Última atualização: 02/10/2021

Capítulo 1

Largo Grimmauld, nº12. Harry seguia os adultos para dentro da casa que surgia em meio aos prédios. A casa estava um pouco empoeirada para seu gosto, mas o garoto não ligou para isso. Em meio ao corredor, pôde ver Sirius e Lupin conversando. Potter deu um sorriso para seu padrinho. Estava feliz em ver a única família que tinha. Mas seu momento, infelizmente, terminou rapidamente. Sua atenção se voltou para a Sra. Weasley, que apareceu e fechou a porta da sala onde a Ordem da Fênix estava.
“Harry!”
“Senhora Weasley”, ele dá um sorriso para a mulher, que se aproxima e o abraça.
“Estou tão feliz em te ver bem”, ela se afasta e coloca suas mãos nas bochechas de Potter. “Tão abatido, mas, infelizmente, só vai jantar depois da reunião.”
Harry tenta falar, mas a bruxa o interrompe: “Ah, não, sem explicação. Direto para cima, primeira porta à esquerda.”
Ele assente e, então, começa a subir as escadas. Podia-se escutar um resmungo por ali perto. Era Monstro, o elfo da família Black. Ele dá um olhar assustador para Harry, mas o garoto segue seu caminho, abrindo a porta de um quarto.
“Harry!”, Hermione fala e o abraça rapidamente. Atrás deles estavam e Rony.
“Você está bem?”, pergunta o olhando enquanto eles sorriam. Fazia alguns meses que todos eles não se encontravam pessoalmente.
“Soubemos dos ataques dos Dementadores”, Mione explica. “ Você tem que nos contar tudo.”
“Deixa ele respirar, Hermione”, Ronald fala, e dá um breve olhar para ele, segurando o riso.
“E a audição no Ministério? Isso é um absurdo. Já pesquisei e não podem expulsar você. Seria injustiça”, a grifinória falava quase sem fôlego enquanto Harry entrava no quarto.
“É, tem havido muita injustiça”, ele suspira e caminha pelo local. “Mas que lugar é este?”, ele se vira para olhar para os amigos.
“Aqui é a sede da Ordem da Fênix”, fala enquanto se encosta na parede, com seus braços cruzados. Ela já esteve ali várias vezes com seus pais, já que eles faziam parte da Ordem.
“Uma sociedade secreta”, Hermione diz. “Dumbledore a formou quando lutavam com Você-Sabe-Quem.”
“Não podiam ter contado tudo em uma carta?”, o garoto pergunta um pouco alterado, e a garota Foster dá um pulo. Era a primeira vez que escutava ele falar assim com os amigos.
Hermione e Rony se entreolharam rapidamente e suspiraram.
“Eu passei o verão todo sem notícias.”
“Íamos escrever, Harry, íamos sim, só que…” o ruivo fala.
“O quê?”
“Dumbledore nos jurou para não contar nada”, Mione diz e assente.
“Dumbledore disse isso? Mas por que ele queria me deixar no escuro? Eu podia ajudar! Afinal, fui eu quem vi o Voldemort voltar. Fui eu que lutei com ele, fui eu quem vi o…” o garoto faz uma pausa e olha para a lufana. “Quem viu o Cedrico ser morto.”
A garota sente seu rosto cair. Ainda era muito difícil se lembrar daquele dia. Se não fosse por sua mãe e seu conhecimento em Herbologia, seu namorado não estaria vivo.
Do nada, os gêmeos aparecem atrás de Potter, que, obviamente, tomou um susto.
“Harry.”
“Pensamos ter ouvido sua voz suave”, Fred diz para tentar quebrar o galho. “Seja mais suave.”
“Agora que já ouviu a bronca, que tal escutar uma coisa bem interessante?”, George pergunta e, então, eles realizam um feitiço que nem Hermione conhecia. Só poderia ser invenção deles.
No andar de baixo, uma orelha descia e escutava todos os comentários da reunião:
“Se alguém tem o direito de saber, é o Harry.”
"Se não fosse o Harry, não saberíamos que Voldemort voltou.”
“Ele não é criança, Molly.”
Eram algumas falas que os adolescentes escutavam acima das escadas.
“Ele não é o James, Sirius.”
“E ele também não é seu filho.”
“É como se fosse”, Molly Weasley diz e a atenção dos mais novos é voltada para Gina, que se aproxima deles e escuta a conversa.
“O Snape faz parte da Ordem”, Harry fala após escutar a voz do professor de poções.
“Idiota”, Rony diz e logo volta suas atenções para a reunião.
Naquele momento, Bichento, o gato de Hermione, pega a orelha que escutava toda a conversa. A garota tenta espantá-lo, mas nada funciona. Então, por fim, o gato rouba a orelha, terminando com a tentativa de escutar a conversa dos mais velhos.
Um tempo depois, a reunião já tinha se encerrado. Os adolescentes estavam descendo as escadas, ainda curiosos em relação ao que tinham escutado antes, mas tentaram disfarçar.
“Venham, nós vamos comer já”, a Sra. Weasley os chama e toma um susto ao ver seus filhos gêmeos aparecerem atrás dela. “Só porque vocês podem usar magia não quer dizer que podem usar a varinha para tudo”, ela diz e dá um tapa de leve no braço de Fred, mas os dois saem rindo pela casa sem se importar. “Está com fome, Harry?”, a mulher ruiva pergunta, o olhando.
“Está bem mesmo, Harry? Parece cansado”, o Sr. Weasley aparece ao lado de sua mulher.
Ao fundo, pôde ver os pais se aproximando e dá um sorriso leve. A garota já sabia que os pais participavam da Ordem, mas, desta vez, era a primeira que ela vinha com o casal. Mesmo não participando das reuniões, ela já sentia uma certa confiança que os Foster transmitiam acima dela.
“Harry Potter”, Sirius Black abre os braços e Potter corre para o abraçar.
Lupin, que estava atrás deles, encostado na batente da porta, os olhava com um sorriso no rosto.


...


No dia seguinte, descia as escadas da casa bocejando. Era bem cedo de manhã, mas não conseguia dormir ao pensar na audição que Harry estava tendo no Ministério da Magia. Bem, o que mais eles temiam aconteceu. Voldemort estava de volta e, infelizmente, ninguém acreditava nisso. Quer dizer, a maioria não acreditava.
A garota andava em direção à cozinha. Apenas a Sra. Weasley estava lá. A mulher sorriu para ela, que retribuiu.
“Bom dia, Molly. Precisa de alguma ajuda?”, a menina perguntou para a mulher mais velha.
“Bom dia, querida. Se pudesse me ajudar com o resto do café da manhã, eu agradeceria”, a bruxa pede e a mais jovem assente, começando a ajudar na preparação do café. Realmente era bastante coisa. Não era para menos também, já que estavam em mais de dez pessoas naquela casa.
Enquanto preparavam o café, os pais de , e , entraram na cozinha. Eles tinham semblantes cansados e sérios. A garota olhou interrogativamente para o casal. Algo estava acontecendo.
“Querida, podemos falar com você?”, olhou para a filha. A lufana olhou para a Sra. Weasley, que assentiu com um sorriso amoroso. Ela deixou seu trabalho de antes e seguiu os pais até a sala. Chegando lá, a loira percebeu que Sirius e Lupin estavam presentes.
“Hm... Algo está errado?”, ela pergunta um pouco confusa enquanto ficava de pé, encarando os adultos à sua frente.
“Várias coisas estão erradas, filha. Mas precisamos de sua ajuda”, seu pai diz e ela franze as sobrancelhas.
, quero que preste muito a atenção no que vamos te falar. Você precisa guardar isso. Não pode nem contar para Hermione, Ronald, Harry e nem Cedrico. Ok?”, Remus fala com uma voz calma, a olhando.
hesita um pouco no início. Ela não gostava de mentir, principalmente para seus amigos. Por fim, ela assente. Desde que fosse para protegê-los, faria qualquer coisa.
, todos sabemos que Você-Sabe-Quem retornou”, Sirius começa e a garota o escuta atentamente. “Precisamos que você fique atenta a qualquer coisa que aconteça em Hogwarts e nos mantenha informados”, ele finaliza, olhando para a lufana.
“Você tem que prometer que irá nos avisar. Qualquer coisinha mínima”, a olha.
Certamente, ela estava assustada. Parecia que algo ruim estava prestes a acontecer. Ela iria fazer tudo o que pudesse para proteger seus amigos, custe o que custasse.
“Eu prometo.”


...


Os adolescentes já estavam a caminho da plataforma para o embarque. conversava animadamente com Hermione sobre algum feitiço novo que aprenderam. Suas atenções se voltaram para um cachorro preto que passava em meio aos carrinhos de malas. Sirius. Elas se entreolharam, preocupadas, mas seguiram seu caminho.
Um tempo depois, Harry caminhava ao lado do Expresso. Várias pessoas rodeavam o trem e passavam pelos grandes corredores. Um arrepio passou pela espinha do garoto e tudo ao seu redor começou a ficar mais lento. Na sua frente, pôde ver Voldemort. Ele usava um terno e não tinha sua atenção voltada para Potter.
“Harry.”
O garoto se virou, procurando a voz familiar que o chamava, mas não encontrava nada.
“Harry.”
Rapidamente, o garoto acordou. Foster estava ao seu lado, o olhando com um semblante preocupado. Harry, que antes estava dormindo, tinha sua respiração mais acelerada.
“Está tudo bem?”, a loira perguntou, ainda com seu olhar sobre ele.
O grifinório assentiu e novamente deu um sorriso amoroso para a garota, voltando a encostar a cabeça na janela. Hermione olhou para os amigos e soltou um suspiro. Ainda faltava um tempo até chegarem em Hogwarts.
olhava para Harry, ainda preocupada. Ela prometeu que cuidaria dos amigos, mas não tinha certeza se poderia fazer algo a mais para proteger Potter. Ele era o principal alvo de toda essa guerra. A garota soltou um suspiro e, então, deitou-se no banco em que estava sentada, aproveitando o resto da viagem.


...


“Estou surpreso que o Ministro lhe deixe livre, Potter”, a voz de Draco Malfoy era ouvida atrás do quarteto que tinha acabado de sair do trem.
“Aproveite enquanto pode. Espero que haja uma cela em Askaban com seu nome”, o garoto de cabelos platinados passava pela frente deles, ainda provocando.
Naquele momento, Harry tenta o atacar, mas Rony é mais rápido, o segurando.
“Fique bem longe de mim!”, Harry grita para os sonserinos.
e Hermione, que estavam mais atrás, se aproximam dos meninos.
“Esse é o Malfoy. O que esperava?”, o ruivo diz, ainda segurando o melhor amigo, que logo se solta.
Os três que ficaram para trás se entreolham. Foster solta um suspiro e é a primeira que segue atrás de Harry. Não entendia o ódio que Draco sentia por ele. Quando a garota chegou em Hogwarts, o sonserino foi legal com ela. Ela não conseguia ter alguma explicação para aquele comportamento.
Logo à frente, os quatro pararam e esperaram por uma carruagem. Um tempinho depois, Neville aparece ao lado deles, segurando uma planta.
“Oi, gente.”
“Oi, Neville”, eles respondem juntos, e a lufana dá um sorrio amoroso para o amigo.
Harry sente um ar mais pesado e logo escuta um bufado. O garoto se vira e, então, encontra um cavalo negro com a aparência esquelética. Ele nunca tinha visto algo parecido antes. Seus amigos, então, se viraram.
“Que bicho é esse?”, Potter perguntou, mas nenhum deles via algo. Exceto por .
“Que bicho?”, Rony perguntou. Eles olhavam para os lados, mas não viam nada, a não ser a carruagem.
“Isso que puxa a carruagem.”
“Nada puxa a carruagem, Harry”, Hermione diz, meio óbvia. “Ela anda sozinha, como sempre.”
O garoto se aproxima do animal. Passa ao lado dele e vai em direção à carruagem, mas ainda com um pouco de receio.
“Você não está louco. Eu vejo eles também”, uma voz feminina é escutada em cima da carruagem.
“Também posso vê-los”, diz.
“Vocês são tão normais quanto eu”, a garota diz e, então, todos eles se sentam na carruagem.
“Pessoal, essa é a Luna Lovegood”, apresenta a garota, mas eles estavam meio receosos, ou envergonhados.
“Que colar bonito”, Hermione diz.
“É um amuleto. Afasta os Nargulês”, ela responde, se aproximando um pouco mais deles. Mas os garotos não pareciam muito interessados. “Que fome. Tomara que tenha pudim”, Luna diz, e solta uma risada leve. Tinha achado a garota uma graça. Elas já se conheciam de curto prazo; apenas uma apresentação breve e algumas aulas juntas.
O Salão Principal já estava cheio. Os alunos conversavam e matavam a saudade uns dos outros enquanto comiam. estava na mesa da Lufa-Lufa ao lado das colegas de quarto. Ela olhava para a mesa, preocupada. Não tinha visto Cedrico desde o final do ano letivo. Eles haviam trocado algumas cartas durante as férias, mas não se encontraram pessoalmente. Depois de um tempo, as cartas pararam de vir. Ela não tinha mais certeza se ainda estavam juntos.
“Boa noite, crianças”, a voz de Dumbledore tomou conta do Salão. Então, os murmúrios se dispersaram. “Temos duas mudanças no corpo docente este ano. É um prazer ter de volta a professora Gramily Plank no Trato das Criaturas Mágicas enquanto o Professor Hagrid está de licença temporária.”
Hermione e Harry se entreolharam. Iriam checar Hagrid depois.
“Também vamos dar boas-vindas à professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, Dolores Umbridge.”
voltou sua atenção para o canto da mesa. Era meio difícil não prestar a atenção na mulher; ela estava toda vestida de rosa. A garota não era de julgar as pessoas sem conhecê-las antes, mas tinha algo naquela bruxa que não caía bem. Sem contar o sorriso forçado que Dolores tinha em seu rosto.
“Como sempre, nosso zelador, o senhor Filch, me pediu para ler para vocês…”
A voz de Dumbledore é cessada quando um barulho extremamente incômodo vem de Umbridge. Ela se levanta e se aproxima de onde o diretor estava.
“Ela estava na audiência. Trabalha pro Fudge”, Harry diz baixinho para Hermione, e então voltam a prestar atenção na mulher.
“Obrigada, diretor, pelas doces palavras de boas-vindas”, a mulher de rosa anda pelo palco e se vira para os alunos. “Como é adorável ver tantas carinhas radiantes sorrindo para mim”, ela diz. Mas, no momento, todos estavam olhando para ela com olhares sérios e entediados. “Aposto que seremos todos muito, muito, muito amigos.”
“Até parece”, os gêmeos dizem juntos.
segura o riso e, enquanto isso, Dolores os olhava com raiva.
“O Ministério da Magia sempre considerou a educação de jovens bruxos e bruxas de vital importância. Apesar de todo diretor ter trazido algo de novo a esta escola histórica…” ela se vira e dá um aceno para Dumbledore, que retribui para ela continuar. “... O progresso não será encorajado. Vamos preservar o que deve ser preservado. Aperfeiçoar o que for possível aperfeiçoar. E cortar práticas que devem ser proibidas”, ela dá uma risada assustadora no final.
Dumbledore começa a bater palmas, mas só alguns alunos fazem também.
“Obrigado, professora Dolores. Foi mesmo muito esclarecedor.”
“Esclarecedor? Quanto blá-blá-blá”, Rony diz baixinho para os amigos.
“O que isso significa?”, Harry pergunta, se aproximando deles.
“Significa que o Ministério vai intervir em Hogwarts”, Hermione responde após olhar para os dois.


Capítulo 2

O trio de ouro estava na aula de Defesa Contra a Arte das Trevas. Os alunos conversavam alto enquanto a professora não estava na sala. Hermione estava com algum aluno aleatório, e os garotos formavam uma dupla na mesa ao lado da de Mione. Alguém tinha feito um pássaro de papel encantado. O objeto voava por cima dos alunos, que olhavam e riam. Mas, em um momento, o pedaço de papel pegou fogo. Eles ficaram quietos.
“Bom dia, crianças”, Dolores falou ao fundo da sala de aula. Todos se viraram e ela começou a caminhar em meio aos alunos. “Níveis Ordinários de Magia são provas. N.O.M.S., mais conhecidos como NOMS. Estudem e serão recompensados”, ela dizia com um sorriso forçado no rosto. “Deixem de estudar e as consequências poderão ser severas”, a bruxa dá de ombros e faz um movimento com a varinha. Rapidamente, alguns livros começam a se distribuir sozinhos para cada aluno. “O ensino que receberam nessa disciplina foi um tanto fragmentado. Mas ficarão felizes em saber que agora vão seguir um curso de magia defensivo, cuidadosamente estruturado e aprovado pelo Ministério”, a professora termina de dizer.
Hermione levanta sua mão, ganhando consentimento da mulher para falar.
“Não tem nada aqui sobre usar feitiços defensivos?”, a morena pergunta e a mulher de rosa debocha.
“Usar feitiços defensivos?”, ela dá risada. “Não imagino por que precisariam usar feitiços na minha sala”, ela se aproxima.
“Não vamos usar magia?”, Rony pergunta, segurando o livro fechado.
“Vocês vão aprender feitiços defensivos de uma maneira segura e sem riscos”, ela diz com um tom alegre, mas totalmente falso.
“E de que adianta? Se vamos ser atacados, não será sem riscos”, Harry diz em um tom óbvio, e a maioria dos alunos concordou mentalmente.
“Alunos devem levantar a mão para falar na minha aula”, Umbridge fala de costas para eles. “Segundo o Ministério, o estudo teórico já é suficiente para prepará-los para os exames, que, afinal, é o propósito desta escola”, ela continua, mas Potter a interrompe.
“E como a teoria nos prepara para o que está lá fora?”, ele pergunta, indignado.
“Não há nada lá fora, meu caro”, ela diz com um sorriso. “Quem você acha que quer atacar crianças da sua idade?”
“Ah, não sei. Talvez... Lorde Voldemort?”, o Grifinório diz e alguns sussurros são ouvidos.
A professora ponderou por alguns minutos, mas logo voltou a falar:
“Vamos deixar uma coisa bem clara. Foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além”, ela fez uma breve pausa enquanto caminhava perto dos alunos. “É uma grande mentira.”
“Não é mentira, eu o vi e lutei com ele”, Harry diz, totalmente sem paciência.
“Detenção, senhor Potter”, a mulher diz, irritada.
“Então, segundo a Senhora, Cedrico caiu morto porque quis?”
“Cedrico Diggory quase morreu em um grave acidente.”
“Assassinato. Voldemort o matou e a senhora sabe”, o moreno estava alterado.
“Chega!”, ela grita e todos ficam desconfortáveis. “Chega. Quero vê-lo na minha sala, senhor Potter”, ela dá uma risadinha.


...


estava seguindo Draco Malfoy até a sala de Dolores. Segundo o garoto loiro, a nova professora queria conversar sobre assuntos particulares com a garota. Ela estava com receio de ir até o local, mas, por incrível que pareça, Malfoy foi tão educado com ela que a loira não poderia perder a chance de, pelo menos, não ser mais incomodada pelo sonserino.
A caminhada pelos corredores foi em silêncio. A garota deu um breve sorriso para Draco quando chegaram em frente à porta da sala. Ele deu de ombros e foi embora. Estranho, a garota pensou. Ele foi educado apenas uma vez com ela. Apenas quando chegou em Hogwarts. Mas teria que conviver com isso, pois o loiro era amigo de seus irmãos.
A lufana deu duas batidas na porta e logo escutou um “entre”. Ela abriu a porta e foi cegada por uma sala toda cor de rosa, que chegava a dar náuseas. Também havia alguns retratos com gatos, e eles miavam conforme a garota passava por eles.
“Entre, senhorita Foster. Pode se sentar”, a professora diz com um tom educado.
A garota assente e se senta em uma mesinha ao lado.
“Como se sente, senhorita?”, a mulher pergunta para a loira.
“O que quer dizer?”, a lufana pergunta.
A mulher de rosa se levanta e anda mais próximo da garota. A loira engole em seco, mas tenta disfarçar que está nervosa. Ela sentia uma energia muito ruim na nova professora.
“Querida, me refiro aos acontecimentos do ano passado. Não deve ter sido fácil ver seu namorado morrer”, Umbridge diz com um sorrisinho no rosto.
“Ele não morreu”, a garota fala simplesmente.
“Claro, que não. Graças a você”, o sorriso da mulher aumenta. “Por isso te chamei aqui. Estou procurando alguns alunos que me chamaram a atenção para que me ajudem a encontrar os que quebram as regras. Apenas quero que Hogwarts fique cada vez melhor”, Dolores termina de falar.
Foster solta um suspiro e olha para a professora.
“Com todo o respeito, senhora, mas acho que isso não é para mim. Estou muito ocupada com meus estudos. Me desculpe”, a loira se levanta rapidamente, dando desculpas para sair dali o mais rápido possível. Infelizmente, ela sente uma pressão em seu braço e percebe que a mulher estava a segurando.
“Por que não pensa mais sobre isso, senhorita? Quem sabe podemos entrar em um consenso aqui”, a mulher de rosa diz, ainda com o mesmo tom calmo. Ela apertava o punho da garota, agora, com mais força.
“Hm…”
A menina tenta achar mais alguma desculpa, mas é salva pelo gongo. Algumas batidas na porta foram ouvidas. Então, a professora a soltou.
“Entre”, Dolores diz, agora um pouco mais distante da garota.
Harry entra na sala, também olhando ao redor, mas seu olhar vai diretamente para a loira. Ele olha confuso para a lufana, mas ela desvia o olhar rapidamente.
“Entre, senhor Potter”, a professora diz enquanto fazia um chá. O garoto entra totalmente na sala e sua amiga aproveita a deixa para ir embora. “Não se esqueça de pensar sobre a oferta, senhorita Foster.”
A loira engole em seco novamente e se aproxima de Harry.
”, o grifinório segura delicadamente o braço dela.
Ela quase reclamou de dor, mas não queria preocupá-lo. Precisava cuidar deles, foi uma promessa.
“Tome cuidado. Apenas tente não irritá-la. Depois conversamos”, a lufana sussurra para ele e finalmente sai da sala.
Potter estava preocupado, ainda mais por ver sua amiga daquele jeito. Alguma coisa estava acontecendo.
levantou sua manga um pouco e logo pôde ver uma marca vermelha ao redor de seu punho. A garota fez uma careta e abaixou a blusa novamente. Ela precisava cuidar dos seus amigos. Tinha um pressentimento de que algo muito ruim iria acontecer, e decidiu seguir seu pensamento. Da última vez, seu namorado quase morreu. Mas não seria esse ano que mais alguém iria partir. Não no turno dela.
A lufana começou a caminhar pelos corredores quando uma voz muito familiar a chamou. Ela riu nos pensamentos. Sempre tinha alguém a procurando. se virou com um grande sorriso no rosto.
“Oi, Ced.”
Ele se aproximou, com a respiração um pouco ofegante. Parecia estar correndo. Quando o garoto finalmente tomou fôlego, cravou seu olhar no rosto da namorada. Um sorriso leve estava estampado nos lábios do lufano. Tanta coisa acontecera e os dois nem puderam se ver. O pai de Cedrico ficou tão assustado com o que aconteceu no torneio que ficou com medo de perder seu filho novamente. Óbvio que o Senhor Diggory era muito grato pela garota, ela apenas salvara a vida de seu filho, mas queria passar mais tempo a sós com sua família. A lufana entendeu totalmente, mas, bem no fundo, não deixou de se sentir um pouco deixada de lado.
“Ei, você está bem?”, ele perguntou, achando algo diferente na garota. Ela assentiu de leve com a cabeça e deu um sorriso para ele.
“Eu…” ela tentou falar algo, mas os lábios do garoto bateram contra os seus.
Primeiramente, ela ficou surpresa pela atitude repentina. Mas cedeu, colocando suas mãos nos ombros do garoto.
O beijo era uma mistura de sentimentos. Saudade e amor era o que os dois com certeza sentiam. Ela sentiu as mãos do garoto passarem por sua cintura, então ficou na ponta dos pés e abraçou o pescoço do lufano.
Eles se separaram do beijo, mas continuaram em um abraço apertado. Nenhum dos dois queria sair daquele momento.
“Senti sua falta”, o garoto Diggory diz.
“Eu também”, a loira fala e solta um suspiro. “Por favor, não me deixe mais”, ela pede, quase suplicado.
O lufano fecha seus olhos e inspira o perfume da garota em seus braços.
“Não irei a lugar nenhum. Eu te amo, ”, ele fala, agora passando os dedos pelas mechas do cabelo da lufana.
“Eu também te amo.”


Capítulo 3

A sala comunal da Grifinória estava lotada; uma música tocava no fundo e vários alunos estavam conversando e se divertindo. Os gêmeos Weasley aproveitavam para divulgar suas criações com os alunos mais novos.
“Não pedi pra escrever tudo pra mim”, Rony diz, caminhando ao lado de Hermione.
“Ah, sai dessa”, a morena reclama.
“É que eu ando ocupado estudando para essa porcaria dos NOMS.”
“Eu faço a introdução, mais nada”, a garota fala como se fosse normal.
“Hermione, você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci. Se for grosso com você outra vez…” o ruivo fala, se sentando ao lado de Harry no sofá. A grifinória faz o mesmo.
“Eu vou saber que voltou ao normal”, ela completa e volta seu olhar para Harry. O garoto estava concentrado em um livro, mas algo estava errado com ele. “O que aconteceu com a sua mão?”, pergunta.
Potter deu um breve olhar para ela e mostrou sua mão.
“Nada.”
“A outra”, ela pega a mão esquerda do garoto. Havia uma cicatriz estranha. A morena olhou atentamente e percebeu que eram palavras. Eu não devo contar mentiras.
“Conte ao Dumbledore”, ela aconselha.
“Não. Dumbledore já tem muita coisa na cabeça. Enfim, não quero dar esse gostinho à Umbridge”, Potter fala calmamente.
“Que absurdo, Harry. A mulher torturou você”, Ronald diz, apoiando a amiga. “Se seus pais soubessem disso…”
“Só que eu não tenho pais, tenho, Rony?” Harry interroga, e os dois melhores amigos soltam um suspiro.
“Ah, Harry, você tem que fazer uma queixa. É bastante simples”, a morena ainda insistia no assunto.
“Não. Não é, não, Hermione. Seja o que for, não é assim tão simples”, o moreno afirma, olhando para a amiga. “Você não entende.”
“Então explique”, ela devolve o olhar para o melhor amigo, que pegou uns livros e foi embora.


...


No dia seguinte, e Luna estavam na floresta cuidando de alguns Testrálios. As duas garotas ficaram muito amigas após se conhecerem melhor, e descobriram que eram bem parecidas. De repente, alguns passos e folhas secas sendo esmagadas pelo chão foram ouvidas. se virou e viu o amigo grifinório. A lufana deu um sorriso para ele, cumprimentando-o, mas Luna nem se virou – ela continuou acariciando a criatura.
“Olá, Harry Potter”, a corvina diz.
“Seus pés estão frios”, ele olha para baixo, vendo que a loira estava descalça.
“Um pouquinho, sim”, ela concorda. “Infelizmente, meus sapatos desapareceram de repente. Eu acho que a culpa é dos Narguilés.”
“O que são eles?” Harry pergunta, e, então, a lufana se aproxima e fica ao lado do garoto. A loira apenas observa as criaturas.
“São chamados de Testrálios. São muito gentis, mas as pessoas os evitam porque são meio…” responde, olhando para o garoto, mas desvia o olhar para um filhote à frente deles.
“Diferentes”, Harry completa e ela concorda. Os três começam a caminhar para perto da mãe do filhote. “Mas por que os outros não os enxergam?”, ele pergunta.
“Só podem ser vistos por quem já viu a morte”, a corvina diz.
solta um suspiro, mas continua caminhando. Ela e Harry compartilhavam da mesma visão. A garota não gostava nada de lembrar da breve morte de seu namorado. O garoto percebeu que algo estava a incomodando, então se aproximou um pouco e colocou a mão no ombro dela. Os dois faziam isso para dar apoio e conforto. A loira levantou seu olhar e deu um sorriso leve para o moreno. Ele nunca deixou de pensar no bem-estar da amiga, mesmo que doesse vê-la com Cedrico. Potter não deixaria que qualquer coisa pudesse machucá-la. A lufana sempre esteve ao lado dele para tudo. Não seria agora e nunca que ele iria abandoná-la.
“Então... Você conhece alguém que morreu?”, o moreno pergunta para Luna.
“Minha mãe”, ela responde e volta seu olhar para frente. “Ela era uma bruxa extraordinária, mas gostava de fazer experiências. E, um dia, um feitiço deu errado. Eu tinha nove anos”, ela conta.
“Meus pêsames”, o garoto diz. A lufana já sabia da história, mas deu um leve sorriso para a amiga, que devolveu outro.
“Fico muito triste com isso às vezes, mas tenho o meu pai”, Luna diz e pega algo em sua bolsa. “Nós dois acreditamos em você”, ela enfim tira uma maçã da bolsa roxa. O filhote de Testrálio se anima enquanto se aproxima dos três. “Acreditamos que Você-Sabe-Quem voltou. Que você lutou com ele. E que o Ministro e o Profeta Diário conspiram contra você e Dumbledore”, a loira diz, olhando para Potter.
“Valeu. Parece que são os únicos que acreditam”, ele olha para frente.
“Não acho que seja o caso”, Lovegood joga a maçã para o animal em sua frente. “Mas acredito que seja assim que ele quer que você se sinta.”
“Como assim?”, ele pergunta para a amiga ao seu lado.
“Ora, se eu fosse Você-Sabe-Quem, iria querer que se sentisse isolado de todos. Porque, se você estiver sozinho, não vai ser tão ameaçador”, Luna responde para o grifinório, e concorda com a cabeça.
“Ninguém fica impune de nada. Tudo tem suas consequências, e é assim que Você-Sabe-Quem quer entrar na sua cabeça, Harry”, Foster explica. “Ele quer fazer com que se sinta sozinho, sinta dor... Tudo para poder pegar a primeira oportunidade para atacar.”

...


Na mesa da Grifinória, Gina olhava enojada para seu irmão. Ele lia um panfleto de anotações enquanto comia um bolinho de carne.
“Você nunca para de comer? Que coisa”, Hermione reclama.
“O quê? Eu tô com fome!” Rony protesta com a boca cheia, e a garota revira os olhos.
Ao lado, no corredor, e Harry se aproximam dos amigos. Mione desvia o olhar para eles e percebe uma tensão no ar. O que poderia ter acontecido?
“Harry”, a grifinória anuncia.
“Posso me sentar?”, ele pergunta, mas a atenção deles é voltada para a saída do Salão Principal. Umbridge parecia estar brigando com a Professora McGonagall.
“O que está insinuando?”, a mulher de rosa fala. As duas não perceberam, mas chamaram a atenção de vários alunos que se aproximavam para escutar.
“Eu apenas pedi para que seguisse as regras disciplinares preescritas”, Minerva responde.
“Pode ser impressão, mas parece questionar minha autoridade dentro da sala de aula”, a professora fala com um tom de autoridade.
e Hermione se entreolham e voltam suas atenções para as duas mulheres mais velhas.
“Minerva”, Umbridge diz, subindo um degrau.
“Nem um pouco. Dolores. Apenas seus métodos medievais”, McGonagall responde.
“Ah, me desculpe, querida. Mas questionar meus atos é questionar o Ministério, e, portanto, o Ministro em pessoa. Sou uma mulher tolerante. Mas se tem uma coisa que não suporto é deslealdade”, a mulher de rosa diz com um tom elevado.
“Deslealdade?”, Minerva pergunta.
Dolores sobe um degrau a mais e se vira para os alunos.
“A situação em Hogwarts está bem pior do que eu temia. Cornélio vai ter que agir imediatamente.”
Os dias em Hogwarts só pioravam. Dolores foi nomeada como Grande Inquisidora. Casais não podiam ficar mais juntos. Os uniformes deveriam estar em perfeito estado. Fred e George Weasley estavam proibidos de praticar qualquer feitiço. Enfim, tudo estava indo de mal a pior.
Grifinória e Lufa-Lufa estavam saindo de uma aula e se encontraram com outros alunos. Parecia que algo estava acontecendo novamente.
“Cho, o que está acontecendo?”
Harry e se aproximaram da Corvina. Foster não tinha nada contra a garota, mas não se sentia muito bem perto da morena.
“É a professora Trelawney.”
Os três apressaram o passo e foram para fora do castelo. Todos os alunos estavam observando o que estava acontecendo. A mulher parecia assustada e várias malas estavam junto da professora.
avistou Cedrico em meio a outros lufanos e se aproximou do namorado. Ele deu um sorriso triste para Foster.
“Ei, o que está havendo?”, ela pergunta, ainda perdida.
“Umbridge a demitiu”, ele explica para a namorada.
A loira se sentiu tão triste pela professora… Ela era diferente, mas uma boa pessoa. Não saberia o que fazer se estivesse no lugar de Sibila. Aliás, Hogwarts era tudo o que a mulher tinha. Cedrico percebeu que a garota estava mal e, então, puxou-a para perto em um abraço. Ela agarrou o tronco do garoto com seus braços, querendo escapar daquilo, mas não conseguia desviar seu olhar.
Umbridge se aproximou da professora em meio aos alunos, mas não disse nada.
“Faz dezesseis anos que moro e leciono aqui. Hogwarts é minha casa. Por favor, não me expulse”, a professora Trelawney implora com lágrimas nos olhos para a mulher à sua frente.
“Sabe que eu posso”, a mulher de rosa levanta um papel e o mostra para a professora, que cai em lágrimas.
Minerva aparece em meio aos alunos e se aproxima das duas mulheres. Ela abraça Sibila, que soluçava em meio às lágrimas. Estava perdida, e McGonagall tentava acalmá-la.
“Algo a dizer, querida?”, Umbridge fala com um tom debochado.
“Há várias coisas que eu gostaria de dizer”, Minerva responde para a mulher de rosa, mas volta a acalmar a amiga.
Diggory dá um beijo leve na cabeça da namorada. Ele sabia que a garota sofria ao ver situações como aquela por simplesmente não poder fazer nada para ajudar. Mas a atenção de todos é voltada para as portas, que se abrem e revelam Dumbledore.
“Professora Minerva. Poderia levar Sibila lá para dentro, por favor?”, o bruxo pede e Trelawney soluça novamente, agradecendo ao homem repetidamente.
“Será que devo lembrar-lhe que, segundo o Regulamento de Educação número vinte e três, promulgado pelo Ministro, é…” Umbridge tenta falar, mas o diretor a interrompe.
“Tem o direito de despedir professores. Entretanto, não tem autoridade para bani-los deste local. Esse poder pertence ao diretor”, ele diz, cortando-a.
“Por hora”, a mulher responde.
Todos os alunos estavam ainda em silêncio e assustados com o que tinha acontecido no momento. Dumbledore olha para os lados e começa a se retirar.
“Não deviam estar estudando?”, o diretor fala e entra no castelo.


...


“Que loucura! Quem iria querer aprender comigo?”, Harry pergunta para os amigos.
O trio estava em Hogsmade, coberta em neve. Era tão frio que parecia que nem suas roupas estavam esquentando.
“Não deve ser pior que a cara de sapo”, Rony diz.
“Obrigado, Rony”, Harry zomba.
“Por nada, Harry.”
“Quem vai aparecer para a aula, então?”, o moreno pergunta.
“Só alguns alunos”, Hermione responde.
“Que lugar maneiro”, Weasley diz ao abrirem a porta do Cabeça de Javali.
“Achei que um lugar isolado seria mais seguro”, Granger olha ao redor.
Após um tempo esperando, vários alunos já estavam no local. Hermione se levantou e começou a falar.
“É, oi. Bom, todos sabem porquê estamos aqui. Precisamos de um... de um professor adequado”, ela faz uma pausa. olha para a amiga e lhe dá um olhar encorajador. “Um professor com experiência em se defender em Artes das Trevas.”
“Por quê?”, um aluno pergunta.
“Por quê? Você-Sabe-Quem voltou, idiota”, o Weasley mais novo responde.
“É o que ele diz.”
“Dumbledore também”, Hermione retruca.
“Dumbledore diz porque ele diz. É o seguinte, cadê a prova?”, o aluno questiona.
“Ora, se Potter falasse mais sobre o que aconteceu no Torneio Tribruxo...” outro aluno provoca.
Harry, e Cedrico se remexem em suas cadeiras.
“Eu não vou falar sobre o Cedrico. Se é por isso que estão aqui, é melhor irem embora”, Harry se levanta e dá um breve olhar para o casal mais ao fundo.
dá um leve aceno para ele, dizendo que está tudo bem. Os dois já estavam acostumados a ter pessoas perguntando a todo momento o que tinha acontecido no ano passado.
“É verdade que pode executar o feitiço do Patrono?”, Luna pergunta, e todos se viram para a garota.
Harry solta um suspiro, mas não responde.
“É sim. Eu já vi”, Granger responde.
“Caramba, Harry, não sabia que conseguia conjurar esse”, Dino diz em meio aos alunos.
“E-e-ele matou um Basilísco com uma espada da sala do Dumbledore”, Neville fala, apoiando o amigo.
“É verdade!”, Gina confirma.
“E no terceiro ano, lutou com vários dementadores”, Ronald diz, tentando encorajar os outros alunos.
“E ano passado, ele lutou com Você-Sabe-Quem. Pessoalmente”, completa, e todos se viram para o casal de lufanos ao fundo.
“E ajudou a salvar minha vida”, Diggory fala, olhando para os grifinórios na frente.
“Olhem. Eu sei que parece fácil pra quem ouve assim. Mas... eu, na verdade, dei muita sorte”, Potter diz a todos. “Eu não sabia o que fazer e, muitas vezes... Quer dizer, sempre tive ajuda.”
“Ele está sendo modesto”, Mione olha para ele, mas é interrompida.
“Não, Hemione. Eu não estou. Enfrentar esses bichos na vida real não é como estar em uma aula. Na escola, se você errar, pode tentar outra vez amanhã. Mas, na vida real, você tem um segundo para não ser morto ou ver um amigo morrer diante dos seus olhos. Vocês não sabem como é”, ele termina, solta um suspiro e se senta.
“É, não sabemos. Por isso, precisamos de você. Porque queremos ter a chance de derrotar Voldemort”, Hermione diz, e algumas pessoas se assustam por ouvir o nome do inimigo. O nome que não deveria ser dito.
“Ele voltou”, um grifinório fala, e Harry concorda com a cabeça.
Na frente do trio de ouro, havia um papel. Bastava apenas assinar seu nome para participar da Armada de Dumbledore. Todos os alunos que estavam presentes assinaram.
“Estou orgulhosa de vocês”, Foster diz ao se aproximar dos amigos. “Quase achei que alguns alunos iriam desistir”, a lufana fala em tom de brincadeira.
, vamos logo. Ainda temos um passeio para fazer”, Diggory se aproxima da porta e ela assente. pega a pena e escreve seu nome e o do namorado no pergaminho.
“Vejo vocês depois. Ah, e... Harry?”, ela sai do lugar, mas para por um instante.
“Sim?”
“Preocupe-se apenas em mudar o que consegue controlar”, ela dá um sorriso leve para os dois e segue em direção ao namorado. Diggory agarra a mão de Foster e os dois seguem rumo ao seu encontro.
Hermione, Rony e Harry se entreolham e sorriem. Eles estavam muito felizes por ter a lufana como melhor amiga deles.
O casal de lufanos passeava pela vila. Cedrico havia convidado Foster para um encontro de verdade, já que não tiveram nenhum depois de tudo o que acontecera. Quase não tinham tempo para eles. Então, ele percebeu que a conexão entre eles ainda estava ali, mas faltava contato.
“Sabe, eu senti muita falta de conversar com você. Sobre qualquer coisa”, fala enquanto caminhava ao lado de Ced.
“Eu também. Acho que não estávamos enxergando de forma correta a situação ao nosso redor. Estávamos muito carregados de tudo o que aconteceu”, o garoto diz e a loira concorda.
“Bem, uma coisa é certa. Todas as forças do Universo trabalham ao nosso favor. E estamos no lugar que deveríamos estar.”
“Você sempre diz umas coisas tão bonitas. Deveria escrever um livro”, o loiro passa seu braço ao redor da garota.
“Dons de minha mãe. Ela é muito sábia. Sabe tudo sobre a vida, dores, alegria. Não é à toa que é uma mulher curadora”, Foster comenta com um sorriso no rosto. Sua mãe era muito inteligente. Com certeza sua inspiração para a vida.
“Ela parece ser muito legal. Gostaria de conhecê-la”, o lufano olha para a namorada, que sorri abertamente.
“Hm, é uma ótima ideia. Vocês vão se dar bem”, diz e abraça a cintura de Diggory. “Ced?”
“Sim, amor?”
Eles param e se encaram por um tempo. O brilho dourado nos olhos dos dois entregava a paixão deles. se aproxima de Cedrico e lhe dá um longo selinho. Quando a garota se afasta, sorri tímida e, então, sussurra:
“Quem chegar por último no Dedos de Mel é a mulher do Snape”, ela sai correndo na frente, rindo como nunca.
Diggory fica um pouco atordoado no momento, mas logo sai do transe e corre atrás da namorada.
“Ei, sua pestinha, eu vou te alcançar!”, ele grita enquanto ri.


Capítulo 4

Todos os alunos que assinaram a lista para participar da Armada de Dumbledore agora estavam na Sala Precisa. Graças a Neville, que a encontrou na hora certa. Alguns dias antes, Umbridge havia decretado que os grupos de estudos estavam totalmente proibidos, e que, quem o fizesse, seria punido.
“Expelliarmus”, Longbottom profere, mas sua varinha ricocheteou o feitiço e voou para trás.
Se não fossem os alunos atrás na fila que se abaixaram, alguém poderia ter sido atingido. se agarrou no braço de Cedrico e o puxou para baixo.
“Sempre salvando minha vida”, o loiro diz em um tom brincalhão, e a garota apenas riu.
“Eu sou um inútil”, o moreno diz com decepção.
“Você está agitando a varinha demais, tenta desse jeito. Expelliarmus”, Harry executa o feitiço da forma correta.


...


“Queiram, por favor, copiar o texto do quadro quatro vezes para garantir máximo aprendizado”, Umbridge manda, caminhando entre os alunos. “Não precisam falar.”
“E muito menos pensar”, Hemione diz baixinho e dá uma risada baixa. Era raro ver Mione agir desta forma, mas a lufana até gostava de ver sua amiga mais tranquila.
“Guardem as varinhas”, a professora pede.


...


“Estuporar é um dos feitiços mais úteis no seu arsenal. É o carro de qualquer bruxo sério, então, vamos lá, Nigel. Pra valer”, Harry fala aos alunos enquanto caminhava entre as duas fileiras.
O garoto com sardas se posicionou e, então, lançou o feitiço em Potter. Ele jogou o grifinório longe, mas caiu junto ao impacto que seu feitiço causou.
“Bom, nada mal mesmo, Nigel”, Harry diz, ainda no chão.
Hermione, Rony e se entreolham, impressionados com a força do garoto mais novo.
Do lado de fora, o zelador, Sr. Filch, estava com sua gata Madame Norra esperando que alguém saísse da Sala Precisa. O homem tinha visto alguns alunos entrarem no lugar, mas apenas assistiu à porta da sala desaparecer em meio às paredes.
Do lado de dentro, Harry já estava preparado para ensinar a duelar. Todos foram divididos em duplas e esperavam as instruções.
“Pego leve com você”, o Weasley mais novo fala para Hermione.
“Valeu, Ron”, ela segura o riso.
Todos ficam em volta dos dois grifinórios esperando o duelo começar. Fred e George já estavam fazendo apostas enquanto os outros alunos assistiam. piscou um olho para a amiga, sabendo que a grifinória era ótima com feitiços.
“Estupefaça”, ela diz e Rony é jogado para longe.
Os alunos que estavam ali começaram a conversar. Foi um feitiço muito bem executado, aliás. Ronald se aproximou de seus irmãos mais velhos.
“Eu deixei ela fazer isso. É cavalheirismo, não é?” ele tenta achar uma desculpa, mas os gêmeos não acreditavam.
No canto, as garotas que estavam na sala se aproximaram de Hermione, parabenizando-a. se aproximou da amiga e engatou seu braço no da morena. As duas se entreolharam e deram risada.


...


Os dias se passaram rápido. As aulas de Defesa Contra a Arte das Trevas com Harry estava indo super bem, mas, por outro lado, Umbridge parecia estar cada vez mais rigorosa. Filch já tinha pregado outro decreto: se algum aluno fosse suspeito de estar participando de um grupo de estudos, seria questionado. Porém, como Dolores tinha poder em Hogwarts, todos os alunos estavam sendo questionados.
Mas no momento, o que estava sendo assunto era a brigada inquisitorial. A mulher de rosa não era tola; ela sabia que precisaria de ajuda para mudar qualquer regra dentro da escola de magia. Então, criou a brigada para que os próprios alunos dedurassem uns aos outros.
“O esforço é importante, só que há uma coisa que é mais importante ainda: acreditar em si mesmo”, Harry diz enquanto ajudava cada um que estava na Sala Precisa. Ele se aproximou de sua amiga Lufana e arrumou sua postura, fazendo com que seu feitiço fosse executado corretamente. “Vejam por esse ângulo. Todo bruxo da história começou por baixo, exatamente como todos nós aqui. Alunos. Se eles conseguiram, por que nós não?”, ele finaliza.


...


“Então, esta foi a nossa última lição”, Harry diz, frente aos alunos. Hermione e Rony estavam ao seu lado. “Só vamos nos reunir novamente após as festas. Continuem praticando sozinhos o máximo possível. E parabéns a todos, fizeram um ótimo trabalho.”
Todos batem palmas. Rony o parabeniza e os alunos começam a sair. e Cedrico se aproximam do trio. A loira sorri para os três amigos e se vira para Harry.
“Bom trabalho, Potter”, Diggory o elogia.
“Obrigado, Cedrico, mas não foi nada”, ele dá de ombros.
“Foi sim, Harry. Você é um ótimo professor. Estou orgulhosa de todos vocês”, a lufana diz com um sorriso no rosto. Ela estava mais do que feliz por seus amigos. Com certeza os alunos aprenderam mais do que nas aulas que tiveram antes com professores.
Harry sorriu para a amiga, mas estava aéreo. Parecia estar prestando atenção em outra coisa. Os quatro ao redor dele se entreolharam e seguiram o olhar do moreno. Era Cho Chang.
“Até a sala comunal”, Hermione anuncia e logo sai da Sala Precisa com Weasley.
O casal de lufanos se entreolhou e sorriu. Aquilo lembrava o baile de inverno, mas, agora, com seus pares juntos.
“Então, , eu estava pensando se você quer passar o Natal comigo”, Cedrico a convida enquanto os dois caminhavam para fora da sala.
“Hm, deixa eu pensar... É claro que sim!”, ela fala, super animada. Já estava pensando em ir para Hogsmade encontrar um presente para o namorado, mas ainda não sabia o quê.
“Achei que iria recusar”, o loiro comenta e solta uma risada.
Ele já havia comprado o presente de . Sabia que o Natal significava muito para a garota, mas também queria passar mais tempo com ela. Desde que Umbridge “assumiu” Hogwarts, eles não podiam ficar juntos pelos corredores. Estava ficando difícil se encontrar para qualquer coisa, mas os dois sempre davam um jeitinho. Nem que fosse apenas para ficar na sala comunal da Lufa-Lufa jogando conversa fora, ou até se esgueirar para as cozinhas no meio da madrugada.
olhava com admiração para o garoto ao seu lado. Ela estava completamente apaixonada por cada pedaço dele. Queria estar o tempo inteiro com o Diggory, e ele não pensava diferente.
“Eu nunca iria recusar. Seu pai já sabe?”, ela perguntou com um sorriso no rosto.
Sr. Diggory era muito simpático. Sempre estava disposto a encontrar um assunto com a garota. Talvez poderia ser pela salvação de Cedrico, mas Amos também falava muito sobre seu trabalho e as criaturas que via a cada dia. era apaixonada por animais, principalmente os mágicos. Não era à toa que estudava todo dia sobre eles quando morava no Brasil.
“Bem, eu estava pensando em algo mais privado, só nós dois…” ele diz com seu olhar direcionado para a namorada.
Os dois nem perceberam, mas estavam parados na frente de sua sala comunal. Antes de responder, a garota se virou para a porta de madeira e fez o toque. A porta se abriu e eles entraram, mas o garoto estava nervoso. Ela poderia recusar? E se recusasse? O que ele iria dizer?
“Ced, eu não me importo se for algo só pra nós, se for com seu pai junto, com várias pessoas... Eu só quero passar um tempo com você. Parece que não temos mais tempo pr…” a loira olhou nos olhos do lufano em sua frente, mas foi interrompida por um beijo.
Ela estava um pouco assustada, parece que nunca iria se acostumar com aquilo. passou seus braços ao redor do pescoço do garoto, enquanto ele passava suas mãos pela cintura da namorada.
“Isso, foi... Uau!”, Diggory exclama após de distanciar da namorada, ofegante.
“Sim”, ela concorda, e os dois sorriem juntos. “Vou dormir. Nos vemos amanhã?”, a loira pergunta, e Diggory assente levemente. Ela se aproxima e dá um selinho demorado no garoto.
“Eu te amo”, o lufano diz.
“Eu também.”
Dito isso, a garota segue em direção ao seu dormitório. Enquanto Cedrico assistia à garota, não conseguiria esperar pelo Natal.


Capítulo 5

O Natal finalmente havia chegado. não poderia estar mais animada. Uns dois dias antes, Cedrico a levou para uma cabana no meio da floresta. O lufano sabia o quanto gostava de estar em volta da natureza e, bem, queria um tempo a sós com a garota. Era de se esperar que ela fosse amar passar o feriado com seu namorado, e em um dos lugares que ela se sentia totalmente em casa. Os dois conversaram, fizeram comida juntos, até se atrapalharam um pouco e a cozinha virou um caos. No final do dia, os dois apenas se abraçavam e dançavam alguma música que colocara em uma vitrola antiga de seu pai.
No momento, estava deitada em cima de Cedric, no sofá da sala de estar, apenas aproveitando a companhia um do outro.
“Quer passar o dia inteiro assim?”, Diggory pergunta.
“Uhum”, ela cantarola.
sente o peito dele vibrar com uma risada, e ela sorri levemente.
“Tudo bem, não vou reclamar”, ele responde e a aperta um pouco mais contra si. Se fosse possível.
Ela suspira e sente seu perfume de canela e madeira. Seu cheiro favorito.
“Mas assim você não vai conseguir ganhar o meu presente”, Ced fala em um tom baixo. Então, ela levanta a cabeça, olhando para o lufano. Os dois riram, e sai de cima do garoto.
“Já que é assim, vou pegar o seu também”, ela diz.
ganhou um livro sobre criaturas mágicas de cada continente do mundo. Era como o livro de Newt, mas parecia mais completo. Seus olhos brilharam ao ver o presente e não pôde deixar de abraçar Diggory fortemente.
“Onde você encontrou isso? É perfeito”, ela fala, ainda olhando maravilhada para a capa do livro.
“Bem, eu tenho meus contatos” Ced responde, e ri.
A garota pega o presente do namorado e o entrega para ele. O lufano abre a embalagem muito bem decorada. Dentro do pacote, havia uma blusa de inverno e, bem ao fundo, algo que ele reconheceu de cara. O loiro pega o vidrinho e dá um pequeno sorriso para a namorada. Era um vidro de proteção.
“Fui eu mesma que fiz. Minha mãe me ensinou uns truquezinhos, depois do ano passado…” ela explica, enquanto tinha um sorriso de canto em seus lábios.
“Eu amei. Obrigado, .”
Ele se aproxima da garota e a toma em seus braços. Os dois se afastam um pouco e selam seus lábios em um beijo. Mas, antes que pudessem continuar, uma coruja entra pela janela da cabana, derrubando algumas coisas. Os lufanos se entreolham e se aproximam do animal.
“Essa é a coruja dos Weasley”, observa, um pouco confusa.
Ela se aproxima do pássaro e pega a carta que estava em seu bico. Então, Diggory pega alguns petiscos para o animal, que, provavelmente, estava faminto.
Abrindo a carta, Foster reconhece a letra de Hermione. Ela lia rapidamente e, quando finamente percebeu o que tinha acontecido, sentiu uma lágrima correr por sua bochecha. Cedrico, preocupado, se aproxima da garota e a abraça.
“O que aconteceu, love?”, ele pergunta, sentindo os braços dela envolverem seu tronco.
“Arthur Weasley foi atacado.”
Ela não poderia estar mais preocupada. Arthur sempre foi muito amoroso, e ela o considerava como um segundo pai.
“Ele está bem? Ou…”
“Acredito que já esteja em casa. Errol é um pouco lenta”, a garota responde, se afastando um pouco e passando a mão na cabeça da coruja, que aceita de bom grado o carinho.
“Podemos ir até lá para checar, se quiser”, Ced oferece, preocupado com a namorada e com Arthur. Ele era um grande amigo de seu pai. Seria bom vê-lo.
“Sério?”
Ele assente, e, então dá um rápido abraço no lufano. Ele sorri levemente e a solta.


...


Largo Grimmauld

“Vamos lá, papai voltou!”, Sra.Weasley diz após posicionar o marido na cadeira de rodas de frente para a mesa. Seus filhos e Hermione bateram palmas para o homem, que deu um sorriso dolorido. “Senta, gente, senta”, a mulher pede e todos fazem o que ela diz. “Vamos aos presentes.”
Harry e Sirius se aproximam de todos. Molly entrega um presente para Harry enquanto o abraça, mas logo a campainha soa. Todos se entreolham, confusos. Sirius rapidamente pega sua varinha e vai até a frente da casa. Estranho, aquilo dificilmente aconteceria. Black se aproximou da porta com a varinha apontada. Quando a abriu, viu os dois lufanos conhecidos. O homem suspirou de alívio e abaixou a varinha. dá um sorriso aberto para ele e o abraça.
“Sirius!”
“Olá pra você também, ”, ele dá uma risada leve. “Entre, Cedrico. Todos estão na cozinha.”
O lufano assente e entra na casa. Ele nunca havia estado ali. Se sentia um pouco perdido. Mas ficou menos deslocado ao sentir a mão da namorada na sua, o puxando entre os corredores da enorme casa. Sirius passa pelo casal e faz um sinal de silêncio. Foster entende o que ele queria e, então, assente. Black entra na cozinha, por outro lado, com uma expressão assustada. Todos olham para ele, preocupados com quem seria.
“Sirius, o que…” Harry olhava preocupado para o padrinho, mas não conseguiu terminar a frase.
Foi interrompido por pequenos fogos de artifício saindo da porta na direção oposta onde todos olhavam. Quando se viraram, todos viram e Ced escorados na porta da cozinha, com sorrisos brincalhões em seus lábios.
“Surpresa!”, diz.
Todos riem da brincadeira, aliviados por não ser mais nenhuma ameaça para eles.
, querida, você quase nos assustou”, Sra. Weasley se aproxima da menina, a esmagando em um abraço.
“Não me culpe, foi ideia do Six”, a loira abraça a mulher mais velha.
As duas se separam, e Molly direciona o olhar para Diggory.
“Você deve ser o Cedrico. Venha cá, garoto. Fico feliz que esteja bem”, a bruxa envolve o menino desconhecido em um abraço.
Ele parecia não saber o que fazer, surpreso com a situação. Todos olhavam para ele, segurando o riso. Quando a mulher o soltou, o casal se aproximou e cumprimentou todos. foi rapidamente ao Sr. Weasley para ver como o homem estava.
“Arthur, como você está? Fiquei tão preocupada quando recebi a carta de Hermione”, a lufana pergunta ao se sentar com todos.
“Estou me recuperando, não se preocupe”, ele responde, e a garota dá um leve sorriso ao homem. “Um brinde ao Sr. Harry Potter. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui.”
Todos levantam suas taças e sorriem para Harry.
“Agora, quem quer abrir os presentes?”, sugere com um sorriso enquanto abre uma caixa com o feitiço extensor.


Capítulo 6

Aviso: no final desse capítulo, tem algumas cenas que podem dar gatilho. Então, só leia se tiver sanidade pra isso. Aproveite a leitura <3

Depois que os feriados de final de ano passaram, Hogwarts estava cheia de alunos e professores novamente. e Cedrico estavam na parte externa do castelo, conversando, enquanto observavam os estudantes chegando e interagindo.
“O que vou fazer sem você por aqui? Não acredito que já está quase indo”, a lufana diz ao namorado.
Ele já estava em seu último ano em Hogwarts. Bem, em seus últimos meses antes de se formar.
“Você vai ficar bem, . Seus amigos estão no mesmo ano que você, e, além disso, não vou deixar de escrever todo dia. Só mais alguns anos e você também vai sair, então, podemos morar juntos. o que acha?”, Diggory tenta acalmar a garota ao seu lado, mas logo se sente esmagado em um forte abraço. Ele passa seus braços ao redor do corpo dela, retribuindo o carinho.
“É sério?”, ela pergunta, um pouco assustada com a ideia. Mas super empolgada para que aquilo acontecesse.
“Claro. Você não vai se livrar tão fácil assim de mim, Foster”, ele diz, e os dois riem.
“E você vai ter que me aguentar por muito tempo”, a garota se afasta e dá um sorriso.
Ced dá um sorriso maravilhoso para a loira, enquanto ela voltava a descansar sua cabeça no ombro dele.
“Eu não vejo problema nenhum com isso”, Diggory afirma, e os dois sorriem, agora apenas aproveitando a companhia um do outro.
Mas logo foram interrompidos por Hermione.
, achei você. Posso pegar ela emprestada por um momento?”, a morena pede ao lufano, que assente em resposta.
“Claro! Te vejo mais tarde”, ele se levanta, dá um beijo rápido na bochecha da loira e, então, entra no castelo.
“Então, o que é?”, pergunta para a amiga, que a olha com um sorriso no rosto.
“Vocês são tão fofos. Mas não foi por isso que eu vim”, ela balança a cabeça e logo continua. “Hagrid está de volta.”
“Sério? Então, o que estamos esperando pra ir vê-lo?”, pergunta, animada com a notícia.
Hagrid era um ótimo amigo para ela. Os dois sempre conversavam sobre os animais que ele encontrava na Floresta Proibida. Às vezes, até mostrava alguns para a lufana.
“Primeiro, temos que chamar Harry e Ron”, Mione diz, e a lufana concorda.
Então, as duas começam a procurar pelos amigos grifinórios.


...


As garotas encontraram Ron caminhando por ali e o puxaram junto. Depois de um tempo, encontraram Harry, que estava conversando com Cho quando foi interrompido pelos três.
“Harry, o Hagrid está de volta”, a grifinória anuncia, um pouco ofegante pela corrida.
O garoto sorri levemente e se despede de Chang, seguindo seus amigos até a cabana de Hagrid. Os quatro chegam ao local, mas ficam escondidos do lado de fora. O motivo? Umbridge estava conversando com o meio-gigante.
Felizmente, depois de um tempo, a mulher de rosa sai e o quarteto pode ir conversar com Hagrid.
“Esse assunto é secreto, ok?”, o homem fala. “Dumbledore me mandou negociar com os gigantes.”
“Gigantes?” Hermione pergunta, e Hagrid coloca o dedo na boca para pedir silêncio.
“Achou eles?”, pergunta ao ex-professor.
“Bem, eles não são difìceis de ver, é claro. São tão grandes, não é? Tentei convencê-los a se juntar na causa, mas não fui o único a tentar fazê-los de aliados”, ele explica e, no fim, solta um suspiro.
“Comensais da morte?”, Ron pergunta.
“Sim. Tentaram convencê-lo a se juntar a Você-Sabe-Quem.”
“E se uniram?”, foi a vez de Harry perguntar.
“Eu entreguei a mensagem de Dumbledore. Imagino que alguns se lembrem da amizade dele. Imagino”, Hagrid solta outro suspiro.
“Mas machucaram você?”, quis saber.
“Não exatamente.”
Um vento forte começa a soprar. Algumas folhas que estavam no chão da cabana começam a voar.
“O tempo está começando a mudar, como da última vez. Vem tempestade aí, Harry. Melhor estarmos prontos para quando ela vier”, Hagrid olha pela janela.


...


No salão principal, era difícil não encontrar alguém lendo o Profeta Diário. E não era à toa. abaixou o jornal, deixando-o em cima da mesa. Ela apoiou os cotovelos na superfície e passou as mãos pelos cabelos, sem acreditar que a situação estava piorando. Azkaban havia sido atacada e dez prisioneiros de alta periculosidade estavam soltos. Bem, já era de se adivinhar que eles eram comensais. Mas não era só isso que preocupava a garota. Sirius estava sendo culpado por esse ataque.
A garota soltou um suspiro e, então, sua atenção foi para o trio que passava por ela, mas foi parado por Simas. O grifinório se desculpou com Potter e, então, disse que acreditava nele. Isso fez sorrir um pouco. Era, felizmente, um momento em que todos iriam lutar contra o mal.


...


Na Sala Precisa, Harry estava voltando com as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Essa aula em específico era a que todos estavam esperando. Eles estavam lançando o feitiço Expecto Patronum.
“Pensem em uma lembrança bem forte, a mais feliz que tiveram. Permitam que ela preencha vocês”, Harry dizia. “Um patrono corpóreo é o mais difícil de produzir. Mas escudos também são muito úteis contra uma variedade de oponentes.”
Enquanto o grifinório passava pelos estudantes, Gina lançou o feitiço e ficou super animada ao ver seu Patrono se transformar em um cavalo.
“Fantástico, Gina!” Harry elogia, e ela sorri para as amigas ao seu lado. “Seu patrono só te protege se você estiver concentrado. Concentre-se, Luna”, ele repreende a corvina, que passou a se concentrar para lançar o feitiço.
Enquanto isso, Hermione tinha uma lontra que girava ao redor de seu corpo. dá um sorriso para ela, feliz pela amiga, e, então, começou a se concentrar. Cedrico estava ao se lado. Ele apenas dá um sorriso para a garota e volta a se concentrar no feitiço também.
A lufana solta um suspiro e pensa em alguns momentos que teve com seus amigos e Cedrico. Mas algo simplesmente a fez lembrar do momento que teve com Diggory após o Baile de Inverno, quando os dois finalmente confessaram seus sentimentos. Consequentemente, ela se lembrou do momento mais cedo em que o garoto comentou sobre os dois morarem juntos. sorriu com isso e murmurou o nome do feitiço. Ela sentiu uma onda de felicidade e, quando percebeu, um gato começou a caminhar em volta de suas pernas. Seu sorriso se abriu mais quando percebeu que seu namorado estava olhando para ela, orgulhoso.
“No que você pensou?”, ele pediu para a garota, e ela só deu uma leve risada.
Rony lançou seu patrono e um cachorro saiu de sua varinha, mas, como estava correndo, derrubou Neville. Luna, logo ao lado, finalmente se concentrou e um coelho começou a pular por toda a sala.
Porém, a felicidade de todos não durou muito. Um barulho alto começou. O chão quase tremia. olhou para Ced enquanto segurava o braço do namorado. Os espelhos na entrada da Sala Precisa foram quebrados. Harry se aproximou do buraco que estava na parede e pôde ver Umbridge. Mas, antes que pudesse se afastar, a mulher apontou a varinha, lançou Bombarda Maxima e explodiu a parede.
Todos se afastaram um pouco e, bem, a Guarda Inquisitorial estava logo atrás da professora de rosa. Logo Draco se aproximou deles, puxando Cho junto dele. Ela estava com a cabeça baixa, parecia até com vergonha. Foi então que assumiu que a garota tinha entregado todos. Mas por quê?
“Peguem todos”, Umbridge ordena.


...


Depois que Dolores descobriu sobre a Armada de Dumbledore, o Ministério interveio mais ainda em Hogwarts. Agora, Umbridge foi nomeada diretora da escola por conta do sumiço de Dumbledore. Os quadros das paredes foram retirados, as aulas estavam totalmente sem uso das varinhas, jogos de quadribol foram cancelados e, bem, as punições ficaram cada vez mais severas.
“Você fez tudo o que pôde. Ninguém poderia vencer a megera”, Rony comentou.
“Nem o Dumbledore previu essa”, Hermione diz. “Harry, se alguém tem culpa, somos nós.”
“É, nós convencemos você”, Weasley acrescentou.
“Mas eu concordei. Tentei tanto ajudar e só consegui piorar tudo”, Harry lamenta. “Agora não importa mais. Porque eu tô fora do jogo e só deixo vocês preocupados. E, preocupados, vocês perdem”, ele faz uma pausa. “Talvez seja melhor…”
“O quê?”, Hermione pergunta.
“Eu ir sozinho…”
“Olha, não foi só você, Harry”, avaliou. “Todos nós nos arriscamos com isso. Não ponha toda a culpa em si mesmo.”
Potter realmente não fez tudo sozinho. Não era como se a culpa fosse inteiramente dele. Tudo foi por água abaixo quando eles foram entregues para Umbridge. Antes que Harry pudesse falar algo, eles escutaram um psiu. Os quatro amigos olharam para os lados, até que finalmente viram Hagrid escondido.
Depois de um tempo, o meio-gigante os levaram para uma parte fechada da Floresta Proibida. Mas não dissera nada até então.
“Alguém sabe para onde ele está nos levando?”, Ron indaga.
“Hagrid, por que não nos diz logo?”, Harry pede.
Eles logo param de caminhar. Alguns centauros passavam por ali, rápidos demais.
“Eles estão bastante agitados”, Foster comenta, e Hagrid concorda.
“Nunca os vi tão nervosos, e já são perigosos quando estão calmos”, ele suspira. “Se o Ministério continuar restringindo o território deles, vão acabar com uma revolta em mãos.”
“O que está havendo?”, Mione pede.
“Desculpem ser tão misterioso, eu... nem incomodaria vocês com isso, mas, sem o Dumbledore, eu devo ser despedido a qualquer hora”, Hagrid explica com algumas lágrimas nos olhos. Os quatro se sentiram um pouco perdidos. Eles não queriam que Hagrid fosse embora, ele era uma ótima pessoa. “E eu não poderia ir embora sem contar para alguém sobre ele.”
As duas garotas se entreolham, confusas, mas logo um barulho alto de pisadas é ouvido.
“Esse é o Growp.”
O gigante olha ao redor, mas não vê nada. Quando Hagrid chama por Growp, ele se aproxima rapidamente dos quatro estudantes, que dão alguns passos para trás, assustados. O gigante fecha as mãos e mata um inseto grande. Felizmente, os grifinórios e a lufana se abaixaram, ou poderiam ter sido esmagados.
“Trouxe visitas.”
Agora sim ele se aproxima mais ainda dos quatro, que correm para trás. Porém, algo faz com que o gigante parasse. Uma corda estava amarrada em sua perna.
“Eu não poderia deixá-lo, porque... porque ele é o meu irmão”, Hagrid diz.
“Caramba”, Weasley murmura.
“Bem, meio-irmão. Não faz mal a uma mosca, só é meio estabanado. Só isso”, Hagrid fala e o gigante se abaixa. Rapidamente, ele agarra Hermione e levanta a garota.
“Hagrid, faça alguma coisa!”, Rony pediu, assustado com a situação.
“Mas que falta de educação! Já conversamos sobre isso”, Hagrid falava com o irmão.
Ronald pegou um galho enorme que estava por ali. arregalou os olhos e tentou se aproximar do amigo.
“Ron, não faça isso! Não vai... adiantar.”
Antes que ela pudesse terminar de falar, o garoto ruivo bateu com o galho na perna do gigante. Mas o que realmente aconteceu foi o galho se quebrando ao meio e não causando nenhum efeito em Growp. O gigante chutou Rony, que caiu perto de Harry e . A lufana o ajudou a se levantar.
A loira tentou pensar em várias coisas para ajudar a amiga, mas nada vinha em sua cabeça. Existiam gigantes no Brasil também, mas eles eram diferentes. Eram guardiões das florestas com as caiporas. Então, Granger pensou mais rápido.
“Growp, me põe no chão, agora!”, ela falava em um tom de voz mais firme. Felizmente, aquilo funcionou e Growp a soltou ao lado dos amigos.
“Você está bem?”, o ruivo pergunta a ela.
“Sim. Acho que ele só precisa de um pulso forte”, Mione comenta.
“Acho que ganhou um admirador”, Harry diz.
O gigante se vira e começa a mexer em vários objetos. Alguns até um pouco assustadores.
“É melhor ficar longe dela, tá bom?”, Rony fala alto para o gigante.
Foster sorri com isso. Finalmente, parece que algo está acontecendo entre os dois. Growp logo pega um guidão de bicicleta e toca o sininho nele. O gigante entrega o guidão para Hermione, que toca o sino também. O ser dá um breve sorriso e pega o guidão novamente.
“Ele sabe se alimentar sozinho, mas vai precisar de companhia quando eu for”, Hagrid explica aos quatro. “Vão cuidar dele, não vão? Não sobrou mais ninguém da família.”
“Vamos sim, Hagrid. Não se preocupe”, diz ao meio-gigante.


...


O Salão Principal estava sendo usado para a prova dos N.O.M.S., e Umbridge ficava logo à frente dos alunos, observando cada movimento que faziam. Mas sua atenção foi voltada para um barulho alto, logo atrás das portas do Salão. Ela, irritada, começou a caminhar entre os alunos, se aproximando da porta de entrada, pronta para colocar alguém na detenção. Quando abriu as portas, uma pequena faísca foi em direção ao seu rosto e, quando ela entrou no Salão, explodiu em fogos.
Não muito tempo depois, Fred e George Weasley entraram no Salão, voando em suas vassouras, enquanto jogavam para cima todas as provas. Vários fogos continuavam a explodir. Aquela cena era incrível, mas ficou melhor ainda quando um dos fogos se transformou em um grande dragão colorido e começou a seguir a diretora até a porta de saída. Quando ela foi quase engolida pelo dragão, ele explodiu, mandando pequenos fogos para cada decreto que a mulher pusera na escola. Todos foram destruídos, e os alunos saíram para a área externa do castelo, comemorando e se divertindo com o momento.
Em meio a eles, Harry não se sentia muito bem. Tudo parecia estar tão longe e lento. Foi quando ele caiu, ofegante. Hermione e rapidamente viram o amigo no chão e se aproximaram dele. O grifinório estava tendo alguns flashes. Voldemort falava sobre uma profecia enquanto torturava Sirius.
“Harry, você tem certeza?”, Hermione perguntou, enquanto os três subiam as escadas.
“Sim, foi como o Senhor Weasley. É a mesma porta. Eu sonhei com ela há meses, só que não me lembrava de onde eu tinha visto”, ele dizia, ainda correndo pelas escadas, com pressa. “Sirius disse que Voldemort estava atrás do que não tinha conseguido da última vez. E está no departamento de Mistérios.”
“Harry, me escuta!”, Granger chama sua atenção, e eles param. “E se o Voldemort manipulou a visão? E se ele usou o Sirius para chegar até você?”
“E se for verdade? Eu lá vou deixar ele morrer? Hermione, minha família se resume a ele”, o grifinório rebate, e Mione e Ron se entreolham.
“O que faremos?” Ronald perguntou.
“Vamos usar a Rede de Flú.”
“Mas a Umbridge está vigiando as chaminés”, Hermione avisa.
“Nem todas”, Harry responde.


...


agora estava sabendo sobre o plano dos amigos. Eles estavam do lado de fora da sala da Umbridge. Harry abriu a porta com um feitiço e, então, o quarteto entrou no local. sentiu um arrepio ao entrar naquela sala novamente.
“Avisem a Ordem, se puderem”, Harry comunica ao acender o fogo.
“Você pirou? Vamos com você”, Rony diz.
“É muito perigoso.”
Hermione se abaixa ao lado dele.
“Quando vai entrar na sua cabeça que estamos juntos nessa?”, ela insiste, mas sua atenção vai para a porta da sala.
“Com certeza estão”, Umbridge fala, raivosa.
xingou mentalmente por não ter tido tempo de avisar.
Um tempo depois, Harry estava amarrado em uma cadeira e os outros membros da Armada de Dumbledore estavam sendo segurados por alguns sonserinos. Draco entrou com Neville e soltou um suspiro. Teria como ficar pior?
Dolores se aproxima de Harry.
“Vocês iam ver Dumbledore, não iam?”, ela questiona Potter.
“Não”, ele responde, mas sente uma ardência em seu rosto. A diretora tinha lhe dado um tapa. Todos ficaram assustados com a atitude repentina.
“Mandou me chamar, diretora?”, Snape diz ao entrar em sua sala.
“Sim, Snape. A hora para obter respostas chegou, queira ele responder ou não. Trouxe o soro da verdade?”, ela pediu ao professor de poções.
“A senhora usou todo o meu estoque interrogando os alunos. O último foi na senhorita Chang.”
Harry olha para os amigos, e solta um suspiro.
“Mas, se a senhora quiser envenená-lo, o que compreendo, e lhe garanto que entenderei perfeitamente se o fizer, não posso ajudá-la”, Snape termina e se vira para ir embora.
“Ele pegou o Almofadinhas. Ele pegou o Almofadinhas no esconderijo dele”, Harry diz e o professor se vira.
“Almofadinhas? Quem é, do que ele fala?”, Dolores pede, ainda confusa e com mais raiva.
“Não sei”, Severo responde e, então, vai embora. Mas a realidade é que ele sabia muito bem do que Harry estava falando.
“Pois bem. Você não me deixa escolha, Potter”, a diretora diz. “Como é questão de segurança ministerial, você não me deixa escolha. A maldição Cruciatus vai soltar sua língua.”
“Mas é ilegal”, Hermione protesta.
“O que Cornélio não vê, Cornélio não sente”, Umbridge diz ao deitar o quadro com a foto do homem.
Seus amigos estavam ofegantes, sem saber o que fazer naquele momento. fechou os olhos e inclinou sua cabeça para o lado. Ela não queria ver aquela cena horrenda e não poder fazer nada.
“Conta pra ela, Harry!” Hermione rapidamente fala antes que a mulher pudesse lançar o feitiço.
“Contar o quê?”, ela olha para Granger.
“Se não contar pra ela onde está, eu conto.”
“Onde está o quê?”
levanta seu olhar, já entendendo um pouco do plano da amiga.
“A arma secreta de Dumbledore”, a morena responde.


...


Hermione e Harry estavam levando a diretora para dentro da Floresta Proibida.
“É muito longe?”, a mulher de rosa pergunta.
“Não, falta pouco”, Granger avisa. “Tinha que ficar em um lugar em que os alunos não encontrem.”
“O que você tá fazendo?”, Harry sussurrou para a amiga.
“Improvisando.”
Eles se aproximam e, então, Hermione vê uma corda solta no chão.
“Pois bem, onde está?”, Umbridge pede. Mas logo percebe e aponta sua varinha para os dois. “Não têm arma, né? Tentaram me enganar. Sabem, eu estou com ódio crianças”, ela diz, mas logo se vira, dando de cara com um bando de centauros. Dolores dá uns passos para trás. “Não é da sua conta, Centauro”, ela fala, apontando para a criatura. “É assunto do Ministério.”
Eles se aproximam, alguns com flechas em seus arcos.
“Abaixem as armas!”, a mulher continua. “Aviso logo que, pela lei, como criaturas de inteligência quase humana…”
Antes que terminasse de falar, um centauro atira uma flecha, mas a mulher utiliza Protego.
“Como ousa? Mestiço nojento!”, ela grita com os centauros e logo lança um feitiço, atacando um deles. Uma corda fica em volta do meio-homem, meio-cavalo, enquanto a criatura agonizava por falta de ar.
“Para, por favor, faça ela parar!”, Hermione implora.
“Já chega! Agora eu quero ordem!”, ela grita.
Então, Growp pegou a diretora por suas roupas, levantando-a na altura de seu rosto. Os centauros se aproximaram e a atacaram.
“Deixa ele, não é culpa dele”, Hermione dizia.
O gigante olhou para Dolores e os centauros. Então, Growp entendeu e soltou a mulher.
“Potter, diga alguma coisa! Diga a eles que eu não fiz por mal”, ela implora.
“Me desculpe, professora, mas não devo contar mentiras”, Harry diz e, então, os centauros levam a mulher.
“Valeu, Growp”, a morena agradece ao gigante, e Harry chama sua atenção.
“Hermione, o Sirius.”
Os dois correm para fora da floresta.


...


Chegando no castelo, os dois encontraram Ron, Neville, Luna, Gina, e Cedrico no meio do caminho.
“Como vocês fugiram?”, Hermione pergunta.
“Balas dos nossos irmãos. Foi uma nojeira”, Gina diz.
“Disseram que estavam com fome. Demos as balas e eles comeram elas todinhas”, Rony explica com um sorriso leve.
“Muito esperto, Ron!”, Hermione elogia e ele sorri. podia jurar que viu as bochechas dele ficarem um pouco vermelhas.
“Às vezes, eu sou.”
“Ideia brilhante! E como vamos a Londres?”, Neville pergunta.
“Olha, não é que eu não agradeço a vocês pelo que fizeram, mas eu já meti vocês em encrenca demais”, Harry diz e passa entre os amigos.
“A Armada de Dumbledore foi formada com um objetivo ou era só palavras?” Cedrico fala, e todos voltam sua atenção a Potter.
“Talvez não tenha que fazer isso sozinho, Harry”, Weasley diz.
“E como vamos a Londres?” o moreno volta a indagar, após um tempo frisando a testa.
“Voando, é claro”, Luna responde.


...


Depois de muito esforço, todos conseguiram subir nos Testrálios. A viagem nos animais esqueléticos foi um pouco longa. Quando chegaram em Londres, já estava de noite, o que ajudou bastante ao não serem vistos por trouxas.
Logo os adolescentes chegaram ao Ministério e entraram no lugar gigante, seguindo para a área de mistérios.
“Chegamos”, Harry avisa.
Todos começam a caminhar pelo extenso corredor. Potter se aproxima da porta em que tanto sonhava e a abre.
Uma sala escura. Havia várias prateleiras com bolas de cristal, mas era difícil enxergar algo. Todos pegaram suas varinhas e as acenderam com Lumos. Harry começou a caminhar pelos corredores escuros, contando as prateleiras para tentar encontrar o que precisava.
“Era pra estar aqui”, ele diz, olhando para o corredor vazio.
“Harry, tem seu nome no globo”, Neville informa ao ver uma das bolas com um pouco mais de luz do que as outras.
Harry se aproxima e pega o globo. Uma profecia foi escutada. Mas, antes que Potter pudesse dizer algo, Hermione o chamou. Olhando para o corredor de entrada, um Comensal da Morte estava se aproximando dos adolescentes.
“Cadê o Sirius?”, Harry pergunta.
“Sabe, você precisa aprender a diferença entre sonho e realidade”, o homem fala e, quando termina, tira sua máscara, revelando o rosto de Lucius Malfoy. “Você viu só o que o Lorde das Trevas queria que você visse.”
Cedrico se aproxima mais de , colocando a garota um pouco atrás dele para protegê-la.
“Agora, me dê a profecia”, o homem pede.
“Se fizer alguma coisa, eu a quebro.”
Quando Harry termina de falar, uma risada é ouvida.
“Ele sabe brincar. Tolo, bebezinho Potter”, Bellatrix se aproximava de Lucius enquanto falava.
“Bellatrix Lestrange”, Neville diz.
“Neville Longbottom, né? Como vão seus pais?”, ela ironiza.
“Melhor agora que vão ser vingados”, ele aponta a varinha para ela, mas não lança um feitiço.
Malfoy segura a mulher e fala:
“Vamos todos ficar calmos, por favor. Nós só queremos a profecia.”
“Por que Voldemort precisou que eu viesse pegá-la?”, Harry pergunta.
“Não fale o nome dele, seu mestiço imundo!”, Bellatrix grita.
“Está tudo bem, é só um rapaz curioso. Profecias só podem ser retiradas por aqueles de quem elas falam”, Malfoy explica. “É muita sorte sua, mesmo.”
Alguns comensais começam a aparecer nos corredores. Os outros adolecentes começam a se posicionar para ficar de frente com os inimigos.
“Nunca se perguntou sobre uma conexão entre você e o Lorde das Trevas?”, Lucius pergunta enquanto se aproxima de Harry. “Por que ele não pôde matá-lo quando era apenas um bebê? Você não quer saber o segredo da cicatriz? As respostas estão aí, Potter. Na sua mão. É só você entregar para mim que eu lhe mostro tudo.”
“Eu esperei por catorze anos.”
“Eu sei.”
“Mas posso esperar mais. AGORA!”, Harry grita, e todos lançam Estupefaça nos Comensais da Morte. Eram mais do que os alunos, mas iriam lutar até o final.
Todos correm pelos corredores, mas os Comensais são mais rápidos em alguns momentos. No final, todos se separam. e Cedrico foram para um lado, mas um dos comensais apareceu bem na frente deles. Ele lançou um feitiço nos dois, mas Diggory foi mais rápido e puxou a garota para o canto da prateleira, antes que fosse atingida. Rapidamente, o lufano lançou um feitiço de ataque e se livrou do comensal.
“Obrigada”, ela agradece ao namorado.
“Sem problemas. Agora, vamos”, ele diz e os dois começam a correr, até quase se baterem com os amigos.
Um comensal estava se aproximando de todos, mas Gina o enfeitiçou e as profecias começaram a cair. Rapidamente, todos começam a correr para a porta. Quando ela é aberta, todos caem em uma sala escura com um arco no meio.
“Eu ouço vozes. Sabem o que dizem?”, Harry indaga, se aproximando do arco.
“Eu as ouço também”, Luna comenta.
“O mesmo aqui”, Diggory e Foster se entreolham.
“Harry, é só um portal vazio”, Hermione diz, e logo os comensais começam a surgir novamente.
Potter aponta a varinha para o alto e fala:
“Atrás de mim.”
Todos o obedecem, apontando suas varinhas para o mesmo lado. Uma sombra preta os envolve e, em outro momento, Harry está no chão, protegendo a profecia, mas seus amigos estão sendo agarrados por Comensais. Por mais que eles tentassem sair, não funcionaria.
“Achou mesmo que isso daria certo?”, Lucius provoca o grifinório. “Eu vou ser bem claro com você, Potter”, ele caminha para mais perto de Harry e estica sua mão. “Me dê a profecia agora, ou veja seus amigos morrerem.”
“Não dê a ele, Harry”, Neville diz, mas Bellatrix o aperta mais.
Harry entrega a profecia para Malfoy, mas uma pequena luz chama a atenção de todos. Lucius se vira e dá de cara com Sirius Black.
“Fique longe do meu afilhado”, ele dá um soco em Malfoy.
Logo uma grande luz surge e os membros da Ordem da Fênix aparecem. solta um suspiro de alívio ao saber que a carta que enviara aos pais chegara super rápido. Mas, como o momento não era de relaxar, a luta começa novamente.
Lucius e Sirius lutavam, e logo Harry se junta a eles ao ver que outro comensal estava se aproximando. Os outros adolescentes lutavam com o resto da Ordem. estava ajudando seus pais na luta. Eles estavam muito orgulhosos dela, mas não puderam falar naquele momento.
Tudo parou quando Bellatrix lançou um Avada Kedavra em Sirius. Ele olhou para Harry e piscou para o afilhado. Potter só sentiu dor ao ver o padrinho passando pelo véu. Remus rapidamente abraçou o garoto, o acalmando, dizendo que estava tudo bem. e desviaram suas atenções para onde Black estava, mas não sentiram mais nada depois disso. estava lutando com outro comensal e, quando ela se livrou dele, olhou ao redor e viu os corpos dos seus pais caídos no chão.
Ela sentiu uma lágrima escorrer e, então, gritou. A lufana correu até eles e se abaixou. Sua mãe ainda estava com um pouco de conciência. E seu último suspiro foi quando a escutou.
“Toda magia tem o seu preço. Amamos vocês.”
Então, a mulher fechou seus olhos.
“Mãe, pai... Por favor, acordem!”, a loira chorava e sentia toda a agonia em seu corpo. Nenhum feitiço poderia tirar a dor que ela estava sentindo naquele momento.
“Por favor, voltem pra mim”, ela apenas sentiu seu corpo ser esmagado por outro, em um abraço. “Por favor.”
No outro lado da sala, Bellatrix comemorava que tinha matado Sirius Black, mas pouco ela sabia que o feitiço tinha errado o primo e acertado nos Foster. Falando em Sirius, ele havia saído por trás do véu e, então, atacou a prima, que fugiu até um corredor.
Todos se aproximaram do corredor, e Harry estava no chão. Logo depois, Voldemort sai de seu corpo, avisando o menino que iria perder. Mas, antes de ir embora, o ministro chega. Harry e Dumbledore são inocentados.
No momento, Hogwarts estava em festa, mas, para , nada mais a fazia comemorar. A garota sempre tentava ver o lado bom das coisas, mas, desta vez, não tinha lado bom. Ela havia avisado seus irmãos logo cedo sobre o que tinha acontecido. Eles não souberam reagir, mas decidiram que era importante seguir com a carreira dos pais para que o legado deles fosse honrado. Como era seu último ano, os dois viraram aurores.
Foster não iria voltar para casa. Naquele momento, ela só queria ficar em seu quarto e que alguém contasse para ela que era tudo mentira. A garota já tinha chorado tanto que não conseguia mais derramar uma lágrima sequer. Suas companheiras de dormitório tentaram de tudo para animá-la, mas a garota nem se mexia na cama.
Finalmente, quando saiu de seu quarto, foi para se despedir do namorado que iria embora de Hogwarts. Ele tentara várias vezes conversar com ela, mas, no final, acabava apenas fazendo companhia para a garota.
A lufana estava sentada no sofá da sala comunal da Lufa-Lufa. Cedric estava sentado ao lado dela, a abraçando.
, eu sei que esse momento é difícil. Ainda está sendo difícil, mas... Venha comigo, fique lá em casa. Você não precisa passar por isso sozinha.”
“Eu…” ela diz com uma voz rouca, mas nada sai.
“Podemos passar por isso juntos, ok?”, ele fala para ela.
Desistindo, a garota assente. Diggory dá um sorriso amoroso para a namorada e a abraça mais forte.
“Vamos arrumar suas coisas, então”, Ced diz e ajuda a garota a se levantar.
Mas ele logo sente ser agarrado pelos braços da lufana. Ela abraçava seu tronco com força. Tudo o que ele pôde fazer era abraçá-la de volta. Ele apoiou seu queixo na cabeça da garota e pôde sentir que ela estava soluçando.
“Eu te amo, ok? Vamos passar por isso, vai ficar tudo bem”, Ced fala.
“Eu amo você.”
Aquelas foram as únicas palavras que ela tinha dito durante dias.


Capítulo 7

's POV

“Bom dia, ”, escutei Sirius falar após entrar na cozinha.
Atualmente eu estava morando com Sirius e Harry, após meus pais... bem, vocês sabem. Não podia deixar de me sentir culpada pelo que aconteceu com eles.
“Olá, Sirius.” Dei um sorriso leve ao homem. “Quais os planos para hoje?”, pedi ao Black enquanto me escorava na batente da porta, mas, antes que ele pudesse responder, escutei barulhos na porta de entrada. Troquei um olhar rápido com Sirius, então sacamos nossas varinhas e fomos sorrateiramente até a entrada da casa.
Olhei para a maçaneta se movendo e segurei minha varinha com mais força. Quando a porta finalmente abriu, soltei um suspiro e guardei a varinha. Encarei meu namorado na minha frente e, então, escutei Sirius nos deixando a sós.
!” Ced disse animado, provavelmente por me ver fora do quarto, já que eu ainda ficava mais tempo lá. “Como você está?”, perguntou após se aninhar em meus braços.
“Me sentindo esmagada”, respondi com um tom de brincadeira, então ele me soltou.
“Oh, sim, me desculpe…” deu aquele sorriso maravilhoso que eu amava. Apenas sorri de volta para ele e estendi minha mão. Ele entrelaçou nossos dedos e fomos caminhando até a sala de estar.
Rapidamente pude ver Harry e Sirius conversando animadamente, provavelmente sobre algum jogo de quadribol que eles assistiram na noite passada. Senti dois olhares quentes em mim e Cedrico.
“Hm, estaremos lá em cima. Se precisarem de algo, é só chamar”, avisei, e eles assentiram e voltaram a conversar.
Então, puxei o loiro até meu quarto. Quando entramos, o garoto se sentou em minha cama e eu fiz o mesmo ao seu lado.
“Como você está?” Senti seu olhar queimando em mim.
Era uma pergunta difícil. Fazia meses que meus pais morreram, que meus irmãos partiram, que eu saí de Hogwarts e que toda a minha vida virou em nada.
“E-eu não sei”, soltei um suspiro, então encarei seus olhos azuis. “Me sinto perdida, não sei por onde começar. Eu só não sei.”
Ced me puxou delicadamente para seus braços. Encostei minha cabeça em seu ombro e ficamos ali, abraçados e perdidos no próprio silêncio.
Não era de se esperar que eu me sentisse mal, mas tudo que se passou foi um grande impacto. Lord Voldemort estava de volta, e eu apenas pensava em como a batalha contra ele seria uma grande guerra. Pensava em Cedrico que não morreu em suas mãos. Pensava em Harry, Ron e Hermione, como eles estavam lidando com a morte de Dumbledore. Eu sabia que em breve o trio iria partir para uma missão de encontrar as Horcruxes perdidas. Quem sabe nos daria uma chance a derrotar o Lorde das Trevas.
Após tudo o que aconteceu, Cedrico e meus irmãos entraram na Ordem, já que são maiores de idade. Sobre meus irmãos, Luke está trabalhando como louco para o Ministério, mas o que o ocupa mais é saber que os comensais da morte estão invadindo tudo o que podem para conseguir o poder absoluto. Edward está na mesma, mas ele tem um bom tempo para Lizzie, já que os dois finalmente assumiram seus sentimentos um pelo outro. Era bom saber que Lizzie estava na família, ela sempre foi como uma irmã que nunca tive.
Mas algo que me preocupou mais foi saber que Voldemort estava atrás de mim. Ele soube sobre como revivi Cedrico, e ele queria esse poder para si. Quase fui levada por comensais, mas felizmente a Ordem chegou a tempo. Não sei o que seria de mim. Apenas sei que precisamos nos preparar para a Guerra que está por vir. E, dessa vez, não vou falhar com ninguém. Nem que isso custe minha vida.
“No que tanto pensa?”, o lufano pediu ao meu lado.
“Em tudo o que passamos... É uma loucura pensar em tudo isso”, falei quase como um murmúrio, e vi o garoto assentir levemente com a cabeça.
“Sinceramente, sim. Mas vamos vencer essa. Você vai ver”, ele disse finalmente, enquanto passava sua mão para cima e para baixo em meu braço.
“Eu sei, vamos acabar com a bunda de Voldemort”, respondi, ao que nos entreolhamos e gargalhamos.
“Sim, vamos acabar com a bunda de Voldemort”, Ced repetiu e rimos novamente.
Ele se aproximou de mim, me dando um selinho rápido e logo encostando sua cabeça na minha:
“Ei, ?”
“Sim?”
“Você já pensou naquela proposta que eu te fiz?”, perguntou ainda sem me olhar. Quando ele fazia isso, eu tinha certeza que seu rosto estava vermelho.
“Hm... Sim, eu pensei”, respondi após me recordar.
“E-e então?”
“Não”, falei e senti seu olhar em mim. Então, desviei o meu para o rosto do meu namorado – ele tinha um sentimento de mágoa, mas logo consertei. “Não posso deixar de ir morar com você”, completei calmamente, olhando em seus olhos azuis profundos.
Ced sorriu abertamente. Senti ser esmagada em um abraço, e nós dois rimos juntos; a felicidade irradiou o cômodo da casa. Segurei cada lado do rosto de Diggory e juntei nossos lábios em um beijo calmo. Seus braços passaram pela minha cintura, me segurando perto dele. Quando nos separamos, sorrimos.
“Ei, Ced?”
“Diga, amor.”
“Quem chegar por último na cozinha é a mulher do Snape.” Me desvencilhei de seus braços e corri rapidamente até a cozinha enquanto gargalhava.
“Ei! Não posso cair nessa duas vezes”, Diggory se queixou enquanto tentava me alcançar.


Fim



Nota da autora: HEY YO, tudo bem com vocês? Já vou começar me desculpando, mas eu já tinha planejado que a Liza e o Joseph não iriam viver por muito tempo. Infelizmente não dá pra salvar todo mundo e foi exatamente o que a Liza disse, toda magia tem o seu preço. Conhecem de algum lugar? rsrsrsrs
Esse é o último capítulo de Utopia, na Ordem da Fênix. Então, o livro vai continuar sendo Utopia, mas vai conter o resto da história de Harry Potter. Deu pra entender?
XOXO

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Spells Of Time


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