No worries – By May, betada por Ni

1ª Parte

- Cadê ela? Cadê ela?

null já estava impaciente.
Ele sempre fora um garoto agitado e simplesmente DETESTAVA esperar, seja pelo que for.
Estava há 15min esperando por sua irmã, que chegava hoje de viagem.
Todos do vôo já estavam descendo e nada dela.
Ele resolve se sentar e começa a brincar com seu celular, inquieto.

- Se alguém me reconhece aqui eu to lascado...

De repente ele ouve seu nome e se vira automaticamente pra ver quem o chamava, rezando pra que não fosse uma fan.

- null? – ela repete.

Ele se depara com uma garota loira de olhos muito azuis o olhando.
Ele abre um sorriso enorme.

- null?
- Aww! – ela solta suas malas e corre ao encontro dele, que abre os braços pra recebê-la. – Que saudades mano!
- Caraca null, tu cresceu hein? – ele ri se soltando do abraço. – Você foi pra lá uma criança!
- Não exagera null, eu fiquei só um ano fora! – ri ela.
- Vamos?
- Aww vamos, eu quero ver a mamãe! – ela diz saltitante.
- Eu espero que dê pra chegar no carro sem ninguém reconhecer a gente.
- Reconhecer você né, hun?
- null você também é famosa!
- No Brasil null, aqui o famoso é você.
- De qualquer forma, você vai ficar famosa num segundo se te virem comigo, portanto ANDA! – ele pega uma das malas de null e sai andando com ela em seu encalço.
- A gente vai de táxi?
- Não, a gente veio de carro.
- A gente?
- É, o null veio comigo.
- null? Da banda?
- É, o próprio.
- Oh...
- Algum problema?
- Ah sei lá, eu fico sem graça...
- Fica o caramba, e acelera esse passo aí.
- Essa mala ta pesada ta?
- Você ta reclamando de UMA! Quero ver se tivéssemos que carregar aqueles milhares de coisas que você mandou lá pra casa ontem.
- Nem fala...
- Viu? Então acelera o passo sem reclamar.

Já no carro...

- Heeey! – null cumprimenta null do banco do passageiro ao vê-la entrar na parte traseira.
- Hello! – ela cumprimenta tímida. Se senta e se recosta no banco, fechando os olhos.
- Cansada?
- Um bocado. A mudança brusca de temperatura e fuso horário tão me matando.
- Você ta vindo de onde?
- Brasil!
- Uhhh bota brusca nisso. – ele diz e ela ri, se endireitando no banco. – Woww!
- Que foi?
- Você é bem parecida com o null!
- Eu disse que ela era linda! – null senta no banco do motorista.
- Se liga dude, ELA é linda, você ta longe disso. – diz null e null fica sem graça.
- Gente, vamos? Eu to cansadona, quero chegar em casa logo.
- Ah isso me faz lembrar... Meus outros amigos tão em casa também, viu? – null.
- Que amigos? Da banda?
- É null...
- Se for verdade o que eu já ouvi de vocês, não vai ser hoje que eu vou descansar. – ri null.

Chegando em casa...

- null, as malas! – null, ao vê-la correr pra casa.
- Vocês trazem, sejam cavalheiros oras! – ela ri já na porta.

Quando entra...

- MÃE? – chama ela da porta.

Logo uma senhora aparece na porta da cozinha, secando as mãos num pano.

- null?
- Aww mãããe que saudades! – ela corre ao encontro da mãe e a abraça apertado.
- Deixa eu olhar pra você. – ela se afasta um pouco. – Você ta uma mulher!
- Ai mãe, credo, não é pra tanto! – ri ela.

Enquanto elas ficam conversando a típica conversa manjada de quando alguém chega de viagem, null e null chegam e ficam olhando aquela cena.

- null? – chama null, por fim.
- Oi?
- Quer subir pro seu quarto? Você tem que guardar suas malas e provavelmente quer tomar um banho né.
- Uh um banho seria bem-vindo mesmo! – ri ela. – Vamos sim!
- O jantar logo estará pronto, eu chamo quando puderem descer ta? – diz a mãe deles, entrando novamente na cozinha.
- Vamos? – ele diz de novo, já subindo as escadas. – Sabe, seu quarto ta igualzinho de quando você saiu. Mamãe manteve ele limpo e intacto esse tempo todo. – diz null, já no corredor.
- JURA? Aw saudades desse quarto... – ela abre a porta e já sai se jogando na cama enorme que tinha ali.
- Seu quarto parece de criança, sabia? – ri null.
- Bobo! – ela mostra a língua pra ele.
- null, eu vou no teu quarto falar com os outros caras e... – null começa.
- Chama eles aqui ué! – ele se joga na cama de null, ao lado dela.
- Mas hein? – null estranha.
- Shiu você, eles vão vir pra cá também. Primeiro porque todos nós temos vontade de pular nessa cama desde que a gente viu ela pela primeira vez e não vamos perder essa oportunidade. Segundo porque eu quero que eles te conheçam. Então, null, pode chamar os meninos. – diz null e null sai rindo.
- Você pensa o que, que manda em mim é?
- Não, mas eu gosto de fingir que mando! – ri ele. – Ah deixa de ser besta, a gente tem que aproveitar que ta todo mundo aqui pra apresentar de uma vez.
- Eu não vejo mal em conhecer os meninos, mas num to gostando é de você mandar em mim. - Pára de dar xilique se não eu faço você pagar mico na frente dos fellas! – ele ri.
- Você não faria isso!
- Quer apostar?
- Não, to quieta...
- Hahahaha good girl!

De repente eles começam a ouvir uns barulhos no corredor.

- Olha os garotos chegando! – ri null.
- GANHEEEI! – grita null.
- Você só ganhou porque me deu uma rasteira na frente do banheiro valeu? – reclama null.
- Ah admite que eu sou melhor que você e pronto null!
- Shut up os dois, porque null só ganhou porque o bom aqui não tava correndo também! – ri null. null encosta no batente da porta e fica assistindo a cena.
- Apresenta logo sua irmã null, a coitada ta toda perdida aqui. – diz null e null dá um sorriso agradecido à ele.
- Ah é! Gente, essa gata é minha irmã null.
- null - resmunga ela.
- Ok, minha irmã null! E esses são null, null e o null você já conhece.
- Prazer meninos! – ela sorri.
- Nossa, vocês são muito parecidos dude! – diz null.
- Por que você acha que eu disse que ela é linda? – ri null e null dá um tapinha no braço dele.
- Mas null o que você faz da vida? – pergunta null.
- Eu tenho uma banda!
- Sério? – null.
- Yep.
- É famosa minha irmã também gente! – null.
- Como, se eu nunca vi sua banda? – null.
- Eu sou conhecida só no Brasil, a gente nunca saiu de lá á trabalho. Vamos começar a divulgar por aqui agora.
- Você ta vindo do Brasil? – null.
- Aham, fiquei um ano lá estudando. E nem adianta perguntar se as mulheres de lá são lindas, me recuso a responder!
- Ah chata... – ri null.
- Mas me explica uma coisa dona null, como você me inventa uma banda em outro país, sabendo que teria que voltar pra casa uma hora ou outra? – null.
- Eu pensei nisso também mano, até falei pra elas que não poderia aceitar o convite pra banda porque elas queriam formar uma banda brasileira, e eu sou britânica. Uma hora eu teria que voltar pra casa. Mas aí elas disseram que não tinha problema, elas viriam comigo quando eu viesse. Ai eu topei, sempre quis ter uma banda!
- E cadê as meninas da sua banda?
- Elas ficaram de me ligar pra avisar quando vêm.
- Porque não vieram com você? – null.
- Ah pra mim é fácil entrar ou sair da Inglaterra, eu sou daqui né? Mas pra elas não. Tem toda uma burocracia pra elas e tals. Elas ficaram de me ligar quando soubessem quando viriam.
- Ow, posso te fazer uma pergunta?
- Faça null.
- O McFly tem muitas fans lá?
- Errrr interesse! – riem os demais.
- Têm um bocado de fans sim! Não são nenhum Backstreet Boys da vida, mas têm fans pra caramba. É até estranho, porque não se vende CDs e DVDs seus lá a não ser importados e nem tem clipes de vocês nas programações. Tão de parabéns por sinal. – ri ela.
- E quem sou o que tem mais fans dos quatro? – ri null.
- Sorry bro, mas o mais desejado de vocês por lá é o null.
- Eu sei que sou gostoso. – ele passa a mão nos cabelos.
- E humilde né? – ri null. - E você, null, qual é o seu fave?
- Er... Gente eu acho que minha mãe ta me chamando lá embaixo!
- Volta aqui mocinha! Não sou eu seu fave? – null olha sério pra ela.
- Er... Eu nem escuto McFly...
- Engraçado, então acho que as suas coisas foram trocadas no correio, porque em uma das caixas que tinham aqui eu vi o CD e o DVD da minha banda.
- Fuxiqueirooo! – ri ela.
- Vai, quem é seu fave?
- null, você sabe que eu te amo né? Que você é o irmão mais lindo do mundo e tudo mais?
- Quem é null? – ele ri.
- O null.
- WHAT?
- Eu? – null começa a rir da cara de decepção de null.
- Qual é, null, achei que você diria o null ou o null, mas pown... O null? Você me trocou pelo null? Eu deveria te deserdar!
- Ah qual é, null, ce já ouviu a voz desse garoto? Ele arrasa!
- Ok, gente, eu estou presente! – null ri, balançando os braços.

null se dá conta do que estava falando na frente dele e fica sem graça.
É salva pelo seu celular que começa a tocar na cômoda e se espatifa no chão.

- AI MERDA! – ela corre e o pega, atendendo. – Alô?
- null?
- null?
- Como ce sabe que sou eu?
- Quem mais além de você me chama desse apelido infame?
- Hum vejamos... null, null, null....
- Nah, null e null me chamam de null e null me chama de pilanha, esse null é mais você mesmo. Mas pra que ce ta me ligando?
- Delicada...
- Desembuchaaaa!
- É que a gente já sabe quando a gente vai praí, to ligando pra avisar.
- Quando?
- Daqui duas semanas.
- Aii só daqui duas semanas?
- É, fazer o que né? Temos muito o que resolver aqui antes de irmos, aí combinamos de irmos as quatro juntas no mesmo vôo, daqui duas semanas.
- Ah ta né... Ai null, espera! Então null...
- Ta falando com quem?
- Com meu irmão. Ele ta tendo um siricotico de curiosidade de saber com quem to falando.
- Espera, seu irmão... é o null do McFly né?
- É sim...
- Ai meu Deus, meu futuro marido!
- HAHAHAHA vou informar isso á ele!
- Não se atreva eu te mato!
- Mata nada, você não vive sem mim!
- Quem mais ta aí?
- Como sabe que tem mais alguém?
- Ta uma zona isso aí!
- Ah tão os meninos... O null, o null e o null. Além de eu e meu irmão né?
- Meu Deus, ela ta com todos os McFly no... Onde ce ta mesmo?
- No meu quarto.
- Ai meu Deus ela ta com o McFly no quarto dela!
- Ai chega null! – ela ri.
- Me diz, já agarrou o null?
- Não, to me segurando aqui menina. Cacete aqueles olhos são lindos! Mas ta, eu não olhei só pros olhos... – ela ri, maliciosa.
- Ce é louca, falando essas coisas aí? E se ele escuta?
- Ai eu to falando em português mesmo, ce acha que eles entendem? AI null peraí! – ela afasta o celular da boca. – que é null?
- Quem é no celular?
- Minha amiga.
- Ela é da banda?
- É.
- Qual o nome dela?
- null.
- Ela é brasileira?
- Todas na banda são né fio?
- E ela é bonita?
- Ai meu pai, quer RG dela também não? Olha, eu apresento todas elas quando elas vierem pra cá, mas agora pelo amor de Deus deixa eu falar com ela que eu não sei quando vou poder fazer isso de novo nas próximas duas semanas. – ela volta pro celular. – null?
- Que ce ta fazendo que me largou no celular?
- Nah meu irmão que ta impossível.
- Então ó, eu vou desligar, tenho um monte de coisas pra fazer. As outras meninas tão te mandando um beijo na bunda aqui.
- Ewwww!
- A gente se fala depois! Bye puta!
- Brigada! *-* Bye! – ela se vira pros meninos. – Gente, se não se importam, eu to afim de tomar um banho.
- E daí? – null.
- E daí que eu não vou deixar vocês sozinhos aqui pra destruírem meu quarto enquanto eu não estou presente.
- E quem disse que a gente vai fazer isso?
- null...
- Ok, já entendi. Vamos cambada, pro meu quarto. – null fala empurrando os meninos.

null ri e procura uma roupa, logo se enfiando no banho.
Quando sai, ela vai direto pra cozinha.

- Hum mãe que cheiro bom! Que a senhora ta fazendo ai? – ela pergunta já tirando a tampa da panela.
- Tira a mão daí menina! – ri a mãe dela, dando um tapinha na mão dela. – Chama seu irmão e os meninos pra comer?
- Ok... Onde eles estão?
- No quarto do null.
- Vou lá! – ela sobe as escadas.

Chegando...

- Meninos, minha m... Que pouca vergonha hein? – ela diz e começa a rir. Os meninos estavam só de boxers e alguns com a camiseta amarrada na cabeça. (FEBEMMM)
- Hahaha qual é, null, nunca viu homem de boxer não? – ri null.
- Espero por ela que não e não é agora que ela vai ver, todo mundo se vestindo cambada! E null olha pro outro lado! – null vai até null virando ela de costas. Ela só ria.
- null, menos vai!
- O que você veio fazer aqui?
- A mamãe ta chamando pra jantar.
- Ta a gente já desce, agora some antes que você veja o que não deve! – diz ele empurrando ele.

null chega na cozinha rindo.

- Que foi? – pergunta a mãe.
- É que os men... o null tava tendo crise de ciúmes pra cima de mim, super fofo! – ri ela.

É... A mãe dela não ia gostar de saber que ela andou vendo os amigos do irmão só de boxers.

Durante o jantar...

Os meninos não paravam com as gracinhas nem um segundo, mas maneiravam na frente da mãe deles.
Ela, parecia adorar a presença deles ali.
Ao final da refeição...

- Tava uma delícia tia! – diz null. null ri. Era engraçado ver aqueles marmanjos chamando sua mãe de tia.
- Querem mais?
- Não, tia, brigado, mas tava muito bom mesmo! – diz null, todo fofo.

Ela pega uns pratos na mesa e vai colocar na pia.
No caminho ela sente uma leve tontura e se apóia de mal jeito na pia.

- Mãe a senhora ta bem? – null vai acudi-la imediatamente, sendo seguido por null.
- Eu tou sim, foi só uma fraqueza filho.
- Mamãe, vai deitar, eu e o null terminamos aqui. – diz null tirando as louças da mão de sua mãe.
- Não, eu estou bem filha. Você deve estar cansada, pode ir descansar, eu cuido disso.
- Nada disso, vai deitar mãe, eu arrumo a cozinha e ponto final.
- Vai mãe, ce sabe das criaturas teimosas que colocou no mundo! – ri null.
- Ai vocês são terríveis! – ri ela. – Boa noite crianças! – ela vai pro seu quarto.
- Boa noite! – dizem todos.
- null, como ela ta? – null pergunta imediatamente quando se certifica que ela não poderia mais ouvir.
- Ela ta bem null. Mas não pode abusar sabe? E hoje ela não parou um segundo, porque sabia que você viria.
- Ela ta fazendo tratamento ainda?
- Não, o médico suspendeu a quimioterapia. Ela tinha reagido muito bem naquela época, aí ele suspendeu e passou só os remédios.
- E funcionam?
- São até melhores, porque na quimioterapia ela ficava muito fraca e tudo mais. Esses remédios não têm nenhum efeito colateral forte e tem o mesmo efeito contra o câncer.
- Eu detesto ver ela assim...
- Ela vai ficar bem, null. Believe me.
- Vamos lavar logo essa louça né? – null se vira pra pia rapidamente, pra mudar aquele clima chato e evitar que os outros vissem as lágrimas que agora teimavam em cair.

Eles fazem uma bagunça básica e logo terminam de arrumar a cozinha.

- Ai eu to acabada... – null.
- Você devia ter ido dormir antes, você fez uma viagem longa! – diz null.
- Nah eu não ia deixar essa bagunça aqui na cozinha. Agora eu acho que vou subir pro meu quarto e capotar.
- Hey eu vou embora, alguém vem junto? – null levanta.
- Opa, carona? To dentro! – ri null.
- Eu vou também, eu vim sem o carro. – null.
- Tchau dudes! – null se despede.
- Bye null, null! – os meninos acenam.
- See ya guys! – ela dá tchauzinho. – Eu vou dormir ta?
- Vai lá, eu já subo também.

Ela sobe pra seu quarto e fica lá, lembrando do ano que se passou e do dia agitado que teve hoje.

FLASH BACK.

- Ai eu to com medo meninas...
- Shut up, null vai dar certo!
- Deixa ela null, eu também tou nervosa!
- Mas null, você nem vai se apresentar nem nada!
- Mas sou representante de vocês né null? Eu tenho que ficar nervosa que nem vocês! Eu também vou ganhar dinheiro!
- Ai gente, é agora!

Elas são conduzidas á um pequeno estúdio, onde os instrumentos as esperavam. null foi até o teclado, null seguiu pra bateria, null pegou o baixo e null pegou a guitarra. null sentou junto com os representantes da gravadora.
As meninas se entreolharam e tocaram a música preparada.
Ao final da apresentação, as luzes se acenderam e o contratador tinha um sorriso no rosto.
- Quando podemos assinar o contrato?

Ela é despertada de suas lembranças com alguém batendo na porta.

- null, posso entrar?
- Entra maninho...
- Ce ta bem? Parecia meio pensativa...
- Ah eu tava lembrando de umas coisas da banda...
- Ta feliz com essa banda né?
- Demais! Era meu sonho desde sempre...
- É, eu lembro... Eu não vejo a hora de ver vocês juntas tocando!
- Sei, você não vê é a hora de ver minhas amigas brasileiras!
- Como você pode dizer uma calúnia dessas? – ele diz com uma falsa cara de mágoa.
- Idiota! – ri ela.
- Deixa eu ir dormir que to com sono e você precisa descansar. – ele dá um beijo na testa dela. – boa noite.
- Boa noite mano. – ela sorri. – null?
- Oi?
- Eu senti sua falta sabia?
- Eu sei. – os dois riem. – Eu também.

Ele sai.

No dia seguinte, pela manhã...

- Gente, tadinha, ela acabou de chegar de viagem, deixa ela dormir...
- Shut up, null! É minha irmã e eu não to com pena!
- Vamos? No 3... – null.
- 1... 2.... 3! – null.
- BOM DIAAA! – eles começam a pular em cima da cama de null.
- Ai seus putos... – ela enfia a cara no travesseiro.
- Ah acorda logo null! – null puxa os cobertores dela.
- AH TA TO ACORDADA PORRA!
- Que mal humor! – ri null.
- Se tivessem te acordado ás... – ela olha o relógio ao lado da cama -... Porra 10h da manhã?! Certamente você estaria com um puto mau humor também. – ela se levanta e sai pisando duro pro banheiro.
- Ela é perigosa quando acorda null? – ri null.
- Se ela continuar nesse humor corremos grande risco de apanhar! – ri ele.
- Ta, o que vocês querem comigo? – ela aparece na porta do banheiro, ainda de cara fechada, mas com os cabelos penteados e o rosto lavado. Só aí os meninos se dão conta do ENORME pijama que null usava: um microshort com duas pequenas fendas dos lados e uma blusinha de alcinha.
- null, não tinha uma roupa menor não? – ri null. Ela olha pro seu pijama.
- Ah ta olhando muito null. Tira o olho que não é pro teu bico. – ela ri. Ela olha pros meninos. – Que é? Vocês estão tão incomodados com minha roupa assim?
- Com a falta dela, você quer dizer... – ri null.
- Ai vocês com certeza já viram garotas com muito menos que isso, e francamente esse pijama das meninas super poderosas da null não é a coisa mais sexy do mundo. Portanto, será que dá pra tirar os olhos das pernas da minha irmã?
- Enquanto vocês discutem aí eu vou tomar meu café da manhã.

Ela sai do quarto e deixa os meninos lá, trovando.
Logo eles descem pra cozinha também...

- Eh vocês não me largam hein? – ri ela, sentada na bancada.
- O que você ta tomando? – pergunta null.
- Leite com toddy.
- Essa é das minhas! – null ri, sentando na mesa.
- null, sabe o que a gente tava conversando? – null, sentando ao lado dela.
- O que?
- Que a gente não ouviu você cantando ainda.
- AH NEM VEM! Não vai ser hoje que vocês vão ouvir não! Esperem as outras meninas chegarem pra pagarem mico comigo!
- Ah null vaiiii...
- No way, e não adianta insistir, principalmente depois da idiotice que vocês fizeram hoje.
- Vem cá, qual o nome da sua banda? Ce nem falou isso ainda! – diz null.
- Angels and Devils.
- Bem sugestivo... – null.
- Ai shut up null, seu pervertido! – ela ri.
- Ué, tudo a ver com você nesse pijama aí! Todo estampado com tema infantil, mas é mais curto que uniforme de cheerleader!
- Eu vou ter que trocar de roupa né? – ela ri. – Ow vocês podiam tocar pra mim né?
- A gente? – os quatro em coro.
- Ah qual é, vocês têm que se redimir comigo! Vaiii por favooor! – ela faz cara de cachorro pidão.
- A gente pensa. – diz null.
- Já disse hoje que te amo, null? – ela ri, pulando da bancada e dando um beijo na covinha dele *TINHA que ser na covinha*, saindo da cozinha em seguida.
- Se eu soubesse que ganharia um beijo eu teria aceito! – ri null.
- Olha o respeito animal! – null dá um tapa nele.

Os McFly estavam de férias por cerca de duas semanas. Eles imploravam por essas férias há séculos, e finalmente Fletch cedeu. Os meninos não saíram da casa de null e null naqueles dias. null era tão no sense quanto eles, e bem... Ela era uma garota né?
No final da segunda semana, eles já estavam completamente à vontade.

Na quinta-feira, quando fazia uma semana que null estava lá...
Ela acordou e viu que a casa estava silenciosa. Então se lembrou que os meninos tinham uma reunião naquele dia. Estavam de férias, mas Fletch disse que era uma cosa inadiável, e eles tiveram que ir. Bom, seria só a parte da manhã mesmo... Ela se levantou pra tomar café da manhã e encontrou sua mãe na cozinha.
- Bom dia mamãe!
- Bom dia null...
- Que foi, mãe? A senhora ta parecendo cansada...
- Eu só estou um pouco cansada, mas é efeito do remédio. Eu estou bem. – ela dá um sorriso, mas não convence muito null.

Elas batem papo enquanto tomam café juntas. null fica preocupada em ver que a mãe dela estava realmente muito abatida, mas resolveu não falar nada. Sua mãe sabia ser mais teimosa que ela quando queria.
- Filha, termina de tomar café sozinha? Eu vou deitar um pouco, eu estou muito cansada...
- Ah ta vendo, mamãe? Eu disse! Vai lá deitar sim...

Ela sai da cozinha. null fica ali uns segundos quando ouve um barulho estranho.
- Mamãe? Ta tudo bem aí?

Como ela não recebe resposta, ela vai até a sala e se depara com sua mãe caída no pé da escada, desmaiada.
- MÃE?! – ela corre até ela. – Ai meu Deus, justo hoje eu fico sozinha! Mãe, fala comigo, please!

null começa a se desesperar.
Odiava ficar em situações como essa porque ela sempre se desesperava e não sabia o que fazer. Mas hoje ela estava sozinha, não tinha quem ajudasse, e ela teria que tomar uma atitude: Uma ambulância demoraria demais e podia não chegar a tempo... Ela simplesmente pegou sua bolsa, a bolsa de sua mãe, a colocou no carro de null (que estava na frente da casa ainda) e correu pro hospital mais próximo.

Em algum lugar da cidade...

Fletch falava algo quando é interrompido pelo celular de null...
- null, dá pra desligar essa porcaria? – Fletch se irrita. Era a terceira vez que isso acontecia.
- Fletch, dessa vez é a minha irmã, eu vou atender ok?
- null...
- Pode ser algo importante!
- Atenda e seja rápido!

Ele vai pra um canto da sala.

- Oi null...
- null, onde você ta?
- Eu to numa reunião, por que? Que você tem null, parece nervosa... Aconteceu alguma coisa? – null fica tenso com o tom de voz dela.
- null, é a mamãe... Eu não sabia o que fazer... Eu tava sozinha com ela e ai de repente aconteceu e...
- null, calma! Me fala o que aconteceu, mas se acalma se não eu não entendo! – ele tenta se manter calmo.
- É a mamãe, null... Ela não ta bem. Ela tava meio abatida quando eu levantei pra tomar café com ela. Depois ela foi deitar um pouco e quando eu vi ela tava caída na sala. Eu trouxe ela pro hospital e ela foi levada, e isso já faz uma meia hora. Eu to desesperada mano!
- O QUE?! – grita null, chamando a atenção de todos na sala. Eles ficam olhando null em silêncio. – null onde você ta?
- Naquele hospital, o mais perto de casa, eu esqueci o nome agora.
- Eu sei qual é, eu to indo praí imediatamente. Me espera aí e pelo amor de Deus, qualquer coisa me liga.
- Ok...
- null, se acalma ta? Vai ficar tudo bem. – ele fala, mais para afirmar pra si mesmo do que pra ela.
- Ta...
- Bye!
- Bye!
- O que houve null? – pergunta Fletch, vendo que ele estava pálido.
- Minha mãe não está bem, foi levada pro hospital. Eu vou pra lá imediatamente. Me desculpa Fletch, mas é minha mãe..
- Claro que você pode ir, sem problemas! E ligue pra dar notícias!
- Eu te levo, dude, você não vai dirigir assim de jeito nenhum.
- Nah null, deixa que eu levo. Você é mais importante aqui na reunião que eu. – diz null.
- Se você diz...
- Então vamos logo, please! A null ta sozinha naquele hospital, deve tar tendo um colapso nervoso já! – null.
- Você também não ta muito longe... Vamos logo! – diz null pegando seu casaco e saindo atrás de null.

Chegando no hospital...

- null!
- Ah null! – ela corre e o abraça, chorando.
- Cadê a mamãe?
- Levaram ela pra dentro há séculos e não vieram com notícias até agora, eu to ficando desesperada já!
- Calma null, vai ficar tudo bem... – ele a abraça. Tinha que manter a calma, senão ele e null pirariam. – Vem, senta. – eles dois sentam por ali. – Me conta exatamente o que foi que aconteceu.
- Eu acordei hoje pra tomar café e encontrei com a mamãe na cozinha. Ela tava muito abatida, mas me disse que tava bem. A gente conversou por um tempo, mas teve uma hora que ela disse que precisava descansar e saiu da cozinha. Ai eu ouvi um barulho estranho e chamei por ela. Como ela não respondeu eu fui atrás e achei ela caída no pé da escada. Aí eu trouxe ela pra cá e até agora nada de notícias.
- No pé da escada? Mas ela caiu da escada ou nem chegou a subir?
- Não sei, eu só vi ela caída, não da pra saber. – ela olha pra cima. - null...
- Hey null... Você ta bem? Ai que pergunta idiota, claro que você não ta bem... Desculpa, eu to tentando ajudar e só to atrapalhando né?
- Não, null, que isso. Brigada por ter vindo. – ela força um sorriso.
- null, você ta de pijama? E descalça? – null.
- Não deu tempo de trocar de roupa nem nada. Eu tinha acabado de acordar, só tinha lavado o rosto e penteado o cabelo.
- Mas ta muito frio hoje!
- Eu percebi!
- E pior que eu vim sem blusa...
- Pega meu casaco null.
- Não null, não precisa, brigada...
- Larga mão, null, você ta morrendo de frio aí e eu tou com manga longa por baixo. Aceita.
- Brigada... – ela veste o casaco de null.

Horas mais tarde...

- Vocês estão com a Sra. null? – um médico aparece.
- Sim. – null e null falam ao mesmo tempo.
- Um de vocês dois poderia me acompanhar, por favor?
- Eu vou.
- Mas...
- null, fica. Eu já volto. – ele dá um beijo na testa de null e sai.

null fica olhando em silêncio enquanto null sai dali, acompanhado pelo doutor. null senta ao lado dela e segura sua mão. Ela lança um olhar agradecido a ele e deita em seu ombro. Ele a abraça e ficam assim até que null volta. Ele tinha os olhos vermelhos e parecia abatido.

- null, o que foi? Cadê a mamãe, como ela ta? Você... Você tava chorando? O que aconteceu? – null bombardeia ele de perguntas.
- null, calma...
- O que aconteceu null? Fala logo caramba!
- A mamãe, null, ela... Faleceu.

null sente as pernas bambearem e se senta na cadeira em que estava antes pra não cair.

- O que? – sua voz sai falha.

Ela então começa a chorar desesperadamente. null imediatamente a abraça, e ambos ficam assim, chorando em silêncio, por um tempo. null fica sem jeito: não sabia o que fazer naquela situação e sentia que estava sobrando.

- Olha hun, eu tenho que ir assinar não sei o que, aquelas burocracias chatas, você me espera um segundo? Prometo não demorar!
- Eu vou esperar no carro ta? Eu não quero ficar mais um segundo aqui.
- Vai lá, hun. Eu já volto. – ele dá um beijo na testa dela e sai.
- null? – ela chama, a voz embargada e fraca pelo choro.
- Sim?
- Vamos comigo pro carro? Eu não quero ficar sozinha, e nem sei se chego lá sozinha.
- Vamos sim. Vem. – ele passa o braço no ombro dela e ela se agarra na cintura dele.

Na saída, eles driblam alguns repórteres e finalmente chegam no carro. Ele se senta atrás com ela.

- Como é que eles já sabem hein? – null.
- Eles sabem aparecer quando a gente menos precisa, acredite.

Ela abraça ele forte na cintura. Ele coloca uma mão sobre o braço dela e com a outra faz carinho no cabelo dela.

- null?
- Hm... ?
- Eu sei que você não ta bem, mas eu queria que você soubesse que pode contar comigo ta?
- Brigada null... Você é um amor...

Nisso null chega e entra no banco da frente.

- Não dude, senta aqui com a null. Eu dirijo, você não ta bem.
- Não null, fica ai. Eu dirijo. Sério. – ele fala sem nem olhar pra trás.
- Ok... null?
- Eu?
- Quer deitar? Eu chego mais pra Cá, você pode deitar no meu colo. Você ta de mal jeito.
- Ah eu quero...

null se senta na porta e null deita encolhida no banco, com a cabeça nas pernas de null.
Ele continua fazendo cafuné nela.
Os três vão nesse silêncio o caminho todo.

Quando chegam na casa de null, null nota que null dormiu.

- Leva ela pra dentro pra mim, dude? Eu não sei se tou em condições... – null mostra as mãos, que tremiam.
- Claro. – ele pega null no colo e a põe em seu quarto. A cobre e desce na sala. Encontra null no sofá, de cabeça baixa. – null?
- null, eu ainda não acredito que isso ta acontecendo comigo...
- Eu sinto muito, de verdade cara. – ele fala sinceramente.

null olha pra ele e o abraça.

- Brigado por ter ficado com a gente dude. Brigadão mesmo.
- É o mínimo que eu posso fazer né? Pode contar comigo pra tudo.
- Faz um favor pra mim? Liga pros fellas e diz o que aconteceu. Eu não quero falar com ninguém. Eu só quero dormir e esquecer por uns minutos o que aconteceu.
- Claro, eu faço isso.
- Quer dormir ai dude?
- Nah, eu vou embora. Você e null precisam descansar. Amanhã eu volto.
- Você quem sabe. Eu vou subir ok?
- Ok, eu to indo. Bye null.
- Bye... E brigada de novo.

null apenas dá um sorriso e sai. null sobe e ao invés de ir pra seu quarto, segue pro de sua irmã.
Ok, era isso. Agora eram só os dois.
Se acostumara a ter sua mãe sempre ali e agora teria que aprender a conviver com a idéia de não vê-la mais.
Ele deitou ao lado da sua irmã e dormiu por ali mesmo.

No dia seguinte...

null acorda com seu celular tocando. Ela lembra do dia anterior. Não queria falar com ninguém, mas decidiu atender ao ver quem era; null, sua amiga e colega de banda. Falar com ela seria realmente reconfortante.

- Alô? – ela fala com a voz sonolenta.
- null, a gente já soube... Como você ta?
- Arrasada...
- A gente sente muito...
- null?
- É, tamos no viva voz.
- Onde vocês tão?
- É aí que entra o porque desse telefonema. Estamos no aeroporto, tem como você vir nos buscar?
- WHAT? O que vocês tão fazendo no aeroporto?
- null, acorda né? Você ta precisando da gente, você acha que a gente ia te deixar agora? – null.
- A gente já resolveu tudo que tinha que resolver, íamos usar esses últimos dias pra curtir com o pessoal daqui, mas o seu caso é muito mais importante. – null.
- Vocês são loucas... – null sente a voz embargar.
- Nós sabemos que você não ta muito bem, mas tem como você buscar a gente no aeroporto? É que a gente não sabe chegar ai...
- Eu vou sim, claro! Eu só vou me arrumar e estarei aí o mais rápido possível.
- Brigada linda...
- Té já. E meninas?
- Oi? – todas.
- Brigada por terem vindo.
- Não estamos fazendo mais do que nossa obrigação! Tchau!

Ela desliga e olha pro lado. null dormia do seu lado. Pensou em acordá-lo pra pedir as chaves do carro, mas preferiu deixar ele descansar. Era só pegar a chave e devolver o carro inteiro depois né? Levantou, tomou um banho rápido, colocou uma roupa confortável qualquer e foi pro aeroporto.

Chegando lá...

- null! – null diz ao vê-la se aproximando.
- Aw meninas. – ela corre ao encontro delas e rola um daqueles abraços em grupo. – É tão bom ver vocês...
- Como você ta? – null.
- Eu tou arrasada gente... Foi tudo muito de repente, parece que não caiu a ficha ainda sabe?
- Que look é esse? – null aponta pro boné e óculos escuros que null usava.
- Ah agora eu sou reconhecida por onde eu passo. Já puxaram toda a minha ficha e onde eu vou tem um repórter querendo saber alguma coisa. Como estou num humor péssimo pra entrevistas, prefiro ser invisível.
- Mas acho que isso não vai durar muito se ficarmos aqui paradas por muito tempo né? – null.
- Pois é... Vamos indo? O carro tá la fora.
- Seu carro já chegou?
- Nah é o do meu irmão. Apertem o passo que se eu for reconhecida o circo ta armado.

Elas chegam no carro rapidamente, guardam as malas e seguem pra casa dela.

Chegando lá...

- Meninas, eu já levo as malas de vocês pra cima ta? Sentem aí que eu já volto, vou ver se meu mano já acordou. – ela sobe as escadas.
- Eu não acredito que a primeira vez que eu vou ver o null vai ser justo nessa situação – diz null.
- A null ta péssima... – null.
- E é pra isso que estamos aqui. Vamos tentar animar a null. – diz null.
- Se ela ouvir você chamando ela assim vai descontar toda a tristeza dela em você! – diz null.
- Vai nada, ela me ama!
- Oh merece estrelinha até null! – null.
- Oh eu só não comemoro porque não to no clima ta?

No andar de cima...

- null? – null chama entrando em seu quarto.
- Eu to aqui null. – ela o vê saindo de seu quarto, de banho tomado. – Onde você foi?
- No aeroporto.
- Fazer o que?
- As meninas da banda chegaram hoje.
- Ué, elas não viriam na segunda?
- Elas viram sobre nossa mãe na TV e vieram no mesmo tempo.
- Você tem grandes amigas.
- Eu sei... Você também né? null foi um fofo ontem...
- Nem fala, se não fosse por ele ali...
- Você já tomou café?
- Ainda não.
- Vem, eu faço algo pra gente. As meninas também estão com fome.
- Não ta meio tarde?
- Nada, são 09h30 ainda. Vamos descer...

Quando eles aparecem na escada, as meninas os olham em silencio. Todas elas eram fãs, em qualquer ocasião teriam ficado histéricas ao ver null tão perto, mas no momento não sabiam exatamente o que fazer.

- Mano, essas são null, null, null e null. Meninas, esse é meu irmãozinho null.
- Prazer meninas. – ele força um sorriso.
- Vamos pra cozinha gente? Eu vou fazer algo pra gente comer. – ela segue pra cozinha, e as meninas seguem atrás.
- Hey, null falou muito de vocês. – null tenta começar uma conversa.
- Não conta null, se elas souberem que eu falei mal elas me batem! Já viu quantas elas são? – null diz pra descontrair e elas riem.
- Eu te defendo null! – null enche o peito.
- Você e mais quantos? – zoa null.
- Eu sozinho. Não precisa de mais ninguém, vocês são só garotas.
- Oh ele não sabe o que está falando. – null.
- Somos bem perigosas quando queremos. – null.
- Fazemos jus ao nome da banda. – null.
- Ok, levei medo. Parei.
- Pronto ó. Preparei uns sanduíches. Deixei as coisas na bancada pra quem quiser fazer mais ta? E tem café nesse bule, e quem quiser leite ta aqui nessa jarra. E o chocolate ta aqui. – ela espalha as coisas pela mesa.
- Que eficiência! – zoa null. null da uma piscadinha em resposta.

Ela se senta e todos comem em silêncio. null quebra o silêncio com uma pergunta chata, mas que ela precisava fazer.

- Mano? – ele levanta os olhos. – Quando vai ser o... Enterro?
- No final dessa tarde. O velório começa às 13h.
- Ah... – ela abaixa a cabeça. – Você avisou os meninos?
- Não, depois eu ligo pra eles.
- null não dormiu aqui? – pergunta ela e as meninas olham pra ela, surpresas.
- Não, ele preferiu ir pra casa.
- Ah... Eu nem agradeci à ele pela força.
- Você vai ter outra oportunidade...
- null, a gente pode subir? É que estamos meio cansadas... Precisamos tomar um banho e descansar pra estarmos inteiras às 13h... – null.
- Vocês vão? – null sorri.
- Claro né?
- Olha, deixem as coisas de vocês no meu quarto e podem tomar banho lá, depois arrumo o quarto de vocês ta?
- Ok. Alguém vai comigo?
- Eu! – as outras três dizem ao mesmo tempo.
- Vão lá que vocês estão horríveis. – zoa null.

Elas mostram a língua e sobem.

- Elas são incríveis null. Eu não to falando disso besta! – ele ri ao ver a cara dela. – To falando tipo... A amizade de vocês.
- Mas achou elas lindas que eu sei.
- Ta, não nego que são.
- Safadeeenho! – eles riem.

Todos descansam pela manhã.

Os meninos ligam pra se informarem sobre o enterro. Fora isso, eles se mantêm sem contato com o “mundo de fora”. null fica matando as saudades das meninas e null dorme, pois ele “sentia como se não tivesse dormido nada”.

Às 13h eles seguem todos pro enterro...

Na porta, null segura forte o braço de null.

- Eu tenho mesmo que entrar?
- É a nossa última tarde com nossa mãe. Tem certeza que quer perder isso? – ela abaixa a cabeça. – Vem, eu to do teu lado.

Eles entram juntos.
Quando chegam perto do caixão a dor toda fica mais forte e eles desabam a chorar. Logo os meninos chegam também.

No enterro...
null, null e null carregam o caixão com null, à pedido dele. null segue o cortejo de perto, mas pára numa árvore no caminho, de onde podia ver o caixão e ouvir o que o padre dizia.

- Você não vem null? – null para ao seu lado.
- Eu odeio velórios. Eu agüentei o da minha mãe pelo null. Mas eu não vou suportar ver aquele caixão descer. – ela encosta na árvore, de costas praquilo tudo.

null ficou ali com ela. Elas ouvem o barulho do caixão descendo. null abaixa e abraça os próprios joelhos, chorando desesperadamente.

- Oh null... – null abaixa com ela.
- Acabou null... Ela se foi pra sempre e eu não posso fazer nada em relação á isso...

null segura em uma mão de null bem firme. Ela só fazia chorar.
Logo os meninos dão pela falta de null e null vai atrás dela.

- null?

Ela levanta os olhos e vê null.

- Ai null... – ela afunda a cara no peito dele, e ele a abraça forte.
- Calma, hon... Eu to aqui...
- Minha mãe, null...

Eles ficam em silêncio, deixando null chorar.

- Eu tenho que me acalmar, eu preciso ser forte, meu irmão deve tar arrasado. – ela tentava segurar o choro, inutilmente.
- Não segura isso com você senão vai ser pior...
- Meu irmão não pode me ver assim, ele vai ficar péssimo!
- Quer dar uma volta?
- Hum?
- Assim você se acalma. A gente volta em seguida. O que você acha?
- Ta bom... null?
- Eu?
- Fica com meu irmão? Ele precisa de alguém la...
- Fico null...
- Brigada...
- Vem... – null a abraça e a leva dali.

null se aproxima do caixão, e fica ao lado de null.

- Hey... null né?
- Isso.
- Cadê minha irmã?
- Ela foi dar uma volta com o null, não quer ficar aqui pra ver o caixão descer.
- Eu imaginei que ela não fosse querer, ela não gosta de velórios...
- E muito menos de enterros. – os dois dizem juntos. Eles se olham e dão um meio sorriso.
- Brigado por ter vindo...
- Eu não deixaria a null sozinha agora por nada.

Por ali...

null e null passeavam abraçados por ali, em silêncio. null não sabia o que dizer, e null muito menos.

- null... Brigada viu?
- Por que?
- Você ta sendo um fofo. Quero dizer... Eu te conheço tem nem duas semanas e você ta aqui, me dando a maior força. Brigada.
- Eu não poderia fazer diferente né null? Você é irmã de um dos meus melhores amigos e eu já te considero uma amiga. E sempre que precisar de mim, seja pro que for, pode contar comigo.
- Eu sei e isso me reconforta. Ai vamos sentar?
- Vamos.

Eles sentam no banco mais próximo.

- A gente se afastou um bocado do caminho... – null fala por fim, brincando com os pés.
- Se quiser a gente volta...
- Não, por Deus, eu não quero participar daquilo! – ela fala rápido.
- Desculpa, eu...
- Não, eu que peço desculpas. Eu não queria parecer grossa.
- Não pareceu. – ele sorri. – Oh shit...
- Que foi?
- Aquilo. – ele aponta alguns fotógrafos ao longe, aparentemente tirando foto dois dois. – Eles vão ter um prato cheio pra amanhã.
- Quero mais que eles se danem, na boa. Não to com saco pra me preocupar com o que a mídia diz de mim.
- Não se importa de sair na mídia como minha namorada? – ele arqueia as sobrancelhas.
- Nah, depois eu desminto, não por isso.
- Nossa, é tão mal assim ser minha suposta namorada? – ele faz graça.
- Seu bobo, não é isso! Não é ruim, você é meu fave lembra? Mas nah... Eu não gosto desses mal entendidos... Nada contra você.
- Eu sei que você é doidinha pra me namorar.
- Bobo! – ela o empurra, rindo de leve.
- To tentando descontrair, não precisa me bater. – ele ri. – Hey, vamos indo? Creio que o enterro já acabou, e a gente andou pra caramba. Vai demorar um pouquinho pra gente chegar lá. - Ele vê o rosto de null se anuviar, e percebe que ela caiu na real do porque de estarem ali de novo. – Vamos?
- Vamos...

Eles se levantam e null a puxa pra um abraço de novo, e eles seguem assim.

No estacionamento...

- Cadê aqueles dois? – null impaciente.
- Calma, eles logo chegam dude. – null.
- Olha os dois aí. – null aponta.
- Até que enfim hein? – null fala alto o suficiente pros dois ouvirem.
- Manera null, ela não ta bem. Eu vi como ela tava quando saiu com o null. – null.
- E por que ela saiu com o null? E por que eles tão abraçados?
- Hey dude, ciúmes agora não. Você mesmo disse que eles tavam ficando bastante amigos. Nada mais normal. – null.
- Onde vocês foram? – pergunta null, quando eles se aproximam.
- Fomos dar uma volta. Eu não ia suportar ver... Bem, você sabe.
- Você ta bem?
- Eu vou ficar ok... E você?
- Bem, bem... Vamos pra casa?
- Vamos.
- Vocês vêm né, dudes? – ele olha pros outros três.
- Claro! – os três ao mesmo tempo.
- Tamos com dois carros, você leva os meninos e eu vou com as meninas ta mano? – null.
- Ok. Vamos logo então que os repórteres tão chegando perto e eu não tou com saco pra eles hoje.
- Isso me lembra que depois eu tenho que te falar algo mano. – diz null e null olha pra ela.
- Ok...

Eles seguem pra casa dos null... Todos se jogam no sofá e ficam em silêncio...

- AH CHEGA! – null berra de repente. – Chega dessa melancolia! Minha mãe amava a nossa bagunça e iria odiar ver o povão dela com essa cara de bunda!
- A null falou uma grande verdade gente. Chega disso vai. – null tenta sorrir. – Vamos nos divertir hoje... Pela minha mãe!
- Pela tia! – diz null e as meninas se entreolham.
- Que fofooo! – gesticulam elas umas pras outras.
- Pela tia! – os outros entram no embalo, berrando.
- Ta, menos gente. – ri null. – Deixa eu apresentar. – ela levanta e fica na frente e todo mundo. – Meninos, essas são null, null, null e null. – ela aponta pras meninas respectivamente, enquanto falava os nomes. – E meninas, esses... Ah qual é, querem mesmo que eu apresente os McFly pra vocês? – ela zoa.
- Ah eu apresentei pra você mesmo você conhecendo, faz as coisas direito sua egoísta!
- Ai credo null! Ta... Essa coisa fofa aqui é o null, esse do mullets é o null, o da chapinha é o null e o gostosão aqui é meu irmão null. Tá bom assim, maninho? – ela olha com uma cara divertida pra ele.
- Quem é da banda? – pergunta null.
- Todas elas né, seu idiota? – null.
- null, deixa de ser malvado! – null o repreende.
- AMÉM! Alguém que concorda comigo que o null é uma criatura má! – null levanta as mãos pro céu num gesto exagerado.
- Ta, menos null. Explicando: null, nem todas somos da banda propriamente dito. Eu sou vocal e revezo tocando teclado e guitarra. A null aqui toca baixo e canta também. A null toca guitarra e canta. E a null toca bateria e canta mal. TO ZUANDO, pode ficar sentada aí dona null! – ela faz cara de pavor ao ver null fazer menção de levantar do sofá pra bater nela. – E essa frô de pessoa é a null, nossa representante oficial.
- O que seria uma representante oficial? Uma versão feminina do Fletch? – pergunta null. - Bão... O Fletch é empresário de vocês... A null faz TUDO por trás da banda: empresaria, cuida da nossa imagem, é nossa produtora geral chefe, etc.
- Então ela é um Fletch da vida sim. – ri null.
- Ela só não chega perto do figurino porque ela tem um gosto suspeito pra roupas. – diz null.
- Frô, você tem sorte de eu ser coisinha linda de Deus, senão rodava bombril em cima de você! – null fala e as cinco riem. Os meninos ficam sem entender.
- Ah piada interna, não tentem entender. – null.
- Vem cá, porque o nome “Angels and Devils” pra banda? Alguma coisa com a música da Toby Lightman? – null.
- Na verdade a gente escolheu baseada no nome dessa música sim, mas nada a ver com a letra da música. A gente gostou do nome porque diz bem como somos: parecemos simples garotas bobinhas, mas digamos que nós temos nossos próprios demônios dentro da gente. Não queira mexer com eles. – null da uma piscadinha pra ele e ri.
- É, eu já tive uma amostra deles hoje cedo e levei medo. – diz null e as meninas riem.
- null não mexe mais com nossos demoninhos! – ri null.
- Good boy! – diz null, dando tapinhas nas costas dele.
- Vocês já têm CD gravado não é? – null, e recebe resposta afirmativa. – Como são as músicas de vocês?
- Bom, as exclusivas a gente mostra depois. Mas as covers vocês com certeza conhecem. Peraí. – diz null subindo as escadas.
- Onde ela vai? – null.
- Espero que ela não me apareça com nenhum CD nosso aqui. – null.
- Por que a preocupação se sua linda voz não será ouvida? – null.
- Ah, mas quanto a isso eu me encarrego de reparar nela tocando! – diz null.
- Agora se null me aparece com um CD nosso aqui mato ela. – null.
- Credo, eu ouvi isso ta? – null aparece na escada fazendo bico.
- Que isso null? – null.
- Er... Violões? – ela fala com cara de “duh!”
- Isso eu sei sua inútil! Pra que eles, eu quero dizer. E se vier com “tocar” eu te soco.
- Aii que ignorância, credo! A gente faz um little acustic aqui, a gente toca, eles tocam. O que acham? – null, já sentando com um violão nas mãos e se armando de uma palheta.
- Eu to dentro! – null pega o outro violão e descola sua palheta também.
- E eu faço o que? Fico chupando o dedo? – null.
- Quer ir montar sua bateria gracinha? – null.
- Ta, vamos de qual? – null.
- Que tal Can't fight the moonlight? – null.

Elas se entreolham e começam a tocar. null canta:

Under a lover's sky
Gonna be with you
And no one's gonna be around
If you think that you won't fall
We'll just wait until
Till the sun goes down

Underneath the star light, star light
There's a magical feeling' so right
It'll steal your heart tonight

As meninas entram no coro:

You can try to resist
Try to hide from my kiss
But you know, but you know that you
Can't fight the moonlight
Deep in the dark
You'll surrender your heart
But you know, but you know that you
Can't fight the moonlight, no
You can't fight it
It's gonna get to your heart

null segue no solo de novo:

There's no escaping love
Once a gentle breeze (once a gentle breeze)
Weaves it's spell upon your heart
No matter what you think
It won't be too long (not too long)
Till you're in my arms

Underneath the star light, star light
We'll be lost in the rhythm so right
Feel it steal your heart tonight

No coro, null resolve acompanhá-las dessa vez:

You can try to resist
Try to hide from my kiss
But you know, but you know that you
Can't fight the moonlight
Deep in the dark
You'll surrender your heart
But you know, but you know that you can't
Can't fight the moonlight, no
You can't fight it, (no)
No matter what you do (no matter what you do)
The night is gonna get to you

Ao final da música os meninos aplaudem entusiasmados.

- Cara, que harmonia perfeita! – null.
- Cara, vocês tocam muito! – null.
- Ahhhh vocês acharam mesmo? – os olhos de null brilhavam.
- Aham, só falta ouvir a voz das outras né? – null.
- Oh null falou que preste! – zoa null.
- Ta, então vamos de Devils and Angels?
- Aii null essa não...
- Qual é, vocês duas cantam solo nessa e é legal porque eles escutam a gente cantando a “nossa música” né? Ai shiu e toca! – ri null e já começa a tocar sem dar tempo de discussão.

null inicia a música:

I found out today that you went on a little trip
Somewhere you don't belong
One of your friends made just a little slip
So I'm taking a little trip of my own

And I'm going to meet you
I'm going to greet you
At her back door as you're coming out
Why this now?

'Cause I used to have angels
They used to watch over me
When love was not a stranger
But love ain't what it used to be
And I don't want these devils
They're knocking at my door
So, I can't love you no more
No more

Em seguida, entra null:

You might have thought that I would be a little bit lazy
I might not notice, I might not care
But now you're finding out that I'm a little bit crazy,
And you were the one so unaware

So I'm gonna meet you
I'm gonna greet you
At her back door as you're coming out
Oh, why this now?

'Cause I used to have angels
They used to watch over me
When love was not a stranger
But love ain't what it used to be
And I don't want these devils
They're knocking at my door
So, I can't love you no more
No more

null e null fazem o Bridge e null finaliza com o refrão.

So I'm gonna walk on, walk on, walk on
Keep my feet moving on

'Cause I used to have angels
They used to watch over me
When love was not a stranger
But love ain't what it used to be
And I don't want these devils
They're knocking at my door
So, I can't love you no more
No more

- null, casa comigo?
- Que isso null? – null engasga.
- QUE VOZ É ESSA, MEU DEUUUS!
- Ai que exagero! – ri ela.
- null aaaah que vozeirão meu! – null pula no colo dela.
- Sai daqui null! – ri ela, empurrando ele. As meninas arqueiam a sobrancelha pra ela com cara engraçada, mas não falam nada.
- Meninas, porque vocês não vieram pra cá antes? UK ta precisando de uma banda boa que nem vocês! – null.
- Mas faltou a null cantar, não vale! Ela canta, não canta? – null.
- Canta e tem uma voz linda. – dedura null.
- Qual é a tua, null? – null.
- Canta pra mim null? – null faz cara de cão sem dono.
- Aww que cutie! – ri null.
- Ok... – ela se dá por vencida. – null, toca a faixa 4 please?

Seems like just yesterday, you were a part of me
I used to stand so tall, I used to be so strong
Your arms around me tight, everything it felt so right
Unbreakable, like nothing could go wrong

Now I can’t breathe, no I can’t sleep
I’m barely hanging on

Here I am, once again
I’m torn into pieces, can’t deny it, can’t pretend
Just thought you were the one
Broken up, deep inside
But you won’t get to see the tears I cry
Behind these hazel eyes

I told you everything, opened up and let you in
You made me feel alright, for once in my life
Now all that’s left of me, is what I pretend to be
So together, but so broken up inside

Cause I can’t breathe, no I can’t sleep
I’m barely hanging on

Swallow me, then spit me out
For hating you, I blame myself
Seeing you, it kills me now
No, I don’t cry on the outside anymore
Anymore

null cantava olhando diretamente nos olhos de null.
As meninas, que sabiam da queda... Ok, precipício que a null tinha por null, esperavam ansiosas que aquele clima desse em algo.
Alguém tinha que se dar bem né?
Os meninos que não sabiam de nada achavam aquilo tudo muito engraçado.

Ao final da música...

- Cara... que voz... linda... – diz null sem tirar os olhos dos olhos de null.
- Hey eu to com fome, vamos pedir pizza pra gente? – null fala cortando o clima. Todos fazem menção de matar null.
- Vem null, vamos ligar lá da cozinha pra pedir as pizzas! – null o puxa pra cozinha, o salvando.
- Mas a gente nem sabe quais eles querem...
- A gente pede as de sempre! VEM! – ela o puxa.

Chegando na cozinha...

- Ce é doida? Por que saiu me puxando assim? – ri null.
- Simplesmente porque tava todo mundo a ponto de te matar! Eu salvei sua vida ta?
- Me matar? Por que?
- Porque você estragou o maior clima entre o null e a null na maior cara dura.
- Ah meu, eles enrolaram muito, eu tava com fome!
- Ta, vamos ligar pra pedir essas pizzas logo! – ela pega o telefone no suporte da parede, ao lado da porta da dispensa. – De que sabor vocês costumam ped... – ela se vira e dá de cara com null atrás dela, e se dá conta do quão próximos estão. Eles se aproximam pouco a pouco, ao ponto de seus narizes se encostarem. null fecha os olhos e vai se aproximando...
- HEY ESSA PIZZA SAI OU NÃO? – grita null da sala.

null sai de perto de null.

- Er... do que vocês costumam pedir?
- Ele ta se vingando... – null xinga baixinho.
- Hein?
- Ah pede quatro queijos, calabreza e muzzarella. Quem não gostar azar. E com bastante azeitona.

null liga...

- Ok, eu pedi na Dominos e eles disseram que entregam em 15min.
- Ok. Então... Eu posso falar com você um minuto?
- Claro, vamos indo pra sala e você fala. – fala null já se virando pra sala.
- Não, antes de irmos. - ele a puxa pelo braço, fazendo-os ficar frente-a-frente.
- F-fala... – ela fala. – Ai esses olhos azuis assim perto...
- Eu só queria agradecer por ter salvo minha vida. – ele sorri de lado.
- Ai cacete agarra esse homi logo! NÃO! Não vou fazer isso! Vou provar pra ele que eu não sou só mais uma que ele cata e joga fora.
- null, você sabe onde eu coloquei os baralhos? – null entra na cozinha e os dois se separam imediatamente.
- B-baralhos?
- É, a gente quer passar o tempo. – ele fica olhando sério para os dois, mas não diz nada.
- Eu pego pra você! – ela sai da cozinha, sendo seguida por null e null.

Quando ela pega o baralho, eles decidem algum joguinho e passam a jogar. null e null, entre outros, esperavam sua vez de jogar. A pizza chega e null se levanta pra ir pra cozinha pegar copos...

- Quer ajuda? – null.
- Não precisa, null, eu ajudo ela. Pode terminar o jogo ai. – null levanta e vai com null.

Na cozinha...

- null?
- Acho que só esses dão né?
- null?
- Que?
- Posso fazer uma pergunta?
- Faça.
- O que ta rolando entre você e o null?
- Ué, nada, de onde você tirou isso?
- Vocês andam muito grudados... Naquele dia no hospital você veio o caminho todo deitada no colo dele, hoje cedo no cemitério vocês saíram pra passear sozinhos...
- Ele só tava me dando uma força, bro.
-... e hoje quando eu entrei na cozinha vocês tavam MUITO próximos. E o que você me diz sobre isso?
- Er...
- Olha, eu não tenho nada a ver com sua vida amorosa, eu sei. Mas... Olha, eu gosto muito do null, o cara é um dos melhores amigos que eu tenho na vida, mas eu sei o que ele quer com garotas como você, e eu não quero que ele faça que nem o Luke fez com você.
- Ta, não fala do Luke...
- Desculpa, mas... null, sério, o null mesmo já disse que não leva garotas a sério, que só quer levar elas pra cama e nunca mais olhar pra cara delas, e eu não quero que ele faça isso com minha irmã.
- Eu sei muito bem que ele é assim, null. Se eu não soubesse garanto que eu já tinha agarrado ele aqui na cozinha nas vezes que ele tentou me beijar.
- Você sabe o que você faz. Só cuidado pra não se machucar.
- Ok mano... Agora vamos com esses copos né? – ela ri e sai pegando um monte deles, e null pegou os restantes.

Durante o resto da noite o pessoal se diverte numa boa...

Num certo momento null sai pro banheiro e se depara com uma cena...

- null? null? Que vocês estão fazendo?
- Isso se chama amasso meu caro null. – fala null.
- Ah enfim, get a room e saiam do banheiro, anda. – null xispa os dois.

Quando ele volta pra sala...

- GENTE ADIVINHA O QUE EU VI! – grita ele chegando e olhando de null pra null (cada um de um lado do sofá).
- A CUECA DO SACI! – grita null em resposta.
- Essa é mais velha que minha vó null, puta merda! – todos se escangalham de rir de null.
- O que você viu criatura? – null.
- A null e o null... NO MAIOR AMASSO NO BANHEIROOO!
- Dedo duro descaradooo! – null se mata de rir.
- É, null parece mulher, não consegue ficar sem fofocar! – ri null.
- Vocês tão se pegando é? – pergunta null com cara de inocente.
- É tamos nos pegando sim! – ri null, indo até null e dando um longo beijo nele.
- UIAAAAA! – todos começam a zoar com os dois.

Mais tarde...

Todos estava mortos de cansados e com o nível de álcool no sangue elevado, então os meninos resolvem posar por ali.
Como só tinha um quarto de hóspedes, os meninos ficaram lá e as meninas dormiram no quarto de null.

- Aeeee null, se deu beeem! – zoa null jogando o travesseiro nela.
- Eewww o null não é tudo isso não! – null.
- Melhor que o teu null isso é! – ri null.
- GOO null GOO! – ri null.
- Shiu null que nem mexi no teu calo ainda, e nem vem com essa de “meu null” não. – null.
- Ué, num era doida por ele até ontem mesmo? Agora que tem ele pertinho ao alcance das mãos desistiu? – null.
- Vai ver que ela enxergou a feiúra dele e acordou pra vida. – diz null.
- HUAUHAHU null ta impossível hoje.
- Ai da licença que eu vou dar boa noite pro meu irmão. – ela sai do quarto.

Não encontra ninguém no quarto de null, então supõe que ele só pode estar em um lugar: com os meninos.

- Heeey posso entrar?
- Entra! – Quatro vozes respondem do outro lado da porta. *espectrais vozes do além... *
- Que foi nullzinha? – null esbanjando fofura.
- Eu vim desejar boa noite pra vocês null! – ela fala imitando a fofura dele.
- Então entra e vem desejar ué! Assim de longe não vale! – ri null.
- Sou a null não meu filho, não te empolga! – ri ela, entrando. – Só vou porque sou muito legal!
- null e sua ausência de roupa... – ri null ao ver o pijama dela, dessa vez do ursinho pooh e um vestido ao invés de short e blusinha.
- Até tu null? – ela ri, e dá um beijo estalado na covinha de null. – Boa noite, fofo.
- Por que você só me beija na covinha hein?
- Porque eu sonho com isso desde que eu te vi na net pela primeira vez! – ela ri. – Heeey Juuude...
- null, na boa, tua voz é linda, mas essa música fica bemm melhor na voz dos Beatles! – zoa null.
- Ai null seu malvado! – ela faz bico.
- Deixa de ser bestaa! – ele a puxa. Ela ri e dá um beijo na testa dele. – Na testa? Por que não no rosto que nem toda pessoa normal?
- Primeiro porque bochecha é muito perto da boca, null pode dar xilique, e segundo... Quem te iludiu que sou normal? Boa noite null... – ela dá um beijo na bochecha dele e se vira pra null.
- Nah vem, eu vou com você, tenho que ir pro meu quarto. Bye guys! – ele sai com null.
- Eu to com soninho... – null se pendura nele.
- Te lasca minha filha, vai andando pro teu quarto, não vou carregar ninguém! – ri ele, entrando no quarto dele e se jogando em sua cama.
- Heey mano... – ela pára na porta.
- Que?
- Posso falar com você.
- Pode, vem cá. – ele indica pra que ela sente na cama dele. – Que foi?
- Er... É sobre o null...
- O que, ele não tentou mais nada com você não né? Por que se ele f...
- NÃO! null! Ele não fez nada... é que... eu acho que eu to gostando do null...
- Como é?!
- É... tipo, eu já era doida por ele antes de conhecer ele, quando via ele com a banda sabe? Ai eu conheci ele e ele foi sendo super fofo comigo e...
- E você sempre foi bobona apaixonada, se apaixona facim facim.
- Pois é...
- Mas null...
- Relaxa null, eu sei como o null é e o que ele quer comigo. Eu só to dizendo que eu gosto dele... Mas não é por isso que eu vou ter algo com ele.
- Não te entendi agora...
- Ninguém entende mesmo...
- Da pra parar de resmungar e explicar? – ri null.
- Eu gosto dele sim, mas não vou ser só mais uma na listinha dele. Eu não vou ficar com ele só pra dar diversão pra ele. Ele vai ficar na mão.
- Literalmente... – diz null e os dois riem. – E posso saber como você pretende fazer isso?
- Querendo fazer ué. Eu só sei que ficar com ele eu não fico. Mas...
- Mas... ?
- Vo aprontar com ele.
- Como assim?
- Vou deixar ele comendo na minha mão, dooidinho por mim, mas não vou dar o que ele quer.
- Você é má sabia? Pára de andar com o null!
- Sou nada, só vou dar pra ele uma liçãozinha de como se tratar as mulheres. Quem sabe no final ele não ganha uma recompensa? – eles riem. – Tá, eu já tou falando besteira, é melhor eu ir dormir. – ela vai até ele e dá um beijão estalado em sua bochecha. – Boa noite meu anjo.
- Boa noite princesa. E tranca a porta viu?
- Fala isso pro seu amiguinho! – ri ela e sai correndo antes que null a xingue.

Alguns dias se passam e eles vão se tornando cada vez mais amigos.
Certo dia, depois de uma little party na casa dos null, todos dormem lá.

De manhã...

- Meninas?... Er gente...? ACOOOORDA! – null da um berro e todas levantam assustadas.
- PORRA QUE FOI? – null. Quando vê que null ria emburra.
- Sua puta, isso é jeito de acordar os outros? – null.
- Qual é, é por uma boa causa! – null.
- Que boa causa sua coisa? – null.
- Até tu de mau humor frô? Mas seguinte... Vamos acordar os meninos? – null fala com cara sapeca.
- AH VAMOOO! – null levanta na hora e corre pro banheiro lavar o rosto.

As outras riem e fazem o mesmo...

Primeira vítima: null.

- AI QUE FOI INFELIZ? – grita ele.
- Bom dia coração! – null faz cara inocente.
- Ah se vingando né? Deixa você.
- Ah nem vem, melhora essa cara e vamos acordar os meninos! – ri ela.
- Vestidas assim? – ele ri. Todas as meninas usavam pijamas curtíssimos.
- Ah shiu e vamos logo lá! – ri null empurrando ele pro banheiro.

No quarto dos meninos...

- Nhai é muita gente pra pouco menino! – resmunga null.
- Eu pulo no null! – null prontamente se dirige á cama de null.
- Só vê se não se atraca com ele aí. – ri null.
- Shut up você! _I_
- Eu acordo o null então! – null se dirige á ele.
- Só não judia muito do fofolete. – ri null. – quem vai acordar o null?
- Você ué! – null.
- Naah, você acorda null!
- Por que eu?
- Aii você conhece ele há mais tempo, vaiii! – null empurra ela pra perto de null.
- Ta, num empurra meo! No três...
- TRÊS! – fala null rapidamente e null se perde.
- AI SUA PUTA! – ela xinga e depois pula em null, rindo.
- QUE PORRA É ESSA AQUI? – null grita se virando rapidamente e dando de cara com null.
- Oi lindo! – ela ri.
- Oi veio me fazer uma visitinha é? – ele fala com cara maliciosa.
- HEEY! Tem mais gente no quarto seus podres! – ri null.
- Bom dia nullzinha... – diz null, meio sonolento, e dá um sorriso pra null.
- Bom dia fofo! – ela dá um beijo na covinha dele.
- Hahaha eu amo quando vocês fazem isso!
- null! SAI DE CIMA DE MIIM! – gritava null sendo esmagado por null.
- Pede pinico!
- PINICO, BACIA, PRIVADA, MICTORIO, QUALQUER COISA, MAS SAAAAI! – gritava ele.
- UHAUHAUA que horror! – ela sai de cima dele e senta na cama, a seu lado. – Eu sou tão pesada assim?
- Nah, era só pra fazer uma draminha básico. – diz ele na maior cara de pau.
- Vocês se merecem! – ri null.
- É assim né? Pulam em cima da gente e nem pra dar um bom dia depois ao menos! – null.
- Eu dei! – null.
- Só pro null, não vale null. – null.
- Tadiiinhos! – null fala, irônica.
- Eu também quero dar bom dia pro null! – null vai pra cama dele. – bom dia null! – ela dá um beijo na covinha dele.
- Ela sai do meu lado pra dar bom dia em outro. Por que não deu pra mim primeiro? – null faz bico.
- Você tem covinha? No. So shut up! – ri null.
- Oh valeu! – resmunga ele.
- Ta eu te dou o prazer de ter um beijo meu! – ri ela e vai até ele. Se senta ao lado dele e dá um beijo em sua bochecha bem estalado. – Bom dia coisa linda. – ela aperta suas bochechas e sai andando. – Bom dia null! – ela dá um beijo na testa dele, que ri lembrando da noite anterior, e sai andando. – To na cozinha!
- Ah eu quero beijo de todo mundo também! – fala null e vai na direção de null, dando um beijo adivinha aonde?
- Essa covinha faz sucesso hein dude? – ri null, logo recebendo um beijo também.
- Bom dia null! – ela dá um beijo rápido nele e vai saindo atrás de null.
- Hey hey hey – null chama e ela se vira. – E meu beijo?

null sorri e vai até ele, envolve seus braços no pescoço dele, se aproxima aos poucos e quando está a centímetros da boca dele, desvia e dá um beijo na bochecha, saindo como se não tivesse feito nada. null fica imóvel. null rapidamente dá um beijinho em cada um deles, sendo seguida por null, que demora um pouco mais no beijo em null e não beija null alegando que ele era muito feio.

- Achei que você ia se dar bem nessa. – ri null.
- Eu também cara! – ri ele.
- Que deu nessas meninas hein? Primeiro null que quase engolia null no banheiro, cena assustadora por sinal, agora null que atenta null... Quero ver onde isso vai acabar. – ri null.
- Shut up idiota! – ri null.
- E você, null?
- Eu o que?
- Elas não te atacaram ainda não é? – ri null. null só assistia.
- O que, você não viu null quase me esmagando na cama não? Aquilo sim foi um ataque!
- Se faz de sonso que eu gosto! – null.
- Vamos tomar café né? – null já saindo.

Os meninos o seguem.

Na cozinha...

As meninas preparavam o café da manhã juntas, brincando e cantarolando hora ou outra.
Os meninos entram e sentam na mesa, observando aquilo. Obs: Eles só de boxers, elas de micro pijamas.
De repente null começa a rir.

- Ih pirou foi? – null.
- Essas meninas cozinhando com essas roupas curtas ta parecendo até que somos aqueles “BIG BOSS”, que mantêm um harém em casa. – diz null.
- Hahahah sabe que a idéia muito me agrada? – null se encosta na cadeira e faz cara de quem imagina uma coisa muito boa.
- Vocês são idiotas! – ri null.
- AHHHH AUMENTAAA! – berra null, e null prontamente aumenta o volume ao máximo.
- Pussycat dolls? Que deprimente! – ri null.
- Elas são gostosas pown! – ri null.
- Hey dudes... Olha isso. – null indica o outro lado da bancada, onde as meninas estavam.

As meninas cantarolam a música e dançam a coreografia.
Ok, elas estavam apenas se divertindo, mas aqueles pijamas minúsculos garantia uma bela visão pros meninos, que babavam. De repente null se vira pra eles e vê que eles olhavam.

- Ih alá, perderam alguma coisa na gente é? – ri null.
- Acho que sim, posso procurar? – null faz uma cara maliciosa.
- Te situa null! – ri ela, voltando ao que estava fazendo.
- Isso ai demora muito? To com fome! – null.
- Ta incomodado vem cozinhar seu feioso! – null diz e geral ri.
- Eu ainda to pra descobrir o que eu fiz pra merecer tanto ódio por parte da null e da null. – ele fala com cara de coitado.
- Nasceu null! – diz null, colocando um prato na mesa.
- PANQUECAAAAS! – gritam todos já se preparando pra atacar.
- Pode tirar a porra da mão daí, esperem a gente! – diz null fuzilando todos com os olhos.
- Ta tia, foi mal. – eles fazem cara de meninos comportados.
- Vamos comer vai. – riem as outras, terminando de servir a mesa e se sentando.
- AI NOSSA SENHORA DE GUARDALUPE! – berra null.
- Que foi breguinha? – null, batendo nas costas de null que engasgou no susto do berro de null.
- Eu esqueci de avisar, vocês têm trabalho! – diz null.
- Que? – null.
- É, vocês vão se apresentar no TOTP essa semana!
- AHN? – é a vez de null engasgar.
- Mas já? – null.
- É, a música de vocês ta no topo das paradas de todos os rádios, o clipe ta bombando, enfim... Tava mais do que na hora! – null.
- AHHHH EU NÃO ACREDITO! – null depois de desengasgada.
- Quando null? – null.
- Depois de amanhã noite.
- É O QUE? E TU SÓ AVISA HOJE?
- Shut up null. null, quantas músicas vamos ter que tocar? – null.
- Três. – null.
- Ok, a gente canta “Devils and Angels”, “Can’t fight the moonlight” e “Spoiled”. De acordo? – null.
- Tá, mas eu acho bom a gente preparar mais uma música pra qualquer eventualidade. Eu não quero que aconteça que nem no Brasil, que tínhamos que mandar no improviso e nem sempre saía 100%. – null.
- Oh null disse algo aproveitável! – zoa null. – Mas eu concordo com a null aqui.
- null? – null.
- Esse é o menos pior, acredite. – null.
- É o menos fofo, isso sim. O mais fofo é null! – null fala bem alto, já que sabia que null odiava esse apelido.
- VAI PRA MERDA! ESSE APELIDO INFAME NÃO! – berra null. – Qual é, sabia que tava demorando pra soltar ele!
- Aii shut up, sem xiliques vai? Enfim... Vocês ensaiam, mas tem um porém. Os instrumentos de vocês não estão montados e nem tem lugar pra isso no momento. – null.
- Não por isso. – null se pronuncia. – Vocês usam os nossos.
- Boa! Fica mais fácil pra vocês. Tão todos no porão aqui. – null.
- Desde que minha bateria fique inteira depois, por mim ta ok! Com uma condição...
- Qual? – null.
- Que a gente possa assistir os ensaios de vocês.
- APOIADOOO! – os meninos.
- Ta, ta, vocês assistem. – ri null.
- AEEE!
- Quando vai ser o primeiro ensaio? – null.
- Podia ser hoje mesmo né? – null.
- Pronto. null e null vão começar com a doença. – ri null.
- Hein? – null.
- Essas duas quando começam a ensaiar só param quando os dedos tão sangrando! Não há pulso que dê pra acompanhar essas duas!
- Ahh você é mole demais! E vamos ensaiar hoje sim e pronto! – ri null.
- Ok, eu terminando o café vou dar uma saída. Tem um bocado de coisas pra resolver ainda e não pode passar de hoje. – diz null.
- Pra variar null NUNCA assiste ensaio nosso. – null.
- Ta bom, se quiserem eu passo a assistir todos, mas ai vocês vão passar a perder um bocado de trabalhos. Pode escolher. – ri null.
- Nhai eu só to comentando sua chata. – ri ela.

As meninas ensaiam bastante pra se apresentarem no TOTP. Na verdade, elas não precisavam de tanto, pois já tinham decorado essas músicas de traz pra frente, mas elas queriam fazer bonito na sua primeira apresentação em solo britânico.

No dia da apresentação...

As garotas chegam algumas horas mais cedo pra poderem se prepararem, se trocarem, passarem os instrumentos e receberem as últimas instruções.
Elas começariam cantando duas músicas, depois seguiriam com a entrevista e finalizariam com a última música.

...

O programa começa!
As meninas estavam hiper nervosas no backstage, mas sabiam que não fariam feio.
Elas são anunciadas e entram.
null e null pegam suas respectivas guitarras (a de null era vermelha e de null rosa com um adesivo enorme da barbie), null pega seu baixo (azul escuro) e null senta em sua bateria (que tinha um gigantesco AaD na frente).
Elas tocam Can’t fight the moonlight e Spoiled (música solo de null), e dá-se início á entrevista.

- Heeey garotas, bem vindas ao nosso programa!
- Hello Fearne! – todas respondem super simpáticas.
- Bom, a banda de vocês é nova aqui em UK, mas pelo que eu soube é famosa fora daqui né?
- Yep! Já estamos rodando no Brasil há quase um ano. – diz null.
- Vocês são todas brasileiras?
- A grande maioria, mas a null é britânica mesmo. – diz null.
- É pelo que to vendo aqui não só é britânica como é irmã de um cantor famoso daqui né?
- Pois é!
- E quem seria?
- O baixista mais gostoso de toda UK!
- Ela quer saber o nome null, não os atributos dele! – null.
- Ah ta... null null! – ri null.
- Oh null vive por aqui. Você não é terrível que nem ele não né?
- Naah. Um pouco pior. – null fala antes que ela diga algo.
- E a formação da banda foi inspirada de alguma forma no McFly?
- Naah de forma alguma, a gente até conheceu a banda um pouco depois disso. – null.
- Na verdade a banda era pra ter cinco integrantes, com mais uma vocalista. – null.
- É, mas a quinta integrante da banda refutou a gente. – null fala com cara triste.
- Se null te escuta falando assim ela te bate! – ri null.
- null? – Fearne.
- É, nossa empresária. Ela seria nossa quinta garota, mas como ela não gosta de cantar, preferiu ficar ajudando a gente por trás. – null.
- Ah sim... Mas mudando bruscamente de assunto, tenho que fazer a pergunta que todos os garotos britânicos querem saber: vocês têm namorados?

As meninas assoviam, olham cada uma pra um lado, fingem que não é com elas...

- Ah qual é, só essa perguntinha não vai matar. – ri Fearne.
- Estamos todas livres e desimpedidas. – responde null simplesmente.
- Mas a null e a null estão apaixonadas. – entrega null.
- Mas hein? – null e null.

null encara null a fuzilando com os olhos, e null mantêm a cara de surpresa.

- Quem disse isso pra senhorita? – null.
- Qual é, você não quer que eu diga de onde eu tirei isso né? – ri null.
- Ta, enfim... Mas e EU? – null.
- Você eu nem falo nada, ta estampado na tua cara.
- Opa! É verdade isso? – Fearne se anima.
- null já se entregou, ficou vermeeelha! – ri null.
- E aí, null, é verdade? – Fearne.
- Ok, é verdade sim. – null encara os próprios pés. – Mas não falo nomes!
Ai chata! – ri ela. – E você, null, abre o jogo: quem é o bofe?
- Mamãe não quer papai não deixa.
- Já vi que daí não arranco nada. Mas voltando ao McFly então né? Como é a relação entre vocês? Vocês se vêem muito e tals?
- É, eles não saem lá de casa. – ri null.
- Eles são uns fofos. – null num sorriso.
- Não, fofo é o null, os outros são legais. – null.
- Vocês são muito amigos?
- Bão... Temos uma convivência agradável, nos divertimos juntos... É, podemos dizer que somos muito amigos sim! – null.
- E como é sua relação com o null, null?
- Grudenta. – dizem null, null e null ao mesmo tempo, fazendo null rir.
- Eu tenho o melhor irmão do mundoo! – ri null. - A gente se dá super bem. Somos muuuito unidos, ao ponto de um se meter na vida do outro, principalmente a amorosa. – null.
- Rola ciúmes entre vocês?
- Ele é bem ciumento, mas eu supero.
- Por isso que a null até hoje só teve um namorado. – zoa null e null mostra a língua pra ela.
- Ah null, chegou aos meus ouvidos que você é a melhor baterista feminina do Brasil. Confirma?
- Bão, diziam isso no Brasil. – null.
- E desde quando você toca bateria?
- Desde os 12 anos.
- E o que te levou a aprender justamente bateria?
- É que eu tava entrando na adolescência, fase de rebeldia e tals, e queria atacar meus pais de alguma forma, e como bateria faz bastante barulho... Hehehe
- E essa fase da null nunca passou, ela vive a rebeldia até hoje. – zoa null, levando um pipoco de null.
- E você, null, por que baixo?
- Ah eu aprendi há pouco tempo, por causa do null mesmo. – diz ela na cara dura.
- Hahaha sério?
- É, o que uma adolescente fanática não faz? – ri ela. – Mas logo passou o fanatismo, caí na real de que ele não é isso tudo, mas continuei tocando porque eu gostei da coisa.
- Hahaha... E null? Vou ser franca: se perguntassem pra mim eu chutaria que você toca... Sei lá, piano ou algum instrumento “sério” do tipo. Por que guitarra?
- Eu sempre gostei porque, na minha concepção, pra você ser uma boa guitarrista você tem que colocar a alma no que faz, e o que eu procurava era justamente uma forma de expressar o que eu sinto.
- Me senti mal agora. Eu só toco guitarra porque faz barulho. =s – null diz e todos riem.
- É que você não tem cérebro pra pensar em coisa desse tipo null! – zoa null.
- Pra finalizar então: como vocês se definem?
- Ah essa é fácil! Posso? Posso? Posso? – null.
- Manda, null... – null.
- Somos uma banda de coisinhas lindas de Deus com uma laranja podre, que é a null. – diz null e null e null riem.
- Por que eu sou laranja podre? – null faz bico.
- null, pelo amor de Deus, sua guitarra é rosa! – diz null. – E tem um adesivo monstruoso da Barbie! – ela acrescenta, ao ver que null ia se defender.
- Aiii como você é chata, isso é fofo ta? – ela mostra a língua pra null, que revira os olhos.
- Hey, que tal cantarmos mais uma? A saidera! – ri Fearne.
- Vamos nessa! – elas se levantam e vão até os instrumentos.
- E com vocês, a música que, ao que tudo indica, deu origem ao nome da banda: Devils and angels!

Elas tocam e seguem pro backstage sendo muito aplaudidas.

- E essas foram as meninas do Angels And Devils! Fiquem aí porque no próximo bloco teremos as garotas do Pussycat Dolls! – anuncia Fearne.

As meninas se olham com cara de “Eww”. Ok, ouvir as músicas era uma coisa... Mas essas garotas são toscas. o.O
Elas chegam no busão delas (é, a gente já tem faz tempo) e se jogam no sofá de lá.
De repente, null dá um tapão em null.

- AI MERDA, PIROU FOI? – null grita. As meninas riem.
- To descontando o mico que você me fez pagar!
- Mas hein? o.O
- Sua louca, como você diz pro mundo ouvir que eu to apaixonada? O null deve tar se achando a uma hora dessas!
- Ah só por isso? Fala sério null, voc... AIII QUE FOI DESSA VEZ CARAMBA? – Ela berra quando leva outro tabefe.
- null me fez lembrar, você também disse que eu to apaixonada! De onde você tirou isso sua mamicão? – null diz e null e null não se agüentam, começam a rir.
- Mamicão é a vizinha! E eu só falei a verdade!
- Não falou não, primeiro porque a minha vizinha é despeitada que só tadinha, e segundo: eu nunca disse que eu gosto de ninguém.
- E precisa?
- Nisso eu tenho que concordar com a mamicão – null fala e null tem outro acesso de riso – Ta estampado na tua cara “Eu tou de quatro pelo null”
- Espero que não seja literalmente! – zoa null.
- Enfim... admite null, aquele amor de fã passou disso faz tempo né? – null fala, e o celular de null toca. – Salva pelo gongo!
- Hello!
- Hey null!
- Quem é?
- null, null... Sabe olhar no visor antes de atender não?
- Sei, mas eu sempre esqueço.
- Às vezes acho que você é irmã do null e não minha. Na burrice pelo menos.
- Deus me livre, não ia dar certo! – ela ri. – Mas porque ta me ligando?
- Ah deu vontade ué...
- null...
- Ok, ok... é que o null ta insuportável aqui querendo saber se é verdade que a null ta apaixonada.
- Ué pra que ele quer saber?
- Perai -... – pronto, coloquei no viva voz. Pergunta pra ele agora.
- null, pra que diabos você quer saber disso? – null disfarçadamente põe no viva voz e fala pras meninas ficarem quietas pra escutar.
- Ué... Óbvio né?
- Não é não, você ta falando com a null lembra? – ela fala. Queria que null ouvisse null falando dela. - Ok... Quero saber se null está apaixonada mesmo porque provavelmente, se for verdade, é por mim né?
- Quem garante?
- Ué, ela ta ficando comigo e...
- E ela pode tar só passando o tempo contigo e tar pensando em outro.

null fica quieto do outro lado e null desata a rir.

- null eu to brincando seu besta!
- null não brinca assim comigo não! – ele fala parecendo que tinha parado a respiração por uns instantes e voltava a respirar agora.
- Por que o desespero?
- Se eu te dissesse que o cara que tu ama gosta de outra você ficaria desesperada também!
- AMAAAA?
- Uiiiii! – elas ouvem os meninos zoando no fundo da ligação.
- Quer dizer que você ama a null? – null pergunta, segurando o riso ao ver a cara de null, que estava pálida.
- null...
- Responde!
- Olha... Eu não sei se eu amo... Mas que eu to muito perto disso, ah eu to!
- AWW HOW SWEETIEEE! Amei ouvir isso!
- Mas agora diz... Ela ta apaixonada mesmo?
- Ahn?
- Ela ta apaixonada mesmo?
- A ligação ta ruim, fala mais alto!
- null...
- null se cair me liga de novo, acho que to ficando sem sinal!
- null!

Na casa dos meninos...

- AHHHH NÃO ACREDITOO!
- Que foi? – null.
- ELA DESLIGOU!
- E...? – null.
- E ELA NÃO RESPONDEU A PERGUNTA!
- Hauuahuahuahua se deu mal! – null ria.

Voltando ao busão...

- AUAUHHUAUHAHUAHUAHUAHUAHUAHUHUAHUAHUAHUAHUAHUUHAUHAUHAUHAHUAHUHUAHUAHUA cof cof UHAUHAHUAHAHUHUAHUAHUAHUAHU
- Que você tanto ri null? – null.
- Eu to rindo do desespero que o null certamente ta lá em casa e da cara pálida que a null ficou quando ouviu aquilo! – null fala e volta a rir.
- Sua puta, eu ouço que aquilo tudo me ama e tu fica ai rindo? – null.
- Aww, mas foi cutie não foi? – null.
- Aww foii! – null.
- Aeee nullsketa se deu beeem! – zoa null, levando dedo médio de null.

As meninas vão o caminho todo zoando com null, que comia as poucas unhas que lhe restavam nos dedos.
Quando chegam em casa, ela quase não queria entrar.
Quando conseguem colocar ela dentro de casa, encontram a casa vazia.

- Cadê esses punheteiros? – null pergunta e as meninas riem. – Qual é, vocês nunca viram o sinalzinho que eles fazem com a mão?
- Aquele que a gente também faz e nem por isso pratica? – ri null.
- E você acha mesmo que eles não fazem? – null fala. – Onde tu vai, null?
- Tomar banho. – null.
- Cuidado pro null não estar escondido debaixo da cama. – zoa null e as meninas riem enquanto null se limita a mostrar o dedo.
- Heeey olha aqui. – null pega um papel na mesinha da sala. – Bilhete do null.
- Como sabe que é dele? – null olha pra ela com cara sugestiva.
- Quem mais assina como “RatLag”? – ela olha irônica pra null. – eles foram na Dominus e já voltam.
- QUE PUTAS! Foram comer pizza e não esperaram a gente! Que mancada isso! – null.
- Ah enquanto isso eu vou puxar um ronco. – null se joga no sofá.
- Vai dormir na cama pown. – null fala e vai cutucar null. – Cara, como ela consegue?
- O que?
- Ela já dormiu!
- Eu tenho medo dela...
- Eu também! – ri null.
- Oww, posso te fazer uma pergunta?
- Pode!
- Ta rolando algo entre você e o null?
- NÃO! Hahaha de onde ce tirou isso?
- Ahh quando a gente foi acordar ele, você foi dar um beijo nele de um jeito que jurei que vocês iam se pegar ali na frente de todo mundo mesmo.
- Nahh eu só tou botando fogo. A gente não tem nada...
- Ah ta...
- AINDA!
- Ahahha sua puta!
- Quem é puta?

As meninas gelam ao ver null na porta da sala, e os meninos chegando logo atrás.

- Nicole do PCD. – diz null rapidamente.
- É, demais. – null faz cara de nojo. (And the Oscar goes to... )
- A gente trouxe pizza pra vocês. – diz null, levando as pizzas pra mesinha do centro.
- Aww thanks fofos! – null.
- Hey a null dormiu? – null vê ela deitada com a cara afundada na almofada.
- É, ela só encostou aqui e capotou. – ri null.
- Obaa! – null corre e começa a pular em cima de null.
- AHHHHHHHHH SAI DE CIMA DE MIMM! – berra null.
- Pede pinicio!
- Não!
- Pede!
- Não!
- PEDE!
- NÃO!
- Então eu não saio!

Ele volta a pular feliz e faceiro em cima de null. Numa dessas ela se vira bruscamente e vão os dois pro chão, rindo que nem retardados.

- Sua besta mitológica!
- Sua anta quadrada!
- Crianças... – ri null.
- Hey quem foi que desligou a merda do registro? – null desce as escadas dando xilique e fica branca quando dá de cara com null. – Er... Hi guys!
- Hello!
- Ta, enfim... Quem fechou a merda do registro do banheiro? O Hulk? Pown não da pra abrir aquilo de jeito nenhum!
- Hahaha quer ajuda? – null.
- Eu aceito! – ela já se vira pra subir e ele a segue.

Todos se entreolham.

- Que? – null.
- Que o que? – null.
- Porque vocês estão fazendo essa cara? – null.
- A gente também sabe que null ta in luv! – ri null.
- Como?! – null.
- A null colocou o celular dela no viva voz também. – null.
- null sua malvada. - null. – QUE ORGULHO! – ele pula em cima dela.
- AI! Basta null mano! SAI! – ela empurra ele, rindo.
- Admite que você gosta muito mais de mim em cima de você. – zoa null.
- Você não ta com essa bola toda não null, não se iluda! – ela corta o barato dele.

No andar de cima...

- Prontinho.
- Ahhh null brigada....
- null... Er... A gente pode conversar?
- Quando?
- Agora ué.
- null, eu vou tomar banho! – ri ela. – A gente conversa quando eu sair ta?
- Ta bom.

Ele sai do banheiro e deixa ela tomar banho.
Quando ela sai, toma um susto ao vê-lo deitado na cama de null.

- null, o que você ta fazendo ai?
- Esperando pra gente conversar uai. – diz ele e ela ri.
- Fala então. – ela senta na cama também, secando os cabelos com a toalha.
- Er... É sobre aquilo da entrevista... Er...
- null, eu ouvi sua conversa no telefone com a null.
- O QUE?
- É, null colocou no viva voz.
- Eu mato ela

Um silêncio se instala.

- Hm... Você ouviu tudo?
- Tudo.
- Bom, então acho que não tem muito o que falar... Mas... É verdade aquilo que a null disse na entrevista?
- Sobre eu estar apaixonada?
- Yep.
- Não sei... Acho que sim... Mas não dá pra ter certeza não.

null abaixa a cabeça, sem ter coragem de perguntar “Por quem?”. null meio que adivinha o que ele pensava. Levanta o rosto dele com a mão em seu queixo e olha no fundo dos seus olhos.

- Se eu tou ficando com você, certamente é por você né? – ela ri.

Os dois se aproximam pra um beijo apaixonado. null respirava fundo, como se quisesse gravar o cheiro de null pra sempre.

Quando se separam...

- null?
- Pois sim?
- Quer namorar comigo?
- Eu quero!
- QUER?
- Não, null, eu disse só pra te iludir. DUH claro né! Vê se pára de andar com o null, ta te fazendo mal! – ri null e dá outro beijo nele.
- Vamos descer falar pro pessoal?
- Nah, eu prefiro ficar aqui curtindo meu namorado... – ela o puxa pra outro beijo, dessa vez mais intenso.

Se entregam de um jeito ao beijo que não ouvem passos e risadinhas no corredor, além de uns “shiiiiiu” que faziam mais barulho que os cochichos. Só notam quando a porta é escancarada e uma renca de retardados pulam em cima deles na cama.

- SAI DE CIMAAA! – berra null, já sem ar.
- Ta namorando! Ta namorando! – cantarolam eles ainda em cima.
- SAI DE CIMAAAA! – grita null.

Eles saem rindo, mas ainda fazendo bagunça. Assim se segue até que o null acaba com a alegria da criançada.

- Mas já?
- A gente tem que acordar cedo amanhã null! Anda logo monte de bosta!
- Quanta maldade! – null faz cara de coitado.
- Ta, ele tem razão, vamos cambada. – diz null, ainda grudado em null.

Eles se despedem e vão embora.
null evita totalmente as perguntas: se joga na cama e vai dormir.
As meninas também seguem o rumo da cama. null segue até o quarto de null desejar boa noite a ele.

- null, eu posso falar com você antes de você ir dormir?
- Fala ué.
- Sabe... É legal ter o pessoal aqui o tempo todo né?
- Pois é, me divirto á beça com essa corja! – ri ela.
- Eu também...
- null.
- Que foi?
- Desembucha. O que você queria falar?
- Ah... Tipo, eu tava pensando... Nossa casa tem quantos quartos sem dono?
- Cinco. Que tem isso?
- Putz null tu é lenta hein? Eu tava pensando em chamar os meninos pra morarem aqui também, entendeu?
- Ah, legal! – null se empolga. – Mas são só cinco quartos, ficam faltando dois.
- Ah não por isso. A gente reforma o porão e passamos o escritório pra biblioteca ué. – null.
- Poxa é... Seria uma solução... Awww eu iria amar!
- É eu sei, ter o null por perto o tempo todo né?
- Shut up mano! Enfim... Fala com o pessoal que assim que eles toparem a gente começa a reforma!
- Ok, assim que tivermos uma folga eu chamo eles aqui e a gente conversa sobre isso.
- Então agora eu vou dormir porque to com um soniiiinho. Boa noite lindo! – ela dá um beijinho nele e sai.

No decorrer da semana...

Os compromissos eram muitos, e a conversa acabou sendo adiada um bocado. A banda das meninas finalmente explodira na carreira e tinha compromissos direto, e os meninos voltaram ao mesmo ritmo de antes.
Duas semanas depois dessa conversa, finalmente todos se juntaram na casa dos null e null se lembrou do assunto.

- AHHH CAMBADA EU LEMBREI!
- Lembrou do que null? – null.
- Sentem aí e fiquem quietos que o papo é sério.
- Fala logo que tou curiosa! – null.
- Eu sei o que é! – null batia palmas.
- Para foquinha! E anda logo null. – null.
- Seguinte...

Ele fala sobre a idéia que teve para todos que ouvem atentamente.

- E aí, o que vocês acham?
- AMEI a idéia! – diz null e todos começam a falar juntos, empolgados, sobre como seria.
- Ta, shiuuu, agora eu quero falar! – null levanta a mão, parecendo uma colegial. Quando vê aquilo null ri. Logo todos olham pra ela. – A gente precisa reformar praticamente a casa toda, vamos precisar sair daqui pra isso. Como faremos?
- Pra eu e os meninos isso vai ser fácil. Vamos ficar um mês no EUA á trabalho. Acho que dá tempo de fazer tudo em um mês né? – null.
- Dá sim, com certeza. – null.
- E a gente? – null.
- Sua lesa, vocês vão fazer turnê nos EUA também esqueceu? – ri null.
- Sério? – null sorri.
- Não se empolguem, as chances de nos encontrarmos por lá são mínimas. – diz null e os meninos murcham.
- Ta, então façamos o seguinte. Vamos combinar quem vai ficar com qual quarto logo e planejar tudo pra já contratarmos alguém pra fazer isso logo. Quanto antes começar termina.
- Eu fico com o porão! – null fala prontamente.
- E eu fico com o quarto que era escritório! – diz null.

Logo, todos os quartos separados, eles planejam como seus respectivos quartos ficarão, e no dia seguinte mesmo contratam alguém, que começaria tudo assim que eles desocupassem a casa.

- Ok, último dia nessa casa desse jeito. – diz null.
- Nem vem dizer que vai sentir falta null! – ri null.
- Eu só queria falar algo filosófico antes de ir viajar pown!
- Fica em silêncio que é a coisa mais sábia que você faz! – ri null.
- Menos burra, você quer dizer! – completa null.
- Vamos embora antes que o pobre null apanhe aqui! – ri null e todos saem.

Eles vão juntos até o aeroporto e de lá cada um segue em seu vôo. Ficariam um mês divididos e isso era mais do que jamais haviam ficado desde que as meninas vieram pra UK. Durante as turnês, como já imaginado, eles não se encontravam: não passaram sequer perto uns dos outros. Os compromissos eram longes demais pra poderem se ver, mesmo que por pouco tempo.

Um mês passado...

Eles voltam pra casa ansiosos para verem como ficou tudo. Não acompanharam nada da obra, apenas deixaram o planejamento lá e confiaram no trabalho que seria feito. Ao entrarem na casa largaram as malas na porta e saíram correndo desesperados pra ver como ficou. null ficou na porta rindo. Não tinha um quarto novo seu pra olhar, então não tinha porque o desespero. Olharia depois com calma.

Lá em cima...

- AHHHH QUE LINDOOOO! – berrava null do último quarto do corredor.
- null, isso ta a sua cara! – diz null.
- Porque você acha que eu disse que ta lindo hon? – ri null.
- Genteeee vem ver meu quartooo! – grita null entrando no quarto e puxando as meninas pro seu quarto.
- Hahahaha num é que teu quarto ficou bom null? – ri null.
- Até eu gostei!
- Eu sou demais! – ela pisca.
- Ó, merece estrelinha por ser uma aluna dedicada e se sentir! – ri null.
- AWW ESTRELINHAAAS!
- Ta, venham ver o meu agora! – ri null puxando elas.
- null, quem decorou isso? Você ou o null? – ri null.
- Claro que fui eu, pirou? Por que?
- Isso ta a cara do null! – ri null.
- É porque nós somos demais! Até no bom gosto somos parecidos! – ri null.
- E cadê a null? Quero ver o dela! – null.
- Nem tente, passei lá e ta trancado e ela gritou que ta dormindo. – ri null.
- null estraga prazeres! – ri null.

Nos quartos dos meninos...

- CARA QUE QUARTO PERFEITOOO! Isso aqui é o céu! – ri null pulando em sua cama.
- Você é exagerado! – ri null.
- Qual é, pra ser o céu só faltava uma coisa aqui...
- O que? – pergunta null, já sabendo da resposta.
- A Gio...
- Ah não acredito nisso... – null.
- null! DESENCANA DUDE! Seu lance com a Giovanna já era e você sabe disso! Ela ta em outra cara, você tem que parar de pensar nela. Chega de ficar se torturando saco! – null.
- Vocês não entendem, dudes. Eu amo a Giovanna e isso não é algo que eu possa mudar.
- E a gente crente que ele tava em outra já... Como a gente é idiota! – null.
- Em outra? Se estiver falando da null...
- Claro que é da null né? Fala sério null, a garota é linda, super simpática, divertida, e ainda por cima parece ter sido feita sob medida pra você cara. – null.
- Ela é mandona que nem você, se sente que nem você, é metida a séria que nem você... Nós estávamos torcendo pra vocês ficarem juntos pra você esquecer de vez a Giovanna. – null.
- Esqueçam. A gente é só amigo e não passa disso, nem nunca vai passar. E quer saber? Eu vou sair daqui e ir pular na cama do null. – ri null e sai correndo.
- Ele gosta de fugir do assunto. – diz null e null apenas dá de ombros. – Espera... Ele disse minha cama? null! SAI FORA SEU ANIMAL!

Ele sai correndo e deixa null rindo lá embaixo...

- Cara minha guitarra! Meus pôsteres! – null olhava tudo em seu quarto.
- Ao invés de olhar o quarto novo você ta revendo o que você já tinha? – null ri aparecendo na porta.
- É que eu já babei tanto no quarto que perdeu a graça. – ele ri sem graça. Não sabia que estava sendo observado, e quando estava sozinho ele conseguia ser mais idiota que o normal.
- Wow seu quarto ficou ótimo hein? – ela olha ao redor. – Tem certeza que foi você que fez sozinho?
- Qual é, até você agora? – null fala como se estivesse alterado, mas ri em seguida. – Mas à quê devo sua visita?
- Vim ver como ficou seu quarto. É o que fica mais perto da entrada. – ri ela, entrando e se aproximando de null, olhando e cobiçando a guitarra dele.
- Hum... Certeza que sua visita não tem outra intenção? – ele pergunta com uma cara maliciosa, mas null não percebe porque não olhava pra ele.
- Qual por exemplo?
- Ficar comigo... sozinha. – ele fala, chegando mais perto dela. Ela olha pra ele pra falar algo, mas fica sem ação quando nota o quão próximos eles estão. null nota e continua se aproximando. Quando ele chega tão próximo que sentiam suas respirações...
- Sonha null. – null diz e ri, se afastando dele. – Eu tou indo ver o quarto dos outros meninos, você vem?
- Nah eu vou tomar um banho e ir dormir, tou morto. – ele se joga na cama.
- Ok. – ela ri olhando pra ele todo torto na cama. Quando se vira de costas faz uma cara de alívio. – Ai meu pai assim não há quem agüente!

Lá em cima...

Lá em cima o que honey? Todo mundo foi dormir ué! Qual é, eles acabaram de chegar de uma viagem, dá um descanso!

Num dia raro de folga qualquer deles...
O povo morgava cada um num canto: null e null roncavam sonoramente em seus respectivos quartos, o que irritava profundamente null, que tentava ler no quarto que ficava entre os dois. null e null estavam viajando na Internet, cada uma em seu quarto. E null, null e null assistiam TV na sala, sem muito interesse. null era a única que estava fora, cumprindo compromissos.

Quando null acorda vai logo procurar o que fazer...
Passa pela sala e vê o povo assistindo The OC.

- Aff definitivamente eu não tou com saco pra seriado. – ele fala mais pra si mesmo, e o pessoal no sofá nem se mexe.

Sobe e passa pelo quarto de null, que xingava sozinha, e ficou sem entender. Andando mais um pouco ouviu os roncos de null e entendeu o motivo dos xingos, logo começando a rir. Fuça no quarto de null, mas ela nem dá atenção a ele: ela lia alguma coisa no computador que ela disse ser “Fanfic” e saiu do quarto sem entender mesmo. Ela não respondia! =s Então foi até o quarto de null...

- Posso entrar?
- Entra. – ela fala, tirando os olhos do pc. – Ta perdido pela casa é?
- Nhá eu tava dormindo e fui achar o que fazer. Garanto que ninguém ta fazendo nada de bom. Ai resolvi vim aqui conversar um pouco com você.
- Ora o anti-social da turma se inturmando! – zoa ela.
- Qual é?
- To zuando! – ri ela.

Um silêncio chata se instala.

- null...
-...
- null...
-...
- null...
- Esse é meu nome!
- Meu, pára de assistir desenho animado! – zoa null.
- Qual é, “O fantástico mundo de Bob” é cultura ta? – ri ela.
- Ah sim, claro, claro que é. – ele fala, irônico.
- Mas o que você ia falando?
- Ahn?
- Nem vem se fazer, você chamou meu nome três vezes pra falar algo! Anda, to esperando.
- Ah... Eu queria saber se tu tem namorado. Eu não to interessado em você, relaxa! – ele completa ao ver a cara dela.
- Por que quer saber então?
- Perguntei primeiro.
- Nhai chato... To namorando não, porque?
- Sei lá, só tava pensando que, se você não tem namorado, ta na hora de começar a procurar.
- Tem certeza que você não ta afim de mim?
- Ai caramba mesmo, se eu estivesse eu já teria te agarrado null. – ele fala, sem paciência.
- Eu sei que sou gostosa e não da pra resistir. – zoa ela.
- Humiiiilde...
- Olha quem fala!
- null gostoso null, prazer!
- Ai shut up null! – ri ela. – Mas enfim, porque você ta perguntando isso?
- Nah, só começa a olhar mais pro seu lado. E fim de papo, não falo mais nada.
- Mas null...
- O que ce ta vendo ai na net?
- null!
- Que mulher?

null ri da cara dele e desiste. Ele devia estar pirando, era a única explicação pra isso.

No quarto de null... Ela já estava tentando ler aquele livro há um tempão, mas aqueles roncos insuportáveis do null definitivamente não estavam ajudando em NADA. Ela fez de tudo pra se agüentar, mas não teve jeito: acabou cansando de tentar.

- Ah qual é, paciência tem limites! – ela fala de repente, largando o livro na cama e saindo de seu quarto.

No quarto ao lado, ela sai entrando, acende a luz (as venezianas tavam fechadas) e puxando as cobertas de null, gritando.

- DA PRA PARAR DE RONCAR P... – ela gritava, mas pára de repente.
- Que foi caramba? – ele se vira e olha pra null, com a cara inxada.

Ele olha pra baixo e descobre porque ela estava estática e vermelha.

- Hahahah que é, nunca viu um homem pelado? – ele começa a rir.
- Shut up null! Se veste de uma vez! – ela joga as cobertas de volta, se virando de costas pra ele.

Ele coloca as suas boxers, ainda rindo.

- Ok, to vestido.
- Quem garante?
- Larga de ser fresca, você já viu mesmo! – ri ele, fazendo ela se virar pra ele. – O que você queria comigo?
- AH É! – ela se lembra do motivo da bronca. – Será que dá pra você parar de roncar feito uma turbina de avião? Eu to há horas tentando ler uma porcaria de um livro e você não ta colaborando!
- Mas eu já parei né? – ele ri.

Ela pára e fica olhando pra cara dele e de repente começa a rir.

- O que te deu pra acordar de bom humor?
- Ver sua cara linda ao me ver sem as boxers. – ele ri.
- Qual é null? Se toca garoto! – ela fica vermelha de novo e se vira pra sair.
- Ah pára de frescura, garota. Vem cá! – ele levanta e a puxa pelo braço, a fazendo cair na cama. Ele se senta rapidamente ao lado dela e, antes que ela pudesse expressar qualquer reação, a beija.
- Ta, o que foi isso?
- Ah pára null, você vem procurando por isso tem tempos!
- Tou?
- Ta, pode se fazer de sonsa, dá na mesma, eu sei que você gostou! – ri ela e null começa a rir.
- Pára de andar com o null e a null, ta te fazendo mal. – zoa ela.
- null...
- Que?
- Shut up! – ele fala e a beija novamente.
- Mano, eu... EITAAAA QUE POUCA VERGONHA É ESSA? – null começa a rir quando vê os dois na maior agarração.
- Opa! – os dois se separam.
- Posso saber o que ta havendo aqui? – ela fala com uma cara engraçada.
- Eu e null estamos namorando. – diz null sorridente.
- Mas hein?
- Que é, não quer?
- Hahaha eu quero!
- Então não me interrompe jumentinha! – ele zoa. – Como eu ia dizendo... Eu e null estamos namorando!
- Hahaha vocês são dois estranhos! – ri null. – Mas parabeeeens!
- Que empolgação... Nem parece que ta feliz! – zoa null, com uma cara sentida.
- Nah, isso não era novidade pra mim. Tava esperando isso há séculos hunn! – ri ela. – To feliz sim. Amém que vocês pararam de enrolação!
- Ta, deu os parabéns, agora da pra xispar? – null.
- To indo, podem se amassar. – zoa null, fechando a porta.

null e null riem, mas logo se olham novamente e voltam a se beijar.

Quando eles descem para a sala...

- HUMMMMMM! – o pessoal, imediatamente ao vê-los.
- Não têm mais o que fazer não, bando de invejoso? – ri null. – Oi null! Já chegou?
- Oie frô! Recém cheguei! – sorri ela.
- Tão com inveja né? Ó pra vocês ó! – ele agarra null e tasca um puta beijo nela.
- Eu também tenho ó! – null agarra null também que, na surpresa, nem se mexe.
- Ah isso não vale, a gente não tem ninguém! – resmunga null.
- Você não tem porque não quer... – null fala só pra null ouvir, no ouvido dela.

Ela sente o corpo inteiro arrepiar. Não esperava por isso. E ele sorri ao perceber isso.

- Aí pára valeu? - ri null, tacando uma almofada em cada casal. – Vamos achar o que fazer?
- Tipo... O que? – null.
- STRIP POKER! – fala null imediatamente.
- Caramba você não cansa não? – ri null.
- Poxa faz mó cara que não jogamos! E outra: nunca jogamos em solo britânico e com garotos participando da brincadeira! – ri null.
- É, ela tem argumentos. – ri null.
- Essa ta doidiiinha pra ver o null pelado.
- Esse palitinho de dente? Do jeito que é oferecido, na hora que eu quiser ver não precisa nem pedir. – zoa null. – Shut up null! – ela fala ao perceber que ele ia comentar sobre o episódio das cobertas.
- Ta, vamos jogar strip poker então! – ri null.
- OBAAA! – null em seu momento foquinha.

Inicia-se o jogo... Temos o primeiro perdedor!

- Tiraaa null!
- Eu tiro meus chinelos! Hohoho
- Sem graça

E assim vai, rodada por rodada. Todos, exceto null, estavam cada vez com menos roupas. Mas null num conta porque ela rouba demais em jogos de qualquer tipo E FINALMENTE chegamos na parte interessante: todos de roupas íntimas.

- Ah chega, não quero mais jogar. Vou dormir. Fui. – null fala e se dirige pro seu quarto.

O pessoal se olha sem entender. null pega as cartas que ele largou ali e dá um berro.

- CRETINOO! Ele ia perder, por isso saiu de fininho! – diz null e todos riem.
- Covardeeeee! – zoam todos alto o suficiente pra ele ouvir.
- Ta, agora que ele disse deu sono mesmo. – diz null. – Que é, querem olhar minhas cartas também? – ri ela.
- Ta, chega de jogar então, vamos todo mundo dormir. – diz null botando fim na macaquice.

Cada um segue pro seu quarto e vai dormir. Ou tentar né? Lembrar de todo mundo quase sem roupa era no mínimo engraçado.

No quarto de null...

- null, o que você ta fazendo aqui? – null, que estava deitado, estranha.
- Só vim te desejar boa noite uai! – ela diz se dirigindo até ele.

Ela se senta bem ao lado dele e se inclina, olhando diretamente nos olhos dele, mas dá um beijo na testa dele.

- Boa noite criança! – ela diz e sai do quarto sem falar mais nada.

null segue pra seu quarto também, toma um banho e vai dormir. Mas null continua acordado... Não conseguia entender o porque daquele joguinho todo que null andava fazendo com ele. Mexia com a cabeça dele e depois fugia sem mais nem menos. Ele já estava ficando louco! null gostava de verdade de null. Já havia um tempo que ele notou que não tinha só uma mera atração física por ela. E ela sabia disso! Ele tinha certeza! Ok, tentando beijá-la e tudo mais que ele fazia não era nada romântico, mas era a forma dele se expressar. Ele definitivamente não sabia ser romântico o suficiente pra não se sentir idiota falando coisas melosas pra uma garota. E simplesmente não conseguia mudar esse jeito dele.

- Sabe de uma coisa? Chega. Não vou mais correr atrás dela e nem dar corda pra ela ficar zoando com a minha cara. Ela não toma uma decisão? Então azar. Tem quem tome.

E pensando assim ele se ajeita em sua cama e vai dormir também.

No dia seguinte...

Todos acordam muito tarde e nem almoçam: tomam café já no início da tarde. As meninas não tinham nenhum compromisso e resolveram ir ao shopping. Já os meninos haviam sido convidados para a inauguração de uma nova boate, e sairiam ao anoitecer.

As garotas passam a tarde INTEIRA no shopping e chegam lá pelas 21h. Os meninos, á essa hora, já estavam prestes a sair.

- Hellooo guys! – elas chegam munidas de milhares de sacolas.
- Noooossa null, como você ta lindo!
- Eu sei que sou lindo amor, mas brigado!
- Eu não sei porque ainda elogio.
- Vocês vão fazer o que a noite inteira? – null.
- Vamos comer, morgar e dormir. – diz null, dando de ombros.
- Programa de fossa! – ri null.
- Bom, aproveitem a suuuper noite que vocês terão, estamos indo pra festa. – diz null e sai pela porta sem olhar pras meninas. null fica olhando pra porta.
- O que deu nele?
- Sei lá. Ele é doido! – ri null. – Bye pequena. – ele dá um beijo na testa dela. – Bye gata! – ele dá um beijo de tirar o fôlego em null.
- Heeey, get a room! – zoa null.
- Nah, só quando eu voltar. – ele fala e logo recebe um tapa de null. – Outch jumentinha!
- Pára de me chamar assim!
- Eu não, você me chama de palitinho de dente e eu não falo nada. Bye meninas! – ele dá um tchauzim de longe e sai.
- Bye amor.
- Se comporta! – null e null se beijam, e ele segue null pela porta, com null em seu encalço.

null manda um beijinho no ar pros dois e ri quando eles a imitam de um jeito bem gay, saindo em seguida.

- Noite de tédio, aí vamos nós. – diz null “super animada”.
- Uhu. – null tão animada quanto.

No dia seguinte, por volta da hora do almoço...

Finalmente todo mundo acorda. Os meninos chegaram podres da boate, e as meninas haviam ficado até tarde na net. Cada uma fazia o que dava na telha em seu próprio pc, mas falavam juntas numa conferência pelo MSN. Como se estivessem muuuuito longe uma da outra né?

Quando null chegou na cozinha o pessoal todo já conversava...

- Bom diaaaaa coleguinhas! – diz ela entrando sorridente na cozinha e se sentando.
- Bom dia dorminhoca! – null.
- Preguiçosa mesmo! – zoa null.
- Não fala assim da minha pequena null, sua ruim! – ri null tacando um pão nela.
- Ta, continuem falando vai, tava interessante! – ri null.
- Do que falavam? – null.
- Intrometida! – ri null.
- Da boate de ontem! – null.
- Mas então, continuando... Aí a gente saiu da pista e fomos pro bar. Tava tocando umas músicas meio caídas, paradas saca? – null.
- E foi aí que Alicia entrou em cena! – diz null triunfante.
- Quem é essa? – null.
- A garota que o null catou. E falar nisso... parabéns null, ela era HOT! – null dá tapinhas nas costas de null.
- Onde você vai null? – null, vendo null levantar de repente.
- Meu celular ta tocando lá em cima! – ela diz e sai correndo da cozinha.
- Eu hein... – null.
- Mas conta maaais! – diz null.

Eles continuam tomando café e conversando sobre a noite anterior, e nem sinal de null. Ao final do café null sobe até lá e bate na porta, entrando em seguida.

- null? – ele chama.
- To no banheiro mano, peraí. – em segundos ela sai e senta na cama. – Pronto. Que foi?
- Eu vim... null, você tava chorando?
- Não eu...
- Como não, seus olhos tão vermelhos!
- Nah é que eu tava lavando o rosto com adstringente, e como é muito forte os meus olhos ficaram assim.
- Qual é, conto da carochinha pra cima de mim null? É por causa do null né? – ele pergunta e ela abaixa a cabeça. – Você sabe muito bem que em toda festa que vamos ele fica com alguém.
- Tá, mas ouvir ele falando disso é embaçado. Eu saber e não ouvir é uma coisa, posso me enganar fingindo que ele não fica com ninguém. Agora ouvir comentários sobre como ela era “hot” e tals é triste.
- Mas também, todo mundo já percebeu que o null tá de quatro por você e você fica se fazendo de difícil.
- Eu tenho medo, poxa! Eu não quero passar com o null pelo mesmo que eu passei com o cretino do Luke! – ela fala chorosa. – Só eu sei o quanto eu sofri quando aquele cretino me largou pra ir morar nos EUA. Não sei se agüento outra decepção entende?
- Mas não vai ser brincando com ele que você vai evitar isso. E prova disso foi sua reação quando ouviu sobre a Alicia.
- Eu amo aquele idiota do null, null. – ela fala e começa a chorar.
- Então luta por ele.

Ela então se joga num abraço e fica chorando no colo dele, que fazia cafuné no cabelo dela.

- Ow vocês dois, bora jogar videogame? – chama null da porta do quarto.
- Tamo indo! – diz null.
- Vai você, bro. Eu vou ficar aqui.
- Ah não, desce comigo.
- Nem eu quero ficar aqui no quarto.
- Desce depois então, pelo menos dá uma passada rápida. Feito?
- Tá, ok, ok. – ri ela.
- Eu vou esperar viu? – ele dá um beijo estalado na bochecha dela. – Fica bem tá?
- Tá...

Na sala...

- Em que jogo eu vou acabar com vocês dessa vez? – zoa null.
- Mortal kombat. – null ligando o videogame.
- AEEE! É hoje! – ri null esfregando as mãos. – E aí null, vamos mais uma revanche do meu subzero contra sua Shiva ralé?
- Nah eu vou dormir. – diz ele seguindo pro seu quarto.
- null tá doente? – zoa null.
- Cansado. – ele dá de ombros. – Boa noite. – e segue pra seu quarto.
- Dá esse controle aqui que eu vou acabar com a marra do null é agora! – diz null.
- Gooo null, Gooo! – ri null.

Eles jogam e ao final da partida...

- AHHHHH GANHEI! – null grita pulando no sofá. – I FEEL GOOD. TANANANANANAM! – ele começa a cantar e dançar.
- Senta essa bunda enorme e gostosa nesse sofá e sossega! – ri null, o puxando.
- Que gritaria é essa? E de quem é a bunda gostosa? – ri null.
- Ganharam do null. – ri null.
- Como você conseguiu null? – null.
- Como você sabe que fui eu?
- Quem mais tem bunda gostosa aqui? – ela fala, irônica. – Ué, cadê o null?
- Foi dormir antes mesmo de começarmos a jogar. – fala null.
- Ahn...
- Vamos jogar? Eu contra você! – null.
- Nah thanks, só vim pra dar uma olhada na bagunça mesmo. To indo deitar. Boa noite! – diz ela saindo.

No meio do caminho ela pára e dá meia volta. Ela desce pro quarto de null. Ok, tá mais que na hora da palhaçada acabar. Ela bate na porta e fica esperando...

- null?

Ela não fala nada: puxa null pela gola da camisa e o beija.

- Hey espera! – ele fala, a segurando. – O que ta acontecendo?
- null eu cansei!
- Do que?
- De ficar nesse joguinho idiota e...
- O joguinho que você está fazendo comigo?
- Cala a boca que eu to falando! – ela fala e ele se cala, sentando na cama. Ela se senta de frente pra ele. Finalmente repara que ele estava apenas de boxers e fica babando no corpo dele um instante.
- Então... ?
- Er... null, eu não quero mais ficar fingindo que não tem nada a ver sendo que eu sei que é verdade e...
- Espera aí, do que ce ta falando?
- Eu te amo, caramba! – ela fala e ele fica estático. – E eu to cansada de fingir que não quero nada com você.
- Mas... se é assim... porque você nunca me falou nada? E, além disso, quando eu tentava me aproximar de você, você fugia ou me atentava e saía de fininho?
- Eu não quero sofrer de novo por causa de homem, null. Eu tinha medo de que você só quisesse brincar comigo e não queria me arriscar...
- Eu admito que no início era só pela pegação mesmo. Mas depois que eu fui te conhecendo e eu acabei gostando de verdade de você.
- E essa tal de “Alicia”? – ela fala, tentando disfarçar o ciúmes. Ele ri.
- Você tava me cansando com essa brincadeira chata de botar lenha na fogueira e sair de perto.
- Desculpa... só que eu não me controlo. Eu não conseguia resistir quando eu tinha oportunidade, entende?
- Só se você admitir que tá morrendo de ciúmes do fato de eu ter ficado com a Alicia.
- NEM VEM TÁ? Eu não tou com ciúmes, só fiquei curiosa!
- Ciúmes.
- Nem tou! Além do mais, eu tenho certeza de que sou beeem melhor que ela!
- E é mesmo! – ele fala bem sério olhando no fundo dos olhos de null.

null fica corada. Não esperava por aquela resposta! Ficaram alguns segundos assim, apenas se olhando, mas logo se aproximam e se beijam apaixonadamente.

- Fica aqui comigo?
- null...
- Só fica aqui, me fazendo companhia. Não quero ficar longe de você agora que você ta aqui.

Ela apenas sorri e o beija.

- Vem cá, cada dia que passa você dorme com menos roupas ou é impressão minha? – ri ele.

Ela se olha. Estava de camisetão e calcinha.

- Tá incomodado é?
- Nah eu tou é gostando! – ri ele.
- null! – ela ri junto.
- Você passou assim pela sala?
- Passei.
- E os meninos tão lá?
- Tão.
- E você não ficou sem graça com isso?
- Nem. Vocês vivem andando só de boxers pela casa. Direitos iguais. – ri ela. – Por que, tá com ciúmes?
- Claro! Tenho que cuidar pra que marmanjo não fique urubuzando na minha namorada né?
- Namorada? – ela arqueia a sobrancelha.
- É... bom, eu pensei que... sei lá, você veio aqui e...
- null deixa de ser besta! – ela ri do embaraço dele. – Fico feliz de saber você quer que eu seja sua namorada.
- E você não quer?
- É tudo que eu mais quero... – ela fala baixinho, bem próxima dele, e volta a beijá-lo.

Os dois deitam juntos na cama dele e ficam namorando (leiam bem, NAMORANDO) lá, até que adormecem.
No dia seguinte, pela manhã...

- null! Acorda, temos qu... null! O QUE DIABOS VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? – grita null entrando no quarto de null e dando de cara com null e null dormindo abraçados, com a mesma ausência de roupas da noite passada.
- Hein? – null se senta na cama e esfrega os olhos. – What’s the fuck?
- Eu que pergunto! O que VOCÊ ta fazendo no quarto DELE! – ele aponta respectivamente pra null e null.
- Ah... eu dormi aqui ué. – ela fala como se fosse a coisa mais simples do mundo.
- E FALA ISSO COMO SE FOSSE NORMAL?
- Pra que esse stress todo man? – null, sonolento.
- Man, eu avisei. Quer curtir a vida, comer todas as garotas que passarem pela sua frente, DO IT, dou total apoio, mas fica longe da minha irmã. Mas parece que não adiantou falar e...
- Hey, hey, hey! – null se levanta e fica na frente de null, que ia andando na direção de null com uma expressão furiosa. – Pode ir parando por aqui mesmo null. Dá pra explicar porque raios você ta nervoso assim?
- Você ainda pergunta? Acha que eu fico feliz de saber que minha irmã... Dormiu com meu amigo? – ele fala com os dentes cerrados.
- Mas o qu... Ah, entendi. – ela faz cara de que agora tudo era claro. – Você tá achando que eu e o null... nós...
- Transamos é a palavra null. – ri null.
- Shut up null! – falam null e null ao mesmo tempo, ele puto e ela, rindo.
- null, eu e o null dormimos juntos sim. Mas foi só isso. A gente ficou namorando um pouco e dormimos abraçados, foi só isso.
- Namorando? O que você quer dizer com esse “namorando”? – ele fala, irônico.
- Putz, esqueci que seu cérebro só consegue processar a palavra “sexo” e similares.
- Man, eu não fiz nada com sua irmã, relaxa. – null.
- E como vou saber se é verdade.
- Confiando em mim. – null fala olhando séria pra ele.
- Ok, então me explica como você veio chegar aqui e porque dormiu.
- Tá, pai. Eu explico. – ela zoa ele, se senta e, juntamente à null, explica tudo.
- Vocês tão namorando então? – null.
- Suponho que sim. – null olha pra null.
- Que? Fui eu que propus isso, se você aceitou nós estamos namorando sim. – ele ri.
- AHH DUDE isso é legal! – ele abre um largo sorriso. – Claro que se você fizer minha pequena sofrer eu arranco suas tripas e dou pro Zukie comer, entendido? – ele fica sério imediatamente e volta a sorrir em seguida. – Parabéeeeeeens dude, entrou pra família! – ri ele pulando em cima de null.
- null, amor, na frente da null não. – null faz voz gay.
- Aff to subindo! – ri null saindo do quarto.

Quando ela sai...

- DUDE VOCÊ TÁ NAMORANDO MINHA IRMÃ! – ri null.
- Ok, eu sabia que você não era normal, mas hoje você se superou.
- Por que? o.O
- Dude, quando eu acordei me lembro que você tava querendo me bater, e teria feito isso se tua irmã não tivesse se enfiado na frente. Agora você ta todo feliz porque estamos namorando e tals. Não te entendo.
- Não que seja costume você entender as coisas fácil né? – ri null. – Mas eu explico: eu fiquei fulo quando entrei aqui e vi a null na tua cama porque eu achei que vocês tivessem transado. Não que eu tenha algo a ver com isso, mas meio que me sinto na obrigação de proteger ela. Minha irmã já sofreu demais no último namoro dela, não quero que ela passe por isso.
- É, você comentou algo do tipo.
- Pois é, e desculpa dude, mas você nunca foi de compromissos, toda garota que passava pela tua vida, fazia ligação direta com tua cama e depois tu despachava pra nunca mais ver. E eu não iria admitir que você fizesse isso com ela.
- Eu sei que eu sempre fui assim e não nego. Aliás, até admito que no início, quando eu dava em cima dela e tals, tipo naquele dia na cozinha que você flagrou nosso quase beijo, era mais pela pegação saca? Mas depois, pelo fato de ela se fazer de difícil, eu meio que me obriguei a ver a personalidade dela e vi a garota fantástica com quem eu tava tentando brincar. Meu... gostar dela foi inevitável!
- Acho bom que você goste mesmo.
- null, eu j...
- Não to falando por mim, dude. É que a null é uma criatura sensível e chorona demais, ela não ia suportar qualquer coisa mínima que seja.
- Eu vou cuidar muito bem da tua irmã null. – null fala sinceramente.
- Ok, deixo isso por conta de vocês dois. Vamos subir? – ele ri.
- null...
- Fala null.
- Eu chego antes de você. – diz null e sai correndo.

Lá em cima...

null e null conversavam animadamente na frente da TV sobre as tartarugas ninjas. null senta na poltrona e null se joga no sofá menor, ocupando ele inteiro. Logo as meninas descem rindo e fazendo muuuito barulho. null senta ao lado de null.

- Oi.
- Oi null. – ri ele. – A gente se viu há 10min.
- Não precisa dizer, null. – ela levantou a mão em sinal de stop. – Eu sei que você sentiu minha falta.

null se limita a rir. null senta ao lado de null e dá um beijinho nele.

- Só isso?
- Quer mais? – ela arqueia a sobrancelha.
- Lógico!
- Mais tarde a gente conversa... – ela sussurra pra ele, que dá um sorriso de lado.

null e null... er....

- JUMENTINHAAAA! – ele corre e pula em cima dela, derrubando-a no chão.
- null! SAI DE CIMA DE MIM! – berra ela, tendo os gritos abafados pelas risadas histéricas de null.

Logo ela se rende e começa a rir também.
null, por sua vez, corre até null e pula em cima dele.

- OUTCH! Tu é bonita, mas isso não alivia o teu peso! Xispa daí! – ele fala com a voz esganada, já que null estava sentada em cima de seu estômago.
- Pede pinico.
- Ah nem, hoje não! – ele a puxa e a joga no sofá ao lado dele.
- Seu chato, acabou com minha brincadeira. – ela faz bico.
- Não por isso, eu te compenso. – ele a puxa e a beija.

Todos na sala param pra olhar pra eles. Eles se sentem observados e param de se beijar, olhando pros outros.

- Que? – null.
- Vocês dois tão se beijando? o.O – null.
- É uai. Que tem isso? – null.
- Vai dizer que nunca beijaram na vida? – null.
- Direeeeto! – null faz cara maliciosa.
- Essa sua cara indica que você não costuma ficar só nos beijos. – diz null. – SAFADEEEENHA! – zoa ele.
- Por que vocês estão se beijando? – null.
- Porque é o que namorados fazem não é? – null.
- MAIS HEIN? VOCÊS TÃO NAMORANDO? – null.
- Tamo uai. – null olha pra cara delas com cara de “duh”.
- O QUEEE? E NEM CONTA PRA GENTE? – null indignada.
- null, você subiu com a gente pro segundo andar agora mesmo e nem pra falar nada né? – null.
- Tá, eu conto agora: Gente, vocês não vão acreditar, mas eu to namorando o null! – ela fala fingindo ser uma suuuper novidade.
- Retardada. – ri null. – Tá então conta ao menos os detalhes sórdidos.
- Credencruiz, olha o que sai quando se junta muita mulher! – zoa null.
- Que detalhes? – null se faz.
-
- Tá, depois eu conto e...
- NO WAY! Conta agora porque eu e os meninos queremos ouvir! – ri null.
- Eu não faço questão, eu já VI o suficiente! – ri null
- null é mol fofoqueiro meu, não agüenta sem fofocar! – ri null.
- Ta vão contar por bem ou por mal? – null.

E lá se vão eles contarem tudo.
Daí se puxa mais uma bagunça e, pra variar, eles vão dormir super tarde.

No quarto de null...

Ela acabara de sair de um banho. Colocou um camisetão e pegou o secador. Apenas secaria o cabelo e cairia ferrada no sono. Mas quando iria começar a secar o cabelo, ouve alguém batendo na porta.

- Quem incom... null? Que faz aqui á essa hora?
- Vim cobrar o que você me prometeu mais cedo.

E sem deixar ela dizer mais nada, ele se aproxima dela e coloca a mão em sua cintura. Em uma fração de segundo sentiu seu corpo inteiro se arrepiar com o toque das mãos dele no seu corpo. Mas rapidamente ele a puxa pra um beijo. Sem pensar duas vezes, null coloca sua mão na nuca dele e o puxa pra dentro do quarto, fechando a porta com a outra mão.
Ainda aos beijos eles vão andando para trás e caem na cama de null. Ele então rompe o beijo e olha no fundo dos olhos dela.

- Eu não vou fazer nada que você não queira.
- Se eu não quisesse você saberia.
- Como?
- Eu teria te enfiado um soco no nariz quando abri a porta. – ela diz e ele ri alto.
- Shiuuu sua puta, se alguém escuta você aqui tamos fritos! – ela fala baixinho.
- Aí a gente vai prum motel oras, simples. – ele diz e os dois riem.

Logo eles param de rir e ficam se olhando fixamente, até que null o puxa para outro beijo, cada vez mais hot.

Na manhã seguinte...

null acordou com o sol batendo em seu rosto, fazendo seus olhos arderem, e se perguntou como o sol conseguia fazer arderem os olhos sendo que lá parecia que sempre chovia. Lembrou então da cantoria dos meninos na noite anterior.
“My eyes are hurting cuz’ the cheap nylon curtain let’s the sunlight creep in through from the cloud…”
Ela sorri e senta na cama, passando a mão no rosto. Olha pro lado e vê null deitado ali, dormindo, com o corpo nu coberto apenas pelas cobertas. Logo ele se vira e sorri pra ela, esfregando os olhos...

- Bom dia amor... – ele diz, sonolento, esfregando os olhos.
- Bom dia null...
- Ta acordada faz tempo?
- Nah recém acordei. Vamos levantar?
- Aihn... – ele resmunga. – Eu tou morto, quero ficar aqui.
- Morto de que?
- Quer que eu responda? – ele olha pra cara dela e ela ri. – Não ri, é sério, ce acaba comigo assim!
- Larga de ser podre! E levanta, seu preguiçoso! Ok, EU chamando você de preguiçoso? Eu não tenho vergonha na cara. – ela fala e os dois riem.
- Vamos levantar, me deu fome. – ele diz e, ao fechar a boca, seu estômago ronca escandalosamente.
- Ok, deu pra perceber. Vamos descer antes que seu estomago crie vida própria! – ri ela.

Os dois lavam o rosto e descem. Quando desciam as escadas ouvem o pessoal berrando na cozinha.

- A urubuzada já acordou. – ri null.

Quando entram na cozinha o pessoal troca uns olhares suspeitos que eles nem percebem. Se cumprimentam e começam a comer (devorar) o desjejum.

- Ah null, eu já ia me esquecendo ó. – diz null de repente, dando um tapa na própria cabeça. – cabeça a minha.
- Esquecendo o que?
- Brigada por ter me emprestado aquele seu CD ontem a noite.
- Que CD?
- Ora, aquele do Boyz II men que eu peguei com você ontem a noite. Você não lembra que eu fui no teu quarto e peguei o CD null? Você estava até deitada já? – null começa a lançar olhares furtivos dela pra null.
- Se você estava no quarto tem que lembrar null. – ri null.
- Ah claro que eu lembro! Que cabeça a minha! – null começa a rir nervosamente.
- Engraçado, eu não sabia que você tinha CD do Boyz II men. – null.
- Pois é, pra mim você odiava eles. – ri null.
- Gente, vocês viram minhas baquetas por aí? – null fala de repente.

Um silêncio paira na cozinha. Enquanto null e null estavam absurdamente concentrados, todos os outros se entreolham e caem na gargalhada.

- Que? – null.
- Seus nojeeentos! Ainda bem que cada um tem seu quarto agora! – ri null.
- Eww nem fala, imagina se estivessem dormindo no MEU quarto ainda? Ewww! – null.
- Seus podres. – null afunda a cara no prato de cereais.
- NÃO FAZ ISSO, É COMIDA POWN! – null diz e todos riem de seu desespero. – Qual é, não riam, ela tá desperdiçando comida! Não quer? Me dá!
- Você e null se merecem, são dois gulosos! – ri null.
- Olha quem fala... – ri null.
- O nome disso não é gula. Os dois são gordinhos safados. – ri null.
- AUAHUAHU BOUA EXA LOUBA! – null fala com a boca cheia de uma enorme mordida que deu num pão e, pra piorar, tinha acabado de batizar essa nojeira com leite. Imagina que cena linda quando ele abriu a boca?
- Retificando. Três. – ri null.

O pessoal volta à bagunça e comem em meio a muita piadinha e barulho. É, eles não esqueceram do que null e null fizeram na noite passada. Pelo contrário: rendeu uma booooa diversão o dia inteiro.

Logo todos voltam à labuta de sempre. Com o tempo eles mal tinham tempo pra ficarem naquela bagunça de sempre, pois saíam muito cedo e chegavam muito tarde. Ok, não é por isso que eles pararam de se jogarem um no outro, de ficarem com putaria, de soltarem gracinhas a torto e direito, mas haviam dias que eles mal se cumprimentavam de tão mortos que estavam. É, null e Fletch gostaaavam de arrancar o coro do povo! Ficaram nessa rotina alguns meses a fio. Certo dia, quando FINALMENTE caiu de eles poderem tomar o café, todos juntos, null e Fletch apareceram na cozinha conversando animadamente...

- Diarista? Acho que uma empregada fixa é melhor idéia null.
- Coitada, ela vai ser escravizada. Você tem noção da zona que é feita nessa casa? Ok. Não nesse sentido. Pelo menos não na casa inteeeira, existem os quartos pra isso. Eu espero né... – ela falava com ele enquanto todos param o que fazem para olhar pra ela. – Ué que foi?
- Vai, sai entregando nossas intimidades assim! – zoa null.
- Shut up null! – ri ela. – Eu nem falei o pior. – ela dá uma olhada significativa pra ele, que fica quieto na hora e olha pra outra direção, assoviando. Geral ri.
- Bom dia Fleeeetch! – diz null, pulando no pescoço dele e dando um beijo estalado na bochecha dele.
- Hahaha calma ai mulher! Eu não sou o Neil! – ri ele, fazendo ela sentar.
- Não tem tu vai tu mesmo oras! – ri ela.
- A que devemos a honra de termos nossos dois carrascos no mesmo recinto logo cedo? – sorri null amargamente.
- Temos trabalho pra vocês. – diz Fletch.
- Affffffff. – todos juntos.
- Relaxem, não é nada de “oh meu Deus que trabalho duro” – ri Fletch.
- Então dá pra vossa senhoria falar o que é, meu Deus? – null.
- Seguinte. – null fala. – Um pessoal da MTV vai passar o dia aqui em casa com vocês. Vocês vão mostrar a casa, responder a perguntas e talvez até improvisar algumas músicas. Enfim, um dia com um pessoal filmando cada peido que vocês derem. E espero francamente que não role nenhum OUVIRAM GAROTOS?
- O que? – null. – Fala isso pra null. – geral começa a rir.
- Qual é, pára de entregar a null. – ri null, dando um tapa na cabeça de null.
- E você não bate no meu macaquinho! – null protesta, dando um tapa no braço dele.
- Ok, chega de putaria ai. – null bota ordem na coisa.
- Pra que dia tá marcada essa budega?
- Pra depois de amanhã. E aproveitamos que amanhã vocês têm compromisso e contratamos uma diarista pra fazer uma limpeza dahora na casa pro vexame ser menor. – ri null.
- Tá, mas a que horas começa isso?
- Não sei, isso veremos ainda. Eu passo pra vocês depois.

Por um momento os olhares de Fletch e null se cruzam com um brilho de quem ta aprontando algo. null percebe, mas resolve não falar nada.
Ok, dia seguinte, mais um dia agitado: As meninas passaram o dia em sessões de fotos, e os meninos participaram de algumas entrevistas e de um programa de rádio. Chegaram em casa e sentaram na sala pra conversar, e acabaram pegando uma garrafa de tequila e outra de vodka. Nem preciso dizer que a noite foi longa né?

Maaaas... Na manhã seguinte, por volta das 08 p.m....

- null? O que você ta fazendo acordado? – null com cara de desapontada.
- Eu sabia que vocês iam dar um jeito de pegar a gente dormindo, então tratei de acordar cedo. – ele faz cara de esperto.
- Você é um pela saco estraga prazeres. – resmunga Fletch.
- Ok, já que ta acordado, que tal ajudar a gente a acordar os outros? – null com cara de sapeca.
- Que coisa feia! – ele faz cara de reprovação. – BOOOORA!
- Shiuuu, se eles acordarem eu te faço engolir a vassoura e não vai ser pela boca, já aviso!
- Credo! – ri null.
- Ela é sempre assim? – ri Fletch.
- Pior. – zoa null.
- Eu ouvi isso! E anda logo que eu to tendo idéias! – ri null com cara sapeca, sendo acompanhada por Fletch, null e a equipe de filmagem.

Eles param na sala e combinam tudo no maior silêncio possível...
Logo...

- 3.... 2.... 1... vai!
- Olá pessoal! Aqui é null null da banda McFly e eu, juntamente á meu empresário Fletch Goiabinha e null Costela, vamos apresentar nossa casa pra vocês. Mas tem um pequeno problema... era pro resto do povo estar aqui comigo, mas onde eles estão? DORMINDO! O que faremos? – ele olha pros outros dois.
- Bom... só temos uma opção. – Fletch fala com uma cara de pesar.
- Vamos acordar o povo! – null fala no melhor estilo Hillary Benks.
- Que maldade null! – null fala com cara de reprovação. Ele e Fletch se entreolham e falam ao mesmo tempo.
- BOOOOORA! – eles sobem as escadas.
- Heeeey esperem por mim! – ri null correndo também.

A filmagem recomeça no andar de cima, com eles sentados no último degrau da escada.

- Ok, pessoal, nossa missão começa agora. E aqui estamos nós com nosso arcenal. – ri null, mostrando um monte de objetos que eles juntaram.
- Vamos começar pela ordem de quartos do corredor mesmo? – Fletch e todos assentem com a cabeça.
- Ok então, vamos pra nossa primeira vitima: null! – ri null sapeca e todos levantam imediatamente.

A tomada recomeça com eles entrando no quarto de null com as mãos nas costas. Logo eles tiram as mãos das costas e mostram a arma da vez: Spray de espuma. Chegando perto da cama, cada um de um lado, eles contam até três e metem spray na null.

- AHHHH DESGRAÇA QUE É ISSO? TIRA ESSA MERDA DA MINHA CAR... – ela gritava mas sua voz é abafada pelo travesseiro que null coloca na cara dela.
- VOCÊ VAI MATAR ELA! – ri null ao ver que null se debatia com toda a força e Fletch só ria, jogado no pé da cama.
- OUTCH! null sua pentelha! – ele pára de rir quando leva um chute acidental. null tira o travesseiro da cara de null, que já estava roxa.
- Sua puta, quer me matar?
- Você ta sendo filmada hun! – ri null mostrando a câmera.
- Levanta e vamos acordar os outros. – diz Fletch, já saindo.
- Sorte que você ta vestida hoje hein? – ri null, vendo null de short e camiseta.
- Espero que as meninas também estejam. – ri null.

Ela lava o rosto e voltam a filmar, dessa vez no quarto de null. Eles mostram pra câmera um brinquedinho de criança, daqueles que você dá corda e ele toca música. Eles dão corda e soltam na cama ao lado de null. O brinquedo imediatamente começa a cantar.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – null grita mas pára quando vê que todos riem e vê o que tinha na sua cama. Ele fica sem graça.

null e null imediatamente sobem na cama e começam a cantar pulando e fazendo a coreografia.

- O QUER DANÇAR, O RABINHO BALANÇAR, PORQUE ACABA DE NASCER, TCHU TCHU TCHU TCHU!
- Ok, desçam daí que temos uma renca de gente pra acordar ainda! – ri null, puxando eles.
- Nessas horas eu amo o Fletch. As meninas sofrem. – null fala baixinho pra câmera.
- Eu ouvi isso
- Ops! hehehe

Finalmente de rosto lavado eles seguem para o próximo quarto.

- null! Hohoho – null faz cara de má.
- Quem vai colocar? – null. Todos olham pra ela. – nem vem, eu não chego perto desses mamicão não, pode não ser seguro!
- Eu não vou, null me soca depois. – null.
- Eu também não vou. Minha mãe não deixa. – null.
- Ai seus moles, dá isso aqui. – null pega os gelos e chega perto de null. – Oia, ela é boazinha, que mimo. Ela dormiu de decote pra facilitar nossa vida! – diz null e todos riem.

Ela segura um punhado de gelo nas mãos e conta até três, soltando os gelos no decote da null, que acorda gritando.

- AII MEU PAI AMADO QUE É ISSO? EU VOU MATAR UM HOJE! – ela grita, enfiando a mão no decote e arrancando os ditos cujos de lá. null, null e Fletch ficam babando enquanto ela faz isso. null pigarreia e eles caem na real. – que idéia é essa? Vocês não tem amor a merda da vida não?
- Sem frescura, se arruma logo que eu quero acordar mais alguém! – ri null.
- CRUZES você cheirou foi, fia? Que olho vermelho! – null esquece da raiva e cai na gargalhada.
- Agradeça aos malditos sprays de espuma que tacaram nas minhas belas fuças!
- Vamos logo caramba! – ri null.

Próximo quarto: null.

- James James James! – ria null com o boneco na mão.
- Você é louca, credo. – zoa null.
- Ok, dessa vez eu que vou acordar! – null pega o boneco de null e entra no quarto na ponta dos pés.

Todo mundo se posiciona ao redor da cama. null faz a contagem com os dedos e aperta o botão.

- I FEEL GOOD! – o boneco imediatamente começa a cantar e todos pulam na cama de null, dançando e cantando.

null e null fazem imitações baratas ridículas enquanto cantavam. null só abre os olhos e fica olhando aquilo sério.

- Poooooown, que sem graça! Você não xingou, esperneou, gritou ou qualquer coisa do tipo que nem todo mundo! Assim não é justo! – null resmunga.
- Cabaram com a gracinha? – ele fala sério.
- Cabamos. – null com cara de santa.
- Então levantem daí que eu quero ajudar a acordar o povo! Hohoho – ri ele pulando da cama.
- Vai lavar o rosto primeiro seu nojento! – zoa null.
- Ah é né! – ele vai pro banheiro.
- Ele é estranho! – zoa null, levando dois tapas: um de null e um de null.

Agora: null.

- Eu que não vou fazer isso. – null.
- Amarelando? – zoa Fletch.
- Eu to mesmo, depois ela acorda arrancando pedaço de quem acordou e eu não quero que seja eu!
- Da essa vela aqui que eu faço isso! – null pega a vela acesa e vai decidida até null.

Como null estava deitada de bruços foi ainda mais fácil. Ela deu uma última olhada pro pessoal, que estavam amontoados atrás do câmera, e virou a vela, deixando a cera cair nas costas de null.

- ARGHHHHHHHH PUTA QUE ME PARIU QUE DOOOR! AAAAAHHHHHHHHHHHH! – ela pula da cama gritando e acaba tropeçando no lençol e caindo no chão. – AII QUE ÓDIO, QUEM FOI Q... null! EU TE MATOO! – ela levanta e vai atrás de null, quando dá de cara com a câmera. – Ahhh shit, e filmaram isso ainda... – ela volta a se jogar na cama.
- Pode ir levantando daí que tem toooda a macacada pra acordar ainda! – ri Fletch, puxando ela da cama.

Rosto devidamente lavado, seguimos pro próximo quarto: null. As meninas entram no quarto nas pontas dos pés e vão até a janela, onde do nada aparece a cabeça de null, e logo a mão de null com uma mangueira na mão. null pega a mangueira com um sorriso levado. Se posiciona aos pés da cama de null, mira e aperta o esguicho. O povo se escangalha rindo vendo null se “afogar” com o jato d’água que vinha diretamente em seu rosto. Quando null desliga, null fica olhando pra ela com cara de “EU TE MATO SUA PUTA” mas não fala nada: ainda tava se acostumando com o ar depois de tanta água.

- Ok, eu só não te mato ainda porque eu tenho classe, mas deixa estar, vai ter volta! – diz null, se levantando e indo pro banheiro trocar a roupa molhada. Quando volta... – Ok, quem falta pra acordar?
- Agora tem o null, mas sinto muito, esse vai ser grupal. – Fletch fala com um sorriso maligno.
- E o que vai ser?

O pessoal desce de mãos cheias pro quarto de null: null leva sua guitara, null o baixo, null leva o violão elétrico, null leva alguns microfones, null a aparelhagem pra ligar os instrumentos, null e null a bateria e Fletch o teclado. Eles montam tudo e se preparam. null bate as baquetas pra fazer a contagem e null e null começam a cantar, sendo seguida pelos instrumentos depois.

Yo I'll tell you what I want, what I really really want,
So tell me what you want, what you really really want,
I'll tell you what I want, what I really really want,
So tell me what you want, what you really really want,
I wanna, I wanna, I wanna, I wanna, I wanna really
really really wanna zigazig ha.

If you want my future forget my past,
If you wanna get with me better make it fast,
Now don't go wasting my precious time,
Get your act together we could be just fine.

I'll tell you what I want, what I really really want,
So tell me what you want, what you really really want,
I wanna, I wanna, I wanna, I wanna, I wanna really
really really wanna zigazig ha.

If you wanna be my lover, you gotta get with my friends,
Make it last forever friendship never ends,
If you wanna be my lover, you have got to give,
Taking is too easy, but that's the way it is.

What do you think about that now you know how I feel,
Say you can handle my love are you for real,
I won't be hasty, I'll give you a try,
If you really bug me then I'll say goodbye.

Yo I'll tell you what I want, what I really really want,
So tell me what you want, what you really really want,
I wanna, I wanna, I wanna, I wanna, I wanna really
really really wanna zigazig ha.

If you wanna be my lover, you gotta get with my friends,
Make it last forever friendship never ends,
If you wanna be my lover, you have got to give,
Taking is too easy, but that's the way it is.

So here's a story from A to Z, you wanna get with me
you gotta listen carefully,
We got Em in the place who likes it in your face,
We got G like MC who likes it on an
Easy V doesn't come for free, she's a real lady,
and as for me, ha you'll see,
Slam your body down and wind it all around,
Slam your body down and wind it all around.

If you wanna be my lover, you gotta get with my friends,
Make it last forever friendship never ends,
If you wanna be my lover, you have got to give,
Taking is too easy, but that's the way it is.

If you wanna be my lover, you gotta, you gotta, you gotta,
you gotta, you gotta, slam, slam, slam, slam,
Slam your body down and wind it all around,
Slam your body down and wind it all around,
Slam your body down and wind it all around,
Slam your body down zigazig ah.
If you wanna be my lover.

- Pown, podia me acordar de qualquer forma, até admito a “bandinha” ai que vocês montaram, mas meu.... WANNABE A ESSA HORA DA MANHÃ NINGUÉM MERECE! – null começa a rir.
- Você é a única pessoa que acorda de bom humor! – ri null pulando na cama dele.
- Vem cá amoor
- EWWW SAI PRA LA, VOCÊ NEM LAVOU O ROSTO AINDA! – ela pula longe dele.
- Sem putaria, estamos sendo filmados lembra? – zoa null.
- Ok, povo, agora esse bando de remelento vai subir pro café e...
- COMIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – todos sobem correndo.
-... começarem a entrevista. – ela ri e segue, fazendo sinal pra câmera a seguir.

Na cozinha...

O câmera-man registra tudo: eles fazem guerrinha de comida, sobre protestos de null, null e null que por vezes pegavam a comida arremessada com a boca “pra não disperdiçar”. A guerra foi iniciada por null, que alegou ser uma demonstração de toda sua classe. Quando terminam, eles são xispados por null pra sala de vídeo (que tinha mais sofá e um tapete enoorme e macio pra todo mundo sentar). null leva uma garrafa de leite, null leva o pote de cookies e null vai comendo uma maçã e oferecendo uma banana pra null, que se limitava a olhar feio pra ele. Lá, a apresentadora do programa finalmente aparece – Fearne, quem mais? :S Essa mulé persegueee hahaha – e dá início à entrevista.

- “Mandycutie” pergunta “Qual o nome verdadeiro da null: null ou null”?
- Ohhhh que pergunta complexa! Vamos pensar em qual dos dois é o nome dela de verdade! – começa null.
- Meu nome é null. – null começa a rir das caras das meninas.
- OHH agora ela pode dormir! – zoa null.
- Hahaha vamos seguir então! – ri Fearne.
- Por favor! Depois dessa... – ri null.
- “McFan666” pergunta...
- SAI DE RETRO SATANÁS! – grita null de repente e todos riem. – Ops, continue.
- Ela pergunta “Qual a pergunta mais idiota que já fizeram?”
- “Qual o nome verdadeiro da null: null ou null?” Meu Deus, essa pergunta é a pior, e fazem ela o tempo todo! – null.
- Pra toda causa e efeito é null, E PONTO. – null.
- E pros meninos?
- “Vocês têm chulé?” – null fala prontamente.
- E têm?
- Er... próxima! – ri null.
- “Wantme_girl” pergunta “Qual delas é a mais gostosa e qual vocês pegariam?”... Ohhh essa é antiga. – ri Fearne. – Então façamos assim, vocês respondem qual delas EXCETO suas namoradas.
- Ok. Exceto a null eu ficaria com a null porque ela é humilde que nem eu! E a mais gostosa é a null. – diz null e começa a rir.
- Se eu pudesse escolher alguém exceto a null eu dava uns catas na null porque ela é a mais gostosa. – ri null.
- Eu ficaria com a null – diz null e null sorri – mas a mais gostosa é a null. – ele ri.
- Ok, só porque ela tem mamicão? Eu vou colocar silicone meu! – null fala e todos riem.
- Eu não falei aindaaaa! – diz null e todos olham pra ele. – eu ficaria com a minha irmã porque ela é lindaaaa, e é a mais gostosa da banda, sem contar com a minha jumentinha.
- Aww que fofo. Eu também ficava com meu maninhooo! – null ri e dá um abraço em null. Ele ri e puxa o rosto dela, dando um selinho nela.
- - null.
- EIIITA o que foi isso? – ri Fearne.
- Isso o que? – null.
- O beijo.
- Ahhhh foi só um selinho. – ri null.
- Eles fazem isso o tempo todo - null.
- HUAAHUUHAUHA! E null ODEEEIA ISSO! – zoa null.
- É beeesta! – ri null. – Se toca null, ele é só meu irmão, era pra você tar acostumada com isso!
- Eu vou passar a beijar o null então. – fala null. – DEUS DO CÉU TO DESESPERADA ASSIM NÃO o.O – ela grita quando pensa no que disse e todos riem.
- Oow qual é, eu sou feio assim? – null faz bico.
- É! PIOR! – null, null e null.
- NÃO É NÃO! – null.
- Cega... – zoa null.
- Metido a besta. – ela dá língua pra ela.
- Continuando! – Fearne pára com a macaquice. – Antes dos atuais relacionamentos, quantas vezes vocês namoraram e como foi?
- Eu namorei duas vezes. Nas duas foram legais, eu terminei mesmo porque eu enjoava dos caras. Eles me mimavam demais e tinha hora que dava no saco. – diz null.
- Essa aí dá medo de namorar! – zoa null. – Eu namorei uma vez só, sempre preferi ficar mesmo. É, foi legal. – ele fala simplesmente.
- Eu namorei três vezes e nas três levei pé na bunda porque elas me achavam muito criança. – fala null bicudo.
- Tadinho! – ri null. – Eu tive dois namoros, um deles acabou recentemente, e esse foi o melhor dos dois de longe.
- Com a Giovanna né? – Fearne.
- Yeah...
- Eu namorei três vezes e nenhuma delas durou muito. Nunca achei alguém que mexesse mesmo comigo. – diz null.
- Eu namorei uma vez só porque eu não fazia a mínima questão de namorar, já que eu podia ficar e saía mais no lucro. – diz null. – Mas isso mudou quando conheci a null. – ele fala ao ver a expressão dela. - Eu namorei duas vezes, mas só gostei mesmo foi do primeiro. E claaaro, do null, que é meu terceiro e último! – ri null.
- E eu namorei uma vez só. – diz null.
- O QUEEE, você não namorou quando foi pro Brasil? – null.
- Nem. – null.
- Por que não? – Fearne.
- Eu não tinha esquecido meu ex ainda. – ela dá de ombros. – E sem perguntas sobre ele, nem vem! – ri ela.
- Nhá estraga prazeres... – ri Fearne. – null e null são os únicos solteiros. Por que?
- Eu não esqueci a Giovanna ainda. Preciso desocupar o lugar dela, pra depois procurar outra garota. – diz null.
- E você null?
- Bom, eu... Sei lá, não ando tendo muito tempo de pensar em namorado, e nem vontade pra ser franca. É uma coisa que não tem me feito falta, talvez porque eu ainda não me apaixonei.
- Última pergunta... Hoje é o último dia da face da terra e...
- NÃO ME DIZ ISSO! – null.
- É uma suposição null... – null fala olhando com cara de “duh” pra null.
- Idiota... – fala null com a cara afundada nas mãos.
- Ah ta... – ele começa a rir.
- Ignora Fearne. – ri null. – Continua.
- Enfim... SUPOOOONDO que hoje é o nosso último dia de vida. Em exatas 24h um asteróide vai colidir com o planeta e destruir tudo. O que vocês vão fazer pra aproveitar esse tempo?
- null, vamos subir? – ri null, levando um tapa de null. – Qual é, vai passar suas ultimas horas me batendo?
- Ai null responde direito! – ri null.
- Eu com certeza me trancaria com esse povo doido aqui em casa o tempo todo, e algumas muitas horas antes eu me trancava só com a null. Ia aproveitar bem assim, creio eu. – diz null.
- Opa gostei do teu plano, eu apoio! – ri null.
- Eu acrescentaria comida nisso ai! – diz null. – e trocaria a null pela null, CLARO!
- Yeaaah! E bebidas dude, não esqueça! – ri null.
- Ahh to gostando disso! Podemos brincar de Strip Poker uma última vez também? Mas ir até o final dessa vez? – null.
- AUHHUAHUA Strip Poker addicted! – ri null.
- Nah, mas a gente nunca foi até o final! Podemos?
- Hahaha qual a diferença se vamos ficar nakeds de qualquer forma? – ri null.
- Ahh facilita o caminho depois uai! – ri null.
- Ok, a gente deixa, só pra criança ficar feliz. – ri null.
- Aeeee! – null bate palmas parecendo uma foquinha.
- Ok... Todos reunidos, bebida, comida, strip poker completo, cine prive... que mais? – ri null. – AHHH CLARO! Não pode faltar uma coisa muito importante: O ÚLTIMO LIVRO DE HP!
- DUHHH! – geral, exceto null.
- Qual é, eu não posso morrer sem ler ele! – null.
- I AGREE! – null.
- Vocês são doentes! Vão disperdiçar suas últimas horas LENDO? – null.
- Como vocês vão conseguir ler um livro em 24h? – null.
- Ainda mais sendo HP, que é um PORRE? – null.
- A gente lê rápido ué! – null e null dão de ombros.
- Ta, falta o null ainda. – null.
- É, null, o que você pediria? – null.
- Bom... eu iria querer aproveitar TUDO que tem de bom pra mim. Então eu faria um último show, com as Angels and Devils e o pessoal do Son of Dork que também são super amigos nossos, num lugar aberto ENORME pra todos irem, e juntar família e amigos próximos, e tals. Assim uniria tudo de importante: a música, meus amigos, minha família e meus fans. – diz null e todos ficam em silêncio olhando pra ele.
- OWWW QUE CUTEEEEEEEEEE! – as meninas falam pulando em cima dele todas ao mesmo tempo.

Acaba rolando um puta montinho, e até null, Fletch e Fearne se empolgam e pulam em cima. Quando terminam e conseguem parar de rir (e null volta a respirar né? Tadim... 9 pessoas em cima dele!)...

- Ok, agora que tal apresentar o cafofo de vocês pro mundo? – Fearne.
- A gente não tem isso, só quem tem cafofo é a null. Isso é muito brega pra todos os outros. – ri null.
- Claro, até porque o quarto da null não chega nem perto de um cafofo, já que é um chiqueiro. – diz null sorridente.
- Sua puta! – ela dá um beliscão em null, que faz bico.
- Vamos? – Fearne insiste.
- DEMOROOOU! – todos sobem correndo as escadas, e Fearne fica lá rindo.

Eles passam quarto por quarto apresentando seus cantinhos. Em todos os quartos – mesmo os dos meninos – haviam fotos deles juntos. Momentos idiotas (por exemplo, fotos deles todos sujos na cozinha tentando cozinhar, ou do dia em que jogaram paintball, ou ainda quando brincaram de “virado” num dia de folga, e os meninos se vestiram de meninas e vice e versa), momentos cutes (null e null juntos, null e null, null e null, os 9 juntos em abraço grupal, fotos de aniversários... ), fotos tristes (fotos de null e null pequenos, com a mãe e o pai, parecendo uma família feliz... fotos da mãe deles já lutando contra o câncer... fotos das famílias das meninas, que faziam falta demais por estarem do outro lado do oceano... fotos da família dos garotos, que também não as viam com freqüência), fotos de photoshoots, fotos de apresentações... Enfim, fotos eram o que não faltavam nos murais de cada quarto! E isso foi o mais tocante de todo o passeio. Mesmo todos se conhecendo a tão pouco tempo, de longe se percebia que a amizade entre eles era muito forte já. Eles já eram uma família, e afirmaram isso o tempo todo durante a visita. Mas CLARO que não ficaram de melação. Eles mais riam do que qualquer coisa naquela tarde, faziam gracinhas, pulavam uns nos outros, soltavam besteiras a torto e direito, enfim... foram os animais de sempre né?
Ao final da tarde, quando ainda começava a escurecer, eles foram pra parte de trás da casa, num grande jardim que tinha lá. Eles iriam gravar a mensagem de despedida lá, naquele que era o orgulho deles...

- A CASA NA ÁRVOREEE! – null corre e já ia subindo quando de repente pára. – Podem subir, eu subo por último, esqueci que to de saia! – ri ela.

Logo estão todos acomodados lá em cima.

A casinha era bem simples, mas eles levaram muitos puffs pra lá, um enooorme tapete fofão que forrava o chão todo. Haviam também alguns colchonetes empilhados num canto, e uma mesinha com uma cadeira num outro canto. Eles se acomodaram como dava e gravaram a mensagem de despedida por ali mesmo. Logo a equipe do programa se foi e todos foram pra seus respectivos quartos. Ok, talvez nem todo mundo... hohohoho
Ambas as bandas vinham crescendo cada vez mais. O McFly ganhava espaço nos Estados Unidos, e a Angels and Devils tomava conta de toda a Europa, além de continuar recebendo total apoio de todas as formas possíveis do Brasil. Raramente tinham dias de folga, pois sempre haviam trabalhos importantíssimos um atrás do outro. Apesar do cansaço físico e mental, tudo parecia dar certo pra eles. Alias, nem tudo...

- null, ta aqui o seu CD. Brigada viu? – null entra no quarto de null, que estava sentado no pc.
- Brigada null. Pode deixar aí. – null nota que ele estava com uma voz meio esganiçada, chorosa.
- Ta tudo bem null?
- Ta sim...
- Ah claro, você ta chorando e quer que eu acredite que ta tudo ok ne? – ela senta na cadeira ao lado dele. – O que houve?

Ele apenas aponta pra tela do PC. Ali havia uma foto de Giovanna com um rapaz muito bonito.

- Oh... entendi...
- Não entendeu, não null. É pior do que você ta pensando.
- Huh?
- A Giovanna ta noiva desse cara. Vão casar no final do mês que vem.
- Como você sabe?
- Nós nos encontramos hoje. Ela mesma me contou. Mas a parte mais legal disso tudo você não sabe.
- E isso seria...
- Ela ta grávida.
- HUH?
- Cara eu ainda não acredito que eu continuo pensando nessa garota enquanto ela tá lá enfiada nos preparativos do casamento dela com outro cara. – ele se joga na cama, com a cara no travesseiro.
- Oh null... – ela senta ao lado dele e começa a fazer cafuné em seu cabelo. Ele deita a cabeça no colo dela.
- Por que eu tenho que ser tão idiota em continuar gostando tanto assim de uma garota que terminou comigo e ta seguindo a vida dela numa boa?
- Você não é idiota null. Você tem sentimentos puros, é diferente.
- Sabe, até hoje de manhã eu ainda queria ela de volta pra mim, acreditava que a gente ainda ia cair na real e voltar. Mas depois de vê-la, eu acordei sabe? Chega de ficar pensando no passado. Eu vou esquecer a Giovanna e vou achar alguém que consiga me amar mais que ela, e que consiga tirar ela da minha cabeça.
- Fico feliz de ouvir isso. Por mais que eu saiba que não vai ser fácil. Você gosta muito dela.
- Não null, eu amo a Gio.

Então eles ficaram em silencio por um bom tempo. null ficou apenas afagando os cabelos de null delicadamente, enquanto esse chorava em silêncio no colo dela. Logo ele adormeceu ali. null sorriu ao perceber, e decidiu ficar mais um pouco, pois sabia que, se levantasse, ele acordaria. Ficou ali observando ele dormir e pensando em como era fofo ele amar tanto a Giovanna. E pensou também em como ela ficou incomodada quando ele falou que amava a Giovanna... Ok, agora ela tava viajando demais. Mas foi tirada de seus pensamentos por null, que apareceu na porta os chamando pro jantar. Ela acordou null suavemente e ambos desceram pro jantar. Ela não voltou a pensar naquilo de novo. Pelo menos não agora...

Certo dia, os meninos do McFly receberam um convite para participarem da gravação de um filme, e entrarem com a trilha sonora. Todos se entusiasmaram com a idéia até que vieram com a pequena condição...

- MAS HEIN? Por que a gente tem que mudar pra USA? – protesta null.
- Não é MUDAR null, é ir pra la por uns tempos, só enquanto duram as gravações. Os sets alugados são la, a equipe ta lá, os atores também. Não vão mudar tudo só por vocês. – Fletch.
- Ta, mas... quanto tempo? – null.
- 2 meses.
- O QUEEEE? – agora são as meninas que se pronunciam.
- Poxa é muito tempo! – null.
- Passa rápido, fora que vocês também vão estar atoladas de trabalho com o novo CD. – null.
- Novo CD? Já? – null.
- Pois é! – as meninas falam orgulhosas.
- Bom, só pra constar: vocês embarcam amanhã de manhã pra USA, portanto podem começar a arrumarem suas malas. Eu terei que dar uma saída pra resolver uns assuntos. Você vem null?
- Vou sim, mas eu fico na gravadora.
- Ok, é caminho mesmo. E vocês – ele aponta pros meninos. – quero suas malas prontas até as 18h. bye!

E eles saem.

Apesar de uma ligeira bagunça, era óbvio o desanimo deles. Ok, fazer um filme era realmente cool, mas dois meses sem se verem um segundo só, separados por um oceano era algo que eles não tinham pensado antes. Ao final do almoço eles sobem pra arrumarem suas malas. As meninas ajudam eles, mas claro que era desculpa pra poderem passar o máximo de tempo possível juntos. Logo cada um entraria de cabeça em seus projetos e eles só se veriam daqui um tempo. Ok, esse drama todo por dois meses... mas se imagina longe de pessoas que convivem com você cada segundo da sua vida, dentro da sua casa?

No aeroporto...

A cara de bunda deles era de dar dó. Mas eles se anivam com a idéia do filme, que seria uma puta oportunidade. E CLARO que elas encheram eles de recomendações do tipo “Me trai que eu te capo” e eles, magina, nem levaram medo. Então eles embarcam no avião e as meninas voltam pra casa...

No avião...

- Guys... dudes... OW CAMBADA DE REMELENTO EU TO FALANDO! – berra null.
- Que é pown? – null.
- Cara, eu tava pensando nesse filme. Vai ser demais isso!
- O ruim é ficar longe de casa tanto tempo. Mas você tem tooda a razão... meu isso vai ser incrível!
- É, quem sabe o null não arranja uma garota de verdade lá. – zoua null.
- Aff... – ele põe os fones do Ipod e vira pra janela.

No carro das meninas, à caminho de casa...

- Meu, dois meses longe dos meus meninos... – null fazia bico.
- null... na boa... PÁRA DE CHORAR! Desde que você se despediu do null você não parou de chorar um segundo! Cruzes! – null.
- Deixa ela! – diz null.
- Deixar por que? – null olha pra null. – NÃOO, VOCÊ TAMBÉM TA CHORANDO?!
- Duas choronaaas! – ri null, olhando pro banco de trás também.
- OLHA PRA FRENTE SUA LOUCA! – null estapeia null.

Chegando em casa...

Elas nem têm tempo de sentir saudades dos meninos: o trabalho chama. Os CDs delas (de Covers e Inéditas) ainda bombava nas paradas, mas elas não queriam dar tempo de isso esfriar: já preparariam o próximo CD, dessa vez um só, para garantir o topo. Naquela tarde elas teriam uma reunião na gravadora. A playlist desse CD foi deixada totalmente por conta das meninas – claro, depois de elas darem muitos xiliques pra isso – e, nessa reunião, elas apenas apresentariam a playlist escolhida e determinarem os últimos detalhes para entrarem em estúdio ainda naquela semana.

- Ok, vamos começar de uma vez, temos muita coisa pra pautar nessa reunião. Primeiro de tudo: garotas, têm a playlist? – null falava. Durante essas reuniões ela sempre assumia uma postura extremamente profissional.
- Ta aqui. – null entrega uma pasta.

Nela continham a lista com os nomes das músicas, e também as letras e cifras das músicas.

- As letras são muito boas, mas e as demos?
- Não tem. – null.
- É que essas músicas são composições nossas. Todas elas. – null.
- Exceto a do The Smiths ai no final. A gente deu uma nova roupagem pra ela. – null.
- Eu ainda não acredito que vamos gravar esse lixo. – ri null.
- Ok. A gente combinou que a produção desse CD ia ficar praticamente inteira na mão de vocês, e assim vai ser. Entramos em estúdio amanhã mesmo, tudo bem por vocês?
- Great! – todas elas abrem um sorriso enorme.

Elas amavam toda a parte que rolava dentro do estúdio. Em geral, se divertiam muito enchendo o saco da equipe inteira.

- E a música “carro-chefe” já foi escolhida? – null continua.
- Heavily Broken. – diz null sorridente. Afinal, a música era dela.
- Ok. – null anotava tudo. – e o Photoshoot? Já pensaram em como vai ser?
- Já. Queremos assim ó... – e null toma a palavra, explicando detalhadamente como elas decidiram que queriam tudo.

Ao final da reunião, todas seguem pra casa esgotadas. Imediatamente comem algo “leve” (isso não inclui a gordinha safada da null), tomam um banho rápido (isso não inclui a “rica” da null) e vão dormir (isso não inclui o zumbi da null). No dia seguinte, elas começam com a gravação dos acordes. Elas não queriam o dedo de mais ninguém no CD, e até mesmo a parte instrumental foi feita por elas. Levaram duas semanas para terminarem todos os acordes, fazerem todos os ajustes, etc. Tiraram alguns dias de folga e passaram para o vocal, a parte mais trabalhosa de todo o trabalho. Nesse CD a null não quis cantar nenhuma música, então ficou só pras vocais principais mesmo: null, null e null. Mas null acompanhava de perto, principalmente porque ela também entendia de canto, então dava uma força. Enquanto a parte vocal ia sendo produzida, elas deram inicio ao photoshoot. Se o outro CD foi bem despojado, cheio de diferentes tons de azul, esse elas queriam em preto e vermelho. Contrastando, assim como o nome. Tiraram fotos individuais e grupais, todas sentadas em cubos negros num fundo negro, dando apenas para vê-las. O cenário era um completo breu.

...

Um mês depois de os meninos terem ido pros EUA...

- DUDES eu não agüento mais trabalhar cara! – fala null, se jogando no puff.

Estavam na sala do apartamento em que estavam alojados naquela temporada que passavam nos EUA. Estavam tendo dias de filmagens cansativos, além de uma entrevista ou outra e algumas apresentações em programas de TV.

- Eaee null, ganhou a Lindsay hein? – zoa null, dando um tapinha nas costas dele.
- Qual é, ela só deu em cima de mim porque você deu um fora nela quando ela foi pra cima de você. E outra, to correndo de vacas que nem ela. – diz null, com cara de “eww’.
- Heey null, seus pais ainda estão juntos? – pergunta null, que estava no pc.
- Of course. Por que a pergunta? – null olha pra ele, estranhando.
- Acho bom você vir aqui dude.

null estranha o null de null e vai até o pc.

- QUE MERDA É ESSA? – null exclama ao ver o que null lia. null levanta, dando lugar a null, que senta sem reação.

Na tela do computador havia uma reportagem sobre seu pai com uma mulher. Mas essa mulher não era sua mãe. A reportagem dizia que eles andavam saindo há algum tempo e ela mesma declarou pros repórteres que eles namoravam. Junto à reportagem haviam fotos dos dois saindo juntos de um restaurante, e até se beijando. Ok, aquilo não deixava espaço pra dúvidas. Seu pai estava traindo sua mãe. null não disse mais nada, levantou do nada e subiu pro seu quarto. Os outros três se entreolham.

- Eu falo com ele. – null sobe atrás dele.

No quarto...

- Dude...
- Me deixa sozinho, null.
- Pára, você sabe que sozinho ou não, não vai fazer diferença nenhuma. Você ta bem?

null senta na cama e olha pra null, com uma cara revoltada.

- Quem ele pensa que é pra fazer isso com a minha mãe dude?
- null...
- Ela ama esse idiota, null. Ela vai ficar arrasada quando ver isso. Isso se já não tiver visto. – enquanto falava, as lágrimas brotavam em seus olhos.

Um silêncio incômodo paira.

- Se minha mãe derramar uma lágrima que seja por esse cretino eu acabo com a vida dele.
- null, eu meio que entendo tua raiva cara. Meu pai foi um tremendo filho da puta com minha mãe, abandonou ela... ah você sabe da história cara. Mas justamente por saber como é isso que eu digo que você tem que tentar se manter calmo, ou isso vai te destruir.
- Dude, ele é meu pai! Ele... ele não tinha o direito de fazer isso com a minha mãe.
- Relaxa. Tenta não ficar remoendo isso. Quando a gente voltar pra UK você vê o que dá pra fazer.
- Valeu dude...

null resolve deixar null sozinho um pouco.

Voltando ao UK...

- GENTE OLHA ISSO! – berra null.
- Que foi? – elas correm pro quarto dela imediatamente.
- Da uma lida nisso aqui. – ela aponta pra tela do computador.
- Oh shit... – null.
- Aww meu baby deve tar super mal lá! Eu vou ligar pra ele AGORA! – null sai do quarto.
- Cara... que barra que ele deve estar passando. – null.
- É, mas não podemos fazer nada de longe né? – null.
- Ai credo null! – null.
- A null ta certa. A gente vê o que pode fazer quando ele voltar. A gente não tem nada com isso até lá. – fala null, mesmo que sua cara demonstrasse que estava preocupada.

....

- Alô.
- null?
- Sim, quem fala?
- É a null manoo!
- null! Cara que saudades maninha!
- Eu também tou... um mês longe de você já!
- Pelo menos agora falta só um mês né?
- Pois é... maninho, e o null? Como ele ta?
- Ele não ta muito bem não...
- É eu sei...
- Sabe?
- A gente viu na net.
- Ah...
- Ele ta por ai?
- Ta trancado no quarto desde que leu a nota na net.
- Eu queria falar com ele....
- Vou ver o que posso fazer.

Ela ouve ele bater na porta do quarto de null e abrir.

- null telefone! – ele falou. Pelo jeito null respondeu algo, pois null falou em seguida – É a minha irmã seu inútil!

Então null ouviu um baque e null rindo.

- Hahaha null você precisava ver o estabaco que o null levou agora! – ele fala ainda rindo.
- Bobo! Não fala assim do meu bebê!
- Isso, defenda o seu bebê! – ela ouve outra voz BEM familiar do outro lado da linha.
- null?
- Oi meu amor!
- Aww null... – ela fala com uma voz manhosa. –...que saudades...
- Eu também tou com saudades. To precisando tanto de você ultimamente... creio que você já saiba né?
- Sei sim...

Eles engatam um papo meloso, ela tentando animá-lo como podia. Depois ela segue até a sala de vídeo com seu cobertor, onde as meninas se encontravam. Tinham quatro panelas com brigadeiro caseiro e as outras três gurias tavam esparramadas nos sofás ou no tapete fofão que elas tinham.

- Cadê a null? – null.
- Pela milésima vez, coisa lesa, ela saiu com o Neil à trabalho. – null.
- Ah é...
- Como o null ta? – null.
- Ta malzão... AH antes que eu esqueça, eu tenho uma boa notícia!
- Qual? – null.
- Os meninos voltam à tempo de irem na estréia do nosso CD!
- AWW JURAA? – as três comemoram a ÓTIMA notícia.
- Ahamm, chegam antes até.
- Ta, mas não vamos contar NADA do CD pra eles antes da estréia. Eles vão saber tudo junto com todo o resto do mundo. – null.
- Malvada você null. – null fala com null de reprovação. – GOOD GIRL! – ri null.
- Ok, vamos ver a merda do filme logo. – null dá fim na macaquisse.

Elas assistem “As branquelas” pela qüinquagésima vez e riem como se fosse a primeira vez, além de cantarem a plenos pulmões toda vez que tocava “100 miles”. Bando de retardada... Enfim...
Aquele último mês passa mais rápido do que eles mesmos imaginavam, pra alegria geral por sinal. Finalmente chega a véspera do dia em que os meninos disseram que chegariam. O CD já estava pronto, e o show de estréia marcado, então as meninas decidiram sair às compras naquele dia pra passear. Quando chegaram em casa, LOTADAS de sacolas...

- Ai gente, cruzes, to com uma...
- Fome! – null, null, null e null completam.
- Bingo!
- Você sempre ta com fome sua gordinha safada! – ri null.
- Olha quem fala. – ri null mostrando a língua.
- Ok, vamos pedir pizza na Domino’s? – null.
- Nem, pizza sem os meninos não tem graça. – null emburra.
- Que gruude. – null faz cara de nojo e ri em seguida. – Mas eu concordo, pizza só é bom com vodka + meninos.
- Hey, hey, hey. – null.
- Que foi louca? – null.
- Esse cheiro... eu conheço esse perfume... – ela sai seguindo o cheiro até que chega no corredor. – AHÁ! PEGUEI VOCÊS!

Ela grita ao ver os meninos. Depois fica olhando e grita de novo:

- PALITINHO DE DENTE! – e pula no pescoço de null.
- MINHA JUMENTINHA! – ele grita de volta.
- Seu puto
- Sua puta
- Ok, chega vocês dois! – ri null.
- AHHHH null! – null corre e o abraça.
- Ohhh minha gatinha, que saudades de você! – ele a abraça apertado.
- null sua puta! – null o puxa pra um beijo.
- Você é prática hein?
- Ta reclamando?
- No way, eu gooosto! – ele diz e ela ri, o beijando novamente.
- null, coração! – null da um abraço singelo em null. Ele retribui, e ficam naquele abraço demorado por um tempo.
- Saudades de você moça! – diz ele por fim quando se soltam.
- Ta, estamos aqui, vamos pedir pizza? – null fala.
- DEMOROUU! – todos concordam. O clima de felicidade era total.
- Mas null, qual a tua, não vai abraçar a gente também? – zoa null.
- Nem pagando hun ;) vocês não merecem o abraço de alguém como eu! – zoa ela. – Dá esse telefone que eu peço as pizzas. – ela pega o telefone e segue pro seu quarto com suas compras.

O celular de null toca.
Ele olha o visor, seu sorriso desaparece e ele desliga na mesma hora.

- Seu pai? – null.

Ele só assente com a cabeça. O celular toca de novo. null bufa, tira o celular do bolso, taca na parede e vai pra cozinha.

- Matem as saudades ai gente, eu vejo como meu baby ta. – diz null e sai atrás dele.
- Agora, assim... que monte de sacolas são essas? o.O – null.
- Antes que reclamem, a gente comprou coisinhas pra vocês também! – null.
- Obaa! – null.

Eles vão fuçar nas sacolas de compras. Todas trouxeram presentes – claro, cada uma pra seu respectivo namorado.

- Toma, null, é pra você. – null entrega duas sacolas pra ele.
- Pra mim? – ele pega as sacolas, surpreso.
- É, todos os meninos ganharam presentes, e como eu não tenho namorado, achei que seria legal comprar algo pra você... como uma boa amiga, claro... você sabe... – ela de repente fica sem graça, vermelha. null sorri.
- Brigada fofa! – ele a abraça apertado.

Na cozinha...

- null... – null chama ele, que estava na pia bebendo um copo d’água.
- Desculpa pela ceninha, amor, eu fiquei puto...
- Relaxa, não tem que pedir desculpas. Eu meio que te entendo.
- Nah, vocês tavam lá super felizes e eu estraguei tudo com meu showzinho.
- Pára null, a gente tá feliz ainda de ver vocês de novo, mas não é por isso que você vai fingir que ta tudo bem. Nós somos seus amigos, e isso me inclui, e ser amigo na minha concepção é estar lá sempre que preciso.
- null...
- Você não tá bem e não estamos dispostos a fingir que não percebemos.
- Eu te amo sabia? – ele fala e ela sorri, o abraçando. – Por que ele fez isso null?
- Isso você tem que perguntar pra ele...
- Eu não quero falar com ele! Eu quebro a cara dele se ele tentar!
- null, eu vou te falar uma coisa muito séria. Eu tinha 8 anos quando meu pai foi embora, e ele não disse que iria embora, simplesmente pegou as coisas dele e sumiu no mundo. Eu nunca tive a oportunidade de olhar nos olhos dele e perguntar o porque disso, e até hoje essa dúvida me mata. Eu não acho que qualquer coisa que ele diga possa justificar o que ele fez, mas eu queria pelo menos saber o motivo dele, entende? Não deixa isso que nem aconteceu comigo, fala com seu pai, mesmo que você não o faça nunca mais depois.

null fica em silêncio ouvindo aquilo.

- Acho que você tem razão, mas eu penso nisso depois, porque no momento só o que eu queria é quebrar a cara dele.
- Eu imagino que a forma como você ficou sabendo deve ter sido a pior né? – null acente com a cabeça. – Você já falou com a sua mãe ou com a sua irmã?
- Não, eu não consigo entrar em contato com nenhuma das duas. Eu tentei várias vezes, mas não consigo.
- Que tal você ir vê-las? Amanhã você não tem nada não é?
- É uma boa idéia. – ele sorri. – Vamos comigo?
- Huh?
- É, vamos. Não é a melhor oportunidade pra você conhecer minha família, mas sei lá... eu não queria ir sozinho.
- Eu vou sim baby.
- Brigada amor. – ele a abraça e a beija.
- Só me promete uma coisa...
- Huh?
- Da próxima vez que ficar com raiva, jogue outra coisa na parede. Seu celular era tão lindo... – ela faz bico e ele se limita a rir.
- O estrago foi feio?
- Não sobrou nada.
- Shit! – ele fala rindo. – Dá nada, depois eu compro outro melhor.
- Vamos pra sala então?
- Let’s go.

Quando eles chegam na cozinha, null descia a escada cantarolando.

- Regallarme em tus besos, besos que saben la menta y canela, cuando siento tu alliento el alma se desespera, se altera…
- Que alegria é essa brega da minha vida? – ri null.
- Alegria? Ué, tá tudo correndo bem para gente, tudo que tava mal se acertando e agora vou comer pizza… Quer mais motivo? – ri ela.
- Sei… isso me cheira a homem! – ri null.
- null, se o null ta fedendo à homem ai do teu lado o problema não é meu. – ela dá uma piscadinha pra null e volta a cantarolar.
- Sei sei… - as meninas se entreolham.

Logo as pizzas chegam e eles fazem a maior zona, brincando de experimentarem drinks.

- null Dorneles, que raios você ta fazendo? – null.
- Drink do inferno. Ta pronto! Quer provar?
- TA LOUCA?
- null?
- Mamãe não deixa eu beber. – fala null escondendo o copo de Vodka.
- null?
- Não cherei não minha filha.
- Alguém? – ela olha pra geral, que olham cada um pra um lugar diferente.
- Ok, dá essa budega que eu provo. Mas tu vai por fogo que nem nas boates?
- LÓGICOOO! – ri ela.
- Ta, manda a ver.

Assim que null coloca fogo naquilo, null bebe rapidamente.

- E aí? Como ficou?
- QUE ONDA! – null começa a rir. – Puta merda, eu to tonta. – ela fala, quase caindo por pouco, pois null a segura.
- Acho que chega de alcóol pra você mocinha.
- Ahh sem essa mano. – ri ela. – Eu não to bebada, só to meio tonta porque esse troço é forte pra dedéu.
- Tá, sai fora que eu quero fazer também! – ri null.

No dia seguinte...

O pessoal acorda morgado, podre, com ressaca. Apesar disso, null já havia saído quando eles acordaram. Pra variar né?
...
null e null fazem o almoço, enquanto todos os outros assistiam um DVD do Green Day na sala de vídeo.

- Don’t want to be an american idiot? – cantarolava null.

As duas faziam o almoço em silêncio.

- null, posso te fazer uma pergunta?
- 2 + 2 é quatro, null.
- Qual é, eu sei que dois com dois é quatro
- Não, dois com dois é 22, dois MAIS dois é quatro.
- AII me erra posso perguntar ou não?
- Manda.
- O que ta pegando entre você e o null.
- N-nada ué, que pergunta. – ela dá uma risada nervosa.
- Qual é, null, você ficou falando dele o tempo todo quando eles tavam em USA. Agora que ele voltou tá toda alegre. Comprou milhares de presentes pra ele na loja e...
- Ah nem vem, isso vocês também fizeram.
- Claro, os meninos são nossos NAMORADOS. Até onde eu sei você não tem nada com o null. Fora isso... ontem você ficou toda sem graça quando foi entregar os presentes dele.
- É que eu fiquei com medo de ele pensar algo errado e...
- Tá, null, você não quer falar beleza, eu não vou insistir. Só que eu não sou burra ao ponto de não perceber que você tá afim dele.

Elas voltam a cozinhar em silêncio.

- null, eu... – ia falando null quando elas ouvem um barulhão vindo da sala de vídeo e null cantando bem alto “WAKE ME UP WHEN SEPTEMBER ENDS” (daquele jeito Rockstar que só ele sabe). null paraliza e dá um sorrisinho, olhando pra porta, com o olhar perdido.
- Ok, não precisa terminar. Você admite, eu sei.
- Ah null, eu não posso gostar dele.
- E por que não Jesus?
- Porque ele ainda não esqueceu a ex dele. Sem noção eu gostar de um cara que gosta de outra. Sem futuro isso.
- Bom, minha opinião é bemm diferente, mas deixa quieto. E ó... se você não quer que todo mundo perceba ta no caminho errado.
- To dando muita bandeira?
- DEMAIS.
- Ai shit...
- E essa comida sai ou não? Se demorar muito eu como alguém! – ri null, olhando com cara de canibal pras duas.
- Ih nem vem, come a null, só quem pode me comer é o null. – zoa null.
- Em todos os sentidos né? – diz null e os três riem.
- Do que falamos? – o povo entra na sala.
- Que o null vai comer a null. – null fala naturalmente. null engasga, null fica vermelho e todo mundo começa a rir. – Que foi povo? NÃÃÃO! Não pensem merda, não é nesse sentido! – ela começa a rir junto com o resto do povo.
- Vamos terminar essa droga de vez. – null fala, quase se enfiando no ralo da pia de tanta vergonha.

Mais tarde, o pessoal vai jogar videogame...

- Ahh não, vamos jogar Metal Gear e pronto. – null fala e coloca o jogo, ignorando os protestos.
- Cadê os null? – null.
- Foram na casa da mãe do null. – null.
- Ahh...

Bom, falando nos dois...

- Ai meu Deus...
- Relaxa criatura! – null ri. – Só você pra me fazer rir mesmo...
- Ah que bom, pena que minha intenção ao ficar desesperada não foi essa!
- Olha, tem alguém vindo...

Eles estavam na porta da antiga casa de null, em Bolton, esperando que alguém os recebesse.

- null!
- Vicky!

Os dois se abraçam. A irmã de null, Vicky, era no mínimo excêntrica. Tinha o cabelo loiro com enormes mechas pretas e um estilo totalmente rockstar.

- A mamãe ta aí?
- Ta sim, entra...
- Ah Vicky, essa é a null, minha namorada.
- Hey, finalmente conheço minha cunhadinha! – ela dá um longo abraço em null. – Prazer null!
- Pode me chamar de null, Vicky.
- Venham, entrem! – ela diz, abrindo caminho pros dois.
- Como ela ta? – null olha pra Vicky.
- Ta muito mal... ainda mais depois que ele passou aqui.
- Ele veio aqui?!
- Veio. E depois que eu coloquei ele pra fora, ele falou que ia te procurar e que você ia ajudá-lo. Ele foi atrás de você?
- Ele me ligou.
- E no que deu?
- Deu que eu destruí meu celular.
- O quê, aquele celular LINDO?
- É! Pode isso? – null.
- Gente, vamos entrar antes que vocês me matem de remorso.

Eles entram e ficam conversando com Kathy, a mãe de null. Apesar da idade, ela aparentava ser bem jovem. null lamentava ter de conhecê-las naquela situação.
Logo eles voltam pra casa, pois estavam cansados, e não queriam dormir ali. Não naquele clima. Quando chegaram em casa foram conversar com o pessoal, que se encontrava na sala de vídeo.

- Ta galerinha-mais-ou-menos, vamos dormir que amanhã vocês têm o que fazer. – null levanta.
- Mas é nosso dia de folga! – null indignado.
- Ow coisa lerda, eu não sou sua empresária, lembra? To falando com as meninas. – null hiper delicada.
- Hahaha null malvada! – ri null.
- Olha quem fala. – null olha torto pra null.
- Ta, a null ta certa, vamos dormir. – null levanta também.
- Ai tia vamos ficar maaais. – null faz bico.
- É, deeeixa tia. – null também faz bico. null olha pra null.
- Que é? Vou fazer bico não fia. Elas – ela faz um gesto exagerado indicando as duas - são as ridículas. Eu – ela faz outro gesto mais exagerado ainda – sou normal.
- Ok, chega de show, bora dormir! – ri null, se rendendo.

Elas se despedem dos meninos e vão dormir.
Os dias vão passando e a as meninas sempre fora de casa, enfiadas de cabeça no CD novo. Os meninos ainda tentavam arrancar alguma coisinha delas, mas nenhuma deixou escapar. Nem a null, e isso é um mérito!
O final da semana chega e, numa sexta-feira...

- Meninos, vocês têm compromisso amanhã á noite! – null fala sorridente.
- Temos?! – null.
- Você andou mexendo na nossa agenda jumentinha? – null.
- Não, idiota! – null.
- Então como vocês sabem que temos compromisso? – null.
- Simples: o programa é com a gente! – null fala sorridente.
- Eu não sabia que você era dessas null! – null fala sério.
- Dessas o que? – ela fica olhando pra cara dele com cara de dúvida. – AH ENTENDI! Seu puto! – ela dá um soco no braço dele.
- Não fala isso dela null. – null.
- Ai essa proteção mútua de vocês dá no saco. – ri null.
- Enfim, vocês vão sair com a gente amanhã a noite e pronto. – null.
- E como vocês marcam isso assim? Temos que ver na agenda da banda se dá né? – null.
- null, a gente pensa em tudo meu filho. – null faz cara de “A boa” e null cara de desentendido.
- Eu sou empresária delas e to sempre junto com o Fletch, acha que eu não pensei nisso? – null.
- Ah é... – os meninos fazem cara de que entenderam.
- Aonde vamos? – null.
- Segredo! – fala null.
- Ahh nem! Podem falar! – null.
- Saída estratégica pela esquerda! – ri null e elas saem pela direita, onde fica a escada.
- Sua burra, aí é a direita! – grita null.
- Meus movimentos são friamente calculados! – null pára na escada e fala isso; ao virar pra subir ela mete a canela no degrau. – AIIIIIIIIIIIII!

Geral cai na gargalhada e ela sobe pro quarto emburrada. No dia seguinte, pela tarde, Fletch aparece na casa... Os meninos tomavam café da tarde, e as meninas já haviam saído.

- SHOW DE ESTRÉIA? – os meninos falam ao mesmo tempo.
- Cara mas já? – null.
- Pois é, elas tão super empolgadas! Tão lá desde cedo! – Fletch.
- Por que elas não chamaram a gente pra ajudar elas? – null.
- Elas querem que o show seja surpresa pra todo mundo, e isso inclui vocês. De qualquer forma o Neil tá lá.
- O Neil? - null.
- É, que tem?
- A null vive dizendo que ama o Neil e que um dia vai casar com ele! – explica null, rindo.
- Enfim, vocês seguem pra lá a noite, eu passo aqui pra pegar vocês. Estejam prontos. Vocês têm um camarote exclusivo, mas é bom chegar cedo. Até lá... fui! – ele sai.

Os meninos passam a tarde fazendo o mesmo de sempre: nada. Quando chega a noite, Fletch vai buscá-los.

Chegando no show...

Eles vêm as meninas de longe passando no backstage – perto dos camarotes – mas não podem falar com elas porque elas estavam muito ocupadas.

- null, olha! – null aponta pros meninos discretamente.

Assim que ela olha, entende. Eles estavam simplesmente... PERFEITOS! null usava uma calça jeans simples, escura, uma camisa branca lisa e um casaco preto. null usava uma camisa manga longa branca, com uma manga curta vermelha por cima e uma calça jeans. null usava uma calça jeans escura, com uma camiseta escura e uma jaqueta grafite por cima fechada até em cima, de all star. null usava uma camisa branca, uma jaqueta preta simples por cima, calça jeans preta e um tênis qualquer. Simples, mas impecáveis.

- Dude, você viu isso? – null paralisa.

null usava uma calça meia-canela escura, tênis all star, uma camiseta cinza e um bolero preto por cima. null usava uma saia escolar rosa e preta, com uma bota preta cano alto, meia arrastão, uma regata preta com detalhes rosas e munhequeira preta. null usava uma calça comprida preta, uma camiseta vermelha com escritos em branco e uma bota preta. null usava uma saia preta normal, uma blusinha de alcinha vermelha e cuturno preto.

...

Os meninos vão para seu camarote, e vêm que o do SOD é exatamente do lado. Resolvem entrar pra bater um papo e convidam os meninos do SOD para verem o show com eles num camarote só – lógico, o destinado ao McFly. Como eles eram os namorados das garotas, o camarote deles era MUITO melhor. Eles conversam e falam bobagens até que as luzes começam a diminuir e o silêncio se instaurar. O show estava começando!

...

As luzes piscavam e os instrumentos começavam a tocar uma melodia qualquer, quando uma grande luz se acendeu no meio do palco. Logo se viram o contorno das quatro entrando por aquela luz e pararem cada uma em um canto do palco, pegando seus instrumentos em silêncio. Logo todos os instrumentos param e as luzes se apagam de vez.

Kept my mouth shut from the start
I guess I left you in the dark

A platéia vai a loucura quando a música Mouth Shut inicia, ainda há meia luz.

You thought you knew me but you don’t
You say you love me but you won’t
When out find out who I am

Tudo pára novamente.

I kept my mouth shut for too long

As luzes se acendem de uma vez só, e todos os instrumentos entram dessa vez.

All this time you got me wrong
And now I’m in this way too far
I’m about to break your heart
Tear everything we had apart

null, null e null descem da plataforma da bateria e vão pra parte frontal do palco.

Coz I’m feeling lost
When I’m in your arms
The reasons are gone
For why I was holding onto you
I tried so hard
To be the one (be the one)
I don’t like who I’ve become

Nisso null e null fazem uma ponte na guitarra e null vai ao microfone novamente:

Feels like I'm drowning
I'm screaming for air
(Screaming for air)
Louder I'm crying
And you don't even care

A galera pira ao reconhecer a letra, agora de Heavily Broken.

I'm heavily broken
And I don't know what to do
It just seems like I'm choking
And I can't even move
(What can I do?)
When there's nothing left to say
(There’s nothing left to say)
What can you do?
I'm heavily broken
And there's nothing I can do

I'm heavily broken
And I don't know what to do
It just seems like I'm choking
(choking, I’m choking)
And I can't even move
When there's nothing left to say
What can you do?
I'm heavily broken
And there's nothing I can do

Ao final da música elas são extremamente aplaudidas.
A idéia de misturar essas duas músicas partiu delas, e estavam realmente satisfeitas ao ver que agradou.

- Boa noite, Londres! – fala null ao microfone.
- Wow que animação! – ri null, vendo que todos ainda gritavam muito.
- Bem-vindos à nossa nova turnê! – sorri null.
- Ok, agora vamos de uma mais calminha pra acalmar os ânimos? – null fala, olhando pras outras.
- Por mim tudo bem, afinal, temos que guardar energias pro resto do show. O que você acha null? – null.
- To dentro! – null.
- Ok, essa música é chamada “But I do love you”. – null anuncia.

Elas sentam em uns banquinhos que foram colocados ali enquanto elas falavam, e null e null trocam as guitarras pelos violões.

I don't like to be alone in the night
I don’t like to hear I'm wrong when I'm right
and I don’t like to have the rain on my shoes
but I do love you
but I do love you

love everything about the way you're loving me
the way you lay your head upon my shoulder when you sleep
and I love to kiss you in the rain
I love everything you do, oh I do

I don't like to turn the radio on
just to find I missed my favorite song
and I don't like to be the last with the news
but I do love you
but I do love you

love everything about the way you're loving me
the way you lay your head upon my shoulder when you sleep
and I love to kiss you in the rain
I love everything you do, oh I do

I don't like to be alone in the night
I don't like to hear I`m wrong when I`m right
and I don't like to have the rain on my shoes
but I do love you
but I do love you
but I do love you
but I do love you....

E assim seguiu o show inteiro: no intervalo de uma música pra outra, elas falavam besteiras (null se sentindo, null falando asneiras e null quase não abrindo a boca, pra variar). Até que null desce da bateria e vai até o microfone de null, que ficava ao centro.

- Boa noite galera! – fala ela pegando o microfone.
- Gente, a null vai cantar hoje pra gente! – ri null.
- Não vou MESMO, eu só vim aqui encher o saco! To voltando pras minhas baquetas! – null vira pra voltar pra bateria mas null a segura.
- Não mesmo!
- Eu vou te dar uma baquetada!
- Canta logo! – null delicadamente.
- Tá, ok... manda vê null, aquela lá.

Grew up in a small town
And when the rain would fall down
I'd just stare out my window
Dreaming of what could be
And if i'd end up happy
I would pray

Trying hard to reach out
But when i tried to speak out
Felt like no one could hear me
Wanted to belong here
But something felt so wrong here
So i'd pray
I could break away

I'll spread my wings and i'll learn how to fly.
I'll do what it takes till i touch the sky.
Make a wish, take a chance,
Make a change, and break away.
Out of the darkness and into the sun.
But i won't forget all the ones that i love.
I'll take a risk, take a chance,
Make a change, and break away

- Palmas pra nossa baqueteira! – ri null e sai correndo.

null volta pra bateria xingando null, aproveitando da ausência de microfones.
- Agora, vamos fazer um momento especial. – null.
- Já ouviram falar de McFly? – null.
- É uma bandinha aí formada por uns gatinhos que tem até talento. – ri null, olhando diretamente pro camarote dos meninos.
- E Son of Dork? – null.
- Aww eu AMO Son of Dork! – null bate palminhas em um de seus momentos foquinha.
- Addicted! – null ri.
- Enfim... vocês vão ver o porque das perguntas agora! – null.
- E meninos do SOD e do McFly... essa é pra vocês! – ri null acenando pro camarote.

Eles observam null largar sua guitarra e ir na direção do piano. Ela senta e começa a tocar, enquanto null canta:

Tonight I'm gonna have myself a real good time
I feel alive and the world is turning inside out Yeah!
And floating around in ecstasy
So don't stop me now don't stop me
'Cause I'm having a good time I'm having a good time

Os meninos olham aquilo e começam a rir. Como assim, elas cantando uma música deles? Mas eles estavam amando a surpresa e se divertem com o show.

I'm a shooting star leaping through the sky
Like a tiger defying the laws of gravity
I'm a racing car passing by like Lady Godiva
I'm gonna go go go
There's no stopping me

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic man out of you

Don't stop me now I'm having such a good time
I'm having a ball don't stop me now
If you wanna have a good time just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (yes I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all


I'm a rocket ship on my way to Mars
On a collision course
I am a satellite I'm out of control
I am a sex machine ready to reload
Like an atom bomb about to
Oh oh oh oh oh explode

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic woman of you

Don't stop me don't stop me
Don't stop me hey hey hey!
Don't stop me don't stop me ooh ooh ooh
Don't stop me don't stop me
Have a good time good time
Don't stop me don't stop me Ah

Oh I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic man out of you
Don't stop me now Oh I'm having such a good time
I'm having a ball don't stop me now
If you wanna have a good time just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (Oh I'm havin' a good time)
Don't stop me now (Yeah I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all

Ao final da música elas engatam outra imediatamente, sem dar tempo de tomar fôlego:

When I go to sleep I pray
I'm waking up to I got you babe
Like the guy from Groundhog Day
Just wanna live forever this way
Flash back to seventeen
Got my ass kicked by the football team
Another Loser on the scene
Editor of the chess club fanzine

Agora é a vez de os meninos do SOD ficarem impressionados olhando pra elas: elas tocavam “Ticket outta loserville”;

I asked you out for losing truth or dare
The guys were cracking up 'til you said yeah

Pinch me, is this real?
I'm on a one way ticket out of loserville
Now I'm off the social flat line
Things are so good that I'm
Taking down my star trek shrine
And you're more than just my valentine
You're my ticket outta loserville

She gives me butterflies
Says I'm not like all the other guys
Doesn't care what car I drive
She still enjoys the ride

When I got to sleep I know
That you'll be there tomorrow
And it gives me vertigo
It was just a week ago that

I asked you out for losing truth or dare
The guys were cracking up 'til you said yeah

Pinch me, is this real?
I'm on a one way ticket out of loserville
Now I'm off the social flat line

Things are so good that I'm

Taking down my star-trek shrine

You blew me out on a Sunday night
You were bored to tears pretending
Knew what you wanted and I'm nothing like the
guy in your happy ending
Well you were wrong to lead me on
Now in the night I wake up screaming
Where the hell did I go wrong?
Where's Scotty when you need him?

Pinch me, is this real?
I'm on a one way ticket back to loserville
Heading for the social flat line
Things are so that bad
I'm dusting off my star trek shrine

This is where it ends and I can taste the glory
How can I depend
On a better story?
Made it, blew it, couldn't save it
Think about her all the time
It's like I never had her valentine
So I guess I better kiss goodbye to my ticket outta loserville

- Yey! Eu to cansada agora cara! – ri null.
- Espero que tenham gostado da surpresa meninos! – null.
- E entendido o porque de termos feito tanto mistério ao redor do show! – ri null.

O show segue, e finalmente chega a parte que as meninas mais esperavam no show, por considerarem ser a mais engraçada:

- Agora, eu gostaria de chamar ao palco nossos queridos amigos do McFly! – diz null e os meninos se entreolham sem entender.

Mesmo assim são levados até o palco, e cada um pega um microfone.

- Agora a gente quer contar uma coisinha pra vocês! Manda ver null! – null, quando os meninos já estavam lá em cima com elas.
- Eu não, conta você! – null.
- Eu conto! – null fala toda contente.
- Vai criança! – riem as duas.
- Sabe, lá em casa quando nós não temos o que fazer, o que fazemos? INVENTAMOS! Sai de tudo! Desde coisas normais como brigadeirão caseiro até umas coisas meio bizarras tipo... deixa pra lá o exemplo. E uma das coisas que nós criamos é, acreditem se quiser, uma apresentação músical em conjunto do McFly com Angels and Devils. “Mas o que isso tem de estranho?” vocês perguntam. E eu respondo: a música que usamos é nada mais nada menos que Beep – PCD. – null fala e as meninas começam a rir da cara de desespero dos meninos.
- Nem preciso dizer o porque de falar nisso né? – null fala com cara de má.
- Vamo lá gente! – null.

Elas largam os instrumentos num canto e puxam os meninos pra dançar assim que a música começa. Eles, sem opção, entram no embalo,cantando e dançando como faziam em casa, na sala de estar.

[null]
It's funny how a man only thinks about the *beep*
You got a real big heart, but I'm looking your *beep*
You got real big brains, but I'm looking at your *beep*
Girl, there ain't no pain in me looking at your *beep*

[null]
I don't give a *beep*
Keep looking at my *beep*
'Cause it don't mean a thing if you're looking at my *beep*
I'ma do my thing while you're playing with ya *beep*
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha

Every boy's the same
Since I been in the seventh grade
They been trying to get with me
Trying to (Ha, ha-ha, ha, ha-ha)
They always got a plan
To be my one and only man
Want to hold me with their hands
Want to (Ha, ha-ha, ha, ha-ha)
I keep turning them down
But, they always come around
Asking me to go around
That's not the way it's going down

'Cause they only want
Only want my ha, ha-ha
Ha, ha-ha
Only want what they want
But, na, ah-ah
Na, ah-ah

[null]
It's funny how a man only thinks about the *beep*
You got a real big heart, but I'm looking your *beep*
You got real big brains, but I'm looking at your *beep*
Girl, there ain't no pain in me looking at your *beep*

[null]
I don't give a *beep*
Keep looking at my *beep*
'Cause it don't mean a thing if you're looking at my *beep*
I'ma do my thing while you're playing with ya *beep*
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha

You didn't know that no
Don't mean yes, it means no
So just hold up, wait a minute
Let me put my two cents in it
One, just be patient
Don't be rushing
Like you're anxious
And two, oh just two us
So try to get your (Ahh)

Do you know that I know?
And I don't want to go there

Only want
Only want my ha, ha-ha
Ha, ha-ha
Only want what they want
But, na, ah-ah
Na, ah-ah

[null]
It's funny how a man only thinks about the *beep*
You got a real big heart, but I'm looking your *beep*
You got real big brains, but I'm looking at your *beep*
Girl, there ain't no pain in me looking at your *beep*

[null]
I don't give a *beep*
Keep looking at my *beep*
'Cause it don't mean a thing if you're looking at my *beep*
I'ma do my thing while you're playing with ya *beep*
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha

[McFly]
Boomp-boomp, Omp-omp
Boomp, boomp-boomp
Boomp-boomp, Omp-omp
Boomp, boomp-boomp
[Repeated]

[Angels and Evils]
Ooh, you've got it bad I can tell
You want it bad, but oh well
Dude, what you got for me
Is something I
Something I don't need
Oh!

[null]
It's funny how a man only thinks about the *beep*
You got a real big heart, but I'm looking your *beep*
You got real big brains, but I'm looking at your *beep*
Girl, there ain't no pain in me looking at your *beep*

[null]
I don't give a *beep*
Keep looking at my *beep*
'Cause it don't mean a thing if you're looking at my *beep*
I'ma do my thing while you're playing with ya *beep*
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha

[null]
It's funny how a man only thinks about the *beep*
You got a real big heart, but I'm looking your *beep*
You got real big brains, but I'm looking at your *beep*
Girl, there ain't no pain in me looking at your *beep*

[null]
I don't give a...
Keep looking at my...
'Cause it don't mean a thing if you're looking at my...
I'ma do my thing while you're playing with your...
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-há

- Agora vocês sabem o que a gente faz em casa numa noite de tédio! – ri null e os meninos saem do palco, dando continuidade ao show.

No finalzinho, quando as luzes já iam se apagando e todos achavam que era chegado o fim, elas podem ouvir os acordes de Mother Mother e a gritaria recomeça.

Mother mother
Can you hear me?
I'm just calling to say hello
How's the weather
How's my father
Am I lonely heavens no
Mother mother
Are you listening
Just a phone call to ease your mind
Life is perfect
Never better
Distance making the heart grow blind

When you sent me off to see the world
Were you scared that I might get hurt
Would I try a little tobacco
Would I keep on hiking up my skirt

I'm hungry
I'm dirty
I'm losing my mind
Everything's fine

I'm freezing
I'm starving
I'm bleeding to death
Everything's fine

Yeah, I'm working
Making money
I'm just starting to build a name
I can feel it
Around the corner
I could make it any day

Mother mother
Can you hear me
Yeah I'm sober sure I'm sane
Life is perfect
Never better
Still your daughter still the same

If I tell you what you want to hear
Will it help you to sleep well at night
Are you sure that I'm your perfect dear
Now just cuddle up and sleep tight

I'm hungry
I'm dirty
I'm losing my mind
Everything's fine

I'm freezing
I'm starving
I'm bleeding to death
Everything's fine

I miss you
I love you

- THANK YOU! – elas fazem uma baguncinha básica no palco e saem saltitantes pro backstage.

No backstage...

- BANHOOOO! – null entra correndo no banheiro.
- Que desespero! – ri null.
- Qual é, você fala isso porque fica sentadinha, bonitinha, na sua bateria. Eu tava andano pelo palco inteiro fia, cantando, ou seja: EU TO FEDIDA! – null grita já la dentro.
- Cara cansei! Não aguento mais andar! – null se joga num sofá ali.
- Lógico, não parou de pular o show inteiro e queria ficar inteirinha depois né? Aliás, você e null se merecem, não param quietos o show inteiro, parecem ter formiga nas calças! – null.
- Não por isso, eu TAMBÉM estou cansada e quase não me mexo no show! – null também já acomodada noutro sofá quase dormindo.
- Será que os meninos do SOD vieram mesmo? – null.
- Acho que sim. – null.
- E isso vai ser o suficiente pra termos uma chacina, porque a null é doida pelo James, e o null sabe disso! – ri null.
- Oi garotas que me amam! – ri null, entrando no camarim, sendo seguido por mais quatro.
- Oi. – elas respondem sem ânimo.
- Que isso, isso é jeito de receber seus namorados? – null coloca as mãos na cintura.
- Ah nem vem palitinho de dente, eu to morgada. – null fala sem abrir os olhos.
- Cadê a null? – null.
- Banheiro. – null.
- Enfim, eu quero apresentar meus amigos. Esse é o James Bourne e o Dave Williams. – null indica os dois que apenas acenam. As meninas fazem o mesmo.
- Gente, eu terminei, se quiserem podem ir tom... – null ia entrando. –...ar banho... – ela paralisa ao ver James e Dave ali.
- Oi amor! – null vai até ela e dá um selinho nela. – Vem cá, quero te apresentar. Esses são o James e o Dave, caras, essa é minha namorada, null.
- Prazer guys! – ela sorri simpática.
- Opa! Você que é viciada em Son of Dork! – Dave aponta pra ela com cara de esperto.
- Yep!
- Menina de bom gosto essa! – ri James.
- null, vamos dar uma volta aqui no backstage? Assim apresento os outros Dorks.
- DEMOROU! Se a null aparecer fui abduzida! – null diz e sai sorridente com os meninos.
- Ai eu to indo tomar meu banho! – null fala e já sai pro banho.
- Ai to com fome! null vamos comprar algo comigo?
- Mas pra que? Olha o tanto de comida que tem aqui!
- E eu lá quero fruta? Eu quero comida de verdade! Vem! – ela puxa null. – Alguém vem junto?
- Eu vou. – null levanta.
- Mais alguém? – null faz que não e null murmura alguma coisa inaudível. null dá de ombros e sai com null e null.

null olha pra null ali quase dormindo e fica olhando pra ela. Ele sabia que ela era bonita, mas nunca tinha reparado que era tanto assim.

- Vai ficar ai olhando? Senta aqui bobão. – null fala, indicando o lugar ao seu lado, ainda sem abrir os olhos.

Ele se senta ali e eles engatam uma conversa.

Num certo momento...

- Mas e aí, como vai o coração? – null pergunta.
- Mais conformado... e o seu?
- O meu? o.O
- É!
- Ah... ele anda meio maluco, confuso.
- Por que?
- Porque ele anda gostando de um cara que fica se iludindo pela ex e não me enxerga bem do lado dele. – ela fala olhando no fundo dos olhos dele.

null fica olhando pra ela confuso. Por um momento ele teve a ligeira certeza de que ela falara dele, mas... não, era impossível! null não gostaria de um cara como ele, eles eram só amigos. Pelo menos até o momento eram.

- null...
- Sim?
- Eu...
- TERMINEEEI! – null sai do banho nesse momento. – Pode ir tomar banho null.
- Ok, eu vou lá. null?
- Eu?
- O que você ia dizer?
- Nada, besteira, vai lá tomar seu banho. – ele sorri.
- Ok! – ela dá um beijo na covinha dele e sai pro banho.

De lá eles seguem pra casa, e levam James e Dave de arrasto. Aquela era uma noite de estréia e, já que eles estavam cansados, pelo menos uma farrinha em casa tava valendo.
Chegando lá, já partem pra uma disputa no DVDokê deles. Todo mundo ali cantava, isso não é lá muito justo né? Mas pelo menos rendeu boas risadas, como por exemplo quando null deu pra cantar Thalia, ou null cantando Macarena, com null e null em cima da mesa fazendo a coreografia.

Num certo momento...

- Tá, dá esse microfone aqui que agora quem canta sou eu! – null pegou e colocou uma música. Todos sentaram esperando a música.

Ela virou de frente pro pessoal e começou a cantar.

So many nights, I'd sit by my window,
Waiting for someone to sing me his song.
So many dreams, I kept deep inside me,
Alone in the dark, but now you've come along.

And you light up my life,
You give me hope, to carry on.
You light up my days
And fill my nights with song.

Rollin' at sea, adrift on the waters
Could it be finally, I'm turning for home
Finally a chance to say, "Hey, I Love You"
Never again to be all alone.

And you light up my life,
You give me hope, to carry on.
You light up my days
And fill my nights with song.

You, You light up my life
You give me hope to carry on
You light up my days
And fill my nights with song
It can't be wrong, when it feels so right
'Cause you, you light up my life.

Em certa altura da música null começou a cantar diretamente pra null. Todo mundo repara e fica olhando, esperando pra ver no que ia dar. null finalmente constatou que, realmente, null gostava dele. Ao final da música, todos ficam em silêncio.
null levanta e vai até null. Ela estava visivelmente nervosa, mas manteve o olhar fixo nos olhos de null. Ele chegou bem perto e olhou no fundo dos olhos de null, em seguida colocando uma de suas mãos na cintura de null e a outra na nunca, a puxando pra um beijo intenso.

- AAAAALELUIA! AAAAALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALEEELUUUIAAA! - os meninos começam a cantar imitando ópera, fazendo todos rirem, mas nem por isso null e null se largam.
- JOGA ÁGUAAA! – ri null. Finalmente eles rompem o beijo.
- Vocês são idiotas! – ri null.
- DEIXA EU CANTAR AGORAA! – null fala e todos voltam a atenção pro DVDokê de novo.
- Vem comigo? – null chama null. Ela acente com a cabeça e os dois saem.

Eles seguem pra sacada do quarto de null, que dava pro jardim dos fundos.

- Por que você não me disse isso antes?
- Ah null, eu te via sempre falando do quanto você ama a Giovanna, não dava cara! Eu não queria falar e ouvir você falando “Sorry, mas eu amo a Giovanna”. Aliás, eu ainda acho que é o que eu vou ouvir agora.
- null...
- Tá, não precisa terminar, eu...
- Dá pra calar a boca e deixar eu falar? - ele fala e ela se cala. – Eu não vou negar que eu gosto da Giovanna ainda. Não é fácil assim esquecer uma pessoa.
- Eu sabia... – ela abaixa a cabeça.
- Caramba, você nunca deixa as pessoas terminarem o raciocínio é? – ele fala e ela ri. – Como eu ia dizendo... Eu não to afim de ficar correndo atrás da Giovanna. Eu não quero mais sentir nada por ela. E eu não to te pedindo pra me ajudar a esquecer ela, eu não quero te usar. Eu to querendo uma chance de gostar de verdade de você. Se você achar que...
- null. – null fala calmamente. – Você acha mesmo que vai conseguir tirar aquela nanica da cabeça e gostar de verdade de mim?
- null, não precisa de muito esforço pra gostar de você. – ele fala sinceramente.

null não diz mais nada, apenas o puxa pra um beijo.

- Então...
- É, estamos namorando null! – ri null.
- Ok, dessa vez eu te perdôo por me interromper! – ri ele e a beija novamente.

Na sala...

- Agora eu vou cantar. – null pega o microfone, com uma cara de criança que vai aprontar.
Cantar o que? – null olha pra ela desconfiada.
- Uma música especial pra você null! – ri null.

Oh baby,baby
How was I supposed to know
That something wasn't right here
Oh baby, baby
I shouldn't have let you go
And now you're out of sight, yeah
Show me how you want it to be
Tell me baby cause i need to know now,
oh because

My loneliness is killing me (and i)
I must confess I still believe (still believe)
When I'm not with you i lose my mind
give me a sign
hit me baby one more time

Oh baby, baby
The reason i breathe is you
Boy you got me blinded
Oh pretty baby
there's nothing that i wouldn't do
thats not the way i planned it
Show me how you want it to be
tell me baby cause i need to know now
oh because

My loneliness is killing me (and i)
I must confess I still believe (still believe)
When I'm not with you i lose my mind
give me a sign
hit me baby one more time

Oh baby,baby
how was i supposed to know
oh pretty baby, I shouldn't have let you go
I must confess, that my loneliness
is killing me now
Don't you know I still believe
that you will be here
And give me a sign
hit me baby one more time

My loneliness is killing me (and i)
I must confess I still believe (still believe)
When I'm not with you i lose my mind
give me a sign
hit me baby one more time

Assim que a música começa, null levanta e começa a fazer a coreografia da música, com null tentando acompanha-lá. As duas arrancaram boas risadas de todos.

- Ah to com fome! – null sai pra cozinha.
- Que novidade isso! – ri null.
- Gente, vamos jogar baralho? Cansei de cantar. – null.
- TO DENTROOO! – os meninos falam imediatamente.
- Que jogo? – null.
- Pôker?
- As meninas sabem jogar isso? – Dave.
- CLARO Dai, que isso, a gente não é as fresquinhas que não se divertem que você tá acostumado! – ri null.
- Demorou então, vamos jogar! – null agita.
- Mas ta faltando a null, a null e o null. – null.
- A null e o null? Esquece eles dois fio! – ri null.
- E deixa sua mulher comendo, já já ela volta! – null.
- Agora podemos começar? – null, impaciente.

E o jogo começa. Logo o primeiro perdedor aparece: Dave.

- Ah nem, agora que tá ficando legal? – resmunga Dave.
- Continua jogando aí, eu saio. Vou lá na cozinha ver o que a pequena null ta fazendo, to com fome também. – ri James e vai até a cozinha.

Na cozinha...

- Eita, que fome hein? Tem séculos que você veio pra cá! – ri James entrando na cozinha.
- Não é isso, é que como sou coisinha linda de Deus, to preparando sanduíches pra todo mundo. É gente demais, e todo mundo aqui come muito, então to fazendo bastante.
- Quer ajuda?
- Eu aceito. – ela sorri.
- Então, quer dizer que você é viciada em Son of Dork?
- Cara, eu me sentiria menos ridícula se vocês não repetissem isso a cada cinco segundos! – ela ri, envergonhada. – mas eu gosto sim.
- Ficou ROX vocês cantando ticket outta loserville!
- Aww que bom que vocês gostaram! A gente queria tocar uma do Busted também, mas como não sabemos qual a relação de vocês e nem a reação da sua atual banda, a gente deixou quieto.
- Ah entendo, mas não tem nada a ver. – ele sorri. – que música vocês cantariam? Who’s David?
- Não somos tão óbvias assim ta? – ela dá língua pra ele. – Cantaríamos 3am.
- Ahhh essa música! – James.
- Ela é foda! – os dois falam ao mesmo tempo e riem.
- Que feio, uma mocinha falando palavrão!
- Cara, você e o Dai são muito puritanos, cruzes!
- Ok, acabaram os frios, acho que deu né?
- JÁ? Cacete, a gente fez coisa demais! – ri null. – tá, fez ta feito, a gente come. Muito é sempre pouco!
- Você andou assistindo Over the hedge?
- Eu num vi ainda não, vi isso no trailer! – ela faz cara de triste.
- Pois veja, é ÓTIMO!
- Ahh eu vou alugar essa semana ainda! Mas agora vamos arrumar isso aqui na mesa. – ela aponta pros sanduíches e vai pra geladeira. James, sem opção, começa a arrumar os sanduíches na mesa.
- Aluga mesmo, vale a pena!
- Se for bom até compro! Aí quando eu alugar, eu chamo vocês pra assistirem tá? Mas tem que trazer Steve, Chris e Danny também!
- Demorooou! – ele ri. – que isso?
- Suco de uva. Que é, acha que a gente só bebe bebida alcoolica? Ta, a gente SÓ bebe coisa alcoolica, mas com sanduíche não desce. – ri. – GENTEEE BORA LANCHAR?

Só se ouve o barulho de uma manada de elefantes indo pra cozinha, e logo os nove aparecem na cozinha.

- Agora que eu ia ganhar! – resmunga null.
- Larga mão Dorneles! – ri null.
- Nem vem você, ta falando muito aí porque ganhou quase todas! Aliás, você e a null se merecem, roubam descaradamente!
- Epa, eu já estou no recinto! – null resmunga.
- Jura? A gente achava que era o null, porque vocês estão tãoooo grudados que nem da pra saber quem é quem! – zoa null.
- Shut up peituda! – ri null.
- Tá... e aí? – null.
- E aí o que?
- Vocês não tem nada pra nos falar não?
- Ahhh vocês sabem que a gente ta namorando po, mas eu conto já que fazem tanta questão: Aww gente, o null me pediu em namoro! – null diz e todos riem.
- Mentira, eu não pedi não! Ela não deixou! – ri null.
- Ta, então se faz questão, nós não estamos namorando! – fala null e levanta.
- To brincando caramba! – ele ri puxando ela de volta. Ela senta e ri.

E assim vai o lanche: um zoando com a cara do outro, falando besteiras, cantarolando desafinadamente, enfim, como sempre! Logo fica muito tarde, e todos já estão caindo pelas tabelas – afinal, tiveram um show mais cedo né? James e Dave se despedem do pessoal e vão embora, e o pessoal vai dormir.

Durante aquela semana...

Todos estavam extremamente ocupados, mas teriam o final de semana tranquilo. As meninas estavam realmente famosas agora! Faziam entrevistas a torto e direito, haviam notas e matérias sobre elas em toda a parte, apareciam direto em programas de TV e rádio, fora os shows que ultrapassavam as expectativas de público.

Chegando o final de semana...

- Vamos colocar o filme logo né? – null impaciente.
- Calma que não ta todo mundo aqui. – null.
- Quem mais vem?
- Os Dorks também vêm! Bom, pelo menos o James garantiu que vem, vai tentar trazer os outros. – null fala com os olhos brilhando.
- Ahh ta! Achei que era programa de casalsinho! – ri null.
- Nem, o fato de ter só casal aqui é mera coincidência. Todo mundo nessa casa namora! – ri null. A campainha toca.
- They arrived! – null bate palminhas enquanto null vai atender a porta.
- Foquinha mode on! – ri null.
- Poxa pena que a null não pode ficar né? – null.
- Ela anda trabalhando demaaais! – null.
- Sei, to achando que tem caroço nesse angu. Ela ta saindo demais! – null.
- Que ce ta achando? – null.

null ia falar mas é interrompida por uma cambada de garotos que entra na sala, seguidos por null, que carregava James no colo.

- Que gayzura é essa? – null.
- Não fique com ciúmes amor, eu sou só seu ainda! – null manda beijo pra ele.
- null, acho melhor você me colocar no chão. O null pode não gostar, e eu não quero brigar com meu baby. – James manda beijinho pra null que mostra o dedo pra ele.
- Ok, ok... mas depois a gente conversa. – null dá um beijinho na bochecha de James e o deixa no chão.
- Vocês são podres! – ri Steve.
- Ta gente, sentem ai que eu vou pôr o filme. – null.
- Que filme? – Chris.
- Over the hedge! – null sorridente.
- Ahhhh aceitou minha sugestão! Demorou, põe ai! – ele se joga no sofá no colo de null, que o joga no chão.
- Folgado! – ri null.

O filme começa. Logo na primeira cena se ouve o berro:

- null! – null e null gritam.
- Ai que eu fiz dessa vez? To com minhas mãos comportadas! – ele levanta as mãos pro alto e todos olham pra ele, logo começando a rir.
- Ta na defensiva, é porque andou aprontando alguma! – ri Steve. null fica mega vermelha de repente.
- A gente tava falando do Hammy sua anta! – null.
- Huh?
- O esquilinho do filme animal!
- Que tem ele?
- Ele é igualzinho você mano! – ri null e todos caem na gargalhada.
- Ok, eu sou um alienado, retardado com aparente problema com hormônios?
- Yep. – todos dizem ao mesmo tempo e caem na gargalhada.
- SHIUUU eu quero ver o filme porra! – null esporra o pessoal e todos voltam a fazer silêncio.

Ao final do filme...

- Aww ameeeeei o filme! – null.
- Eu também! – null em seu momento foquinha, batendo palmas, toda alegre.
- Vocês parecem crianças! – ri Dave.
- Ahh e somos mesmo! – elas mostram a língua pra Dave.
- Que bom que gostaram do filme então! – sorri James.
- Ah é! Nem agradeci a sugestão! Brigada xuxu! – null ri, dando um beijo na bochecha de James e indo sentar com null, no tapete.
- Gente, vamos fazer alguma coisa? To com preguiça de ir dormir e não quero ficar aqui fazendo nada. – null.
- Preguiça de ir dormir? SE MATA! – null começa a rir.
- Ta, enfim... ta apoiada na parte do “não querer ficar fazendo nada”. – null.
- Nada de strip pôker. – null.
- Chata! – null.
- Que tal Truth or challenge? – null.
- Que jogo mais batido dude! – ri null.
- Tem idéia melhor? Não. Então cala a boca. – null.
- QUE MALVADOOO! Não fala assim com meu baby null! – null.
- Bate nele null! – Hall (Danny Hall o.O isso vai dar rolo)
- Vou mesmo!
- Você bateria em mim? – null faz uma carinha fofa, mostrando a covinha.
- Maldita covinha! – null ri, sentando de volta. – com essa covinha não dá!
- Não creio, salvo pela covinha! – ri Chris.
- Vamos jogar então? – null.
- Booora! – no final todos acabam jogando.

As perguntas e desafios garantem ÓTIMAS risadas para galera. Eles pegam leve, já que a maioria ali é de comprometidos, então não dava pra fazer os típicos rolos. Acabou rolando apenas gozações e perguntas idiotas.

- Ahhh cansei, vamos fazer algo mais interessante! – null fala de repente.
- So get a room, please. – diz null séria e todo mundo ri.
- Nem vem, quem tem problemas com hormônios aqui é o null!
- Hey, tira o meu da reta, eu to queto! – null resmunga.
- Ta, o que você quer dizer com mais interessante, já que não é o que a null sugeriu? – null.
- Tá doidiiiinha pra isso né null? – cutuca null e null fica vermelha.
- Se eu quiser eu tenho meu namorado pra isso null! – retruca ela.
- Não tem não, mocinha! – diz null.
- Enfim, eu já volto! – null levanta. – Aliás, null vem comigo.
- Por que ele e eu não? – null faz bico.
- Primeiro: se eu te levar vão dizer que vamos fazer filho na cozinha. Segundo: eu não ia me concentrar com você e sua covinha perto de mim. Terceiro: o null porque ele é meu pupilo aplicado, sabe direitinho como se sentir com classe! Um dia vai ser que nem eu! – ri ela com cara de orgulhosa. – Agora vamos duma vez.

Os dois saem. O pessoal segue o papo normalmente até que null e null voltam com quatro garrafas: Tequila, Vodka, Cachaça e Contini.

- Pra que isso? – null.
- MEU CONTINI! – null emburra.
- Nós vamos brincar de vira-vira! – null diz todo sorridente.
- COM O MEU CONTINI?
- Shut up null, trouxe minha garrafa de Tequila e não to reclamando, to? – null.
- Vamos lá, quem começa? – null.
- EU! – null pega a garrafa de Contini e serve.
- E eu te desafio! – ri Steve, servindo-se também.
- Demorou. No três ok? – null. – 1... 2... 3!

Os dois viram e null é a primeira a gritar

- VIROU!
- Ah qual é, não valeu, você começou primeiro! – tenta Steve.
- Nem vem, não sabe perder não brica Steve! – ri null.
- Eu quero também! – null, já se servindo de tequila.
- De você eu ganho! – Chris entra na brincadeira.

null ganha também.

- Tamo ficando humilhado já cara! – ri Danny (Hall).
- Vem você então, quero ver se VOCÊ ganha! – ri null.

Danny (Hall) se limita a rir e pega o copo que lhe é oferecido.
null ganha dele também.

- Porra só da cachaceira nessa casa! – ri Chris.
- Eu quero ver se meu palitinho de dente ganha de mim! – ri null, dando um copo com cachaça pra ele.

Os dois viram e terminam ao mesmo tempo, mas null engasga.

- Vocês não tão com nada! – ri null.
- Ta, mais alguém? – zoa null.
- Ta cheia de marra ela. – James zoa.
- Vem tirar. – ela aponta o Contini.
- Vamo nessa. – ele levanta e serve Contini pra si.

null, ao mesmo tempo, se serve de Tequila e null de Vodka. Os quatro entornam ao mesmo tempo, e James é o último a acabar.

- Ok, to com medo dessas meninas. – ri null.
- Nah a gente ta acostumada com a brincadeira já, a gente faz desde... well, desde sempre! – ri null.
- E sempre com as messssmas bebidas. – pisca null.
- Assim não vale! – resmunga null.
- Ninguém ditou regras aqui, hun. Sorry. – ri null.

Eles levam a brincadeira a diante. Bom... adiante = até o momento que eles mal se aguentavam em pé e mesmo com a campainha tocando.
Campainha?!

- MAS QUE MERDA É ESSA? – Fletch berra. Todos param para olhar pra ele. – Bebendo? Cacete, vocês sabem que tem compromisso amanhã cedo e ficam se encaixaçando hoje? Onde está a responsabilidade de vocês? E vocês meninas? Aonde já se viu garotas jovens e bonitas como vocês se embebedando com essa cambada de faz nada? E posso saber o que os Dorks tão fazendo aqui? Aliás, eu não quero explicação nenhuma. Subam todos para seus quartos, tomem um banho e CAMA. Amanhã, quando estiverem sóbrios de novo, vamos ter uma conversinha séria.

Todos começam a subir e os meninos do SOD ficam sem saber o que fazer. Estavam bêbados mas ainda lembravam que não estavam em casa.

- Quanto a vocês, acomodem-se no quarto de algum dos meninos e durmam aqui. Não vão voltar pra casa nesse estado. Eu ligo pra avisar. Vão. – Fletch fala visivelmente irritado.

Os meninos apenas se entreolham e sobem atrás dos outros. James e Dave dormem no quarto de null; Chris dorme no quarto de null; Danny (Hall) dorme no quarto de null e Steve, no de null. Como o alcool no sangue era demais, eles capotaram e dormiram na mesma hora.

No dia seguinte...

A ressaca era TERRIVEL. Todos com uma tremenda dor de cabeça, corpo mole e dolorido e uma fome impossível. Enfim, sintomas clássicos de ressaca. Eles tiveram que admitir que, realmente, levaram a brincadeira um pouco longe demais pra quem teria que trabalhar no dia seguinte.
Na mesa do café da manhã... Todos sentam para tomar o café falando o menos possível, ainda pensando no que Fletch tanto queria falar com eles. E isso ia de AaD, McFly e SOD. Ninguém escapava.

- Ok, to ficando aflita, o Fletch sumiu e fica adiando a hora do Rush! – resmunga null.
- Hora do rush? – null ri. – ai minha cabeça...
- Se vocês vão levar bronca, imagine NÓS que temos compromisso hoje! Aliás, o que temos que fazer mesmo? – null.
- Entrevista numa rádio ou qualquer coisa do tipo. – null fala, evasivo.
- Nossa, muito conclusivo. – zoa null.
- Qual é, eu to com uma puta dor de cabeça, não to raciocinando direito. – resmunga null.

Nesse momento Fletch aparece na sala com uma cara azeda.

- Bom dia. – ele fala sério. – Creio que ainda estejam podres da noitada de ontem, mas vamos conversar e vai ser já. – ele se senta. – Pra começar, eu tenho uma notícia ótima pra vocês; pra grande sorte de vocês, a entrevista na rádio com o McFly teve de ser cancelada, eles ligaram avisando. Mas isso não muda a idiotice que vocês fizeram. Todos vocês. Pouco me importa se as outras duas bandas não tinham compromisso, vocês têm que ter noção de responsabilidade. “Festinhas” desse escalão façam quando vocês tiverem folgas prolongadas, porque depois a mídia cai matando dizendo sabe Deus o que.
- Ok, acabou o sermão? Eu preciso de um analgésico e uma boa cama urgentemente. – null.
- Me too. – null.
- Assim vocês não descansam. – fala null.
- Ahn? – os dois não entendem.
- AHH seu podre, eu no meu quarto e ele no dele! – null finalmente entende.
- Definitivamente você tem problemas hormonais cara! – ri Steve.
- Cala a boca você também. – resmunga null, com dor de cabeça de mais pra ficar nervoso.
- Ai eu to sem sono... vou ficar morgando na sala mesmo. – diz null e levanta.

Eles se entreolham e vão pra sala.


2ª Parte


Ok, nem preciso dizer que o dia foi de total ÓCIO. A ressaca tava pesando e logo cada um se esparramou pra um canto. Os Dorks não demoraram muito foram embora. Curtir ressaca na sua própria é menos pior ;).
Numa certa hora da tarde... null acorda com o som da campainha. Resolve ignorar, afinal, tinha tanta gente na casa (12 exceto ele, especificando), não ia largar seu sono gostoso e sua cama quentinha pra atender a porta.
...
Ok, a campainha não pára de tocar e o sono já era. Ele levanta resmungando, de calça, sem camisa e com meia no chão e vai atender a porta com a cara enchada e marcada de travesseiro. Ao abrir a porta, se arrepende de tê-lo feito.

- O que você tá fazendo aqui?
- A gente precisa conversar.
- Não mesmo. – ele tenta fechar a porta.
- Filho, você não pode simplesmente me ignorar o resto da sua vida. Eu sou seu pai. – ele coloca o pé na porta.
- Some daqui.

null solta a porta e entra, ignorando ele.

- null...
- O que você ainda ta fazendo aqui? – ele fala, ainda sem olhar pra trás.
- A gente precisa conversar.
- Conversar pra quê hein? Pra você me dizer o quão gostoso é ficar com aquela vadia? Ou quem sabe como foi legal ver as fotos de vocês na mídia enquanto imaginavam a cara de idiota que minha mãe fazia em casa?
- Você não sabe do que está falando e...
- E nem quero saber! Vai a merda, some da minha vida! Me esquece!
- null null, pode ir parando ai mesmo. Você ta achando que é o quê, moleque? Não é porque você tem 20 anos na cara, uma bandinha e mora sozinho que você é o dono do próprio nariz. Eu ainda sou seu pai!
- NÃO É NÃO! À partir do momento que você traiu a minha mãe e fez ela passar aquela humilhação publicamente, você deixou de ser qualquer coisa pra mim.
- Você não entende...
- Então vai, me explica. Qual motivo te levou a cometer essa estupidez?
- Eu amo a Meg. A gente se conheceu numa festa um dia e...
- Tá, chega! Me poupe dessa nojeira!
- Filho, você tem que ficar comigo. Eu sei que eu fiz da forma errada com sua mãe, mas você não pode simplesmente virar as costas pra mim. Eu sou seu pai. Nós sempre fomos muito amigos, muito unidos. Vai jogar isso tudo fora assim?
- Depois do que você fez com a minha mãe, eu ficar do teu lado? Fala sério. Você me da nojo. Você não é homem suficiente pra assumir as consequencias dos seus atos, e faz tudo às escondidas. Você não se importou com os sentimentos da minha mãe quando arrumou uma amante e desfilou com ela por ai. Você não pensou no que a sua até então família poderia pensar. Você só pensou em você. Nos seus desejos, no que você queria, no que você pensava, no que você achava que era certo. Sempre você. Mas você deveria saber desde o início que quando você tem uma família formada não da pra ser assim. Agora arque com as consequencias.
- null eu...
- Ok, eu já disse o que eu queria e já ouvi mais do que queria. Agora se fizer o favor, some da minha casa. – ele fala, se controlando.
- Não. Eu não terminei.
- SOME DAQUI PORRA!
- Escuta aqui seu moleque, eu vou embora, mas escreve o que eu estou dizendo: vocês vão pagar caro por isso. – ele diz apontando o dedo na cara de null e sai.

null bate a porta com toda a sua força e sai chutando as coisas até seu quarto. Não demora muito alguém bate na porta de seu quarto.

- Eu quero ficar sozinho.
- Abre vai... – null.

Ele vai até a porta e a abre. Assim que vê o rosto de null, a abraça. Ela senta na cama dele, e ele deita no colo dela.

- Porque ele simplesmente não me esquece? – ele fala com a voz embargada.

Eles ficam lá o resto da tarde.

No quarto de null...

- Caraca, a null não chegou ainda! Ela não para mais em casa meu! – fala null, entrando no quarto onde estavam null e null.
- Ela trabalha demais. – null dá de ombros.
- Gente, sabe o que eu tava pensando? É, eu penso, nem venham com piadinha sem graça.
- Sem graça - null.
- No que você tava pensando? – null.
- Ta me batendo saudades do pessoal de casa. Minha família, os amigos do Brasil e tals. – null.
- Eu também! A tia Frácia e cia. Limitada! – null.
- Eu também pensei nisso esses dias. – null.
- A gente podia ir pro Brasil né? Nem que fosse rápido, pra ir, falar oi e voltar. – null. – Tá, nem tãooo rápido.
- A gente entendeu! – ri null. – Cara amei sua idéia!
- É, mas trabalhando fica difícil né? – null.
- Mas a gente podia tirar umas férias né? Nem que seja coisa rápida, duas semanas, sei lá. – null.
- Vamos falar com a null quando ela chegar? – null.
- Falar o que comigo? – null entra na sala.
- Ai meu Deus null, você parece fantasma cara! – ri null.
- Já pensou se estivessemos falando mal de você sua coisa? – ri null.
- Nah eu sei que vocês me amam! – ri null. As meninas fazem cara de nojo. – Ah vão comer flor!
- Ai cala a boca null! – null se mata de rir.
- Enfim, a gente tava pensando sabe... que a gente é brasileira.... geral tem família e amigos no Brasil... ia ser legal a gente passar por lá né? – null fala com cara de criança inocente.
- Vocês tão querendo ir pro Brasil, é isso? – null.
- Issae! – as três.
- Olha, eu ia fazer surpresa e esperar até a próxima reunião, mas já que vocês tocaram nesse assunto eu vou soltar o babado: vocês vão fazer uma turnê no Brasil, vão ficar mais ou menos um mês por lá.
- AHHHHHHHHHHH JURAAAAAAAAA? – null.
- AHHHH COMO VOCÊ NÃO CONTA ISSO PRA GENTEE? – null.
- Em que locais a gente vai fazer show? – null.
- Olha, os planos são ir pra RIO e SAMPA como qualquer outro. Mas como vocês têm família em outros lugares, a gente vai dar duas semanas pra vocês ficarem visitando a família e tudo mais.
- AWWW EU TE AMO! – as meninas pulam em cima de null.
- Eww sai de cima, se vocês ainda fossem homens eu deixava! Xispa! – ri null, fazendo cara de nojo.
- Vamos contar a novidade pra galera! – null sai correndo com as meninas em seu encalço.
- Não corram crianças, vocês vão se machucar. – zoa null.

Elas param na porta, mostram o dedo pra null e continuam a correr.

Lá embaixo...

- CAMBADAAAA PRA SALA AGORAA! – grita null da escada.
- Que gritaria é essa meu Deus? – ri null, que estava no sofá ao lado de null que quase cochilava e, por sua vez, deu um pulo com o grito de null.
- Que isso? – null assustado.
- Quem morreu? – null entra na sala.
- Cadê os null? – null. – Owww do piolho, da pra vocês subirem aqui um pouco?
- Qual o motivo do circo? – null e null.
- Well, companheiros e companheiras... – null faz pose de quem vai fazer um comunicado sério. –...se preparem para o maior acontecimento do ano.
- Que acontecimento? – null.
- A turnê do AaD NO BRASIL! – berra null.
- AHHH O QUEEE? – null.
- Quando? – null.
- Não sei. – null para de gritar de repente.
- MAS O QUE IMPORTA É QUE NÓS VAMOOOS! – berra null, sendo acompanhada por null, null e agora, null.
- Meu que máximo! Vou poder ver minha família, meus amigos, e tudo mais! AWWW! – null.
- Awww um mês no Brasil! – null.
- Um mês? Tudo isso? – null faz bico.
- Ah nem vem, vocês não vão fazer drama dessa vez. É o nosso país poxa, a nossa família! Se vocês acham que ficar um mês longe da gente é muito, pensa o que a nossa família sente agora que a gente não mora mais lá. – null.
- Ok, não ta mais aqui quem falou. – null.
- Vocês prometem tirar fotos de umas brasileiras gostosas pra gente? – null fala, logo levando um tapa de null. – Que é? A gente precisa comparar né? – ele leva outro tapa. – Mas só vamos olhar, olhar não arranca pedaço! – null dá um soco no braço dele. – Tá, calei a boca, esquece o lance das fotos. Pelo menos das praias vocês tiram né? – resmunga ele.
- Cala a boca palitinho de dente! – ri null.
- Pelo jeito já contaram a notícia né? – ri null vendo a euforia instalada no recinto.
- Já! – as meninas falam com os olhos brilhando.
- null, me diz, que DIA é isso? – null.
- Ainda estamos vendo direito as datas null. Na verdade os detalhes acertados são: vocês vão fazer shows em SP e RS, vão ficar por volta de um mês lá há trabalho, ai quando acabarem os compromissos vocês terão duas semanas de folga, podendo visitar quem vocês quiserem aonde quiserem. Aliás, isso da folga a gente ta vendo ainda. Vocês preferem ficar de férias duas semanas antes, ou duas semanas depois? Eu prefiro que seja antes.
- Antes! – null.
- Depois! – null e null.
- null, desempata.
- Meio a meio! – ri null.
- Ai que idiota! – ri null dando um pedala em null. – Por que antes, null, posso saber?
- Ahhh assim podemos ir pra praia, pegar um bronze legal e fazer o show LINDAS. – ela fala sorridente.
- SÓ POR ISSO? – null.
- Só por causa da sua futilidade extrema eu voto por férias depois dos shows! E tenho dito! – ri null.
- AEEEEEEEE! – as meninas berram e null só faz rir.

Durante a farra o celular de null toca.

- Aham... Ok... Ok... não, magina, sem problemas... aham... tá bom então, beijinhos! Até lá! – ela desliga e vê que todos a estão olhando. – Que foi? Tem feijão no meu dente?
- Quem era no telefone? – null.
- Interessa? – zoa ela.
- Fala logooo! – ri null.
- Era ligação à trabalho. Por falar nisso preciso sair logo senão me atraso. – null olha pro relógio e já sai pegando a bolsa.
- null...
- Fala null.
- Desde quando você manda beijinhos pra contatos comerciais?
- Erm... desde quando a rainha subiu ao trono de Nova York oras! – ri ela.
- Mas null... – mal null termina de falar, ouve-se a porta fechar atrás de null. -... NY não tem rainha. - Acho que é por isso mesmo. – null.
- null pensou a mesma coisa que eu, bom menino! – ri null.
- Huh? o.O – null.
- Ah abafa, NÓS VAMOS PRO BRASIIIL! – ri null.

Eles voltam ao assunto do Brasil e se perdem comentando (as meninas sobre quem veriam, o que fariam, onde iriam, e os meninos sobre as brasileiras, as praias, as brasileiras, o futebol, as brasileiras, OS BIQUÍNIS).

- Ok, se eu ouvir as palavras BRASILEIRA, GOSTOSA ou BIQUÍNI eu juro que vai chover tabefe nessa sala! – null.
- Tá, paramos, que ignorância... – null faz cara de criança inocente.
- Nem adianta fazer essa cara pra cima de mim porque eu não sou a null e nem você o null hun.
- Chata...
- Vem cá, quando vocês estiverem na semana de férias vão só visitar a família com o MONTE de coisas que se tem pra fazer no Brasil? – null faz cara de indignado.
- Eu não vou visitar a família. – null.
- Ué, você comentou que tem família por lá, porque não vai visitá-los? – null.
- Por que são minha família paterna, e desse povo eu só quero uma coisa: distância. – null dá uma piscadinha pra ele.
- Afinal, que lance é esse com o pai de vocês? A gente nunca entendeu bem isso tudo. – null.

null olha pra null, que engole em seco. null e null sabiam exatamente do que eles falavam, e null também, mas os outros ainda não haviam escutado o porque de null e null não falarem com seus pais.

- Well... eu explico vai. Não tem porque vocês não saberem. – null. – Seguinte. Quando eu tinha meus nove anos de idade minha mãe descobriu que tinha câncer no pulmão. Ela fumava desde muito nova, o meu pai que ensinou ela a fumar e ela acabou viciando. Ela fumava demaaais. Aí quando ela descobriu o câncer ela ficou desesperada e a primeira coisa que fez foi contar pro meu pai. Ela sempre contou com ele pra tudo sabe? Ela esperava que ele fosse ficar do lado dela, apoiar ela e tals. Mas no dia que ela contou, eu nem soube o que ele disse, só lembro dele saindo de casa com as malas. Ele simplesmente abandonou a minha mãe quando ela mais precisava, com duas crianças pequenas. E esses anos todos eu e a null, que tinha uns 8 anos na época, tivemos que fazer das tripas coração pra apoiar a mamãe. Quando eramos pirralhos a gente brigava DEMAIS cara, e quando essa barra chegou a gente simplesmente parou, ficamos mais unidos, porque nossa mãe precisava da gente. Por isso que somos esse grude hoje em dia. Nós dois que acompanhamos todo o tratamento, as sessões de quimioterapia, o cabelo dela caindo, ela mudando pros remédios mais fracos e ela morrendo por causa de uma doença que o vicío que aquele maldito incutiu nela. E é por isso que eu não quero ver aquele cara nem pintado de ouro.
- Wow... cara eu podia imaginar QUALQUER coisa menos isso... – null.
- Por que vocês não contaram isso pra gente antes? Sei lá... a gente sempre foi amigo e tals, a gente podia ajudar, nem que fosse só escutando. – null.
- Ah dude, desculpa, é que não é um assunto que a gente goste de falar sabe? O null sabe porque um dia ele viu eu falando sobre isso com minha mãe e eu acabei explicando. Eu peguei ela olhando pra uma foto daquele cretino e num aguentei, falei um monte pra ela. Não por ruindade, mas sei lá... Era ruim ver que, mesmo depois de tudo que ela sofreu e tava sofrendo, ela ainda continuava amando ele e sentindo a falta dele.
- Ainda tem foto dele aqui? – null.
- E a mamãe deixava eu me livrar daquilo? – null.
- Well, vamos mudar de assunto então gente, porque nota-se que definitivamente não é o assunto favorito de vocês. – fala null e os null lançam um sorriso de agradecimento à ela. – AHHH meninas, a gente tem que ver as nossas amigas de escola também! Tá que não eram muuuitas, mas whatever! – ri null.

Assim o assunto é mudado e eles voltam a falar do Brasil. A conversa só é interrompida quando a campainha toca.

- JIMMYYY! – null pula nas costas dele ao vê-lo entrar.
- Oi pra você também pequena! – ri ele, tentando se equilibrar.
- Quando você saiu de casa que eu nem vi? Achei que vocês ainda tavam morgando em algum canto da casa ainda!
- Ahhh nem, fui descansar em casa, ficar morgando na casa dos outros é falta de vergonha na cara dude!
- Mas aí não aguentou de saudades de mim e voltou né?
- É, null, é... – ri ele e olha pros outros. – Sabe como é... não se contraria loucos, pode ser perigoso.
- Ai seu animal, valeu tá? – ri null descendo das costas dele.
- Cacete mas você não sai daqui mais hein? – ri null.
- Se minha presença incomoda eu me retiro. – ele vira pra porta e sai andando.
- Não precisa seu bestaa! – ri null puxando ele de volta. – Você é feio mas é suportável.
- o.O – James.
- Não liga, eu escuto isso o dia inteiro. – null dá de ombros.
- Senta aí dude, bora bater papo, porque nem pra videogame tamo com saco hoje. – ri null.
- Aff que horror! – ri ele, se jogando no sofá. – e aí, o que me contam de novo? – pergunta ele.

Os meninos se entreolham e saem de fininho. Não aguentavam mais ouvir as palavras “turnê” e “Brasil”.

- Nós vamos fazer turnê no Brasil! – null, empolgada.
- Sério? o.O – James, interessado.

As meninas começam a falar empolgadas NOVAMENTE sobre a tal turnê.

Conforme os dias se passavam, a rotina ia voltando ao normal. Todos trabalhando pra caramba, mas dessa vez sobrava tempo pra respirar, fazer uma bagucinha em casa e tal. Os meninos do Son of Dork não saiam de lá: já eram super amigos dos meninos, e agora pegavam cada vez mais amizade e intimidade com as meninas também. Ou seja: casa que já era cheia, ficava sempre mais cheia AINDA.

Certo dia...

Todos os meninos se encontravam no quarto de null e faziam o de sempre... NADA. Tarde de folga, sem entrevistas, photoshoots, tarde de autógrafos ou qualquer coisa desse tipo. O que fazer?

- Cara, não sei, mas não quero mais ficar nesse faz-nada o dia todo. – null.
- Vamos escrever uma música? – null fala, pegando o violão.
- Ai meu Deus... – null afunda a cara no travesseiro de null.
- Hahaha boa sorte aí, to fora! – ri null.

null começa a dedilhar mas não sai nada que preste. Então ele pára um segundo, olha pra cada um dos meninos e de repente começa a rir, tocando em seguida as notas de All about you.

- Essa já existe, tapado. – null.
- I want to touch you... – canta null.
- NÃO É ASSIM ANIMAL! – null começa a rir. – pervertido.
- I want to touch you baby... – continua null sem se importar.
- Heey começa de novo. – null.

null recomeça.

- I want to touch you
- And sleep with you – null canta e todos riem
- I want to touch you baby
- It’s about
- I want to touch you
- Yes that’s you
- I want to touch you
- Yesterday i told you something i thought you knew, Yes i told you with a smile: I want to touch you! – null canta e geral cai na risada.
- Then you whispered in my ear and you told me too “Get lost you make me sick! I wouldn't touch you” – null entra na brincadeira.
- But I will touch you in all the right places If you want me too But if you denied me one of your kisses Sarah Cox will do - null.
- So hold me close and say three words like you used to do Groping on the studio floor I want to touch you – null.

Um olha pro outro e cai na gargalhada.

- Cara, SABIA que não podia sair algo que preste da idéia do null! – null se matando de rir.
- Nem vem, ficou engraçada vai! – ri null.
- Eu vou até escrever cara! – null pege uma folha de papel e sai escrevendo.
- HEY! MEU quarto, MINHAS coisas! - null.
- Não enche! – diz null simplesmente.
- A gente TEM que mostrar isso pras meninas! – ri null.
- Falar nisso cadê elas? – null.
- Photoshoot pra uma revista que vai fazer uma mega matéria sobre elas. – null.
- Elas falaram se confirmaram a data da tal turnê? – null.
- Não e espero que demooore. – null.
- Se elas ouvirem você falando assim elas te batem, você sabe como elas tão esperando por isso! – null.
- Ué, espero que demore mesmo, null mais tempo comigo e menos tempo com os brasileiros semi-nus saradões. – null dá uma piscadinha marota.

Os outros se limitam a rir.

Mais tarde...

Galera toda reunida. Toda MESMO. McFly, SOD e AaD. Os meninos lembram da música que criaram mais cedo e cantam pra geral.

- HAUHUHAUHAHUAHUAHUAHUUHAUHAUHAHUAHUAHUHAUHUAHUAHUAHUAHU
- De onde vocês tiraram isso meu Deus do céu? – null ria demais.
- A gente fez la no quarto do null. – null dá de ombros.
- É, a idéia foi dele! – null.
- Então sabemos de onde veio a inspiração. – James dá uma piscadinha pra null que fica vermelha.
- AI VAMO PARAR? Seus sem graça! – ri ela.
- Relaxa null, ele tava falando dele! – zoa Chris.
- Sim, até porque todos os homens aqui presentes têm tendências homossexuais! – ri null.
- Claro, qual homem não quer ter algo com outro homem? – null.
- E qual nunca teve? – null.
- Eu não quero e nem nunca tive, só se for com a LOLA! – null diz e todos riem.
- Quem é Lola? – null.
- Nãooo, vocês não conhecem a Lola? – Hall fala indignado.
- Ela não é do meu tempo mas eu sou louco por ela... – Dave faz uma cara esperançosa.
- Quem é essa meu pai do céu? – ri null.
- Vamos apresentar elas pra Lola rapazes? – James. – Mas só se vocês prometeram não ficar com ciúmes. Sabe como ela... ela é demais!
- Andaaaa! – null.

null pega o violão e começam a tocar uma melodia que as garotas não conheciam.

I met her in a club down in old Soho
Where you drink champagne and it tastes just like cherry-cola
C-o-l-a cola
She walked up to me and she asked me to dance
I asked her her name and in a dark brown voice she said Lola
L-o-l-a Lola la-la-la-la Lola

Well I’m not the world’s most physical guy
But when she squeezed me tight she nearly broke my spine
Oh my Lola la-la-la-la Lola
Well I’m not dumb but I can’t understand
Why she walked like a woman and talked like a man
Oh my Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola

Well we drank champagne and danced all night
Under electric candlelight
She picked me up and sat me on her knee
And said dear boy won’t you come home with me
Well I’m not the world’s most passionate guy
But when I looked in her eyes well I almost fell for my Lola
La-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola

I pushed her away
I walked to the door
I fell to the floor
I got down on my knees
Then I looked at her and she at me

Well that’s the way that I want it to stay
And I always want it to be that way for my Lola
La-la-la-la Lola
Girls will be boys and boys will be girls
It’s a mixed up muddled up shook up world except for Lola
La-la-la-la Lola

Well I left home just a week before
And I’d never ever kissed a woman before
But Lola smiled and took me by the hand
And said dear boy I’m gonna make you a man

Well I’m not the world’s most masculine man
But I know what I am and I’m glad I’m a man
So is Lola
La-la-la-la Lola la-la-la-la Lola

Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola
Lola la-la-la-la Lola la-la-la-la Lola

- HUAHUAHUAHUAHUAHU que issoooo? – null se matava de rir.
- Muito boa a música, amei! – null.
- Cara... vocês são podres! – null.
- Mas vem cá... essa Lola aí... é homem ou mulher? – null.
- Vamos jogar videogame? – null.
- NÃÃÃO! Podem explicaaar! – null dá xilique e eles nem ligam. – Ai seus putos... – ela faz bico.
- Fica por conta da sua imaginação hun. – Dave faz uma cara marota pra ela.
- Se for depender da imaginação a null vai imaginar que ela é um ET transvestido disfarçado que veio a terra pra sequestrar homens safados que ficam bebendo no Soho! – diz null e geral ri.
- Mentira, eu só tava pensando que na certa a Lola é hemafrodita! – diz null simplesmente.
- AHAHHUAHUAHUHAUHAUHUAHUAHUAHUHUAAUHUAHUUAUUAHUAHUAHUA SE MAAAATA! – null.
- Nossa, Lola virou tudo que é tipo de coisa agora! Vamo parar antes que manchem a honra da nossa queridíssima Lola.
- Vamos comer? – null fala de repente.
- Gostei da idéia! – os olhos de null brilham.
- Gordinhos safados! – ri null.
- VAMOOO! – null ri e todos seguem pra cozinha.


3ª Parte


Na cozinha, durante o lanche...

- Celular de alguém tocando! – Steve levanta um celular vermelho.
- Pela cor é o da null. – null.
- Da aí! – ela sai da cozinha pra falar no tel.
- Dá o katchup! – null.
- Pra quê você quer o katchup se você ta comendo biscoito champagne? – ri null.
- Ah é... ah é só pra dar xilique! – ri ela.
- Louca!
- Idiota!
- Trouxa!
- Bobona!
- Ai cala a boca null! – ri null.
- GEEEEEEEEEEEEENTE! Sai da frente que a classe em pessoa ta passando! – null empurra null.
- Que isso furacão? – ri null.
- null acabou de me ligar e adivinha? TEMOS A DATA DA NOSSA TURNÊ!
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – as meninas ficam eufóricas.
- Quando quando quando? Fala logo cacete! – null.
- Vamos em três semanaaaas! – null fala sorrindo.
- Cara só? – null faz bico.
- Pra quem esperou esse tempo todo dá pra esperar mais um pouco! – null.
- Concordo. O que importa é que NÓS VAMOOS! – e a gritaria recomeça.

Os meninos ficam meio desapontados, mas a felicidade estampada no rosto das meninas era o suficiente pra eles não quererem dizer nada à respeito.

- Well, então sabem o que isso significa né? – null.
- O que? – null.
- Que vocês finalmente vão ver suas famílias? – null.
- Não né! – ri null.
- Que serão três semanas pra aproveitar Londres à beça pra não sentir taaantas saudades assim. – null.
- Ou seja: mimar vocês o máximo que pudermos! – diz null apertando as bochechas de null que sorri.
- Bora terminar de comer que eu to com fome e vamos assistir um filme! – null.
- Que filme? – null.
- O rei leão! – null bate palmas que nem uma foquinha.
- HAKUNA MATATA! – null.
- É lindo dizeeer – James.
- Hakuna matata – Dave
- Sim, vai entendeer! – os três.
- Os seus problemas você deve esqueceeer! – null.
- Isso é viveer é aprendeer! – null
- HAKUNA MATATAA! - geral entra no embalo caindo na risada em seguida.
- Ok, estamos bebados? – ri Chris.
- Sem bebida? – Hall.
- Wooow conseguimos, bebados sem alcool! – ri Steve.
- Cala a boca! – ri Dave.

Durante aquela semana, enquanto podiam curtiam juntos. Tentaram até ir ao parque que tinha ali perto, mas o Fletch e a null podaram na hora dizendo que era muita exposição e blablabla... coisa chata de empresários chatos sabe? Pois é.

Na última semana, durante uma rodada de pizza com direito á competição de quem come mais (Mas não pode deixar nem uma bordinha...)...

- Gente eu vou beber água! – ri null saindo da sala onde null enfiava um pedaço enorme de pizza na boca.

Na cozinha...

- null! – ela cospe toda a água da boca e começa a tossir.
- PORRA JAMES! Quer me matar do coração seu perverso?
- Hahaha sorry não resisti! – ele se mata de rir.
- O que você quer hein? – pergunta ela, ainda sem conseguir parar de tossir.
- Ah eu quero falar com você. – ele fica sério de repente.
- Que foi?
- Que delicadezaaa.
- Desembucha!
- Vixi, piorou. – ele ria.
- Pode falar, meu bebê! – null faz uma carinha fofa.
- Melhorou. Boa menina. – ri ele.
- Ai James...
- Tá... mas primeiro senta aqui... toma mais água... – ele entrega outro copo pra ela.
- Cacete mesmo, James, fala de uma vez. To ficando curiosa e preocupada já desgraça.
- É que assim... – ele respira fundo.
- James.... – ela via que, apesar da brincadeira, ele realmente queria dizer algo importante.
- Promete não espernear, gritar, sair correndo?
- Fala de uma vez!
- Promete.
- Prometo, vai, fala.
- null... eu to gostando de você. – ele fala.

James se manteve do jeito que estava, mas abaixou os olhos. Era óbvio que não conseguiria encarar os olhos de null. Ela é namorada de um de seus melhores amigos!

null, por sua vez fica olhando pra ele, estática. Como assim, James estava gostando dela?

- James...
- Olha, isso não é um pedido de namoro ou coisa assim. Eu sei que você namora o null e vocês se gostam. Só que... sei lá, eu queria... eu TINHA que falar isso pra você entende?
- Mas...
- Esquece nullzinha, só queria que você soubesse. – ele fala olhando pra ela novamente. Ela sorri e dá um beijo na bochecha dele.
- Você é um fofo.
- Eu sei. – eles riem. – vamo pra sala. E eu não te disse NADA.
- Vou contar pra todo mundo! – ri null e sai correndo.
- null!
- Genteee vocês não sabem!
- O que? – todos param pra olhar.
- O James...
- Cala a boca null!
- ELE QUASE ME MATOU ENGASGADA NO MEU COPO D’ÁGUA NA COZINHA! – null começa a rir da cara de “como assim” de James.
- MEU DEUS! ! SE AFOGOU NUM COPO D’ÁGUA! – null começa a rir.
- Culpa do James, foi quase um homicídio, e você ri ai! – null faz cara de brava.
- Ai cala a boca null! – ri null.

null lança um olhar malvado pra James que só faz cara de “eu te mato”.

- Gente eu vou subir pros meus aposentos, to morta de sono... – null bocejando.
- Porra cuidado pra não engolir a cozinha toda com seu bocão! – zoa Hall.
- Shut up você, eu bocejo com muita classe tá? – ela levanta e dá um beijão em null, subindo em seguida. – Boa noite povo! – ela grita já da escada.

Aos poucos o pessoal vai indo dormir também. Tiveram um dia cheio, e aquela semana não seria muito diferente. Naquela ultima semana o pessoal mal se vê. Os Dork’s voltavam de sua folga prolongada, portanto estavam com todo o gás. Os flier’s tinham muitos compromissos em Londres, como photoshoots, entrevistas, show case, etc. As meninas do AaD mantinham alguns compromissos perto de onde moravam, mas null fez o que pode pra mantê-las mais tempo em casa. Ou seja: o povo mal se via.

Chegada a véspera de viagem...

Os Flier’s xingaram, pediram, imploraram, gritaram, morderam, chutaram, e fizeram tudo o mais que podiam pra ficarem esses últimos dois dias com elas. E não é que o Fletch deixou?

- Genteee vamos sair? – null.
- Ah to numa preguiça... – null.
- Preguiça seu rabo, vamos sim! Ir pra onde? – null.
- A gente podia ir no parque de diversões né? – null.
- Great idea! Não é muito perto mas vale a pena! – null.
- Já foram lá? – null.
- Gravamos uma vez lá, aproveitamos e nos divertimos. – null.
- Awww vamos pro parquinho! – null, com os olhos brilhando.
- Hahaha vamos fazer uma criança feliz! – null.
- Cala a boca null!
- Vem calar!
- Tá bom! – null puxa ele pela gola da camisa e tasca um beijão.
- Eu amo quando você faz isso! – ri ele.
- Ta, bora! – ri null agitando o pessoal.

Eles seguem pro parque...

Foram em dois carros: meninas em um, meninos em outro. Imagina que eles nem zuaram né?

- Nossa que música alta! – null.
- Vem do carro das meninas. – null.
- O que elas tão ouvindo? – null.
- Vou chegar mais perto, vamos ver! – null mexe seus pauzinhos e fica ao lado das meninas.

- Olha os meninos chegando! – ri null olhando pelo retrovisor, tentando falar mais alto que a música.
- Aumenta a música ai. – null bota pilha.
- MAIS? o.O – null.
- Anda logo! – ri null.

null aumenta o volume e os meninos param ao lado delas no sinal vermelho. Bem na hora do refrão.

- IF IT MAKES U HAPPEEEEEEEEEEEEEEEE IT CANT BE THAT BAAAAAAAAAAAAAD! IF IT MAKES YOU HAPPEEEE WHY THE HELL ARE YOU SO SAAAAAD? – elas berravam.

- NUSS ainda bem que elas são afinadas, porque imagina se não fossem? – null faz cara azeda.
- Dude, pior que isso não fica! – ri null.

Elas abaixam o volume.

- Que música hein? – zoa null.
- Nem vem, ela é legal ok? – null.
- É, deixa a gente no nosso momento Britney! – null.
- Vocês andam assistindo muito filme!
- Crossroads? Nem a pau hun! – null.
- Opa, sinal verdeee! – ouve-se a voz de null.

No trajeto...

- PORRA! null! OLHA PRA FRENTE! – null.
- Você quase me mata do coração agora! – null.
- Se vocês pararem de ficar rebolando de um banco pro outro eu sossego porra! – null.
- Olha a classe! – Ca.

- HUAAHUHUAUHAHUHUU que barbeirageeeem! – null ria.
- Quem ta dirigindo também? – null fala, rindo.
- Heeey não chamem minha irmã de barbeira. - null.
- Mas ela é! – null.
- Finge que não. – diz null e todos riem.

No sinal...

- Cara, tirem a null do volante! – zoa null.
- Vai a merda null. – null mostra o dedo pra ele. – Manda sua muié e minha cunhada sossegarem a porra do faxo que eu não vou precisar dar susto em ninguém.
- Você é um perigo garota! – ri null.
- Você não viu nada, meu amor. – null da uma piscadinha sarcástica.
- Tá fudido null! – zoa null e geral ri.
- Abriu, vam’bora! – null.

Chegando ao parque...

- Ahhhh vamo no carrosseeel! – null.
- Ah nem, vamos na montanha russa! – null fala.
- Ah mas eu quero ir no carrossel e eu vou no carrossel! – null se vira e sai andando.
- Ok, em qual das montanhas russas nós vamos? – null.
- Tem mais de uma? – null.
- Duas. Uma é monstruosa, radical, a outra é... uma montanha russa. – null.
- Então vamos na normal e... ué, voltou? – null, ao ver null voltar correndo.

Ela corre e abraça null, afundando a cara no peito dele.

- Que foi amor? – ele fica preocupado. null só aponta na direção de onde veio.
- O que tem lá? – null.
- Era... era... – a voz de null era abafada pelo fato de estar enfiada no peito de null.
- Era o que criatura? – null perde a paciência.
- Cruzes, larga da null, ta ficando igual ela. – ri null.
- O que aconteceu null? – null.
- PALHAÇO! – ela fala por fim.
- Aff e a gente pára pra escutar. – null.
- null, na boa, se mata. – null.
- Mal comido. – null mostra o dedo pra ele.
- Você me amaaa! – ri ele.
- Eu vou te dizer o que o null me diz desde que ele parou de falar “gugu dada”.
- O que?
- Eu só amo quem me ama, ou seja, todo mundo!
- Good girl, mana, aprendeu direitinho! – null.
- Aww se sentiu! Merece até estrelinhas por isso! – ri null.
- Aww estrelinha!
- Que lance é esse de estrelinha? – null.
- É, eu também não entendo. – null.
- Que novidade, você nunca entende nada null. – null.
- É que eu sou a Classe em pessoa e dou estrelinha pra quem segue meus passos: se sente, usa de classe ou coisa assim. – diz null toda se sentindo.
- Mas é só de vez em quando, porque se ela fosse dar estrelinha o tempo todo, o null acabava com o estoque dela. – ri null.
- Ta, vamos parar de falar do bejeto alheio e vamos logo né? – null.
- É, vamos pro carrossel! – ri null.
- Vai se fuder, agora quem não quer ir sou EU. – null.
- Por que? o.O
- Palhaço oras! Ainda bem que null avisou antes. Agora bora que a fila da montanha russa ta enorme!

Eles passam o dia nisso: de um brinquedo a outro. Quando o palhaço foi pro outro lado do parque, até no carrossel eles foram. Sim, tiveram que esperar o palhaço ir pra outro canto, não dava pra arriscar levar null e null pra perto deles. Quando, de brincadeira, tentaram levar elas perto de um, levaram tanta mordida, beliscão e dedo no olho (null e null que o digam) que resolveram desistir da idéia.

No final do dia...

Eles chegam MORTOS em casa. Cada um segue pra seu quarto para tomarem um banho e descansar. As meninas sairiam cedo no dia seguinte.
No quarto de null...

- null? Achei que estivesse dormindo.
- To sem sono. Vamos dar uma volta?
- Volta?
- É. Vamos?
- Vamos. – ele calça os chinelos e sai com ela.

Enquanto isso, na cozinha...

null desceu de seu quarto pra beber um copo d’água quando encontra null já fazendo-o.

- Depois reclama que faz xixi o tempo todo! – ri null.
- Acordada a essa hora amor? Sem sono?
- Nem. Vim beber um copo d’água e já vou dormir.
- Depois reclama que faz xixi o tempo todo! – ele imita ela.
- Eu não falo com essa cara de plebéia tá? Eu tenho classe!
- Se você diz...
- Ah deixa eu beber minha água... – null vai até a pia se servir. Logo ela sente duas mãos em sua cintura. – Suas mãos estão geladas.
- Se quiser eu paro. – ele fala baixinho em seu ouvido.
- Nem pensar. – ela ri, no mesmo tom.

null começa a beijar o pescoço dela e passando a mão em sua cintura, provocando arrepios em null. Ele pára as duas mãos de repente, a virando de frente pra ele e a prensando contra seu próprio corto e a bancada da pia. Eles intensificam o beijo, e null passa a explorar o corpo de null por inteiro, enquanto ela mantinha uma mão em sua nuca e outra em suas costas, o puxando pra mais perto de si.

- Alguem vai acabar cortando nosso barato aqui... – null.
- É, tem razão... vem comigo... – null o puxa pela gola, o beijando, e o guia assim até a saída da cozinha.

No quarto de null...

- null? Não devia estar dormindo? – ele abre espaço pra ela entrar.
- No. – ela entra e senta na cama dele. Ele a segue, sentando ao lado dela.
- Ah mas... – ele é interrompido por um beijo.

A medida que se beijavam, null colocava o peso de seu corpo sobre ela, a deitando na cama.

- Hahaha posso saber o que te deu?
- Matando as saudades antecipadamente. – ela ri de lado.

Lá fora...

- Isso é hora de estar na piscina garota? – ri null, sentando ao lado dela, numa das cadeiras de lá. Ambos estavam só de pijama.
- Eu to muito agitada, vim dar uma volta pra ver se dá sono. Ai parei aqui e cá estou.
- E não pretende cair na piscina? Aproveita que a noite ta quente.
- Eu neem, preciso dormir daqui a pouco, meu vôo sai cedão.
- Seu vôo não é 12hs?
- É.
- Cedo?
- Você acorda muito antes disso?
- Não, quase nesse horário mesmo.
- Então pronto. – ela diz e os dois riem.
- null...
- Eu...
- Você tomou banho já?
- Já, por que?
- Que tal outro? – ri ele.
- Como ass... NEM PENSE NISSO!

null pega null pelos braços e a carrega até o chuveiro da piscina, ali próximo, e liga o chuveiro, deixando a água cair sobre os dois.

- AIII SEU IDIOTAAA!
- Sabia que você fica linda assim? – ele fala, sério.

Ela pára de xingar e o encara, enquanto ele se aproximava.

Enquanto isso...

- Casa na árvore?
- É, vamos lá, tem tanto tempo que a gente não vem aqui.
- Ta bom, sobe primeiro.
- Tá. – ela começa a subir mas para. – Gracinha...
- Que foi?
- Eu to de saia, seu sem graça. Sobe você.
- Chata! – ele ri e sobe, sendo seguido por ela.

Lá em cima...

- Nossa... Aqui ta quentinho... – null já se acomodando num puff.
- To achando não... – null se encolhe de frio.
- Quem manda andar só de boxers por aí?
- Hey, eu tava no meu quarto prontinho pra dormir, no quentinho, você que me tirou de lá.
- E...?
- Então você que é a culpada do meu frio.
- E...?
- Tome uma providência pra acabar com meu frio oras.
- Ah é isso? – ri ela. – Tadiinho do meu bebê ta com frio.

Ela estende as mãos pra ele com uma carinha fofa. Ele segura as duas mãos dela e nisso null dá um puxão nele, fazendo-o cair sobre ela.

- Deixa que eu te esquento. – ela ri de lado.

null a beija e se endireita, colocando uma perna entre as pernas de null e a outra ao lado de seu corpo. Ele gira seu corpo, deixando null sobre si.

- null...
- Shii já sei o que você vai dizer, e não precisa se preocupar.
- Ta doido?

Ele puxa algo de trás de um puff.

- Porra tem camisinha aqui também? Quem andou fazendo isso aqui de motel?
- Acho que ninguém, mas nós combinamos de deixar aqui pra qualquer... eventualidade.
- Vocês são um bando de pervertidos!
- E vocês bem que gostam. – ele a puxa pra um beijo, dando fim ao papo.

Dentro da casa...

null e null sairam da cozinha, ainda aos beijos, tropeçando em tudo no caminho, indo em direção à escada. Sobem as escadas aos tropeções, ainda sem se separarem.

- Meu quarto ou o seu?
- O meu ta muito longe né fio?
- No meu então?
- Aham, a não ser que você queira acordar a casa toda hun.
- Erm... no meu! – ele ri e null o beija novamente.

Ele a pega pela cintura e a guia até seu quarto...

No quarto de null... null estava sobre null na cama, e já iam muito além dos beijos.

- Você ouviu isso? – null.
- Isso o que?
- Barulho no corredor.
- Porra tem gente acordada à essa hora! Vem aqui, eu sei onde a gente pode ir pra ter mais privacidade! – ela ri, endireitando a roupa e o puxando corredor a fora.

Na piscina...

null e null se beijavam, não se importando mais com as roupas molhadas ou se alguém podia aparecer.

- Nhaii ta batendo um ventinho gelado aqui.
- Eu sei um jeito de afastar o frio...
- null... não...
- Vem logo e não reclama...

Ele a puxa pra piscina... Ele a senta no degrau mais raso que tinha ali, e fica de frente pra ela.

- Aww a água a quentinha...

null não fala nada, apenas ajoelha na ponta do degrau, e deita sobre ela.

- Agora que vai esquentar de verdade. – ele fala e a beija intensamente.

Ali perto...

null e null se beijavam cada vez com mais intensidade. null pára e olha pra null, tirando o seu pijama, ficando apenas de lingerie. Eles voltam a se beijar e null deslisa as mãos sobre as costas de null, parando no fecho do sutiã.

- Tá dificil aí? – null começa a rir, ao ver a guerra que ele travava contra o sutiã.
- Vem cá, pra que um troço complicado desses? – ele resmunga.

null põe as mãos sobre a dele e abre o fecho. Eles se olham com um meio sorriso e voltam a se beijar.
null se deita sobre ela e passa a beijar seu pescoço, descendo por todo o seu corpo, enquanto suas mãos tiravam aos poucos a calcinha de null. Ela, por sua vez, acaricia as costas de null, logo arrastando suas unhas, arrancando gemidos de prazer de null. Livres das últimas peças de roupas que ainda restavam, eles dão fim ao joguinho de carícias.
null puxa null mais pra perto de si, enquanto ele a beijava loucamente. null morde os lábios de null que geme baixinho. Ambos suavam muito, enquanto a temperatura ali subia...

La dentro...

null e null entram no quarto de null aos beijos. null desabotoa aos poucos a camisa de null. (n.a.: ESTRELA *morre*) Eles tiram peça por peça no caminho até a cama, e null deita sobre null, já totalmente sem roupas e acaricia seu rosto.

- Eu te amo sabia? – null.
- Eu também te amo! – null diz e null abre um largo sorriso, dando um suave beijo.

null passa seus braços ao redor do corpo de null, que encaixa delicadamente seu corpo no de null. null despeja beijos pelo rosto de null, passando pelo pescoço, o colo... null sobe suas mãos, bagunçando o cabelo de null, e puxando-os.

Ele olha nos olhos dela mais uma vez e a beija intensamente.

No corredor...

null e null andavam na ponta do pé, sem fazer barulho, pra não acordar ninguém.

- Aonde agente ta indo? – null.
- No único lugar onde vamos ter sossego nessa casa! – ela o puxa pra uma porta.
- Mas esse é o quarto da null!
- É, e ela não ta em casa essa noite, disse que ia pra uma reunião longe pra cacete, num hotel sei lá onde, e que ia dormir nesse hotel mesmo pra não ter que sair no meio da reunião. Algo assim.
- Vocês prestam uma atenção no que ela fala!
- E você presta atenção no que o Fletch fala?
- Erm...
- Pronto! – ela ri, o puxando.
- Onde a gente vai?
- Banheiro.
- Ah ta... BANHEIRO?
- Shiiiii animal, quer acordar a casa toda?
- Se é que o tapado que tava no corredor aquela hora não fez isso.
- Tá em tempo de desistir. – null fecha a porta atrás de si.

null apenas dá um sorrisinho de lado e a puxa com força pra si e eles se beijam com vontade. null entrelaça suas pernas na cintura de null, que segura em suas pernas, a conduzindo até a bancada da pia. Quando ele a coloca lá, ela acaba derrubando tudo que tinha ali em cima, fazendo um tremendo barulho. Mas eles não se importam. Não agora. null puxa o pijama de null por cima de sua cabeça. Ela, por sua vez, arranca de um puxão a boxer de null – que era a única peça de roupa que ele usava. Ele desliza suas mãos pelas costas de null, e vai descendo, tirando suavemente a calcinha que ela usava. null entrelaça mais uma vez suas pernas ao redor da cintura de null, o puxando cada vez pra mais perto de seu próprio corpo. null morde de leve o lóbulo de null, arrancando um suspiro dela. Ele sorri de lado pra ela e a puxa pra mais um beijo.

Na piscina...

null beijava null com vontade, e vai subia as mãos sobre as costas dela. Pára sobre a alça de seu vestido – frente única de amarrar no pescoço – e ia desamarrando quando null separa o beijo.

- null eu não acho que...
- Shi... confia em mim... – ele sorri e null não resiste mais: o puxa pra outro beijo.

Ele recomeça de onde tinha parado: puxa a alça de seu vestido, desamarrando-a. Ambos rapidamente se livram das roupas que usavam – sendo que elas eram poucos, dado o fato de que pretendiam dormir logo.
null puxa null pra si com força, enquando este beijava frenéticamente seu pescoço e explorava todo seu corpo com as mãos, arrancando gemidos de null. Ela tentava se conter de qualquer forma: podiam ser ouvidos por alguém. Mas de certa forma, era isso o que deixava aquilo tudo mais emocionante: o sentimento de aventura.
Na casa da árvore...

- null... – null, que estava deitado no tapetão, com null deitada em seu peito.
- Eu...
- Promete que não vai me trocar por um brasileiro saradão semi nu?
- Vem cá, de onde você tirou isso? – ela ri, olhando pra ele.
- Sei lá, acho que to andando muito com o null, ele tá me deixando paranóico...
- To vendo!
- Tá, mas sendo culpa dele ou não, eu continuo inseguro!
- Ai que bobagem!
- Promete pra mim que não vai me trocar lá?
- Não há brasileiro ou homem de qualquer outra nacionalidade que me faça pensar em te trocar. – ela dá um beijinho nele.
- Nem japonês?
- No, fala sério né?
- Nem alemão?
- Noo.
- Nem italiano.
- Ai... aquelas massas...
- null!
- Não, não troco! Mas que as massas são tentadoras, há são...
- Qual é a sua, garota?
- To brincando! – ela ri com uma cara sapeca.

É, parece que todo mundo se deu bem essa noite!

No dia seguinte...

Logo cedo null acorda todo mundo delicadamente (berrando nos ouvidos alheios) para terminarem de arrumar tudo.

- Cacete mesmo null, são 11h da manhã! Nosso vôo sai apenas 12hs! A gente pode dormir pelo menos mais meia hora! – null resmunga na porta de seu quarto.

Todas as outras meninas estavam nas suas respectivas portas com as caras inchadas.

- null larga esse ursinho, que coisa ridícula! – ri null.
- Vai se f... CRUZ CREDO! Que olheiras monstruosas! – null começa a rir e null mostra o dedo pra ela.
- null ela tá fazendo sinal feio pra eu! – null fala com a voz mais infantil e irritante que consegue àquela hora da manhã.
- Ai frô.. – null ri e entra no seu quarto. – QUE BAGUNÇA É ESSA NO MEU BANHEIRO? – ouve-se o berro de null, que logo aparece na porta. – Ok, quem foi o engraçadinho que andou fuçando no meu banheiro?
- Como assim null? – null.
- Como “como assim”? TUDO, ouviu bem? TUDO que estava na bancada da minha pia ta no chão! Até a minha broméliazinha que eu criei com tanto carinho foi parar longe! Quando eu descobrir quem foi, eu esqueço que sou coisinha linda de Deus e arranco os pentelhos com pinça! – null desce as escadas. – E TRATEM DE SE ARRUMAR, QUERO VOCÊS PRONTAS EM DEZ MINUTOS!
- Acho melhor obedecer! – ri null.

Elas entram em seus respectivos quartos e vão se arrumar. Arrumadas, já no aeroporto, malas despachadas, etc. Hora chata: despedida.

- EU NÃO QUERO IIIR! – null chorava abraçada em null.
- Larga de ser fresca. – null rola os olhos. – Se comporta null, ou já sabe o que te acontece.
- Deixa de ser besta. – ele ri, e a beija.
- Vou ficar de olho em você, não quero você perto demais dos semi nus saradões lá. – null.
- Ok, o null contaminou vocês todos! – ri null. – Vou sentir sua falta sabia?
- Eu também. – eles se beijam.
- Palitinho de dente se eu souber que você andou aproveitando do tempo que eu to fora pra galinhar, ir em alguma boate, em algum PUB ou num botequim de esquina que seja eu...
- Tá, chega de sermão, eu já sei de tudo isso! Chega tá? – ele ri e a puxa pra perto, pela cintura. – Ce sabe que não tem outra jumentinha na minha vida!
- Ai apelido cret... – ela é calada por um beijo.
- null, lembra do que me prometeu né? – null.
- Não se preocupa baby, eu não vou me esquecer. – ela dá um beijo nele. – Eu não quero ir...
- Pára de chorar null, você vai curtir rever o pessoal de lá.
- Você vem me buscar quando eu voltar?
- Claro!
- Bom mesmo! – ela ri e o puxa pela gola, dando-o um beijo.
- Última chamada para o vôo 279. Passageiros do vôo 279 favor se dirigir ao portão de embarque.
- É nosso vôo. Bora cambada. – null dá tchau de longe pros meninos e sai andando.
- Essa não muda mesmo. – ri null.

Todos dão os últimos beijos e saem andando.

- AII já ia esquecendo do meu mano! – null volta do meio do caminho e pula num abraço de null. – Vê se não se mete em encrencas sem eu aqui!
- Vou sentir falta da minha pequena me pentelhando.
- E eu do meu grandão me torrando a paciência.
- ! – null.
- Te amo! – ela dá um selinho em null e sai correndo atrás das meninas.
- Ok. Agora somos só nós naquela casa enorme. – null fala.

Eles se entreolham e logo quatro lindos sorrisos marotos surgem nos rostos deles. Eles colocam os óculos escuros e saem andando com a maior pinta de gostosões.

- Vamos chamar quem pra festa?
- SOD? Ex-busted’s?
- A gente ve isso com calma em casa.
- Aww meu Deus eles são os McFLY! – eles ouvem berros.
- Sujou! – eles andam *leia-se correm* até a saída mais próxima do carro.

No avião...

null ouvia Kelly Clarkson no IPod, null tirava um cochilo e null assistia As Patricinhas de Beverlly Hills pela milésima vez, enquanto null olhava pro teto.
Ok, agora que estava sozinha se via obrigada a pensar em algo que ela vinha tentando esquecer esse tempo todo.

- Promete não espernear, gritar, sair correndo?
- Fala de uma vez!
- Promete.
- Prometo, vai, fala.
- null... eu to gostando de você. – ele fala.

James gostava dela. James! Um dos melhores amigos de null. Ele mesmo havia dito que ele não tinha pretensões de ter algo com ela, mas essa era uma situação super chata. Como conviver com ele agora, fingindo que não sabia de nada?


4ª Parte


- NÃO FUI EU!
- null vem cá! – null ria que nem uma condenada.
- Que foi? – ela vai até as meninas.
- A gente sabe quem foi que bagunçou o banheiro da null! – diz null e null fica vermelha.
- Ah quer saber? Fui eu mesmo, que cacetinho! – ri null.
- Da nada, eu sei de uma coisa que vocês não sabem! – null.
- O que?
- Que está fora de cogitação nadar novamente naquela piscina. – ela fala olhando pra cima.
- MAS HEIN? – null engasga.
- EWWWW! null! QUE NOJO! – null e null riem. - Eu não disse nomes, você se dedou sozinha hun! – ri null.
- Mas já que estamos dedurando todo mundo, eu não posso ficar pra trás né? – null. – Wu não vou dizer quem, mas uma certa null e um certo null usaram nossa linda e meiga casinha da árvore como MOTEL!
- AH NÃO, NO TAPETÃO NÃOO! – null.
- Qual é, como você sabe disso? – null conformada. *Foi dedurada né hun? Fazer o que. admiiiite.*
- Eu vi uma movimentação estranha por lá quando tava subindo pro quarto. – null.
- PERAÍ! Era você que tava fazendo maior estardalhaço no corredor então! – null.
- Não era não. – null.
- Logico que era.
- Não era. Éramos eu e o null. – null diz e as meninas riem.
- SABIA! E vou te falar, só faltou cantar o hino nacional! Acordaram a casa toda e sairam cortando o barato alheio! – ri null.
- Que exagero! Fomos cheios de classe ok? – ri null.

E assim vai o papo durante o vôo... Logo o sono bate e cada uma senta (leia-se esparrama-se) em um canto e vai dormir.

Chegando no Brasil...

Elas descem do avião e são cercadas por fotógrafos e repórteres por todo o canto, de todo tipo de mídia possível.

- Ok pessoal, circulando. As meninas vão fazer a coletiva daqui a pouco, mas elas precisam passar né? – ri null, enquanto os seguranças abriam espaço.

As meninas se limitam a acenar e sorrir.

- Sorriam e acenem, rapazes, sorriam e acenem. – diz null e todas riem da cara dela.
- null, pára de assistir Madagascar! – null.
- Eu não, é legal! Eu me remexo muito, eu me remexo muito, eu me remexo muito... – null canta e dança igual o Julian.
- Larga de ser ridícula, tão filmando! – ri null.
- Remexo... – null ignora.
- MUITOOO! – null e null entram no embalo.
- Loucas! – null ri.

Já lá dentro, elas esperam algum tempo dentro de uma salinha, até a hora da coletiva.

- Ok, podem começar as perguntas.
- Meninas, primeiramente sejam bem-vindas ao Brasil! – um repórter levanta.
- Brigada *-*
- Como é voltar ao Brasil depois de tanto tempo longe?
- Não foi taaanto tempo assim, sabe? Mas é legal voltar pra cá, por mais que morar em UK ta sendo FODA, aqui que a gente nasceu e cresceu, sempre vai fazer falta. – null.
- E quais seus planos durante o tempo em que estiverem aqui?
- TRABALHAR. – null fala com uma cara nada boa e elas riem. – Vamos ficar aqui por um mês e meio. Um mês inteiro trabalhando, e depois duas semanas só passeando, revendo família, amigos, etc.
- Seus namorados ficaram em UK sozinhos. Vocês não ficam com medo do assédio que eles sofrem o tempo todo, agora que eles estão longe?
- Não, eles sabem que se aprontarem eles vão perder os melhores amigos que têm na vida, se é que me entendem. – null dá uma piscadinha e elas riem. - Confiamos nos meninos, não tem porque ficar com paranóia. – null.
- A null, pela cara, não parece concordar não. – ri um repórter. - Ih ignora, ela tá é mordida porque não queria largar o null lá. – ri null.
- Grude! – completam null e null.

E assim segue a coletiva. Ao final as meninas posam pra algumas fotos e logo seguem pro hotel.

- DIVIDIR QUARTO? – null. – Ah não....
- Não tem outro jeito. – null.
- Ah eu fico com a null! – null. – Ela não me assusta durante a noite e nem fica com a luz acesa na minha cara passando creme específico pra cada cm² do corpo.
- Eu vou tomar isso como um elogio! – ri null.
- Ta, ta aqui a chave do quarto de vocês. – null entrega pra null e null que já seguem em direção ao elevador.
- Ok, dá a chave do quarto, fazer o que. – null.
- Qual é, null, admite que tá amando ficar no mesmo quarto que eu. – ri null, jogando o cabelo pra trás e pegando a chave.
- E porque ela fica com a chave? – null.
- Ai pára de manha frô! – ri null seguindo com sua chave.

No primeiro quarto...

- EU FICO COM A CAMA DA PORTA! – null pulando na cama citada.
- Que desespero é esse? – ri null.
- É que você vai no banheiro de 5 em 5min, é mais fácil você ficar perto da porta do banheiro e evitar ficar passando pela minha cama e me acordando com a luz da porta
- É, você tem argumentos! – ri null largada na cama. – O que você vai fazer?
- Ligar pra casa oras!
- null, larga mão, deixa eles respirarem um pouco! Como a gente vai brigar com eles se você não dá tempo de eles aprontarem? – ri null.
- É né? – null desliga o tel. – Mas eu queria falar com o null... – ela faz bico.
- Tosca! – null revira os olhos. – Vamos entrar na net? - BOORA! Eu no teu laptop e você no meu!
- Você no seu e eu no meu, você quis dizer né?
- É, o que eu disse?
- O oposto.
- Mas não da na mesma?
- Ai null, esquece.

Elas ligam o laptop e começam a fuçar em seus emails, myspace, etc. Vendo seu email, null vê que tinha um email de James e seu estômago revira. Ok, era estranho ficar nesse clima chato com James. Era só o Jimmy, seu amigo! Erm... seu amigo que gostava dela.

Oie null!
Como foi de viagem? O avião balançou muito? Balançou né? E você ficou com muuuito medo e chorou que nem uma criança? XD
Se sim, dude... eu não podia ter perdido essa cena! É ridiculamente engraçado como você tem medo de altura!
Whatever, deixando a gozação de lado...
Espero que você curta o Brasil, mas vê lá, se chegar perto de algum brasileiro te ponho de castigo! Hehehe XD
Quando tiver um tempo livre lembra do Jimmy aqui que não te esquece.
Bjão pequena! =*
Grandão

Era incrível como ele conseguia ser fofo! Mas definitivamente aquilo ainda a incomodava. Pensando nisso, ela fechou o laptop.

- Já cansou?
- Vou tomar um banho, to cansadona! – dizendo isso ela sai.

No quarto ao lado...

- MEU DEUS! – null grita do banheiro, saindo na porta. – null esses cremes são todos seus?
- São.
- Cruzes, a null não exagerou! Seguinte, vou dar um aviso: se quiser passar esses cremes, faça-o cedo ou trancada no banheiro, porque eu tenho que dormir CEDO.
- Que adianta dormir cedo? Isso não vai melhorar suas olheiras!
- Cala boca ai, ô do peitão! – ri null, tacando um travesseiro nela. - Vai te ferrar null. – ela se joga na cama.
- Ai sua estraga prazeres, era pra jogar de volta em mim de volta pra ter um motivo pra começar a guerra de travesseiros! Você não sabe brincar! – ri null.
- Não enche null! – ri null.
- OPAA TEM UM MINI BAR AQUI!
- Epaaaaa espera por mim! – ri null seguindo a voz de null.

Cachaceira é foda né? = /

Voltando pra UK...

- Oh, no, she's not a secret now, but nobody cares Oh, no, she's not a secret now, the wolves have smelled her scent

Cena: null com suas boxers pretas com bolinhas brancas (FASHION o.O), com uma colher de pau na mão e cantando a plenos pulmões Hot Hot Heat.

- Some of us wouldn't be lying if we said we were trying too hard But it all works out in the end

null e null assistiam aquilo rindo do sofá, também só de boxers, com cerveja na mão. Assim que a música acaba...

- Ninguém merece vocês! – ri null.
- OPA! – null levanta e pega o controle remoto, fingindo ser um microfone. – TAINTED LOVE! E COM TOM JONES!
- Aff nãooo! – null
- Sometimes I feel I've got to Run away I've got to Get away From the pain that you drive into the heart of me. The love we share Seems to go nowhere And I've lost my light For I toss and turn I can't sleep at night
- Ai que podridão! – null morria de rir das caras e bocas que null fazia cantando.
- Once I ran to you, Now I'll run from you. This tainted love you've given, I give you all a boy could give you. Take my tears and that's not nearly... Take my tears and that’s not nearly... Take my teeeeears and that’s not nearly all!

Quando acaba a parte de Tom Jones, null senta no encosto do sofá rindo ainda sem largar o sofá. Ao ouvirem os acordes da música de fato começarem, eles ouvem uma voz vinda de cima da escada.

- Agora é minha veeez!

Eles olham e vêem null com um casacão de peles e óculos escuros. E nem dão risada né?

- Você tá IDENTICA a Nicole do PCD! – null se escangalha de rir, ficando tooodo rosado. (Sendo o Tom faz TOODO sentido ahuhua)
- Vocês não viram nada! – ri ele.

A música começa e ele começa a dançar com o vidro de laque de null na mão.

Sometimes I feel I've got to (rebola)
Run away I've got to (rebola again)
Get away
From the pain that you drive into the heart of me
The love we share
Seems to go nowhere (abaixa com as pernas entre os balaustres da escada com uma cara sexy, ou que era pra ser sexy)
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night (levanta)

Ele desce as escadas dançando e cantando, e os meninos só riam.

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love

Now I know I've got to
Run away I've got to
Get away
You don't really want it any more from me
To make things right
You need someone to hold you tight
And you'LL think love is to pray
But I'm sorry I don't pray that way

Quando chega ao pé da escada, null vai até ele. Ele vira de costas e abre os braços, pra null tirar seu casaco de pele. Assim que ele tira não aguenta e cai na risada, assim como os outros meninos. Aliás, null já estava no chão agarrado na barriga. Por que tanta risada? Por baixo daquilo ele tava com o que parecia uma calcinha fio dental preta.

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love

Don't touch me please
I cannot stand the way you tease
I love you though you hurt me so
But I'm going to pack my things and go
tainted love,tainted love
tainted love,tained love
tainted love,tainted love
tainted love

Ele dança se rebolando na frente dos meninos e desfilando pela sala toda naquela situação: fio dental e óculos escuros. Ele puxa null da escada pra dançar com ele. Eles começam a rebolar juntos como se fossem um casal mesmo, e a música acaba.

- Que gayzice é essa? null, você casou comigo, me respeite! – zoa null.
- Desculpa aí dude, mas o null é pra sempre! – null revida.

Que forma bonita de passar o tempo sem as meninas em UK o.O Da nada, esses meninos são meio suspeitos mesmo.


5ª Parte


Na segunda semana elas fazem o primeiro show, em São Paulo. Ok, aquilo tava mais cheio do que qualquer outro show que elas já tinham feito antes! E o que deixava tudo mais gostoso é aquele sentimento de estar novamente em casa que o povão passava pra elas. Definitivamente, era bom estar de novo em casa!
...
O Show foi O sucesso! Todos sabiam cantar todas as músicas, vibravam com toda e qualquer e passavam aquela energia pras meninas, que retribuiam com o melhor show que podiam fazer. Ao acabarem os compromissos lá (o que levou alguns dias) eles seguem para Porto Alegre, onde aconteceria o segundo show, na terceira semana de estadia deles.

No hotel...

- Eu to MORTA! – null se joga na sua cama.

Estavam todas largadas no quarto de null e null conversando enquanto null fuçava na net em seu laptop.

- Cara, três semanas aqui já, mas parece que tamos há três horas. – null.
- Lógico, não paramos um segundo! – null com a cara no travesseiro.
- Olhem pelo lado bom, em pouco tempo estaremos de FOLGA! – null, não demonstrando metade desse entusiasmo com sua cara e voz.
- Gente, vem ver! – null. Elas rodeiam o laptop. – Myspace dos meninos aqui no Brasil! São algumas fans muito bem atualizadas que cuidam do myspace, que atualizam e tudo mais.
- Vai no blog, vamos ver o que elas sabem deles. – null.

Elas vão fuçar no blog do myspace dos meninos, que realmente tinha um post mais recente.

- Últimos agitos dos meninos em UK? – elas se entreolham.

Ao entrarem no tal post, elas falavam um pouco sobre uma festa em que os meninos foram numa boate, na noite anterior. Estavam entre eles alguns amigos festejando, e pareciam se divertir muito.

- Ok, eles foram pra uma boate enquanto nós estamos fora? – null.
- Ah qual é, sem paranóia, eles só saíram um pouco, ou vocês acham que eles iam ficar dentro de casa o tempo todo? Tenha dó né, olha de quem estamos falando! – null revira os olhos. – MAS QUE PORRA É ESSA? – ela berra ao ver as outras fotos que iam aparecendo conforme rolavam a barra de rolagem.

Os meninos dançavam beeem animados. Com outras garotas.

- Ok, agora EU não gostei! – null.
- AH EU VOU ARRANCAR OS PENTELHOS DO null COM PINÇA! – null revoltada.
- O que você ta fazendo? – null ao ver null fechar o myspace.
- Tratamento de choque. – ela dá uma piscadinha pra null, que fica assistindo enquanto ela abre seu email.
- Ai que eu acho um mimo esses nossos emails. O meu é tudo! null@aad.com... que mimoo! – ri null, esquecendo momentaneamente sua raiva.

Em UK...

- Genteee olha, as meninas mandaram email pra gente! – null grita e imediatamente ele ouve passos no corredor (bú!). Logo null, null, null e James aparecem no quarto.
- Pra gente quem? – null.
- Pra gente pown! Pra todos nós! No email da banda mesmo.
- Ahh ta...
- Abre essa budega e lê de uma vez! – null.

Oi meninos!
Aqui quem digita é a null! Como vocês estão?
Bom, agora vou dizer algo que serve pra qualquer um de vocês, porque todas as cinco (é, null também tem que concordar) concordam em gênero, número e grau: VOCÊS TÃO FUDIDOS SE SOUBERMOS QUE VOCÊS PASSARAM UM DEDINHO DA LINHA NA TAL BOATE ONTEM! (A null provavelmente concorda só com a parte do fudidos).
Qual é, ir na boate a gente não pode reclamar, a gente não pode proibir vocês de terem vida social, mas precisavam se esfregar tanto assim naquelas vagabundas horrorosas? (isso vale principalmente pro null... putz mano você já teve melhores gostos!)
Whatever, deixa que essa bronca daremos numa melhor oportunidade, e garanto que ela não ta NADA longe.
Espero que vocês estejam bem (pra gente poder arrasar vocês quando nos encontrarmos ).
E estamos com saudades... Beijooos no meu Donkey favorito! null manda beijooos no irmão mais perfeitoso que eu tenho, a null manda beijos cheios de classe pro null e a null manda socos pro null (olha pelo lado bom, isso foi a ameaça mais leve dela até agora). AH! E mandem um BJÃO pro James, saudades do meu gambazinho também!
Fomos!
null, null, null e null.

- Ok, não estamos tão fudidos assim pelo menos! O email ainda foi calminho! – null.
- Não se engane hun. Foi minha irmã que escreveu, ela é a mais bobinha, ela não escreveria um email agressivo a não ser que visse algo que merecesse pena de morte. – null.
- Eu nem quero ver o que vamos ouvir quando elas pegarem a gente. – null.
- Se só ouvirmos estaremos no lucro. – null.
- Que sorriso besta é esse, “gambazinho”? – ri null ao ver James rindo.
- Ah eu achei legal da parte da null lembrar de mim, não posso não? – James.
- Ih alá, null, eu não deixava não! – ri null.
- Nah, o Bourne sabe que se chegar perto demais da null o resultado pode não ser muito agradável. – null dá uma piscadinha pra James.
- Gente, que isso, ceis sabem que não pega nada! Mulher de amigo meu pra mim é homem!
- Cara, ele ainda leva a gente à sério! – null desata a rir.

James percebe que não passava de brincadeira deles e ri junto, aliviado.

- Caras, eu vou indo! – James levanta e já vai indo pra porta do quarto.
- Mas já? Que bicho te mordeu? – null.
- Eu tenho que ligar pro Chris, ele disse que amanhã temos algo pra fazer com a banda, mas como sempre eu não prestei atenção, e é bom eu achar ele logo. Além disso, eu tenho umas coisas pra terminar e... e desde quando eu dou satisfações pra vocês hein? Gotta go! – ele diz e já sai.
- Seu estranho! – zoa null.

James ignora e sai andando. Vai o caminho todo, no carro, pensando no recado de null. Era tão gostoso ver o carinho que null nutria por ele, mesmo depois de ele ter dito o que realmente sentia. Lembrou novamente de null e sentiu um calor invadir ele. Era sempre assim quando pensava nela. Chegou em casa e foi largando tudo pelo caminho: chaves, tênis, camiseta, calça... Foi se jogar na cama já só de boxers. Puxou seu laptop e deitou de lado pra fuçar lá. Abriu um sorriso idiota quando viu que havia uma mensagem de null lá.

- Que ridículo, eu to parecendo um adolescente. E dos losers ainda. – pensava ele enquanto abria o email.

Oi Jimmy!
Como você tá gambazinho?
Espero que bem e se comportando (é, se eu não chego perto dos brasileirões você também tem que ser um bom menino e ficar na sua. Direitos iguais. Hunf.)
Eu to me comportando direitinho! Nem tive muita opção também, só tenho trabalhado, trabalhado, trabalhado. Labuta é minha lei ultimamente, e isso ta cansando! Hehehe
Mas os shows... aww grandão você precisava ver os shows! Tanta gente aqui gritando, cantando com a gente, zoando... nunca vi nada como isso!
Só faz falta vocês pra fazerem bagunça com a gente né?
E eu nem percebi que tavamos no avião, fomos falando bobagem de uma maneira que nem deu pra ver o tempo passar!
E eu seeempre lembro de você, com tempo ou não seu bobo! Afinal, como esquecer dos meus amiguinhos quando eles estão tão longe?
E vê se manda notícias de como ta tudo ai!
Bjão Jimmy!
null
OBS.: Mail especialmente carinhoso porque eu não pude ser tudo isso com meu bebê, ultimamente ele não merece ;)

Ok, aquele OBS tava matando, mas quem disse que ele leu aquilo?
O que importava era que null lembrava dele e tinha um carinho enorme por ele.
Ele deitou de barriga pra cima, com as mãos debaixo da cabeça, com um sorriso bobo na cara pensando em null.
Foi arrancado de seus pensamentos pelo barulho (infernal por sinal) do MSN.

null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Heyyy mininooo
Bourne diz:
Nossa, a menina ocupada tem tempo pra papear no MSN!
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Tenho o escambal, to perdendo minhas raras horinhas de sono pra papear um pouco senão eu surtooo
Bourne diz:
Como você tá pequena?
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Cansadinha *-* mas to bem! E você skunk?
Bourne diz:
Com certeza bem melhor sem esse apelidinho
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Ahh é carinhoso poxaaa... ;_;
Bourne diz:
Pois os meninos acham ele muito útil sabe? Acham que é engraçado zoar comigo usando ele
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Você reclama demais Jimmy! Parece uma garota!
Bourne diz:
Ok, agora você perdeu a noção do perigo também!
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Hohohooho

Eles ficaram um tempo, em silêncio, olhando pra tela do pc.

null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Jimmy sobre aquela nossa conversa...
Bourne diz:
Ai esquece aquilo null, foi idiotice ter te dito aquilo, to morrendo de vergonha.
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Eu só queria que soubesse que aquilo não afetou em nada a nossa amizade. Você ainda é meu skunk!
Bourne diz:
Hahaha sua tonta!
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Xuxu eu vou dormir tá? Amanhã tem uma sessão de fotos num shopping ai e temos que acordar cedo.
Bourne diz:
Fotos num shopping? o.O
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
NÃO! Sessão de autógrafos! Disfarça... é o sono...
Bourne diz:
Lesa...
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Bobo =P
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Xuxu eu tenho que ir dormir, porque a luz do laptop ta iluminando o quarto todo e a null ta me olhando com uma cara maligna.
Bourne diz:
Mas já?
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
AHHH eu te contei que eu ganhei um Furby?
Bourne diz:
Um... o que? o.O
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
Furby! Um bixim do McDonalds! Mas esse troço além de tocar musiquinha irritante parece um gremlin... to com medo de dormir e ele comer o dedão do meu pé o.O
Bourne diz:
null... se mata!
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
É sério! O Nick do Backstreet Boys vivia dizendo que tinha medo dos Gremlins e não dormia com o pé pra fora da cama por isso, aí ficou no sub consciente, agora que tenho um aqui do meu lado ta dando medo!
Bourne diz: uu'
null – AaD in Brazil BE PREPARED! diz:
AII Q MERDA! ELA ACORDOU DE VEZ! FUDEU! Xau amoreco, bjão =**

null – AaD in Brazil BE PREPARED! Appear offline.

Alguns dias se passam...


6ª Parte


- Ok, null, lava essa louça direito, até minha vó areava panela melhor que você! null o chão não sente dor se você esfregar mais forte sabia? null, levanta essa bunda gorda do sofá e vai tirar o pó da casa de uma vez. – diz null. null olha torto pra ele, null mostra o dedo cheio de espuma e null o ignora.

Os meninos, sem mais o que fazer em mais um dia de folga, resolveram dar uma faxina na casa. o.O

- Se mexe null! – null esbraveja. O telefone toca.
- Me mexerei null ;) – null. – Alô?
- null?
- null?
- Oi meu amor!
- Como você tá linda?
- Gostosa como sempre!
- Epa... perai... não é a null que ta falando!
- Claro que é burrinho...
- null
- Seu chato! O null ta por ai?
- Ta, ele... perai! – ele afasta do telefone. – null! Cadê o null?
- Foi limpar o andar de cima! – null.
- Ah valeu! – Volta ao tel – Ele tá lá em cima!
- Ah ta... chama ele pra mim?
- null chama o null!
- Como tão as coisas por aí?
- Ta tudo ok. Tamo acabado, parece que a ressaca da boate não passou ainda.
- Bem feito
- É, mas parece que seu namorado tá muito animado. Aquela bicha inventou de fazer faxina na casa e as outras duas bichas toparam
- UHAUHAHUA e você ta tendo que ajudar?
- No, eu to sentado no sofá desde que acordei. Hohohoho
- Safado
- Ok, sua dona de casa chegou. Ah, qual é null? ISSO DÓI! Tchau null, manda um beijão pra minha null.
- Oiii amooor – null.
- Ok, te dou cinco minutos pra você me explicar o que diabos você tava fazendo se esfregando naquele traveco ruivo na boate.
- Dançando?
- Ok, diminui pra 2min.
- Eu só tava me divertindo amor, mas em momento algum fiz algo que eu possa me arrepender, juro.
- Eu vou dizer uma vez só: se você passar um dedinho da linha, você ta ferrado, e eu falo sério. Entendido?
- Entendido. – ele engole em seco.
- Ok, agora me diz como você tá hun! – ela muda prum tom mais carinhoso. null fica o.O mas segue o papo.

- AHUAHUAHHUAHUAHUAHUA
- Qual a graça? – null e null chegam no quarto.
- null ligou pra null e tá ai se rindo toda! – null o.O
- E o que isso tem de engraçado?
- Xa eu contar! – null conta o lance da faxina e sua conversa com ambos.
- AUHAUUHAHUAHUAUAHUAHUHUAAHUUHAUHHAUHUA
- Dona de casa foi ÓTEMA! – null.
- Ai que mimo o null me mandou um beijo *-* - null.
- Você não tava com raiva por causa do lance da boate?
- Ah tou né? = / Ahh gente mas que mimo ele me mandou um beijo *-* e melhor ainda: UM BEIJÃO *-*
- Se mata! – ri null.
- Ok meninas, vocês têm meia hora pra se aprontarem e estarem no hall pra pegarem a van. – null aparece.
- Ok, null, Ok.
- Vamos mocinhas, andando! E não sujem o shortinho! – zoa null.
- Pára de assistir tanta TV null! – ri null saindo do quarto pra ir tomar banho no seu quarto.

No caminho na Van...

- Assim, na boa... se null não parar de falar do James eu juro que eu pulo pela janela! Ou na melhor das hipóteses JOGO ELA! – null.
- null, canta, dança lambada, brinca com seu Furby maldito mas, pela última vez: esquece-do-James. – null.
- Ah eu não quero dançar, aqui é pequeno, e eu vou cair. E o barulinho do Gremlin, que não é Furby, dá nos nervos. Só... vou cantar! Uma minhoquinha faz ginastiquinha, duas minhoquinhas fazem ginastiquinha, três minhoquinhas fazem ginastiquinha, quatro minhoquinhas fazem ginastiquinha, cinco minhoquinhas fazem ginastiquinha, UM MINHOCÃO FAZ GINASTICÃO, UM MINHOCÃO FAZ GINASTICÃO. – null cantarolava feliz.
- TÁ CHEGA, PODE FALAR DO JAMES! – null.
- null, se toca, pára de falar do feioso mor, porque o ridículo do seu namorado não ia gostar nada disso!
- Goo null! – ri null enquanto null mantinha a cara o.O

Mais uma semana agitada de compromissos em toda parte começa, e mais uma vez as meninas mal têm tempo de respirar: toda hora eram tiradas de suas horas de sossego pra trabalhar.

- NÃO AGUENTO MAAAIS! – null esperneava no camarim antes de mais uma apresentação.
- Calma null, repete o mantra comigo: eu terei férias legais e ficarei gostosa queimada do sol! Eu terei férias legais e ficarei gostosa queimada do sol! – null.

Enquanto isso os meninos seguiam sua rotina normalmente: compromissos da banda, passeios, dias de fazer merda em casa. = p
Um mês se completa de estadia das meninas no Brasil, ou seja...

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH FÉRIAAAAAAAAS! – null simplesmente abre a janela do carro e grita, no meio do trânsito.
- Que isso sua louca? – null fecha a janela de novo, rindo.
- Cara você tem noção que essa matéria na revista é nosso último trabalho no Brasil e depois disso vamos só sossegar e coçar o gato? – null com um sorriso enorme na cara.
- Como a gente vai fazer? – null. – Gente, alouuu, só eu pensei no fato de que cada uma tem família num canto diferente?
- É mesmo né? – null.
- Bom, eu tenho uma proposta a fazer! – null – Cada um vai pra casa da sua família, visita quem tem que visitar e voltamos todas pra São Paulo. Vocês ainda têm o apartamento de vocês aqui?
- Yeps! – todas acentem.
- Perfeita sua idéia! Ainda mais porque nós todas morávamos no mesmo prédio mesmo.
- Eu vou hoje mesmo pra lá, já que eu não vou visitar ninguém em outro estado. – null.
- Você não vai MESMO procurar os seus parentes daqui? – null.
- No way. Eu nunca conheci eles, eles nunca gostaram da minha mãe, eram contra o casamento e tudo. Quando passavam as férias em casa, eles faziam da vida da minha mãe um inferno. E fora isso, meu pai ta aqui no Brasil provavelmente. Eu NÃO quero ver ele, porque eu sei que se eu topar com ele eu não respondo por mim. E fim de papo. – null.
- Mas null....
- Fim de papo, null. – null.
- Vamos meninas, chegamos. – null anuncia.

Depois de uns dois dias, em UK...

- Ok, se o null demorar mais um pouquinho eu como um de vocês de fome! E provavelmente o felizardo vai ser o null, já que ele tem a bunda maior, tem mais carne! – null fala arrancando risadas de null.
- Sai pra lá, dude, minha bunda é propriedade particular. – ri null.
- Cheguei meninas! – null fala da porta, já rindo.
- Seu animal, queria matar a gente de fome? – null avança nas sacolas de null, seguindo pra cozinha desesperado com null e null em seu encalço.

null segue pra cozinha atrás deles, que já se serviam.

- Esse refrigerante é o favorito da minha jumentinha! – null fala, se servindo.
- E o danone da null! – null aponta.
- null, você fez compras pra gente ou pras meninas? – ri null.
- Falando em meninas, olha o que mais eu comprei! – null sacode uma revista na frente deles.
- Nops, ele virou uma menina gente. Até revista de fofoca ele ta comprando! – ri null.
- Seus infelizes, tem matéria nova das meninas aqui. – null dá uma porrada em null com a revista.
- Ah você não explica cacete! - null.
- Lê essa budega pra gente criatura! – null sentando na mesa também.

Demônios com carinhas angelicais!
Esse mês o furacão Angels and Devils passou por todo o Brasil, carregando uma legião de fans e arrumando mais alguns novos!
null, null, null e null conquistaram o Brasil rapidamente em seu início, aqui no Brasil, e agora, residindo em UK, elas voltam ao Brasil para matarem as saudades!
Shows com pouca elaboração no cenário e total qualidade musical provam que a banda veio para o sucesso!
Ultimamente, as meninas têm estado em foco total da imprensa, por terem a vida agitada; não só a profissional, como a pessoal.
No lado profissional, tivemos o lançamento do incrível CD novo, Heavily Broken, que está encabeçando as paradas desde que lançado.
E na pessoal...
Atualmente elas assumiram seus namoros! null está namorando null null, amigo e colega de banda de seu irmão null null. Seu irmão por sua vez é o novo namorado de null. null namora null, provavelmente o namoro mais antigo dentre eles; e null e null são o casal mais recente da turma! Além disso, todos eles moram na mesma casa, com a empresária das menina, null, no antigo endereço dos null.
Isso tem garantido uma grande dor de cabeça aos vizinhos: música alta o dia inteiro, quando não solos de guitarras ou pequenas festas que eles dão em compania de seus amigos do Son Of Dork ou Ex-Busted’s.
A vida de nossas queridas garotas são bem agitadas!

Fizemos uma entrevista exclusiva com as meninas da banda, confira agora!

Olá meninas! Como vocês estão hoje?
null: Cansadas.
null: To com mau humor.
null: Eu to com fome!
null: Calem a boca vocês, que horror! Estamos todas felizes porque logo teremos férias! E quem discutir comigo apanha
O novo álbum de vocês está um tanto quanto romântico, sem todas aquelas músicas revoltadas do primeiro. O que me dizem sobre isso?
null: Culpa dos null! [risadas]
null: Qual é?
null: Tecnicamente ta certo, a null escreve praticamente todas as músicas da banda, e como ela e o null tão num mel de dar nojo, só tem essa explicação!
E porque vocês não compõem muito?
null: Ah a gente acha isso mais coisa de momento, quando você tem aquele sentimento forte preso na garganta sabe? Ai pra não sair pelas ruas gritando, a gente escreve! Mas isso não acontece muito frequentemente.
null: é, não somos que nem o null que saiu gritando pela rua semi-nu que amava a jumentinha dele!
Oh, ele realmente fez isso?
null: Can be sure, baby.
Falando em null, há pouco tempo vocês assumiram publicamente o namoro com os meninos do McFLY. Como é namorar três garotos famosos com uma terrível fama de galinha?
null: Nós confiamos neles.
null: E quando desconfiamos, o cinto de castidade entra em campo!
E quanto ao fato de morar com eles?
null: Aí que entra a melhor parte!
null: Se explique mocinha, ou nossos fãs vão pensar que somos um bando de pervertidas!
null: Ou que nos divertimos à beça hohoho
null: Nós mal temos tempo entre um trabalho e outro, então como iríamos nos ver? Aí fica mais cômodo, mas o real motivo pra gente morar juntos é que os null gostavam da nossa bagunça! [risos]
null: Isso de trabalhos soou como macumba o.O
E nesse pouco tempo pra descansar, entre diversão com os amigos e aproveitar o namorado, dá tempo de tipo... navegar na net?
null: LÓOOGICO! Sem net eu não sou ninguém!
null: O que seria de nós sem fics?
null: fics *-*
E vocês têm myspace, todas. Vocês checam o que ocorre por lá?
null: Yep! A gente vive lá!
null: É, hoje mesmo eu deixei um monte de mensagens fofas pro povão que me ama!
null: Eu não deixo muita mensagem não, não tenho paciência. Ainda mais que a maioria das mensagens são de posers. Odeio posers!
Posers?
null: É, aquelas fans que só te amam quando você é novidade. O tipo de fã que nunca ouviu uma música sua sabe? Isso dá nos nervos.
Isso é realmente chato! Ok agora a saidera: que tal um recadinho para seus fans não-posers aqui do Brasil?
null: Vocês me amam!
null: Humilde Recadinho? Passem muito protetor solar e não fiquem muito tempo com o bumbum exposto no sol!
null: Isso aí, bumbum assado não é nada legal!
null: Suas podres! Meu recadinho é: Mãe eu te amo!
null: null é pras fans...
null: E daí? Minha mãe é minha maior fã tá?
Ok, então tchau meninas!
AaD: Xauzin!

Finalmente de férias, cada uma das meninas imediatamente liga para o aeroporto e compram suas passagens. Compraram para o primeiro vôo que acharam, o que deu-as tempo apenas de arrumarem as malas e seguirem direto pro portão de embarque. null, por sua vez, seguiu para seu antigo apartamento.

- Ai que nojeira que tá isso aqui! – ela se joga no sofá e sobe A poeira, fazendo ela tossir muito. Ela pega o celular e segue pra sacada. – Ok, primeira atitude: ligar pra uma diarista. Tá, uma não, uma pra cada apartamento, depois as meninas me pagam.

Ao terminar de ligar para as diaristas e deixar as chaves na portaria, ela vai dar uma volta. Voltaria no final da tarde para desarrumar as malas e se instalar direito, tomar um banho, e descansar. Acabou indo parar num parque que havia perto de onde elas moravam, onde elas passavam muitas tardes. Sentou em um banquinho mais isolado por lá e ficou lá, sozinha, pensando um pouco.

FLASH BACK

- Gente essa idéia de banda é insana! – null.
- Por que? – null.
- Hun, pára e pensa: nós somos um bando de adolescentes com quase 18 anos pensando em irmos morar sozinhas em UK pra tentar a sorte com uma banda! Isso é loucura! – ri null.
- Imagina só a gente lá de UK ligando pras nossas mães: é mãe eu to bem... não mãe, eu não fumei, não bebi, não usei drogas nem nada assim... é mãe sou eu mesma... não, mãe, eu não to bebada é, ta dando tudo certo, eu to faminta e to com frio, mas da nada, logo melhora. Ta, tambem te amo. É, também to com saudades. – null fingia falar com alguém no celular.
- Você é retardada, credo! – null ria.
- Ah mas aí é só fazer uma música pra elas e fazer dedicatória ao vivo que elas se acalmam rapidinho! – null.
- Tá então. – null começa a fuçar na bolsa.
- Tá o que? o.O
- Vamos fazer a música ué! – ela tira o caderno lá de dentro.

Elas trabalham algum tempo na tal música.

- Prontinho! Agora só falta a parte instrumental! – null.
- E qual o nome dela? – null.
- Vamos por Mother Mother ué! – null dá de ombros. Elas se entreolham.
- Então tá! – elas riem.

Ela então decide voltar pra casa, mas no caminho passa no mercado, pois lembrou que não havia nada pra comer em casa. Chegando em casa, a encontra limpa e arrumada. Prepara um café e pega alguns biscoitos e segue pro quarto, afim de arrumar suas coisas. Até que seu celular toca interrompendo o processo...

- Alô?
- null adivinha só?
- Que é null?
- To comendo! Adivinha o que?
- Churrasco! Morra de inveja!
- Ai sua puta você me liga pra me matar de inveja é isso?
- É... o.O
- Haha vai te danar!
- Deixa eu desligar que eu to no meio de uma churrascada e já te matei de inveja! Fui! – e desliga.
- Mau educada - ri null.

De repente ela percebe o quão faminta estava e termina o que fazia rapidamente, seguindo pra sala e pedindo uma pizza.

- Nada como assistir Senhor dos Anéis comendo pizza e bebendo martini! – pensa ela, procurando os DVDs entre suas coisas.

Enquanto esperava a pizza chegar tomou um bom banho e colocou uma roupa confortável, já que ainda estava com a roupa da entrevista: uma regata branca estilizada, uma saia preta acima dos joelhos e cuturno. Assim que ficou pronta a pizza e ela se pôs a assistir o filme. Mas na parte em que Frodo chega à Valfenda o cansaço foi maior e ela dormiu por ali mesmo.
Foi acordada na manhã seguinte pela luz do sol batendo em seu rosto. Preparou um café preto, pegou suas Trakinas e foi alimentar seu vício: internet.

Em Uk...

null acordou estranhamente cedo naquele dia. Até tentou voltar a dormir, mas o sono já era mesmo. Já de rosto lavado, desceu até a cozinha, pegou alguns cookies e um copo de suco e subiu pra seu quarto.
Ficou feliz ao entrar no MSN e ver sua irmã online.

null – But I’m all aloooone (8)
Manooooo saudades! ;_;
null 8)
Hey pequena, como você tá?
null – But I’m all aloooone (8)
Bem e você? E os meninos?
null 8)
Tudo Ok, e aí no Brasil? Cadê minha jumentinha?
null – But I’m all aloooone (8)
Já estamos de férias, elas foram visitar as famílias delas. Eu to abandonada aqui em sampa ;_;
null 8)
Tadinha dela =P quando vcs voltam?
null – But I’m all aloooone (8)
Dentro de duas semanas!
null 8)
Tudo isso? e p/ melhorar eu não consigo falar com a null! :(
null – But I’m all aloooone (8)
Vai morrer já já =P
null 8)
Eu to em crise de abstinência cara! :S Minha jumentinha faz uma falta fudida.
null – But I’m all aloooone (8)
Vc gosta msm dela né? :)
null 8)
Gosto, mana, e isso é esquisito! Eu nunca senti por alguem oq eu sinto por ela. eu sinto falta dela, da companhia dela... msm q a gente só fique um olhando pra cara do outro depois é como se meu tempo tivesse sido mt bem gasto sabe?
null – But I’m all aloooone (8)
Ai meu Deus q mimo *-*
null 8)

null – But I’m all aloooone (8)
Tá parei.... u.u
null 8)
Eu me abrindo e ela me zuando... eu mereço isso
null – But I’m all aloooone (8)
Ai chega de drama. Me diz, vocês tão se comportando né?
null 8)
Você me ofende com essa pergunta
null – But I’m all aloooone (8)
Respoooonde
null 8)
Tamos! Ih ó, o null acordou e ta me berrando aqui no corredor pra fz café pra ele eu mereço!
null – But I’m all aloooone (8)
My baby? ;_;
null 8)
Hahaha eu disse que to falando com vc e ele veio correndo, ta pulano em cima de mim aqui... roft
null 8)
null *shout*
null – But I’m all aloooone (8)
Meu amour *-* Ai que saudades de você ;_; Como você tá?
null 8)
To bem e você?
null – But I’m all aloooone (8)
To abandonada : (
null 8)
Como assim? Cadê as meninas? Onde você tá? Com QUEM você tá?
null – But I’m all aloooone (8)
Menos null Olha eu vou ter que sair, a campainha ta tocando
null 8)
Se você ta sozinha QUEM ta aí te visitando?
null – But I’m all aloooone (8)
Ah um amiguinho aí de infância que não vejo tem um tempão. Aliás, ce tem q ver oq o tempo fez com ele... noooh
null 8)

null – But I’m all aloooone (8)
Bjo! Te amo! Tchau!

null – But I’m all aloooone (8) appear offline.


6ª Parte

null desligou o MSN rindo e foi atender a porta. null tinha razão... Se ela estava sozinha, quem estaria visitando ela? Das pessoas que ela conhecia por ali, ninguém sabia que ela estava no Brasil; além disso ela deixou ordens expressas pra que ninguém subisse sem antes ser anunciado. Passando pelo espelho, que ficava no corredor da porta de entrada, deu um ajeitada na roupa e no cabelo, e foi atender a porta. Ao abrir a porta dá de cara com a última pessoa que gostaria de ver na vida.

- O que você ta fazendo aqui?
- Eu soube que você estava na cidade e resolvi vir te ver. Eu sei como você é apegada nas coisas do passado, e iria ficar nesse apartamento.
- Você não sabe nada de mim, nem vem. – ela tenta fechar a porta.
- Você não vai fechar essa porta, eu ainda sou seu pai!
- Você nunca foi meu pai.
- Eu te amo, e na falta da sua mãe, eu seria o responsável por você e seu irmão. Ou seja, eu ainda sou seu pai sim. – ele força a porta e entra.
- Pensasse nisso quando saiu de casa e largou a gente com a mamãe doente. Pensasse nisso esses anos todos que a gente tava lá sofrendo, precisando de alguém pra ser a força dentro de casa. Agora já é tarde. Eu não preciso de você. Nunca precisei, não vai ser agora que eu vou precisar.
- Filha...
- Não me chama assim. – ela fecha os olhos, falando entre dentes. – Se tem alguém que um dia foi um pai pra mim, esse foi o null. Você não é NADA, valeu?
- É, com esse aí eu também preciso conversar. Mas não posso ir pra Inglaterra de novo tão cedo. – ele diz e null ri sarcástica.
- Experimenta chegar perto do null. Acho que ele não vai ser tão tolerante quanto eu to sendo.
- Vocês são dois ingratos metidos a rebeldes sem causa. Eu sempre dei tudo pra vocês e... – null o interrompe com uma gargalhada.
- Deu tudo pra gente? Ok, me poupa desse seu discursinho piegas!
- null null....
- Ta, não precisa falar meu sobrenome não, aliás, única coisa que preste que eu tenho que veio de você. Agora se me dá licença eu tenho muito mais o que fazer do que perder meu tempo com você. Some da minha casa antes que eu chame a polícia.
- Eu vou sair. Mas vocês vão ouvir falar de mim. Eu sou o pai de vocês e vocês vão lembrar disso, de um jeito ou de outro. – ele fala e sai andando calmamente.

Agora sozinha, null deixa as lágrimas rolarem. Porque seu pai tinha que aparecer agora, depois de tantos anos, quando estava tudo bem? Correu de volta pra seu quarto e pegou o celular. Procurou o número na agenda, apertou o botão “Ok” e esperou enquanto ouvia chamar.

- Alô?
- null?
- null?

Ao ouvir a voz de seu irmão ela começou a chorar mais forte.

- O que aconteceu? Pequena, se acalma, me fala o que aconteceu?
-...
- null... Você tá me assustando, o que houve?
- O papai null....
- O que tem ele? Ele não...
- Ele acaba de sair daqui.
- O QUE? Como ele sabia que você estava ai? O que ele foi fazer aí? Ele não te machucou né?
- Não... eu mandei ele embora... mas... ele... porque ele tinha que ap-parecer de novo mano?
- null, se acalma... desgraçado!
- Ele disse que ia atr-rás de você aí em c-casa mano...
- Ele que tente! Eu acabo com a vida dele! Sorte dele que eu não estava ai, eu tinha acabado com a vida ele!
- Eu esqueci de perguntar pra ele...
- Perguntar o que?
- Porque ele f-fez aquilo com a g-gente... abandonar a gente, sa-abe?
- Não tem nada que perguntar mesmo null. Ele fez isso porque é um canalha, não tem sentimentos. – ele ouve ela soluçar do outro lado – Sistah, calm down...
- Eu odeio ele mano... od-deio... – ela fala baixinho.

Eles conversam por mais um tempo, até que ele percebe que null, de tanto chorar, dormiu do outro lado da linha, e desliga.

- null, o povo inventou de jogar videogame, topa? – null.

null olha pra cara dele sem responder.

- Puta merda, que cara feia é essa? – ele zoa. Logo percebe que a coisa é séria. – O que aconteceu?
- A null me ligou, disse que meu pai apareceu lá no apartamento dela.
- Que merda...
- Ela ta lá, chorando que nem uma doida. Só parou agora pouco porque dormiu. Meu, ele não se cansa de fazer a gente sofrer? Tinha que aparecer agora que tava tudo ok? E a melhor você não sabe, diz ele que vem pra cá atrás de mim!
- E você pretende fazer o que á respeito disso?
- Eu só sei de UMA coisa null: se ele aparecer na minha frente, eu não respondo por mim.
- Cara, tenta esquecer isso. Vamos descer e jogar videogame. Tenta esfriar a cabeça. – null puxa ele pelo braço, que vai, mesmo a contragosto.

A semana passa...

- Até que enfim! Não aguentava mais tia apertando minha bochecha! – ri null.
- Isso que dá ser amada. – null joga o cabelo pro lado.
- Ai vamos logo que eu to podre, preciso de um banho e de uma boa cama! – ri null entrando no elevador.
- Cara... Vocês têm noção do tempo que a gente não aparece aqui? Nossos apartamentos devem tar um nojo!

Elas entram cada uma em seu apartamento. 30min depois se encontram novamente no corredor.

- Vocês acreditam que meu apartamento ta limpo? – null.
- Deve ser coisa da null. – null.

- Bora lá no apartamento dela? - null já entrando no elevador.
- Vamos porque ela já deve estar morrendo de saudades minhas! – null fala, jogando o cabelo.

Lá em cima...

- Nada disso, eu sou a integrante mais importante da banda! – null.
- Lógico que não, você pode ser a mais classuda, mas a mais importante sou eu! – null.
- Sou eu e pronto. – null.
- Não, sou eu e fim de papo. – null.
- Mas null, você nem é integrante, você é empresária. – ri null.
- Não importa, sou melhor do que vocês de qualquer forma! – zoa null.
- A humildade da null ta afetando todo mundo. – zoa null abrindo a porta.
- Ok, quem bateu na porta? – null.
- Ninguém. Vocês falam mais alto que meu mp4, não deu pra não ouvir a gritaria de vocês. – ri ela abrindo a porta pra elas entrarem.

Elas ficam um bom tempo fofocando, contando como foram as respectivas férias.

- Sabe do que a gente precisa? – null. – BOATE!
- DEMOROU! Vamos prum batidão! – null levanta e começa a se requebrar.
- null, estamos em sampa, não é Rio de Janeiro não minha filha! – ri null.
- Mas aqui tem baile funk ué!
- Whatever... eu topo qualquer coisa, eu PRECISO me distrair! – null.
- Eu voto por um salão de lambada! – null.
- Ai pelo amor de Deus null! – ri null.
- Vamos numa boate que agrade á todos os gostos! Uma boate qualquer! – null.
- Mas lá não toca lambada! – null.
- Ai sua brega. – null.
- Pelo menos eu não como cabelo de ralo de rodoviária! – null fala piscando os olhos freneticamente, arrancando gargalhadas das meninas.
- Sua nojenta! – ri null levantando e saindo do quarto também, seguida de null e null.
- Ás 21hs na portaria null, e não se atrase! – Fala null.

Às 21hs...

- Atrasada como sempre. – null.
- Shut up, vamos logo. – ri null, já entrando em seu carro.

Elas vão o caminho todo cantando com o rádio, falando besteira e principalmente, rindo muito. Chegando na boate elas seguem pro bar...

- Isso aqui ta muito paradoo! – null.
- Um contini por favor! – null.
- Já vai encher o tanque? – ri null.
- To só aquecendo xuxu! – ela dá uma piscadinha, pegando o drink.
- Ahhh run it é legal, bora pra pista! – null.

null vira seu drink e elas seguem pra pista. Apesar de serem famosas, ninguém as reconheceu, e quando reconhecia discretamente iam conversar com elas. Assim, elas aproveitaram bem a noite, como faziam quando moravam lá.
...
A semana inteira que passaram no Brasil foi um tanto quanto agitada: elas curtiram cada segundo juntas. Passearam por São Paulo INTEIRA, fizeram altas compras, enfim... como diria meu querido amigo Sansão do filme Selvagem... Abalou Bangu aí!
Mas como nem tudo são férias... ou flores, dá na mesma...

- UK! *-* - null emocionada.
- Sua puta, depois você baba no seu país de novo, agora dá pra ajudar com essas malas? – null.
- Ai é só por nos carrinhos ué! – ela emburra pegando suas malas e colocando num carrinho. Só dela.
- Meu, a gente fez um monte de compras! A gente devia sentir remorso! – null.
- Devia nada, a gente compra tudo no cartão dos meninos! – null dá um sorriso maquiavélico.
- Por falar nisso, será que eles vão estar em casa? Chegar em casa com a casa vazia vai ser chato. – null.
- Ai deles se estiverem fora - null.
- Ta, anda com isso, to com sono! – null.

Na casa deles...

- Será que a gente deve mesmo? – null.
- Ai chega null, as malas ficam nos carros e os meninos buscam depois sim, e ponto. Chega. – null.
- E vamo entrar logo! – null.
- BANDO DE BRABULETA FEDIDAS, CHEGAMOS! – null berra. Ela e null vão entrando na frente.

Logo null, null e null aparecem correndo e pulam em cima das meninas.

- MENINAS! – eles berram.
- Sai de cima de miiiim! – berra null.
- Cara que saudades jumentinha! – ele enchia ela de beijos.
- null você ta pesadooo – null. Ele vira o corpo e deixa ela por cima dele. – agora eu gostei! – ela o beija.
- Se você não sair de cima agora eu juro que te capo null, e meu joelho ta numa posição bem propícia pra isso. – diz null. null se senta e a puxa, fazendo a sentar do lado dele.
- Chega de xingar né? – ele a puxa com força e a beija, sem a deixar falar mais qualquer coisa.
- GENTEEEEEEEE! – null volta. Todos, exceto null e null, rompem o beijo e olham pra ela. – Cadê o null hein? – ela faz cara de choro.
- Ele foi resolver sei eu o quê mais cedo, deve estar chegando. Na verdade já era pra ter chegado. – null.
- Ah... ta... valeu... – ela entra com cara de bunda.
- Agora vem aqui que a gente tem que ter uma conversinha muito séria. – null fala e null faz uma cara maliciosa.
- Como quiser!
- E nem vem com essa carinha não, ta achando que é coisa boa meu filho? Pois pode ir preparando uma boa explicação do que você tava fazendo naquela boate. – null fala e null, null e null imediatamente ficam brancos.
- Bem lembrado null! – null.
- É, pode ir largando Sr. null. Vamos ter uma conversinha séria. – null levanta, e as três saem andando, cada uma prum canto da sala.

Conversando sobre o assunto da boate antes de voltarem pra casa, elas combinaram que teriam uma boa conversinha com eles, mas separadamente, para evitar que eles criassem um álibi ali na hora. E assim fizeram. Um tempinho depois, na sala... As três entram e se jogam no sofá.

- E aí, como foi lá? – null.
- Ah ele disse que não ficou com ninguém, tava só dançando, bla bla bla. – null.
- Exatamente o que imaginamos que eles diriam. – null.
- Yeps. The same. – null. – Mas sabe, eu acredito neles. Eles não traíram a gente não.
- Mas que null se ferrou por se esfregar naquele projeto de traveco, ahhh pagou. – null faz cara de malvada.
- Ai meu pai, o que você fez? – null e null já começam a rir.
- Eu... – ela ia contar quando alguém entra na sala.
- Meninas?! Nossa, vocês já chegaram?
- null isso são horas? – null.
- Onde você se enfiou? – null.
- De repente me senti um adolescente perante meus pais depois de chegar da minha primeira noitada. – ri ele.
- Não, você é o namorado de uma garota que esperava te encontrar quando chegasse de quase dois meses de viagem e que deve estar te esperando até agora, e está perante as melhores amigas delas. – diz null.
- Ai a null. – ele bate com a mão na própria testa e olha pras meninas com uma cara de arrependimento. – Será que ela vai me bater muito se eu for lá falar com ela?
- Tomara. – null.
- Anda logo null. – null.

Ele sobe as escadas...

- Será que eles vão brigar? – null olhando null subir a escada.
- Do jeito que esses dois são cara de pau, vai rolar uma discussão básica e eles vão acabar na cama. – diz null e null e null riem.

No quarto...

- Quem é? – null pergunta ao perceber que, quem quer que fosse que estivesse batendo na porta não iria desistir. – Entra vai.

Ela havia subido pro quarto pra tomar um banho e descansar enquanto esperava null. Esperar por ele no meio do pessoal não seria muito legal, pelo menos não pra ela. Deitou na cama e ficou lá, mas foi cansando de esperar por null e acabou cochilando algumas vezes, por mais que acordasse sobressaltada várias vezes. Logo sentiu algo pesando na cama, alguém havia sentado. Ao olhar pra ver quem era deu de cara com null sentado ao seu lado, a olhando.

- Hey sweetheart... – null.

Ela ficou quieta olhando pra ele.

- Qual é, não vai dar um abraço no seu namorado? Parece que nem tava sentindo minha falta! – ele faz bico, brincando.

Ela se senta e fica algum tempo olhando pra ele, ainda em silêncio.

- Onde você tava null? – ela pergunta, meio sonolenta ainda.
- Eu fui resolver algumas coisas com o Fletch na gravadora. Tinha que ser um só de nós, mas como na hora que ele ligou só tinha eu, eu paguei o pato. Acabei me atrasando.
- Eu achei que ia te encontrar em casa quando eu chegasse...
- Desculpa ok? – ele faz uma cara de arrependido.

null olha no fundo dos olhos dele e um sente um calor gostoso no estômago. Era sempre assim, toda vez que olhava nos olhos de null tudo que podia sentir de mal passava, ficando apenas o que ela sentia de bom por null, apenas a felicidade de tê-lo ali com ela. Então finalmente ela sorri e o abraça forte.

- Senti tantas saudades... – ela fala baixinho.
- Eu também, pequena... – ele se solta do abraço. –...fiquei sabendo que você ligou pro null esses dias.
- É, liguei... – ela responde vaga. Não queria falar naquilo.
- E pra seu namorado nada. – ele faz bico.
- Ah null, é meu irmão poxa. – Ok, ela não falaria nada sobre o encontro com seu pai. Pronto. Decidido.
- E eu sou seu namorado. Quer dizer... O null falou com você, o James também por MSN, a null ligou pro null algumas vezes, a null e a null também pro null e pro null, e eu não falei com você diretamente uma vez sequer, exceto aquele dia rapidamente pelo MSN do null, porque eu dei sorte de acordar a tempo.
- null....
- Eu só to querendo dizer que eu senti tanto a sua falta, e acho que a gente podia ter conversado mais.
- Eu não tinha tempo e...
- E pro null você tinha? E pro James você tinha? Só pra mim que não?
- null pára ok? Eu não tinha tempo pra ligar pra ninguém, e as vezes que eu entrava no MSN eram raras.
- E o que me diz do telefonema pro null.
- Ele é meu irmão e eu tinha que falar com ele.
- E eu sou seu namorado e você não morreria por pedir pra trocar uma palavra comigo, ou arrumar um tempinho pra ligar também pra mim.
- O null é meu irmão há 18 anos, e você é meu namorado só há alguns meses null. Meu irmão definitivamente vem em primeiro lugar. E você não sabe do que você ta falando, então fica na sua. – ela se irrita. Como assim ele cobrava atenção dela? Justo ele, que não estava em casa pra receber ela?
- E o que pode ser tão importante que eu não possa saber? Agora deu pra ter segredinhos pra mim? Ou será algo que EU, particularmente, não posso saber?
- Quer saber null? Sai do meu quarto. Se você veio aqui pra fazer cobranças nem precisava ter se dado ao trabalho.
- null...
- Sai null! – ela fala e ele sai de lá pisando duro, irritado.

No corredor....

- Que isso furacão? – ri null ao ver a cara de emburrado de null, que atravessava o corredor com cara de raiva.
- Hey hey, que cara é essa? – null segura ele antes que ele passe direto por eles.
- Eu discuti com a null. – ele fala de qualquer jeito.
- Hein? – null. Ele o puxa pra dentro de seu quarto e fecha a porta, antes que os meninos entrem. – Eu não vou matar ninguém, da pra sossegar? – ele fala alto, pros meninos que batiam na porta.
- Que é, vai defender sua irmã agora? – null.
- Por que vocês discutiram?
- Por que eu tava me desculpando por não estar aqui quando ela chegou, ai acabamos tocando no fato de ela não ter me ligado e nem falado comigo esse tempo todo, e aí ela se estressou porque eu falei do telefonema que ela deu pra você.
- Puta merda null como você é burro.
- Qual é, null, eu...
- Escuta aqui. A null nunca me ligava, ela me ligou uma única vez, porque o maldito do meu pai foi infernizar a vida dela la no apartamento dela. Ela tava mal pra caralho e queria falar com alguém, e é óbvio que se tratando do meu pai ela ligaria pra mim. Então não preciso nem dizer que você não tem o direito de cobrar dela qualquer coisa relacionada a isso.
- Dude, eu não sabia... – null fica olhando pro chão.
- E se ela não te falou é porque ela não queria que você soubesse ainda. Você tem que saber respeitar o espaço dela null e...
- Ta chega, eu já tou mal o suficiente sem você dar sermão ok?
- E vai ouvir mais ainda se continuar na minha frente, porque certamente com essa sua picuinha ridícula estragou a noite dela, mais do que já tinha estragado não estando aqui quando ela chegou.
- Será que dá tempo de concertar a cagada?
- Vai logo moleque. – ele empurra ele pra fora do quarto, saindo junto.

Os meninos ficam olhando sem entender enquanto null segue pro quarto de null de novo, e null faz sinal pra deixar quieto.

- null? – null chama, já entrando no quarto.
- Que foi null? Olha...
- Espera. – ele faz sinal pra ela se acalmar. – eu só queria pedir desculpas... eu não devia sair te cobrando e tals... poxa você voltou hoje do Brasil, tem quase dois meses que não te vejo, e a primeira coisa que fizemos foi discutir sabe?
- null, sobre o telefonema...
- O null me contou. – ele fala. Ela olha pra ele com cara de choro.
- Desculpa... eu devia ter te contado e...
- Deixa isso pra lá pequena, vem cá. – ele a puxa pra um abraço apertado e a beija. – Eu te amo.
- Eu também te amo null.... – ela fala baixinho, abraçada ao peitoral de null.


7ª Parte


No dia seguinte, na mesa do café... - Cheguei em hora boa, to sentindo o cheiro de café de longe! – ri James, aparecendo na porta.
- JIMMY! – null levanta imediatamente e pula num abraço com James. – Que saudades de você seu fedido!
- Fedido? To vendo as saudades! – ele ri. – Por que não avisaram que chegariam? Eu teria vindo antes!
- Tá, pode largar já né? – null.
- Bobo você – ela mostra a língua pra null e senta de novo.
- Senta aí coisa feia. – null mostra uma cadeira. James ri e senta na cadeira vazia, ao lado de null.
- Continuando... – null continua falando o que falava antes.

Eles ficam o café da manhã inteiro fazendo bagunça, como era de costume. Mas hoje eles conseguem caprichar, afinal, havia muito tempo que não se reuniam daquele jeito.
Após o café eles se reúnem na sala de vídeo pra um puta programão: VIDEOGAME! E hoje todos entram no embalo. Tão topando tudo, viram né? Enquanto dois jogavam os outros ficavam ao redor zoando, e esperando sua própria vez. null por sua vez estava sentada nos primeiros degraus da escada assistindo.

- Que carinha murcha é essa pequena? – James pára na frente dela.
- Nada ué, só to assistindo, esperando minha vez.
- null...
- Não colou né?
- Noap. – ele senta do lado dela e a cutuca com o ombro. – Vai, conta pro grandão aqui o que aconteceu.

Ela conta do surgimento de seu pai, depois de tantos anos, e da briga besta que teve com null.

- Você e o null... brigando? Ok, achei que eu nunca veria isso.
- Eu também. – null fala, tristonha.
- Hey não fica assim pequena, vocês se amam, foi só uma briga. É normal um casal brigar. Por mais que isso não seja tão rotineiro entre vocês dois. Além do que vocês estão bem, não estão?
- Yep. Eu só fiquei chateada sabe? Eu chego aqui e vejo todo mundo matando as saudades, aos beijos, e quando procuro o meu namorado... Cadê? Aí ele leva séculos pra chegar, e quando chega a gente briga logo de cara. É chato sabe?
- Mas não vai acontecer de novo. É ou não é?
- Yep. Não vai. – ela sorri e deita a cabeça no ombro dele, que passa o braço sobre seu ombro. – Eu senti sua falta grandão.
- Eu também pequena...
- James...
- Eu?
- Promete que você vai estar aqui sempre?
- Eu sempre estou aqui null.
- Promete. – ela olha nos olhos dele, ainda deitada no ombro dele. A proximidade dos dois transtorna James.
- Eu prometo. – ele fala, sério.

Ela sorri. Ok, porque ela tinha que ser tão linda? Isso dificultava tudo... Ficar perto dela e não poder tê-la assim era crueldade. Então ele sorriu de volta. Não tinha como não rir com o sorriso dela. Ficaram assim, apenas se olhando, por um longo tempo.

- Hey Bourne, não quer jogar? – null o chama.
- Hey já é minha vez? Deixa eu ir lá princesa. – ele dá um beijinho na testa dela e sai.
- Vem babe... – null a puxa pela mão e os dois vão pro sofá abraçados.

Eles seguem com a bagunça no videogame por um bom tempo até que eles cansam. As meninas não agüentavam mais perder pros meninos, pra ser mais exata. Então eles ligam a televisão e vão trocando de canal, enquanto conversavam besteiras quaisquer.

- Ah que falta que o TOTP faz. – null resmunga.
- AH ESPERA! Volta lá naquele canal! – null. – AHÁ!
- The pussycat dolls? Fala sério vocês! – null.
- TAINTED LOOOVE! – null.

null começa a cantar, todo se sentindo, a primeira parte.

Sometimes I feel I've got to
Run away I've got to
Get away
From the pain that you drive into the heart of me
The love we share
Seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night
Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly
Take my tears and that's not nearly
Take my tears and that's not nearly all

null e null se entreolham e levantam, enquanto os instrumentos entravam na música na apresentação ao vivo das PCD, na TV. Elas cochicham algo entre si e falam com null e null, que riem mas acabam levantando também. Elas viram de costas pros meninos, e de frente pra TV.

Sometimes I feel I've got to
Run away I've got to
Get away
From the pain that you drive into the heart of me

Elas dançam ao ritmo da música, como as PCD, e null cantava junto com a música.

The love we share
Seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night

Elas rebolam provocantes, encarando os meninos. Mas não apenas cada uma o respectivo namorado: a provocação era geral ali.

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl could give you

null chega bem perto de null, ainda cantando, e coloca uma perna do lado do corpo dele, no sofá. Como estava com um pijama ainda, curtíssimo como de costume, sua perna ficou inteira à mostra. Chega o seu rosto bem próximo de null e olha de sua boca a seus olhos, e finalmente À seu corpo. Então ela se aproxima como se fosse beijá-lo.

Take my tears and that's not nearly all

Canta bem próximo da boca dele e se afasta de supetão, indo pra junto das meninas à frente, deixando null suando frio.

Oh...tainted love
Tainted love

null toma a frente das meninas e vai na direção de null.

Now I know I've got to
Run away I've got to
Get away
You don't really want it any more from me

Ela dança rebolando na frente de null, com uma microsaia, deixando o garoto vidrado, mas sem qualquer aproximação. Então volta pra onde estava e null toma a vez.

To make things right
You need someone to hold you tight

Ela senta no colo de null, de frente para ele. Com o dedo indicador ela faz o caminho descendo seu peitoral, enquanto ele acompanha o movimento com os olhos, sorrindo enviezado.

And you'll think love is to pray
But I'm sorry I don't pray that way

Ela canta no ouvido dele e levanta lentamente, voltando lá pra frente. null então vem andando lentamente até a frente e encara null.

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you

null pega null pela gola da camisa e levanta, colando seu corpo no dele. Segurando as mãos dele, ela as desliza por seu corpo e pára na cintura. Ela então vira de costas e puxa ele mais pra perto, ainda com as mãos dele em sua cintura.

This tainted love you've given
I give you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly all

Ela solta as mãos dele de si e o empurra de volta pro sofá.

Oh...tainted love
Tainted love

Então James levanta e começa a cantar a última parte, fazendo uma coreografia que eu imagino que ele queria que fosse sexy.

Don't touch me please
I cannot stand the way you tease
I love you though you hurt me so
But I'm going to pack my things and go
tainted love,tainted love
tainted love,tained love
tainted love,tainted love
tainted love

A essa altura todo mundo tinha esquecido do ataque PCD das meninas e começado a rir que nem condenados. null de tanto rir, exageraaaado, joga o corpo pra trás, esquecendo que estava no encosto do sofá, e cai do sofá.

- SALVEM A COVINHAAAA! – null grita.

null imediatamente corre ver se ele estava bem, mas este ainda ria que nem doido, com a mão na cabeça.

- A Covinha ta salva gente, calma!
- Gente posso fazer um comentário? – null. – dessa vez o null não errou a letra da música!

Todos começam a rir imediatamente e null fecha a cara.

- Da pra pararem de rir?
- null, me desculpa, mas depois da cagada que você fez no Wonderland não tem como te perdoar! – null ri histericamente.
- Puff. – Ele emburra.
- Tadinhoooo – null – Sabe do que ele precisa?
- MONTINHOO! – null dá uma rasteira em null e todos imediatamente caem em cima dele.

Eles passam boa parte do dia assim, zuando, falando besteira.

No final da tarde...

- Gente, eu sei que a dor do parto é grande, mas eu tenho que partir! – James.
- Que piada engraçada, nooossaaa! – zoa null.
- Hey nem vem, essa sua competição de piadas aí é só com o Dave, me inclui fora dessa! – James. (N.A.: Pessoal da tag desse domingo, isso lembra alguma coisa? Hahaha)
- Vai não James, continua ai, larga de ser estraga prazeres. – null.
- Eu...
- Vai ficar e pronto. Oras. – null puxa ele e o faz se sentar no chão. – E se você sair daqui não precisa voltar.
- Mas null... – ele ia falando quando null faz a melhor cara de choro que pôde. – Ah não, sem esse jogo sujo pra cima de mim vai... – ela abaixa a cabeça. – Odeio esse teatrinho OK, EU FICO! Mas desmancha essa cara.
- AHÁ! Eu sou demais! – null ri.
- Sua fingida
- Você me ama mesmo assim. – dá de ombros.
- Ainda bem que você sabe!
- Ohnnnn – null aperta as bochechas dele. – quanta fofura!
- Oww a gente podia fazer pipoca, chocolate quente, pegar umas cobertas e assistir alguns filmes né? Tá um friozinho tão bom... – null.
- Opa! Dentrasso! – null.
- Todos concordam? – null recebe resposta positiva. – Ok, então null, null, null e null vão fazer o chocolate e a pipoca. null e James, vão buscar as cobertas.
- Ai mandona! – zoa null.
- Pensando bem... null, você fica, eu não quero ficar sozinha com o adolescente com problemas hormonais. – null aponta null e geral ri. – ANDEM LOGOOO, eu vou escolhendo os filmes.

Geral toma seu rumo. Bando de pau mandando =s

No caminho pra cozinha...

- null, que cara é essa? – null, só pra null ouvir.
- Esses dois andam num grude de dar nos nervos. – ele fala entre dentes, mas baixo.
- Bah relaxa, a null é assim, grudenta, com todo mundo.
- Mas...
- Ela te ama null, e é só o que você precisa saber. Chega desse papo. – null.

No andar de cima....

- Aonde vamos pegar cobertas?
- Olha, a null que mandou, então vamos pegar as delas. Além do mais, ela tem muito mais.
- Ok, então vamos.
- Ah nemmm, o quarto dela é lá no final do corredor. – null faz corpo mole.
- Anda logo preguiçosa.
- Nah, me leva na cacunda?
- Hein?
- É, deixa eu ir de cavalinho.
- null, quantos anos você diz que tem mesmo?
- Fuck off, Skunk Deixa ou não? – null faz uma carinha fofa.
- Você hoje tá impossível. – ele vira de costas. – Sobe aí criança.
- Yey! – null de um pulo sobe nas costas de James e eles vão assim pro quarto. Chegando na porta... – Tá, agora espera que eu tenho que checar se não tem nada que você não possa ver à mostra.

null desce e entra no quarto, fechando a porta atrás de si.

- Ok, ta liberado, pode entrar. – ela diz e ele ri.
- Isso ta parecendo uma investigação policial.
- Vai virar quando a null souber que pegamos as cobertas aqui e que eu te deixei entrar no quarto dela!
- Anda, vamos pegar isso e descer logo.

No andar de baixo...

- Ai que povo demorado.
- Pelo jeito não ta gostando da minha companhia. – null faz biquinho.
- Deixa de bobeira amor. – null dá um beijinho em null quando ouvem um barulho na escada.
- AHÁ! Ganhei de você! – null faz uma dancinha ridícula.
- Aham, chegou antes mesmo, e suas cobertas, que deveriam ter vindo com você, ficaram todas lá em cima.
- Ai é... Ahh não quero subir lá em cima.
- Ok, nem precisa começar com a chantagem, eu busco. – ele dá as cobertas que trazia pra null e sobe. O pessoal aparece com o chocolate e a pipoca.
- Podemos assistir ao filme agora? – null.
- Espera só o James chegar que a gente põe pra rodar. – null.
- null, senta comigo. – null pega uma das cobertas na mão dela e a puxa pra sentar com ele, numa poltrona que tinha ali.
- Claro que sento amor *-* - eles se acomodam.
- Ok, O gostosão já chegou, podem começar o filme. – zoa James, chegando com o restante das cobertas.
- Afff senta ai gambazento! – null fala e geral ri.
- Ok, mamicão ;)
- TOOOOMAA! – null se escangalha rindo.
- Bota a merda do filme de uma vez - null.
- Cuidado pra ela não te dar uma peitada, pode ser letal! – null.
- Podemos parar de falar dos meus peitos e rodar o filme? – null.

Então eles colocam o filme pra rodar.

- Olhar pode? – null.
- AAAHAHAHAUHUHAHUAHUAHUAHAHUAHUHAUHUAHAHUAHUAHAHHUAHAIHU cof cof HAHAHAHIAHAHUAIHI
- CHEEEEEEGA! Mais um pio e vai chover tabefe aqui, bando de sem classe! – null.

Depois da crise de risos finalmente eles podem assistir ao filme. Os casais maneram nos carinhos, por livre e espontânea pressão, já que cada tentativa de beijo era interrompida por uma almofada errante e um James indignado.

- Aii eu amo esse filme! *-* - null.
- Nota-se, toda vez que assiste fica ai babando! – zoa null.
- Vocês já assistiram esse filme antes? – null.
- Direto, lá no Brasil passa sempre. – null.
- Eu nem sabia da existência dele! =o – null.
- Qual o nome mesmo? – null.
- Boa noite Cinderella não é? – null.
- Isso não era um programa do SBT? – null.
- Eu achava que era uma droga! o.O – null.
- Ai meu pai, depois a burra sou eu. – null revira os olhos. – O filme se chama Para sempre Cinderela.
- Cara, a null não falou merda dessa vez =o – null.
- Há há há mano você tá tãoo engraçadinho... O boca de merda falando de mim!
- Esse apelido não é nada fofo null. – null faz uma careta de reprovação e geral ri.
- Bom, agora eu tenho mesmo que ir. O Dave já me mandou uns quinhentos torpedos no celular mandando eu ir pra casa. – James.
- Desde quando a puta loira manda? – null.
- Puta loira? – null começa a rir.
- É, e o null é a bicha burra! – entrega James. Geral ri.
- Ok, some de uma vez, você já ta falando demais pra uma só boca cheia de dentes! – null.
- Hahaha fuuui! – ele manda beijo pra null e sai.
- Ok, ele só se despede da null porque? Mal educado! – null.
- É porque a gente odeia ele ué. Por que ele se despediria da gente? – diz null e null ri.
- Qualquer dia ele acredita que vocês o odeiam e quero só ver. – null.
- Nah, a gente não odeia, só achamos ele mais feio que bater em mãe. – null.
- Olha quem fala, xuxu, você baba pelo Matt! PELO MATT FREE WILLIS! E quer botar moral pra cima do Jimmy? Fala sério.
- Erm... é, o Matt força mesmo! – null e null riem.
- Ai suas chatas. – null faz bico.

Na casa de James...

Ele foi direto pro banho e depois se jogou na cama. Pegou seu violão e começou a dedilhar qualquer coisa, enquanto pensava.
...

FLASH BACK
James olhava pra todos os lados e não reconhecia muita gente. Ok, ele já tinha bebido um bocado, mas mesmo que estivesse sóbrio não encontraria ninguém. Os meninos eram os únicos conhecidos por ali e, na certa, já estavam caçando àquela hora.

- O que eu também deveria estar fazendo, por sinal.

Pensando nisso ele levantou de sua mesa, deu um último gole na garrafa em sua mão e foi até o bar. No caminho viu Dave, encostado numa parede com uma garota muito bonita. Tá, se o Steve visse aquilo certamente falaria que ela é HOT, mas ele não era o Steve. Deu de ombros e seguiu pro bar.
Antes mesmo de se aproximar mais, viu uma garota morena, com um belo corpo, muito bem vestida, sentada lá, sozinha. Deu um sorrido enviezado enquanto percorria a garota inteira com os olhos. Aos poucos se aproximou, e sem deixar que ela virasse, pousou as mãos delicadamente sobre os braços dela e aproximou seus lábios de seu ouvido.

- Ta sozinha? – ele fala baixo, mas o suficiente para ela ouvir.

Ele sente ela se arrepiar. ‘Essa ta no papo’ pensa ele, sorrindo. Ela lentamente se vira pra trás e sorri.

- Sim, sozinha.
- Então aceita companhia?

Ela, ainda sorrindo (E que lindo sorriso, dude!) se levanta e encara os olhos de James. Ele a vê se aproximar de seu rosto e fecha os olhos. ‘Foi mais fácil do que eu pensei’.

- Já ouviu falar que antes só do que mal acompanhada?

Ele abre os olhos a tempo de ver ela se afastar pra pista. Logo Dave aparece o puxando pela camisa.

- Ow pudim de cana, bora pra pista.
- Ai puta loira, larga minha gola, você ta me sufocando desgraça!
- Tá, então dança, senão o tio Dave vai ficar really really nervoso! – ri Dave e vai dançar com a garota de antes. Da parede sabe? Então, ela mesma.

James fica olhando pra ele com cara de ‘huh?’ quando sente duas mãos o envolvendo pela cintura. Ele se vira para ver quem era, já pronto pra xingar, já que tinha plena certeza de que era algum dos meninos. Deu de cara com a garota do bar.

- Você? Mas...
- Acho que posso reconsiderar. – ela pisca pra ele. – você tem sua chance de provar que não é só mais um idiota. Aproveite.
- Você não é nem um pouco prepotente né? – ele ri de lado.
- Prepotente ou não, não fui eu quem foi atrás de você todo feliz no bar. – ela ri de lado, o imitando, e ele ri. – Beatriz.
- James. – eles falam ao mesmo tempo.
- Ok, você não achava realmente que eu não te conhecia né? – ela ri.
- E isso atrapalha em algo?
- Isso vai depender de você. – ela dá uma piscadinha pra ele.

Bia, sua ex namorada, era definitivamente o tipo de garota que ele gostava pra si. Provocava ele, e não o fazia de uma forma agressiva. Pelo contrário, parecia desarmar ele com aquele seu jeito.
Então ele pensou em null. Ela era tão diferente de Bia, e de qualquer outra garota que ele teve no passado.

- E mesmo assim não sai da minha cabeça. – ele bufa, passando as mãos nervosamente no rosto.

Então volta a dedilhar qualquer música no violão.

Wondering the streets in a world underneath it all
But nothing seems to be
Nothing tastes as sweet as what I can’t have
Like you and the way that you’re twisting your hair round your finger
But tonight I’m not afraid to tell you
What I feel about you

I’m gonna muster every ounce of confidence I have
A cannon ball into the water
I’m gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will for you I will

Forgive me if I still stutter
From all of the clutter in my head
Cause I could fall asleep in those eyes
Like a waterbed
Do I seem familiar
I've crossed you in hallways a thousand times
No more camouflage
I want to be exposed
And not be afraid to fall

I’m gonna muster every ounce of confidence I have
And cannon ball into the water
I’m gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will

You always want what you can’t have
But I've got to try
I’ll muster every ounce of confidence I have
For you I will, for you I will, for you I will,

If I could dim the lights in the mall
And create a mood, I would
Shout out your name so it echoes in every room i would

That’s what I’d do
That’s what I’d do
That’s what I’d do
To get through to you yaah

I’m gonna muster every ounce of confidence I have
And cannon ball into the water
I’m gonna muster every ounce of confidence I have
For you I will …

(For you I will – Teddy Geiger)


8ª Parte - Cap especial pra Filipe, meu (l)


Algumas semanas se passam…

O pessoal voltou a rotina de trabalhos de sempre, pegando super pesado, principalmente as meninas, que acabaram de voltar de férias.

Certo dia...

Os meninos estavam no programa do Paul O’Grady, no camarim, se preparando pra entrar.

- Vocês tem 10min até entrar, ok? Eu volto quando for a hora. – a tal funcionária do lugar do sai.
- null, que cara de bunda é essa? – null.
- null.
- Hein? Não entendi essa. Geralmente você dá essa resposta quando perguntamos o porque de você estar rindo demais. – null tira os olhos do espelho e vira de frente pra null, que estava jogado no sofá olhando pro teto.
- O que tá havendo? – null.
- Ah cara, de uns tempos pra cá a gente só tem feito brigar. Por uns motivos idiotas e outros nem tanto. – ele passa as mãos nervosamente pelo rosto. – E nem adianta tentar defender a null, null, eu não sou o único culpado nisso tudo não. – ele fala ao ver null abrir a boca pra falar algo.
- Eu só ia perguntar que tipo de motivos seu estúpido.
- Todos os motivos possíveis. PRINCIPALMENTE o ...
- James. – null.
- Como você sabe?
- Todo mundo notou que a null e o James ficaram muito amigos e você ta odiando isso. – null.
- Cara eu amo aquela nanica demais... Mas eu simplesmente não consigo ver ela grudada no James pra cima e pra baixo e fingir que tá tudo muito lindo, tudo muito belo.
- Já tentou conversar sobre isso com ela? – null.
- Claro, você acha que as brigas começam como? – ele olha pra null. – E pior é que agora a gente mal se vê por causa das nossas bandas, e quando dá pra se ver a gente briga. Ta insuportável isso.
- Meninos, tá na hora, vamos? – a bendita aparece de novo.

Eles abafam o assunto e seguem pro palco. Afinal, da última vez que bateram um papo pessoal na frente de uma pessoa de uma equipe de backstage o papo foi parar na matéria principal da Teen People. Outra experiencia dessas? No, thanks.

Ao final do show, na Van que os levaria pra casa ...

- null IS MY HERO, null IS MY HERO, PARARARA HEY PARARARA HEY! – null cantarolava desde que saíram do show.
- null chega! – null.
- Não cara, não consigo! Essa foi a melhor música que o null já compôs na vida! – null fala, empolgado, e continua a cantoria.
- CALA A MERDA DA BOCA CARA! – null enfia uma meia na boca de null que cospe longe.
- Cara que stress! – null.
- Eu não tenho culpa de você e minha irmã serem dois imbecis, não vem descontar em mim valeu? E vê se chegando em casa você dois se revolvem de uma vez, ninguém aguenta mais vocês dois.
- Eu vou fazer isso. Ou ao menos tentar... – ele olha pela janela e fica na sua.

Chegando em casa ...

- Querida, cheguei! – null.
- O papel de dinossauro combina mais com o null, sabe. – null faz um sinal chamando null de gordo.
- Ou o null sabe. – null imita a crina.
- Mas sabe, o null nem tá mais tão gordo. – null.
- É, ele tá até gostosinho. – null.
- Ô se tá.
- Hey, eu to aqui ok? – null envergonhado.
- Deixa de ser besta, estamos te elogiando e você reclama? – null.
- Fala que eu tou gostoso, eu não ligo. – null pára na maior pose ‘O gostosão’. null e null se entreolham e começam a rir. – o que? Não riam de mim suas plebéias, vocês só não sabem apreciar um Deus grego quando ele está bem abaixo dos narizes catarrentos de vocês ok?
- Olha, dizem que Deus grego tem pinto pequeno. o.O – null fala e todos começam a rir e null e emburra.
- Quem entende de pinto pequeno é o null aqui. – null aponta null.
- Que papo é esse? – null.
- É que a gente comparou um dia, e o do null é o menor. – null fala e a sala explode em risadas.
- E de quem é o maior? – null pergunta, receosa.
- O meu. – null fala com uma cara orgulhosa. Os meninos riem discretos, enquanto as meninas caem na gargalhada.
- Isso é verdade? – null.
- Erm... é... – null.
- AHÁ eu escolhi a parte certa da turma, viu? – null fala e todos ficam olhando pra cara dela. – Ok, eu não disse isso. – ela afunda a cara na almofada.
- Ta, enfim, cadê a null? – null.
- Ta no quarto dela. – null fala e null imediatamente sobe as escadas.
- Será que rola pancadaria de novo? – null.
- Vai lá ver. – null.
- Eu não, já perdeu a graça. – null.

No quarto...

null estava sentada de frente pro pc fuçando em sites de sua banda e rindo com os comentários do pessoal. Então ela olha pro seu player e começa a tocar “That’s When I’ll Stop Loving you” do N’sync.

FLASH BACK

- Eu te amo sabia? – null fala.

Ele e null haviam ido passear num parque de diversões, e agora estavam sentados dentro do carro tomando coragem pra ir embora. Estava bom demais ali pra irem embora.

- Então prova.
- Hein?
- Isso aí que você ouviu. Prova que me ama.
- Ta bom. – ele olha ao redor - Erm... como?

null fuça no porta luvas e entrega uma folha pra ele.

- NSYNC? Você ta de brincadeira comigo. Você gosta DISSO?
- Ah tem umas músicas deles que realmente valem a pena poxa!
- E agora só falta você me dizer que gosta de Backstreet Boys. – null olha séria pra ele. – Oh você gosta. *afunda cara no volante*
- Enfim ... canta pra mim? Ah vai, nem vai ser tão mico assim.
- Mas null ...
- A gente ta sozinho. – olha em volta. – ta, nem tanto. Mas ninguém vai reparar. Por favoor.
- Entao de que adianta? – ele insiste, mas ela faz cara de cão sem dono – Ah, ok vai.

null ri da cara de felicidade dela e respira fundo.

When winter comes in summer
Quando o inverno se tornar verão
When there's no more forever (yeah yeah)
Quando não existir mais eternidade
That's when I'll stop loving you (that's when I'll stop lovingyou)
Será quando eu deixarei de te amar

I'm sure you've heard these words before
Eu sei que você já ouviu isso muitas vezes antes
And I know it's hard for you to trust them once more
E eu sei que é difícil pra você confiar neles de novo
You're afraid it all might end
Você teme sobre como isso terminará
And a broken heart is scared of breakin' again
E um coração partido teme ser quebrado de novo

But you've gotta believe me
Mas você deve acreditar em mim
I'm never leavin'
Eu nunca a deixarei
You'll never cry long as I am there
Você nunca chorará enquanto eu estiver aqui
And I will always be there
E eu sempre estarei aqui
You will never be without love
Você nunca ficará sem amor

When winter comes in summer
Quando o inverno se tornar verão
When there's no more forever
Quando não existir mais eternidade
When lies become the truth
Quando as mentiras se tornarem verdade
Oh you know then, baby
Oh, então você sabe
That's when I'll stop loving
Que será quando eu deixarei de amar
That's when I'll stop loving you
Quando eu deixarei de te amar

Long as sunlight lights the sky
Assim como brilham os raios de sol no céu
The light of love will be
A luz do amor estará sempre
Found in these eyes of mine (these eyes of mine)
brilhando nesses meus olhos
And I will shine that light for you
E eu irei brilhar essa luz pra você
You're the only one
Você é a única
I'll ever give this heart to
a quem dei meu coração

What I'm trying to say is (to say)
O que eu estou tentando dizer
Nothing will change this
É que nada irá mudar isso
There'll be no time you won't find me there
Não há hora pra você me achar
Cause I will always be there
E eu vou sempre estar aqui
You will always have all my love
Você sempre terá todo meu amor

When this world doesn't turn anymore
E quando esse mundo não girar mais
When the stars all decide to stop shining
Quando todas as estrelas decidirem parar de brilhar
Till then I'm gonna be by your side
Até aí eu estarei ao seu lado
I'm gonna be loving you forever
Eu vou te amar para sempre
Every day of my life.. baby
Todo dia da minha vida
Oh yeah yeah

- Ohn! – null o puxa pela gola da camisa (xadrez, pra variar) e o beija, e a aba do boné que ele usava bate na testa dela. – outch!
- Espero que tenha gostado, porque N’sync... você apelou!
- Você podia simples não ter cantado, se te incomoda tanto!
- Não, minha pequena pediu, eu não podia negar. – null fica quieta apenas o olhando. – Eu te amo!


null lembra daquilo rindo. Com os dois costumavam ser bobos quando estavam juntos!

- Você ainda tem essa música podre? – ela ouve uma voz atras de si e sorri, sem olhar pra trás.
- Ela não é podre, ainda mais depois que um gatinho aí cantou pra mim.
- Gatinho? Sou mais eu.
- Eu não, eu prefiro ele, ele tava sempre perto. Você é tão distante.
- Não mais. – ela sente alguém a abraçando por trás e beijando seu pescoço. – Eu nunca mais vou ficar longe.

Ela apenas vira o rosto com os olhos fechados e beija-o intensamente. Ao partir o beijo, abre os olhos e dá de cara com aquele rosto tão familiar e sente um calor gostoso no estômago.

- null. – sorri.
- O que, vai me dizer que não sabia que era eu?
- Não.
- E você sai beijando assim? E se fosse outro cara?
- Ai eu ja teria beijado ué.
- Você beijaria outro cara?
- Com um puta vozeirão que nem esse? COM CERTEZA. Sem nem pensar duas vezes.
- null!
- Que é? – ele faz uma cara indignada e ela vê que ele estava levando a sério.
- Aff!
- HAHAHAHA null! Eu to brincando amor! Não me diz que você tava levando a sério!
- Eu tava né! – ele se joga na cama dela.
- Ai meu Deus! – ela ri e vai sentar do lado dele.
- Mas sobre aquilo de eu ser muito ausente... aquilo era verdade né? – ele fala com um sorriso ainda, mas um brilho decepcionado nos olhos. Aquilo atinge null como um soco no estomago. Nao queria fazer ele se sentir mal com aquilo.
- Não amor, eu sei que não é tua culpa. Eu entendo né. - ela indica com a cabeça a parte de cima de sua cama, onde tinha um poster enorme das “Angels and Devils” – Eu só disse aquilo porque eu sinto muito a sua falta sabe? Nós nunca estivemos tão distantes.
- Fisicamente falando?
- Também. – ela diz com a voz baixa. Ele abaixa a cabeça e respira fundo.
- Sabe... quando a gente tá longe eu só consigo pensar no quanto eu te amo e no quanto estar longe de você é bom, e em como eu quero chegar logo em casa pra te abraçar bem forte, sentir seu perfume e te beijar muito, matar as saudades sabe? Mas aí eu chego em casa e a gente acaba brigando, discutindo, ou qualquer coisa desse tipo. – ele olha pra ela com uma cara extremamente triste – eu não queria que fosse assim, mas, quando eu vejo, eu já tou saindo do teu quarto e a porta ta batendo na minha cara sabe? – null abraça null e ficam assim por um tempo.
- Eu te amo tanto null, e eu não suporto quando você ta longe. É tudo sobre quando você volta, o que você esta fazendo, em como você faz falta ...
- Então porque todas essas brigas? Isso ta me matando. – ela se solta do abraço e olha pra ele.
- Me desculpa.

Ele sorri e a puxa pra um beijo.

- Você não tem nada do que pedir desculpas. E não insiste. – ele fala ao vê-la abrir a boca pra falar algo.
- Então vamos parar com todas essas brigas? – ela fala, com uma voz de criança. – e promete que nunca mais vai pra longe de mim?
- Prometo criança. – ele ri e beija o topo da cabeça dela, a puxando pra mais perto. – sabe, quando a gente era só amigo... eu vivia te abraçando assim... e quando a gente meio que se afastou, eu sentia falta disso. Eu sempre quis te ter assim, perto.
- E você nunca me falou isso, null.
- Tem muita coisa entre a gente que precisava ter sido dita. MUITA.
- Ta mas agora eu nao quero falar com você não.
- O que eu fiz?
- Você não fez, você vai fazer. – ela o beija. – Ainda quer conversar?
- Erm... temos coisas mais importantes a fazer. – ele ri e eles voltam a se beijar.

Lá embaixo, mais tarde ....

- Pelo jeito não saiu nenhuma pancadaria, não ouvi portas batendo. – null.
- Então segunda opção. – null fala.
- Cama. – as três falam ao mesmo tempo.
- Meu Deus, olha os assuntos que essas meninas têm quando não tem ninguém olhando! – null.
- Eu tenho medo dessas meninas! – null.
- Eu ouvi bem? null tem medo de mulher? – null.
- Cala a boca, null.
- null TEM MEDO DE MULHER! – ele grita apontando pra null e começa a rir. Logo ele sai saltitando pela casa cantarolando – null TEM MEDO DE GAROTAS, null TEM MEDO DE GAROTAS! ELE É UM VIADINHO, GOSTA DE GAROTINHOS!
- Cala a boca animal. Só quem pode falar do que o null gosta ou não aqui sou eu. – ri null e dá um tapa na nuca dele que pára na hora.
- OUUTCH! – põe a mão na nuca e faz cara de dor.
- Você não sabe o que rola nas turnês, ta falando muito ok? – ri null, chegando.
- Mas já? Vocês são rápidos hein? – ri null e todos riem.
- Seus podres. – null ri pegando algumas coisas na geladeira.
- Vai levar isso pra cima é? Querem inovar? – zoa null.
- A null ta com fome. – null fala, ignorando os comentarios bestas.
- VOCÊ ENGRAVIDOU MINHA IRMÃ? – null pula na frente de null.
- HEIN?
- SE ENGRAVIDAR ELA, VOCÊ CASA! – null.
- Mas ela não ta gravida dude, só ta com fome, eu hein!
- Ta avisado!
-... e também, se engravidar, a gente foge pras Bahamas!
- É o que? – null se vira pra xingar ele, mas null ja havia fugido pro andar de cima. – Eu CAPO ele.

O pessoal se limita a rir e voltar ao que faziam.


9ª Parte


Alguns dias depois ...

- D-U-D-E na boa, não aguento mais ouvir esse CD. Tem nenhum outro que preste por aqui não? – null.
- Tem, deve estar ai em algum lugar, procura ai. No porta-luvas, sei lá. – null.
- Não tem nada, já olhei.
- No porta-luvas?
- Ah é, ali eu acho que não olhei não. – ele tenta abrir. – Po essa merda ta travada, não abre.
- Larga de ser frouxo, não come feijão não? – zoa null.
- Se é tão forte, abre você, animal! To falando que ta emperrada!
- Da licença. – null força um pouquinho, enquanto dirigia. Logo a porta da joça desemperra.
– Eu disse!

Quando ele volta a atenção ao trânsito, vê um caminhão vindo À toda na sua direção. Enquanto abria o porta-luvas, entrou na contra-mão sem perceber.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

- NÃO! – null senta na cama, assustada. Foi só um sonho, damn it!

Estava suando e ofegante, então foi ao banheiro e lavou o rosto. Se olhou no espelho e lembrou do pesadelo que teve. Gosh, tanta coisa pra se sonhar! Quando se dirigia pra cama, deu meia volta e saiu do quarto. Se dirigiu até a porta do quarto de null e parou lá. Bate ou não bate?

- Ele deve tar dormindo. Foi só um sonho, null, larga de ser ridícula, vai dormir! – ela fala baixinho, e dá meia volta.
- null? – ela olha pra trás. null estava na porta do quarto, com a cara amassada. – aconteceu alguma coisa pra você estar acordada a essa hora?
- Não, nada.
- Tava vindo pro meu quarto? - Erm, era.
- Que houve?
- Nada!
- Te conheço bem o suficiente pra saber que você não acorda de noite e vem pro meu quarto senão tem nada te incomodando. Vem, entra. – ele puxa ela pela mão e fecha a porta do quarto. – E agora desembucha, senão quiser que eu tire a força. – ele fala e ela ri.
- Eu só tive um pesadelo.
- Hehey! Foi-se o tempo que você tinha pesadelo e corria pra minha cama pra dormir comigo! – ri ele.
- É que eu tive pesadelo contigo sabe, e como eu sou muito idiota e infantil, deu vontade de vir aqui no teu quarto te ver. – ela fala enquanto assistia null deitar de novo.
- Vem cá. – ele bate na cama, ao lado dele. – Dorme comigo.
- Não, eu nem devia ter vindo aqui, dorme sossegado, eu vou voltar pro meu quarto e...
- E nada, eu sou seu irmão mais velho e tou mandando você dormir comigo! – ele fala e ela começa a rir. – Ta, não faz essa desfeita. – ele faz bico.
- Seu besta. – ela deita no peitoral dele e ele a abraça, dando um beijo na testa dela.
- Agora dorme tranquila. O gostosão aqui te protege!
- HAHAHA ok então, gostosão!
- E o gostosão aqui te ama!
- E eu também amo o gostosão!
- Boa noite, criança.

No quarto de null, na manhã seguinte ...

- Amor, vamos logo, ta todo mundo saindo já. – null entra no quarto já pronta.
- Já tou saindo do banho e podemos ir. – ele fala de dentro do banheiro.
- Te espero aqui!

Ela senta na cama dele e automaticamente o celular dele toca. Ela atende direto, nem olha no visor.

- Alô?
- Oi, o null ta por ai?
- Ele ta no banho. Se quiser esperar um minuto ...
- Não, eu ligo outra hora.
- Quer deixar recado?
- Ahmm... não, só diz que a Gio ligou.
- Quem?
- Giovanna! Olha eu preciso desligar. Brigadinha!
- Tchau. – ela desliga e fica olhando pro celular.
- Quem era amor? – null sai de boxer, secando o cabelo.
- Giovanna. – ela fala séria.
- Ah ta.
- Vocês costumam se falar ainda?
- É, de vez em quando a gente se liga. Porque? – ele já vestindo a camiseta.
- Não, curiosidade. É que você nunca comentou e tal. Bom... Vamos?
- Vamos! – ele ajeita a gola e sai ao lado dela.

Logo mais a noite ...

- Ovo... leite... farinha... queijo ralado... linguíça calabresa... que tá faltando mesmo nessa omelete?

James tentava cozinhar o que ele dizia ser sua deliciosa omelete. Vai saber se é verdade, até hoje ninguém teve coragem de provar.

- MERDA O PANO DE PRATO TA PEGANDO FOGO! - ele tira desesperadamente o pano completamente em chamas e joga na pia, ligando a torneira em cima. – Ainda bem que eu moro sozinho, se fosse pano da minha mãe eu tava morto.

A campainha toca.

- No meio da minha super omelete? – James faz cara de coitado. – Será que um cara não pode mais cozinhar em paz? Espero que seja uma visita muito, muuuuito boa pra me interromper e.. – ele abre a porta – null?! – ela não fala nada, apenas o abraça, chorando. – Que foi pequena? Vem, entra!

Ele a senta no sofá dele e levanta o rosto dela.

- O que aconteceu null? Se acalma e fala pra mim.
- Eu e o null terminamos, James.
- HEIN? Por que?
- Ele é um idiota. – ela fala com raiva e ele faz cara de confuso. – Esquece tá, eu não quero falar sobre isso. Eu só não queria ficar lá em casa olhando pra cara dele ou aguentando os porquês e vim pra cá. Fiz mal?
- Não, claro que não. Espera só um pouquinho, deixei uma panela no fogo! Mas fica a vontade. – ele corre pra cozinha pra terminar sua omelete.

Logo null aparece na cozinha.

- Senta aí pequena, eu te sirvo um pouco.
- Você que fez?
- Nem vem com piadinhas, minha omelete é uma delícia. E come logo.

Eles comem em silêncio.

- Ta uma delícia Jimmy ... – ela fala baixinho quando termina.
- Brigado linda. Eu disse.

Ela fica olhando pro nada e de repente levanta.

- Grandão eu vou embora.
- Não vai não.
- Eu não posso ficar aqui, tenho que voltar pra casa, eles devem estar preocupados.
- E você acha que eu sou idiota de acreditar que você vai mesmo pra tua casa, onde tá a ultima pessoa que você quer ver no momento?
- James...
- Fica aqui. Se você for, eu vou saber que você não ta em casa e vou ficar preocupado. – ele fala, segurando ela pelos ombros delicadamente. Ela o abraça.
- Brigada pela ajuda, grandão.
- Relaxa pequena.

Eles se afastam e ficam se olhando fixamente. Então o celular de null toca.

- Quer que eu atenda? – ele pergunta, vendo ela olhar o visor.
- Não precisa, é o meu irmão. – ela sorri pra ele. – Oi mano ...
- null aonde raios você se meteu? Você saiu daqui há horas e não voltou até agora!
- E nem vou voltar ainda mano.
- null pára com isso, vocês têm que ...
- Têm que nada, não começa null! Eu não sou obrigada a ficar ouvindo merda e fingir que não aconteceu nada! Não é a primeira vez, mas foi a última. Cansei!
- null...
- Acabou, null. Não aguento mais brigar o tempo inteiro com o null. Chega. E vamos parar de falar nisso porque eu não quero mais ficar chorando e assim fica difícil.
- Quando você vai voltar pra casa?
- Não sei, mano. Mas não se preocupa, eu to aqui na casa do James e to de carro.
- WHAT? Você tá n... AONDE? null...
- Me poupa do sermão, eu to aqui sim e dane-se o que o null pense a respeito. Eu vou desligar mano.
- Ta, você quem sabe. Quando voltar me procura tá?
- Tá... brigadão por se preocupar amor.
- null... fica bem tá?
- Tá. – ela sorri. – Tchau.
- Então pequena teimosa, dorme aqui?
- Posso mesmo?
- Lógico. – ele sorri. – Vem, eu vou te dar uma roupa minha. – ele a leva pela mão pro quarto dele. – Você dorme aqui no meu quarto ta? Eu me viro no sofá.
- Não, James, não precisa.
- Cala a boca, eu não dei uma sugestão, eu só to te informando. – ele entrega uma camiseta do Kizz e uma boxer pra ela.
- Ui vou usar uma boxer de James Bourne e a camiseta do clipe de Ticket outta loserville. Qualquer fan sua daria tudo pra estar no meu lugar!
- Besta! – ele ri.
- Eu vou tomar um banho ta?
- Fica a vontade linda! Enquanto isso vou limpando a sujeira que deixei na cozinha. Logo eu volto ver como você ta.
- Ok! – James dá um beijo na testa de null e sai do quarto.

null toma um banho rápido e veste as roupas de James. Se olha no espelho e ri. Ela estava horrível! Então ela lembra de como null amava ela vestindo suas roupas, e quase pode ouvir sua voz dizendo ‘Você não fica feia, fica sexy!’ Ok, lembrar de null faz morrer qualquer sorriso, por mais forçado que seja. Ela vai até o quarto e se joga na cama. (O que ela fez com a toalha? o.O) Fecha os olhos e aquilo no qual tava pensando volta a tona.

FLASH BACK

- null você é muito brega! – null ria escandalosamente.
- Eu nunca mais faço serenata pra você! – ele finge estar bravo.
- Não, pode fazer, amor, mas por favor, LAMBADA não é nada romântico! – ela fala e volta a rir gostosamente. Ele ri também e chega perto dela, ajoelha e abre os braços num gesto exagerado.
- Linda dama, eu te amo, casa comigo?
- Ai meu Deus, o que fizeram com meu namorado moderno e romântico sem extremos?
- Eu sou melhor que ele! – null pega a mão de null e a beija. – Hey que anel é esse?
- Qual? O do polegar?
- É! Eu nunca tinha visto.
- Ganhei do James! Ele disse que é pra representar nossa amizade, ele também tem uma no polegar dele.
- Ah. O James. – ele solta a mão de null, levanta e vai andando de costas para ela até a sacada.
- Ah null ciúmes do James de novo não, eu já te disse que isso é a maior neura!
- Você quer o que, null? Que eu veja minha namorada pra cima e pra baixo com outro cara e bata palmas? Faça me o favor! – ele fala, meio alterado.
- Não, eu quero que você confie na sua namorada, e no outro cara, que por sinal sempre foi muito amigo seu e quem me apresentou por sinal foi você!
- Maldito dia em que fiz isso.
- null, qual é a sua?
- Eu que pergunto, qual é a SUA null! Você não acha que esse grude todo de vocês já ta passando dos limites não?
- O que há de errado na nossa amizade?
- Amizade? – null ri com sarcasmo. – Qual é, null, você quer mesmo que eu acredite que nunca passou disso?
- O que você ta insinuandol? – null fala com os dentes cerrados.
- Que você já me traiu com o James. – ele mal termina de falar e já leva um tapa na cara. – VOCÊ FICOU LOUCA?
- EU? EU FIQUEI LOUCA? Porra null quem você pensa que eu sou? Que tipo de garota eu seria se namorasse com você e saísse ficando com seus amigos por aí? Você não me conhece Daniel! Eu te amo, e pra mim isso sempre bastou, nunca precisei de mais nada, de mais ninguém!
- null... - null.
- Vai a merda null! Eu não acredito que você teve a capacidade de desconfiar de mim! Sabe, se você não confia em mim, eu não tenho nada a fazer com você. – ela sai do quarto e ele o segue.
- Aonde diabos você vai? – ele pergunta, descendo as escadas correndo atrás dela.
- Eu vou pra bem longe de você.
- Vai atrás do James né? Vai, admite, essa briguinha foi muito boa pra você, agora você pode ficar como quiser com aquele imbecil!
- Vai a merda! Eu vou embora daqui!
- Ótimo!
- Ótimo! – ela bate a porta e sai.

null bufa. Idiota, pára de pensar nisso! Ela abre os olhos e vê um contorno familiar contra a luz, na porta.

- null? – ela senta. – Ah não, ele não! – pensa.
- Eu vim te buscar. Vamos pra casa. – ele fala, sério.
- Eu não vou com você, eu ... – ela pára ao ver um ligeiro sorriso sarcástico aparecer no rosto de null.
- Você não ta entendendo. Se você não for minha, não vai ser de mais ninguém.
- null o que você vai fazer? – ela o vê se aproximar devagar. – null você... – ela é calada pelo travesseiro, que ele coloca em sua cara.

- Não! – ela levanta assustada. – Foi só um sonho ruim DE NOVO? Vou parar de assistir CSI, isso ta ficando ridículo!
- Ta tudo bem pequena? Eu ouvi você meio que gritando. – James aparece na porta.
- Nah foi só um pesadelo tosco, to bem sim.
- Ok, to indo deitar tá? Boa noite!
- Boa noite!

No dia seguinte...

- A Giovanna?! – null, surpresa.
- Ela mesma.
- Se fosse o null falando com aquela pintcher oxigenada eu juro que eu capava ele.
- Você acha que o null me trairia?
- Eu acho que eles não têm nada que ficar de conversinha. O null nunca te trairia.
- Mas você disse...
- null, acorda, eu tava falando do null! – ri null – O null é fofo demais pra isso.
- E esse fofo quer dizer ...
- Pamonha! – diz null e as duas riem.
- Cadê null? – null pergunta de repente.
- Ta trancada no banheiro desde que acordou, parece que não acordou muito bem.
- Ai que saco, eu detesto ficar enjoada... – null adentra a sala.
- Porra null, tu ta verde! – null fala e null ri. – Porque você ta rindo? Falei bem sério!
- O que você fez pra estar enjoada? – null
- Sei lá. Não comi nada diferente, não fiz nada diferente, e acordei assim. – ela se joga no sofá.
- Não é coisa de cólica? – null.
- Quem tem problema com isso é a null, não é? Cólicas com enjôos e tal? – null.
- É, mas nunca se sabe. – null.
- Nah, nem menstruada eu to! Aliás, não mênstruo tem uns dois meses. – diz null. null e null se entreolham. – Que é? Nem vem, eu tomo remédio pra cortar, lembram?
- E você tem tomado? – null.
- Tenho, eu acho. Lembro não, mas devo estar, não ta descendo né!
- Acha? – null.
- Deve? – null.
- Qual é, eu to ruim, não funciono direito doente.
- Nem normal, quem dirá doente! – ri null.
- Não me chamo null.
- Falar em null, ela deu notícias? – null.
- O null falou com ela ontem. Ela dormiu na casa do James e quando der na telha ela aparece em casa. – null.
- No James?!
- Come on gente, a gente sabe que não rolou nada entre eles. – null.
- Mas a gente também vê o jeito que ele olha pra ela. – null.
- Bom dia meninas. – null aparece e se joga de qualquer jeito na poltrona.
- Dia. – elas falam. Ele pega o controle e começa a mudar de canal, entediado.
- Ai de novo não. – null coloca a mão na boca e sai correndo. null lança um olhar confuso.
- Enjôo. – null fala. Ele volta a olhar a TV.
- Erm... null, sobre a null…
- Não quero falar disso, null.
- null – ela tenta de novo, mas ele aumenta o volume da TV. – Ok, fim de papo. – null desiste.
- Alguém em casa? – ouve-se a voz de null.
- Na sala. – null e null respondem, vendo null ficar pálido, mesmo tentando fingir indiferença.
- Oi gente! – null aparece na sala. – eu... – ela vê null. Ele, por sua vez, a encara. – eu... vou pro... pro meu quarto. – ela sai.

null bufa e volta a olhar pra televisão.

- Eu tenho mais com o que me preocupar!
- Eu que o diga! – null faz uma cara significativa. – Vamos ver como a null ta.

No banheiro...

- Eu não agüento mais isso! – null resmunga ao ver as meninas.
- null, esses seus enjôos não são normais! Tem certeza que não tem nada que possa ter gerado isso? – null.
- Não! Pior que eu já recapitulei meu dia todo e não tem NADA que possa ter feito mal pra mim.
- Então trate de lembrar se você tomou ou não o bendito remédio. – null.
- Você não acha que eu...
- Sim, você pode estar grávida sim. Lembra do lance da piscina com o null? Camisinha não funciona na água não, xuxu! – null. null fica pálida de repente. – Que é?
- Mesmo que funcionasse...
- Oh my fucking God, não me diz que eu ouvi o que eu acho que eu ouvi! – null.
- Vocês não usaram camisinha? – null pergunta e null assente. – Vocês piraram?!
- Cara, foi coisa de momento, nem lembramos! Estávamos desprevinidos!
- Eu nunca marquei hora pra transar com o null e nem por isso e me descuidei! – null.
- Parabéns! Por causa de uma coisa de momento você pode estar grávida!
- JUMENTINHA? – null chama de algum canto da casa.
- Nem uma palavra com ele enquanto eu não tiver certeza, ok? – diz null e vai atrás de null.

null e null dão de ombros e saem também.


10ª Parte


Na cozinha ...

- Fala amor. – null .
- Você ta bem? Me falaram que você não tava passando bem – ele se aproxima pra beijá-la e ela se afasta. – que foi?
- Eu ainda não to passando bem.
- Ew! Mas o que você tem?
- Eu to meio enjoada, nada demais, devo ter comido algo estragado. Mas viu, sua irmã ja chegou.
- E ela ta bem?
- Assim que a vi ela bateu o olho no null e foi pro quarto dela.
- Ahm ta. Nossa amor você ficou verde de repente!
- Eu tou meio ruim ainda. Vou deitar um pouco.
- Eu vou com você.
- Não, vai ver a sua irmã.
- A null vai ficar bem, o teu caso é mais urgente.
- Você deixando sua irmã de lado? To me sentindo agora!
- Eu conheço minha irmã e se eu for lá ela vai me expulsar, tenho que dar um tempo pra ela, deixar ela sozinha. Agora vamos que eu tenho que cuidar da minha jumentinha! – ele a abraça pela cintura e a dirige pro quarto dela.

null estava em seu quarto chorando abraçada ao travesseiro.

- Ow nanica, posso entrar? – null já entrando.
- Oi null ... – null não se move, apenas seca as lágrimas.
- Sabe, te ver assim não é legal. – ele senta ao lado dela. – como você tá?
- null , não me leva a mal, mas eu não quero falar disso...
- null ...
- null . – ela repete. – de verdade. Mesmo.
- Ok, sem problemas. Faz assim, se quiser conversar qualquer hora, me procura tá? – ele dá um beijo na testa dela e sai.

No quarto de null ...

- HAHAHAHAHA – null .
- Bicho papão que está la no telhado deixa a jumentinha dormir sossegada.
- HAHAHAHAHAHA chega null , eu não aguento mais rir!
- Não, você precisa dormir e eu vou te ninar!
- ASSIM?! – e null volta a rir.

Ele ri também e passa a encará-la.

- Que foi?
- Nada ué.
- Então porque tá me encarando?
- Ja disse que nada, mulher! – ele ri.
- Eu hein!
- Eu quero casar com você sabia?
- Hein?!
- É, casar e ter filhos! Um monte deles!
- Filhos? – null engole em seco.
- Ok, um monte não, um só tá bom! Hehehe Que foi? Você ficou pálida de novo!
- Erm...
- Enjoada de novo né? Deita ai e fica quieta que já já passa, e não vou te ninar porque se você começar a rir pode vomitar e a cena não vai ser nada bonita!
- Tá! – ela ri e se vira, ficando deitada de conchinha com null .

Depois do almoço...

- Onde você vai? – null , vendo null descendo as escadas toda arrumada.
- Vou encontrar com o null . Ele foi até a gravadora mais cedo e me ligou, falou pra encontrar ele na cafeteria lá perto.
- Vão é prum motel que eu sei, pode admitir.
- Eu não, o sofá daqui de casa é muito mais confortável!
- EW!!! – null levanta do sofá na hora. – seus nojentos!
- HAHAHA idiota!
- Vai encontrar seu pooboy vai!
- Pooboy é a mãe! – ela diz já fechando a porta.

No quarto de null ...

- Você não sabe largar do espelho? – null .
- E você não sabe bater antes de entrar? – ri null .
- Aprendi com você que assim é mais fácil!
- Isso ai, seja prática! – ele ri. – à quê devo a honra da tua visita?
- Ah eu não tava mais aguentando aquele quarto sozinha e lembrei que você disse que eu podia te procurar. E cá estou. – ela se joga na cama de null .
- Como você pula na minha cama assim? Ela me é muito útil quando null vem aqui ok? – ele fala com cara de indignado.
- Eww!
- Fala eww mas não levanta né?
- Ah qual é, se for levar isso em conta eu teria que mudar de casa, só tem maníaco sexual e ninfomaníaca nessa casa! – ela fala séria e ele ri.
- Fique claro que isso te inclui.
- Não mais darling.
- É definitivo mesmo o fim do namoro de vocês?
- null , depois das coisas que ele me disse não dá pra sequer olhar na cara dele.
- Mas o que ele disse?
- Você sabe ué, ele não te contou ainda?
- Ele não ta falando com ninguém sobre isso. Aliás, arrancar qualquer coisa que não seja monossilábicos ou xingamentos do null desde que você saiu daqui ontem virou missão impossível!
- Ah ...
- O que houve?
- O null começou com crise de ciúmes do James e saiu me acusando de ter traído ele com o James já. Eu pirei na hora, porra, ele pensa que eu sou o que?
- Ele só tava com ciúmes, null ...
- Foda-se, ele tem que confiar em mim, e não sair me acusando do jeito que ele fez.
- Então foi por isso que vocês terminaram?
- Foi. Sem confiança não rola.
- Mas vocês se amam! Prova disso é que tão os dois com uma cara de bunda de dar dó. Não tem volta isso não? – ele pergunta e null abaixa a cabeça.
- Não ... – ela fala num fio de voz.
- Não acreditei nisso e pela sua cara, nem você quer acreditar.
- Eu vou esquecer o null , null . Por mais que eu não queira. E ele vai me esquecer também. – ela fala e seus olhos se enchem de lágrimas.
- Vocês têm é que largar de serem idiotas e conversarem. Se eu e null fossemos terminar por brigas, a gente ia ter se matado a uma hora dessas. A gente só briga dude! – ele fala e null ri do jeito que ele fala. – num ri que o negócio é sério, você bem sabe como tua amiga é perigosa! Mas null , voltando ao assunto central... como vai ser agora que vocês terminaram? É que tipo... vocês moram na mesma casa, e nem se falando tão e tal.
- Ah sei lá null . Eu não vou sair daqui, é minha casa desde sempre saca?
- E ele ... ?
- E ele o que? Eu sei lá o que ele vai fazer da vida dele!
- Você quer que ele saia?
- Não faço questão não. É melhor pra banda de vocês ele continuar aqui pelo menos por enquanto.
- Sei, você não quer é null morando longe, sozinho, podendo arrumar uma nova companhia pra dormir com ele.
- null ! – ela faz cara de choro.
- Desculpa, certas verdades a gente guarda pra gente.
- Você acha que ele faria isso?
- null , vocês terminaram, ele não vai ficar a vida inteira chorando por você! O null é famoso, é um cara legal, se ele não voltar com você, sozinho ele não vai ficar. Desculpa te falar isso, mas você sabe que é verdade.
- É, eu sei ... – ela abaixa a cabeça.
- null , se não tem volta mesmo como você diz, desencana. E procura se acertar você também ué!
- Facinho falar né... mas enfim ... – ela fica quieta um tempo. – Como o null tá?
- Não sei. Ele não ta falando com ninguém. Ontem quando você saiu ele só disse que vocês terminaram porque o null foi lá no quarto dele atrás de você, ele ficou lá trancado e não falou com ninguém. Hoje desde que acordou tá na frente daquela TV e responde só “uhum”, “nops” e “não enche”.
- Ah ... ain vamos parar de falar dissooo! – ela fala e seca as lágrimas. – chega de chorar, eu fico com cara de bolacha.
- Agora que você falou, realmente, olhar pra tua cara me deu uma vontade de comer bolacha trakinas. – ele fala sério e ela da uma travesseirada nele. – que é pow?? Eu me abrindo pra ela, falando das minhas vontades e segredos secretos e ela? ME BATE!
- HAHAHAHA null pelo amor!
- Tá, parei. Mas vai uma trakinas ai? É sério agora!
- Não quero não. – ela ri.
- Então eu quero. – ele vai até o guarda roupa e volta com uma trakinas. Olha pra cara de null e vê que ela estava com uma cara indignada. – que é?
- Você guarda bolacha aqui?
- Eu tenho todo um estoque de besteiras naquele armário, senão não sobrevivo! – ri ele. – todos nós temos!
- Que absurdo! – ela ri. – você não vai comer isso!
- Ah vou sim!
- Respeite a sua amiga que está em abstinência!
- Eu não, não vai comer porque não quer, se vira, tenho que manter minha gostosura meu amor! – ele fala e enfia uma bolacha na boca.
- QUE ULTRAJE! – ela pula em cima dele. – cretinoo!
- null sai!! – ele ria enquanto tentava se desvencilhar dela.

Enquanto isso ...
null chega na tal cafeteria que ela e null combinaram de se encontrar. Quando entra logo vê null , e ele não estava sozinho. Tinha outra garota sentada de costas pra ela. Ela se encaminhou até a mesa calmamente. null a viu se aproximando e abriu um sorriso, já levantando.

- Oi amor! – ele se levanta e a dá um beijo. – Essa é a Giovanna. Gio, essa é minha namorada, null .
- Ah eu falei com ela por telefone, não foi? – Giovanna se adianta e dá dois beijinhos no rosto de null . – prazer te conhecer pessoalmente!
- Igualmente! – null sorri. Ela olha pra null com cara de ‘What the fuck?’
- A Giovanna tava aqui quando eu cheguei, ai a gente ficou conversando. Olha o tamanho da barriga dela já! – ele fala babando na barriga grande de grávida de Giovanna.

Eles se sentam, os três, e conversam por um bom tempo. Conversam = null e Giovanna falam enquanto null se limita a sorrisos, enquanto repara no quanto null fica babão no filho de Giovanna. “Eles são amigos, pára de paranóia, você não é a null e nem o null .” O celular de null toca e ela pede licença, se afastando pra atender.

- Fala poia.
- Então, você pediu pra avisar quando seu pacote chegasse, aquele que teus pais iam mandar lá do Brasil. Pois é, chegou. – null .
- Ah valeu.
- Ih tava toda animada com esse pacote, agora falo que ele chegou e tu nem tchum. Que foi, null te levou pro motel e broxou é? – zoa null .
- Só se ele broxar com a Giovanna, porque a minha presença nem notada está sendo.
- Hein? Não entendi o que a Giovanna tem com isso.
- Eu cheguei aqui e com quem dou de cara? Giovanna e null batendo o maior papo. O null todo babão na barrigona dela.
- Barrigona? o.O Gosto estranho o do null .
- Ela ta grávida animal.
- Ah ta... – null ri.
- Enfim, eu vou desligar e voltar pra lá fingir que eu sou uma namorada controlada e confiante porque eu tenho classe e não dou xilique por ciúmes! Bye!
- Bye sua louca! – null e ri e elas desligam.

Os dias se passam... null deixa a história de Giovanna de lado. As meninas falam que o ideal é ela abrir o jogo com null , mas ela não queria dar uma ceninha de ciúmes. Certo dia...

- null ? – James chama. Ela estava sentada na sacada do seu quarto.
- Hey there! – ela fala sorrindo.
- Que diferença! Quando saiu de casa tava toda chorosa e agora me recebe com um sorriso! – ele ri, sentando ao lado dela.
- Cansei de ficar chorando... mas vamos mudar de assunto senão fica difícil sabe! – ela brinca pra não ter que pensar em null . – O que faz aqui? Só veio admirar minha beleza?
- Também! É que eu queria ver como você ta, tem dias que eu não te vejo.
- To bem né...
- É, eu sei que você não ta, mas tudo bem, com um cara gato como eu por perto tudo fica bem! – ele abre um sorriso bobo, e alisa o peitoral. null ri.
- Ai James, só você mesmo!

Eles ficam se olhando carinhosamente. James afasta uma mecha do rosto dela.

- Eu só não gosto de te ver triste.
- Brigada Jimmy...
- Você sabe porque eu faço isso.

Como estavam a uma certa proximidade, James se aproxima um pouco mais e, ao ver que null não esboçou nenhum movimento, foi com mais confiança, e logo tocou seus lábios nos de null , ficando assim longamente. Quando tentou abrir seus lábios para intensificar o beijo, null se afastou suavemente.

- Desculpa, James, mas não dá...
- Olha, foi mal, null . É que agora que você está solteira não tem nada que nos atrapalhe, aí fica difícil segurar...
- Me desculpa, mas não dá pra gente ficar juntos agora.
- Agora? – ele abre um sorriso incontido.
- James...
- Faz assim. Promete pra mim que vai pensar. Pensa no que eu disse, no que eu sinto. Depois a gente fala disso. Promete?
- James, eu... – ela começa a falar e ele faz uma cara de coitado. – ta, prometo.
- Yeah! – ele puxa o rosto dela e dá um beijo estalado em sua bochecha – escuta, eu vou nessa, tenho ensaio logo mais. Fica bem! – ele da um beijo na testa dela e vai saindo.
- Bubye hun! – ela fala, o vendo sair.

No dia seguinte, as meninas foram para a gravadora para uma reunião seguida de um ensaio.

- Bom dia Lilly! – as 5 entram juntas.
- Oi meninas! – ela sorri – null , o Fletch quer falar com você antes da reunião começar.
- Ok then, brigadinha frô. – null imediatamente segue pra sala de reuniões.
- A null acha que é eficiente, tadinha! – zoa null . As outras riem e sentam. null pega uma revista e começa a folhear.
- Escuta, tem mais alguém aqui? De banda, digo. – null .
- Só os Dorks, que estão ensaiando. Mas como acabaram de entrar, duvido que eles saiam tão cedo. – Lilly.
- Espero que não mesmo, meu coração não ta preparado pra ver coisas feias à essa hora. – null .
- MAS QUE PORRA É ESSA? – null .
- Que é?! Vai defender eles agora? – null , surpresa.
- Não animal, to falando disso aqui ó. – ela aponta uma matéria na revista.

“McSon? – Integrante do McFly, null null , é visto passeando com sua ex, Giovanna, pelas ruas de Londres (...)”

- Eles tão insinuando que o filho dela pode ser do null ! Eu vou ter uma conversinha com ele! Aliás, eu vou capar ele, arrancar cada órgão do corpo dele, furar os olhos dele, arrancar os pentelhos dele com pinça e cera quente, e só depois disso eu converso com ele.
- null , calma. – null fala, calma.
- O caralho! Até ele passear com ela até vai, mas que eu saiba foi só uma vez, eu tava junto com eles, e certamente não foi aqui! - ela indica freneticamente as fotos da matéria e joga a revista pra null .
- Conversa com ele e...
- Dá pra parar de defender o null porra?
- Eu só não quero ver o namoro de vocês acabar que nem o meu, por uma suposta traição, uma acusação falsa! – null grita e joga a revista longe.
- Posso saber o que ta havendo aqui? – null aparece. – Aliás, quero saber nada não. Dêem dois beijinhos, se abracem e bora pra reunião. – ela entra na sala de reuniões e as meninas a seguem.
- Boa tarde meninas! – Fletch – Bom, eu vou tentar ser breve. A Comic Relief, como vocês sabem, está sempre chamando algumas de nossas bandas para suas campanhas. Essa semana eles entraram em contato conosco e pediram pra prepararmos alguma coisa. Fizemos uma reunião e decidimos fazer um grande show, num local aberto. Vão ter outras bandas, porque o show vai ser o dia inteiro e iria ficar muito desgastante pra vocês. A playlist fica por conta de vocês, a nossa única exigência é que toquem “You’ve got a friend” e as AaD façam uma música nesse estilo também.
- Perái, eu acho que perdi alguma parte. É impressão minha ou alguém vai fazer participação no nosso show? – null .
- Não, mais que isso, vai ser um show duplo: McFly e AaD. – null fala.
- What? – null faz cara de coitada.
- Isso aí! O pessoal da Comic relief pediu um mega show, e nada melhor do que um show duplo com duas das nossas melhores bandas. – Fletch
- Então eu e Fletch pensamos em dispor o placo da seguinte forma: null e null ao fundo, null e null à esquerda, null e null à direita, e null e null no meio.
- A gente sempre no fundo! – null .
- Amei! – null fala com um sorriso satisfeito.

null olha pra null e a vê falando olhando pra baixo falando baixinho algo como “null e eu?...”

- Ei escuta, não seria melhor uma disposição em V do palco, tipo... McFly de um lado e AaD do outro? Ficaria menos poluído, mais organizado. Fora que, investindo no cenário, da pra fazer uma coisa legal. – fala null , pegando uma caneta e um papel e ilustrando o que dizia. Fletch e null escutavam tudo, sérios.
- Ai frô, ADOREI! Ótima idéia. Eu aprovo. O que acha, Fletch? – null olha pra ele.
- Totalmente de acordo. – null olha de relance pra null e esta sorri, agradecida.
- Então vamos passar a pauta da reunião para a equipe dar início imediatamente nos preparativos. O show será no próximo dia 17. vocês têm cerca de 20 dias pra ensaiar. Nesse meio tempo, só terão apresentações pequenas em programas, então é tempo suficiente. Os meninos já estão sabendo, e eles só precis...
- Opa chegamos! – os 4 entram alvoroçados. null olha pra mesa quando vê null e null imediatamente fecha a cara. null faz menção de sentar ao lado dela, mas ela coloca a bolsa na cadeira. Ele tira a bolsa da cadeira, põe na mesa e se senta, lançando um olhar intrigado à null , que nem olha pro lado.
- Atrasados... que novidade – ri Fletch. – Seguinte... - ele começa a explicar aos meninos o que foi decidido.

null disfarçadamente olha pra null sentado logo à sua frente. Ele estava com uma jaqueta marrom grossa, uma camisa preta, e uma toca que lhe cobria as orelhas. Estava sério, prestando atenção em tudo que Fletch dizia. Estava tão lindo... de repente lembrou das palavras daquele dia, e, respirando fundo, voltou sua atenção á reunião.

- Que foi? – null fala baixinho pra Crla que continua impassível. – ei, o que ho...
- Escuta Fletch! Er... a gente pode já indo pro ensaio? – ela o interrompe.
- Não vejo porque não. À vontade.
- Com licença. – ela pega a bolsa, dá um sorriso cínico pra null e sai com as meninas.

null olha pros outros garotos, confuso, que dão de ombros. Na sala de ensaio, cada uma senta em um canto com papel e caneta. Era sempre assim: na hora de compor elas e fechavam em seu canto, e só se uniam pra finalizar, mostrar o que já tinham feito, ou entrar em consenso. null sentou na mesa de som, null se jogou no sofá, null sentou no tapete, apoiada na mesinha de centro, e null se trancou com um violão na sala com isolamento acústico. Um bom tempo depois...

- Ok, I give up! Sai qualquer coisa MENOS algo relacionado à amizade. – null aparece arrastando o violão, com algumas folhas nas mãos.
- Sério? – null aparece também. – Me tôo. Não saiu NADA.
- Nah pior que comigo saiu. Mas pra você ter uma idéia, saca os títulos: “Falling out in love with you” e “I was only”.
- Nossa! Imagino as provas de amizade! – zoa null . – E vocês?
- Nada. – null .
- Eu até consegui, mas não vejo ritmo pra isso. – null .
- Vamos ver isso. – elas sentam todas juntas pra ler.
- Ai que mimo! – null .
- null com raiva funciona cara! Vou mandar o null aprontar mais vezes! – null .
- Há há há infeliz! Alguém tem idéia pra melodia?
- Dá isso aqui, deixa eu tentar. – null põe o violão no colo e a letra a sua frente.

Ela faz uma base da música, e as meninas a ajudam a aperfeiçoar. O fato é que em 30min estavam com partitura, cifra e letra em mãos. Mais tarde...

- Do I have to spend my whole life paying for one mistake? – null cantava. Elas estavam de volta ao sofá, ensaiando com o violão, só pra fixar algumas músicas.
- Opa licença. – os meninos entram e elas param imediatamente.
- Que é, perderam algo aqui? – null .
- A delicadeza da null é contagiosa ou é impressão minha? – ri null , sentando no braço da poltrona, onde null estava.
- A gente só quer propor algo a vocês. – null senta entre null e null , passando os braços sobre os ombros das duas.
- Não. – null ri.
- Enfim. – null ignora – a gente quer fazer como que um medley com you’ve got a friend e a música que vocês escreverem.
- Tipo... fazer uma ponte no final delas? Acabou uma já puxa a outra? – null .
- Viu como de vez em quando você não é tão burra? – ri null e null mostra a língua pra ele.
- Bobão! - ri.
- Whatever... – null revira os olhos – mais alguma coisa?
- Não, era só isso. – null .
- Ok, topamos. Agora podem sair. – null .
- Mas null , eu... – null .
- Fora! – ela fala e null e null saem correndo. null , que entrou mudo, sai calado. Apenas null ficou olhando pra null com cara de confuso.
- O que te deu hoje?
- null , depois vocês conversam, vai. – null o leva até a porta. Ele sai de cabeça baixa. – null , pega leve com ele.
- Depois eu me resolvo com ele. – null .
- Sou eu ou o null estava anormalmente quieto? – null .
- Ah não começa vai! – null começa a dedilhar no violão.
- null , larga de frescura. – null fala e null começa a tocar mais alto. – null !! – null toca escandalosamente. – Pára porra!
- AI CHEGA! Na boa, eu não to afim de falar disso valeu? – ela coloca o violão de lado. – quer saber de uma? Chega de ensaio por hoje. Bora pra casa. – ela levanta e já vai saindo.
- Ta, ela tem razão, to cansada. Vambora! – null fala. null e null dão de ombros e vão atrás delas.

Do lado de fora da gravadora... null e null iam conversando tranqüilamente enquanto null e null apenas as acompanhavam em silêncio. Ambas estavam de mau humor, então elas preferiam nem mexer muito. null levanta os olhos e olha pra direita, e vê null em frente ao Táxi conversando com alguém. Uma garota. Ela tenta desviar os olhos, fingir que não liga, mas prega os olhos nos dois. Ela vê null passar o braço pelo ombro da garota, dar um selinho nela e entrar no táxi juntos. Sentiu os olhos queimarem enquanto enchiam de lágrimas, mas segurou firme o choro.

- Gente eu não vou pra casa não ta? – null .
- Vamos passar aonde antes? É que eu to cansadona. – null .
- Não, vão indo na frente, eu não vou pra casa agora.
- Você vai fazer a gente ir de Táxi? Só você ta de carro hoje. – null faz cara de choro. null revira os olhos.
- Toma. – ela coloca a chave do carro na mão de null . – eu vou tomar um táxi. Mais tarde a gente se fala. – ela dá sinal prum táxi e some nele.
- Ela é meio louca né? – null .
- Vai entender! – null .




Capítulos de 11 em diante


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