Última atualização: 12/02/2018
Music Video: Seventeen - Don't Wanna Cry

Capítulo Único


– Hey, . . …? ! Está tudo bem?
Sentiu a mão grande de pesar em seu ombro para o chacoalhar levemente. Quando percebeu, por um segundo teve a impressão de que já fazia algum tempo que estavam dessa forma, como se o amigo houvesse o chamado muitas vezes, mas estava completamente fora de órbita para conseguir responder com seu olhar focado no nada. Acabou balançando a cabeça para os lados, tentando se recompor.
Sentiu um leve tapa no ombro após o chacoalho, fazendo-o voltar à realidade de uma vez e levantar a cabeça para encarar o sorriso brilhante do amigo em sua direção. Era quase uma tortura, mesmo que soubesse que ele não tinha culpa nenhuma de tentar fazer com que se sentisse melhor ou, até mesmo, culpa alguma do que o fazia se sentir mal. sabia que não estava bem, não só ele, como todos os outros onze presentes naquele terraço, e se sentia mal de estar preocupando. Mas o não fora capaz de fazer muito mais senão assentir com a cabeça e sorrir sem abrir a boca.
– Está sim. – respondeu, tentando disfarçar o tom desanimado para não preocupar ainda mais ao amigo, que levantava a mão para cortar o contato físico entre os dois e sentava ao seu lado, suspirando.
Não deu certo, e ele se preocupou de qualquer forma.
Infelizmente, não podia dizer que ele estava errado, faziam três meses desde que, praticamente, não saia de casa sem que fosse muito necessário, e quando eles finalmente conseguiam o tirar do apartamento, ficava com aquela cara no meio da festinha. sabia que não deveria nem estar ali, sua presença só serviria para perturbar os outros e deixá-los desconfortáveis, acabando com o clima do local. Por enquanto era só , mas sabia que logo chegariam os outros para tentar o consolar.
– Você sabe que nós estamos aqui para te apoiar, né? A gente sabe que está sendo difícil, e você sente falta dela. – o mais velho começou com o discurso de superação, mas o nem mesmo se moveu com aquilo, apenas ouviu atentamente às palavras do outro com a mesma cara de nada que ostentava antes dele se aproximar de si e iniciarem aquela conversa.
– Não está, eu não sinto falta dela. Eu estou bem. – diziam que, quanto mais você repetia uma coisa, mais realidade ela se tornava.
estava repetindo aquelas palavras há três meses. Mesmo que não quisesse, mesmo que fosse mentira, se perguntava quando elas se tornariam sentimentos reais.
– HYUNG, você pode chorar, se quiser! – se intrometeu com um largo sorriso nos lábios, correndo até onde estavam e dando tapinhas carinhosos em suas costas.
Mas, aquelas palavras significaram bem mais aos ouvidos do do que o amigo poderia imaginar, fazendo-o arregalar os olhos e arrastar a cadeira para trás.
– Eu não quero chorar. – respondeu, determinado, levantando-se e respirando fundo.
Não queria ser grosso, nem rude. Sabia que os amigos estavam apenas cuidando de si, lá no fundo, mas não conseguia aguentar aquelas carinhas tristes e de pena. – É melhor eu ir embora.
– E-Espera, ! – tentou chamá-lo, mas o mais novo não deu nem mesmo uma chance de ouvi-lo, saindo rapidamente sem ao menos virar para trás.
Soltou um suspiro pesado, apenas virando-se um pouco para encarar , que o retribuía o olhar com um sorriso amarelo de quem sabia que havia aprontado uma.
– Desculpa…?
não pôde fazer muito senão apenas suspirar e dar de ombros, levando uma das mãos até o pescoço de para arrastá-lo novamente até a festa. Haviam feito aquilo para , mas, como o próprio havia falado mais cedo quando foram o buscar em casa, ele ainda não estava pronto para sair de casa encarar tudo como se nada tivesse acontecido.
O desceu as escadas do lugar praticamente correndo, segurando no corrimão com tanta força que sua mão ficou vermelha quando terminou os degraus e chegou à porta do elevador. Apertou o botão freneticamente algumas vezes, esquecendo-se de que o meio de locomoção não subiria mais rápido se continuasse fazendo aquilo. Cogitou até mesmo descer de escadas, não devia ser tão difícil, certo? Foi quando virou de costas para fazê-lo que ouviu o sininho indicando que o elevador havia chego ao último andar, e agradeceu mentalmente por estar vazio.
Os sentimentos estavam aflorados na mente e no coração acelerado do , como se uma descarga muito alta de adrenalina e ansiedade tivesse sido injetada em seu organismo. Quando entrou no elevador e encarou seu reflexo cansado no espelho, mesmo que sua aparência estivesse tão arrumada quanto normalmente, todas aquelas sensações se misturaram e imploraram para sair em forma de lágrimas, fazendo seus olhos ficarem vermelhos.
respirou fundo, abaixando a cabeça e concentrando-se. Não queria chorar, e não podia chorar. Estava ficando bom naquilo, segurara por três meses e não seria agora que iria desmoronar, por isso apenas focava em inspirar e expirar, abrindo levemente a boca para auxiliar a respiração. Tinha que achá-la antes de, enfim, poder liberar tudo aquilo que estava sentindo há tanto tempo.

* * *


, acorda!
A voz doce invadindo seus ouvidos o fez sorrir mesmo que seus olhos ainda não tivessem sido abertos. Queria ouvi-la chamar de novo e de novo, queria continuar sentindo aquele carinho que ela fazia em seus cabelos para o despertar tranquilamente, aquele sentimento que esquentava seu peito e fazia seu coração bater em um ritmo forte e reconfortante ao mesmo tempo.
– Vamos, , você precisa acordar.
Imaginava que ela estava sorrindo, enquanto dava beijos leves em sua bochecha, com aquele tom de voz manhoso que usava quando queria o convencer a fazer algo. O sorriso se abriu ainda mais com aquilo, mas ele resolveu obedecer antes que ela ficasse brava, porque a conhecia bem, e a última coisa que queria era que ela ficasse brava tão no começo do dia, ainda tinham muito para aproveitar apenas por estarem juntos.
O abriu os olhos calmamente, e foi então que olhou para trás, buscando ver o rosto de traços conhecidos e femininos, mas não encontrou nada. Estava em um deserto, deitado em nada além do chão terroso, duro e tão quente que por pouco não queimou a pele de suas mãos quando as apoiou no chão. Suas pupilas se tornaram pequenas, e os olhos saltaram ao ver que estava sozinho, olhando desesperadamente para os lados, tentando encontrá-la.
– Vamos, , eu sei que você está aí!
chamou, o sorriso ainda presente no belo rosto do . Talvez ela estivesse brincando e quisesse ser encontrada? A namorada sempre gostara daquelas coisas, afinal, era divertido. não estava em sua linha de visão, mas havia uns rochedos próximos, e ela podia ter se escondido atrás de algum deles. Foi por isso que se levantou rapidamente e correu para encontrá-la atrás das pedras altas.
Porém, foi outra coisa que encheu seus olhos, e, mesmo que a paisagem fosse linda, ele não pôde fazer muito além de suspirar desanimado em não achar a garota ali. Havia um parque eólico em sua frente, formado com um caminho de pedras no meio ao gramado verde e bem cuidado, com aerogeradores ajudando a formá-lo, enfileirados até um horizonte distante e vazio que encontrou ao olhar para frente. Não tinha ninguém ali, e ela não poderia ter ido tão longe em tão pouco tempo, por isso ele resolveu voltar àquele deserto ao qual estava no início.
Estava começando a ficar impaciente com o sumiço da namorada, principalmente porque não havia mais onde poderia procurá-la. Sentia como se a qualquer minuto ele pudesse ouvir a voz dela o chamando novamente. só estava brincando, ela nunca faria isso consigo…
, onde você está…? – lentamente começava a girar o corpo em trezentos e sessenta graus, buscando ver se havia perdido alguma coisa, alguma pista dela. – CADÊ VOCÊ? – tentou gritar.
Talvez, se ela percebesse que não estava achando-a, percebesse que falhara na brincadeira e voltaria.
Quando percebeu que ela não estava mais lá, desistiu de procurá-la e sentiu seus olhos embaçarem aos poucos. Para onde ela havia ido, por que havia o deixado ali sozinho? Ela não gostava mais dele? Respirou fundo, não podia chorar enquanto não a achasse. Se ela voltasse e o visse em prantos, o que pensaria? Se começasse a chorar agora, seus olhos ficariam ainda mais embaçados, e não poderia ver o rosto dela novamente.
Quando ergueu novamente a cabeça, sentiu uma pressão leve em suas costas e se virou rapidamente. Seu rosto se iluminou ao vê-la ali e ele tentou pegar seu pulso para puxá-la para um abraço, mas foi preciso apenas um piscar de olhos para que a garota estivesse tão longe de si… Levantou e começou a correr atrás dela o mais rápido que podia. Tinha que alcançá-la…
– VOLTA AQUI! VOLTA, VOLTA! AMOR, E-EU TE AMO! – sua respiração estava descompassada quando caiu sobre seus joelhos, de cabeça baixa e cabelos cobrindo os olhos. Não conseguia pensar em mais nada além daquelas palavras. – Eu… Te amo.
acordou com a respiração entrecortada e o coração acelerado, sentindo o peito apertado com aquele sonho… Não, pesadelo. Para ele, aquilo era um pesadelo que refletia o que havia acontecido na realidade e agora assombrava seu sono… Suspirou, ouvindo o celular tocando no criado mudo ao lado da cama, esticando o braço para o pegá-lo e ver a chamada de . Sentiu-se mal ao apertar a opção de rejeitar, mas agora não era um bom momento.
Precisava de algum tempo sozinho. Na verdade, precisava procurá-la, e foi por isso que rapidamente pegou uma jaqueta no armário e trocou de roupas, saindo de casa logo depois. Passar naquela escada lhe fazia ter lembranças tristes, e parou, por um segundo, com aquela sensação de deja vu aumentando em seu peito.

* * *


– O que está acontecendo? – questionou ao ver a garota sentada no sofá com uma expressão preocupada e incomodada.
Em poucos segundos, o sentava ao lado dela, buscando pegar sua mão e levantar seu queixo para que pudesse olhá-la nos olhos. Mas não o deixou fazer nenhum dos dois. Ela puxou sua mão de volta e também virou o rosto para que ele não o alcançasse, fazendo o arregalar os olhos com aquela ação tão rude da garota e olhá-la com ambas as sobrancelhas arqueadas, confuso.
– Eu acho melhor nós pararmos por aqui, . – a voz dela, que geralmente era tão doce e suave, tornou-se grave e assustadora, e suas palavras foram aos poucos tirando todo o ar estava em sua garganta.
Era verdade então o que falavam sobre sentir o chão sumir debaixo de seus pés, e era uma sensação horrível.
– C-Como assim? – o engoliu em seco, temendo que aquilo significasse exatamente o que estava pensando.
– Eu preciso dar um tempo… Não, não. – mais murmurava para si mesma do que falava claramente, como se estivesse tão nervosa em falar aquilo quanto ele estava em escutar, o que era confirmado ainda mais pelas mãos dela, que tremiam levemente. – Eu acho que nós precisamos terminar. Nós precisamos…
, , não! V-Você… Você pensou direito nisso? Quer dizer, o que tem de errado com a gente? – sentiu o nervosismo tomando conta de toda sua mente e se desesperou, tomando o sofá como apoio. – Nós nunca nem brigamos…
– E-Eu não sei, mas não dá mais. É como se nós estivéssemos em uma mentira. – ela desmoronou, sentindo os olhos enchendo-se de lágrimas que logo escorreram pelas bochechas.
– O seu amor por mim é uma mentira? – foi completamente atingido pelas palavras da menina a sua frente, erguendo o rosto para encará-la e sentindo-se ainda pior com o silêncio que caiu entre os dois, enquanto ela tentava parar de chorar silenciosamente. – Você não gosta mais de mim?

– Porque o meu não é. Eu te amo! Eu te amo, de verdade. – mesmo que seu coração doesse, ele mantinha sua expressão forte na face, mas não pôde se controlar em levantar e aproximar as mãos do rosto da menor, olhando-a nos olhos. – Eu te amo, .
Mesmo que sua vontade fosse de beijá-la, abraçá-la e nunca a deixar sair do seu lado, apenas ficou observando a expressão triste e assustada da garota. Mas ele podia ver, no fundo dos olhos dela, que ela não estava disposta a mudar de ideia, principalmente quando levou as mãos delicadas e as pousou em cima das suas levemente para tirá-las de seu rosto. O seu amor não era o suficiente, por mais que continuasse repetindo o quanto era grande.
– Desculpe-me, . – a garota levantou logo depois, pegando sua bolsa e rumando até a porta, com o rapaz observando-a abobalhadamente e a seguindo por alguns passos.
, por favor. Como eu posso viver como um quando metade de mim se foi?
Ela não respondeu nada, e, por mais que doesse assisti-la indo embora, não podia impedi-la. Ele não podia fazer nada além de olhar e aceitar… Quando ouviu a porta fechando, suas pernas perderam força e ele se segurou no corrimão da escada, sentando-se nos degraus, enquanto encarava o chão. Por que o deixara, se ele nunca amava ninguém a não ser ela?
Seus olhos começaram a arder, mas logo se recompôs, respirando fundo e fungando algumas vezes. Tinha que ser forte agora, e não poderia chorar. Quando ela voltasse, tinha que estar esperando com um sorriso, e não com os olhos inchados e cheios de lágrimas. Ele não ia, e nem queria chorar.

* * *


Quando voltou a si, estava andando na rua completamente sem rumo, respirando automaticamente. Mesmo que soubesse que conhecia aquele caminho, perguntava-se se era mesmo o caminho que conhecia, se não estava indo para um lugar onde nunca fora antes... parou por alguns segundos, assimilando tudo o que estava acontecendo.
Já era noite, e ele se pegou olhando para alguns casais que aproveitavam uma feirinha de comidas atrás de uma grade preta que separava o espaço da calçada, ao qual entrelaçou seus dedos. O som de risadas harmoniosas aos poucos se tornavam incômodos para os ouvidos do garoto, e outra vez seus olhos se encheram. Percebeu que aquilo não estava lhe fazendo bem, então apenas suspirou antes de se afastar dali.
Estava planejando ir com em uma dessas, o que fez o canto de seus lábios se repuxarem levemente em um sorriso ao lembrar de todos os planos que havia feito. Ela adorava comer e sabia que ia amar ter tanta diversidade em suas mãos… E, além disso, havia algumas que estavam sendo tão perto da casa dela no final de semana, ela não teria como recusar! Na realidade, ao lembrar disso, raciocinou que estava apenas há alguns passos de onde morava.
Estava, na verdade, em uma feira que era de frente de onde ela morava. Arregalou um pouco os olhos, seu subconsciente o levara até ali…? Ao se afastar da grade, olhou para o lado e encarou o prédio em tons de marrom que conhecia tão bem. Quantas tardes, manhãs e noites passara naquele apartamento do terceiro andar? Quantas vezes ela ficara observando-lhe aparecer na esquina daquele portão, acenando animadamente com um sorriso, ou olhando-lhe ir embora com uma expressão chateada por ter que deixar?
parou ali mesmo, sabendo que não devia. Ficou observando aquele portão por tanto tempo, esperando vê-la… Era quase como se sabotar emocionalmente, mas não conseguia evitar. Estava com tantas saudades que podia sentir seu peito doer toda vez que um táxi parava na frente do prédio, e foram doze, ele contou, mas nenhum estava com a garota que amava dentro…
Suspirou, sentindo o celular vibrar de dentro do bolso e sabia que ela , mas daquela vez atendeu. Não queria deixar o amigo mais preocupado ainda após ter ignorado praticamente todas suas mensagens durante aquela semana e não atendido nenhuma ligação. Não falou nada após atender, apenas começou a andar de volta para casa. Não era um psicopata como provavelmente parecia ao ficar observando a casa da ex-namorada.
, cara, você está bem? Nós estamos preocupados com você. – o tom de voz de era receoso e o se sentiu mal por isso.
Era aquele tom o que mais ouvia desde quando ela terminou.
– Eu estou bem, desculpe-me por preocupar vocês.
– Você sabe que está tudo bem se não estiver tudo bem, não? – ouviu a respiração do mais velho pesar do outro lado da linha.
– Sim, mas eu estou bem, não precisa se preocupar. – repetiu com mais convicção, tentando convencer o amigo que estava realmente melhor que antes.
– Se você está mesmo bem, não vai poder recusar nosso convite. – finalmente o tom de voz de mudara, agora era um mais animado e maroto, como fora quando ele o chamara para a festinha do fim de semana passado que arruinara.
– Convite…? – arqueou uma das sobrancelhas, confuso e curioso com o que os amigos estavam aprontando agora.
– Vamos para Jeju, o mar vai limpar bem seus pensamentos!

* * *


Ainda não sabia onde estava com a cabeça quando resolveu aceitar o convite dos amigos para ir até Jeju. Talvez saudades do mar, talvez necessidade de se afastar do ambiente ao qual passara tanto tempo com ela, ou até mesmo talvez saudades da comida da mãe de . Acreditava no que dissera, era provável que a praia lhe fizesse bem para a cabeça, mas ainda tinha memórias com ali.
Sentiu seus pés afundarem na areia fofa enquanto dava passos na beira do mar, lembrando do sorriso dela na primeira e única vez na qual estiveram ali juntos. detestava sol, mas amava o mar e amava observá-lo até mais do que estar nele. A paisagem para ela era o melhor, e ele amou observá-la fazendo parte do horizonte, o que apenas deixava o local mais bonito.
Perguntava-se se ela estava pensando em si ou se havia o procurado. Será que ela se importava de não estar na cidade? Ou ela nunca havia se importado nem pensado durante todo aquele tempo…?
Talvez fosse a hora de acabar com aquilo e desistir. Talvez fosse a hora de deixar as lágrimas finalmente descerem pelo seu rosto, como elas suplicavam há três meses. Talvez… Talvez ela realmente não fosse voltar. Mesmo que tivesse a sensação de que ela estivesse ali, tão próxima, ele não tinha mais forças. Ainda que sentisse que ela fosse aparecer a qualquer segundo, e por isso estava apenas esperando, ele não conseguia mais esperar porque doía demais.
!
Essa era a voz de chamando-o aos gritos, provavelmente porque já se afastara demais da casa. Tinha certeza que o amigo havia ido até lá tentar o animar, então respirou fundo e colocou um sorriso no rosto. Mesmo que por dentro não estivesse bem, por sorte olhar o mar e lembrar daquelas recordações bonitas o dava forças para sorrir. E foi assim que virou para encontrar o amigo, com um sorriso no rosto que aos poucos foi sumindo para se tornar uma expressão de choque.
não conseguiu segurar mais, sentindo os olhos se encherem ao vê-la ali parada, segurando os chinelos em uma das mãos após correr para lhe encontrar. E foi por isso que, após aquele sorriso, enquanto a sentia novamente em seus braços, ele permitiu que todas as lágrimas que estavam presas rolassem livremente por seu rosto. Daquela vez, ele se permitiu, porque já havia sorrido ao encontrá-la. Quando eles se viram de novo, ele não estava chorando, e sim sorrindo.


Fim.



Nota da autora: SOU SÓ EU QUE TO CHORANDO, OU VOCÊS TAMBÉM? AUHAUAUAH
Esses plots de término acabam comigo, meu Deeus, e olha, se essa música e esse MV do Seventeen não são arte então EU NÃO SEI O QUE É ARTE! Parece que só porque a musica chama Não Quero Chorar eu choro toda vez que eu escuto ela, e o pior É QUE NÃO É EXAGERO. Fiz essa one chorando do começo ao fim AUHDIOIOSOHA Eu espero que vocês tenham gostado e tenham sentido pelo menos uma dorzinha no coração, HAHAHA mas no bom sentido. Me deixe saber nos comentários! Um beijo e muito obrigada por ler até aqui ?
Se quiser falar comigo, é só me procurar no Twitter!
E caso tenha gostado e queira ler alguma outra coisa minha, eu estou com uma long fic em andamento sobre romance e distopia.





Outras Fanfics:
Trespass

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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