Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo 1

e eram o completo oposto.
era uma mulher precisa, gostava do controle e planejava sua vida como uma coreografia: sempre um passo após o outro. Era cem por cento razão e nunca perdia o foco diante de um problema. Tinha um humor sarcástico que muitas vezes passava despercebido pelo sorriso de canto que quase nunca distribuía por aí.
levava a vida o mais leve o possível, sempre com uma risada solta e uma piada pronta. O único controle que ele gostava de ter em sua vida era o da bola em seus pés, e o máximo de planejamento que tinha era sempre o do próximo jogo.
Por isso foi uma total surpresa para os amigos de ambos quando o casal apareceu juntos pela primeira vez, pouco tempo depois de se conhecerem.

Antes

O bar não estava cheio, o que era uma surpresa considerando que era um sábado e início do verão. Sentada em um banco alto próximo ao balcão amplo de madeira, era possível encontrar rolando a tela do celular com um certo tédio; tinha demorado um pouco mais do que previa para terminar os treinos daquele dia, o que tinha feito com que não conseguisse ir com as amigas para Chiemsee e tenha ficado sozinha na cidade.
Do outro lado do bar, um pequeno grupo de jogadores gargalhava alto. Mais uma temporada tinha chegado ao fim e, com ela, mais um título para a sala de troféus do Bayern de Munique, e nada melhor do que comemorar com uma boa cerveja. tinha se levantado para buscar mais uma caneca de chopp para si quando notou a morena sentada sozinha. Beber sozinho era um saco, ele sabia disso por experiência própria, por isso não hesitou em puxar assunto.
— Posso te oferecer outra bebida? — perguntou apontando para o copo dela quase vazio, optando pela abordagem mais simples.
Ela deu de ombros.
— Não vejo por que não. Já tô aqui mesmo.
O jogador chamou a atenção do barman e pediu duas cervejas. E antes que ficasse um silêncio entre ele e a mulher ao seu lado, fez a pergunta que rondava sua cabeça desde o momento em que percebeu que ela estava sozinha.
— Existem duas razões para alguém beber sozinho em um sábado à noite: tentar esquecer algo ou alguém ou a pessoa levou um bolo. Em qual categoria você se encaixa?
pensou antes de responder. Ela conhecia e sabia da fama que muitos jogadores tinham, então ela poderia ignorá-lo e torcer para ele voltar para a mesa com os amigos. Mas, como ela mesma tinha dito antes, já que estava ali não via motivos para não manter a conversa. No pior dos casos ele teria um papo ruim e ela voltaria pra casa mais cedo e teria a Netflix como sua companheira.
— Nenhuma das duas. Está mais para “perdi a oportunidade de uma viagem por imprevistos no trabalho”.
— E você trabalha com o quê?
— Com cavalos, sou amazona.
— Uau, isso é bem legal! — direcionou um sorriso enorme para ela com admiração. — Mas, sobre a viagem, o verão está só começando. Acredito que terão outras oportunidades para essa viagem acontecer.
concordou com um aceno de cabeça e encarou o loiro por alguns segundos, ponderando o que diria a seguir.
— O que você acha de uma dança?
O jogador riu, surpreso.
— Não é o meu forte, mas nós podemos tentar.
— Qual é, a sua coordenação nas pernas tem que servir para mais alguma coisa além de fazer gols — o tom de voz provocativo seguido do arquear de sobrancelha fez os olhos claros de faiscarem em um interesse ainda maior.
— Então, senhorita..
— completou a pergunta implícita dele.
— É um belo nome, — a forma com que ele pronunciou o seu nome, como se estivesse saboreando a sonoridade que ele tinha, fez o estômago de dar uma cambalhota. — Mas eu não vou me responsabilizar por possíveis vergonhas que a gente passe na pista de dança.
— Veremos.

De mãos dadas, eles se dirigiram ao espaço onde algumas pessoas pareciam disputarem por um para mostrarem as suas habilidades, ou a falta delas, na dança. A música desconhecida e a falta de ritmo de foram a causa das várias risadas, e pequenas conversas que eles trocaram ali, que naquele momento eles não sabiam, se tornaria uma coisa só deles.

Agora

Já tinham se passado três anos daquele momento, mas ainda assim as pessoas diziam não entender o porquê de estarem juntos, mesmo sendo tão diferentes. E, quando perguntados o motivo de se darem tão bem, e apenas sorriam e diziam “a gente se entende”.
Foi por isso que soube que havia algo de estranho com .
No momento em que entrou na casa que dividiam, viu a expressão distante da morena sentada na poltrona enquanto fazia um carinho incessante no golden retriever repousado ao seu lado. Quando, na verdade, era comum chegar em casa e encontrar totalmente ativa, e não demorava muito para ela puxá-lo para uma dança totalmente improvisada no cômodo que estivesse. Aquilo tinha virado uma coisa deles desde o primeiro encontro.


— Meine schatzi, tá tudo bem?
Ele perguntou indo até a namorada, depositando um beijo na testa dela.
— Aham.
— Tem certeza? — questionou com o cenho levemente franzido, sentindo a preocupação aumentar.
— Na verdade… — hesitou, o olhar adquirindo um brilho diferente. — Acho... acho que quero me casar com você.
Soltou assim, simples como quem pedia por algo cotidiano.
— Mein Gott, você está falando sério? — buscou por uma resposta, enquanto passava as mãos pelo rosto meio desacreditado.
— Claro que estou — sorriu e levou as mãos ao rosto dele. — Muito sério.
E então gargalhou como nunca tinha feito antes e agarrou a mulher à sua frente, distribuindo vários beijos por todo o seu rosto.
— Vai ser o maior feito da minha vida casar com você, .
Então ele voltou a beijá-la de uma forma que demonstrava todo o amor que continha naquele momento.
— Espera aqui só um minutinho, tá bom — pediu para enquanto corria escada acima.
Com um sorriso que achava que nunca mais fosse sair de seu rosto, voltou com uma caixinha delicada em mãos.
— Na verdade você meio que atrapalhou os meus planos — começou a explicar enquanto se ajoelhava em frente à e mostrava o anel que repousava ali. — Há dias eu venho planejando como fazer esse pedido, porque eu te conheço, . E eu sei que você odiaria algo muito chique, mas nada muito simples também. Não muito escandaloso, apenas alto o suficiente para que a palavra se espalhe e o mundo inteiro saiba que eu sou ainda mais seu, e que eu te amo. Muito.
Àquela altura, os dois já choravam.
— Eu te amo tanto, .
E, entre mais um abraço e diversos beijos, a voz de soou divertida.
— Então quer dizer que finalmente você planejou algo?
— Meine Liebe, por você e por esse sorriso lindo eu planejaria cada segundo da minha vida.
— Assim como eu adoro vivenciar cada surpresa da vida com você, Bärchen.
— Por falar em surpresa, de onde surgiu esse pedido assim, do nada? Não que eu esteja reclamando, é claro.
O sorriso de , que antes quase nunca saia do rosto, agora parecia definitivo e refletia nos rosto da agora noiva.
— Hoje de manhã, depois do nosso café, eu percebi que casar com você talvez não seja uma coisa ruim.
— Simples assim?
Assim era o amor deles, estranho para alguns, mas totalmente deles. Fosse com ela planejando cada detalhe e que ele tinha o prazer de observar e sempre concordar com qualquer decisão, ou com ele transformando o dia dela em uma pequena confusão. Mas sempre seria uma confusão da qual adoraria fazer parte.
Afinal, não existe falar de amor sem falar do e do .





Fim



Nota da autora: Acho que nenhuma fic eu escrevi tão rápido como essa hahaha Esse plot simplesmente veio depois de ler alguns prompts de grumpy x sunshine, e quer alguém mais sunshine que Thomas Müller? (apesar da pp ter não ter muito de grumpy)
Espero que tenham gostado, não esqueçam de deixar um comentário! É isso, até a próxima.



Outras Fanfics:
➺ 12. Some Type of Love
➺ Be There for You
➺ Drive to Survive - Nicholas Latifi
➺ Like it’s Christmas
➺ Not a Bad Love Story
➺ Secret Room
➺ Sempre al tuo Fianco


Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus