Control (me)

Finalizada em: 09/08/2022

Capítulo Único

Quando Yunho a conheceu, ele estava apenas começando uma sessão de fotos como outra qualquer. Por ser um modelo que estava ganhando fama rápido demais, mesmo sendo “o rosto novinho” do mercado, muitas marcas pediam que ele posasse com suas peças ou com seus acessórios/produtos. Sendo Jeong Yunho, já era sinal de sucesso.
Acostumado com a mudança constante de pessoas por trás de tudo o que acontecia, Yunho nunca decorava rostos ou nomes – excetuando aqueles que estavam com ele desde o começo e que compunham a parte fixa de sua equipe – e até mesmo parara de se surpreender com a constante divergência de pessoas segurando a câmera que o fotografaria. Pelo menos era o que ele achava, até que ela entrou no estúdio. Os fios escuros estavam parcialmente presos enquanto a franja lateral caía por cima do rosto dela, dando um ar delicado àqueles olhos que pareciam devorar o Jeong de dentro para fora. Ele não entendeu o formigamento em seu ser, não entendeu porque suas pernas ficaram moles quando o olhar dela se prolongou nele. Quando ela o encarou de forma intensa, como se o analisasse, o desvendasse.
Como se o estivesse lendo.
Ele a conhecia, não tinha como não conhecer aquele rosto. Era a melhor fotógrafa que aquela cidade já tinha visto e conseguir um horário em sua agenda era quase impossível. Tê-la em um estúdio com um modelo novato era, de longe, uma surpresa. Yunho lembrava levemente de ter lido em alguma revista de fofoca que ela tinha conseguido trabalhar com Park Seonghwa, um dos modelos mais exigentes do ramo. Os dois ficaram meses convivendo diariamente e não havia em nenhum local uma notícia sequer que indicasse que os dois colocaram o prédio abaixo.
Ou seja, a convivência entre ele, que era difícil de lidar, e ela, que era uma pessoa de personalidade aparentemente forte, deu muito certo. O que, de fato, era de surpreender.
— Jeong Yunho, nosso modelo. — seu empresário disse, indicando o jovem com a mão e o acordando de seus pensamentos. Yunho sorriu levemente, vendo o homem mais velho apontar em seguida para a mulher, que não tirava os olhos do mais alto entre os três. — , nossa nova fotógrafa.
— Olá. — ele disse de forma calma. — Prazer em conhecê-la.
— Digo o mesmo, Jeong. — ela respondeu, sorrindo de canto.
. Esse era o nome dela.
A forma que ela o fotografava, seus olhos, sua voz. A forma como suas mãos seguravam a câmera com firmeza, tudo naquela mulher alguns – bons – centímetros mais baixa era intrigante. E claro, tinha o maldito sorriso que ela dava sempre que algo engraçado era dito ou comentado. Não tinha sentido, era somente ela e por ser somente ela era que Yunho não conseguia segurar seus pensamentos. Ele achou que fosse passageiro, um interesse momentâneo, uma curiosidade notória já que ela era a nova fotógrafa em parceria com a agência, mas não foi.
tinha algo de diferente e isso estava tirando o sono de Yunho por mais noites do que ele achou que seria possível.
...

A primeira vez que Yunho e ficaram sozinhos foi em uma quarta à noite. Eles precisavam fazer hora extra e adiantar mais algumas das fotos daquela coleção que parecia não ter fim. Foi a primeira vez que o mais alto viu a outra com um semblante menos sério, a primeira vez que ele viu sorrir enquanto mexia nas configurações da câmera para ajustar o brilho e o foco. Ele não lembrava o contexto da conversa, mas lembrava da risada que conseguiu arrancar dela e do quanto aquilo pareceu estranhamente satisfatório. Foi a primeira vez que ele e ela ficaram sozinhos, sem ninguém que pudesse ser o intermédio entre as conversas.
Coisa que sempre acontecia já que sempre andava com sua assistente e melhor amiga, Julie.
Foi a primeira vez que ele ouviu sua voz ser menos profissional. Menos séria.
Foi também a primeira, de muitas vezes naquela semana que ainda estava por terminar, que Yunho e conversaram mais do que algumas palavras casuais.
E foi, também, a primeira vez que ele sentiu as mãos dela em si, ajeitando seus fios para que não ficassem fora do lugar. O sorriso pequeno que ela portava durante todo o momento fez coisas estranhas com o peito dele, e quando ela o encarou, Yunho teve que engolir em seco.
— Você é bem atrapalhado. — ela disse, se aproximando e tocando os fios do mais alto. — Pronto, vê se não se mexe demais, vai sair todo bagunçado na foto e eu não sou maquiadora e nem cabeleireira.
— Pode deixar. — ele sorriu, vendo um brilho diferente no olhar de antes que ela soltasse o ar pelo nariz e voltasse à sua posição de antes. — Obrigado... Você sabe, por ajeitar meu cabelo.
— De nada, eu acho.
Yunho soube que não tinha mais volta.
Não quando dias depois ele viu aquelas mãos segurando com força o suporte da luz, corrigindo o posicionamento dela, e não quando ele notou a forma como aqueles braços se movimentavam. Naquele dia, ele soube que estava ferrado. Não, ferrado não, Jeong Yunho estava fodido e o pior de tudo era que não era nem da forma que ele gostava. Acordando de seus pensamentos, Yunho se colocou à frente da câmera, olhando para que mexia, novamente, no objeto em suas mãos. Os dedos habilidosos mexiam em tudo ao mesmo tempo em que pareciam não fazer nada, era incrível e curioso que ela tivesse tanta confiança assim em sua memória para configurar a câmera sem sequer olhar para ela em alguns momentos.
Yunho não sabia porque, mas ele gostava da ideia de observar , de observar suas mãos e suas habilidades para no fim sempre acabar na mesma linha de pensamento.
“Eu quero essas mãos no meu pescoço.”, era algo recorrente em sua mente. Era o que ele pensava quando olhava para as mãos delicadas, mas potencialmente fortes, dadas as coisas que ela carregava e fazia.
“Quero esses lábios nos meus.”, outro pensamento que o rondava, sempre seguido de vários outros que ele fingia não existirem.
Ele não era o tipo que baixava a cabeça. Não, em toda a sua vida, ele apenas baixara a cabeça uma vez e foi para não mandar o seu antigo chefe ir tomar em um lugar que ele não achou pertinente no momento. Quando chegou naquela manhã quente de segunda, irritada, praticamente rosnando ao telefone enquanto soltava a bolsa em um canto qualquer, o Jeong sentiu um calor diferente em uma parte nada coerente no momento. E quando ela gritou, extremamente irritada, o coração de Yunho deu pelo menos umas duas erradas na pulsação normal, e foi aí que ele soube que estava mais do que entregue.
Mesmo que não tivesse acontecido nada entre eles além do toque dela em seus fios.
Levou um tempo para que falasse diretamente com ele na presença de outras pessoas, para que o olhasse diretamente nos olhos, para que ele pudesse encará-la sem tremer igual vara verde. Yunho estava se acostumando a interagir com por algumas horas, sempre no mesmo local e sempre com as mesmas pessoas por perto, não mais do que isso. Claro que houve aquele dia onde os dois ficaram sozinhos, mas depois disso agiu como se nada daquilo tivesse acontecido.
Ou pelo menos era isso que o Jeong achava.
Ela o intimidava, dava arrepios em sua espinha e fisgadas nada discretas em seu pênis. O tom dela era autoritário, mas tinha um quê de provocação. O olhar analisador não deixava nada discreta a forma como ela o desejava, mas mostrava também que não iria dar um passo enquanto não estivesse com tudo sobre controle.
E ela estava, só precisava ter total certeza disso.
Yunho somente notou que estava sem controle nenhum da situação quando a empresa disse que algumas das fotos feitas anteriormente foram perdidas junto com o computador. Alguma coisa sobre estagiário, água e um cadarço desamarrado. Yunho realmente não prestou atenção em mais nada além da frase inicial.
— Você e vão refazer as fotos no estúdio dela, vamos passar o endereço por mensagem. — o homem disse, não notando o silêncio de Yunho. — Não se atrase, ela odeia atrasos. Boa sorte.
...

Boa sorte.
Que espécie de manager termina uma conversa por telefone com “boa sorte”? O de Yunho, com certeza, sim.
Yunho estava nervoso, não, nervoso era pouco. Ele estava completamente tendo um surto interno, estava perdido, mortinho da Silva por dentro, e tudo isso enquanto rezava para que fosse compreensível com o seu atraso. Ele não tinha culpa que seu despertador decidiu que não tocaria. Claro que a culpa não era dele, que se esqueceu de ativá-lo. Não mesmo. A culpa foi do despertador que, em um ato verídico de motim, decidiu que não despertaria e faria com que o Jeong causasse uma péssima impressão na mulher que causava erupções em seu peito e horas em claro todas as noites em seu apartamento depois de pensar nos olhares, nos toques discretos e na forma como ela sempre parecia estar provocando-o.
E o pior de tudo era que no fundo, bem no fundo, Yunho sabia que era isso que queria. Controlar até mesmo os míseros batimentos de seu coração.
Não era a primeira vez que ficariam sozinhos, então por que ele estava nervoso?
Respirando fundo, ele subiu os pequenos degraus que separavam a porta da calçada e apertou a campainha. Demorou alguns segundos para que ela atendesse, os fios estavam presos enquanto ela usava uma blusa larga por cima de um short jeans. Os dois se encararam, o olhar dele descendo para o decote e subindo rapidamente quando ela pigarreou.
— Entra. — ela disse, abrindo a porta para que ele entrasse. — Segunda porta, à direita, tem um banheiro para você trocar de roupa.
Curta e direta, como sempre.
— OK...
— Sua maquiagem já foi feita? — ela indagou, olhando para o rosto do rapaz e o analisando. — Pelo visto não. Se veste e deixa o resto comigo.
Yunho sabia que as coisas não sairiam conforme o planejado quando ele ficou em pé para começar a sessão de fotos e certas partes de seu corpo estavam começando a se animar. era inacreditável. Ela tinha ficado extremamente perto dele, segurando o queixo dele e fazendo uma pequena pressão para que ele não desviasse o olhar, continuando com a maquiagem e prestando atenção no que fazia, enquanto sua perna estava no meio das pernas de Yunho, fazendo um pouco de pressão, provocando e ao mesmo tempo fingindo que não.
Isso enlouquecia o Jeong.
Mas parecia divertir .
E isso causava uma reação que era um misto de fascinação e raiva em Yunho.
Enquanto os dois estavam trabalhando, ou melhor, enquanto trabalhava e Yunho controlava o que tinha no meio das pernas e o que se passava em sua mente, um clima estranho se instalou entre os dois. Estranho não era a palavra própria para definir isso. Yunho sentia que poderia explodir com o olhar que ela lhe lançava. Era como se soubesse que ele estava se controlando, que estava tentando passar despercebido. Por isso, quando ela se aproximou com a câmera e pediu que ele mudasse um pouco seu ângulo e sua posição, Yunho paralisou. estava muito perto.
—Yunho. — ela chamou, mas ele apenas manteve o olhar fixo em um ponto qualquer da sala. estalou a língua, levando a mão para o rosto dele e o segurando com um pouco de força para que ele a encarasse. — Olhos em mim, sem desviar. Entendeu?
Yunho não conseguiu responder.
Entendeu? — ela repetiu, com mais autoridade, sorrindo quando ele tremeu levemente. — De pé, Yunho.
Ele obedeceu e o sorriso de aumentou levemente, ela lambeu os lábios e mordeu levemente o lábio inferior. Yunho notou o que estava acontecendo e tentou se afastar, tirando a mão dela de seu rosto e andando para o outro lado da sala. o encarou com a sobrancelha erguida, colocando a câmera em cima da mesinha e virando para Yunho, os braços cruzados enquanto ele parecia nervoso.
— Yunho. — chamou, mas ele apenas começou a balbuciar palavras aleatórias em um tom bem mais alto que o normal. Um sinal claro de seu nervosismo. — Yunho. — novamente, ele não pareceu prestar atenção em nada do que ela dizia e se incomodou. — Jeong Yunho, olhe para mim!
A ordem pareceu ter efeito, já que Yunho virou-se para encará-la. se aproximou e pegou na gola de sua blusa para puxá-lo em sua direção. Yunho engoliu em seco enquanto sorriu de novo, levando a outra mão para o rosto do mais alto, segurando seu queixo e o forçando a não desviar o olhar. Ela aproximou os lábios, os roçando levemente e fazendo com que o mais alto praticamente se desfizesse em seu toque, oh... Ele era tão fofo.
— Não desvie o olhar quando eu estiver falando com você, pequeno. — apertou os dedos no queixo dele. — Seja um bom menino e mantenha esses olhinhos fixos nos meus...
Quando Yunho fixou seus olhos nos de , ele se sentiu realmente pequeno. Sentiu que ela o tinha na palma da mão, que se ela pedisse para ele deitar e rolar, ele o faria. soltou a gola da camisa, mas manteve a mão em seu rosto e isso pareceu pouco para Yunho. Ela estava com a mão em seu corpo, estava a um toque de distância, então porque ele não conseguia colocar as mãos dela em seu corpo? A resposta era simples, ele não podia, porque ele queria obedecer a , queria merecer os toques dela. Nem que para isso ele precisasse pedir.
A jovem ergueu uma sobrancelha quando o ouviu choramingar. Ela ousou liberar um pouco da pressão que sua mão estava fazendo no queixo dele e, novamente, ele reclamou. Quer dizer, Yunho praticamente chorou.
— O que foi, meu pequeno? — ela perguntou, levando a mão para a bochecha dele e fazendo um leve carinho. — Quer minha mão no seu corpo?
— Quero... — ele sussurrou, olhando para os lábios dela por um curto período de tempo.
O que foi o suficiente para o que fez a seguir.
Sua mão desferiu uma tapa na face do mais alto. O som ecoou por todo o estúdio e fez Yunho dar uma leve cambaleada para o lado. manteve os olhos no corpo alheio, na forma como ele continuava com o rosto virado para o lado. Novamente, ela repetiu a frase que dissera anteriormente. Yunho não deveria desviar os olhos, deveria manter seus olhos fixos nos dela, e por não obedecer, ele estava sendo punido. Não se abalava e nem mesmo hesitava, pois sabia desde o princípio que Yunho seria o homem perfeito desde que seus olhares se encontraram. A outra mão de se ergueu e ela tocou o rosto dele, fazendo Yunho virá-lo em sua direção. Ele a encarou e depois abaixou a cabeça, murmurando um pedido baixinho de desculpas, mas ao mesmo tempo focando sua atenção em algo bem marcado na calça jeans que usava.
notou e um sorriso doce se formou em seus lábios.
— Dessa vez eu deixo passar, mas lembre-se: mantenha seus olhos focados em mim, entendeu?
— Entendi... — ele respondeu, mexendo o corpo de forma inquieta.
— O que foi? — ela indagou, levando o polegar ao queixo dele e o forçando a encará-la. — Seu pau tá duro, não está?
— E-Está.
— ‘Tá incomodando, não está? — ela perguntou e ele assentiu, dessa vez mantendo o olhar preso ao dela. — Muito bem, aprendeu a não tirar os olhos dos meus. Bom menino. — levou o polegar aos lábios dele e os contornou antes de colocar o dedo na boca dele, sentindo Yunho chupar levemente, como se testasse o território. — Tão sedento... Você está louco para colocar esse pau dentro de mim, não é? Doido para sentir o calorzinho, para se sentir acolhidinho, para se sentir bem... — Yunho gemeu e riu nasalmente. — Fofo.
afastou a mão da boca alheia, levando-a aos fios dele e os segurando com muita força. A jovem o puxou até o quarto, abrindo a porta e praticamente jogando Yunho na cama. Ordenou que ele tirasse a roupa e, como se estivesse preso em um transe, ele obedeceu. Não que fosse fácil tirar a roupa de Jeong Yunho, não, não era. Ele lembrava com clareza da última vez que ele teve contato com uma mulher, não foi uma experiência ruim, mas também não foi boa. Não foi o ato em si, mas o que aconteceu antes do momento final. Faltou muita coisa.
tirou o cinto da calça alheia, sorrindo quando ele a encarou com os olhos semicerrados. Colocando o cinto de lado na cama, ordenou que Yunho tirasse a calça e a peça íntima. Enquanto ele se colocava de pé para tirar aquelas peças de roupa, a jovem manteve os olhos fixos em seu corpo, semicerrando-os quando ele fazia algum movimento que elevava algum músculo específico nas costas. Yunho não era magro, nem gordo, ele tinha o quê perfeito para a gula de e olha que... Bom, quando o assunto era sexo, ela não era uma pessoa que se satisfazia facilmente.
Ela passou a mão pelas coxas dele, vendo Yunho acompanhar o olhar até a mãozinha safada dela segurar seu membro com propriedade. Apertando com certa força para ouvi-lo choramingar e gemer baixinho, sorriu e começou a mover sua mão com calma, lentidão, vendo o mais alto arfar enquanto procurava por mais contato. Ela mordeu o lábio, colocando o polegar na glande inchada que já pedia por atenção. Realmente, Yunho era tão fácil de instigar. De provocar. De excitar. ordenou que Yunho voltasse para a cama e quando ele obedeceu, seu próximo passo foi dado. Ela pegou as mãos do rapaz, as juntando à frente do rosto dele e usando o cinto como uma espécie de amarra. Ergueu os braços dele e, com uma maestria que Yunho desconhecia de onde vinha, prendeu suas mãos na cabeceira bem elaborada que ele apenas se atentou à presença agora.
Seu rosto foi segurado com força e ele foi forçado a encarar a mulher. Ela sorria docemente, apesar de estar com um ar que beirava qualquer coisa menos a doçura. Seus olhos estavam fixos em qualquer reação de Yunho, tentando de alguma forma decifrar qualquer coisa que seus lábios não dissessem. Ela soltou seu queixo, tocando os braços enquanto os forçava para o lado, os deixando bem abertos enquanto o admirava. Yunho gemeu de dor, sentindo certo incômodo, mas não pedindo para ser solto. tirou a blusa, vendo os olhos dele se fixarem em seu corpo exposto. Ela passou as mãos por seu corpo, sorrindo quando Yunho engoliu em seco, umedecendo os lábios em seguida.
afastou-se para livrar-se de suas roupas e quase sentiu pena do sonzinho que Yunho soltou à simples menção de seu afastamento. Ela passou a mão pelo peito largo, sentindo a pele quentinha se arrepiar enquanto continuava com o contato, descendo até a área que mais pedia atenção.
— Eu sempre me perguntei por que você continuava me encarando daquele jeito... — murmurou, movendo a mão de forma lenta enquanto o ouvia arfar. Era fofo e intrigante ver o modelo que arrasava corações, que fazia staffs suspirarem e o invejarem, agir de forma tão manhosa e submissa. — Até que eu vi seus olhos em minhas mãos, vi a forma como você me encarava e eu notei que talvez você quisesse uma diversãozinha além das fotos que estávamos tirando.
... — ele chamou baixinho, fechando os olhos enquanto gemia.
— Paciência, meu pequeno, paciência. — ela respondeu, voltando para o colo dele.
E foi nesse momento que toda e qualquer sanidade que o Jeong tinha foi para o ralo. realmente voltou para o colo do rapaz, mas não da forma que ele achou que voltaria. Ela fez questão de colocar o membro do mais alto em sua intimidade, sem penetrar, apenas mantendo ele ali, sentindo a forma como ele estava excitado. Provavelmente estava incomodando, mas não era como se ela estivesse se importando tanto assim.
OK, talvez um pouquinho, mas ela não iria demonstrar.
começou a mover seu quadril com lentidão, vendo Yunho revirar os olhos e começar a mover o corpo também. Percebendo isso, ela acabou apertando o mamilo dele com força, fazendo o mais alto se encolher antes de parar de se mover. sorriu de novo, lambendo os lábios e voltando a se mover com um pouco mais de velocidade. Yunho gemeu, tremendo levemente contra o corpo da outra enquanto ela continuava com seus movimentos. Yunho fechou os olhos e em troca recebeu mais força contra seus braços, um aperto bruto que os separou e revelou seu rosto para a mais velha, que soltou um dos braços alheios para segurar o queixo do mais alto com força.
— O que eu disse? — ela perguntou, ouvindo o outro pedir desculpas. — Antes de continuar, eu quero que me diga como está?
— B-Bem... — ele respondeu, arfando ao que sua glande fez menção de entrar no calorzinho que apenas ofereceria. — Muito b-bem... Pode continuar.
sorriu, permitindo que o membro alheio entrasse por completo em si ao mesmo tempo que soltava as mãos alheias de onde estavam presas. Sorriu de canto, mordendo o lábio inferior com a visão que tinha abaixo de si. Jeong Yunho corado, suado e ofegante, a encarando com os olhos semicerrados enquanto parecia pedir – de forma muda – para que ela continuasse. Para que deixasse as coisas escalonarem em proporções que ele sabia serem absurdas e prazerosas, mas que não significava que ele não queria. Céus, era o que Yunho mais queria naquele momento. A jovem fez um carinho na bochecha dele, sorrindo de canto enquanto movia os dedos na pele alheia, quase como um carinho. Yunho estremeceu, fechando os olhos e gemendo baixinho enquanto começava a mover o corpo de encontro ao corpo alheio. ergueu uma sobrancelha, acertando uma tapa na face do mais alto e segurando o seu queixo de forma possessiva.
— Você só vai se mover quando eu disser que você pode se mover. — sua voz era séria, não tremia e nem vacilava.
Como ela conseguia?
Yunho estava uma completa bagunça, gemendo e choramingando enquanto ela conseguia se manter firme, forte e completamente inabalável. movimentou levemente o quadril, fazendo o membro alheio entrar e sair minimamente de seu interior e, céus, o quão belo foi o som que saiu dos lábios do Jeong com aquela mínima movimentação. Seu corpo tremia e ele estava com uma fina camada de suor em sua pele. Era uma visão linda, divina, e daria tudo para registrar aquele momento para sempre. O alto, sedutor e galante modelo Jeong Yunho estava em sua cama, sedento, manhoso e completamente diferente de todas as alcunhas que lhe davam. Claro que reconhecia que ele era sim tudo aquilo que diziam. Qualquer pessoa cairia nos encantos do Jeong, qualquer pessoa com um bom par de olhos poderia admirá-lo, mas era certo – pelo menos era notável nas vezes em que conversaram e interagiram – que poucos conseguiam chegar perto dele de forma que obtivessem mais do que apenas sorrisos e uma educação invejável.
Esse Yunho, esse aqui abaixo de , era o verdadeiro Jeong Yunho e, com certeza, o que pouquíssimas pessoas conheciam.
O olhar dele implorava para que ela se mexesse, para que fizesse algo. A bochecha vermelhinha do tapa que ele recebeu estava sendo hidratada e molhada pelas poucas e quase imperceptíveis lágrimas que escorriam de seus olhos, uma visão deslumbrante, linda. E por causa daquele olhar, do jeitinho que suas mãos tocavam uma a sua coxa e a outra a mão que estava em seu pescoço, que começou a se mover. Começou lentamente, com calma, vendo o corpo dele começando a tremer em uma tentativa nada discreta de obedecer. Isso inflou o ego de : saber que ele estava se esforçando para obedecer e não ir contra o que ela tinha dito. Aos poucos, a velocidade aumentou, o corpo dela se chocando com o dele, rápido, com certa força, levando ambos a um prazer que não poderia ser descrito. A mão que estava por cima da sua fez um pouco de força, e olhou nos olhos de Yunho e indagou silenciosamente se ela deveria fazer isso. A resposta veio em forma de uma leve pressão da mão dele por cima da sua.
E, bom, não negaria isso.
Apertou o pescoço alheio, começando a mover-se acima dele na mesma velocidade que estava antes. Yunho arfou, a respiração difícil enquanto ele sentia o corpo tremer e espasmos o atingirem. Ele estava tão perto, talvez por causa das coisas que estavam sentindo. era intensa, muito intensa, e isso fazia coisas com o corpo dele. Com o coração dele. Encarou a outra, a vendo fechar os olhos e sorrir de forma safada enquanto contraía sua intimidade para que Yunho pudesse sentir mais e mais. Os olhares se encontraram quando abriu os olhos, uma conversa muda e a jovem estava assentindo positivamente, permitindo que o Jeong se movesse.
Os movimentos de Yunho eram rápidos, fora de ritmo, provavelmente estava em busca de seu ápice. Provavelmente não, ele estava, e por estar, permitiu que ele a tocasse enquanto ela se movia contra ele, o ajudando, o instigando, o provocando em níveis que não eram possíveis de serem definidos em palavras. A mulher arranhou o peito do modelo, satisfeita com as linhas vermelhas que surgiram seguidas de pontinhos vermelhos de sangue. Yunho gemeu, manhoso e satisfeito, segurando a cintura dela de forma delicada, mas firme. também gemeu, baixinho, deixando um tapa na face do Jeong e segurando suas bochechas e sorrindo, umedecendo os lábios, os mordendo, enquanto sentia leves espasmos em seu corpo. curvou seu corpo, juntando os lábios de forma desconexa, mordendo o lábio do mais alto e gemendo em conjunto com ele quando o Jeong atingiu seu ápice, levando junto com ele.
As respirações estavam aceleradas, a testa do mais alto encontrou descanso na bochecha de , onde ele se manteve inerte, respirando, ou tentando respirar. saiu de cima de Yunho, sentindo o membro dele sair lentamente de seu corpo enquanto ela se jogava na cama ao lado dele. Estava com a respiração descompassada, mas diferente de Yunho, que parecia em outro mundo, estava muito focada no mais alto. Sorriu de forma sapeca, se aproximando, e beijou o ombro dele. O rapaz a encarou, sorrindo bobo e deixando um carinho na bochecha dela.
— Não sabia que você era assim, tão intensa... — ele disse, fazendo a outra rir alto. — Gostei disso.
— E eu não sabia que você era assim, tão aprovador da minha intensidade. — mordeu com força o ombro do outro. — Acho bom que goste, não vou te deixar escapar assim, Jeong. Eu tenho muitas coisas para testar com você.
A pele de Yunho se arrepiou, mas ele não conseguiu evitar o sorriso em seu rosto. Se fosse , se fossem seus toques e seus beijos, ela poderia fazer o que bem quisesse.
Porque ele tinha caído de cabeça nessa confusão. Na confusão mais organizada que ele já se viu metido.




FIM.



Nota da autora: Minha primeira fanfic solo aqui e eu espero de coração que gostem, deixem suas opiniões e se gostaram ou não. Desde já, agradeço a quem ler!!

Outras Fanfics:
(My) Troublemaker


Nota da beta: Gente, pelo amor... Socorro! Quero mais sim.
Bom, Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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