ele é? - Hermione perguntou séria.
- A cerca de um ano... Alguém começou a se comunicar comigo - A garota sorriu ao lembrar, ignorando a pergunta de Hermione - Essa pessoa me contava histórias de quando era jovem e estudava aqui, contava histórias sobre o amor de sua vida e da sua filhinha... Eram histórias tão bonitas - Ela encarou Hermione - Eu nunca imaginaria que essa mesma pessoa seria capaz de fazer tudo isso.
- Sirius se comunica com você? - Hermione perguntou assustada e só então viu a carta em sua frente, destinada à "Minha Princesinha". não teve tempo para responder pois os outros quatro chegaram para ouvir o que a garota tinha a dizer.
- Acho que daqui, só o sabe a minha história - A garota começou, permitindo que Hermione continuasse ali - A maioria dos adultos não repassariam a minha história a diante, então ninguém com menos de 18 anos sabe quem eu sou e sim, eu me aproveito disso...
- , do que você ta falando?
- Meu nome não é Padilha, há 13 anos eu fui adotada pela família real da Espanha e hoje eu sou a próxima na linha de sucessão do trono Espanhol, sim, todos são Bruxos. E até ano passado eu não sabia exatamente o que havia acontecido com meu pai - Ninguém nem respirava, para não correr o risco de interromper a menina, que tinha tirado a atenção um pouco para o jornal que segurava - Ano passado ele começou a se corresponder comigo, depois de fugir... Até hoje eu nunca tinha procurado saber o que ele fez... - Nesse momento ela ficou séria - Meu pai matou doze trouxas, e Petter Pettigrew, um amigo da época de Hogwarts, do qual só sobrou um dedinho.
- Não é exatamente assim - Hermione falou fazendo todos a encararem, então ela começou a contar toda a história de Sirius e o que haviam passado no ano anterior - Sem Petter como prova, não temos como dizer que Sirius não é culpado, então ele está vivendo escondido...
- Meu pai não é culpado? - A garota sorriu chorando de felicidade quando Hermione negou fervorosamente.
- Amanhã ele vai estar em Hogsmeade - Mione disse sorrindo vendo abraçar para acalma-la - Harry vai até ele, por que não vai também?
- Ele entrou em contato comigo - A garota sorriu - Eu tava em dúvida se ia ou não.
- Vai sim - Hermione sorriu animada - Ele vai ficar feliz.
- Só promete não contar nada pro Harry ou pro Rony? Ainda não - A morena pediu vendo Hermione assentir, logo em seguida a bibliotecária apareceu para toca-los de lá.
Ao meio-dia no dia seguinte se deparou com um jardim iluminado por um sol fraco. O tempo estava mais ameno do que estivera o ano inteiro e na altura em que chegou a Hogsmeade já estava transformada em um gato persa totalmente branco, se misturando com a neve, a garota seguiu sem maiores problemas até a caverna indicada pelo mapa desenhado na carta mandada por seu pai, ela entrou pela fenda sorrateiramente mas não havia nada ali alem de um hipogrifo enorme e jornais, tratou-se de se esconder nas asas do Hipogrifo, pois sabia que dali a pouco tempo o pai chegaria acompanhado de Harry, Rony e Hermione e a garota ainda não sabia se se revelaria ou não com os três no local.
Um cão negro e grande apareceu um pouco depois pela fresta, seguido dos outros três, se ajeitou de um jeito que sabia que não seria percebida, vendo o cão se transformar em seu pai, seu estado era péssimo, ele ainda usava roupa de cadeia e seus cabelos compridos estavam totalmente emaranhados.
- Galinha! — exclamou, rouco, depois de tirar os exemplares do Profeta Diário da boca e atirá-los ao chão da caverna, junto com os outros. Harry abriu depressa a mochila e lhe entregou o embrulho de coxas de galinha e pão.
- Obrigado — disse Sirius, abrindo-o, agarrando uma coxa, sentando-se no chão da caverna e cortando um bom pedaço com os dentes. — Quase que só tenho comido ratos. Não posso roubar muita comida de Hogsmeade; chamaria atenção para mim - Ele sorriu para Harry, mas o garoto não sorriu de volta.
- Que é que você está fazendo aqui, Sirius? — perguntou.
Cumprindo minhas obrigações de padrinho — disse Sirius, mordendo o osso de galinha de um jeito muito canino. — Não se preocupe comigo, estou fingindo ser um adorável cão vadio - Então começou a falar mais sério - Quero estar em cima do lance. A sua última carta... Bem, digamos que as coisas estão começando a cheirar pior. E tenho roubado jornais todas as vezes que alguém joga um fora e, pelo que parece, eu não sou o único que está ficando preocupado.
Ele indicou com a cabeça os exemplares amarelados do Profeta Diário no chão da caverna, e Rony apanhou uns e abriu-os. Harry, no entanto, continuou a encarar o padrinho.
- E se eles pegarem você? E se virem você?
- Vocês três e Dumbledore são os únicos por aqui que sabem que eu sou um animago — disse Sirius sacudindo os ombros e continuando a devorar a galinha. Rony cutucou Harry e lhe passou os exemplares do Profeta Diário.
Um silencio se instalou enquanto Harry lia, se deitou ronronando, estava extremamente confortável ficar perto do Hipogrifo.
- Estão fazendo parecer que ele está morrendo — disse Harry lentamente. — Mas não deve estar se conseguiu vir até aqui...
De repente sentiu seu corpo sendo puxado para cima e em alguns segundos estava no colo de Hermione sendo acariciada, provavelmente a garota pensou que a gata era amiga de Sirius, como Bichento era no ano anterior, para não chamar atenção a garota preferiu ficar em silencio e aproveitar o carinho, ronronando.
- Meu irmão é assistente pessoal de Crouch — informou Rony a Sirius. — Ele diz que o cara está sofrendo de estresse.
- Veja bem, ele realmente parecia doente na última vez que eu o vi de perto — disse Harry devagar, ainda lendo o artigo. — Na noite que o meu nome foi escolhido pelo Cálice...
- Está recebendo o que merecia por despedir Winky, não? — comentou Hermione friamente. Ela acariciava , que ronronava vagarosamente, Sirius virou o olhar para o gato e entendeu na hora o que estava acontecendo. — Aposto como gostaria de não ter feito isso, aposto como sente a diferença agora que ela não está mais lá para cuidar dele.
- Mione está obcecada por elfos domésticos — murmurou Rony para Sirius, lançando à garota um olhar aborrecido.
- Crouch despediu o elfo doméstico dele?
- Despediu na Copa Mundial de Quadribol — disse Harry e começou a contar a história do aparecimento da Marca Negra, de Winky ter sido encontrada com a varinha de Harry na mão e da fúria do Sr. Crouch.
Quando Harry terminou, Sirius se levantou novamente e começou a andar para cima e para baixo na caverna.
- Deixe-me entender isso direito — disse ele depois de algum tempo, brandindo mais uma coxa de galinha. — Primeiro você viu o elfo no camarote de honra. Estava guardando um lugar para Crouch, certo?Mas Crouch não apareceu para assistir ao jogo?
- Não.
Sirius deu outra volta na caverna em silêncio. Então disse:
- Harry, você procurou sua varinha nos bolsos depois que deixou o camarote de honra?- O menino negou com a cabeça.
- Winky não furtou a varinha! — protestou Hermione com voz aguda.
- O elfo não era o único ocupante do camarote — disse Sirius, enrugando a testa e continuando a andar. — Quem mais estava sentado atrás de você?
- Um monte de gente — respondeu Harry. — Uns ministros búlgaros... Cornélio Fudge... Os Malfoy...
- Tinha o Ludo Bagman — lembrou Hermione a Harry.
- OK — disse Harry. — Fica o tempo todo se oferecendo para me ajudar no Torneio Tribruxo.
"Fica é?" pensou irritada, Ludo era um jurado.
- Nós o vimos na floresta pouco antes da Marca Negra aparecer — contou Hermione a Sirius. — Vocês lembram? — perguntou ela a Harry e Rony.
- Pode parar — disse Rony incrédulo — você está dizendo que acha que Ludo Bagman conjurou a Marca Negra?
- Depois que a Marca Negra foi conjurada e o elfo descoberto segurando a varinha de Harry, que foi que o Crouch fez?
- Foi procurar no meio das moitas — disse Harry — mas não havia mais ninguém lá.
- Claro — murmurou Sirius andando para cima e para baixo — claro, ele teria querido pôr a culpa em qualquer um menos no próprio elfo... E então o despediu?
- Hermione, será que você pode dar um tempo com esse elfo? — pediu Rony.
- Ela avaliou Crouch melhor do que você, Rony. Se você quer saber como um homem é, veja como ele trata os inferiores, e não os seus iguais.
- Todas essas ausências de Bartô Crouch... Ele se dá ao trabalho de garantir que seu elfo guarde um lugar para ele na Copa Mundial de Quadribol, mas não se importa de ir assistir. Ele trabalha com afinco para restabelecer o Torneio Tribruxo, e em seguida para de comparecer também... Isto não se parece nada com o Crouch. Se ele alguma vez tiver faltado ao trabalho por causa de doença, eu como o Bicuço.
- Você conhece o Crouch, então? — perguntou Harry.
- Ah, eu conheço Crouch, sim — disse ele em voz baixa, seu rosto sombriu e assustador — Foi quem deu a ordem para me mandar para Azkaban, sem julgamento. Previa-se que ele fosse o próximo Ministro da Magia. Ele é um grande bruxo, Bartô Crouch, de grande poder mágico, e de grande fome de poder. Ah, nunca foi partidário de Voldemort — acrescentou, ao ver a expressão no rosto de Harry. — Não, Bartô Crouch sempre foi abertamente contra o partido das trevas. Mas, por outro lado, muita gente que era contra o lado das trevas... Bem, vocês não entenderiam... São muito jovens...
- Experimente nos contar.
Ele andou até um lado da caverna - Imaginem que Voldemort detivesse o poder agora. Vocês não sabem quem são os partidários dele, não sabem quem está e quem não está trabalhando para ele, vocês sabem que ele é capaz de controlar as pessoas para que façam coisas terríveis sem conseguir se conter. Vocês próprios estão apavorados, suas famílias e amigos, também. Toda semana vocês têm notícias de mais mortes, mais desaparecimentos, mais torturas... O Ministério da Magia está desestruturado, não sabe o que fazer, tenta ocultar dos trouxas o que está acontecendo, mas nesse meio tempo os trouxas estão morrendo também. Terror por toda parte... Pânico... Confusão... Era assim que costumava ser.Bem, tempos assim fazem vir à tona o que alguns têm de melhor e o que outros têm de pior. Os princípios de Crouch podem ter sido bons no início, eu não saberia dizer. Ele subiu rapidamente no Ministério e começou a mandar executar medidas muito severas contra os partidários de Voldemort. Os aurores receberam novos poderes, para matar em vez de capturar, por exemplo. E eu não fui o único a ser entregue diretamente aos dementadores sem julgamento. Crouch combateu violência com violência e autorizou o uso das Maldições Imperdoáveis contra os suspeitos. Eu diria que ele se tornou tão impiedoso e cruel quanto muitos do lado das trevas. Ele tinha os seus partidários, me entendam, muita gente achava que ele estava tratando o problema corretamente, e havia bruxas e bruxos exigindo que ele assumisse o Ministério da Magia.
Enquanto Sirius falava tentava prestar atenção, mas seus instintos de gato não permitiam prestar atenção por muito tempo, e a garota apagou.
Capítulo 13 - Pai e filha se encontam
Quando acordou não havia mais ninguém na caverna, ela voltou ao normal e se sentou olhando o relógio, 3:50 pm,
de certo os outros já haviam ido embora, então ela pegou o profeta diário e começou a ler.
- Você se parece com ela... - Ouviu a voz do pai atras de si e olhou para o homem - É até irônico que se transforme em um animal visto como rival de um cachorro.
- Não me transformo só em um gato - A garota o cortou, se levantando, não sabia sobre o que falar com ele.
- Mas... Animagos... - Sou uma Elementari... Na verdade sou a lider - Ela o cortou novamente, séria, sabia que era arriscado falar.
- Por isso está na Inglaterra - O homem sussurrou assimilando e a morena assentiu - Esta controlando o Torneio Tribruxo então? Sabe por que Harry foi colocado? - Ela negou, havia passado dias pensando no que havia acontecido.
- Minha melhor teoria é que seja quem for que o tenha inscrito, o inscreveu em uma quarta escola, como só havia um candidato não tinha quem decidir...
O rosto do homem se iluminou de felicidade por ver a perspicácia da filha, mas não era em Harry que estava interessado.
- Imagino que me ache um monstro...
- Hermione me contou tudo que aconteceu ano passado - A morena sorriu carinhosa se aproximando um pouco mais do pai.
- Esses doze anos... Só uma coisa me manteve vivo... Eu fiquei a beira da morte tantas vezes.. - O homem falava meio perdido, parecia um bobão, sorrindo feliz - Eu queria tanto te ver, a lembrança do seu rostinho era tudo que eu tinha pra me trazer paz - Então o homem começou a chorar silenciosamente e o abraçou, os dois se aninharam e sentaram no chão duro de pedra, mas para eles agora aquele era o lugar mais confortável de todos. - Me conta a sua história - O homem pediu.
sorriu, começando a contar tudo que tinha acontecido em sua vida desde que o rei Juan Carlos a adotara e ela se tornara a primeira na linha de sucessão ao trono, a cima de seu filho biológico, contou de seu descobrimento de Elementari mestre, de todos os anos de treinamento, contou sobre e sua escola antiga, até contar com detalhes seu ultimo ano escolar, ela ficou horas falando, e Sirius a olhava com o maior sorriso do mundo e o olhar de pai bobo que fazia a garota rir, mesmo tendo tido uma vida ótima, ela sabia que não estava completa sem seu pai biológico, e agora ela o tinha, e era a melhor sensação do mundo.
- Não vou deixar que você volte a comer ratos - A garota sussurrou depois de um tempo que os dois estavam em silencio, ela estava deitada na coxa de Sirius, que acariciava os cabelos da menina.
- Eu não me incomodo se for para ficar perto de vocês - O homem disse sorrindo, mas a menina ficou séria e negou com a cabeça, não podia deixar o pai naquela situação - Já esta tarde, princesa - A garota olhou para o relógio, marcava quatro da manhã.
- Não quero te deixar sozinho.
- Você precisa voltar para o castelo - O homem disse duro, fazendo papel de pai - Prometo que nos veremos de novo, em breve.
- Antes da terceira tarefa? - A garota perguntou séria e o homem fez que sim com a cabeça, a dando um último abraço e a vendo voltar a ser o gatinho branco, correndo em direção ao castelo.
Mas não foi para o Salão Comunal, e sim para o lado oposto, correu com todas as forças até encontrar o quarto de Dumbledore, e para sua surpresa o homem estava acordado, sentado em uma cadeira olhando para a porta qual a garota entrara.
- Sabia que iria aparecer uma hora ou outra - O homem sorriu vendo o gato voltar a ser .
- Meu pai está em péssimas condições - A menina disse quase chorando - Eu quero a sua permissão para...
- Você a tem - O velho sorriu doce e parou de falar - Pode fazer o que for possível pra melhorar a vida dele, inclusive, tome isso - Ele se levantou e abriu uma gaveta, tirando um papel de autorização, autorizando sua saída a qualquer dia e qualquer hora.
- Porque ta fazendo isso? - O olhou desconfiada, o homem sorriu e entregou-lhe o papel.
- Boa noite, Senhorita Black - Ele fez uma reverência e se deitou, não disse nada, apenas saiu dali antes que o homem mudasse de ideia, amanhã seria um dia de compras.
No domingo, logo depois do café da manhã arrastou , e para Hogsmead, tinha lição então não pode ir, eles compraram tudo que podiam, almofadas confortáveis, alguns sacos de dormir, roupas (nessa parte serviu de modelo, pois tinha o mesmo porte do Sirius) os quatro se separaram e cada um se encarregou de uma parte, compraram bebidas, comida, doces, velas para manterem a caverna acesa e quentinha, cobertores e produtos de higiene pessoal, no fim os quatro se encontraram com as coisas e os teletransportou para dentro da caverna, Sirius não se encontrava lá, então começaram a arrumar tudo, se seu pai iria ficar ali até o fim do ano, ficaria com dignidade, depois de alimentar Bicuço com a quantidade adequada para um Hipogrifo a garota escreveu um bilhete e deixou em cima de uma almofada e os quatro voltaram para Hogwarts, a semana estava prestes a começar, e não seria nada fácil.
- Você se parece com ela... - Ouviu a voz do pai atras de si e olhou para o homem - É até irônico que se transforme em um animal visto como rival de um cachorro.
- Não me transformo só em um gato - A garota o cortou, se levantando, não sabia sobre o que falar com ele.
- Mas... Animagos... - Sou uma Elementari... Na verdade sou a lider - Ela o cortou novamente, séria, sabia que era arriscado falar.
- Por isso está na Inglaterra - O homem sussurrou assimilando e a morena assentiu - Esta controlando o Torneio Tribruxo então? Sabe por que Harry foi colocado? - Ela negou, havia passado dias pensando no que havia acontecido.
- Minha melhor teoria é que seja quem for que o tenha inscrito, o inscreveu em uma quarta escola, como só havia um candidato não tinha quem decidir...
O rosto do homem se iluminou de felicidade por ver a perspicácia da filha, mas não era em Harry que estava interessado.
- Imagino que me ache um monstro...
- Hermione me contou tudo que aconteceu ano passado - A morena sorriu carinhosa se aproximando um pouco mais do pai.
- Esses doze anos... Só uma coisa me manteve vivo... Eu fiquei a beira da morte tantas vezes.. - O homem falava meio perdido, parecia um bobão, sorrindo feliz - Eu queria tanto te ver, a lembrança do seu rostinho era tudo que eu tinha pra me trazer paz - Então o homem começou a chorar silenciosamente e o abraçou, os dois se aninharam e sentaram no chão duro de pedra, mas para eles agora aquele era o lugar mais confortável de todos. - Me conta a sua história - O homem pediu.
sorriu, começando a contar tudo que tinha acontecido em sua vida desde que o rei Juan Carlos a adotara e ela se tornara a primeira na linha de sucessão ao trono, a cima de seu filho biológico, contou de seu descobrimento de Elementari mestre, de todos os anos de treinamento, contou sobre e sua escola antiga, até contar com detalhes seu ultimo ano escolar, ela ficou horas falando, e Sirius a olhava com o maior sorriso do mundo e o olhar de pai bobo que fazia a garota rir, mesmo tendo tido uma vida ótima, ela sabia que não estava completa sem seu pai biológico, e agora ela o tinha, e era a melhor sensação do mundo.
- Não vou deixar que você volte a comer ratos - A garota sussurrou depois de um tempo que os dois estavam em silencio, ela estava deitada na coxa de Sirius, que acariciava os cabelos da menina.
- Eu não me incomodo se for para ficar perto de vocês - O homem disse sorrindo, mas a menina ficou séria e negou com a cabeça, não podia deixar o pai naquela situação - Já esta tarde, princesa - A garota olhou para o relógio, marcava quatro da manhã.
- Não quero te deixar sozinho.
- Você precisa voltar para o castelo - O homem disse duro, fazendo papel de pai - Prometo que nos veremos de novo, em breve.
- Antes da terceira tarefa? - A garota perguntou séria e o homem fez que sim com a cabeça, a dando um último abraço e a vendo voltar a ser o gatinho branco, correndo em direção ao castelo.
Mas não foi para o Salão Comunal, e sim para o lado oposto, correu com todas as forças até encontrar o quarto de Dumbledore, e para sua surpresa o homem estava acordado, sentado em uma cadeira olhando para a porta qual a garota entrara.
- Sabia que iria aparecer uma hora ou outra - O homem sorriu vendo o gato voltar a ser .
- Meu pai está em péssimas condições - A menina disse quase chorando - Eu quero a sua permissão para...
- Você a tem - O velho sorriu doce e parou de falar - Pode fazer o que for possível pra melhorar a vida dele, inclusive, tome isso - Ele se levantou e abriu uma gaveta, tirando um papel de autorização, autorizando sua saída a qualquer dia e qualquer hora.
- Porque ta fazendo isso? - O olhou desconfiada, o homem sorriu e entregou-lhe o papel.
- Boa noite, Senhorita Black - Ele fez uma reverência e se deitou, não disse nada, apenas saiu dali antes que o homem mudasse de ideia, amanhã seria um dia de compras.
No domingo, logo depois do café da manhã arrastou , e para Hogsmead, tinha lição então não pode ir, eles compraram tudo que podiam, almofadas confortáveis, alguns sacos de dormir, roupas (nessa parte serviu de modelo, pois tinha o mesmo porte do Sirius) os quatro se separaram e cada um se encarregou de uma parte, compraram bebidas, comida, doces, velas para manterem a caverna acesa e quentinha, cobertores e produtos de higiene pessoal, no fim os quatro se encontraram com as coisas e os teletransportou para dentro da caverna, Sirius não se encontrava lá, então começaram a arrumar tudo, se seu pai iria ficar ali até o fim do ano, ficaria com dignidade, depois de alimentar Bicuço com a quantidade adequada para um Hipogrifo a garota escreveu um bilhete e deixou em cima de uma almofada e os quatro voltaram para Hogwarts, a semana estava prestes a começar, e não seria nada fácil.
Capítulo 14 - A loucura de Crouch
- Um labirinto - gritou do nada chamando a atenção de todos no salão principal - Eeer...
Ela deu uma olhada rápida para os outros quatro que se encontravam cada um em suas mesas e saiu a caminho dos jardins, os que sobraram se entreolharam rapidamente e levantaram, para acompanhar a garota.
- E enton? - perguntou e todos os outros se sentaram em circulo, depois de garantirem que ninguém espiava.
- Um labirinto - sussurrou baixinho quase tendo um infarto para segurar a ansiedade - Podemos fazer um labirinto, com armadilhas programadas, e deixar alguém responsável por colocar a taça tri-bruxo em um local específico do labirinto, não algum de nós, é o tipo de coisa que vamos poder só curtir a emoção de saber quem vai ser o campeão.
- É uma boa ideia, podemos por uma chave de portal pro primeiro campeão que encostar na taça, pra teletransportar ele direto pra saída do labirinto - Todos concordaram, e e seguiram em direção ao castelo, faltava apenas um mês para a ultima tarefa e os campeões precisavam ser avisados.
- ! - Um garoto ruivo, aparentemente do primeiro ano da Corvinal correu até a garota e lhe entregou um papel - Dumbledore me pediu para entregar esse pergaminho - já beirava sete da noite, a morena pegou o papel e leu rapidamente, ele só continha uma palavra aleatória, provavelmente a senha para seu escritório, a garota não disse nada, apenas deu um tchauzinho pros amigos e saiu.
- Dumbledore? - A garota perguntou abrindo a porta lentamente, o homem se encontrava ao lado do que ela identificara como uma penseira.
- , querida - O homem se aproximou a chamando para mais perto com um gesto manual - Se aproxime por favor, imagino que esteja se perguntando por que esta aqui - A garota apenas assentiu - Imagino também que tenha pensado porque Harry está nesse torneio... Ah, não, eu não sei... venho revisando cada uma dessas coisas - Ele apontou para a penseira - Mas nada me da uma pista.. Achei que teria algo.
- Não tenho, Professor...
A garota não teve tempo de falar pois as vozes de Harry e Snape puderam ser ouvidas do lado de fora.
- Algum problema? —Dumbledore perguntou saindo do escritório.
- Professor! — disse Harry, dando um passo para o lado, ficou ao lado de Dumbledore — O Sr. Crouch está aqui, está lá na floresta, diz que quer falar com o senhor!
- Leve-me até lá — disse o diretor prontamente, e saiu para o corredor - Venha - acompanhando Harry os dois seguiram para os corredores.
- Que foi que o Sr. Crouch disse, Harry? — perguntou Dumbledore enquanto desciam apressados a escadaria de mármore.
- Disse que quer prevenir o senhor... Disse que fez uma coisa horrível... Mencionou o filho... E Berta Jorkins... E... E Voldemort... Alguma coisa sobre Voldemort estar ficando mais forte...
- De fato.
- Ele não está agindo normalmente — disse Harry correndo ao lado de Dumbledore. — Parece que não sabe onde está. Fala o tempo todo como se achasse que Percy Weasley está lá e depois muda e diz que precisa ver o senhor. Deixei-o com Vítor Krum.
- Deixou? — exclamou com severidade e começou a dar passadas ainda maiores, de modo que Harry precisou correr para acompanhá-los. — Você sabe se mais alguém viu o Sr. Crouch?
- Vítor? — chamou Harry quando estavam se aproximando.
- Lumus — ordenou , acendendo sua varinha e erguendo-a. O feixe fino de luz se deslocou de um tronco a outro, iluminando o chão. Então recaiu sobre dois pés.
Krum estava estatelado no chão da Floresta. Parecia ter perdido os sentidos. Não havia nem sinal do Sr. Crouch. Dumbledore se curvou para Krum e gentilmente ergueu uma de suas pálpebras.
- Estuporado? - perguntou e o velho assentiu.
O diretor ergueu a varinha e apontou-a para a cabana de Hagrid, seu patrono em forma de fênix voou adentrando a cabana de Hagrid pela janela. Então Dumbledore tornou a se curvar para Krum, apontou a varinha para o rapaz e murmurou:
- Enervate.
Krum abriu os olhos. Parecia atordoado. Quando viu , tentou se sentar, mas ela pousou a mão no ombro dele e o fez continuar deitado.
- Ele me atacou! — murmurou Krum, levando a mão à cabeça. — O velho doido me atacou! Eu estava olhando parra os lados parra verr onde Potterr tinha ido e ele me atacou pelas costas!
- Fique deitado - disse gentil, se sentando ao seu lado.
Um reboar de fortes passadas chegou aos ouvidos do grupo e Hagrid apareceu ofegante com Canino nos calcanhares. Trazia o arco.
- Professor Dumbledore! — disse ele arregalando os olhos. — Harry que dia...?
- Hagrid, preciso que você vá buscar o Professor Karkaroff — disse Dumbledore. — O aluno dele foi atacado. Quando terminar, por favor, alerte o Professor Moody...
- Não é necessário, já estou aqui - Moody vinha mancando em direção a eles, apoiado na bengala, a varinha acesa. - Que foi que ouve? Snape me disse algo sobre Crouch.
- Não sei aonde foi parar Bartô Crouch — disse Dumbledore a Moody — mas é essencial que o encontremos.
- Já estou indo — rosnou Moody e, puxando a varinha, saiu coxeando pela Floresta.
Nem um dos quatro tornaram a falar até ouvirem os sons inconfundíveis de Hagrid e Canino voltando. Karkaroff seguia apressado atrás deles. Usava suas elegantes peles prateadas e parecia pálido e agitado.
- Que é isso? — exclamou, quando viu Krum no chão — Que é que está acontecendo?
- Fui atacado! — informou Krum, agora se sentando e esfregando a cabeça. — O Sr. Crrouch ou que nome tenha...
- Traição! — urrou ele apontando para Dumbledore. — É uma conspiração! Você e o seu Ministro da Magia me atraíram até aqui sob falsos pretextos, Dumbledore! Isto não é uma competição honesta! Primeiro você sorrateiramente inscreve Potter no torneio, embora ele seja menor de idade! Agora um dos seus amigos do Ministério tenta pôr o meu campeão fora de ação! Estou farejando falsidade e corrupção nesse torneio todo e você, Dumbledore, você, com a sua conversa de estreitar os vínculos entre os bruxos estrangeiros, de refazer velhos laços, de esquecer as velhas diferenças, isto é o que penso de você! - Karkaroff cuspiu no chão aos pés de Dumbledore. Com um movimento rápido ja estava a um metro do chão, segurando KarKaroff pelo colarinho, seus pés mexendo para encontrar o chão.
- Peça desculpas - A garota rosnou calmamente enquanto Karkaroff tentava respirar com aquele punho maciço em sua garganta, seus pés balançando no ar.
- , não! — gritou Dumbledore com os olhos faiscando. soltou Karkaroff, que caiu como um tronco no chão. - Tenha a bondade de acompanhar Harry até o castelo, — disse Dumbledore energicamente. - Leve-o diretamente à Torre da Grifinória. E Harry, quero que fique lá. Qualquer coisa que queira fazer, corujas que queira despachar, pode esperar até de manhã, está me entendendo bem?
- Como é que ele se atreve — rosnou , quando margeavam o lago. — Como é que ele se atreve a acusar Dumbledore. Como se Dumbledore fosse capaz de uma coisa dessas. Como se Dumbledore quisesse que você participasse do torneio, para começar. E você! — disse voltando-se zangada para Harry, que ergueu os olhos para ela, espantado. — Que é que você estava fazendo andando por aí com esse desgraçado do Krum? Ele é aluno de Durmstrang, Harry! Podia ter azarado você ali mesmo, não podia? Imagina deixar ele afastar você dos outros...
- O Krum é legal, ... Ele não estava tentando me azarar, só queria conversar comigo sobre a Mione...
- Eu é que vou ter uma conversinha com ela - A garota disse zangada subindo os degraus com passadas firmes - Quanto menos tiverem contatos com esse apanhador metido a besta melhores vão ficar.
A garota parou em frente ao quadro da mulher gorda, da qual Harry não fazia ideia de como ela sabia onde ficava - Olha, a gente ta trabalhando duro pra te manter seguro, caramba, você é Harry Potter e está em um torneio onde literalmente não deveria estar, faça pelo menos o favor de colaborar com a sua segurança - E assim ela saiu irritada, desaparecendo pelas escadas.
Ela deu uma olhada rápida para os outros quatro que se encontravam cada um em suas mesas e saiu a caminho dos jardins, os que sobraram se entreolharam rapidamente e levantaram, para acompanhar a garota.
- E enton? - perguntou e todos os outros se sentaram em circulo, depois de garantirem que ninguém espiava.
- Um labirinto - sussurrou baixinho quase tendo um infarto para segurar a ansiedade - Podemos fazer um labirinto, com armadilhas programadas, e deixar alguém responsável por colocar a taça tri-bruxo em um local específico do labirinto, não algum de nós, é o tipo de coisa que vamos poder só curtir a emoção de saber quem vai ser o campeão.
- É uma boa ideia, podemos por uma chave de portal pro primeiro campeão que encostar na taça, pra teletransportar ele direto pra saída do labirinto - Todos concordaram, e e seguiram em direção ao castelo, faltava apenas um mês para a ultima tarefa e os campeões precisavam ser avisados.
- ! - Um garoto ruivo, aparentemente do primeiro ano da Corvinal correu até a garota e lhe entregou um papel - Dumbledore me pediu para entregar esse pergaminho - já beirava sete da noite, a morena pegou o papel e leu rapidamente, ele só continha uma palavra aleatória, provavelmente a senha para seu escritório, a garota não disse nada, apenas deu um tchauzinho pros amigos e saiu.
- Dumbledore? - A garota perguntou abrindo a porta lentamente, o homem se encontrava ao lado do que ela identificara como uma penseira.
- , querida - O homem se aproximou a chamando para mais perto com um gesto manual - Se aproxime por favor, imagino que esteja se perguntando por que esta aqui - A garota apenas assentiu - Imagino também que tenha pensado porque Harry está nesse torneio... Ah, não, eu não sei... venho revisando cada uma dessas coisas - Ele apontou para a penseira - Mas nada me da uma pista.. Achei que teria algo.
- Não tenho, Professor...
A garota não teve tempo de falar pois as vozes de Harry e Snape puderam ser ouvidas do lado de fora.
- Algum problema? —Dumbledore perguntou saindo do escritório.
- Professor! — disse Harry, dando um passo para o lado, ficou ao lado de Dumbledore — O Sr. Crouch está aqui, está lá na floresta, diz que quer falar com o senhor!
- Leve-me até lá — disse o diretor prontamente, e saiu para o corredor - Venha - acompanhando Harry os dois seguiram para os corredores.
- Que foi que o Sr. Crouch disse, Harry? — perguntou Dumbledore enquanto desciam apressados a escadaria de mármore.
- Disse que quer prevenir o senhor... Disse que fez uma coisa horrível... Mencionou o filho... E Berta Jorkins... E... E Voldemort... Alguma coisa sobre Voldemort estar ficando mais forte...
- De fato.
- Ele não está agindo normalmente — disse Harry correndo ao lado de Dumbledore. — Parece que não sabe onde está. Fala o tempo todo como se achasse que Percy Weasley está lá e depois muda e diz que precisa ver o senhor. Deixei-o com Vítor Krum.
- Deixou? — exclamou com severidade e começou a dar passadas ainda maiores, de modo que Harry precisou correr para acompanhá-los. — Você sabe se mais alguém viu o Sr. Crouch?
- Vítor? — chamou Harry quando estavam se aproximando.
- Lumus — ordenou , acendendo sua varinha e erguendo-a. O feixe fino de luz se deslocou de um tronco a outro, iluminando o chão. Então recaiu sobre dois pés.
Krum estava estatelado no chão da Floresta. Parecia ter perdido os sentidos. Não havia nem sinal do Sr. Crouch. Dumbledore se curvou para Krum e gentilmente ergueu uma de suas pálpebras.
- Estuporado? - perguntou e o velho assentiu.
O diretor ergueu a varinha e apontou-a para a cabana de Hagrid, seu patrono em forma de fênix voou adentrando a cabana de Hagrid pela janela. Então Dumbledore tornou a se curvar para Krum, apontou a varinha para o rapaz e murmurou:
- Enervate.
Krum abriu os olhos. Parecia atordoado. Quando viu , tentou se sentar, mas ela pousou a mão no ombro dele e o fez continuar deitado.
- Ele me atacou! — murmurou Krum, levando a mão à cabeça. — O velho doido me atacou! Eu estava olhando parra os lados parra verr onde Potterr tinha ido e ele me atacou pelas costas!
- Fique deitado - disse gentil, se sentando ao seu lado.
Um reboar de fortes passadas chegou aos ouvidos do grupo e Hagrid apareceu ofegante com Canino nos calcanhares. Trazia o arco.
- Professor Dumbledore! — disse ele arregalando os olhos. — Harry que dia...?
- Hagrid, preciso que você vá buscar o Professor Karkaroff — disse Dumbledore. — O aluno dele foi atacado. Quando terminar, por favor, alerte o Professor Moody...
- Não é necessário, já estou aqui - Moody vinha mancando em direção a eles, apoiado na bengala, a varinha acesa. - Que foi que ouve? Snape me disse algo sobre Crouch.
- Não sei aonde foi parar Bartô Crouch — disse Dumbledore a Moody — mas é essencial que o encontremos.
- Já estou indo — rosnou Moody e, puxando a varinha, saiu coxeando pela Floresta.
Nem um dos quatro tornaram a falar até ouvirem os sons inconfundíveis de Hagrid e Canino voltando. Karkaroff seguia apressado atrás deles. Usava suas elegantes peles prateadas e parecia pálido e agitado.
- Que é isso? — exclamou, quando viu Krum no chão — Que é que está acontecendo?
- Fui atacado! — informou Krum, agora se sentando e esfregando a cabeça. — O Sr. Crrouch ou que nome tenha...
- Traição! — urrou ele apontando para Dumbledore. — É uma conspiração! Você e o seu Ministro da Magia me atraíram até aqui sob falsos pretextos, Dumbledore! Isto não é uma competição honesta! Primeiro você sorrateiramente inscreve Potter no torneio, embora ele seja menor de idade! Agora um dos seus amigos do Ministério tenta pôr o meu campeão fora de ação! Estou farejando falsidade e corrupção nesse torneio todo e você, Dumbledore, você, com a sua conversa de estreitar os vínculos entre os bruxos estrangeiros, de refazer velhos laços, de esquecer as velhas diferenças, isto é o que penso de você! - Karkaroff cuspiu no chão aos pés de Dumbledore. Com um movimento rápido ja estava a um metro do chão, segurando KarKaroff pelo colarinho, seus pés mexendo para encontrar o chão.
- Peça desculpas - A garota rosnou calmamente enquanto Karkaroff tentava respirar com aquele punho maciço em sua garganta, seus pés balançando no ar.
- , não! — gritou Dumbledore com os olhos faiscando. soltou Karkaroff, que caiu como um tronco no chão. - Tenha a bondade de acompanhar Harry até o castelo, — disse Dumbledore energicamente. - Leve-o diretamente à Torre da Grifinória. E Harry, quero que fique lá. Qualquer coisa que queira fazer, corujas que queira despachar, pode esperar até de manhã, está me entendendo bem?
- Como é que ele se atreve — rosnou , quando margeavam o lago. — Como é que ele se atreve a acusar Dumbledore. Como se Dumbledore fosse capaz de uma coisa dessas. Como se Dumbledore quisesse que você participasse do torneio, para começar. E você! — disse voltando-se zangada para Harry, que ergueu os olhos para ela, espantado. — Que é que você estava fazendo andando por aí com esse desgraçado do Krum? Ele é aluno de Durmstrang, Harry! Podia ter azarado você ali mesmo, não podia? Imagina deixar ele afastar você dos outros...
- O Krum é legal, ... Ele não estava tentando me azarar, só queria conversar comigo sobre a Mione...
- Eu é que vou ter uma conversinha com ela - A garota disse zangada subindo os degraus com passadas firmes - Quanto menos tiverem contatos com esse apanhador metido a besta melhores vão ficar.
A garota parou em frente ao quadro da mulher gorda, da qual Harry não fazia ideia de como ela sabia onde ficava - Olha, a gente ta trabalhando duro pra te manter seguro, caramba, você é Harry Potter e está em um torneio onde literalmente não deveria estar, faça pelo menos o favor de colaborar com a sua segurança - E assim ela saiu irritada, desaparecendo pelas escadas.
Capítulo 15 - A Terceira Tarefa
O dia já estava amanhecendo quando decidiu subir para seu quarto, a última etapa do torneio Tribruxo estava prestes a começar e ninguém tinha ideia do que estava acontecendo, ou porque Harry Potter estava nele.
- Ei, o que você tem? - perguntou observando a garota começar a subir as escadas, a apenas o encarou. Seus olhos estavam fundos e sua pele tão pálida quanto Edwiges - Quanto tempo faz que não dorme?
- Desde o desaparecimento do Sr. Crouch....
- Não consegue dormir? - O garoto perguntou assustado e a morena apenas fez que não com a cabeça, respirou fundo e a abraçou - Vou te levar para a ala hospitalar - Sussurrou enquanto a pegava no colo e saiu do salão comunal as pressas, quando entrou com a garota na enfermaria, não hesitaram em coloca-la para dormir, estava em fim em paz.
Quando a morena acordou o dia já estava prestes a acabar, na cabeceira ao seu lado haviam frutas, torradas com geleia de limão, suco de abobora e tortinhas de frango, juntos de um bilhete nada educado de , que a mandava comer tudo e encontra-los no campo de quadribol, que no momento abrigava o labirinto. Estavam na véspera da última tarefa, e tudo deveria estar impecavelmente nos conformes, para que os planos deles desse certo.
- E então? - perguntou se aproximando dos outros.
- Tudo pronto para amanhã, Explosivins nos lugares, feitiços programados e o diretor deu a taça para o professor Mody colocar no centro do labirinto.
- E o que fazemos agora?
- Aproveitamos o show - A ruiva comemorou fazendo uma dancinha, essa era a chance deles mostrarem que não eram anormais.
A manhã seguinte foi barulhenta, o correio chegou cedo para , três corujas diferentes pousaram em sua frente no café da manhã, uma de seu pai adotivo, uma de sua irmã, e a terceira de Sirius, que trazia apenas a frase "cuide dele", a morena ficou observando a carta por alguns segundos, absorta em pensamentos quando a puxou, teriam uma longa tarde de provas antes da 3° tarefa realmente começar.
- Preocupada? - perguntou enquanto todos desciam para o campo de quadribol.
- Tudo acaba hoje - sussurrou - Seja o que for que acontecer, depois disso ele deixa de ser nossa responsabilidade.
- Não to com uma boa sensação sobre isso - sussurrou junto.
- Nenhum de nós está.
- Senhoras e senhores, a terceira e ultima tarefa está prestes a começar - Bagman começou fazendo com que todos se calassem. Deixe-me lembrar a todos o placar atual! Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada, o Sr. Cedrico Diggory e o Sr. Harry Potter, os dois da Escola de Hogwarts! - Muitos aplaudiram - Em segundo lugar, com oitenta pontos, o Sr. Vítor Krum, do Instituto Durmstrang! — Mais aplausos. — E, em terceiro lugar, a Srta. Fleur Delacour, da Academia de Beauxbatons! - Apenas umas 10 pessoas aplaudiram por pura educação, não segurou o riso - Então... Quando eu apitar, Harry e Cedrico! — anunciou Bagman. — Três... Dois... Um...
O bruxo soprou com força o apito e Harry e Cedrico correram para a entrada do labirinto. As sebes altaneiras lançavam sombras escuras sobre a trilha e, talvez porque fossem tão altas e densas ou porque fossem encantadas, o barulho dos espectadores que as cercavam silenciou no instante em que os rapazes entraram no labirinto.
- E agora? - perguntou
- Esperamos. - disse calma e se deram as mãos, não podiam ver onde estavam, mas graças a e , podiam sentir. Todos estavam em silencio, esperando ouvir qualquer coisinha que estava acontecendo, foi quando o grito de Fleur rompeu o silencio e poucos minutos depois pode-se ver as fagulhas vermelhas de seu pedido de socorro. Muito tempo se passou até o próximo sinal de vida do labirinto, quando mais faíscas foram jorradas, dessa vez para Krum ser resgatado.
De repente, quando pareciam estar logo no fim, os dois últimos competidores desapareceram.
- Ei, o que você tem? - perguntou observando a garota começar a subir as escadas, a apenas o encarou. Seus olhos estavam fundos e sua pele tão pálida quanto Edwiges - Quanto tempo faz que não dorme?
- Desde o desaparecimento do Sr. Crouch....
- Não consegue dormir? - O garoto perguntou assustado e a morena apenas fez que não com a cabeça, respirou fundo e a abraçou - Vou te levar para a ala hospitalar - Sussurrou enquanto a pegava no colo e saiu do salão comunal as pressas, quando entrou com a garota na enfermaria, não hesitaram em coloca-la para dormir, estava em fim em paz.
Quando a morena acordou o dia já estava prestes a acabar, na cabeceira ao seu lado haviam frutas, torradas com geleia de limão, suco de abobora e tortinhas de frango, juntos de um bilhete nada educado de , que a mandava comer tudo e encontra-los no campo de quadribol, que no momento abrigava o labirinto. Estavam na véspera da última tarefa, e tudo deveria estar impecavelmente nos conformes, para que os planos deles desse certo.
- E então? - perguntou se aproximando dos outros.
- Tudo pronto para amanhã, Explosivins nos lugares, feitiços programados e o diretor deu a taça para o professor Mody colocar no centro do labirinto.
- E o que fazemos agora?
- Aproveitamos o show - A ruiva comemorou fazendo uma dancinha, essa era a chance deles mostrarem que não eram anormais.
A manhã seguinte foi barulhenta, o correio chegou cedo para , três corujas diferentes pousaram em sua frente no café da manhã, uma de seu pai adotivo, uma de sua irmã, e a terceira de Sirius, que trazia apenas a frase "cuide dele", a morena ficou observando a carta por alguns segundos, absorta em pensamentos quando a puxou, teriam uma longa tarde de provas antes da 3° tarefa realmente começar.
- Preocupada? - perguntou enquanto todos desciam para o campo de quadribol.
- Tudo acaba hoje - sussurrou - Seja o que for que acontecer, depois disso ele deixa de ser nossa responsabilidade.
- Não to com uma boa sensação sobre isso - sussurrou junto.
- Nenhum de nós está.
- Senhoras e senhores, a terceira e ultima tarefa está prestes a começar - Bagman começou fazendo com que todos se calassem. Deixe-me lembrar a todos o placar atual! Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada, o Sr. Cedrico Diggory e o Sr. Harry Potter, os dois da Escola de Hogwarts! - Muitos aplaudiram - Em segundo lugar, com oitenta pontos, o Sr. Vítor Krum, do Instituto Durmstrang! — Mais aplausos. — E, em terceiro lugar, a Srta. Fleur Delacour, da Academia de Beauxbatons! - Apenas umas 10 pessoas aplaudiram por pura educação, não segurou o riso - Então... Quando eu apitar, Harry e Cedrico! — anunciou Bagman. — Três... Dois... Um...
O bruxo soprou com força o apito e Harry e Cedrico correram para a entrada do labirinto. As sebes altaneiras lançavam sombras escuras sobre a trilha e, talvez porque fossem tão altas e densas ou porque fossem encantadas, o barulho dos espectadores que as cercavam silenciou no instante em que os rapazes entraram no labirinto.
- E agora? - perguntou
- Esperamos. - disse calma e se deram as mãos, não podiam ver onde estavam, mas graças a e , podiam sentir. Todos estavam em silencio, esperando ouvir qualquer coisinha que estava acontecendo, foi quando o grito de Fleur rompeu o silencio e poucos minutos depois pode-se ver as fagulhas vermelhas de seu pedido de socorro. Muito tempo se passou até o próximo sinal de vida do labirinto, quando mais faíscas foram jorradas, dessa vez para Krum ser resgatado.
De repente, quando pareciam estar logo no fim, os dois últimos competidores desapareceram.
Capítulo 16 - Veritasserum
- O que aconteceu? - sussurrou quando os dois soltaram as mãos, ambos se encaravam com pesar.
- Eles sumiram.
- Como assim sumiram? - perguntou em voz alta, chamando um pouco de atenção para si.
- Isso é culpa nossa, não devíamos ter deixado isso na mão dos outros, - disse irritada, em tom de briga - Nós deveríamos cuidar de tudo, de cada detalhe, não podíamos ter feito isso.
- Ei, calma - A ruiva respirou fundo - Vamos agir com descrição, Dumbledore tem que ser avisado.
- Como vamos fazer isso?
- Não temos o que fazer, não sabemos pra onde eles foram, não podemos revelar que sabemos que eles sumiram, saberiam quem somos - disse o mais baixo possível.
- Eu vou até lá - se levantou e estava dando seu primeiro passo quando a segurou.
- Vinte minutos - Ele disse sério, a morena franziu o cenho - Esperre vinte minutos, porr favorr, ai eu vou com você.
apenas assentiu e voltou a se sentar, segurando firme a mão de na esperança de que conseguisse sentir Harry e Cedrico voltarem ao labirinto, mas nada acontecia, quando os vinte agonizantes minutos se passaram os dois foram com calma até Dumbledore, o tirando de perto da multidão.
- O que foi crianças?
- É que tem um problema, com o labirinto... O Harry...
Não conseguiram continuar pois a plateia rompeu em gritos de comemoração, Harry estava segurando a taça, debruçado em cima de Cedrico, Dumbledore saiu prontamente para pegar Harry, mas não se conteve ao perceber que o mais velho não possuía mais uma energia vital, lagrimas começaram a escorrer de seus olhos e Igor a abraçou, pelo jeito que a plateia passara a se comportar, não eram mais os únicos a saberem disso.
- Dumbledore, ele está morto - A frase do primeiro ministro rompeu o silencio que havia se instalado e a palavra passou a ser repetida diversas vezes pelos espectadores, algumas das garotas gritavam ao perceber o que estava acontecendo e os sussurros de "Diggory está morto" avançavam por toda a arquibancada.
- Ele queria que eu o trouxesse de volta, queria que eu o trouxesse para os pais - O garoto murmurava aos prantos ainda sobre o corpo de Cedrico. As pessoas agora se aglomeravam em volta, ficou mais longe, ainda chocada.
- O que houve?
- O que aconteceu com ele?
- Doggory, morto!
- Ele precisa ir para a ala hospitalar, Dumbledore, ele está ferido - Fudge repetia várias vezes apontando para Harry, que agora não conseguia se manter em pé.
- Harry fique aqui - O diretor disse indo atras de Amos Diggory, que se aproximava tentando entender o que estava acontecendo.
As garotas soluçavam histéricas, deixou com > e seguiu para mais perto, junto de e , ambas viram quando Alastor Moody pegou Harry pelo ombro e o tirou dali, o carregando entre todos, as duas decidiram segui-los de longe. Os seguiram até a sala do homem, que empurrou Harry para dentro e trancou a porta, as garotas ficariam para escutar, mas os extintos que mandavam avisar Dumbledore eram maiores, e ambas voltaram correndo atrás do diretor.
- Diretor - gritou puxando a mão do homem.
- Agora não, Srta. Weasley.
- Mas o Harry...
- Está bem, não é filho? - O homem virou para onde tinha deixado o garoto, e então seu rosto se desfez ao perceber que ele não estava mais ali.
- Foi o professor Moody, senhor, ele levou Harry, prendeu ele no escritório - disse sem folego, o velho olhou para Snape e McGonagall que pararam o que estavam fazendo na hora, e começaram a subir para o castelo junto com os cinco.
- Estupefaça! - Dumbledore gritou e a porta quebrou ao meio, Moody foi jogado longe e apagou no chão, entrou imediatamente e pegou as mãos de Harry, começando a tratar seus ferimentos.
- Nos perdoe - sussurrou para o garoto, aos prantos.
- Ele tem que ir para a ala hospitalar.
- Não - disse Dumbledore energicamente - Ele fica, ele precisa compreender. Compreender é o primeiro passo para aceitar.
- Como pode ter sido o Moody? - Harry questionou descrente.
- Ele não é o verdadeiro, Harry - disse séria.
Dumbledore se curvou para a forma inerte de Moody e meteu a mão nas vestes do bruxo. Tirou o frasco de bolso de Moody e uma penca de chaves numa argola. Depois se voltou para a Professora McGonagall e Snape.
- Severo, por favor busque o Verita Serum e depois traga o elfo doméstico chamado Winky. Minerva, desça até a casa de Hagrid, lá você ha de encontrar um enorme cão preto que pode ser facilmente confundido com um Sinistro, peça-o para me esperar em meu escritório. - Os dois se viraram na mesma hora e saíram, Dumbledore então aproximou-se de um malão com sete fechaduras e pegou o molho de chaves que estava nas vestes de Moody. Enfiou a primeira chave na fechadura e abriu-o. O malão continha uma profusão de livros de feitiços. Em seguida o diretor fechou-o, enfiou a segunda chave na segunda fechadura e tornou a abrir o malão, os livros de feitiços haviam desaparecido, desta vez o malão continha uma variedade de bisbilhoscópios, algumas folhas de pergaminho e penas, e algo que lembrava uma Capa da Invisibilidade. Dumbledore então colou a terceira, quarta, quinta e sexta chaves nas fechaduras e reabriu o malão que, a cada vez, revelava conteúdos diferentes. Por fim, enfiou a sétima chave na fechadura, escancarou a tampa e Harry deixou escapar um grito de assombro acompanhado de e . Uma espécie de poço, uma sala subterrânea se abrira e, deitado no chão, bem um metro abaixo, aparentemente em sono profundo, magro e de aparência faminta, encontrava-se o verdadeiro Olho-Tonto Moody. Faltava-lhe a perna de pau, e a órbita em que deveria estar o olho mágico parecia vazia sob a pálpebra e lhe faltavam chumaços de cabelos grisalhos. Harry correu os olhos arregalados e perplexos do Moody que dormia no malão para o Moody inconsciente caído no chão da sala.
Dumbledore entrou no malão, desceu o corpo e caiu de leve no chão ao lado do Moody adormecido. Curvou-se para ele - Estuporado, controlado pela Maldição Imperius, muito fraco. Naturalmente, precisariam mantê-lo vivo. Harry, me atire a capa do impostor, Alastor está congelando. Madame Pomfrey precisará examiná-lo, mas ele não parece correr perigo imediato.- Harry fez o que o diretor lhe pediu, Dumbledore cobriu Moody com a capa, prendeu-a em volta do corpo do bruxo e tornou a sair do malão. Em seguida apanhou o frasco de bolso que estava sobre a escrinha, tirou a tampa e virou-o - — Poção Polissuco. Vocês vêem a simplicidade e a genialidade da coisa. Porque Moody jamais bebe nada a não ser do frasco de bolso, todo mundo sabe disso. O impostor precisou, é claro, manter o verdadeiro Moody por perto para poder continuar a preparar a poção. Está vendo os cabelos dele... O impostor andou cortando-os o ano inteiro, está vendo as falhas? Mas acho que, na excitação de hoje à noite, o falso Moody talvez tenha esquecido de tomar a poção com a necessária frequência...
Então, diante dos olhos de todos, o rosto do homem no chão começou a mudar. As cicatrizes foram desaparecendo, a pele foi se tornando lisa, o nariz mutilado ficou inteiro e começou a diminuir de tamanho. A longa juba de cabelos grisalhos foi se retraindo para o couro cabeludo e se alourando. De repente, com um forte baque, a perna de pau caiu e uma perna normal apareceu em seu lugar; no momento seguinte, o olho mágico saltou do rosto do homem e um olho verdadeiro o substituiu, o olho mágico saiu rolando pelo chão e continuou a girar em todas as direções.
Ouviram-se passos apressados no corredor. Snape retornava com Winky em seus calcanhares. A Professora McGonagall vinha logo atrás.
- Crouch! — exclamou Snape, parando de chofre à porta. — Bartô Crouch!
- Nossa!
Imunda, descabelada, Winky espiou por entre as pernas de Snape. Ela abriu uma boca enorme e deixou escapar um grito esganiçado - Menino Bartô, menino Bartô, que é que o senhor está fazendo aqui? - Ela se atirou ao peito do rapaz. - Vocês mataram ele! Vocês mataram ele! Vocês mataram o filho do meu amo!
- Ele está apenas estuporado. Afaste-se, por favor. Severo, trouxe a poção?
Snape entregou a Dumbledore um pequeno frasco com um líquido muito transparente, o Veritaserum. Dumbledore se levantou, se debruçou sobre o homem e o aprumou contra a parede sob o Espelho-de-Inimigos, no qual as imagens de Dumbledore, Snape e McGonagall continuavam a observar tudo. Winky permaneceu de joelhos, tremendo, as mãos cobrindo o rosto. Dumbledore abriu a boca do homem à força e despejou nela três gotas da poção. Depois, apontou a varinha para o peito do homem e disse:
- Enervate!
O filho de Crouch abriu os olhos. Seu rosto estava flácido, seu olhar desfocado. Dumbledore se ajoelhou diante dele, de modo que seus rostos ficassem no mesmo plano.
- Você está me ouvindo? — perguntou o diretor em voz baixa.Os olhos do homem piscaram.
- Estou.
- Gostaria que nos dissesse como veio parar aqui. Como fugiu de Azkaban? - Crouch inspirou profundamente, estremecendo, e em seguida começou a falar numa voz sem inflexões nem emoção.
- Minha mãe me salvou. Ela sabia que estava morrendo. Convenceu meu pai a me tirar de lá como um último favor. Ele a amava como nunca me amara. E concordou. Os dois foram me visitar. Me deram uma dose da Poção Polissuco, contendo um fio de cabelo de minha mãe. Ela tomou uma dose da poção, contendo um fio de cabelo meu. Assumimos a forma um do outro.
Winky balançava a cabeça, tremendo.— Não diga mais nada Menino Bartô, não diga mais nada, você está metendo seu pai em confusão!
Mas Crouch inspirou mais uma vez profundamente e continuou com a mesma voz sem emoção - Os dementadores são cegos. Eles perceberam uma pessoa saudável e uma pessoa doente entrando em Azkaban. Depois, perceberam uma pessoa saudável e uma pessoa doente deixando a prisão. Meu pai me contrabandeou para fora, disfarçado de minha mãe, para o caso de algum prisioneiro estar observando da cela. Ela morreu pouco depois em Azkaban. Teve o cuidado de beber a Poção Polissuco até o fim. Foi enterrada com o meu nome e a minha aparência. Todos acreditaram que ela era eu.
- E o que foi que seu pai fez com você, quando chegaram em casa? — perguntou Dumbledore.
- Encenou a morte de minha mãe. Um enterro discreto e íntimo. Aquele túmulo está vazio. O elfo doméstico cuidou de mim até eu ficar bom. Depois tive que ser escondido. Tive que ser controlado. Meu pai teve que usar vários feitiços para me dominar. Quando recuperei a saúde, só pensei em encontrar o meu amo... Em voltar para o seu serviço.
- Como foi que seu pai o dominou?
- A Maldição Imperius. Fiquei sob o domínio do meu pai. Fui forçado a usar uma Capa da Invisibilidade dia e noite. Sempre em companhia do elfo doméstico. Era ela quem me cuidava e guardava. Tinha pena de mim. Convenceu meu pai a me dar regalias ocasionais. Prêmios pelo meu bom comportamento.
- Menino Bartô, Menino Bartô — soluçou Winky entre os dedos. — Você não devia contar a eles, está nos metendo em apuros...
- Alguém descobriu que você continuava vivo? Alguém sabia disso, além do seu pai e do elfo doméstico?
- Sabia. — Suas pálpebras tornaram a piscar. — Uma bruxa do escritório do meu pai, Berta Jorkins. Ela veio um dia em casa trazer papéis para o meu pai assinar. Ele não estava. Winky mandou-a entrar e voltou para a cozinha, para mim. Mas Berta Jorkins ouviu o elfo conversando comigo. Foi investigar. Ouviu o suficiente para adivinhar que eu estava escondido sob uma Capa da Invisibilidade. Meu pai chegou em casa. Ela o confrontou. Ele lançou nela um Feitiço da Memória fortíssimo para fazê-la esquecer o que descobrira. Forte demais. Ele disse que danificou permanentemente a memória dela.
- Por que ela foi bisbilhotar os negócios particulares do meu amo? — soluçou Winky. — Por que não deixou a gente em paz?
- Fale-me sobre a Copa Mundial de Quadribol — ordenou Dumbledore.
- Winky convenceu meu pai — disse Crouch, ainda com a mesma voz monótona. - Passou meses persuadindo-o. Eu não saía de casa havia anos. Eu adorava Quadribol. "Deixe o rapaz ir", dizia ela. "Ele vai usar a Capa da Invisibilidade." "Ele pode assistir. Deixe ele tomar um pouco de ar fresco uma vez." Ela disse que minha mãe teria gostado disso. Disse ao meu pai que minha mãe morrera para me devolver a liberdade. Não me salvara para viver preso. No fim ele concordou. Foi tudo cuidadosamente planejado. Meu pai subiu comigo e Winky ao camarote de honra mais cedo no dia do jogo. Winky devia dizer que estava guardando o lugar para o meu pai. Eu devia ficar sentado ali, invisível. Quando todos tivessem deixado o camarote, nós sairíamos. Winky iria parecer que estava sozinha. Ninguém jamais saberia. Mas Winky não sabia que eu estava bem mais forte. Estava começando a resistir à Maldição Imperius lançada por meu pai. Havia horas em que eu quase voltava a ser eu mesmo. Havia breves lapsos em que eu parecia me libertar do controle dele. Isto aconteceu lá, no camarote de honra. Foi como se eu estivesse saindo de um longo sono. Eu me vi em público, no meio de um jogo, e vi uma varinha saindo do bolso de um garoto na minha frente. Eu não tinha licença de usar uma varinha desde antes de Azkaban. Eu a roubei. Winky não viu. Ela tem medo de alturas. Ficou com o rosto tampado.
- Menino Bartô, que menino danado! — sussurrou Winky, as lágrimas escorrendo entre seus dedos.
- Então você se apoderou da varinha, o que foi que fez com ela?
- Voltamos à barraca. Então ouvimos os gritos. Ouvimos os Comensais da Morte. Os que nunca tinham ido para Azkaban. Os que nunca tinham sofrido pelo meu amo. Os que tinham lhe virado as costas. Não estavam presos como eu. Estavam livres para ir procurá-lo, mas não fizeram isso. Estavam simplesmente se divertindo com os trouxas. As vozes deles me acordaram. Minha mente estava mais clara do que estivera em anos. Senti raiva. Tinha a varinha. Queria atacá-los pela deslealdade que fizeram ao meu amo. Meu pai saíra da barraca, tinha ido libertar os trouxas. Winky teve medo quando me viu tão furioso. Usou seu próprio tipo de mágica para me prender a ela. Me tirou da barraca, me levou para a floresta, para longe dos Comensais da Morte. Eu tentei impedi-la. Queria voltar para o acampamento. Queria mostrar àqueles Comensais da Morte o que significava lealdade ao Lord das Trevas, e puni-los por não a terem. Usei a varinha roubada para projetar a Marca Negra no céu. Os bruxos do Ministério chegaram. Lançaram Feitiços Estuporantes para todo lado. Um dos feitiços atravessou as árvores até onde eu e Winky estávamos. O vínculo que nos unia se partiu. Nós dois caímos estuporados. Quando descobriram Winky, meu pai entendeu que eu devia estar por perto. Me procurou no mato em que ela fora encontrada e me descobriu caído no chão. Ele esperou até os outros funcionários do Ministério deixarem a floresta. Tornou a me sujeitar com a Maldição Imperius, e me levou para casa. Despediu Winky. Traíra a confiança dele. Me deixara arranjar uma varinha. Quase me deixara fugir. - Winky deixou escapar um grito de desespero. - Agora havia apenas meu pai e eu, sozinhos em casa. E, então... — a cabeça de Crouch girou molemente e um sorriso demente se espalhou por seu rosto. — Meu amo veio me buscar. Apareceu lá em casa tarde da noite, nos braços do servo dele, Rabicho. Meu amo descobrira que eu continuava vivo. Tinha capturado Berta Jorkins na Albânia. Torturou-a. Ela lhe contou muita coisa. Contou sobre o Torneio Tribruxo. Contou que o antigo auror Moody ia ensinar em Hogwarts. Ele a torturou até conseguir romper o Feitiço da Memória que meu pai lançara nela. Berta contou que eu fugira de Azkaban. Contou que meu pai me mantinha prisioneiro para me impedir de procurar meu amo. Então meu amo soube que eu continuava a ser um servo fiel, talvez o mais fiel de todos. Meu amo concebeu um plano baseado nas informações que Berta lhe dera. Precisava de mim. Chegou a nossa casa por volta da meia-noite. Meu pai atendeu a porta -O sorriso no rosto de Crouch se alargou, como se ele recordasse o momento mais doce de sua vida. Os olhos castanhos e vidrados de Winky eram visíveis entre seus dedos. Ela parecia assombrada demais para falar. - Foi muito rápido. Meu amo colocou meu pai sob a Maldição Imperius. Agora meu pai era o prisioneiro, o controlado. Meu amo o forçou a continuar a vida como sempre, a agir como se não houvesse nada errado. E eu fui libertado. Acordei. Voltei a ser eu mesmo, vivo, como não me sentia havia anos.
- E o que foi que Lord Voldemort lhe pediu para fazer? — perguntou Dumbledore.
- Ele me perguntou se eu estava disposto a arriscar tudo por ele. Eu estava. Era o meu sonho, minha maior ambição, servi-lo, me pôr à prova. Ele me disse que precisava colocar um servo fiel em Hogwarts. Um servo que orientasse Harry Potter durante o Torneio Tribruxo sem parecer que estava fazendo isso. Um servo que vigiasse Harry Potter. Que garantisse que o garoto chegasse à Taça Tribruxo. Que transformasse a Taça em uma Chave de Portal, que levasse a primeira pessoa a tocá-la ao meu amo. Mas primeiro...
- Você precisava de Alastor Moody.
- Rabicho e eu fizemos isso. Preparamos antes uma Poção Polissuco. Viajamos até a casa do auror. Moody resistiu. Houve uma grande confusão. Conseguimos dominá-lo a tempo. Nós o enfiamos à força no malão mágico. Tiramos alguns fios de cabelo e acrescentamos à poção. Eu a bebi e me transformei no duplo de Moody. Apanhei sua perna e seu olho. Estava pronto para enfrentar Arthur Weasley quando ele viesse resolver o caso com os trouxas que ouviram o estardalhaço. Espalhei as latas de lixo pelo quintal. Contei a Arthur Weasley que tinha ouvido intrusos em volta da casa, e que pusera as latas de lixo em movimento. Então reuni as roupas e os detectores das trevas de Moody, guardei tudo no malão e parti para Hogwarts. Conservei-o vivo, dominado pela Maldição Imperius. Queria poder interrogá-lo. Descobrir o passado dele, aprender seus hábitos, de modo a enganar Dumbledore. Precisava também do cabelo dele para a Poção Polissuco. Os outros ingredientes foram fáceis de encontrar. Roubei pele de araramboia das masmorras. Quando o Professor de Poções me encontrou na sala dele, eu disse que tinha ordens para revistá-la.
- E o que aconteceu com Rabicho depois que vocês atacaram Moody?
- Rabicho voltou para cuidar do meu amo, lá em casa, e para vigiar meu pai.
- Mas o seu pai fugiu.
- Fugiu. Depois de algum tempo ele começou a resistir à Maldição Imperius, exatamente como eu tinha feito. Havia períodos em que ele sabia o que estava acontecendo. Meu amo achou que não era mais seguro o meu pai sair de casa. Forçou-o, então, a mandar cartas para o Ministério. Fez meu pai escrever dizendo que estava doente. Mas Rabicho não cumpriu seus deveres direito. Não o vigiou o bastante. Meu pai fugiu. Meu amo adivinhou que ele estaria vindo para Hogwarts. Ia admitir que me contrabandeara para fora de Azkaban. Meu amo mandou me avisar da fuga do meu pai. Mandou que eu o detivesse a qualquer custo. Então esperei e fiquei vigiando. Usei o mapa que pedira emprestado a Harry Potter. O mapa que quase pusera tudo a perder.
- Mapa? — perguntou Dumbledore imediatamente. - Que mapa é esse?
- O mapa que Potter tem de Hogwarts. Potter me viu nele. Potter me viu roubando ingredientes para a Poção Polissuco da sala de Snape certa noite. Achou que eu era meu pai porque temos o mesmo nome. Apanhei o mapa de Potter naquela mesma noite. Disse a ele que meu pai odiava bruxos das trevas. Potter acreditou que eu estava atrás de Snape Durante uma semana esperei meu pai aparecer em Hogwarts. Finalmente, uma noite, o mapa me indicou que ele estava entrando na propriedade. Vesti a minha Capa da Invisibilidade e desci ao encontro dele. Ele estava andando pela orla da Floresta. Então chegaram Potter e Krum. Esperei. Não podia machucar Potter, meu amo precisava dele. Potter foi correndo buscar Dumbledore. Eu estuporei Krum. Matei meu pai.
- Nããão! — gritou Winky. — Menino Bartô, menino Bartô, o que é que você está dizendo?
- Você matou seu pai. O que você fez com o corpo?
- Levei-o para a Floresta. Cobri-o com a Capa da Invisibilidade. Tinha o mapa comigo. Acompanhei Potter entrar correndo no castelo. Ele encontrou Snape. Dumbledore se juntou aos dois. Acompanhei Potter deixar o castelo com Dumbledore. Saí da Floresta, dei a volta por trás deles e fui reencontrá-los. Disse a Dumbledore que Snape me informara aonde vir. Dumbledore me mandou ir procurar meu pai. Voltei para onde deixara o corpo dele. Fiquei observando o mapa. Quando todos tinham ido embora, transformei o corpo do meu pai. Transformei-o em osso... E o enterrei na terra fofa diante da cabana de Hagrid.
Fez-se um silêncio profundo, exceto pelos soluços contínuos de Winky. Então Dumbledore falou:
- E hoje à noite...
- Quando soube que os Elementaris estava querendo ficar nos bastidores dessa tarefa me ofereci para levar a Taça Tribruxo para o labirinto antes do jantar - sussurrou. - Transformei-a em uma Chave de Portal. O plano do meu amo deu resultado. Ele voltou ao poder e eu vou receber honrarias que ultrapassam os sonhos de qualquer bruxo.
O sorriso demente iluminou mais uma vez suas feições e sua cabeça pendeu para o ombro, enquanto Winky continuava a se lamentar e a soluçar ao seu lado.
- Precisamos levar Harry para a ala hospitalar, professor - disse quebrando o silencio que havia se instalado, o homem assentiu brevemente enquanto amarrava cordas em volta de Crouch.
- Por favor, peça a madame Pomfrey para vir até aqui. Precisamos levar Alastor Moody para a ala hospitalar. Depois desça aos jardins, procure Cornélio Fudge e traga-o para esta sala. Com certeza ele vai querer interrogar Crouch pessoalmente. Diga-lhe que estarei na ala hospitalar dentro de meia hora, caso precise de mim. - Dumbledore disse para Snape, que saiu no mesmo instante.
- Harry, primeiro eu gostaria que você fosse comigo até meu escritório - Disse baixinho e então encarou - Srta. Black, nos acompanhe.
- Eles sumiram.
- Como assim sumiram? - perguntou em voz alta, chamando um pouco de atenção para si.
- Isso é culpa nossa, não devíamos ter deixado isso na mão dos outros, - disse irritada, em tom de briga - Nós deveríamos cuidar de tudo, de cada detalhe, não podíamos ter feito isso.
- Ei, calma - A ruiva respirou fundo - Vamos agir com descrição, Dumbledore tem que ser avisado.
- Como vamos fazer isso?
- Não temos o que fazer, não sabemos pra onde eles foram, não podemos revelar que sabemos que eles sumiram, saberiam quem somos - disse o mais baixo possível.
- Eu vou até lá - se levantou e estava dando seu primeiro passo quando a segurou.
- Vinte minutos - Ele disse sério, a morena franziu o cenho - Esperre vinte minutos, porr favorr, ai eu vou com você.
apenas assentiu e voltou a se sentar, segurando firme a mão de na esperança de que conseguisse sentir Harry e Cedrico voltarem ao labirinto, mas nada acontecia, quando os vinte agonizantes minutos se passaram os dois foram com calma até Dumbledore, o tirando de perto da multidão.
- O que foi crianças?
- É que tem um problema, com o labirinto... O Harry...
Não conseguiram continuar pois a plateia rompeu em gritos de comemoração, Harry estava segurando a taça, debruçado em cima de Cedrico, Dumbledore saiu prontamente para pegar Harry, mas não se conteve ao perceber que o mais velho não possuía mais uma energia vital, lagrimas começaram a escorrer de seus olhos e Igor a abraçou, pelo jeito que a plateia passara a se comportar, não eram mais os únicos a saberem disso.
- Dumbledore, ele está morto - A frase do primeiro ministro rompeu o silencio que havia se instalado e a palavra passou a ser repetida diversas vezes pelos espectadores, algumas das garotas gritavam ao perceber o que estava acontecendo e os sussurros de "Diggory está morto" avançavam por toda a arquibancada.
- Ele queria que eu o trouxesse de volta, queria que eu o trouxesse para os pais - O garoto murmurava aos prantos ainda sobre o corpo de Cedrico. As pessoas agora se aglomeravam em volta, ficou mais longe, ainda chocada.
- O que houve?
- O que aconteceu com ele?
- Doggory, morto!
- Ele precisa ir para a ala hospitalar, Dumbledore, ele está ferido - Fudge repetia várias vezes apontando para Harry, que agora não conseguia se manter em pé.
- Harry fique aqui - O diretor disse indo atras de Amos Diggory, que se aproximava tentando entender o que estava acontecendo.
As garotas soluçavam histéricas, deixou com > e seguiu para mais perto, junto de e , ambas viram quando Alastor Moody pegou Harry pelo ombro e o tirou dali, o carregando entre todos, as duas decidiram segui-los de longe. Os seguiram até a sala do homem, que empurrou Harry para dentro e trancou a porta, as garotas ficariam para escutar, mas os extintos que mandavam avisar Dumbledore eram maiores, e ambas voltaram correndo atrás do diretor.
- Diretor - gritou puxando a mão do homem.
- Agora não, Srta. Weasley.
- Mas o Harry...
- Está bem, não é filho? - O homem virou para onde tinha deixado o garoto, e então seu rosto se desfez ao perceber que ele não estava mais ali.
- Foi o professor Moody, senhor, ele levou Harry, prendeu ele no escritório - disse sem folego, o velho olhou para Snape e McGonagall que pararam o que estavam fazendo na hora, e começaram a subir para o castelo junto com os cinco.
- Estupefaça! - Dumbledore gritou e a porta quebrou ao meio, Moody foi jogado longe e apagou no chão, entrou imediatamente e pegou as mãos de Harry, começando a tratar seus ferimentos.
- Nos perdoe - sussurrou para o garoto, aos prantos.
- Ele tem que ir para a ala hospitalar.
- Não - disse Dumbledore energicamente - Ele fica, ele precisa compreender. Compreender é o primeiro passo para aceitar.
- Como pode ter sido o Moody? - Harry questionou descrente.
- Ele não é o verdadeiro, Harry - disse séria.
Dumbledore se curvou para a forma inerte de Moody e meteu a mão nas vestes do bruxo. Tirou o frasco de bolso de Moody e uma penca de chaves numa argola. Depois se voltou para a Professora McGonagall e Snape.
- Severo, por favor busque o Verita Serum e depois traga o elfo doméstico chamado Winky. Minerva, desça até a casa de Hagrid, lá você ha de encontrar um enorme cão preto que pode ser facilmente confundido com um Sinistro, peça-o para me esperar em meu escritório. - Os dois se viraram na mesma hora e saíram, Dumbledore então aproximou-se de um malão com sete fechaduras e pegou o molho de chaves que estava nas vestes de Moody. Enfiou a primeira chave na fechadura e abriu-o. O malão continha uma profusão de livros de feitiços. Em seguida o diretor fechou-o, enfiou a segunda chave na segunda fechadura e tornou a abrir o malão, os livros de feitiços haviam desaparecido, desta vez o malão continha uma variedade de bisbilhoscópios, algumas folhas de pergaminho e penas, e algo que lembrava uma Capa da Invisibilidade. Dumbledore então colou a terceira, quarta, quinta e sexta chaves nas fechaduras e reabriu o malão que, a cada vez, revelava conteúdos diferentes. Por fim, enfiou a sétima chave na fechadura, escancarou a tampa e Harry deixou escapar um grito de assombro acompanhado de e . Uma espécie de poço, uma sala subterrânea se abrira e, deitado no chão, bem um metro abaixo, aparentemente em sono profundo, magro e de aparência faminta, encontrava-se o verdadeiro Olho-Tonto Moody. Faltava-lhe a perna de pau, e a órbita em que deveria estar o olho mágico parecia vazia sob a pálpebra e lhe faltavam chumaços de cabelos grisalhos. Harry correu os olhos arregalados e perplexos do Moody que dormia no malão para o Moody inconsciente caído no chão da sala.
Dumbledore entrou no malão, desceu o corpo e caiu de leve no chão ao lado do Moody adormecido. Curvou-se para ele - Estuporado, controlado pela Maldição Imperius, muito fraco. Naturalmente, precisariam mantê-lo vivo. Harry, me atire a capa do impostor, Alastor está congelando. Madame Pomfrey precisará examiná-lo, mas ele não parece correr perigo imediato.- Harry fez o que o diretor lhe pediu, Dumbledore cobriu Moody com a capa, prendeu-a em volta do corpo do bruxo e tornou a sair do malão. Em seguida apanhou o frasco de bolso que estava sobre a escrinha, tirou a tampa e virou-o - — Poção Polissuco. Vocês vêem a simplicidade e a genialidade da coisa. Porque Moody jamais bebe nada a não ser do frasco de bolso, todo mundo sabe disso. O impostor precisou, é claro, manter o verdadeiro Moody por perto para poder continuar a preparar a poção. Está vendo os cabelos dele... O impostor andou cortando-os o ano inteiro, está vendo as falhas? Mas acho que, na excitação de hoje à noite, o falso Moody talvez tenha esquecido de tomar a poção com a necessária frequência...
Então, diante dos olhos de todos, o rosto do homem no chão começou a mudar. As cicatrizes foram desaparecendo, a pele foi se tornando lisa, o nariz mutilado ficou inteiro e começou a diminuir de tamanho. A longa juba de cabelos grisalhos foi se retraindo para o couro cabeludo e se alourando. De repente, com um forte baque, a perna de pau caiu e uma perna normal apareceu em seu lugar; no momento seguinte, o olho mágico saltou do rosto do homem e um olho verdadeiro o substituiu, o olho mágico saiu rolando pelo chão e continuou a girar em todas as direções.
Ouviram-se passos apressados no corredor. Snape retornava com Winky em seus calcanhares. A Professora McGonagall vinha logo atrás.
- Crouch! — exclamou Snape, parando de chofre à porta. — Bartô Crouch!
- Nossa!
Imunda, descabelada, Winky espiou por entre as pernas de Snape. Ela abriu uma boca enorme e deixou escapar um grito esganiçado - Menino Bartô, menino Bartô, que é que o senhor está fazendo aqui? - Ela se atirou ao peito do rapaz. - Vocês mataram ele! Vocês mataram ele! Vocês mataram o filho do meu amo!
- Ele está apenas estuporado. Afaste-se, por favor. Severo, trouxe a poção?
Snape entregou a Dumbledore um pequeno frasco com um líquido muito transparente, o Veritaserum. Dumbledore se levantou, se debruçou sobre o homem e o aprumou contra a parede sob o Espelho-de-Inimigos, no qual as imagens de Dumbledore, Snape e McGonagall continuavam a observar tudo. Winky permaneceu de joelhos, tremendo, as mãos cobrindo o rosto. Dumbledore abriu a boca do homem à força e despejou nela três gotas da poção. Depois, apontou a varinha para o peito do homem e disse:
- Enervate!
O filho de Crouch abriu os olhos. Seu rosto estava flácido, seu olhar desfocado. Dumbledore se ajoelhou diante dele, de modo que seus rostos ficassem no mesmo plano.
- Você está me ouvindo? — perguntou o diretor em voz baixa.Os olhos do homem piscaram.
- Estou.
- Gostaria que nos dissesse como veio parar aqui. Como fugiu de Azkaban? - Crouch inspirou profundamente, estremecendo, e em seguida começou a falar numa voz sem inflexões nem emoção.
- Minha mãe me salvou. Ela sabia que estava morrendo. Convenceu meu pai a me tirar de lá como um último favor. Ele a amava como nunca me amara. E concordou. Os dois foram me visitar. Me deram uma dose da Poção Polissuco, contendo um fio de cabelo de minha mãe. Ela tomou uma dose da poção, contendo um fio de cabelo meu. Assumimos a forma um do outro.
Winky balançava a cabeça, tremendo.— Não diga mais nada Menino Bartô, não diga mais nada, você está metendo seu pai em confusão!
Mas Crouch inspirou mais uma vez profundamente e continuou com a mesma voz sem emoção - Os dementadores são cegos. Eles perceberam uma pessoa saudável e uma pessoa doente entrando em Azkaban. Depois, perceberam uma pessoa saudável e uma pessoa doente deixando a prisão. Meu pai me contrabandeou para fora, disfarçado de minha mãe, para o caso de algum prisioneiro estar observando da cela. Ela morreu pouco depois em Azkaban. Teve o cuidado de beber a Poção Polissuco até o fim. Foi enterrada com o meu nome e a minha aparência. Todos acreditaram que ela era eu.
- E o que foi que seu pai fez com você, quando chegaram em casa? — perguntou Dumbledore.
- Encenou a morte de minha mãe. Um enterro discreto e íntimo. Aquele túmulo está vazio. O elfo doméstico cuidou de mim até eu ficar bom. Depois tive que ser escondido. Tive que ser controlado. Meu pai teve que usar vários feitiços para me dominar. Quando recuperei a saúde, só pensei em encontrar o meu amo... Em voltar para o seu serviço.
- Como foi que seu pai o dominou?
- A Maldição Imperius. Fiquei sob o domínio do meu pai. Fui forçado a usar uma Capa da Invisibilidade dia e noite. Sempre em companhia do elfo doméstico. Era ela quem me cuidava e guardava. Tinha pena de mim. Convenceu meu pai a me dar regalias ocasionais. Prêmios pelo meu bom comportamento.
- Menino Bartô, Menino Bartô — soluçou Winky entre os dedos. — Você não devia contar a eles, está nos metendo em apuros...
- Alguém descobriu que você continuava vivo? Alguém sabia disso, além do seu pai e do elfo doméstico?
- Sabia. — Suas pálpebras tornaram a piscar. — Uma bruxa do escritório do meu pai, Berta Jorkins. Ela veio um dia em casa trazer papéis para o meu pai assinar. Ele não estava. Winky mandou-a entrar e voltou para a cozinha, para mim. Mas Berta Jorkins ouviu o elfo conversando comigo. Foi investigar. Ouviu o suficiente para adivinhar que eu estava escondido sob uma Capa da Invisibilidade. Meu pai chegou em casa. Ela o confrontou. Ele lançou nela um Feitiço da Memória fortíssimo para fazê-la esquecer o que descobrira. Forte demais. Ele disse que danificou permanentemente a memória dela.
- Por que ela foi bisbilhotar os negócios particulares do meu amo? — soluçou Winky. — Por que não deixou a gente em paz?
- Fale-me sobre a Copa Mundial de Quadribol — ordenou Dumbledore.
- Winky convenceu meu pai — disse Crouch, ainda com a mesma voz monótona. - Passou meses persuadindo-o. Eu não saía de casa havia anos. Eu adorava Quadribol. "Deixe o rapaz ir", dizia ela. "Ele vai usar a Capa da Invisibilidade." "Ele pode assistir. Deixe ele tomar um pouco de ar fresco uma vez." Ela disse que minha mãe teria gostado disso. Disse ao meu pai que minha mãe morrera para me devolver a liberdade. Não me salvara para viver preso. No fim ele concordou. Foi tudo cuidadosamente planejado. Meu pai subiu comigo e Winky ao camarote de honra mais cedo no dia do jogo. Winky devia dizer que estava guardando o lugar para o meu pai. Eu devia ficar sentado ali, invisível. Quando todos tivessem deixado o camarote, nós sairíamos. Winky iria parecer que estava sozinha. Ninguém jamais saberia. Mas Winky não sabia que eu estava bem mais forte. Estava começando a resistir à Maldição Imperius lançada por meu pai. Havia horas em que eu quase voltava a ser eu mesmo. Havia breves lapsos em que eu parecia me libertar do controle dele. Isto aconteceu lá, no camarote de honra. Foi como se eu estivesse saindo de um longo sono. Eu me vi em público, no meio de um jogo, e vi uma varinha saindo do bolso de um garoto na minha frente. Eu não tinha licença de usar uma varinha desde antes de Azkaban. Eu a roubei. Winky não viu. Ela tem medo de alturas. Ficou com o rosto tampado.
- Menino Bartô, que menino danado! — sussurrou Winky, as lágrimas escorrendo entre seus dedos.
- Então você se apoderou da varinha, o que foi que fez com ela?
- Voltamos à barraca. Então ouvimos os gritos. Ouvimos os Comensais da Morte. Os que nunca tinham ido para Azkaban. Os que nunca tinham sofrido pelo meu amo. Os que tinham lhe virado as costas. Não estavam presos como eu. Estavam livres para ir procurá-lo, mas não fizeram isso. Estavam simplesmente se divertindo com os trouxas. As vozes deles me acordaram. Minha mente estava mais clara do que estivera em anos. Senti raiva. Tinha a varinha. Queria atacá-los pela deslealdade que fizeram ao meu amo. Meu pai saíra da barraca, tinha ido libertar os trouxas. Winky teve medo quando me viu tão furioso. Usou seu próprio tipo de mágica para me prender a ela. Me tirou da barraca, me levou para a floresta, para longe dos Comensais da Morte. Eu tentei impedi-la. Queria voltar para o acampamento. Queria mostrar àqueles Comensais da Morte o que significava lealdade ao Lord das Trevas, e puni-los por não a terem. Usei a varinha roubada para projetar a Marca Negra no céu. Os bruxos do Ministério chegaram. Lançaram Feitiços Estuporantes para todo lado. Um dos feitiços atravessou as árvores até onde eu e Winky estávamos. O vínculo que nos unia se partiu. Nós dois caímos estuporados. Quando descobriram Winky, meu pai entendeu que eu devia estar por perto. Me procurou no mato em que ela fora encontrada e me descobriu caído no chão. Ele esperou até os outros funcionários do Ministério deixarem a floresta. Tornou a me sujeitar com a Maldição Imperius, e me levou para casa. Despediu Winky. Traíra a confiança dele. Me deixara arranjar uma varinha. Quase me deixara fugir. - Winky deixou escapar um grito de desespero. - Agora havia apenas meu pai e eu, sozinhos em casa. E, então... — a cabeça de Crouch girou molemente e um sorriso demente se espalhou por seu rosto. — Meu amo veio me buscar. Apareceu lá em casa tarde da noite, nos braços do servo dele, Rabicho. Meu amo descobrira que eu continuava vivo. Tinha capturado Berta Jorkins na Albânia. Torturou-a. Ela lhe contou muita coisa. Contou sobre o Torneio Tribruxo. Contou que o antigo auror Moody ia ensinar em Hogwarts. Ele a torturou até conseguir romper o Feitiço da Memória que meu pai lançara nela. Berta contou que eu fugira de Azkaban. Contou que meu pai me mantinha prisioneiro para me impedir de procurar meu amo. Então meu amo soube que eu continuava a ser um servo fiel, talvez o mais fiel de todos. Meu amo concebeu um plano baseado nas informações que Berta lhe dera. Precisava de mim. Chegou a nossa casa por volta da meia-noite. Meu pai atendeu a porta -O sorriso no rosto de Crouch se alargou, como se ele recordasse o momento mais doce de sua vida. Os olhos castanhos e vidrados de Winky eram visíveis entre seus dedos. Ela parecia assombrada demais para falar. - Foi muito rápido. Meu amo colocou meu pai sob a Maldição Imperius. Agora meu pai era o prisioneiro, o controlado. Meu amo o forçou a continuar a vida como sempre, a agir como se não houvesse nada errado. E eu fui libertado. Acordei. Voltei a ser eu mesmo, vivo, como não me sentia havia anos.
- E o que foi que Lord Voldemort lhe pediu para fazer? — perguntou Dumbledore.
- Ele me perguntou se eu estava disposto a arriscar tudo por ele. Eu estava. Era o meu sonho, minha maior ambição, servi-lo, me pôr à prova. Ele me disse que precisava colocar um servo fiel em Hogwarts. Um servo que orientasse Harry Potter durante o Torneio Tribruxo sem parecer que estava fazendo isso. Um servo que vigiasse Harry Potter. Que garantisse que o garoto chegasse à Taça Tribruxo. Que transformasse a Taça em uma Chave de Portal, que levasse a primeira pessoa a tocá-la ao meu amo. Mas primeiro...
- Você precisava de Alastor Moody.
- Rabicho e eu fizemos isso. Preparamos antes uma Poção Polissuco. Viajamos até a casa do auror. Moody resistiu. Houve uma grande confusão. Conseguimos dominá-lo a tempo. Nós o enfiamos à força no malão mágico. Tiramos alguns fios de cabelo e acrescentamos à poção. Eu a bebi e me transformei no duplo de Moody. Apanhei sua perna e seu olho. Estava pronto para enfrentar Arthur Weasley quando ele viesse resolver o caso com os trouxas que ouviram o estardalhaço. Espalhei as latas de lixo pelo quintal. Contei a Arthur Weasley que tinha ouvido intrusos em volta da casa, e que pusera as latas de lixo em movimento. Então reuni as roupas e os detectores das trevas de Moody, guardei tudo no malão e parti para Hogwarts. Conservei-o vivo, dominado pela Maldição Imperius. Queria poder interrogá-lo. Descobrir o passado dele, aprender seus hábitos, de modo a enganar Dumbledore. Precisava também do cabelo dele para a Poção Polissuco. Os outros ingredientes foram fáceis de encontrar. Roubei pele de araramboia das masmorras. Quando o Professor de Poções me encontrou na sala dele, eu disse que tinha ordens para revistá-la.
- E o que aconteceu com Rabicho depois que vocês atacaram Moody?
- Rabicho voltou para cuidar do meu amo, lá em casa, e para vigiar meu pai.
- Mas o seu pai fugiu.
- Fugiu. Depois de algum tempo ele começou a resistir à Maldição Imperius, exatamente como eu tinha feito. Havia períodos em que ele sabia o que estava acontecendo. Meu amo achou que não era mais seguro o meu pai sair de casa. Forçou-o, então, a mandar cartas para o Ministério. Fez meu pai escrever dizendo que estava doente. Mas Rabicho não cumpriu seus deveres direito. Não o vigiou o bastante. Meu pai fugiu. Meu amo adivinhou que ele estaria vindo para Hogwarts. Ia admitir que me contrabandeara para fora de Azkaban. Meu amo mandou me avisar da fuga do meu pai. Mandou que eu o detivesse a qualquer custo. Então esperei e fiquei vigiando. Usei o mapa que pedira emprestado a Harry Potter. O mapa que quase pusera tudo a perder.
- Mapa? — perguntou Dumbledore imediatamente. - Que mapa é esse?
- O mapa que Potter tem de Hogwarts. Potter me viu nele. Potter me viu roubando ingredientes para a Poção Polissuco da sala de Snape certa noite. Achou que eu era meu pai porque temos o mesmo nome. Apanhei o mapa de Potter naquela mesma noite. Disse a ele que meu pai odiava bruxos das trevas. Potter acreditou que eu estava atrás de Snape Durante uma semana esperei meu pai aparecer em Hogwarts. Finalmente, uma noite, o mapa me indicou que ele estava entrando na propriedade. Vesti a minha Capa da Invisibilidade e desci ao encontro dele. Ele estava andando pela orla da Floresta. Então chegaram Potter e Krum. Esperei. Não podia machucar Potter, meu amo precisava dele. Potter foi correndo buscar Dumbledore. Eu estuporei Krum. Matei meu pai.
- Nããão! — gritou Winky. — Menino Bartô, menino Bartô, o que é que você está dizendo?
- Você matou seu pai. O que você fez com o corpo?
- Levei-o para a Floresta. Cobri-o com a Capa da Invisibilidade. Tinha o mapa comigo. Acompanhei Potter entrar correndo no castelo. Ele encontrou Snape. Dumbledore se juntou aos dois. Acompanhei Potter deixar o castelo com Dumbledore. Saí da Floresta, dei a volta por trás deles e fui reencontrá-los. Disse a Dumbledore que Snape me informara aonde vir. Dumbledore me mandou ir procurar meu pai. Voltei para onde deixara o corpo dele. Fiquei observando o mapa. Quando todos tinham ido embora, transformei o corpo do meu pai. Transformei-o em osso... E o enterrei na terra fofa diante da cabana de Hagrid.
Fez-se um silêncio profundo, exceto pelos soluços contínuos de Winky. Então Dumbledore falou:
- E hoje à noite...
- Quando soube que os Elementaris estava querendo ficar nos bastidores dessa tarefa me ofereci para levar a Taça Tribruxo para o labirinto antes do jantar - sussurrou. - Transformei-a em uma Chave de Portal. O plano do meu amo deu resultado. Ele voltou ao poder e eu vou receber honrarias que ultrapassam os sonhos de qualquer bruxo.
O sorriso demente iluminou mais uma vez suas feições e sua cabeça pendeu para o ombro, enquanto Winky continuava a se lamentar e a soluçar ao seu lado.
- Precisamos levar Harry para a ala hospitalar, professor - disse quebrando o silencio que havia se instalado, o homem assentiu brevemente enquanto amarrava cordas em volta de Crouch.
- Por favor, peça a madame Pomfrey para vir até aqui. Precisamos levar Alastor Moody para a ala hospitalar. Depois desça aos jardins, procure Cornélio Fudge e traga-o para esta sala. Com certeza ele vai querer interrogar Crouch pessoalmente. Diga-lhe que estarei na ala hospitalar dentro de meia hora, caso precise de mim. - Dumbledore disse para Snape, que saiu no mesmo instante.
- Harry, primeiro eu gostaria que você fosse comigo até meu escritório - Disse baixinho e então encarou - Srta. Black, nos acompanhe.
Capitulo 17 - Crouch Dementado
- Sirius está aqui? - perguntou para o homem assim que chegaram a porta de seu escritório, não podia chama-lo de pai perto de Harry. O velho apenas assentiu, dizendo a palavra que fez a gárgula saltar para o lado e liberar a passagem. Dumbledore abriu a porta de seu escritório revelando um Sirius abalado.
- Harry, você está bem? Eu sabia... Eu sabia que uma coisa assim... Que aconteceu?
Dumbledore começou a contar a Sirius tudo que Bartô Crouch dissera. não escutara nada, na realidade, seu olhar estava preso em Harry e o medo de seu pai brigar com ela pelo que acontecera com o primo a assustava mais, ela estava inquieta, seu olhar fixo nos ferimentos do garoto, ela não percebera, mas estava chorando.
- Preciso saber o que foi que aconteceu depois que você tocou a Chave de Portal no labirinto, Harry — disse o diretor.
- Não podemos esperar até amanhã? - Sirius e disseram ao mesmo tempo, ambos se olharam por um segundo, quase sorriram pelo fato, mas as lagrimas continuavam a escorrer pelos olhos da garota.
- Se eu achasse que poderia ajudá-lo — disse Dumbledore brandamente — mergulhar você em um sono encantado e permitir que adiasse o momento em que terá de pensar no que aconteceu esta noite, eu faria isso. Mas sei que não posso. Amortecer a dor por algum tempo apenas a tornará pior quando você finalmente a sentir. Você demonstrou uma coragem acima da que eu poderia ter esperado. Estou pedindo que a demonstre mais uma vez. Estou pedindo que nos conte o que aconteceu.
Ele inspirou profundamente e começou a contar. Enquanto falava, visões de tudo que se passara àquela noite pareciam desfilar diante dos olhos de , ela viu a superfície borbulhante da poção que revivera Voldemort, viu os Comensais da Morte aparatando entre os túmulos em volta deles, viu o corpo de Cedrico, caído no chão ao lado da Taça, legilimencia era a unica coisa que a garota ainda não podia controlar, estava presa as visões do garoto. Uma ou duas vezes, Sirius emitiu um som como se fosse falar alguma coisa, mas Dumbledore ergueu a mão para fazê-lo calar, quando Harry contou que Rabicho espetara seu braço com o punhal, porém, Dumbledore se levantou depressa. O diretor deu a volta à escrivaninha e pediu a Harry que esticasse o braço. O garoto mostrou aos dois o lugar em que suas vestes estavam rasgadas e o corte sob as mesmas.
- Ele falou que o meu sangue o tornaria mais forte do que se usasse o de outro — disse Harry a Dumbledore. — Falou que a proteção que minha... Minha mãe tinha deixado em mim, seria dele, também. E estava certo, ele pôde me tocar sem se machucar, ele tocou o meu rosto.
Harry prosseguiu, explicou como Voldemort emergira do caldeirão, e repetiu para eles tudo que conseguiu se lembrar do discurso do lorde aos Comensais da Morte. Então contou como Voldemort o desamarrara, devolvera sua varinha e se preparara para duelar. Mas quando chegou à parte do raio de luz dourada que ligara sua varinha à de Voldemort, já estava com a garganta embargada, tentou continuar falando, mas as lembranças do que saíra da varinha do bruxo inundavam sua mente. conseguiu ver Cedrico saindo, o velho, Berta Jorkins, Lilian e Thiago Potter...
- As varinhas se ligaram? — Sirius perguntou sério, olhando de Harry para Dumbledore. — Por quê?
- Priori Incantatem — A morena murmurou, limpando suas lagrimas. - A reversão do feitiço - Então ela encarou Dumbledore, com uma certa raiva - Como isso aconteceu? - Sua voz saiu cheia de raiva, a garota parecia pronta para ataca o velho.
- A varinha de Harry e a de Voldemort têm o mesmo cerne - O homem disse sério - Cada uma contém uma pena da cauda da mesma fênix. Desta fênix — acrescentou ele, apontando para a ave vermelha e dourada, empoleirada tranquilamente no joelho de Harry.
- Fawkes? - Harry perguntou surpreso.
- O Sr. Olivaras me escreveu dizendo que você comprara a segunda varinha, no instante em que você saiu da loja dele, há quatro anos.
- O que acontece quando uma varia encontra sua gêmea?
- Elas não funcionam bem uma contra a outra. Se, no entanto, o dono de uma das varinhas forçar uma luta entre as varinhas... Produzirá um efeito muito raro. Uma das varinhas forçará a outra a regurgitar os feitiços que realizou, na ordem inversa. O mais recente primeiro... Depois os que o antecederam... - respondeu o pai meio que em transe, ela estava aparentemente com raiva.
- O que significa — disse Dumbledore lentamente, seus olhos no rosto de Harry — que alguma forma de Cedrico deve ter reaparecido. - O garoto confirmou.
- Diggory voltou à vida? — perguntou Sirius abruptamente.
- Nenhum feitiço tem o poder de ressuscitar os mortos - A garota encarou o homem, seu tom era sentencioso.
- Só o que pode ocorrer é uma espécie de eco inverso. Uma sombra do Cedrico vivente teria emergido da varinha... Estou certo, Harry? - Perguntou Dumbledore.
- Ele falou comigo — disse Harry. De repente o garoto voltou a tremer. — O... O fantasma de Cedrico, ou o que seja, falou.
- Imagino que outras formas semelhantes tenham aparecido... Vítimas menos recentes da varinha de Voldemort...
- Um velho — respondeu Harry, com um aperto na garganta. — Berta Jorkins. E...
- Seus pais... - completou, seu tom era torturante, ela parecia estar presa na visão dos dois aparecendo.
- As últimas mortes executadas pela varinha — confirmou Dumbledore com um aceno de cabeça. — Na ordem inversa. Mais teriam aparecido, é claro, se vocês continuassem a manter a ligação. Muito bem, Harry, esses ecos, essas sombras... Que foi que elas fizeram?
O garoto descreveu como as figuras que haviam saído da varinha tinham ficado rondando o interior da teia dourada, como Voldemort pareceu temê-las, como a sombra do pai de Harry lhe disse o que fazer, como a de Cedrico fizera um último pedido.
- Vou repetir mais uma vez — disse Dumbledore, quando a fênix levantou voo e tornou a se acomodar em seu poleiro junto à porta. — Esta noite você revelou uma bravura que ultrapassou o que eu teria esperado de você, Harry. Revelou uma bravura igual à daqueles que morreram combatendo Voldemort no auge do seu poder. Você carregou o fardo de um bruxo adulto e esteve à altura dele, e você agora nos deu tudo o que temos direito a esperar. Você vai me acompanhar à ala hospitalar. Não quero que volte para o dormitório esta noite. Uma Poção do Sono e algum sossego... Sirius, você gostaria de ficar com ele?
Sirius confirmou com a cabeça e se levantou. Tornou a se transformar no enorme cachorro preto e saiu com Harry e Dumbledore do escritório, ficou ali, observando o nada, perdera a conta de quanto tempo ficou ali.
- Sabe quais são as implicações de contar para ele, não sabe? - Ela ouviu a voz de Dumbledore ao fundo e se virou, ela não tinha mais lagrimas para chorar.
- Sempre soube o que era? - A voz da garota estava carregada de raiva.
- Confesso que tive as minhas duvidas, mas só confirmei a verdade hoje.
- O destino dele está selado...
- Só podemos colaborar para que tudo de certo no final, , não podemos contar pra ele, você entende como ele se sentiria? - Pela primeira vez a garota percebia o medo na voz do diretor, ela estava pronta para retrucar e argumentar, mas Fudge entrou na sala - A senhorita compreende? - O velho sorriu para ela, em suplica.
- Sim... - Foi tudo que conseguiu dizer - Ministro - O cumprimentou e saiu dali, se transformou em gato e correu para a enfermaria, deitando na cama do Harry adormecido.
- Harry, você está bem? Eu sabia... Eu sabia que uma coisa assim... Que aconteceu?
Dumbledore começou a contar a Sirius tudo que Bartô Crouch dissera. não escutara nada, na realidade, seu olhar estava preso em Harry e o medo de seu pai brigar com ela pelo que acontecera com o primo a assustava mais, ela estava inquieta, seu olhar fixo nos ferimentos do garoto, ela não percebera, mas estava chorando.
- Preciso saber o que foi que aconteceu depois que você tocou a Chave de Portal no labirinto, Harry — disse o diretor.
- Não podemos esperar até amanhã? - Sirius e disseram ao mesmo tempo, ambos se olharam por um segundo, quase sorriram pelo fato, mas as lagrimas continuavam a escorrer pelos olhos da garota.
- Se eu achasse que poderia ajudá-lo — disse Dumbledore brandamente — mergulhar você em um sono encantado e permitir que adiasse o momento em que terá de pensar no que aconteceu esta noite, eu faria isso. Mas sei que não posso. Amortecer a dor por algum tempo apenas a tornará pior quando você finalmente a sentir. Você demonstrou uma coragem acima da que eu poderia ter esperado. Estou pedindo que a demonstre mais uma vez. Estou pedindo que nos conte o que aconteceu.
Ele inspirou profundamente e começou a contar. Enquanto falava, visões de tudo que se passara àquela noite pareciam desfilar diante dos olhos de , ela viu a superfície borbulhante da poção que revivera Voldemort, viu os Comensais da Morte aparatando entre os túmulos em volta deles, viu o corpo de Cedrico, caído no chão ao lado da Taça, legilimencia era a unica coisa que a garota ainda não podia controlar, estava presa as visões do garoto. Uma ou duas vezes, Sirius emitiu um som como se fosse falar alguma coisa, mas Dumbledore ergueu a mão para fazê-lo calar, quando Harry contou que Rabicho espetara seu braço com o punhal, porém, Dumbledore se levantou depressa. O diretor deu a volta à escrivaninha e pediu a Harry que esticasse o braço. O garoto mostrou aos dois o lugar em que suas vestes estavam rasgadas e o corte sob as mesmas.
- Ele falou que o meu sangue o tornaria mais forte do que se usasse o de outro — disse Harry a Dumbledore. — Falou que a proteção que minha... Minha mãe tinha deixado em mim, seria dele, também. E estava certo, ele pôde me tocar sem se machucar, ele tocou o meu rosto.
Harry prosseguiu, explicou como Voldemort emergira do caldeirão, e repetiu para eles tudo que conseguiu se lembrar do discurso do lorde aos Comensais da Morte. Então contou como Voldemort o desamarrara, devolvera sua varinha e se preparara para duelar. Mas quando chegou à parte do raio de luz dourada que ligara sua varinha à de Voldemort, já estava com a garganta embargada, tentou continuar falando, mas as lembranças do que saíra da varinha do bruxo inundavam sua mente. conseguiu ver Cedrico saindo, o velho, Berta Jorkins, Lilian e Thiago Potter...
- As varinhas se ligaram? — Sirius perguntou sério, olhando de Harry para Dumbledore. — Por quê?
- Priori Incantatem — A morena murmurou, limpando suas lagrimas. - A reversão do feitiço - Então ela encarou Dumbledore, com uma certa raiva - Como isso aconteceu? - Sua voz saiu cheia de raiva, a garota parecia pronta para ataca o velho.
- A varinha de Harry e a de Voldemort têm o mesmo cerne - O homem disse sério - Cada uma contém uma pena da cauda da mesma fênix. Desta fênix — acrescentou ele, apontando para a ave vermelha e dourada, empoleirada tranquilamente no joelho de Harry.
- Fawkes? - Harry perguntou surpreso.
- O Sr. Olivaras me escreveu dizendo que você comprara a segunda varinha, no instante em que você saiu da loja dele, há quatro anos.
- O que acontece quando uma varia encontra sua gêmea?
- Elas não funcionam bem uma contra a outra. Se, no entanto, o dono de uma das varinhas forçar uma luta entre as varinhas... Produzirá um efeito muito raro. Uma das varinhas forçará a outra a regurgitar os feitiços que realizou, na ordem inversa. O mais recente primeiro... Depois os que o antecederam... - respondeu o pai meio que em transe, ela estava aparentemente com raiva.
- O que significa — disse Dumbledore lentamente, seus olhos no rosto de Harry — que alguma forma de Cedrico deve ter reaparecido. - O garoto confirmou.
- Diggory voltou à vida? — perguntou Sirius abruptamente.
- Nenhum feitiço tem o poder de ressuscitar os mortos - A garota encarou o homem, seu tom era sentencioso.
- Só o que pode ocorrer é uma espécie de eco inverso. Uma sombra do Cedrico vivente teria emergido da varinha... Estou certo, Harry? - Perguntou Dumbledore.
- Ele falou comigo — disse Harry. De repente o garoto voltou a tremer. — O... O fantasma de Cedrico, ou o que seja, falou.
- Imagino que outras formas semelhantes tenham aparecido... Vítimas menos recentes da varinha de Voldemort...
- Um velho — respondeu Harry, com um aperto na garganta. — Berta Jorkins. E...
- Seus pais... - completou, seu tom era torturante, ela parecia estar presa na visão dos dois aparecendo.
- As últimas mortes executadas pela varinha — confirmou Dumbledore com um aceno de cabeça. — Na ordem inversa. Mais teriam aparecido, é claro, se vocês continuassem a manter a ligação. Muito bem, Harry, esses ecos, essas sombras... Que foi que elas fizeram?
O garoto descreveu como as figuras que haviam saído da varinha tinham ficado rondando o interior da teia dourada, como Voldemort pareceu temê-las, como a sombra do pai de Harry lhe disse o que fazer, como a de Cedrico fizera um último pedido.
- Vou repetir mais uma vez — disse Dumbledore, quando a fênix levantou voo e tornou a se acomodar em seu poleiro junto à porta. — Esta noite você revelou uma bravura que ultrapassou o que eu teria esperado de você, Harry. Revelou uma bravura igual à daqueles que morreram combatendo Voldemort no auge do seu poder. Você carregou o fardo de um bruxo adulto e esteve à altura dele, e você agora nos deu tudo o que temos direito a esperar. Você vai me acompanhar à ala hospitalar. Não quero que volte para o dormitório esta noite. Uma Poção do Sono e algum sossego... Sirius, você gostaria de ficar com ele?
Sirius confirmou com a cabeça e se levantou. Tornou a se transformar no enorme cachorro preto e saiu com Harry e Dumbledore do escritório, ficou ali, observando o nada, perdera a conta de quanto tempo ficou ali.
- Sabe quais são as implicações de contar para ele, não sabe? - Ela ouviu a voz de Dumbledore ao fundo e se virou, ela não tinha mais lagrimas para chorar.
- Sempre soube o que era? - A voz da garota estava carregada de raiva.
- Confesso que tive as minhas duvidas, mas só confirmei a verdade hoje.
- O destino dele está selado...
- Só podemos colaborar para que tudo de certo no final, , não podemos contar pra ele, você entende como ele se sentiria? - Pela primeira vez a garota percebia o medo na voz do diretor, ela estava pronta para retrucar e argumentar, mas Fudge entrou na sala - A senhorita compreende? - O velho sorriu para ela, em suplica.
- Sim... - Foi tudo que conseguiu dizer - Ministro - O cumprimentou e saiu dali, se transformou em gato e correu para a enfermaria, deitando na cama do Harry adormecido.
Capitulo 18 - Os caminhos se separam
- Acorda - acordou com um Harry muito aturdido a balançando, havia uma gritaria na sala, que a garota não estava conseguindo compreender, ela deu um miado sutil e o garoto a virou para onde estava vindo a gritaria, Minerva brigava com Fudge energeticamente, todos olhavam para a discussão, não pareciam perceber a existência de Harry e o gato ali.
A porta se abriu e Dumbledore entrou decidido.
- Que aconteceu? — perguntou energicamente, olhando de Fudge para McGonagall.
- Por que estão incomodando estas pessoas? Minerva, você me surpreende, eu lhe pedi para ficar vigiando Bartô Crouch...
- Não há necessidade de vigiá-lo mais, Dumbledore! — gritou ela. — O ministro já providenciou isso!
- Quando informei ao Sr. Fudge que tínhamos apanhado o Comensal da Morte responsável pelos acontecimentos desta noite — disse Snape, em voz baixa — parece que ele achou que sua segurança pessoal estava ameaçada. Insistiu em chamar um dementador para acompanhá-lo até o castelo. Levou-o para a sala em que Bartô Crouch...
- Avisei a ele que você não concordaria, Dumbledore! — vociferou a Professora Minerva. — Avisei a ele que você não permitiria que dementadores entrassem no castelo, mas...
- Minha cara senhora! — rugiu Fudge, que parecia igualmente mais zangado — Como Ministro da Magia, sou eu quem decide se quero trazer uma proteção pessoal quando vou entrevistar alguém possivelmente perigoso...
- No momento em que aquela... Aquela coisa entrou na sala — berrou ela, apontando para Fudge, o corpo todo tremendo — o dementador avançou para Crouch e... E...
sentiu um frio no estômago, enquanto a professora procurava encontrar palavras para descrever o que acontecera. A garota não precisou que ela terminasse a frase. Sabia o que o dementador devia ter feito. Sugara a alma do rapaz pela boca. Ele estava pior do que morto.
- Pelo que todos dizem, não se perdeu nada! — vociferou Fudge. — Ele parece ter sido responsável por várias mortes!
- Mas ele agora não pode prestar depoimento, Cornélio — disse Dumbledore, encarando Fudge com insistência, como se o visse direito pela primeira vez. — Ele não pode testemunhar por que matou essas pessoas.
- Por que ele as matou? Ora, isso não é mistério, é? — esbravejou o ministro. — Ele é doido de pedra! Pelo que Severo e Minerva me disseram, ele parecia pensar que tinha feito tudo isso seguindo instruções de Você-Sabe-Quem!
- E ele estava seguindo instruções de Lord Voldemort, Cornélio — respondeu Dumbledore. — A morte dessas pessoas foi apenas um produto secundário do plano para restaurar as forças de Voldemort. O plano foi bem sucedido. Voldemort recuperou seu corpo.
Fudge parecia ter levado uma pancada violenta no rosto. Atordoado e piscando, ele olhou para Dumbledore como se não conseguisse acreditar no que acabara de ouvir. Começou a balbuciar, ainda de olhos arregalados para o diretor.
- Você-Sabe-Quem... Retornou? Absurdo. Ora, vamos, Dumbledore...
- Conforme Minerva e Severo sem dúvida lhe contaram, ouvimos Bartô Crouch confessar. Sob a influência do Veritaserum, ele nos disse como foi contrabandeado para fora de Azkaban e como Voldemort, tendo sabido por Berta Jorkins que ele continuava vivo, foi libertá-lo da guarda do pai, e usou-o para capturar Harry. O plano funcionou, posso lhe garantir. Crouch ajudou Voldemort a retornar.
- Olhe aqui, Dumbledore, você... Você não acredita seriamente nisso. Você-Sabe-Quem voltou? Ora, vamos, ora vamos... Com certeza Crouch deve ter acreditado que estava agindo sob as ordens de Você-Sabe-Quem, mas aceitar a palavra de um doido daqueles, Dumbledore...
- Quando Harry tocou na Taça Tribruxo esta noite, ele foi transportado diretamente até Voldemort — disse Dumbledore com firmeza. — Ele presenciou o renascimento de Lord Voldemort. Explicarei tudo a você se quiser vir ao meu escritório.
Dumbledore olhou para Harry e viu que o garoto estava acordado, mas sacudiu a cabeça - Receio que não possa permitir que você interrogue Harry hoje.
O curioso sorriso de Fudge perdurou. Ele também olhou para Harry, depois se voltou para Dumbledore - Você está... Hum... Disposto a aceitar a palavra de Harry neste caso, Dumbledore?
Houve um momento de silêncio, interrompido por um rosnado de Sirius. Tinha os pelos do pescoço em pé e seus dentes se arreganharam para Fudge, se virou para o pai e miou baixinho, tentando acalma-lo.
- Certamente que acredito em Harry — disse Dumbledore. Seus olhos brilharam de fúria. — Ouvi a confissão de Crouch e ouvi o relato de Harry sobre o que aconteceu quando ele tocou a Taça Tribruxo, as duas histórias fazem sentido, explicam tudo que tem acontecido desde que Berta Jorkins desapareceu no verão passado.
Fudge ainda conservava um sorriso estranho no rosto. Olhou mais uma vez para Harry antes de responder - Você está disposto a acreditar que Lord Voldemort voltou, porque assim dizem um assassino louco e um garoto que... Bem... - Fudge lançou a Harry mais um olhar, e o garoto subitamente compreendeu.
- O senhor tem andado lendo Rita Skeeter, Sr. Fudge — disse ele calmamente. Rony, Hermione, a Sra. Weasley e Gui, todos se assustaram. Nenhum deles percebera que Harry estava acordado. Fudge corou ligeiramente, mas surgiu em seu rosto uma expressão de desafio e obstinação.
- E se tiver? — perguntou, fitando Dumbledore. — E se descobri que você me tem ocultado certos fatos sobre o garoto? Ofidioglota, é? E tem desmaios esquisitos a toda hora?
- Presumo que você esteja se referindo às dores que Harry tem sentido na cicatriz? — perguntou Dumbledore friamente.
- Você admite que ele tem tido dores, então? — perguntou Fudge depressa. — Dores de cabeça? Pesadelos? Possivelmente... Alucinações?
- Escute aqui, Cornélio — disse Dumbledore dando um passo para perto de Fudge, e mais uma vez parecendo irradiar aquela indefinível aura de poder — Harry é tão mentalmente são quanto eu ou você. Aquela cicatriz na testa não afetou o cérebro dele. Acredito que doa quando Lord Voldemort está por perto ou experimente sentimentos assassinos.
- Você vai me perdoar, Dumbledore, mas ouvi falar em uma cicatriz deixada por um feitiço funcionar como uma campainha de alarme antes...
- Olhe, eu vi Voldemort ressurgir! — gritou Harry. Ele tentou novamente se levantar da cama, mas a Sra. Weasley forçou-o a deitar. — Eu vi os Comensais da Morte! Posso dar os nomes! Lúcio Malfoy...
Snape fez um movimento repentino, mas quando Harry se virou, o olhar do professor retornara a Fudge.
- Malfoy foi inocentado! — disse Fudge visivelmente afrontado. — Uma família muito antiga, doações para causas excelentes...
- Mcnair! — continuou Harry.
- Também inocentado! Agora trabalha para o Ministério!
- Avery, Nott, Crabbe, Goyle.
- Você está apenas repetindo os nomes dos que foram absolvidos da acusação de serem Comensais da Morte há treze anos! — disse Fudge zangado. — Poderia ter achado esses nomes em relatórios antigos sobre os julgamentos! Pelo amor de Deus, Dumbledore, o garoto esteve com a cabeça cheia de histórias malucas no fim do ano passado, também, as invencionices dele estão cada vez mais mirabolantes, e você continua a engoli-las, o garoto é capaz de falar com cobras, Dumbledore, e você ainda acha que ele merece confiança?
- Seu tolo! — exclamou a Professora McGonagall. — Cedrico Diggory! O Sr. Crouch! Estas mortes não foram o trabalho aleatório de um doido!
- Não vejo nenhuma evidência em contrário! — gritou Fudge, agora equiparando sua raiva à da professora, o rosto roxo. — Parece-me que vocês estão decididos a começar uma onda de pânico que irá desestabilizar tudo pelo que trabalhamos nesses últimos treze anos!
não conseguiu acreditar no que estava ouvindo. Sempre pensara em Fudge como uma pessoa bondosa, mas agora via à sua frente um bruxo baixo e furioso, que se recusava terminantemente a aceitar a perspectiva de um esfacelamento do seu mundo confortável e ordeiro.
- Voldemort retornou — repetiu Dumbledore. — Se você aceitar imediatamente este fato, Fudge, e tomar as medidas necessárias, talvez ainda possamos salvar a situação. O primeiro passo, e o mais essencial, é retirar Azkaban do controle dos dementadores...
- Que despropósito! — gritou outra vez Fudge. — Retirar os dementadores! Eu seria chutado do Ministério se sugerisse uma coisa dessas! Metade da população só se sente segura quando se deita à noite porque sabe que os dementadores estão guardando Azkaban!
- A outra metade não dorme tão bem, Cornélio, porque sabe que você deixou os seguidores mais perigosos de Lord Voldemort aos cuidados de criaturas que irão se juntar a ele no momento em que ele pedir! — retorquiu Dumbledore. — Eles não irão permanecer leais a você, Fudge!
Fudge abria e fechava a boca como se não tivesse palavras para expressar sua indignação.
- A segunda medida que você precisa tomar, e imediatamente — continuou Dumbledore — é mandar enviados aos gigantes.
- Enviados aos gigantes! — gritou o ministro em tom agudo, afinal recuperando a fala. — Que loucura é essa?
- Estenda-lhes a mão da amizade, agora, antes que seja tarde demais ou Voldemort irá persuadi-los, como já fez antes, que somente ele entre os bruxos concederá aos gigantes direitos e liberdade!
- Você... Você não pode estar falando sério! — exclamou Fudge, sacudindo a cabeça e se afastando um pouco mais de Dumbledore. — Se a comunidade mágica ouvir falar que eu procurei os gigantes, as pessoas os odeiam, Dumbledore... A minha carreira termina...
- Você está cego de amor — disse Dumbledore, sua voz elevando-se agora, a aura de poder palpável ao seu redor, seus olhos mais uma vez em brasas — pelo cargo que ocupa Cornélio! Você atribui demasiada importância, como sempre fez, à chamada pureza do sangue! Você não consegue reconhecer que não faz diferença quem a pessoa é ao nascer, mas o que ela vai ser ao crescer! O seu dementador acabou de destruir o último membro de uma família de sangue puro tão antiga quanto a de outros, e veja em que foi que ele transformou a própria vida! Digo-lhe agora, tome as medidas que sugeri e você será lembrado, no cargo ou fora dele, como um dos Ministros da Magia mais corajosos e sábios que já conhecemos. Não faça nada, e a história irá lembrá-lo como o homem que se omitiu e permitiu que Voldemort tivesse uma segunda oportunidade de destruir o mundo que tentamos reconstruir!
- Está demente — sussurrou Fudge, ainda se afastando. — Enlouqueceu...
E então, todos se calaram. Madame Pomfrey estava postada, imóvel aos pés da cama de Harry, as mãos cobrindo a boca. A Sra. Weasley continuava curvada para Harry, a mão no ombro do garoto para impedi-lo de se levantar. Gui, Rony e Hermione tinham os olhos arregalados para Fudge. ronronava com o carinho que o garoto a fazia involuntariamente.
- Se a sua determinação de fechar os olhos levou você a esse ponto, Cornélio — disse Dumbledore — chegou o momento em que os nossos caminhos se separam. Você fará o que acha que deve. E eu agirei como acho que devo.
A voz de Dumbledore não continha sequer uma sugestão de ameaça, parecia fazer uma simples constatação, mas Fudge se encrespou como se Dumbledore estivesse avançando para ele com a varinha em punho.
- Agora, escute aqui Dumbledore — disse sacudindo o dedo na cara do diretor. — Eu sempre o deixei agir livremente. Tenho muito respeito por você. Posso não ter concordado com algumas de suas decisões, mas fiquei calado. Não existe muita gente que deixaria você contratar lobisomens ou manter Hagrid ou decidir o que ensinar aos seus alunos, sem consultar o Ministério. Mas se você vai trabalhar contra mim...
- A única pessoa contra quem pretendo trabalhar é Lord Voldemort. Se você é contra ele, então continuamos, Cornélio, do mesmo lado.
Aparentemente Fudge não conseguiu pensar que resposta dar a Dumbledore. Balançou-se para frente e para trás sobre os pés , girando o chapéu-coco nas mãos. Finalmente, disse, com um quê de súplica na voz - Ele não pode estar de volta, Dumbledore, simplesmente não pode...
Snape se adiantou, passou por Dumbledore, ao mesmo tempo em que levantava a manga esquerda de suas vestes. Esticou o braço e mostrou-o a Fudge, que se retraiu.
- Olhe — disse Snape asperamente. — Olhe. A Marca Negra. Não está tão nítida quanto estava há pouco mais de uma hora, quando ficou realmente negra, mas o senhor ainda pode vê-la. O Lord das Trevas marcou com este sinal todos os Comensais da Morte. Era uma maneira de nos reconhecermos e um meio de nos convocar à presença dele. Quando ele tocava a Marca de qualquer comensal, devíamos desaparatar e aparatar instantaneamente ao seu lado. A Marca se tornou mais nítida durante esse ano. A de Karkaroff também. Por que o senhor acha que o professor fugiu esta noite? Nós dois sentimos a Marca queimar. Nós dois sabíamos que ele havia voltado. Karkaroff teme a vingança do Lord das Trevas. Ele traiu muitos companheiros Comensais para ter ilusões de ser bem recebido no seio do rebanho.
Fudge recuou para longe de Snape, também. Sacudiu a cabeça. Não parecia ter absorvido uma única palavra do que Snape dissera. Olhava, aparentemente repugnado, para a feia Marca no braço de Snape, depois ergueu os olhos para Dumbledore e murmurou:
- Não sei do que você e seus professores estão brincando, Dumbledore, mas já ouvi o bastante. Não tenho nada a acrescentar. Entro em contato com você amanhã para discutirmos a administração da escola. Preciso voltar ao Ministério.
Já chegara quase à porta quando parou. Virou-se, voltou para a enfermaria e se deteve junto à cama de Harry.
- Seu prêmio — disse brevemente, tirando uma grande bolsa de ouro do bolso e largando-a na mesa-de-cabeceira do garoto. — Mil galeões. Deveria ter havido uma cerimônia de premiação, mas nas circunstâncias...
E enfiando seu chapéu-coco na cabeça, ele saiu da enfermaria, batendo a porta ao passar. No instante em que desapareceu, Dumbledore se voltou para o grupo ao redor da cama de Harry.
A porta se abriu e Dumbledore entrou decidido.
- Que aconteceu? — perguntou energicamente, olhando de Fudge para McGonagall.
- Por que estão incomodando estas pessoas? Minerva, você me surpreende, eu lhe pedi para ficar vigiando Bartô Crouch...
- Não há necessidade de vigiá-lo mais, Dumbledore! — gritou ela. — O ministro já providenciou isso!
- Quando informei ao Sr. Fudge que tínhamos apanhado o Comensal da Morte responsável pelos acontecimentos desta noite — disse Snape, em voz baixa — parece que ele achou que sua segurança pessoal estava ameaçada. Insistiu em chamar um dementador para acompanhá-lo até o castelo. Levou-o para a sala em que Bartô Crouch...
- Avisei a ele que você não concordaria, Dumbledore! — vociferou a Professora Minerva. — Avisei a ele que você não permitiria que dementadores entrassem no castelo, mas...
- Minha cara senhora! — rugiu Fudge, que parecia igualmente mais zangado — Como Ministro da Magia, sou eu quem decide se quero trazer uma proteção pessoal quando vou entrevistar alguém possivelmente perigoso...
- No momento em que aquela... Aquela coisa entrou na sala — berrou ela, apontando para Fudge, o corpo todo tremendo — o dementador avançou para Crouch e... E...
sentiu um frio no estômago, enquanto a professora procurava encontrar palavras para descrever o que acontecera. A garota não precisou que ela terminasse a frase. Sabia o que o dementador devia ter feito. Sugara a alma do rapaz pela boca. Ele estava pior do que morto.
- Pelo que todos dizem, não se perdeu nada! — vociferou Fudge. — Ele parece ter sido responsável por várias mortes!
- Mas ele agora não pode prestar depoimento, Cornélio — disse Dumbledore, encarando Fudge com insistência, como se o visse direito pela primeira vez. — Ele não pode testemunhar por que matou essas pessoas.
- Por que ele as matou? Ora, isso não é mistério, é? — esbravejou o ministro. — Ele é doido de pedra! Pelo que Severo e Minerva me disseram, ele parecia pensar que tinha feito tudo isso seguindo instruções de Você-Sabe-Quem!
- E ele estava seguindo instruções de Lord Voldemort, Cornélio — respondeu Dumbledore. — A morte dessas pessoas foi apenas um produto secundário do plano para restaurar as forças de Voldemort. O plano foi bem sucedido. Voldemort recuperou seu corpo.
Fudge parecia ter levado uma pancada violenta no rosto. Atordoado e piscando, ele olhou para Dumbledore como se não conseguisse acreditar no que acabara de ouvir. Começou a balbuciar, ainda de olhos arregalados para o diretor.
- Você-Sabe-Quem... Retornou? Absurdo. Ora, vamos, Dumbledore...
- Conforme Minerva e Severo sem dúvida lhe contaram, ouvimos Bartô Crouch confessar. Sob a influência do Veritaserum, ele nos disse como foi contrabandeado para fora de Azkaban e como Voldemort, tendo sabido por Berta Jorkins que ele continuava vivo, foi libertá-lo da guarda do pai, e usou-o para capturar Harry. O plano funcionou, posso lhe garantir. Crouch ajudou Voldemort a retornar.
- Olhe aqui, Dumbledore, você... Você não acredita seriamente nisso. Você-Sabe-Quem voltou? Ora, vamos, ora vamos... Com certeza Crouch deve ter acreditado que estava agindo sob as ordens de Você-Sabe-Quem, mas aceitar a palavra de um doido daqueles, Dumbledore...
- Quando Harry tocou na Taça Tribruxo esta noite, ele foi transportado diretamente até Voldemort — disse Dumbledore com firmeza. — Ele presenciou o renascimento de Lord Voldemort. Explicarei tudo a você se quiser vir ao meu escritório.
Dumbledore olhou para Harry e viu que o garoto estava acordado, mas sacudiu a cabeça - Receio que não possa permitir que você interrogue Harry hoje.
O curioso sorriso de Fudge perdurou. Ele também olhou para Harry, depois se voltou para Dumbledore - Você está... Hum... Disposto a aceitar a palavra de Harry neste caso, Dumbledore?
Houve um momento de silêncio, interrompido por um rosnado de Sirius. Tinha os pelos do pescoço em pé e seus dentes se arreganharam para Fudge, se virou para o pai e miou baixinho, tentando acalma-lo.
- Certamente que acredito em Harry — disse Dumbledore. Seus olhos brilharam de fúria. — Ouvi a confissão de Crouch e ouvi o relato de Harry sobre o que aconteceu quando ele tocou a Taça Tribruxo, as duas histórias fazem sentido, explicam tudo que tem acontecido desde que Berta Jorkins desapareceu no verão passado.
Fudge ainda conservava um sorriso estranho no rosto. Olhou mais uma vez para Harry antes de responder - Você está disposto a acreditar que Lord Voldemort voltou, porque assim dizem um assassino louco e um garoto que... Bem... - Fudge lançou a Harry mais um olhar, e o garoto subitamente compreendeu.
- O senhor tem andado lendo Rita Skeeter, Sr. Fudge — disse ele calmamente. Rony, Hermione, a Sra. Weasley e Gui, todos se assustaram. Nenhum deles percebera que Harry estava acordado. Fudge corou ligeiramente, mas surgiu em seu rosto uma expressão de desafio e obstinação.
- E se tiver? — perguntou, fitando Dumbledore. — E se descobri que você me tem ocultado certos fatos sobre o garoto? Ofidioglota, é? E tem desmaios esquisitos a toda hora?
- Presumo que você esteja se referindo às dores que Harry tem sentido na cicatriz? — perguntou Dumbledore friamente.
- Você admite que ele tem tido dores, então? — perguntou Fudge depressa. — Dores de cabeça? Pesadelos? Possivelmente... Alucinações?
- Escute aqui, Cornélio — disse Dumbledore dando um passo para perto de Fudge, e mais uma vez parecendo irradiar aquela indefinível aura de poder — Harry é tão mentalmente são quanto eu ou você. Aquela cicatriz na testa não afetou o cérebro dele. Acredito que doa quando Lord Voldemort está por perto ou experimente sentimentos assassinos.
- Você vai me perdoar, Dumbledore, mas ouvi falar em uma cicatriz deixada por um feitiço funcionar como uma campainha de alarme antes...
- Olhe, eu vi Voldemort ressurgir! — gritou Harry. Ele tentou novamente se levantar da cama, mas a Sra. Weasley forçou-o a deitar. — Eu vi os Comensais da Morte! Posso dar os nomes! Lúcio Malfoy...
Snape fez um movimento repentino, mas quando Harry se virou, o olhar do professor retornara a Fudge.
- Malfoy foi inocentado! — disse Fudge visivelmente afrontado. — Uma família muito antiga, doações para causas excelentes...
- Mcnair! — continuou Harry.
- Também inocentado! Agora trabalha para o Ministério!
- Avery, Nott, Crabbe, Goyle.
- Você está apenas repetindo os nomes dos que foram absolvidos da acusação de serem Comensais da Morte há treze anos! — disse Fudge zangado. — Poderia ter achado esses nomes em relatórios antigos sobre os julgamentos! Pelo amor de Deus, Dumbledore, o garoto esteve com a cabeça cheia de histórias malucas no fim do ano passado, também, as invencionices dele estão cada vez mais mirabolantes, e você continua a engoli-las, o garoto é capaz de falar com cobras, Dumbledore, e você ainda acha que ele merece confiança?
- Seu tolo! — exclamou a Professora McGonagall. — Cedrico Diggory! O Sr. Crouch! Estas mortes não foram o trabalho aleatório de um doido!
- Não vejo nenhuma evidência em contrário! — gritou Fudge, agora equiparando sua raiva à da professora, o rosto roxo. — Parece-me que vocês estão decididos a começar uma onda de pânico que irá desestabilizar tudo pelo que trabalhamos nesses últimos treze anos!
não conseguiu acreditar no que estava ouvindo. Sempre pensara em Fudge como uma pessoa bondosa, mas agora via à sua frente um bruxo baixo e furioso, que se recusava terminantemente a aceitar a perspectiva de um esfacelamento do seu mundo confortável e ordeiro.
- Voldemort retornou — repetiu Dumbledore. — Se você aceitar imediatamente este fato, Fudge, e tomar as medidas necessárias, talvez ainda possamos salvar a situação. O primeiro passo, e o mais essencial, é retirar Azkaban do controle dos dementadores...
- Que despropósito! — gritou outra vez Fudge. — Retirar os dementadores! Eu seria chutado do Ministério se sugerisse uma coisa dessas! Metade da população só se sente segura quando se deita à noite porque sabe que os dementadores estão guardando Azkaban!
- A outra metade não dorme tão bem, Cornélio, porque sabe que você deixou os seguidores mais perigosos de Lord Voldemort aos cuidados de criaturas que irão se juntar a ele no momento em que ele pedir! — retorquiu Dumbledore. — Eles não irão permanecer leais a você, Fudge!
Fudge abria e fechava a boca como se não tivesse palavras para expressar sua indignação.
- A segunda medida que você precisa tomar, e imediatamente — continuou Dumbledore — é mandar enviados aos gigantes.
- Enviados aos gigantes! — gritou o ministro em tom agudo, afinal recuperando a fala. — Que loucura é essa?
- Estenda-lhes a mão da amizade, agora, antes que seja tarde demais ou Voldemort irá persuadi-los, como já fez antes, que somente ele entre os bruxos concederá aos gigantes direitos e liberdade!
- Você... Você não pode estar falando sério! — exclamou Fudge, sacudindo a cabeça e se afastando um pouco mais de Dumbledore. — Se a comunidade mágica ouvir falar que eu procurei os gigantes, as pessoas os odeiam, Dumbledore... A minha carreira termina...
- Você está cego de amor — disse Dumbledore, sua voz elevando-se agora, a aura de poder palpável ao seu redor, seus olhos mais uma vez em brasas — pelo cargo que ocupa Cornélio! Você atribui demasiada importância, como sempre fez, à chamada pureza do sangue! Você não consegue reconhecer que não faz diferença quem a pessoa é ao nascer, mas o que ela vai ser ao crescer! O seu dementador acabou de destruir o último membro de uma família de sangue puro tão antiga quanto a de outros, e veja em que foi que ele transformou a própria vida! Digo-lhe agora, tome as medidas que sugeri e você será lembrado, no cargo ou fora dele, como um dos Ministros da Magia mais corajosos e sábios que já conhecemos. Não faça nada, e a história irá lembrá-lo como o homem que se omitiu e permitiu que Voldemort tivesse uma segunda oportunidade de destruir o mundo que tentamos reconstruir!
- Está demente — sussurrou Fudge, ainda se afastando. — Enlouqueceu...
E então, todos se calaram. Madame Pomfrey estava postada, imóvel aos pés da cama de Harry, as mãos cobrindo a boca. A Sra. Weasley continuava curvada para Harry, a mão no ombro do garoto para impedi-lo de se levantar. Gui, Rony e Hermione tinham os olhos arregalados para Fudge. ronronava com o carinho que o garoto a fazia involuntariamente.
- Se a sua determinação de fechar os olhos levou você a esse ponto, Cornélio — disse Dumbledore — chegou o momento em que os nossos caminhos se separam. Você fará o que acha que deve. E eu agirei como acho que devo.
A voz de Dumbledore não continha sequer uma sugestão de ameaça, parecia fazer uma simples constatação, mas Fudge se encrespou como se Dumbledore estivesse avançando para ele com a varinha em punho.
- Agora, escute aqui Dumbledore — disse sacudindo o dedo na cara do diretor. — Eu sempre o deixei agir livremente. Tenho muito respeito por você. Posso não ter concordado com algumas de suas decisões, mas fiquei calado. Não existe muita gente que deixaria você contratar lobisomens ou manter Hagrid ou decidir o que ensinar aos seus alunos, sem consultar o Ministério. Mas se você vai trabalhar contra mim...
- A única pessoa contra quem pretendo trabalhar é Lord Voldemort. Se você é contra ele, então continuamos, Cornélio, do mesmo lado.
Aparentemente Fudge não conseguiu pensar que resposta dar a Dumbledore. Balançou-se para frente e para trás sobre os pés , girando o chapéu-coco nas mãos. Finalmente, disse, com um quê de súplica na voz - Ele não pode estar de volta, Dumbledore, simplesmente não pode...
Snape se adiantou, passou por Dumbledore, ao mesmo tempo em que levantava a manga esquerda de suas vestes. Esticou o braço e mostrou-o a Fudge, que se retraiu.
- Olhe — disse Snape asperamente. — Olhe. A Marca Negra. Não está tão nítida quanto estava há pouco mais de uma hora, quando ficou realmente negra, mas o senhor ainda pode vê-la. O Lord das Trevas marcou com este sinal todos os Comensais da Morte. Era uma maneira de nos reconhecermos e um meio de nos convocar à presença dele. Quando ele tocava a Marca de qualquer comensal, devíamos desaparatar e aparatar instantaneamente ao seu lado. A Marca se tornou mais nítida durante esse ano. A de Karkaroff também. Por que o senhor acha que o professor fugiu esta noite? Nós dois sentimos a Marca queimar. Nós dois sabíamos que ele havia voltado. Karkaroff teme a vingança do Lord das Trevas. Ele traiu muitos companheiros Comensais para ter ilusões de ser bem recebido no seio do rebanho.
Fudge recuou para longe de Snape, também. Sacudiu a cabeça. Não parecia ter absorvido uma única palavra do que Snape dissera. Olhava, aparentemente repugnado, para a feia Marca no braço de Snape, depois ergueu os olhos para Dumbledore e murmurou:
- Não sei do que você e seus professores estão brincando, Dumbledore, mas já ouvi o bastante. Não tenho nada a acrescentar. Entro em contato com você amanhã para discutirmos a administração da escola. Preciso voltar ao Ministério.
Já chegara quase à porta quando parou. Virou-se, voltou para a enfermaria e se deteve junto à cama de Harry.
- Seu prêmio — disse brevemente, tirando uma grande bolsa de ouro do bolso e largando-a na mesa-de-cabeceira do garoto. — Mil galeões. Deveria ter havido uma cerimônia de premiação, mas nas circunstâncias...
E enfiando seu chapéu-coco na cabeça, ele saiu da enfermaria, batendo a porta ao passar. No instante em que desapareceu, Dumbledore se voltou para o grupo ao redor da cama de Harry.
19 - OF se inicia
- Temos trabalho a fazer — disse. — Molly... Estou certo em pensar que posso contar com você e Arthur?
- Claro que pode — disse a Sra. Weasley. Estava pálida até nos lábios, mas parecia decidida. — Ele sabe quem Fudge é. É a afeição de Arthur por trouxas que o tem mantido no Ministério todos esses anos. O ministro acha que falta a ele o orgulho que espera de um bruxo.
- Então preciso mandar uma mensagem a ele — disse Dumbledore. — Todos os que pudermos persuadir da verdade devem ser avisados imediatamente, e Arthur está bem colocado para entrar em contato com as pessoas no Ministério que não sejam tão míopes quanto o Cornélio.
- Vou procurar papai — disse Gui, levantando-se. — Vou agora.
- Excelente — exclamou Dumbledore. — Diga-lhe o que aconteceu. Diga-lhe que entrarei em contato com ele em breve. Mas que ele precisa ser discreto. Se Fudge achar que estou interferindo no Ministério...
- Pode deixar comigo — disse Gui.
O rapaz deu uma palmadinha no ombro de Harry, beijou a mãe no rosto, vestiu a capa e saiu rapidamente da enfermaria.
- Minerva — disse Dumbledore virando-se para a Professora McGonagall — quero ver Hagrid no meu escritório o mais depressa possível. E também, se ela concordar em vir, Madame Maxime.
A professora aquiesceu com um aceno de cabeça e saiu sem dizer nada.
- Papoula — disse Dumbledore a Madame Pomfrey — será que você me faria a gentileza de ir à sala do Professor Moody, onde acho que encontrará lá um elfo doméstico chamado Winky em grande sofrimento? Faça o que puder por ela e leve-a de volta à cozinha. Acho que Dobby cuidará dela para nós.
- Claro... Claro que sim — respondeu a enfermeira parecendo espantada, e ela também saiu.
Dumbledore certificou-se de que a porta estava trancada e que o ruído dos passos de Madame Pomfrey tinha morrido na distância, antes de tornar a falar.
- E agora — disse ele — está na hora de duas pessoas deste grupo se reconhecerem pelo que são. Sirius, ... Se puderem retomar suas formas habituais.
O cachorrão preto ergueu a cabeça para o diretor, depois, num segundo, voltou a ser homem, ao mesmo tempo que pulava da cama de Harry e voltava a sua forma humana, pousando suavemente. A Sra. Weasley gritou e se afastou da cama.
- Sirius Black! — tornou a gritar ela com voz aguda, apontando para o bruxo.
- Mamãe, cala a boca! — berrou Rony. — Está tudo bem!
Snape não gritara nem saltara para trás, mas a expressão do seu rosto era uma mescla de fúria e horror. - Ele! — rosnou o professor, arregalando os olhos para Sirius, cujo rosto exprimia igual desagrado. — O que ele está fazendo aqui?
- Está aqui a meu convite — disse Dumbledore, olhando para ambos — como você, Severo. Confio nos dois. Está na hora de porem de lado as velhas diferenças e confiarem um no outro;
Harry achou que Dumbledore estava pedindo quase um milagre. Sirius e Snape se entreolhavam com a maior repugnância.
- Aceitarei, a curto prazo — disse Dumbledore, com uma certa impaciência na voz — que suspendam as hostilidades ostensivas. Os dois apertem as mãos. Estão do mesmo lado agora. O tempo é curto e, a não ser que os poucos de nós que conhecem a verdade se mantenham unidos, não haverá esperança para ninguém. - Muito devagar, mas ainda se olhando feio como se não desejassem um ao outro se não o mal, Sirius e Snape se aproximaram e apertaram as mãos. Mas as soltaram bem rápido.
- Já é o bastante para começar — disse o diretor se interpondo aos dois homens mais uma vez. - Acredito que vocês - O homem apontou para Molly e Snape - Não conheçam verdadeiramente , que, na verdade não detem o sobrenome Padilha, mas sim o Black - Os olhos de Snape vibraram - Princesa coroada da Espanha e filha de Sirius - A garota recebeu uma longa reverencia da mulher, o que a fez rir - Agora tenho trabalho para cada um de vocês. A atitude de Fudge, embora não seja inesperada, muda tudo, Sirius. Preciso que você comece imediatamente. Alerte Remo Lupin, Arabella Figg, Mundungo Fletcher, a turma antiga. Fique escondido com Lupin por enquanto, entrarei em contato com você lá.
- Mas... — começou Harry e ao mesmo tempo.
- Vocês voltarão a me ver em breve — disse Sirius, virando-se para ambos. — Prometo. Mas preciso fazer o que posso, vocês compreendem, não?
- Claro. Claro... Que sim.
Sirius apertou a mão de Harry brevemente, se despediu de Dumbledore com um aceno da cabeça, abraçou por alguns segundos e voltou a se transformar em cachorro preto, correndo para a porta, cuja maçaneta abriu com a pata. Então desapareceu.
- Severo — disse Dumbledore, voltando-se para Snape — você sabe o que preciso lhe pedir para fazer. Se estiver disposto... Se estiver preparado...
- Estou — disse Snape.
O professor parecia um pouco mais pálido do que o habitual, e seus olhos frios e negros brilharam estranhamente.
- Então, boa sorte — e o diretor acompanhou, com uma certa apreensão no rosto, Snape partir em seguida a Sirius sem dizer palavra.
Passaram-se vários minutos até Dumbledore tornar a falar - Preciso ir lá embaixo — disse finalmente. — Preciso ver os Diggory. Harry, tome o resto da sua poção. Verei todos vocês mais tarde.
Hermione, Rony e a Sra. Weasley ficaram olhando de para o garoto. Nenhum deles falou durante muito tempo.
- Você tem que tomar o resto da sua poção, Harry — disse finalmente a Sra. Weasley.
Ao apanhar o frasco e a taça, ela bateu com a mão no saco de ouro à mesa-de-cabeceira.
- Durma bastante. Tente pensar em outra coisa por um tempo... Pense no que vai comprar com o seu prêmio!
- Não quero esse ouro — falou Harry com a voz sem emoção. — Pode ficar com ele. Qualquer um pode ficar com ele. Eu não deveria ter ganho. Deveria ter sido de Cedrico. - Não foi sua culpa, Harry — sussurrou se sentando ao lado do garoto e segurando sua mão.
- Eu disse a ele que apanhasse a Taça comigo.
A Sra. Weasley deixou a poção em cima da mesinha, abaixou-se e passou os braços em volta de Harry. O rosto de Lilian, a voz de Thiago, a visão de Cedrico morto no chão, tudo começou a girar na cabeça de , ela apertou a mão do primo mais forte, sabia que não deveria ver isso. Ouviu-se uma pancada e a Sra. Weasley e Harry se separaram. Hermione estava parada junto à janela. Apertava alguma coisa com força na mão.
- Desculpem — sussurrou.
- Sua poção, Harry — disse a Sra. Weasley depressa, enxugando os olhos com as costas da mão.
Harry bebeu a poção de um só gole. - Vai ficar aqui comigo? - O garoto sussurrou sonolento para , que sorriu assentindo, voltou a ser um gato e se aconchegou em seu colo, sentindo o menino cair no sono profundo, mal sabiam tudo que os aguardava.
- Claro que pode — disse a Sra. Weasley. Estava pálida até nos lábios, mas parecia decidida. — Ele sabe quem Fudge é. É a afeição de Arthur por trouxas que o tem mantido no Ministério todos esses anos. O ministro acha que falta a ele o orgulho que espera de um bruxo.
- Então preciso mandar uma mensagem a ele — disse Dumbledore. — Todos os que pudermos persuadir da verdade devem ser avisados imediatamente, e Arthur está bem colocado para entrar em contato com as pessoas no Ministério que não sejam tão míopes quanto o Cornélio.
- Vou procurar papai — disse Gui, levantando-se. — Vou agora.
- Excelente — exclamou Dumbledore. — Diga-lhe o que aconteceu. Diga-lhe que entrarei em contato com ele em breve. Mas que ele precisa ser discreto. Se Fudge achar que estou interferindo no Ministério...
- Pode deixar comigo — disse Gui.
O rapaz deu uma palmadinha no ombro de Harry, beijou a mãe no rosto, vestiu a capa e saiu rapidamente da enfermaria.
- Minerva — disse Dumbledore virando-se para a Professora McGonagall — quero ver Hagrid no meu escritório o mais depressa possível. E também, se ela concordar em vir, Madame Maxime.
A professora aquiesceu com um aceno de cabeça e saiu sem dizer nada.
- Papoula — disse Dumbledore a Madame Pomfrey — será que você me faria a gentileza de ir à sala do Professor Moody, onde acho que encontrará lá um elfo doméstico chamado Winky em grande sofrimento? Faça o que puder por ela e leve-a de volta à cozinha. Acho que Dobby cuidará dela para nós.
- Claro... Claro que sim — respondeu a enfermeira parecendo espantada, e ela também saiu.
Dumbledore certificou-se de que a porta estava trancada e que o ruído dos passos de Madame Pomfrey tinha morrido na distância, antes de tornar a falar.
- E agora — disse ele — está na hora de duas pessoas deste grupo se reconhecerem pelo que são. Sirius, ... Se puderem retomar suas formas habituais.
O cachorrão preto ergueu a cabeça para o diretor, depois, num segundo, voltou a ser homem, ao mesmo tempo que pulava da cama de Harry e voltava a sua forma humana, pousando suavemente. A Sra. Weasley gritou e se afastou da cama.
- Sirius Black! — tornou a gritar ela com voz aguda, apontando para o bruxo.
- Mamãe, cala a boca! — berrou Rony. — Está tudo bem!
Snape não gritara nem saltara para trás, mas a expressão do seu rosto era uma mescla de fúria e horror. - Ele! — rosnou o professor, arregalando os olhos para Sirius, cujo rosto exprimia igual desagrado. — O que ele está fazendo aqui?
- Está aqui a meu convite — disse Dumbledore, olhando para ambos — como você, Severo. Confio nos dois. Está na hora de porem de lado as velhas diferenças e confiarem um no outro;
Harry achou que Dumbledore estava pedindo quase um milagre. Sirius e Snape se entreolhavam com a maior repugnância.
- Aceitarei, a curto prazo — disse Dumbledore, com uma certa impaciência na voz — que suspendam as hostilidades ostensivas. Os dois apertem as mãos. Estão do mesmo lado agora. O tempo é curto e, a não ser que os poucos de nós que conhecem a verdade se mantenham unidos, não haverá esperança para ninguém. - Muito devagar, mas ainda se olhando feio como se não desejassem um ao outro se não o mal, Sirius e Snape se aproximaram e apertaram as mãos. Mas as soltaram bem rápido.
- Já é o bastante para começar — disse o diretor se interpondo aos dois homens mais uma vez. - Acredito que vocês - O homem apontou para Molly e Snape - Não conheçam verdadeiramente , que, na verdade não detem o sobrenome Padilha, mas sim o Black - Os olhos de Snape vibraram - Princesa coroada da Espanha e filha de Sirius - A garota recebeu uma longa reverencia da mulher, o que a fez rir - Agora tenho trabalho para cada um de vocês. A atitude de Fudge, embora não seja inesperada, muda tudo, Sirius. Preciso que você comece imediatamente. Alerte Remo Lupin, Arabella Figg, Mundungo Fletcher, a turma antiga. Fique escondido com Lupin por enquanto, entrarei em contato com você lá.
- Mas... — começou Harry e ao mesmo tempo.
- Vocês voltarão a me ver em breve — disse Sirius, virando-se para ambos. — Prometo. Mas preciso fazer o que posso, vocês compreendem, não?
- Claro. Claro... Que sim.
Sirius apertou a mão de Harry brevemente, se despediu de Dumbledore com um aceno da cabeça, abraçou por alguns segundos e voltou a se transformar em cachorro preto, correndo para a porta, cuja maçaneta abriu com a pata. Então desapareceu.
- Severo — disse Dumbledore, voltando-se para Snape — você sabe o que preciso lhe pedir para fazer. Se estiver disposto... Se estiver preparado...
- Estou — disse Snape.
O professor parecia um pouco mais pálido do que o habitual, e seus olhos frios e negros brilharam estranhamente.
- Então, boa sorte — e o diretor acompanhou, com uma certa apreensão no rosto, Snape partir em seguida a Sirius sem dizer palavra.
Passaram-se vários minutos até Dumbledore tornar a falar - Preciso ir lá embaixo — disse finalmente. — Preciso ver os Diggory. Harry, tome o resto da sua poção. Verei todos vocês mais tarde.
Hermione, Rony e a Sra. Weasley ficaram olhando de para o garoto. Nenhum deles falou durante muito tempo.
- Você tem que tomar o resto da sua poção, Harry — disse finalmente a Sra. Weasley.
Ao apanhar o frasco e a taça, ela bateu com a mão no saco de ouro à mesa-de-cabeceira.
- Durma bastante. Tente pensar em outra coisa por um tempo... Pense no que vai comprar com o seu prêmio!
- Não quero esse ouro — falou Harry com a voz sem emoção. — Pode ficar com ele. Qualquer um pode ficar com ele. Eu não deveria ter ganho. Deveria ter sido de Cedrico. - Não foi sua culpa, Harry — sussurrou se sentando ao lado do garoto e segurando sua mão.
- Eu disse a ele que apanhasse a Taça comigo.
A Sra. Weasley deixou a poção em cima da mesinha, abaixou-se e passou os braços em volta de Harry. O rosto de Lilian, a voz de Thiago, a visão de Cedrico morto no chão, tudo começou a girar na cabeça de , ela apertou a mão do primo mais forte, sabia que não deveria ver isso. Ouviu-se uma pancada e a Sra. Weasley e Harry se separaram. Hermione estava parada junto à janela. Apertava alguma coisa com força na mão.
- Desculpem — sussurrou.
- Sua poção, Harry — disse a Sra. Weasley depressa, enxugando os olhos com as costas da mão.
Harry bebeu a poção de um só gole. - Vai ficar aqui comigo? - O garoto sussurrou sonolento para , que sorriu assentindo, voltou a ser um gato e se aconchegou em seu colo, sentindo o menino cair no sono profundo, mal sabiam tudo que os aguardava.
20 - O Início do Fim
O ultimo mês se passara vagarosamente, todos evitavam conversar com Kate sobre o que ela vira, mesmo que Stephanie pudesse lê-la, sempre que percebia que iria começar, se afastava por algumas horas, os cinco haviam se aproximado de Harry, Rony e Hermione depois que tudo havia se explicado, mas a morena havia se isolado, passava horas em frente ao lago negro na companhia de Ivan, ela preferia assim, esquecer o titulo que seus outros amigos lhe davam, para Ivan, Kate era apenas sua namorada, ele era seu Consorte desde que nasceram, simples. Para os outros, ela era a Lider, e a morena não estava mais pronta para assumir a responsabilidade de guia-los.
Enquanto isso esperavam por notícias do mundo fora dos muros de Hogwarts, mas ninguém comentava o assunto, o único foi Rony quando contara que Dumbledore queria que Harry fosse para a casa dos tios antes de ir para a casa do amigo no verão. Foi com um aperto no peito que todos arrumaram seus malões naquela noite, não sabiam o que viria a seguir, mas estava claro que não podiam voltar para seus países, a festa de despedida estava prestes a começar, seria a primeira dos quatro, mas já sabiam que não deveriam esperar nenhuma comemoração.
- A gente ta aqui, Kate, sempre vamos estar - Leslie sussurrou abraçando a amiga, logo todos os cinco estavam abraçados - Vamos ficar bem, não vamos?
- Vamos ficar juntos - Renée corrigiu a ruiva, Stephanie sorriu com aprovação - É o que importa.
Todos entraram no salão, a decoração era totalmente preta, o clima era extremamente fúnebre, não havia motivos para comemorar. O verdadeiro Olho-Tonto Moody estava à mesa, a perna de pau e o olho mágico nos lugares. Mostrava-se extremamente inquieto e assustadiço todas as vezes que alguém lhe falava. O lugar do Professor Karkaroff estava vazio.
- Serra que Voldemorrt já o pegou? - Ivan sussurrou e os outros riram, sentando cada um em sua mesa.
- O fim — Começou Dumbledore olhando para todos — de mais um ano - Ele fez uma pausa e seu olhar pousou na mesa da Lufa-Lufa. A mais silenciosa de todas antes do diretor se levantar, e continuava a ser a mais triste e de rostos mais pálidos do salão. — Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês esta noite, mas primeiro, quero lembrar a perda de uma excelente pessoa, que deveria estar sentado aqui — ele fez um gesto em direção à mesa da Lufa-Lufa — festejando conosco. Eu gostaria que todos os presentes, por favor, se levantassem e fizessem um brinde a Cedrico Diggory.
Todos obedeceram; os bancos se arrastaram e os alunos no salão se levantaram e ergueram seus cálices e ouviu-se um eco uníssono, alto, grave e ressonante: "Cedrico Diggory".
- Cedrico era o aluno que exemplificava muitas das qualidades que distinguem a Casa da Lufa-Lufa — continuou Dumbledore. — Era um amigo bom e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo. Sua morte nos afetou a todos, quer vocês o conhecessem bem ou não. Portanto, creio que vocês têm o direito de saber exatamente como aconteceu. - Nesse momento Kate levou a mão a boca, em choque, e buscou o olhar de Leslie, que tinha o mesmo olhar aflito.
- Cedrico Diggory foi morto por Lord Voldemort. - Um murmúrio de pânico varreu o Salão Principal. As pessoas olharam para Dumbledore incrédulas, horrorizadas. Ele parecia perfeitamente calmo ao observar os presentes até pararem de murmurar. - O Ministro da Magia — continuou Dumbledore — não quer que eu lhes diga isto. É possível que alguns pais se horrorizem com o que acabo de fazer, ou porque não acreditam que Lord Voldemort tenha ressurgido ou porque acham que eu não deva lhes informar isto por serem demasiado jovens. Creio, no entanto, que a verdade é, em geral, preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Cedrico Diggory morreu em consequência de um acidente ou de algum erro que cometeu é um insulto à sua memória.
Atordoados e temerosos, cada rosto no salão voltava-se para Dumbledore agora... Ou quase todos. Na mesa da Sonserina, Kate e Ivan viram Draco Malfoy cochichar alguma coisa para Crabbe e Goyle. - Há mais alguém que deve ser mencionado com relação à morte de Cedrico — continuou Dumbledore. — Estou me referindo, naturalmente, a Harry Potter. Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o corpo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstraram diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio.
Dumbledore virou-se solenemente para Harry e ergueu sua taça mais uma vez. Quase todos os presentes no Salão Principal seguiram seu exemplo. E murmuraram seu nome, conforme tinham murmurado o de Cedrico, e beberam em sua homenagem. Mas Malfoy, Crabbe, Goyle e muitos alunos da Sonserina, num gesto de desafio, tinham permanecido sentados, os cálices intocados. Dumbledore, que afinal de contas não possuía olhos mágicos, não os viu. Quando todos se sentaram mais uma vez, o diretor continuou - O objetivo do Torneio Tribruxo era aprofundar e promover o entendimento no mundo mágico. À luz do que aconteceu, o ressurgimento de Lord Voldemort, esses laços se tornam mais importantes do que nunca. Cada convidado neste salão — seu olhar se demorou nos alunos de Durmstrang — será bem-vindo se algum dia quiser voltar para cá. Repito a todos, à luz do ressurgimento de Lord Voldemort, seremos tão fortes quanto formos unidos e tão fracos quanto formos desunidos. O talento de Lord Voldemort para disseminar a desarmonia e a inimizade é muito grande. Só podemos combatê-lo mostrando uma ligação igualmente forte de amizade e confiança. As diferenças de costumes e língua não significam nada se os nossos objetivos forem os mesmos e os nossos corações forem receptivos. Creio, e nunca tive tanta esperança de estar enganado, que estamos diante de tempos negros e difíceis. Alguns de vocês, neste salão, já sofreram diretamente nas mãos de Lord Voldemort. As famílias de muitos já foram despedaçadas. Há apenas uma semana, um aluno foi levado do nosso meio. Lembrem-se de Cedrico Diggory. Lembrem-se, se chegar a hora de terem de escolher entre o que é certo e o que é fácil, lembrem-se do que aconteceu com um rapaz que era bom, generoso e corajoso, porque ele cruzou o caminho de Lord Voldemort. Lembrem-se de Cedrico Diggory.
-.-
- Pos-o fal-arr cun vo-o-cê? - Victor Krum tocou no ombro de Kate, a assustando, a garota quase pulara no colo de Ivan quando ouviu a voz do garoto, eles seguiam caminho para os jardins.
- Seja rapido - Ivan disse num tom ameaçador e se afastou um pouco, Victor deu um passo para mais perto da morena, que recuou dois, batendo com as costas numa arvore.
- Eu... Que-r-ro pe-d-irr per-don - O garoto disse com dificudade, Kate soltou um suspiro aliviado.
- Mogat da govoryat na vashiya ezik (Pode falar no seu idioma) - A garota respondeu cruzando os braços.
- Znam, che gresha, Katrin, byakh dete, ne osŭznavakh vredata, koyato pravya, dokato ne stane tvŭrde kŭsno, prosti mi (Eu sei que estava errado, Katherine, eu era criança, eu não percebi o estrago que tinha feito até ser tarde demais, me perdoe) - O garoto parecia realmente culpado, a morena o estudou por um momento antes de se aproximar, estendendo a mão, Victor não conteve o sorriso ao aperta-la.
- Shte te nablyudavam (vou ficar de olho em você) - Ela sussurrou ameaçadora e o garoto assentiu, fazendo uma breve reverencia e saindo para o navio.
Os malões estavam prontos, corujas em suas respectivas gaiolas, os cinco se encaravam, todos estavam com cara de perdidos.
- Para onde vocês vão? - Leslie perguntou séria - Podem... Ir para a minha casa no fim do verão, não é muita coisa mais...
- Ficaremos felizes - Stephanie sorriu cortando a ruiva - Eu tenho que voltar pra os Estados Unidos agora.
- Voltaremos para a Espanha - Ivan disse por ele e Kate - A princesa precisa "voltar do internato" - Eles riram.
- Mas vou ficar pouco - A morena disse séria - Não vou ficar longe do meu pai depois de tudo isso.
- Preciso voltar para a França, é o casamento da minha irmã - Renée disse com alivio - Mas nos encontramos no fim do verão, certo? - Todos assentiram.
- Prometem escrever? - A ruiva deu pulinhos puxando todos para um abraço.
- Toda semana - Os outros quatro responderam juntos, rindo. Victor se aproximou deles, a memoria dos campeões sobre eles serem os Elementaris haviam sido apagadas, junto com a de Ludo Bagman e dos diretores que não fossem de Hogwarts.
- Veche kazakhte li kakvo iskate (Ja disse tudo que queria) - Igor se colocou em frente a Kate, sua cara era de poucos amigos, Victor sorriu, estendendo o braço.
- Doĭdokh da vi izvinya, Ivan, sŭshto beshe zasegnat ot moite deĭstviya (Vim pra pedir desculpas para você, Ivan, também foi afetado pelas minhas ações) - Ele olhou brevemente para Kate, ainda com a mão estendida.
- Shte te nablyudavam (vou ficar de olho em você) - Ele disse sério, apertando a mão do garoto, Kate e Victor riram pela coincidência.
- Esta na hora de entrar - Teffy disse apontando para o trem com a cabeça, todos começaram a embarcar, eles conseguiram uma cabine só para eles, o que foi divertido já que gastaram dinheiro suficiente para encherem ela com doces.
- Acho que vou falar pedir Pitch emprestado para meu irmão, já volto - Leslie disse saindo abruptamente da cabine, os outros não se importaram, estavam ocupados se entupindo de doces.
- Muito esperta, Granger — Ela ouviu Draco na cabine e parou um pouco mais ao fundo. Crabbe e Goyle vinham atrás dele. - Vocês apanharam uma repórter patética, e Potter voltou a ser o aluno favorito de Dumbledore. Grande coisa.
- Estamos tentando não pensar naquilo, é? — disse ele calmamente. — Tentando fingir que não aconteceu?
- Dá o fora — disse Harry.
- Você escolheu o lado perdedor, Potter! Eu lhe avisei! Eu lhe disse que devia escolher com quem anda com mais cuidado, lembra? Quando nos encontramos no trem, no primeiro dia de Hogwarts? Eu lhe disse para não andar com ralé desse tipo! — Ele indicou Rony e Hermione com a cabeça. — Tarde demais agora, Potter! Eles serão os primeiros a ir, agora que o Lord das Trevas voltou! Sangue-ruins e amantes de trouxas primeiro! Bom, em segundo lugar, Diggory foi o pr...
- Então finalmente se decidiu, Malfoy? - Leslie o interrompeu, o garoto parou o que estava falando e a olhou com tristeza e pesar por dois segundos, antes de voltar com o olha arrogante, Leslie estava visivelmente triste, não ia fingir que não, sua mão foi levada involuntariamente ao braço que o garoto havia trincado, ele não deixou de notar.
- Viu, é desse tipo de gentinha que eu to falando - O garoto cuspiu as palavras com pesar e saiu de lá.
- Não liga pra ele... - Começou Hermione.
- Draco não me abala faz tempo, Mione - A menina sorriu, Fred e George entraram na cabine - Vamos jogar Snap Explosivo? - Ela tirou as cartas do bolso, os irmão sorriram pela aproximação da ruiva, e começaram a jogar, já estavam na quinta partida quando os gêmeos começaram a contar como Ludo Bagman tinha enganado eles e mais uma legião de bruxos e duendes, e agora estava devendo até as calças.
Assim que o trem parou na estação, a ruiva voltou a se reunir com os amigos.
- Então, até o fim do verão? - Teffy perguntou sorrindo, todos assentiram e voltaram a se abraçar
- Até o fim do verão.
Enquanto isso esperavam por notícias do mundo fora dos muros de Hogwarts, mas ninguém comentava o assunto, o único foi Rony quando contara que Dumbledore queria que Harry fosse para a casa dos tios antes de ir para a casa do amigo no verão. Foi com um aperto no peito que todos arrumaram seus malões naquela noite, não sabiam o que viria a seguir, mas estava claro que não podiam voltar para seus países, a festa de despedida estava prestes a começar, seria a primeira dos quatro, mas já sabiam que não deveriam esperar nenhuma comemoração.
- A gente ta aqui, Kate, sempre vamos estar - Leslie sussurrou abraçando a amiga, logo todos os cinco estavam abraçados - Vamos ficar bem, não vamos?
- Vamos ficar juntos - Renée corrigiu a ruiva, Stephanie sorriu com aprovação - É o que importa.
Todos entraram no salão, a decoração era totalmente preta, o clima era extremamente fúnebre, não havia motivos para comemorar. O verdadeiro Olho-Tonto Moody estava à mesa, a perna de pau e o olho mágico nos lugares. Mostrava-se extremamente inquieto e assustadiço todas as vezes que alguém lhe falava. O lugar do Professor Karkaroff estava vazio.
- Serra que Voldemorrt já o pegou? - Ivan sussurrou e os outros riram, sentando cada um em sua mesa.
- O fim — Começou Dumbledore olhando para todos — de mais um ano - Ele fez uma pausa e seu olhar pousou na mesa da Lufa-Lufa. A mais silenciosa de todas antes do diretor se levantar, e continuava a ser a mais triste e de rostos mais pálidos do salão. — Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês esta noite, mas primeiro, quero lembrar a perda de uma excelente pessoa, que deveria estar sentado aqui — ele fez um gesto em direção à mesa da Lufa-Lufa — festejando conosco. Eu gostaria que todos os presentes, por favor, se levantassem e fizessem um brinde a Cedrico Diggory.
Todos obedeceram; os bancos se arrastaram e os alunos no salão se levantaram e ergueram seus cálices e ouviu-se um eco uníssono, alto, grave e ressonante: "Cedrico Diggory".
- Cedrico era o aluno que exemplificava muitas das qualidades que distinguem a Casa da Lufa-Lufa — continuou Dumbledore. — Era um amigo bom e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo. Sua morte nos afetou a todos, quer vocês o conhecessem bem ou não. Portanto, creio que vocês têm o direito de saber exatamente como aconteceu. - Nesse momento Kate levou a mão a boca, em choque, e buscou o olhar de Leslie, que tinha o mesmo olhar aflito.
- Cedrico Diggory foi morto por Lord Voldemort. - Um murmúrio de pânico varreu o Salão Principal. As pessoas olharam para Dumbledore incrédulas, horrorizadas. Ele parecia perfeitamente calmo ao observar os presentes até pararem de murmurar. - O Ministro da Magia — continuou Dumbledore — não quer que eu lhes diga isto. É possível que alguns pais se horrorizem com o que acabo de fazer, ou porque não acreditam que Lord Voldemort tenha ressurgido ou porque acham que eu não deva lhes informar isto por serem demasiado jovens. Creio, no entanto, que a verdade é, em geral, preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Cedrico Diggory morreu em consequência de um acidente ou de algum erro que cometeu é um insulto à sua memória.
Atordoados e temerosos, cada rosto no salão voltava-se para Dumbledore agora... Ou quase todos. Na mesa da Sonserina, Kate e Ivan viram Draco Malfoy cochichar alguma coisa para Crabbe e Goyle. - Há mais alguém que deve ser mencionado com relação à morte de Cedrico — continuou Dumbledore. — Estou me referindo, naturalmente, a Harry Potter. Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o corpo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstraram diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio.
Dumbledore virou-se solenemente para Harry e ergueu sua taça mais uma vez. Quase todos os presentes no Salão Principal seguiram seu exemplo. E murmuraram seu nome, conforme tinham murmurado o de Cedrico, e beberam em sua homenagem. Mas Malfoy, Crabbe, Goyle e muitos alunos da Sonserina, num gesto de desafio, tinham permanecido sentados, os cálices intocados. Dumbledore, que afinal de contas não possuía olhos mágicos, não os viu. Quando todos se sentaram mais uma vez, o diretor continuou - O objetivo do Torneio Tribruxo era aprofundar e promover o entendimento no mundo mágico. À luz do que aconteceu, o ressurgimento de Lord Voldemort, esses laços se tornam mais importantes do que nunca. Cada convidado neste salão — seu olhar se demorou nos alunos de Durmstrang — será bem-vindo se algum dia quiser voltar para cá. Repito a todos, à luz do ressurgimento de Lord Voldemort, seremos tão fortes quanto formos unidos e tão fracos quanto formos desunidos. O talento de Lord Voldemort para disseminar a desarmonia e a inimizade é muito grande. Só podemos combatê-lo mostrando uma ligação igualmente forte de amizade e confiança. As diferenças de costumes e língua não significam nada se os nossos objetivos forem os mesmos e os nossos corações forem receptivos. Creio, e nunca tive tanta esperança de estar enganado, que estamos diante de tempos negros e difíceis. Alguns de vocês, neste salão, já sofreram diretamente nas mãos de Lord Voldemort. As famílias de muitos já foram despedaçadas. Há apenas uma semana, um aluno foi levado do nosso meio. Lembrem-se de Cedrico Diggory. Lembrem-se, se chegar a hora de terem de escolher entre o que é certo e o que é fácil, lembrem-se do que aconteceu com um rapaz que era bom, generoso e corajoso, porque ele cruzou o caminho de Lord Voldemort. Lembrem-se de Cedrico Diggory.
- Pos-o fal-arr cun vo-o-cê? - Victor Krum tocou no ombro de Kate, a assustando, a garota quase pulara no colo de Ivan quando ouviu a voz do garoto, eles seguiam caminho para os jardins.
- Seja rapido - Ivan disse num tom ameaçador e se afastou um pouco, Victor deu um passo para mais perto da morena, que recuou dois, batendo com as costas numa arvore.
- Eu... Que-r-ro pe-d-irr per-don - O garoto disse com dificudade, Kate soltou um suspiro aliviado.
- Mogat da govoryat na vashiya ezik (Pode falar no seu idioma) - A garota respondeu cruzando os braços.
- Znam, che gresha, Katrin, byakh dete, ne osŭznavakh vredata, koyato pravya, dokato ne stane tvŭrde kŭsno, prosti mi (Eu sei que estava errado, Katherine, eu era criança, eu não percebi o estrago que tinha feito até ser tarde demais, me perdoe) - O garoto parecia realmente culpado, a morena o estudou por um momento antes de se aproximar, estendendo a mão, Victor não conteve o sorriso ao aperta-la.
- Shte te nablyudavam (vou ficar de olho em você) - Ela sussurrou ameaçadora e o garoto assentiu, fazendo uma breve reverencia e saindo para o navio.
Os malões estavam prontos, corujas em suas respectivas gaiolas, os cinco se encaravam, todos estavam com cara de perdidos.
- Para onde vocês vão? - Leslie perguntou séria - Podem... Ir para a minha casa no fim do verão, não é muita coisa mais...
- Ficaremos felizes - Stephanie sorriu cortando a ruiva - Eu tenho que voltar pra os Estados Unidos agora.
- Voltaremos para a Espanha - Ivan disse por ele e Kate - A princesa precisa "voltar do internato" - Eles riram.
- Mas vou ficar pouco - A morena disse séria - Não vou ficar longe do meu pai depois de tudo isso.
- Preciso voltar para a França, é o casamento da minha irmã - Renée disse com alivio - Mas nos encontramos no fim do verão, certo? - Todos assentiram.
- Prometem escrever? - A ruiva deu pulinhos puxando todos para um abraço.
- Toda semana - Os outros quatro responderam juntos, rindo. Victor se aproximou deles, a memoria dos campeões sobre eles serem os Elementaris haviam sido apagadas, junto com a de Ludo Bagman e dos diretores que não fossem de Hogwarts.
- Veche kazakhte li kakvo iskate (Ja disse tudo que queria) - Igor se colocou em frente a Kate, sua cara era de poucos amigos, Victor sorriu, estendendo o braço.
- Doĭdokh da vi izvinya, Ivan, sŭshto beshe zasegnat ot moite deĭstviya (Vim pra pedir desculpas para você, Ivan, também foi afetado pelas minhas ações) - Ele olhou brevemente para Kate, ainda com a mão estendida.
- Shte te nablyudavam (vou ficar de olho em você) - Ele disse sério, apertando a mão do garoto, Kate e Victor riram pela coincidência.
- Esta na hora de entrar - Teffy disse apontando para o trem com a cabeça, todos começaram a embarcar, eles conseguiram uma cabine só para eles, o que foi divertido já que gastaram dinheiro suficiente para encherem ela com doces.
- Acho que vou falar pedir Pitch emprestado para meu irmão, já volto - Leslie disse saindo abruptamente da cabine, os outros não se importaram, estavam ocupados se entupindo de doces.
- Muito esperta, Granger — Ela ouviu Draco na cabine e parou um pouco mais ao fundo. Crabbe e Goyle vinham atrás dele. - Vocês apanharam uma repórter patética, e Potter voltou a ser o aluno favorito de Dumbledore. Grande coisa.
- Estamos tentando não pensar naquilo, é? — disse ele calmamente. — Tentando fingir que não aconteceu?
- Dá o fora — disse Harry.
- Você escolheu o lado perdedor, Potter! Eu lhe avisei! Eu lhe disse que devia escolher com quem anda com mais cuidado, lembra? Quando nos encontramos no trem, no primeiro dia de Hogwarts? Eu lhe disse para não andar com ralé desse tipo! — Ele indicou Rony e Hermione com a cabeça. — Tarde demais agora, Potter! Eles serão os primeiros a ir, agora que o Lord das Trevas voltou! Sangue-ruins e amantes de trouxas primeiro! Bom, em segundo lugar, Diggory foi o pr...
- Então finalmente se decidiu, Malfoy? - Leslie o interrompeu, o garoto parou o que estava falando e a olhou com tristeza e pesar por dois segundos, antes de voltar com o olha arrogante, Leslie estava visivelmente triste, não ia fingir que não, sua mão foi levada involuntariamente ao braço que o garoto havia trincado, ele não deixou de notar.
- Viu, é desse tipo de gentinha que eu to falando - O garoto cuspiu as palavras com pesar e saiu de lá.
- Não liga pra ele... - Começou Hermione.
- Draco não me abala faz tempo, Mione - A menina sorriu, Fred e George entraram na cabine - Vamos jogar Snap Explosivo? - Ela tirou as cartas do bolso, os irmão sorriram pela aproximação da ruiva, e começaram a jogar, já estavam na quinta partida quando os gêmeos começaram a contar como Ludo Bagman tinha enganado eles e mais uma legião de bruxos e duendes, e agora estava devendo até as calças.
Assim que o trem parou na estação, a ruiva voltou a se reunir com os amigos.
- Então, até o fim do verão? - Teffy perguntou sorrindo, todos assentiram e voltaram a se abraçar
- Até o fim do verão.
Fim!
Nota da autora: Sem nota.
Outras Fanfics:
Em Andamento
1.The Vices of Fate
2.The Choices of Silence
Eu não escrevo nenhuma dessas fanfics, apenas scripto elas, qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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