Última atualização: Fanfic finalizada.

BEFORE SIDE

Sebastian estava muito animado. Havia pegado diversos drinks em meio à euforia que invadira seu corpo, relaxado conforme o encerramento da temporada aproximava-se. Toto Wolff sempre ministrava as melhores festas, e neste âmbito, a Mercedes era realmente imbatível — e ele tinha que concordar. O amigo, por sua vez, também detinha um sorriso largo na face, confiante como nunca esteve.
O final da temporada, exigia uma despedida igualmente à altura. E por isso, o CEO da Mercedes estava sendo responsável por aquele evento gigante. A mídia estava insana, em vista que a maioria dos pilotos fora convidado. Porém, nenhum repórter, jornalista ou fotógrafo fora autorizado a entrar, deixando os convidados mais aliviados e relaxados para aproveitar a noite,
A música eletrônica era predominante na pista de dança, em que muitas garotas sensualizavam, chamando a atenção com sua beleza e carisma. Outros, apenas estavam sentados à mesa, conversando casualmente, como era o caso de Lewis e Sebastian, até aquele momento. O hotel, que parecia ser tão discreto por fora, estava abarrotado de pessoas naquele momento, em que a maioria agia sob a influência de altas doses de álcool.
Hamilton, um piloto excelente e considerado por muitos, o melhor de sua geração, não havia ganhado a corrida naquela noite de domingo tão empolgante, em que os holofotes atraíram-se momentaneamente para Valtteri. Embora isso, garantira o hexacampeonato, e o fato bastava para a animação correr por suas veias, como uma adrenalina incessante. Estava extremamente ansioso, não só pelo que proporcionara à sua equipe, mas também, para si.
O ego dele era grande, isso era um fato indiscutível. O capricorniano possuía uma personalidade extremamente focada, disciplinada e lutou muito para conquistar tudo o que vivenciava nos tempos atuais. Então, mesmo que brevemente, ficou disperso com o fato de não ter garantido o primeiro lugar.
— Ei — Vettel interrompeu os pensamentos de Hamilton, que estavam longe naquele momento. O olhar perdido do britânico encarou o amigo, que estampava um sorriso alegre em sua face. —, conhece?
Hamilton tomou um gole de gin que estava em cima da mesa de ambos, antes de menear a cabeça em direção ao local que Sebastian lhe indicara com o indicador. Deixou o copo de cristal repousar sob a superfície de vidro, levantando seu olhar até o outro lado do grande salão. Sucinta e discretamente, colocou os olhos em uma bela mulher, que retribuiu o gesto do mais velho — levantando as sobrancelhas e sorrindo despretensiosamente. Os olhos em coloração âmbar da garota percorreram pelo britânico sem pudor algum, finalizando com uma risadinha, abafada pela distância e música alta. Aquele breve momento de tensão quase parecera uma eternidade, em que ambos ficaram presos um no encanto do outro, embora poucos segundos houvessem se passado.
— Definitivamente, não. — O mais baixo respondeu, finalmente voltando o olhar ao amigo, que mal percebera a tensão momentânea que houvera entre ele e a morena do outro lado da pista. — Mas seria um prazer…
Vettel gargalhou consigo, escondendo a risada com a mão antes de respondê-lo:
Você não existe, Lewis.
Se fosse em outra época, talvez ele também estivesse interessado pela morena exótica do outro lado do salão do hotel. Mas, naquele momento, por mais inusitado que parecesse, Sebastian Vettel estava em um momento amoroso estável e sem grandes atribulações. Ao contrário de Hamilton, que constantemente interessava-se em colocar-se em perigo.
E que perigo, diga-se de passagem.
— Ela está com a Wolff — o loiro voltou a falar, dividido entre um gole de vodca e dançar ao som da música eletrônica que estourava os tímpanos de todos ali. —, deve ser amiga dela ou do próprio Toto.
Hamilton, ainda mais interessado e motivado, voltou a observar a garota. Ela realmente não estava sozinha, como Vettel havia lhe descrito, acompanhada por Louise, filha de seu chefe. A mais nova era bastante educada e solícita, mas não eram propriamente íntimos. Sempre mantivera uma distância razoável, pois prezava manter sua vida pessoal o mais privada possível, e sabia como a mídia era maldosa quanto aos passos do campeão.
O moreno ficou curioso em como poderia chamar a atenção da garota, educadamente. Tal como sua nacionalidade, Hamilton esbanjava uma educação e cordialidade absurda, além de ser extremamente respeitoso com outrem. Aproximava-se sempre com cautela, calma e doçura, e por isso, encantava a todos que conheciam o piloto.
Alguns garçons passavam, ora ou outra, fazendo com que Lewis finalmente tivesse uma ideia efetiva. Sebastian pareceu alheio aos pensamentos calculistas do amigo, mas permaneceu observando-o, imerso em curiosidade. Conforme conhecia o amigo, sabia que Hamilton costumava constantemente tomar atitude e flertar com pessoas que lhe interessavam, sem hesitar, embora esbanjasse sutileza, preservando a si mesmo para que não fosse invasivo. Lewis estava amplamente interessado em conhecer a jovem, praticamente encantado com esta, possuindo certeza que era recíproco, em vista da troca de olhares e pequenos risos ao longe.
— Hey, waiter — ele chamou um garçom ao longe, que veio prontamente atendê-lo. Um sorriso invadiu a face do homem ao reconhecer quem havia o recorrido, balançando a cabeça. Vettel permanecera quieto — Manda esse drink para aquela mesa, por gentileza — ele indicara sucintamente a direção para onde ele deveria ir e a quem deveria entregar a bebida.
O funcionário apenas assentiu em retrospecto, voltando em direção ao bar para pegar um drink, conforme lhe fora solicitado. Era de pleno conhecimento que Hamilton, tal como Bottas, tratava-se de uma das pupilas de Toto, e suas ordens eram prontamente atendidas, onde quer que estivesse. Do outro lado da pista de dança, por sua vez, estavam elas: as amigas Caroline, Louise e , praticamente alheias a investida que Hamilton iniciara.
Ambas viviam uma noite imensamente divertida, mas diferentemente de outras vezes, estavam sem a companhia do esquadrão, comumente composto pelo trio, além de Bruna, Marcella e Patrícia. Na verdade, sequer Lou pretendia comparecer ao evento e só o estava fazendo por muita insistência de seu pai. E, felizmente, as duas amigas puderam acompanhá-la, no que ela considerava ser algo extremamente chato. estava mais do que satisfeita em ter aceitado aquele convite, principalmente após uma troca intensa de olhares intensa entre ela e um certo piloto do outro lado do salão.
Louise já havia falado sobre Lewis Hamilton algumas vezes, mas por crescer em um ambiente como aquele, e além de tudo, ser filha de alguém que estava constantemente em evidência, pessoas como ele tornaram-se algo corriqueiro para ela. As amigas, normalmente, ficavam deslumbradas quando conheciam alguém “importante”, com exceção de Bruna, que era modelo e filha de pessoas igualmente relevantes na sociedade estadunidense.
O assunto das garotas, por ora, fora interrompido por uma aproximação repentina, fazendo com que ambas ficassem caladas e curiosas. O assunto momentaneamente cessado deu lugar ao desconforto e desconfiança, fazendo com que o trio trocasse um longo olhar entre si. O garçom sorriu gentil ao executar a aproximação, em retrospecto, direcionando seu olhar até uma das brasileiras, que retribuiu a cordialidade.
— Olá, senhoritas. Boa noite — o rapaz pronunciou-se, com um sotaque carregado, semelhante ao francês. — Mandaram-lhe entregar isso.
Uma bebida degradê, que variava de um vermelho escuro até o cor-de-rosa, fora direcionada à , sendo colocada em cima da mesa. O odor era delicioso, semelhante à pitaya, enquanto havia gelo seco para enfeitar aquela decoração tão característica do drink. A brasileira prontamente aceitou, de bom grado, um pouco tímida com aquela situação inusitada.
— Quem mandou? — Caroline adiantou-se, intrometendo-se no diálogo e prevendo o interesse da amiga.
Caroline Bittencourt Wanderley tinha muitas qualidades, mas a discrição estava longe de ser uma delas. Era extremamente espontânea e intrometida, o que rendia várias risadas às amigas. O garçom, por sua vez, achando graça na reação exacerbada da morena, encarou-a profundamente, respondera rapidamente o questionamento e, finalmente, retirou-se educadamente da mesa:
— O Sir. Lewis.
Dessa vez, a reação viera de Louise, que deu uma risada irônica, carregada com um sentimento que ela já conhecia muito bem. O perfil de Hamilton era tão previsível que a fez gargalhar consigo, deixando as amigas levemente confusas com o ato. Caroline estava incrédula com a situação bastante incomum, talvez mais chocada que a própria :
— Wow… É sério isso? Por que eu não tenho essa sorte, hein?
Um bico se formou nos lábios de Bittencourt, que riu logo em seguida. Ela jamais teria inveja da amiga, que era unida desde que eram vizinhas, ainda no Brasil. Mas não podia esconder sua curiosidade, em vista do quão era franca e transparente em todos os aspectos.
— Eu te disse, Carol, esses pilotos são perigosos. — Lou fez questão de enfatizar a palavra, tomando mais um longo gole de gin. — Digo com propriedade, porque sou filha de um.
— Confesso que também estou perplexa — respondeu, verbalizando o sentimento pela primeira vez, imitando o gesto da amiga.
Ao levar a taça na boca, constatou um sabor extremamente doce em seus lábios, conforme normalmente apreciava ingerir. A bebida era tão deliciosa quanto aparentava, e em segundos, a brasileira já havia tomado todo o conteúdo que estava em seu recipiente. Parecia surreal crer que um homem como Lewis Hamilton era o responsável por aquilo.
Passou a observar o local, apenas para desviar os olhos do contato visual com Lewis. Haviam quadros gigantes pelas paredes, mas ainda assim, a decoração minimalista e em tons claros deixava tudo aconchegante e calmo dentro de si, contrastando com o frio na barriga que o piloto causara na mais nova,
— Bem, sinceramente, não estou tão impressionada — Caroline interrompeu a amiga, em um tom de voz divertido. arqueou a sobrancelha, encarando-a. — Depois dessa maquiagem incrível que fiz em você, não esperava menos do que uma grande gostosa chamando a atenção de um homem lindo desses.
Caroline era absurdamente linda. A pele negra não possuía uma imperfeição sequer, acompanhados de um Valentino que vestia suas curvas como se houvesse sido feito sob medida. Os saltos deixavam as pernas longas ainda mais atraentes, e a maquiagem era tão chamativa quanto os tons azuis de seu traje. E mesmo, provavelmente, sendo a garota mais bonita da festa, ela não podia deixar de animar suas amigas.
— Você é ridícula, Bittencourt.
A morena pediu outra bebida, sorrindo abobalhada em meio aos risos das amigas. Às vezes, seu olhar encontrava novamente o de Hamilton, sendo prontamente correspondida pelo britânico, deixando com que um leve rubor tomasse conta de suas bochechas. Ele era mais velho, maduro e muito bonito. Também parecia ser doce e tímido, em vista da abordagem escolhida.
pegou-se em uma situação extremamente excitante e divertida. Lewis Hamilton era um astro, alguém considerado completamente inacessível, pelo menos, até o momento. Mas ali, naquela noite, ele havia demonstrado interesse nela. E a garota, que sempre esbanjara uma personalidade forte e cheia de atitude, ficou pela primeira vez, em muito tempo, sem ação alguma, além de sorrir envergonhada e desviar o olhar daquele homem tão perigoso.

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estava sozinha na sacada do terraço do hotel. Agora, seu vestido curto e de tecidos finíssimos fazia-se ineficaz contra o vento gelado que batia contra seu peito. Bittencourt estava, provavelmente, transando com o garçom francês que flertara mais cedo, enquanto Louise tivera uma discussão com o pai, deixando com que a mais nova do grupo ficasse, automaticamente, sozinha.
Permaneceu curiosa sobre o paradeiro de um certo britânico que não viu após a investida com a bebida cor-de-rosa. Ela tinha a esperança de, ao menos, flertar com o astro pessoalmente, em vista do interesse. Mas até o momento, não sabia onde ele se encontrava. Vez ou outra, trocava algumas mensagens com a amiga Patrícia, despretensiosamente, até terminar de fumar e poder subir para seu quarto.
A festa, por ser em um hotel extremamente luxuoso, abrigava quartos gigantescos que comportaram a quantidade exacerbada de convidados de Toto. mostrou-se aliviada pelo fato, afinal, todo aquele local era muito belo e rendeu lindas fotos que tiraram mais cedo. Além disso, a decoração era repleta em belíssimos tons claros e dourados, minimalistas, com exceção do bar, que carregava um toque rústico e amadeirado entre os móveis.
Parou de observar o local, levemente entediada, desviando o olhar até o céu, antes nublado, que agora dava lugar a luz da lua, que banhava aquela madrugada tediosa na vida de . Odiava sentir-se deslocada. Mesmo sendo majoritariamente extrovertida, não podia negar o quão estava sentindo-se só.
Acho que nunca te vi por aqui. — Uma voz masculina se aproximou cautelosamente, dando-a um susto graças à manifestação repentina.
sorriu consigo, olhando-o por cima do ombro e identificando o dono da voz. Finalmente ele a havia procurado! Ainda que Hamilton fosse menor que a maioria dos homens, o britânico era bem mais alto que a brasileira, fazendo com que ela erguesse o pescoço. Curiosa e animada, apagou seu cigarro — pois fumava apenas em picos de ansiedade e estresse —, e jogou a bituca no lixo, apoiando-se nas grades de vidro da varanda, logo em seguida.
— Não posso dizer o mesmo sobre você, Sir. Lewis. — Ela imitou o modo que o garçom dirigiu-se ao rapaz mais cedo, estampando um sorriso belo em sua face. — Está em todos os lugares.
A frase possuía uma ambiguidade implícita, mas não deixava de ser verdade. O nome de Lewis Hamilton era mundialmente conhecido, e principalmente naquele evento, era possível notar seu rosto estampado em fotos, pôsteres e anúncios. Era nítido o prestígio que a Mercedes prestava ao talentoso britânico, que era imensamente talentoso. A simples observação vinda da mulher, fora o suficiente para envergonhá-lo por ora, pois embora estivesse acostumado com uma demasiada atenção de todos em muitos aspectos, lidava com o fato timidamente.
, por sua vez, era só uma garota comum. Felizmente, era proveniente de uma família em que a condição financeira lhe permitira experimentar coisas que muitos não eram permitidos vivenciar e era amplamente grata por isso. Mas nada comparado ao grande astro que estava à sua frente. Aquele era outro mundo, outra realidade. E ela estava prestes a inserir-se.
— Então, você gostou da bebida, senhorita? — ele desconversou, observando o céu, tal como .
Ele adoraria saber como àquela beldade era denominada. Tinha algumas nacionalidades em mente; talvez ela fosse latina ou espanhola, devido aos traços exóticos e marcantes. Os cabelos eram grandes e ondulados, o rosto marcado pela mandíbula, olhos grandes e boca carnuda — que ele estava louco para beijar.
— Sou , do Brasil — ela adiantou-se, voltando o olhar para ele. Educadamente, Hamilton pegou a mão da garota, depositando um beijo gentil na face superior, deixando um sorriso formar-se em seus lábios. — E sim, adorei a bebida. Diferente de qualquer coisa que já havia experimentado, mas não costumo vir em eventos como esses, de qualquer forma.
Hamilton arqueou as sobrancelhas. Ela não parecia ser uma apreciadora do esporte, de fato, mas isso não inibira a curiosidade que o britânico tinha sobre a mais nova.
— É amiga do Toto?
riu com consigo. Ele estava realmente interessado, e não havia motivos para que ela não correspondesse à investida. O que ela tinha a perder? Embora se recordasse dos conselhos de Louise, para não envolver-se com pilotos, era inevitável o interesse que ela tinha por Lewis.
— Não, da filha dele, a Lou. — Hamilton lembrou-se das palavras de Vettel, que havia presumido o fato mais cedo. — Ela quem me convenceu a vir na festa, aliás.
Ela era ainda mais linda de perto, sorrindo timidamente. Infelizmente, Hamilton possuía alguns trâmites contratuais e demorou a poder focar única e exclusivamente na investida com a mais nova. Pelo menos agora, estava livre e sem ninguém o incomodando para fazê-lo. Totalmente disponível para beijar aqueles lábios tão convidativos.
Os cabelos ondulados dela que batiam na cintura, esvoaçavam conforme o vento gelado passava por ambos. Usava algumas joias prateadas, provavelmente da Tiffany, com um vestido espetacular que o rapaz reconheceu como da Saint Laurent, em tecidos tão finos que poderiam se romper facilmente em um puxão. O corpo era belo, somado àquela face pecaminosa e rosto encantador, deixou-o levemente atordoado conforme dialogavam. Ela era uma mulher fina, talvez não influente, mas muito poderosa, de qualquer forma.
— Então… — ele respirou antes de prosseguir, tentando não focar naquele corpo extremamente encantador para não perder toda a cordialidade e educação que havia dentro de si. — Você não conhece o mundo automobilístico, certo?
A mulher deu de ombros, concordando com o rapaz:
— Apenas brevemente, meu pai é um grande fã seu. Fui em algumas corridas em Interlagos, mas infelizmente não conheço muita coisa. Sou uma mera leiga.
Assim, ele pôde constatar que, de fato, ela era brasileira. Interlagos era uma pista clássica, lhe causando um sentimento nostálgico quase que instantaneamente.
— Uma pena, realmente. — O corpo do mais velho aproximou-se majestosamente da mais nova, pronunciando a próxima frase em um tom de voz mais baixo. — Gostaria de ter conhecido uma mulher tão linda quanto você antes.
tombou a cabeça para o lado, rindo momentaneamente. Hamilton não a conhecia, não sabia o quanto ela gostava de flertar e provocar. Mas ela faria questão de devolver o comentário à altura do rapaz, enlouquecendo-o ainda mais.
passou a mão suavemente pelo pescoço dele, causando-lhe arrepios. Felizmente, não havia pessoas da mídia para vigiá-lo naquele momento tão intimamente sexy, fazendo com que o britânico respirasse fundo em resposta ao mero toque. A garota, por sua vez, passou suas unhas longas pelo local, brincando com a sanidade de Hamilton.
— Entendo e realmente concordo… mas você pode conhecer meu quarto, o que acha?
Fora a gota d'água para ele. Hamilton puxou a brasileira para um beijo intenso, tal como ansiou fazer desde que a vira, deixando-a na ponta dos pés e pouco se fodendo se haviam espectadores. Uma de suas mãos repousou na cintura da mais nova, enquanto a outra fixou-se em seu pescoço. O simples ato arrancou um gemido desajeitado dos lábios de , que estava visivelmente excitada pelo homem que a tocava. Porém, ela queria muito mais do que meros beijos.
Interrompeu o ósculo para entrelaçar suas mãos às do rapaz, guiando-o em direção aos elevadores. Porra, Hamilton era um homem de sorte, e constatou isso ao acompanhar a mulher andando à sua frente, enquanto rebolava pelo salão. Não se importava caso o vissem naquela situação; queria apenas chegar no quarto e fazê-la sua. Estava praticamente hipnotizado em cada gesto minucioso, mas voltou a beijá-la afoito apenas durante o percurso do elevador.
A porta fechou-se, dando privacidade ao casal. Pareceu uma eternidade até que chegasse ao décimo quinto andar, o que os deixou ainda mais animados, trocando carícias quentes durante aquele período. passou a mão na bochecha do mais velho, sentindo a barba rala arrepiá-la por inteiro. Hamilton, em retrospecto, apertou aquela bunda enorme que tanto desejou tocar, sorrindo safado conforme a garota esfregava seu corpo no dele.
Na porta do quarto, passou o cartão e digitou a senha com pressa, enquanto Lewis brincava em afrouxar as amarras na parte traseira de seu vestido. Podia deixá-la nua ali mesmo, se preferisse, mas não queria compartilhar a visão deliciosa com mais ninguém. Seria única e apenas dele.
Quando adentraram o ambiente, rapidamente fechou a porta, voltando seu olhar para Lewis. Agora, o terno colorido da Versace estava amassado, enquanto a respiração do piloto permanecia descompassada. A mulher, por sua vez, desfez as amarras que o britânico tanto brincou para que, finalmente, a peça finíssima fosse ao chão, revelando que a figura utilizava apenas uma calcinha minúscula debaixo daquele tecido fino. Caminhou até ele, que estava atônito com o furacão que era aquela mulher.
Aquela noite seria, sem sombra de dúvidas, inesquecível em muitos aspectos.
— Quanto tempo ficou me observando, Hamilton? — ela sussurrou, curiosa.
— O suficiente, Srta. . Não poderia te deixar ir embora sem te provar. — Hamilton admitiu com sinceridade, sentindo seus lábios úmidos com ainda mais necessidade dos beijos da mais nova.
— Então faça valer a pena, Lewis.
O incentivo fora o suficiente para despertá-lo. Estava ainda mais duro após aquelas provocações, louco para tê-la conforme fantasiou durante o evento. O ósculo com ela fora reiniciado, sedento por cada vez mais. Ele pegou em sua cintura, desajeitadamente, enquanto permanecia na ponta dos pés para alcançá-lo.
Movido pela impaciência, o britânico guiou-a para a cama de seu enorme quarto. O local, tal como o restante do hotel, contava com móveis amadeirados e uma decoração simplista nos tons de dourado. A cama possuía um formato redondo, que embora divertido, não fazia diferença para ambos naquele momento. Ao ficar por cima da garota, desfez-se das peças superiores, lhe arrancando um riso sapeca durante o ato.
observou suas tatuagens, seu porte físico, mas principalmente, seu lindo rosto. Ele ficava belíssimo naquela posição, mas ficaria ainda melhor quando a fodesse em todas as posições possíveis. Havia pouca luminosidade proveniente da janela, dificultando a vista dos dois, mas o fato deixou-a ainda mais molhada e excitada.
Desabotoou a calça do rapaz com maestria, deslizando-a para longe de seu corpo com a ajuda dos pés. Hamilton, sorrindo em retrospecto, fez o mesmo com a cueca, revelando sua nudez sem nenhum pudor. Ajeitou-se, de pé, para jogar as roupas longe, deixando a menina com uma visão privilegiada, que levou uma das mãos até sua buceta, tentando aliviar a tensão que sentia acumular-se dentro de si.
Excitado, Hamilton repetiu o ato, finalmente tocando-a onde tanto queria. Passeou as mãos calmamente pelo corpo, sentindo sua pele suave e macia ficar arrepiada com o toque carregado em gentileza. Descera os beijos de sua boca até seu pescoço, passeando pelos mamilos, que estavam rígidos, graças aos estímulos. Brincou um pouco com o local, levando sua mão em direção à sua intimidade. Ela estava muito molhada por ele, deixando seu membro ainda mais duro. Porra, ele deslizaria com facilidade ali, sem nem precisar de camisinha.
Inseriu um dedo com delicadeza na moça, que gemeu em protesto ao ato pecaminoso. sentiu seu interior arder com a intensidade do movimento do britânico, mas não ofereceu resistência ao que ele ansiava. Ele colocou outro dedo, sentindo o calor dela ainda mais intenso, louco para provar seu sabor. E obviamente, o faria.
Sentir a língua de Lewis Hamilton passeando por seu corpo, jamais seria uma fantasia sequer mensurável para a brasileira. Mas lá estava ele, lambendo desde seus seios, barriga, até finalmente posicionar-se de joelhos, encarando-a com perversidade. As pernas abertas facilitaram a visão privilegiada de Hamilton em sua buceta, fazendo-o sorrir, excitado. Levou a boca em direção ao local que tanto queria, deliciando-se entre as pernas da mais nova, alternando entre penetrá-la com os dedos ou sentir seu sabor, tão doce quanto ela. Com a mão livre, passou a realizar movimentos repetitivos em seu membro, gemendo manhoso com o ato. Ele precisava estar dentro dela o mais rápido possível.
Porém, uma ideia perversa surgiu na mente da garota, que ansiava proporcionar prazer ao rapaz conforme sentia. Com a mão, que anteriormente agarrava os lençóis de seda, puxou o cabelo trançado do mais velho, indicando que desejava atenção. O olhar dos dois cruzou-se instantaneamente, trazendo uma conexão surreal com aquele momento tão íntimo. Ele estava cada vez mais sedento por mais dela, e a garota, por sua vez, gemeu com o simples contato visual.
Deita na cama, Lewis — ela praticamente ordenou, com dificuldade na fala graças a respiração falha que ele provocara.
Hamilton apenas saiu do meio de suas pernas, obedecendo-a, deitando-se no enorme móvel acolchoado. Ele não ia se opor a nenhuma travessura que ela inventasse, de qualquer forma. O membro do piloto estava duro, ele permanecia ofegante e extremamente ansioso pelo que a garota planejava fazer com ele. Toparia o que fosse, sem pestanejar.
Ainda com as pernas trêmulas, sentou-se na cama antes de encarar aquela cena tão convidativa para os seus olhos. Sua mente conseguiu finalmente vislumbrar sua fantasia com ele: meia nove, uma posição tão confortável, e que lhe permitira enlouquecê-lo da mesma forma que Lewis o fez. Ela adorava fazer boquete e não poderia deixar uma oportunidade dessas passar.
Que ela, provavelmente, nunca mais vivenciaria.
Em direção oposta à dele, porém por cima, a garota posicionou-se, fazendo Hamilton rir, excitado. Era ainda delicioso estar com uma mulher tão segura de si em todos os aspectos., e quando ele finalmente percebeu suas intenções, não pôde evitar um comentário:
— Você é safada, . — O homem pronunciou baixinho, dando um beijo delicado no canto interno de sua coxa, em que passou a deslizar a língua com suavidade.
— E pelo que vejo você adora, não é, Lewis?
Cínica e gostosa para caralho. Ela era deliciosa em todos os aspectos.
A posição era enlouquecedora para ambos, mas principalmente para Hamilton, que sentiu o valor da boca da mais nova em volta de si. Ora ou outra, xingava um palavrão em inglês, completamente louco e excitado. Não queria gozar, mas era difícil manter a concentração com uma mulher tão gostosa o levando à loucura. Alterava entre passar a língua devagar e aumentar a velocidade sem avisar, brincando com o resto da sanidade que havia em Hamilton. Gradativamente, ele ficava mais louco.
Utilizou uma mão para segurá-lo na base, chupando toda a extensão de seu membro. Obviamente, não cabia inteiramente em sua boca, mas ela fez questão de colocá-lo o mais profundo possível. O rapaz, quase que atônito, lhe correspondia com estímulos fortes em sua buceta, chupando o clitóris e deixando três dedos percorrerem o interior da mais nova.
Ela era tão nova, mas sabia muito bem o que estava fazendo.
Porém, a impaciência finalmente falou mais alto. Hamilton retirou suas mãos que separavam as pernas de e respirou fundo, tirando-a delicadamente de cima do seu corpo. Confusa, deixou que suas costas encontrasse o colchão, observando o britânico, imersa em curiosidade. A menina estava confusa, mal teve tempo de prová-lo tão deliciosamente como queria. Mas, assim que o encarou ligeiramente, entendeu o motivo. O mais alto inclinou o corpo para a lateral da cama, e como era de praxe, havia camisinhas na cômoda, o que facilitou muito para eles. Logo, o rapaz rasgou o pacote e deslizou o material rapidamente por seu pau, motivado a sentí-la por inteiro.
Ele pegou em ambas as coxas, separando-as, enquanto posicionava o membro na pequena entrada. Um gemido longo e algo saiu da boca de , quando o rapaz empurrou os primeiros centímetros dentro de si. Lewis sorriu em retrospecto, tão excitado quanto a mais nova, enlouquecido pelo calor dela. Apoiou ambas as mãos na cabeceira da enorme cama do hotel, encarando seus olhos âmbar profundamente. Os movimentos eram rápidos e precisos, única e exclusivamente para levá-la ao paraíso.
Em nenhuma hipótese, imaginou que o desenrolar de sua noite daria-se daquela forma. Nada mais importava: a faculdade, o estágio, nem suas amigas. Apenas Lewis Hamilton lhe fodendo, enquanto beijava seu pescoço com carinho. O perfume amadeirado do piloto invadiu as narinas de , que apertou suas pernas em volta do inglês, que apenas sorriu com o ato.
Arranhou as costas dele, fazendo com que o homem apoiasse as mãos na cama. O novo ângulo permitiu que ele tocasse um ponto sensível da brasileira, que segurou em seu pescoço, enquanto revirava os olhos.
Olha para mim — ele pediu em um tom imperativo, segurando delicadamente na bochecha dela.
Obviamente, ela obedeceu. Os rostos estavam tão perto um do outro, que seus lábios se roçavam em meio aos movimentos desajeitados. Pequenos selinhos foram depositados nos lábios em tons avermelhados, com o batom suavemente borrado. O suor havia sido um fator determinante para isso, mas mesmo naquela posição, ela era a mulher mais atraente que Lewis tivera na cama em tempos.
Tentado, levou as mãos até sua intimidade, friccionando seu clitóris. Hamilton não aguentaria muito mais e precisava que a garota alcançasse seu ápice juntamente ao piloto. Queria sentí-la desfazendo-se em volta de seu pau, completamente rendida aos seus prazeres. O ato desencadeou um gemido longo vindo da mais nova, totalmente impotente e sem resistência alguma aos atos do britânico.
Quando finalmente parou de resistir, ela clamou por seu nome uma última vez. Hamilton havia soltado um palavrão, sentindo-se no céu com aquela garota. Sabia que quando as pernas femininas fecharam-se em volta de sua cintura, havia tocado o céu da forma mais pura possível. A figura angelical se desfez em um orgasmo avassalador, escondendo o rosto em seus ombros, ainda mais sexy envergonhada daquela forma.
Gozando com ele. Gozando para ele.

Lewis Hamilton estava exausto. Os olhos não conseguiam compreender a luz do sol que atravessava as persianas, demorando alguns segundos para assimilar onde estava e o que havia acontecido para encontrar-se diante daquela situação. Um sorriso malicioso tomou conta de sua expressão facial, por sua vez, quando a compreensão se fizera presente gradativamente em sua cabeça.
Flashbacks passavam incessantemente pela mente do piloto, deixando seu corpo inteiro arrepiado. Ele realmente apreciava brasileiras, mas o sexo com havia sido excepcionalmente espetacular. Ainda sentia o aroma doce da mais nova nos lençóis, fantasiando as inúmeras coisas que seria possível realizar com ela.
Porém, não havia ninguém no ambiente além dele.
Encarou ao redor, momentaneamente confuso. Afinal, aquele era o quarto em que a garota estava hospedada, mas não havia nem sinal dela ali ou de seus pertences. Mordeu o lábio, frustrado, pensando em como um sexo matinal poderia ser excelente para finalizar aquele período caótico nas pistas.
Pegou o celular em mãos, encarando o relógio. Seis da manhã. Porra, a mulher havia ido embora pela madrugada, mal despediu-se. Ele já tomara esta atitude diversas vezes, mas as mulheres não abandonavam a cama em que ele estava. O ego de Lewis pegou-se momentaneamente ferido, embora soubesse dentro de si, que em algum momento, a veria novamente.
E, desta vez, lhe deixaria acordada até às seis e meia da manhã, sem a possibilidade de ir embora.



Continua em First Side



Nota da autora: Oi, garotas, tudo bem? Como vocês estão?
Essa fanfic se passa antes dos eventos da longfiction First Side, com o Tom Hiddleston. Após 06. six thirty e First Side, vocês podem ler 10. west side, que também faz parte da sequência desse universo tão querido!
Estou acompanhando a F1 recentemente e gostei muito de trabalhar com um homem tão gentil e carismático quanto Hamilton! Com certeza, um dos meus prediletos. Doce, ativista e respeitoso. Por isso, espero que vocês tenham realmente apreciado mais uma aventura da nossa protagonista e espero vocês na Saga Side! Comentem e até mais!
Agradecimento especial a toda minha equipe interna, Bruna, Carolyne, Giovana, Lorhayne e Marcella, que sempre me auxiliam com maestria na execução de todas as minhas histórias. Carol, Cármem, Luísa e Pati, obrigada por terem lido antecipadamente e terem me dado tanta força e feedback (como sempre)!
Através do meu linktree e dos ícones abaixo, vocês terão acesso ao grupo de WhatsApp, em que são disponibilizados spoilers, playlist e outras fanfics de minha autoria e parceria! https://linktr.ee/sdsthais
Por hoje é só, beijos!
Com amor, Thaís Santos.




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