Última atualização: 17/05/2020

Capítulo Único

Os instrumentos começaram a tocar o começo da melodia de Hesitate e Joe estava preparando para cantar sua parte. Involuntariamente eu olhei para minha esposa, pois apesar daquela música ter um significado enorme para Joe, já que ele a havia escrito para sua esposa declarando todo seu amor por ela, eu não deixaria de sentir os mesmos sentimentos pela minha mulher. Aquela música tinha um significado muito grande e por mais que foi feito especificamente para uma pessoa ela poderia se encaixar para várias outras, era uma ótima música de declaração e muitos casais que estavam na multidão começavam a dançar abraçados. E, naquele momento, eu apenas queria estar colado com o corpo da minha esposa, mas a distância do palco para a área VIP estava nos impedindo. estava ao lado das esposas de Joe e Kevin segurando Valentina, uma das filhas de Kevin e Danielle nos braços, enquanto Sophie estava com Alena. Ao perceber que seu olhar se encontrara ao meu, abrira um grande sorriso em minha direção e eu não pude deixar de retribuir, ainda mais apreciando a cena dela segurando minha afilhada e apontando para mim, ensinando a ela acenar as mãos em um "tchauzinho". e eu estávamos planejando construir nossa família e eu tinha certeza de que ela seria uma ótima mãe, não apenas por gostar de crianças e tal sentimento ser recíproco, mas também por ser a mulher incrível que eu desejava e a queria como mãe dos meus filhos. Eu a admirava demais e sempre tive certeza de que ela foi feita justamente para mim, as suas peças encaixam completamente com as minhas, ela era tudo para mim. Sempre esteve do meu lado, me apoiando, me fazendo sentir o homem mais feliz do mundo por ter ela comigo apesar das diferenças, dos defeitos, e até mesmo nas brigas, afinal, tudo valia a pena porque nós estávamos juntos. Repentinamente, assim como todo momento em que penso nela, me veio a lembrança do dia em que nos conhecemos. Foi um acontecimento engraçado, mas foi do jeitinho de Deus, pois eu sabia por que se eu não fosse tão lerdo eu não a teria conhecido.

Flashback

Naquele dia eu havia ido para o estúdio de carona com um amigo meu, pois dito ele me buscaria para nos encontrarmos em seguida. Saí do estúdio e estava procurando por seu carro, mas nenhum sinal dele, porém logo pude ver seu carro passando ali na frente e parando no semáforo. Imaginei que ele teria me visto ali na porta e que não precisava estacionar, então simplesmente fui correndo ao seu encontro e entrei no carro o mais rápido possível, antes que a sinalização abrisse.
- E aí, bro. - o cumprimentei, me preparando para colocar o cinto de segurança. Olhei para o motorista e me paralisei no momento assim que observei uma figura feminina desconhecida me encarando. Eu não sabia o que dizer, eu com certeza entrei no carro errado e agora estava ali estático, analisando aquela mulher. Seus cabelos caíam sobre seus ombros, eu poderia dizer que aquele corte dava muito certo para ela e que ornava muito com seus traços, que eram suaves, seu nariz com certeza era invejado por qualquer mulher e aquela boca não era tão carnuda como a maioria das mulheres que se padronizava ao das Kardashians, era bem delicada e com o arco do cupido bem desenhado, o que transmitia certa delicadeza e seus olhos havia um brilho lindo, o que não me permitia definir ao certo o que ela sentia naquele momento, era tipo uma mistura de desespero, surpresa e alegria. Eu não sabia o que dizer, apenas queria enfiar a minha cabeça num buraco, tamanha era a vergonha que eu estava sentindo no momento. Nunca me imaginei numa cena dessas, que poderia confundir o carro do meu próprio amigo daquela forma.
- Desculpa moça, acho que confundi de carro. Mil desculpas. - tentei me pronunciar, sentindo certo rubor subindo para minhas bochechas. Aquela situação era muito constrangedora.
- Não tem problema, mas pode ser que esse carro seja o certo. Eu posso te dar uma carona se quiser. - deu uma pausa, me analisando - Para onde é que você vai? Eu posso te deixar lá. - a olhei meio sem graça sem saber o que responder. Não sabia exatamente se aceitaria ou recusaria aquela carona, se bem que por um lado aquela motorista me chamou certa atenção, ela era muito atraente e não tinha como negar. Em seguida, o semáforo abriu e ela seguiu o caminho lentamente sem esperar por minha resposta, mas agora aquela situação me deixava num beco sem saída.
- Acho que agora eu não tenho opção, né? - brinquei com a situação e ela soltou uma leve risada. O som da sua voz ao rir era muito gostoso e aquilo me confortara por um momento, pude sentir meu corpo se sentir a vontade.
- Será um prazer enorme dar uma carona para o - disse sorrindo, desviando seu olhar rapidamente para mim e voltando a atenção pra rua - eu sou uma grande fã, amo as suas músicas. Pode ter certeza que esse dia será memorável para mim. - meus lábios se curvaram para um sorriso de canto.
- Caso quiser fazer alguns desvios para aproveitar mais ainda. - brinquei. Nesse momento eu já não me sentia com tanta vergonha da situação, aquela mulher me transmitia certa segurança e decidi confiar nela. - Eu só espero que não me sequestre. - avaliei e ela deu uma risada. Como sua risada era contagiante, acompanhei.
- Já que está dando abertura… - ponderou - espero que não tenha um compromisso importante agora. - mordeu os lábios inferiores e olhou para mim como se tivesse me fazendo uma pergunta.
- Se você quiser a gente poderia tomar um café no Starbucks - olhei para ela esperando por uma resposta e ela assentiu com a cabeça - vou só mandar uma mensagem pro meu amigo de que vou demorar um pouco. - houve um silêncio curto enquanto eu mandava uma mensagem para Trevor avisando que eu havia ganhado uma carona e demoraria. Isso com certeza seria um assunto no qual eu iríamos comentar ao nos encontrarmos.
- Então, você sabe o meu nome, mas eu não sei o seu. - cortei o breve silêncio que havia instalado e a olhei a fim de obter sua resposta.
- Eu me chamo , prazer. - ela disse com voz delicada. Era uma pessoa muito meiga e me apaixonei com essa característica dela.
- Eu poderia estar me apresentando agora, mas você já me conhece. - então ela riu e, diferente das outras risadas, essa era mais descontraída. Eu me sentia confortável naquele ambiente por mais que a situação era bem constrangedora para mim, mas aquela mulher tinha uma energia tão gostosa, uma vibe tão positiva, que era impossível eu não me sentir bem ao lado dela, motivo que me fez sentir à vontade a ponto de querer conhecê-la melhor e sairmos para tomar um café. E não apenas isso, eu queria algo a mais com ela e pressentia que poderia dar certo.

Fim do Flashback

Sabe quando você sente quando algo deve acontecer? Então, desde o dia em que conheci eu tive a certeza que nós teríamos uma história em que eu teria orgulho de contar pra qualquer pessoa que perguntasse sobre nós e até mesmo no futuro, quando tivermos nossos filhos, nossos netos... Eu sabia que era amor desde que a vi, sabia que precisava mais dela do que de mim. Não que me falte amor próprio, mas me transbordava tanto que eu não me conseguia ver sem ela, pois aquilo seria como se arrancasse uma parte de mim e isso eu passei a perceber quando não a tirava da cabeça e ela se tornou a maior parte das minhas músicas, e isso era óbvio para nós dois. O primeiro beijo, o primeiro eu te amo, o nosso jeito de se amar, as nossas brigas e desentendimentos foram momentos tão marcantes que não teria pessoa melhor para estar comigo, eu sempre fui obcecado por ela e eu sabia que esse sentimento era recíproco.
Meus devaneios sumiram por um momento quando a música terminou e a próxima estava prestes a começar e eu cantar a primeira parte, mas ainda assim eu não tirava os olhos dela por um segundo, ainda mais que Sucker foi uma das primeiras músicas que escrevi pensando nela. Não tinha letra melhor para definir nosso relacionamento, aquela mulher me deixava louco, eu era completamente apaixonado por ela. me fazia perder a linha toda vez que aquela boca perfeitamente desenhada se pressionava contra a minha e sua língua ardente me causava um choque tão imenso que até mesmo era capaz de mudar o clima frio de dezembro em um verão exuberante e, mesmo nos momentos de escuridão eu sabia que tudo ia ficar bem, pois nossos instintos se uniam e diziam por si. Estávamos nos tornando um só e é isso que o amor faz, nunca tive tanta certeza que queria aquilo para sempre ao pedi-la em casamento.

Flashback


Claro que no dia que conheci eu mostrei o maior interesse em ter sua presença e não foi muito difícil para manter contato, apesar da minha rotina estar sempre corrida, mas sempre nos intervalos nós conversávamos pelo whatsapp e nos dias de folga eu aproveitava sua presença, a qual sempre fora muito agradável. Estar ao lado de pessoas positivas sempre faz bem pra gente, faz nosso dia valer a pena e nos acrescenta sentimentos maravilhosos e com tudo era intenso, a sua risada, o seu jeito de amar a vida, de enxergar coisas boas em tudo, além de sua lealdade e sinceridade. Ela nunca tinha medo de falar as coisas e nem mesmo de agir com infantilidade em alguns momentos, mesmo nos momentos em que ela agia como uma "fã fanática", conseguia ser louca e calma, era uma mistura de coisas que nunca combinaria, até nos momentos tensos de brigas ela sempre tinha um jeito de resolver as coisas com sua essência, fazendo alguma brincadeira pra descontrair o clima e melhorar as coisas. Não nego que tivemos brigas bem tensas, as fases de querer ficar afastados um do outro, mas nunca conseguíamos ficar um sem o outro pois nos completávamos demais. A força de permanecer juntos sempre foi mais alta que qualquer coisa e, mesmo com dois anos de namoro o sentimento mantinha intacto e cada vez mais intenso. Foi então que decidi que já estava na hora de dar um passo a mais na relação, pois nesses dois anos de namoro pudemos ter todo tipo de experiência e mesmo com as ruins dávamos a volta por cima de tudo. Não tinha momento melhor para pedi-la em casamento, sabia que era ela a mulher da minha vida e com quem eu queria construir minha família, apenas precisava de um "sim". Fiz reserva num dos melhores restaurantes de LA na área vip, que se separava do ambiente interno exclusivamente para o fundo em uma região externa e ao ar livre, com um gramado bem aparado e com alguns arbustos enfeitados com flores e havia um chafariz no centro dali. Também tinha um palco para os músicos, o que resolvi descartar, pois eu queria fazer daquele momento único e particular, mas existia alguns instrumentos musicais, incluindo um violão. Tudo perfeito para a noite. Nos dirigimos à única mesa que tinha ali, havia pedido pra fechar a área somente para nós e mesmo com a noite, o ambiente estava muito bem iluminado sob a lua e com velas que decoravam nossa mesa.
Fizemos nosso pedido e ficamos conversando assuntos aleatórios até o mesmo chegar, desconfiava de nada apesar de que era até que frequente esses tipos de jantares entre a gente, mas ela não tinha ideia do quão nervoso eu estava e do quanto aquela noite era importante. Depois servimos a sobremesa e ficamos nos fitando, fazendo as declarações que sempre fazíamos um pro outro sempre, mas aquilo foi só uma esquentada pro que viria a seguir.
- Escrevi uma música pra banda e queria te mostrar ela agora. - antes da reunião da volta da banda eu falei pra sobre e ela simplesmente surtou loucamente antes de dar aquele apoio que ela sempre dava como parceira e já começara a cobrar as músicas novas "a pedido de sua fã interior", ela sempre tinha uns tiliques sobre se posicionar como fã e eu amava isso. Sabia que apresentar algumas músicas para ela iria ser ótimo apesar dela sempre falar que prefere ouvir apenas quando lançaria, pois ela sentiria a emoção de ser surpreendida com o lançamento, mas aquela música eu havia escrito não apenas pra ela e sim praquele momento.
- Tem certeza que quer me mostrar agora? Você sabe o que prefiro… - se pronunciou enquanto eu me dirigia até o palco pra pegar o violão e voltar praonde estava sentado, porém mudei a posição da cadeira para ficar mais perto de . A olhei com clareza de que tinha certeza como ela queria as coisas, mas eu queria daquele jeito e sei que ela amaria.
- Claro que tenho, não tem momento melhor - sorri com firmeza, mas estava meio nervoso.
- Espero que seja uma música romântica então pra combinar com esse clima, porque eu estou amando. - retrucou com seu jeito espontâneo, fazendo abrir um sorriso involuntariamente e ela retribuiu. Dei-lhe um selinho e posicionei o violão pra fazer a serenata.
- Drive me crazy, make me mental
No other buttons she can push
One second she's Miss Sentimental
Then she's afraid she's said too much - ela soltou uma leve risada, do jeito que eu amava, ao ouvir a primeira parte. Ela sabia que a definia bem - Opposites attract and we're the livin' proof of this
But I keep on comin' back like a magnet - ela prestava atenção na letra e me olhava com uma calmaria e intensidade, eu sabia que me ver cantando só pra ela era uma das fraquezas dela, mas também sabia que ela me olhava com admiração. Ela não se poupava em dizer o quanto se orgulhava de mim e me admirava, não apenas como uma fã, mas sim como minha parceira - 'Cause when you love her
No matter the fight you know she's always right
And it's all right - nessa parte ela murmurou que "sabe que sempre está certa mesmo" o que me fez alargar meu sorriso numa risada que consegui me conter durante a música - And they say love can hurt
But seein' her smile would get you every time - ela abriu um sorriso tão lindo que eu poderia me desmanchar na frente dela, me derretia por ela. É, eu sou um bobo demais por ela - Yeah, every time
Because you love her, la-la-lala-lala
Love her, yeah
I put my selfish ways in boxes
And shipped 'em back to where they came
Will never let it get close to bein' toxic
And I promise I'll never walk away [...]
Gotta learn to let the small things go
And know it's always far from perfect
And I know that we can get emotional
But the hardest parts are always worth it - sim, aquela parte era muito real. Já deixei muita coisa de lado, mas eram coisas fúteis pra gerar brigas, o que eram improváveis, pois as coisas sempre se tornavam um furacão. amava fazer uma tempestade num copo de água assim como amava ficar emocional, eu não era o contrário. Mas nossas brigas sempre valiam a pena porque construíam nossa relação para melhor sempre, pois buscávamos procurar algo de construtivo nas nossas brigas - 'Cause when you love her
No matter the fight you know she's always right
And that's alright
And they say love can hurt
But seein' her smile will get you every time
Yeah, every time
Because you love her, la-la-lala-lala
Love her, yeah
Because you love her, la-la-lala-lala
Love her, yeah
Because you, because you
Because you love her - finalizei a música e deixei o violão de lado.
- Que linda, , impossível não emocionar com essa música - ela disse enquanto tentava limpar algumas lágrimas que caíam discretamente em seu rosto. Segurei seu rosto em um ato de carinho e limpei algumas lágrimas, pousou suas mãos sobre as minhas e entrelaçou os dedos na minha mão esquerda que pousava em seu colo. Peguei a sua mão que pousava em seu rosto delicadamente e dei um beijo estalado no dorso de sua mão direita. No fim do ato entrelacei sua outra mão a minha. - Eu te amo! - se declarou em um sorriso sereno e senti meu coração se aquecer e palpitar mais ainda, continuava nervoso por não saber mais o que dizer.
- Eu te amo mais ainda - depositei um beijo no seu nariz e subi pra sua testa e finalizei dando-lhe um selinho, o que não lhe era o suficiente e pediu passagem pra língua. Senti meu coração entrar em um descompasso, não conseguia me controlar, parecia como se fosse nosso primeiro beijo e como se ela pudesse ouvir meus batimentos. Livrei-me de uma das suas mãos e comecei a acariciar seus cabelos, eles estavam incrivelmente macios e aprofundei mais o beijo, como se ele pudesse dizer tudo que eu queria, mas não conseguia. Cortei o beijo com um selinho e rocei meu nariz ao dela num beijo de esquimó, sorri e senti que ela retribuiu o ato. Segurei sua cabeça entre as mãos e lhe dei mais um beijo na testa e olhei-a fixamente pensando em como poderia fazer aquele pedido - Te amo mais que tudo na minha vida e não quero te perder nunca. Você é tão única, tão minha, não consigo me ver sem você. Você é tudo que sempre esperei e mais ainda, você é minha joia preciosa e te quero pro resto da minha vida - suspirei, deixando uma lágrima de emoção escorrer por meu rosto. Percebi que ela estava com os olhos marejados, provavelmente tentando segurar para não estragar a maquiagem. Afastei-me um pouco, jogando a cadeira pra trás, o que a fez se assustar. Ajoelhei-me perante a ela, tirando uma caixinha de veludo do meu bolso e abrindo-a, exibindo um anel que havia alguns detalhes de diamantes por toda sua extensão e no centro um diamante maior de cor azul que se destacava. - Você aceita ser minha para o resto da sua vida? - não conteve mais suas lágrimas e permitiu que elas escorressem; tamanha era a emoção do momento.
- … - pronunciou meu nome em meio a um sorriso largo, tão largo que era impossível disfarçar mesmo pousando uma das mãos sobre a boca - É claro que eu quero! - tirei o anel da caixinha e o encaixei em seu dedo anelar enquanto me levantava pra ficar em sua altura. Ela pulou em meus braços e a envolvi. - Eu te amo tanto!

Flashback off

O show já estava acabando e com isso eu já estava ficando ansioso para ficar ao lado da minha mulher, não aguentava mais aquela troca de olhares que indicava o quanto queria nos ter naquele momento, ainda mais com todas aquelas declarações inclusas nas músicas, aquele calor apenas alastrava em meu corpo. A vida em cima dos palcos e da fama é muito boa, pois é o meu trabalho que faço com o maior amor e dedicação que tenho. Existe nada melhor do que trabalhar com o que se ama além de ter sua família ao lado, e minha família vai além dos meus parentes de sangue, também é estar ao lado de construindo o que somos desde que casamos, ou melhor, nos conhecemos, e isso nada se compra. Assim que o show acabou teve o meet and greet e recebemos o maior número de fã que conseguimos para tirar fotos e trocar algumas palavras rápidas, amava receber o carinho dos fãs, era muito gratificante e caloroso sentir e ver que tem pessoas que admiram e se orgulham da sua história e do seu trabalho, nem tenho palavras para descrever todo esse sentimento que compartilhamos com os fãs. Mas enfim, logo tudo se encerrou e Kevin, Joe e nossas esposas nos reunimos em algum pub para comemorar mais um show, na verdade esse hábito é como uma tradição, mas não quisemos demorar muito já que sairíamos para viagem de volta pra L.A. ainda aquela madrugada. Eu ainda insistia que deveríamos sair na manhã seguinte, mas ninguém concordou, porém e eu decidimos ir embora pro hotel em que estávamos hospedados para descansar um pouco antes da viagem. Ao chegar no quarto que estávamos, peguei pela cintura e a pressionei contra a parede dando-lhe um beijo bem demorado e caloroso. Como estava a desejando no momento... retribuiu o ato abraçando minha cintura com as pernas e agarrando meu cabelo me pressionando contra si, arfei com o ato e a ajustei melhor para ficar à minha altura. Dei uma pausa no beijo e comecei a espalhar beijos desde o canto de sua boca até a região do pescoço, demorando um pouco ali, sabia que aquela área era sua fraqueza e ela se relaxava, entregando-se totalmente ao momento.
- Descansar um pouco, né ? Seu safado! - sussurrou sensual e debochadamente em meu ouvido e deu uma mordiscada nos meus lóbulos, me fazendo arrepiar. Ela sempre me causava um misto de sensações, como se fosse a primeira vez.
- Você é tão gostosa, apenas queria aproveitar um pouco mais antes da gente ir embora - repeti seu ato e dei-lhe um chupão no lóbulo da sua orelha, a senti arfar e colocar mais pressão em suas mãos, agora uma delas posicionada em minhas costas por debaixo da minha camisa, se preparando para me arranhar ali. Dei-lhe mais um beijo, e como eu amava aquele gosto de cereja da sua boca, ainda mais quando se misturava com o ardor do momento. Jogou seu corpo contra o meu com a intenção de se afastar da parede e assim o fizemos, andei em direção a cama ainda a carregando no colo e a beijando e nos joguei contra o colchão, deitando-nos ali e ficando por cima dela. Ela cortou o beijo, abrindo minha camisa e mudando a posição, dei um sorriso malicioso para ela, amava quando aquela mulher ficava no comando.
- Então a noite hoje é toda sua… - dizia enquanto arranhava a região do meu abdômen até a região do cós da minha calça, pude sentir meus pelos se arrepiarem e arfei com o ato. Tirou o cinto de minha calça e a ajudei a se livrar da peça enquanto ela tirava sua blusa e com o ato eu não pude deixar de perceber que ela usava a lingerie que eu mais gostava. Não é que ela já havia programado isso? Alcancei minhas mãos até seus peitos e os apertei, fazendo-a arquejar com o ato e morder o lábio inferior. Colocou a mão em meu membro já ereto, que demonstrava o quão excitado eu estava e começou a fazer movimentos de vai e vem mesmo por cima da cueca, eu não aguentava aquilo, queria sua mão e boca contra meu membro sem aquele tecido nos incomodando. Tentei me desfazer dele, mas me impediu segurando minhas mãos contra o colchão e roçando minha intimidade contra a sua.
- Tá querendo me provocar, é? - mordi seus lábios e dei uns tapas em sua bunda e sorriu maliciosamente, assentindo para mim. Já disse que amava aquele sorriso? Eu me desmancho nele. Mantive uma de minhas mãos ainda na sua bunda, mas pressionei mais seu corpo contra o meu, a tomando para mais outro beijo e eu não me cansava daquilo, simplesmente era minha forma de amá-la. Eu gostava de sentir seu gosto em todas as maneiras e o seu cheiro inalava em meu nariz como se me enfeitiçasse, o que deixava tudo intenso no momento. Comecei a brincar com seus shorts, intencionado a tirá-lo, o que entendeu e removeu a peça agora revelando o conjunto completo. Como ela estava sexy, na verdade ela é sexy, gostosa e sabia muito bem como mexia comigo. Coloquei a mão no meu pênis sob a cueca me masturbando, porém ela me assustou ao tirar a peça bruscamente, praticamente a rasgando. Parei com o ato e ela tomou o lugar das minhas mãos, fazendo-me relaxar com o ato, ela fazia aquilo de um jeito tão único e gostoso que aquilo me acalmava de alguma forma, mas minha respiração entrou em descompasso quando ela abocanhou meu pênis já fazendo garganta profunda me fazendo ungir com os dentes. revezava seus movimentos com a mão, boca e língua, além de me estimular pela glande e às vezes fazia uma garganta profunda de surpresa. Eu estava ficando louco e quase chegando ao ápice quando ela parou, mas tirou o sutiã e pressionou seus peitos entre meu pênis e, em seguida, fez movimentos em vai e vem, assim fazendo-me gozar, pegou meu pênis e lambeu delicadamente o que ficou no membro e mordi meus lábios em aprovação, achava aquilo super excitante, mas ela também o fez pela extensão do meu abdômen onde havia derramado. Tomei seus lábios a fim de sentir aquele gosto salgado de sua boca e inverti a posição, assim ficando por cima dela e mantendo o beijo e desfrutando a região do pescoço até o busto em meio a chupões e beijos, quando alcancei seus peitos eu abocanhei um deles enquanto massageava o outro e beliscando o mamilo enquanto dava umas leves mordidas e brincava com as línguas no anterior, a senti arfar e pressionar meu rosto contra seus peitos, como aquilo era gostoso… E pela sua resposta eu sabia que ela gostava, então logo inverti os seios e, em seguida desci lambendo seu corpo até o cós de sua calcinha. Provoquei-a ameaçando tirar sua calcinha, mas não o fiz por vingança, porém fui beijando e chupando a parte inferior de suas coxas, bem próxima a região da virilha e podia sentir se arqueando e ameaçando colocar a mão por debaixo da calcinha, mas afastei sua mão apenas para arredar a calcinha um pouco pro lado e eu poder lamber toda a extensão e sugar seus lábios, arfou e pressionou suas mãos contra minha cabeça. Continuei com os movimentos e soltava gemidos baixos, deu um sorriso de vitoriosa quando finalmente tirei a calcinha e continuei a explorar sua intimidade, estimulando seu clitóris com a língua e revezando os movimentos com meus dedos, brincando com seus lábios vaginais e finalmente a penetrei com os dedos tentando estimular seu clitóris por dentro e com a língua por fora, fazia movimentos circulares ou de vai e vem e podia sentir respondendo aos meus estímulos até eu sugar seu clitóris enquanto ainda movimentava meus dedos por dentro e sentir seu líquido jorrando contra minha boca, lhe dei mais umas lambidas e levantei meu corpo até a sua altura e a beijei enquanto a penetrava. Como e eu estávamos tentando ter filhos não nos preocupamos com camisinha ou qualquer outro método contraceptivo. Apenas estávamos nos amando além de aproveitar o tempo juntos, eu queria mais e mais sempre de nós e não tem coisa melhor do que se sentir completo ao lado dela e construir nossa família. Quanto mais ela pressionava as unhas contra minhas costas, mais forte eu a penetrava e quanto mais ela apertava minha bunda, mais rápido eu seguia com meus movimentos. Ficamos naquela posição até trocarmos e ela ficar no comando, eu amava aquilo, se posicionou de frente e começou a rebolar vagarosamente, entrelacei nossas mãos e desfrutei daquela posição, mas logo ela começou a intensificar os movimentos e nossos gemidos começaram a ficar mais altos, involuntariamente minhas mãos já estavam em seus glúteos a ajudando com os movimentos e mudamos um pouco a posição um tempo depois, apenas sentei enquanto ela ainda cavalgava e colei nossos corpos, pressionando seu corpo contra o meu e depositando beijos em seu ombro, dando leves mordidas. já estava começando a fraquejar e logo eu estaria no meu ápice, afastei nossos corpos o suficiente para abocanhar um de seus seios enquanto chegávamos ao nosso limite, permaneci dentro de si esperando que daquele ato gerasse um frutinho da nossa relação enquanto encostamos a testa um contra o outro, tentando normalizar a respiração.
- Eu te amo! - se declarou enquanto me acariciava e me olhava fixamente nos olhos.
- Eu te amo mais ainda! - me declarei e a beijei, deixando claro ali naquele beijo o quanto a amava e me preenchia. Era um beijo calmo assim como todo beijo rotineiro, mas com a mesma sensação do primeiro beijo assim como sempre. Finalmente deitamo-nos na cama e ajeitamos nossa posição, eu com a barriga pra cima e ela de lado, mantendo um abraço e ela entrelaçava sua perna direita com as minhas. Não tem posição mais agradável que aquela, sorri fechando os olhos, agradecendo a Deus pela vida que tenho e pela mulher ao meu lado. Dei-lhe um beijo na testa e ficamos conversando por um tempo até o sono chegar, porém o som do celular tocando nos chamou atenção. Apenas precisei esticar o braço direito para alcançá-lo, mas me ajudou a pegar o mesmo já que meu braço tava meio imobilizado por causa do abraço. Pudemos ver que era uma mensagem de Kevin, mas haviam várias mensagens não lidas, provavelmente estavam tentando entrar em contato com a gente e nós nem vimos antes, mas a maioria delas diziam que sairíamos pra viagem de volta em casa em pouco tempo, às 4 horas e o relógio apontava que faltava, precisamente, uns 15 minutos. se remexeu um pouco para se levantar e olhei com reprovação.
- A gente tem que tomar um banho e terminar de arrumar as coisas para ir - disse enquanto penteava seu cabelo pra cima com os dedos. Espreguicei-me, jogando meu corpo pra cima dela, roçando meu nariz em seu pescoço, seu cheiro de flores me deixava viciado nela. - , não enrola! - disse em um tom divertido enquanto brincava com meus cabelos.
- Give me five more minutes, baby I'm not finished of loving you - cantarolei uma parte de uma música que estava em andamento em seu ouvido e percebi ela se arrepiando. Sorri em vitória, era o ponto fraco dela me ouvir cantando só pra ela.
- Aah… - resmungou e a olhei, afastando alguns fios de cabelo de seu rosto - sério isso? - a olhei convencido - Fazer o quê, né sr. . - dei-lhe um selinho - Te amo!
- Eu te amo mais ainda! - e então mantemos aquela posição, admirando um ao outro, nos amando por mais uns cinco minutos.




Fim.



Nota da autora: Oie gente! Tudo bem? Já se passaram três anos desde que publiquei minha primeira fic aqui e depois de um tempo fiquei bem desatualizada desse mundo que amo demais. Confesso que até posso ser lerda pra escrever e talz, mas com esses lançamentos (inclusive X que foi uma boa inspiração pra parte hot) minha inspiração deu uma turbinada e a fic saiu facinho apesar das minhas dificuldades pra escrever depois de anos inativa. E me falem, o que acharam desse hot? Foi o primeiro hot que pus em prática na escrita e espero que não tenha decepcionado vocês, por mais que a fic saiu fofa na maior parte. Eu amei demais escrever essa fic e criar esses personagens que são donos do meu coração, então espero muito que tenham gostado e, se sim, deixe seu comentário aí pra me dar uma forcinha. Beijos e até a próxima fic.








Outras Fanfics:
September


comments powered by Disqus