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Enviada em: 01/06/2018

Capítulo Único

nem acreditava que tinha se sujeitado a isso. Além de fazer um frio dos infernos naquela manhã em que ela deveria aproveitar sua folga como bem entendesse, a mulher teve que acordar cedo para ficar horas plantada em uma fila com sua sobrinha mais velha, aguentando gritos de várias pirralhas.
O relógio marcava 8:15, então logo mais sua irmã chegaria, pois ela teria que ir trabalhar. Comeu tranquilamente tentando deixar sua mente quieta, pois sabia que aquilo era importante para a garota e queria vê-la feliz.
No momento que ela pôs a louça suja na pia, a campainha tocou, avisando a chegada de sua irmã. Abriu a porta, recebendo um abraço rápido e agradecimentos da mais velha, que logo se despediu da filha e saiu apressada. abraçou Min-Jee, sua sobrinha e mandou-a entrar.
Enquanto a garota assistia algo no canal de música, ela foi trocar de roupa para poder, enfim, sair com a sobrinha. Vestiu-se com um moletom cinza, legging preta e um par de botas sem salto. Passou um pouco de perfume no pulso e no pescoço. Olhou-se no espelho para poder passar um pouco de gloss e ao terminar tudo, foi chamar a garota, pois não poderiam perder tempo.
Saiu do apartamento e ao chegar ao térreo, pediu ao porteiro para chamar um táxi, não estava a fim de pegar metro naquele dia.
tinha dois irmãos, uma mulher e um homem, e os dois eram mais velhos, com 32 e 30 anos. era a mais nova, a maknae, com 23 anos recém-completados. Tinha dois sobrinhos, Min-Jee e Taeyang, ambos com 11 e 8 anos. Ela amava os sobrinhos, os tratava ainda como bebês e não deixava ninguém fazer mal aos dois.

O porteiro chamou sua atenção, avisando que o táxi havia chego e estava esperando. Ela agradeceu e pegou na mão da Jee, saindo rapidamente do prédio.
- I-mo, eu já disse que a senhora é a melhor tia do mundo inteiro? Não acredito que você vai me levar no facing. Obrigada, obrigada mesmo. – As bochechas da garota estavam vermelhas e sabia que isso acontecia quando ela estava muito feliz, então sorriu abertamente para a garota.
- Querida, não precisa agradecer. Quero te ver bem, certo? – Ela assentiu sorrindo.
Minutos depois, chegaram ao destino. pagou o taxista e saiu com a mais nova em seu encalço. A seção seria no segundo piso, no salão de eventos. Seguiu algumas garotas, pois estava claro que elas iriam para o mesmo local.

O local estava terrivelmente barulhento. Havia muitas garotas histéricas a espera de um momento com um dos rapazes e com a sobrinha de não era diferente. A garota começou a chorar só ao vê-los de longe e ela não sabia como a consolar, se deveria abraça-la ou dizer alguma coisa. Começou a bater o pé, pensando em algo que poderia acalmá-la.
- Jee, calma. Você vai já falar com eles. Você quer que eles te vejam assim, com os olhos vermelhos? Quer que eles saiam correndo com medo dessa cara, hm? – Ela disse e a garota começou a rir da tentativa da mais velha de consolá-la.
- Alguém já disse que a senhora não sabe consolar ninguém? A senhora é péssima!
- Yah, eu sei disso. – A mulher disse revirando os olhos. - Não me chama de senhora aqui não, menina. Nem idade pra ser tua mãe eu tenho. – disse entre os dentes, o que fez a garota rir mais alto ainda.
- Tá bom, vamos prestar atenção, pois a fila está andando.

XXX


Já fazia duas horas que a seção havia começado e ele sentia-se exausto. Estava acostumado com a gritaria, com todo aquele amor dos fãs, mas sua cabeça não entendia e estava martelando de dor. Pôs dois dedos em sua têmpora, fazendo movimentos circulares para tentar amenizar a dor que sentia no local.
Olhou para a fila e soltou uma risada baixa ao ver uma moça com uma garota, provavelmente sua irmã e ela abraçava a garota que chorava alto. Ele achou muito bonito aquele gesto e continuou observando a moça, alternando seu olhar entre ela e as fãs que passavam com seus cds e posters para autógrafos. não entendia o que estava acontecendo, já que ele nunca vira a mulher na vida, mas seu olhar se magnetizava até ela, sem conseguir se concentrar no que estava fazendo.
A garota que estava com ela se aproximou da mesa e o homem tirou os olhos para a mulher não ver que ele estava com os olhos fixos nela, apenas esperou ela chegar até ele.
A garotinha chorava e tremia quando chegou perto dele e ele sorriu abertamente com tamanha fofura.
- Calma, Jee. Eu não quero ter que te levar para o hospital, não. Controle-se, por favor! – A mulher suplicou, tentando falar baixo, mas ouviu e soltou uma risada.
- Você deveria ouvir sua irmã, princesa, Yah? Respire fundo, estou aqui. – Ele disse sorrindo e a mulher sorriu junto.
- Muita gentileza sua, mas ela não é minha irmã, é minha sobrinha. – Ela falou dirigindo-se a ele, fazendo um certo choque térmico percorrer seu corpo só com o olhar dela.
- Sério? Não parece! – Ele disse e virou para a garota. – Como é seu nome?
- Min-Jee.
– Me dê sua mão, Min-Jee. Fico muito feliz que você tenha vindo ver a gente.
- Eu amo você, ! – A garota disse chorando e ele sorriu.
- Também amo você, pequena.

XXX


Depois de duas horas naquele local, suspirou aliviada. Não estava com fome, mas sempre que levava algum dos sobrinhos para passear sempre passava em alguma lanchonete e comiam algum sanduíche. Dessa vez não foi diferente e logo elas estavam sentadas em uma mesa, saboreando o alimento.
A mulher voltou seus pensamentos para a seção de autógrafos. Lembrou-se do jeito que o homem olhou, seus olhos sorriam de uma maneira que ela nunca vira na vida. Não entendia por que seus pensamentos estavam naqueles olhos, ou melhor, naquele homem. Provavelmente ela já vira alguma foto dele no quarto da sobrinha ou em algum lugar por Seul, não era difícil saber quem eles eram. Porém, estava pensando nele e no seu jeito doce de ser. Talvez, seja o jeito que ele tratou os fãs, ela não sabia. Só sabia que ele a olhou de um jeito que fez seu corpo estremecer. Balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos e focar no que a garota dizia.

XXX


Haviam acabado de sair do palco e ainda estava respirando fundo e devagar, tentando recuperar o fôlego depois de mais de uma hora de show. Para completar estava fazendo um calor absurdo no dia, mesmo que o sol já tivesse dado lugar a lua e as estrelas há horas. O suor escorria por todo seu rosto, pescoço e peito, então deu graças a Deus por ter várias toalhas assim que entrou no camarim.
Deitou-se no enorme sofá que havia no canto mais ao fundo do cômodo e fechou os olhos por alguns instantes. A turnê havia começado há poucos dias e ele já se sentia totalmente cansado, além dos shows também haviam os ensaios dos shows, ensaios das coreografias e gravações dos MV’s. Também não poderia esquecer-se das entrevistas e das participações em programas para promover o novo álbum. Tudo estava muito caótico e mesmo não estando surpreso, ele não poderia dizer que não estava cansado.
Uma pessoa da equipe o chamou para entregar uma garrafa de água e ele sentou-se para poder beber o líquido e enfim saciar sua sede.
Voltou seus pensamentos para a turnê. amava o que fazia e não poderia ser mais grato por tudo que lhe aconteceu, mas ele sentia que sempre faltava algo. Era um pouco triste chegar em casa e não ter uma pessoa o esperando ou não ter alguém esperando uma mensagem dele dizendo que o show havia sido ótimo e ele já estava em casa descansando.
Sabia que era difícil ter alguém com sua vida conturbada e repleta de trabalhos, nunca parar em casa por muito tempo – só quando havia as férias – e ainda tinha as fãs, que ele amava com todo seu coração, mas que não aceitariam bem o relacionamento que ele poderia ter.
Seus pensamentos também sempre voltavam para a mulher dos olhos misteriosos e ele tentava entender como aquela mulher mexeu com ele daquele jeito, deixando-o louco e querendo encontrar com seus olhos novamente.
Soltou um suspiro e olhou para seus companheiros que estavam comendo pizza. Ofereceram a ele, mas o homem balançou a cabeça, negando e depois agradeceu.
Minutos depois, se despediu dos outros e foi para casa. Havia o alojamento que ele passava a maior parte do tempo, mas o homem tinha um apartamento também, quando queria pensar e passar um tempo sozinho era para onde sempre ia.
Chegou e tomou um banho demorado, pois queria relaxar os músculos do corpo um pouco e após sair do banheiro, sentou-se no sofá, pensando no que faria a seguir. Nesse momento, seus pensamentos foram para a seção de autógrafos, quer dizer, em uma certa mulher e seu par de olhos indecifráveis. Fazia uma semana desde aquela manhã e desde então, não parava de pensar na mulher. Ele ainda conseguia sentir o cheiro do perfume adocicado que ela usava e ainda conseguia ver seu sorriso e não entendia o porquê de estar pensando em uma pessoa que ele só vira uma vez na vida e por poucos minutos.
Afastou os pensamentos que rodeava sua mente e andou até a cozinha, abriu a geladeira e notou um pedaço de bolo que deveria estar ali há tempos. Então, lembrou que próximo ao seu apartamento havia uma loja de doces, aonde ele sempre vai quando quer comer algum doce. Ao lembrar-se disso, o homem sentiu vontade de comer alguns hotteoks e ele gostava muito dos que faziam nessa doceria. Então, calçou um tênis qualquer e saiu em direção ao local. Resolveu ir a pé já que a doceria ficava a duas quadras e seria bom esticar as pernas um pouquinho.
Voltou a pensar em relacionamentos. Ele só havia estado em um, quando tinha 15 anos e não por muito tempo, pois começou a se dedicar a música na mesma época. O homem não sabia o que era estar em um relacionamento sério e duradouro e muitas vezes ele sentia vontade de conhecer alguém, sair para jantar, cinema e poder conversar sobre qualquer coisa.
Suspirou fundo e entrou no local. O cheiro maravilhoso estava emaranhado, fazendo-o suspirar fundo. O barulho e movimentação de gente era grande, então olhou por todo ambiente e percebeu que estava completamente lotado. não queria comprar e comer em casa. Foi para o balcão e ficou pensando no porque de estar tão lotado, pois pelo que ele lembrava não ficava tão lotado na semana. Pediu alguns doces, incluindo dois hotteoks. Ao fazer o pagamento, ele viu um cartaz sobre o dia dos namorados e lembrou que era 14 de Junho, mais um dia dos namorados, ou como é mais conhecido, dia do beijo.
achava maravilhoso como a tradição do seu país era bonita ao comemorar o dia dos namorados todos os meses, no mesmo dia, mas com um tipo de comemoração diferente. Agora, ele sabia o porquê do local estar muito lotado e sorriu ao ver o amor espalhado de uma forma tão linda.
Saiu do estabelecimento e começou a caminhar, foi quando lembrou que havia uma praça próxima e então andou até lá. Sentou-se em um banco vazio, abriu a sacola, retirando um doce e pôs na boca.
Passou os olhos pelo local, olhando algumas crianças brincando ali e foi quando seu olhar foi de encontro a uma mulher que estava sentada à sua direita, no terceiro banco. Ela estava com uma sacola igual a sua e também comia algum doce. Então, sua mente clareou. Era a mulher que tanto roubou seus pensamentos durante a semana e ele não acreditava que ela estava ali, na sua frente. Observou que a moça se sujava mais do que limpava e riu das ações dela ao tentar limpar.
Um homem aproximou-se dela e ele viu a expressão da mesma mudar, parecia algo como medo e pânico. levantou-se do banco que estava e andou rapidamente até onde a mulher estava dando um sorriso.
- Então, você está aqui, yah? Finalmente cheguei, me desculpe a demora, querida. – Ele disse sorrindo abertamente e o homem deu um passo para trás, se assustando com a presença repentina de . – Quem é você? – Disse olhando agora para o homem e ele arregalou os olhos e balançou a cabeça negativamente.
- Eu estava apenas pedindo uma informação e ela já me deu. Obrigado. – observou o homem sair praticamente correndo e só não continuou olhando, pois a mulher soltou um suspiro alto, chamando a atenção dele.
- Você está bem? – Ele perguntou visivelmente preocupado. A mulher levantou a cabeça e o olhou nos olhos tão profundamente que o fez se arrepiar. Os olhos dela eram de um tom castanho comum, mas havia algo ali que o fazia querer desvendar totalmente aquela mulher.
- Sim, obrigada. Você me salvou, não sei como agradecer.
- Então, aquele homem estava mesmo te importunando. – Ele constatou o que já sabia e ela balançou a cabeça, afirmando.
- Ele... deixa para lá. O que importa é que você chegou a tempo e sou muito grata. Infelizmente, esse tipo de homem só se intimida quando vê outro homem. – Ela sorriu e deu de ombros. a achou ainda mais linda, como se isso fosse possível.
- Eu lembro de você. Você estava na seção de autógrafos semana passada, com aquela garotinha. – O homem disse, fazendo a mulher o olhar surpresa, jamais imaginou que ele lembraria.
Ela passou a semana inteira pensando no olhar doce e gentil do homem, seus pensamentos sempre voltavam para ele, mesmo que ela não entendesse o motivo e ficasse brava com seus pensamentos. Ao saber que ele lembrava dela, algo fez seu coração aquecer e ela sorrir.
A mulher levantou e estendeu a mão para ele, o fazendo olhar estupidamente para a mão dela. Então, balançou a cabeça, fazendo-a rir do seu jeito estabanado, e apertou levemente a mão dela.
- Meu nome é , mas pode me chamar de . – Ela disse sorrindo.
- Meu nome é , mas pode me chamar de . – Ele sorriu e ela também.
- Eu sei quem você é. Você sabe, minha sobrinha é louca por você. – Ela riu e ele coçou os cabelos, totalmente envergonhado.
- Eu lembro dela. Uma garotinha muito fofa.
- Se ela souber que você lembra dela irá surtar. – Ela disse e riu. - Então, vejo que você também está com uma sacola de doces. Quer me fazer companhia?
- Claro.
- O que faz por aqui além de ter comprado doces?
- Eu tenho um apartamento aqui próximo, na verdade, dois quarteirões daqui.
- Você mora no Paradise?
- Você sabe onde é? – Ele perguntou surpreso.
- Claro, além de ser o único prédio naquele quarteirão, eu também moro lá. Nunca te vi por lá. – Ela disse estranhando.
- Eu tenho o apartamento, mas moro mesmo é no alojamento com os outros rapazes. Comprei porque às vezes quero pôr meus pensamentos em ordem e lá é o melhor local.
- E o que tanto você pensa? – Ela perguntou, sem rodeios e o fez engolir seco. Como ele diria que se sentia sozinho? Como diria que pensou nela a semana inteira? – Eu também fico muitas vezes pensativa, então minha solução são os doces.
- E o que você tanto pensa? – Ele repetiu a mesma pergunta que fez a ele, fazendo-a rir por um momento, até lembrar que o pensamento que ela tanto tinha estava em sua frente, em carne e osso. – Desculpe, não quis ser invasivo.
- Não se preocupe, eu perguntei primeiro. Aliás, eu perguntei antes, então você deve responder primeiro.
- Eu digo e você diz depois? – Ela assentiu, fazendo-o suspirar. – São duas coisas. Minha vida é muito conturbada e às vezes, eu só queria ter alguém, entende? Uma pessoa que pudesse me ouvir e conversar, mas que eu pudesse cuidar e proteger.
- Entendo. E qual a outra coisa? – Ela perguntou. não entendia sua curiosidade repentina sobre a vida daquele homem, mas ela queria apenas que ele falasse e depois consolar .
- Vai soar estranho, mas... – Ele disse e baixou a cabeça, não sabia como dizer aquilo olhando naqueles olhos que tanto perturbaram sua mente.
- Mas? – Ela tentou incentivá-lo.
- Meus pensamentos estão em você desde o dia da seção de autógrafos – Ele disse suspirando, ainda sem olhá-la nos olhos. - Eu sei que isso pode parecer loucura ou você achar que eu sou um psicopata, mas eu não sou.
- Só que você não sabe explicar por que sua mente fica voltando para mim e tenta a todo custo não pensar para não parecer maluco. – Ela disse, completando exatamente o que o homem iria dizer e isso o fez levantar a cabeça e olhá-la nos olhos. – Eu entendo, , porque meus pensamentos também não saíram de você e isso me deixou maluca, já que nunca fiquei assim antes. Seus olhos não saíram da minha mente.
- O que tem meus olhos?
- Eles são tão doces e gentis que fizeram meu coração derreter à primeira vista. – Ela disse e ele deu um sorriso, fazendo com que o coração de ficasse mais mole do que já estava.
- Eu penso a mesma forma. Nunca fui de ficar com pensamentos em mulheres o tempo todo, mesmo que eu todo dia lide e olhe para dezenas delas. Isso pode parecer àquela velha e típica frase de homem quando quer conquistar uma mulher, mas meus pensamentos ficaram em você.
- Também não sei. – Ela disse baixo e ele segurou as mãos de , fazendo-a arrepiar com o singelo toque entre os dois.
- Pode parecer loucura, mas eu quero descobrir, .
- Como? Porque eu também quero descobrir. – Ela perguntou inocentemente e ele sorriu.
tirou uma de suas mãos das mãos dela e passou o dorso da mão no rosto da mulher e isso a fez corar levemente. Aproximou seu corpo do dela e levou a mão que estava no rosto da mulher até a nuca da mesma, fazendo-a soltar um suspirou baixo. Seus olhos foram até a boca dela que estava entreaberta e isso o fez querer beijá-la mais ainda. levou uma de suas mãos até o rosto dele, acariciando suavemente, o fazendo fechar os olhos por alguns segundos. Isso a fez sorrir. Céus, como ele era lindo, parece um anjo, ela pensou.
abriu os olhos, vendo o sorriso dela e isso o fez sorrir. Inclinou a cabeça mais para perto, sentindo o hálito quente da mulher bater levemente em seu rosto, deixando seus pelos arrepiados. Ela fechou os olhos, sentindo a sensação magnética que existia ali.
O homem fechou os olhos e acabou com a mínima distância que ainda existia, selando de vez os lábios dele aos dela. A boca dela ainda tinha o gosto de doce, para ser mais preciso gosto de mel e menta e ele sentiu-se mais prazeroso.
As famosas borboletas, que ela achava que só existiam em filmes, passeavam pelo seu estômago e sabia que aquilo era totalmente diferente.
pediu passagem para sua língua ao qual ela atendeu de prontidão. Sua língua explorou gentilmente cada parte da boca dela e a mulher fazia o mesmo. Separou dos lábios doces de e encostou sua testa na dela, recuperando o fôlego. Sorriram.
Não sabiam o motivo pelo qual o destino resolveu unir os dois na mesma praça naquele momento, mas, agora sabiam por que seus olhares se encontraram desde a primeira vez que se viram: estavam destinados a ficar juntos. Talvez fosse amor à primeira vista.


FIM



Nota da autora: Mais uma, hein? Foi um prazer escrever uma fic para o especial e um prazer maior escrever com meu amado Suho.
E mais uma vez quero agradecer a minha miga Kari por me ajudar com correções e afins. Amo você, chuchu
Espero que tenham gostado, peço que comentem o que acharam!
Beijos!






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