Finalizada Em: 22/03/2020

Capítulo Único

2019

Se o gato não está em casa, os ratos fazem a festa

A organização para a colônia de férias ia de vento em poupa, tinha se engajado realmente com o evento infanto-juvenil da escolinha e embora não conhecesse as crianças, tinha ajudado a cunhada a realizar as entrevistas e selecionar os melhores monitores para a semana agitada que viria a frente. O quarteto havia se reunido mais de uma vez ao longo daquela semana pra decidir a programação e atividades que seriam desenvolvidas com as crianças. , e tinham se responsabilizado por ministrar as atividades, deixando com a parte de organização durante o evento, que estava sendo um sucesso. Até crianças que não faziam qualquer atividade na escolinha tinham se matriculado nas “Férias musicais” da L’Art Musical, sem falar nas mães que pareciam enlouquecidas por uma vaga para o ano letivo musical.
e haviam almoçado juntas e conseguido resolver metade das pendências que e não resolveriam nem com todo o tempo do mundo, o poder era das garotas sim e quem discordasse era homem.
Nesse meio tempo, o irmão mais velho dos havia mandando uma mensagem avisando que todos os cartazes da colônia de férias haviam ficados prontos e que alguém fosse busca-los, ele tinha acabado de chegar em casa e precisava de um banho frio pra virar gente de novo. Sendo assim, a mais nova dos pegou a chave reserva de com a melhor amiga e partiu em direção a casa do pedagogo. Quanto antes elas conseguissem pendurar os cartazes na escolinha, melhor!
-? – chamou, já dentro da casa média e por mais que ouvisse a bela cantoria do homem em algum ugar, não ia invadir ainda mais o local sem permissão. Principalmente quando um fator chamado Delilah raivosa poderia aparecer e querer lhe matar com o susto dos latidos. – ? – a ideia de não invasão foi se desfazendo à medida que ela não recebia resposta. A casa não era tão grande e ele provavelmente estaria arrumando algo pelos quartos, não acharia ruim se ela o achasse ali.
A porta do quarto dele estava entreaberta e a cantoria mais alta do que nunca. Ela inspirou o ar de uma vez e ainda com receio, empurrou a porta de madeira abrindo caminho pra dentro do quarto claro, avistando a cama de casal com os lençóis levemente bagunçados. riu baixinho pensando em como todo homem era igual mesmo e ao fazer uma varredura por todo o cômodo, encontrou seu sonho adolescente apenas de toalha e recém saído do banho em uma das imagens mais sensuais que já tinha visto. O tecido da toalha pendia no fim das entradas do abdome, como se fosse um martírio estar ali e a qualquer momento poderia desistir de cobrir o homem. As tatuagens do braço estavam escurinhas e pareciam deliciosamente apetitosas a ela, com as gotas d’agua brincando de quem escorregava mais rápido. Aquele parecia mais o inferno de tão tentador e era o capeta, que ela queria sentar no colo e ser punida como a bad girl que era.
-Desculpa! Eu não sabia. – a voz aguda sobressaiu o silêncio, fazendo o homem virar com os olhos arregalados pelo susto. Como ela tinha entrado ali? – Eu vou esperar lá fora... – ela se limitou a pontar pra fora do quarto, por mais que não tivesse dado um mísero passo. As pernas estavam derretendo feito gelatina.
Onde diabos estava a Delilah latindo feito louca quando ela mais precisava?
-! Oi! – o sorriso largo e espontâneo fez as bochechas inflarem de uma forma bem bonita. – Que é isso, não precisa sair. – ele meneou a mão. – Senta aí! – apontou pra cama no meio do quarto, mas que parecia longe demais pra que ela desse uns passos.
-Aposto que não precisa... – a mulher resmungou conformadíssima com o convite, aproveitando a oportunidade pra escanear cada pedacinho do abdome dele com os olhos. – É... – mordeu o lábio, encontrando um par de olhos divertidos lhe encarando provavelmente desde a hora que ela havia decidido começar a seca-lo. – me pediu pra vir buscar os folders da colônia de férias!
-Tá no outro quarto! – o homem sacudiu o cabelo ainda molhado, depois apontou pro quarto ao lado. – Senta aí, eu já pego pra você, a gente fica conversando. – ele indicou a cama após ajeitar a toalha na cintura e mais uma vez, atrair os olhares safados dela.
-Oi? – a enfermeira parecia não ter escutado nada que ele dissera. – Você acabou de sair do banho, eu vou procurar! – consciência recobrada, mas ainda com a dignidade perdida, deu uma de respeitosa ouvindo-o rir daquilo.
-Exato, eu tenho que me arrumar e não quero ficar sozinho quando não preciso. Senta a bunda na cama, mulher! – a quase ralhada fez os dois tirem. se deu por vencida e fingindo pisar duro no chão, se jogou sentada na cama.
-O que você não pede sorrindo que eu não faço chorando? – ela mostrou a língua e riu convencido. – Cadê a mensageira do apocalipse?
O homem riu com o novo apelido da cadela, por mais que fosse meio cruel chamar uma bichinha tão carinhosa de mensageira do apocalipse. Embora ele não pudesse discordar totalmente, ela instalava o desespero quando estava irritada!
-Quase nada! – o revidou o xingo dela. – Não vai te prejudicar em nada a sua vida sentar nessa cama, coisa reclamona. E a Delilah está no banho! – ele esfregou uma segunda toalha no cabelo, uma bela cena no contraste do sol que entrava pela janela refletindo em seu tronco e ouviu a risada de criança que veio de .
-Meu tempo! E sanidade, na verdade. – ela suspirou e percebeu que logo começaria o show pelo quarto. – Por isso não ouvi latidos quando entrei. – a moça se referiu ao banho da cadela.
jogou a toalha que enxugava o cabelo em cima da cama e entrando em um assunto aleatório com ela, andou na direção do armário que guardava suas roupas. Céus, porque ele precisava ser terrivelmente gostoso daquele jeito e simpático ainda mais, além de gentil e divertido. Se a de 15 anos não tivesse sido enterrada em Toronto, a de 24 anos tinha certeza que a garotinha apaixonaria vergonhosamente de novo. Entre as respostas automáticas que a mulher dava pra ter seu momento secador ambulante, pode vê-lo abaixar a postura pra pegar algo em uma das gavetas na parte baixa do roupeiro e involuntariamente inclinou a cabeça, à medida que ele empinava a bunda pequena, ainda coberta pela toalha branca -infelizmente-. tinha feito aquilo de propósito, não tinha como ter sido involuntário!
A falta de equilíbrio traiu a desavisada e logo o corpo da enfermeira impactou no colchão de molas, deixando-a desesperada com a péssima sensação daquilo balançando sem controle. Sem falar na vergonha de ser praticamente pega no flagra tentando ver os bens do melhor amigo do irmão. Mas não facilitava, então a culpa era dele mesmo.
-Inferno! – ela tentou levantar e atraiu a atenção de um bem confuso.
-Você caiu? – o homem arqueou de leve a sobrancelha e apertou o nó da toalha na cintura, embora estivesse confuso se a deixava cair ou insistia nas ameaças daquilo.
-Ela é de molas, não me culpe! – esganiçou tentando sentar novamente e quando conseguiu, fez careta. – Como você consegue dormir aqui, ?
-Costume. – o mais velho deu de ombros, sacudindo a muda de roupa que estava em mãos, o que despertou a atenção de . Será que ele iria sair? Bom, não ofendia perguntar. – Mas me diz, porque você pulou na minha cama? Só cai assim. – a piscada provocativa a fez rolar os olhos, embora com aquele ar leve e divertido de quem estava gostando da companhia dele.
-Eu me joguei de costas, o que é diferente. – levantou o indicador pra mostrar a ele. – Não dá nem pra se mexer aqui, imagina...
-Oh, eu garanto que dá. – o homem abriu um sorriso safado no canto dos lábios, fazendo-a arquear as sobrancelhas. – Bom, achei minha roupa! – jogou a camisa de malha, bermuda e cueca na borda da cama, bem perto de onde estava.
-É transar em cima disso e atacar a labirintite, . Sem chance! – ela abriu os olhos levemente pra deixar bem claro e os dois riram, por mais que as expressões de deixassem claríssimo que dava sim. – Fiz meu ex trocar o colchão, porque sinceramente? Não dava. – a risada leve se fez presente. –Você vai sair? – a moça apontou pras roupas.
-Ainda bem que ninguém me pediu isso ainda! – ele apontou já pronto pra tirar a toalha fora, mas queria atenção exclusiva da moça. Ele mordeu a boca bem satisfeito ao perceber o jeito que encarava seu abdome. – Não vou sair, mas quero ficar decente em casa. – disse como se não desse a mínima para toda a situação que lhe envolvia e aproveitando isso, arrancou a toalha do corpo como se fosse rotina ficar nu na frente da irmã do melhor amigo. Mas se ela estava tão concentrada em ver, quem seria ele pra negar?
-! – o esganiço apavorado saiu da boca dela, enquanto a garota mirava qualquer coisa no teto muito concentrada a não olhar pra baixo.
-Que foi, caramba??? – ele gritou tão alarmado quanto, só que pelo susto que o grito fino dela tinha lhe metido. era doida?
-Você tá nu, filho da puta! – o esganiço saiu desafinado, enquanto ela parecia controlar seus instintos de olhar novamente. Céus, porque raios ele tinha feito aquilo depois de tanto doce?
-Vai dar torcicolo. – a zoada surgiu divertida ao ponto de fazê-la rir, por mais que não quisesse. – E não tem nada aqui que você não tenha visto, mulher! Você não é enfermeira?
estreitou os olhos com o afronte que tinha saído da boca dele, finalmente voltando a olhar para o homem, só que dessa vez o rosto dele, que tinha um sorriso engraçado.
-Bom, se não tinha visto... agora viu!
-Preferiria não ter visto! – a garota sorriu com a maior carinha de convencimento. Por mais que não parecesse, não era exatamente uma mentira por ser exatamente igual ao ditado “o que os olhos não veem, o coração não sente”.
-Ah , não seja puritana. – fez um bico entristecido, deixando-a impressionada com como o clima continuava leve com tudo que acontecia ali. – Você tá louca pra baixar a vista e confirmar que todos os boatos que a senhorita mesma criou são apenas isso, boatos. – o homem soltou uma piscadela sem vergonha e deu de ombros, embora continuasse parado próximo a ela.
A gargalhada da garota saiu tão espontânea com aquela história, que ela não teve escolha a não ser desfrutar do momento. Ela queria ver e ele mostrar e realmente não era tão complicado assim, era bem satisfatório, na verdade.
Se tinha uma coisa que não tinha, era vergonha do próprio corpo, talvez há uns anos aquela situação sequer acontecesse. Mas o homem já tinha perdido coisas demais na vida até entender que nem toda notícia fincada na masculinidade era verdadeira.
-HÁ! – o grito vitorioso dele veio acompanhado de um dedo em riste. Os dois eram idiotas demais!
-Eu estou me sentindo suja! – ela soltou entre risadas remanescentes e coçou o rosto que queria ficar vermelho perante a situação. nu na sua frente e bem confortavel com aquilo, ao menos era o que parecia.
-Pensamentos impuros? – o homem perguntou rindo ao ver as bochechas dela querendo ficar róseas. – Então vou te deixar olhar mais um pouco. Aproveita, eu já vou me vestir. – ele pegou a cueca boxer em cima da cama, o que fez dar graças a Deus. Principalmente pelo modelo da roupa de baixo, levando em consideração que aquelas cuecas cavadas eram ridículas.
-Não é assim que se aproveita essas coisas, . – a mulher cruzou as pernas em uma pose bem experiente e estreitou os olhos pra completar o pacote. Os dois riram. – E a situação me deixa suja. Você parece um stripper querendo que eu olhe pro seu pinto!
-Quando eu quiser virar um, , você vai saber. Acredite! – o homem piscou sinuoso, embora satisfeito com o momento. Era como se fosse o impulso pra coragem que ele precisava pra esquecer o ciume idiota de e finalmente ficar com . – Bom e se quiser aproveitar do seu jeito, estou disponível, mas aí precisa ser na sua casa, já que odiou meu colchão.
A mulher gargalhou com a carinha de cocota safada que ele fazia, embora fosse até fofo ver as bochechas de infladas. Ele sempre tinha bochechas muito fofas e nem quando decidia dar uma de safado, perdia a essência das bochechas.
-Eu divido casa com meus pais. Vou ter que te fazer de colchão então! – ela esboçou um pico pensativo e agradeceu ao universo por ele já estar com a bermuda em mãos. Ela nunca iria entender como um homem de cueca era mais sexy do que pelado, ainda mais quando a imagem da nudez não era das mais bonitas. – Você é tão cretino! – esbravejou ao ver que o amigo tomava outro banho, só que de perfume, aquele viciante que tinha empregando em suas narinas no outro dia no carro.
A reação de foi lhe mandar um beijo provocativo.
-Sobre o nosso combinado, vai ser assim? No seco? Sem um jantar antes? Nossa, como os tempos mudaram. – ele suspirou fingido, ouvindo a risadinha divertida da mulher a sua frente. Ela estava com um sorriso claro esticando os lábios e o fazia se condenar por acha-lo tão lindo e hipnotizante. mordeu a boca levemente e sacudiu a cabeça, tentando esquecer o quanto aquele sorriso acabava com seu juízo e não era da forma que ele estava esperando, principalmente quando ela parecia um anjo sendo iluminada pelo sol da tarde que invadia seu quarto pelas janelas imensas.
-Você paga a pizza! – a mulher cortou o momento reflexão, mesmo sem imaginar que ele existisse e instintivamente, se apoiou no colchão pra levantar.
-Só marcar o dia! – o homem sorriu, mais encantado do que deveria e ao fechar o botão da bermuda, não percebeu o momento que ela levantou da cama box. Embora não tivesse percebido o aceite para a proposta de sexo.
-O que fizeram com você? – as expressões de pareciam realmente confusas com a naturalidade de em aceitar a proposta de sexo. Era diferente como o clima entre os dois parecia tão natural e divertido, sem tensão e um peso que sufocava a maioria das pessoas que falavam de sexo. Talvez os dois fossem sem vergonha? Talvez. Mas o momento parecia ir bem mais além de falta de vergonha.
-O que fizeram comigo? – ele soltou uma risadinha confusa, embora aceitasse de braços abertos o magnetismo que puxava ainda mais o corpo dela pra perto do seu.
-Sim! – ela preparou os dedos pra enumerar. – Você tá me propondo sexo, ficando pelado na minha cara e ainda insinuando sacanagem.
-Não, não. – ele sacudiu o indicador como uma criança. – Quem propôs sexo foi você, dona . – interrompeu a atuação dela em fazer a inocente. Aquela mulher tinha passado bem longe das palavras paz e inocência há muito tempo.
-Logo eu, , a virgem? – a garota tentou ficar séria, mas a desculpa era tão esfarrapada que os dois riram sem perceber o quão perto estavam um do outro.
-Ah vai te catar, nem você acredita!
-Você tá muito abusado, meu jovem! – o bico fingido dela puxava toda a atenção que queria dividir entre a conversa e o calor que o corpo de emanava tão perto do seu. – Insinua que eu não sou inocente?
-De verdade? – ele fechou um olho fazendo uma caretinha muito fofinha. – Estou afirmando!
-E você não viu metade. – ela umedeceu os lábios exageradamente, fazendo que estão que ele visse.
não demorou muito pra perder toda a vergonha na cara que carregava até aquele momento e passar as pupas dos dedos pelo abdome de , subindo pela linha alba que dividia os músculos pouco definidos dali, mas que eram realmente lindos pela pegada mais natural. Aquele momento não só fez a pele macia do homem arrepiar em reação a cadeia de sensações que a mão dela trazia, mas também o fez prestar atenção nos movimentos da garota e se perder neles. fechou os olhos calmamente e após abrir, a encarou capturando todas as intenções que emanavam dos olhos expressivos da mulher impossível que parecia bem satisfeita em brincar com ele.
-Me mostra. – o sussurro combinado ao olhar firme a fez controlar os impulsos de acochar as próprias coxas. Céus, ele não tinha encostado nela e a mulher já estava daquele jeito? Controle-se!
O clima no quarto não foi quebrado nem pelo barulho da rua ao lado de fora da casa, era apenas mais um aditivo ao gosto de proibido, principalmente quando na cabeça dos maiores moralistas aquele era o horário útil do dia e nada daquele tipo deveria ser feito. Uma pena que e estivessem mais interessados em se encarar e ver até onde o desejo dos dois ia. O homem apoiou as mãos inquietas na cintura dela em um ato ansioso pra que pudesse puxa-la, enquanto sentia as mãos dela se espalharem ainda mais em seu peito como se procurassem um lugar que pudessem apertar e fincar as unhas.
-Quer ver? – a pergunta precedeu o momento que a língua dela entrou em contato com o peito nu dele, em um beijo que o fez fechar os olhos e apertar a cintura de como se aquilo desse autorização para a mulher usá-lo como bem entendesse.
-Muito. – o suspiro foi sofrido com mais um beijo que caminhava para seu pescoço e o fazia arrepiar inteiro.
-Então eu vou te mostrar. – a risadinha vibrou contra a clavícula do pedagogo, à medida que o homem enfiava mais as pontas dos dedos no quadril dela. As unhas de já brincavam de arranhar as costas largas e vê-lo tão arrepiado e rendido.
Se aquela mulher não conseguisse o que queria, nenhuma outra conseguiria!
-Mostra vai... – ele esticou o pescoço pra cima como se fizesse o arrepio se espalhar mais rápido, ou se intensificasse a sensação. aproveitou o movimento e agarrou os cabelos da nuca dele, puxando um pouco mais a cabeça pra trás, gesto que o fez soltar uma gargalhada rouca e tão arrepiante quanto os dedos dela.
-Pede de novo! – a ordem saiu tão firme quanto os ombros dele.
-Me. Mostra. . – aproximou o rosto do dela só pra sussurrar aquilo é apertar bem a bunda da mulher com as duas mãos. Ela se arrepiou inteira com aquilo, não sabia exatamente como ele conseguia o equilíbrio de uma apertada gostosa, mas tinha certeza que queria mais.
O tom era um dos mais desafiadores assim que saiu da boca dele, instigando a alma competitiva da garota a sua frente. E pra mostrar quem mandava ali, ela o virou na direção da cama king size, decidida a empurra-lo ali e fazer dele o melhor colchão, embora tenha sido surpreendida com duas mãos na sua cintura assim que tinha impulsionado pra trás. Os dois caíram embolados no colchão, embalados pelo som das risadas divertidas.
-O pula-pula tá balançando. – ela riu do movimento involuntário da cama. – Tá vendo?
recebeu de bom grado a mulher que montava em seu colo usando o vestido laranja de alcinha mais filho da puta que ele tinha visto em toda sua vida. Estava seriamente em duvida se preferia ele nela, lhe instigando profundamente, ou fora dela, algo que o homem esperava fazer logo.
-Você vai gostar desse pula-pula. – o sorriso safado foi claríssimo, assim como a sensação das mãos dele adentrando a barra arregaçada do vestido. – O cara que não fez direito! – segurou o quadril dela com firmeza e estreou de leve os dois, vendo-a arquear a sobrancelha como se perguntasse se ele já estava naquela situação pelo volume na braguilha. O homem deu de ombros.
-Um dos melhores, hein? – provocou o homem excitado embaixo do seu corpo e ao inclinar de leve o corpo, se apoiando no abdome bonito, sentiu “algo” ficar maior.
-Pois garanto que vai deixar de ser. – ele soltou um suspiro pesado, mostrando pelas expressões do rosto que aproveitava cada movimentação que ela fazia em cima do seu maior ponto de tesão.
-Depois de tanta propaganda? Espero mesmo. – a enfermeira mordeu o sorriso safado, arrastando as unhas no abdome dele pra desabotoar a bermuda, à medida que sentia o homem agarrar suas coxas com ainda mais força.
levantou um pouco mais a barra do vestido, tendo a visão privilegiada da calcinha que a moça usava e decidiu explorar o tamanho da roupa íntima pelo tato, ao espalhar os dedos pela bunda média da mulher. Ele soltou uma risada sacana ao perceber que a peça não era nem tão pequena, muito menos grande, parecia ser do tamanho certo pra instigar a curiosidade alheia. riu pela cara de palerma dele em estar com as mãos em sua bunda e desceu o zíper da bermuda, encontrando um volume bem bonito dentro da cueca, na opinião dela. O homem suspendeu-a um pouco do seu colo e entendendo o recado, a se apoiou com um dos joelhos na cama ao esperar que ele tirasse a bermuda com um desespero fora do normal.
-Era melhor nem ter vestido! – os dois riram em concordância com aquilo e voltou a puxa-la pra seu colo depois de se livrar do Jeans.
-Sequer imaginei que acabaríamos nisso. Não hoje. – ele piscou safado e ajudou-a a tirar o vestido laranja fora com uma delicadeza fora do comum de quem estava louco pra ver cada pedacinho sendo descoberto. pra completar o pacote, passou as mãos pelo corpo descendo pelos seios cobertos e sumindo pela cintura, vendo-o abrir um sorriso mais do que satisfeito.
Se a calcinha já era bonita, o homem estava delirando com o conjunto de renda. E puta que pariu, que mulher era aquela sentada em seu colo lhe olhando como se ele fosse a presa mais fácil do mundo?
-Eu sei que já disse mais de uma vez. Mas caralho, , você é gostosa demais... – o homem parecia encarar toda a extensão do corpo descoberto, por mais que tivesse ansiosíssimo pra descobrir o resto. Ele enfiou os dedos de leve nas laterais rendadas da calcinha (que provavelmente eram largas pra não marcar na roupa) e puxou, soltando-as em seguida só pra ouvir o estalo. – Deliciosa demais! – voltou a encara-la. – Principalmente com esse sorriso obsceno de quem vai me devorar.
-Oh babe. – o tom foi propositalmente quase um gemido pra mexer um pouco mais com a cabeça dele. – Espero que nós dois sejamos devorados hoje.
O risinho lascivo preencheu ambos os ouvidos ao preceder a sequência de beijos que tinha iniciado no vale entre os seios ainda cobertos pelo sutiã. A mulher soltou todo o ar dos pulmões em um suspiro desesperado de quem estava querendo que a boca dele fizesse bem mais e sentiu o corpo ser mais agarrado pelas mãos firmes do homem rondando suas costas. esticou o pescoço pra cima como se o gesto a fizesse sentir a língua dele com mais intensidade, enfiou as unhas no couro cabeludo do com a cara metida no caminho pro paraíso. Ele agarrou-a com mais força e ao puxar a garota pra mais perto do seu corpo, gemeu ao sentir os quadris roçarem no movimento.
Uma rebolada sutil se repetiu na situação e os dois acabaram gemendo mais alto, logo o sutiã foi solto do fecho e jogado em qualquer canto do quarto. O homem lambeu os lábios ao sentir a boca aguar em estar ali encarando o tão belo par de seios e sentiu ser ainda mais atiçado quando os apertou com as duas mãos, deixando os mamilos eriçados escapar por entre os dedos delineados que ela tinha, ao mesmo tempo em que o convidava com um olhar pra fazer dali pra pior com ela.
Ele capturou um dos mamilos entre os dentes e o outro dançava entre seu dedo polegar e indicador, fazendo a mulher se arquear inteira com aquele carinho gostoso e enlouquecedor. poderia morde-la inteira, se quisesse! aproveitou a sensação de céu com todas as suas terminações nervosas dando choque e a fazendo gemer como se não fizesse sexo há eras. Deixou o quadril se largar inteiro em cima da ereção dele e o acomodou confortavelmente naquela posição.
O gemeu contra o seio que agarrava com a boca, à medida que tentava mais um esfregado na situação deplorável dentro da cueca. Será que ela não queria começar aquilo com a mão ou com a boca?
Não ofendia tentar!
Ele subiu as mãos pelas costas dela colando ainda mais o corpo dos dois, fazendo a mulher ficar com a coluna reta e quase encaixada dele, o homem beijou o pescoço dela com malicia, passando a língua e os dentes, intencionado a sussurrar o pedido no ouvido da mais nova.
-Você poderia me ajudar. – ele sussurrou obscenamente no ouvido da mulher, enquanto guiava a mão dela por seu abdome e se contraía inteiro por senti-la brincando com sua barriga, procurando o cós da cueca.
-Vai me dizer como gosta, ou deixar que eu descubra sozinha? – enfiou dois dedos na cueca dele como se abrisse caminho pra mão toda e sentiu a baforada de ar no pescoço só pela ansiedade. Um gemidinho desavisado tinha escapado contra sua pele e a mulher podia jurar que ele começaria pressionar o rosto lá quando ela começasse.
-Melhor que essa mão macia, só sua boca gostosa. – ele soltou um grunhido quando sentiu a mão dela lhe envolver e o expor fora da cueca, movimentando o quadril pra ajuda-la naquela tarefa. – E melhor que os dois, só sua sentada! – mordeu a boca ao sentir a garota lhe acariciar tão gentilmente, até demais pro gosto dele. Tinha supervalorizado tanto pra ela ficar brincando com sua cara?
-Mas eu nem sentei em você ainda. – a manha na voz da moça, trazia um tom sacana que combinado aos movimentos de vai e vem no pênis dele, o fez suspirar. Ela pressionou a glande em um ato malvado e sem esperar, sentiu os dentes dele cravarem em seu ombro pra abafar um grunhido bem gostoso de ouvir.
-Então senta, gostosa! – pendeu a cabeça pra trás ao se escorar nos braços pra dar mais espaço a masturbação que ele estava adorando ver. – Senta e me fode de vez, igual você fez com a minha cabeça. – ele revirou os olhos ao sentir os movimentos ficarem mais rápidos, embora passasse a não entender porra nenhuma assim que as mãos dela se esgueiraram pra sua barriga e foram subindo vagarosamente.
O abriu os olhos, um tanto confuso, se deparando com a boca da mulher quase em cima da sua capturando seus lábios nervosos em um beijo faminto. Ele apertou a bunda dela com força, enquanto com a outra mão se tocava pra diminuir o latejo e assim, decidiu retribuir os carinhos a moça. Aproveitou a proximidade e o calor que ela emanava do meio das pernas, escapulindo os dedos pra dentro da calcinha enquanto os dois ainda se beijavam fervorosamente e deslizou-os por toda a extensão fazendo-a morder seu lábio no reflexo do toque, puxando-o vagarosamente. movimentou o quadril contra os dedos dele, provando da mesma agonia que o tinha feito passar segundos antes, faltando apenas se jogar pra trás com a sensação enlouquecedora dos dedos dele lhe acariciando. A mulher se apoiou nos ombros do pedaço de mal caminho e gemeu baixinho rente ao ouvido dele, sentindo o homem estremecer na base com o barulho sacana. tentou induzi-la com o quadril mais pra baixo, na intenção que os dois se roçassem e sentiu resistência, entendendo que o mais importante estava faltando ali. Onde caralhos ele estava com a cabeça pra esquecer a merda da camisinha? Não era tão fácil assim estar no melhor da consciência com a mulher rebolando contra seus dedos em uma amostra do que poderia fazer em sua ereção.
-Tá na gaveta. Pega a camisinha na gaveta da mesinha. – pediu em desespero ao se livrar de vez da cueca, embora estivesse bem desapontado com o fato de ter se afastado do seu colo pra procurar o preservativo.
Ela aproveitou que já estava andando pra perto da mesa de cabeceira e enfiou os dedos nas laterais da calcinha de renda, baixando-a até metade das coxas em um movimento bem safado, deixando que ela caísse na madeira clara que revestia o chão do quarto. Ele soltou uma risada gostosa pela visão privilegiada, ouvindo-a rir tão sacana quanto ele e dar uma palmadinha provocativa na própria bunda.
-, ... – o homem estreitou os olhos como se a repreendesse por aquilo. – Não me faça ir até aí. – ele umedeceu os lábios ao vê-la procurar meio desesperada onde estava a proteção e se concentrar em não resolver o problema no meio das pernas sozinho.
-Sinto muito, mas você vai ter que vir. Eu não sei onde você enfiou a porra da camisinha. – ela parecia extremamente irritada ao sacudir a gaveta pequena, querendo explodir qualquer coisa que visse pela frente. Sinceramente, era um absurdo toda aquela provocação maravilhosa acabar na mão, era uma falta de respeito com os dois.
-Inferno! – xingou embravecido e assim que se apoiou no colchão pra levantar, ouviu um gritinho animado dela antes de ser atingido por um pacotinho preto bem na cara.
Os dois riram alto e o homem não perdeu tempo pra abrir e colocar a camisinha, vendo-a desfilar sinuosamente o caminho que separava os dois de se encaixar com força, suar e gemer até perder a voz. Ele segurou o quadril da mulher sorridente e ajudou-a a se encaixar em seu colo, enquanto via as expressões de deleite dela ao começar deslizar vagarosamente torturando os dois.
Começou vagaroso como se os dois tentassem entender o melhor da dinâmica naquela primeira vez, não demorando muito pra ficar gostoso e viciante num ritmo só deles. circundava a cintura dela com um dos braços, enquanto o outro segurava seu próprio corpo escorado na cama e a mulher cavalgava cada vez mais intensamente, ao ponto de os músculos da coxa ficarem bem salientes quando sustentavam parte do peso dela. suspirou aproveitando da sensação maravilhosa de ser preenchida por completo, enrolou os cabelos em um nó pelo calor que já se alastrava violento pelo corpo e ao voltar a postura mais pra cima dele, empurrou o homem deitado na cama, ouvindo a gargalhada gostosa preencher o quarto.
Ela gostava de mandar? Ah, pois ele iria adorar obedecer.
A garota se apoiou no abdome de e rebolou com força, fazendo os dois gemerem ao sentir tão bem o que tinham a oferecer. Era enlouquecedor o modo com o corpo deles se encaixava e se entendia, deixando-os certos de que já deveriam ter tentado aquilo antes. Muito antes!
suspirou desesperado com a sensação que precedia, mas não atingia o orgasmo e apertou as coxas da mulher, vendo o sorriso safado que surgia nos lábios avermelhados dela, enquanto os dois aproveitavam a sincronia dos movimentos de encaixe. Ele escorou o tronco nos cotovelos ficando levemente sentado no colchão de molas e sentiu as unhas dela passearem por seus ombros, soltando uma risadinha safada pelo arrepio. O homem se esticou mais um pouco e começou beijar novamente o pescoço da mulher, circundando o corpo dela com um dos braços, enquanto o outro ainda servia de apoio na cama.
enfiou os dedos por entre os cabelos dele e suspirou com o sentimento de desespero que tomava sua pelve, à medida que o sincronismo dos dois apenas aumentava. Sentiu a boca do amigo contornar sua clavícula em um passar calmo de língua que procurava os seios pequenos da mulher. Ela parou por um instante ao sentir os músculos da coxa tremendo e quando menos esperou, foi jogada gentilmente contra a cama, soltando uma risada satisfeita ao receber o corpo volumoso e nu de sob o seu.
-Parou porquê, mulher? Porque parou? - a pergunta divertida vibrou contra o colo da mais nova e os dois findaram rindo com a situação.
-Sua cama de molas não ajuda com a força das minhas pernas. - ela apertou os ombros dele ao sentir a língua se arrastar entre os seios e grunhiu baixinho.
-Então você gosta de ficar por cima? - os dentes beliscaram a pele dela, que revidou enfiando as unhas nas costas dele.
-Quando a cama ajuda, sim! - suspirou satisfeita quando percebeu que o contato perdido havia sido estabelecido com sucesso, assim a intimidade dos dois roçaram intencionalmente. - Mas sua cama é péssima!
-Mas eu achei que eu fosse o colchão! - ele grunhiu inconformado ao sentir o leve rebolado da mulher contra seu ventre e logo o enlaçados forte das pernas grossas e torneadas. - Porra, … - gemeu na manha. - Cansei de ser enganando por esse rebolado gostoso! - ele se acomodou mais entre as pernas da mulher e segurou o quadril dela com as duas mãos ao ficar com a postura ereta na cama.
-E você, , gosta de que? - ela soltou um gemidinho manhoso pela ansiedade da espera, vendo a postura dele deitar sobre a sua novamente. Merda! O que ele ia fazer com a boca tão perto da sua e aquele sorriso capaz de fazer qualquer perna tremer como se não tivesse força?
-Tanta coisa, garota… - o pedagogo mordeu o queixo dela, passando levemente a língua e sentindo o gosto leve de suor no corpo da mulher. - Vai ser um prazer te mostrar cada uma delas. - ele piscou com uma safadeza imensa e ao perceber que a mulher prendia os lábios entre os dentes, penetrou-a com força e rapidez, ouvindo o gemido genuíno que reverberou pelo grande quarto.
Aquilo tinha arrepiado as costas dele completamente, além de deixa-lo ainda mais cheio de tesão. levantou a postura, ficando de joelhos na cama e segurou o quadril da garota mais uma vez, o puxando levemente suspenso. Precisava de mais intensidade, queria ouvi-la gemer seu nome, pedir por mais e por fim cair cansada com o orgasmo arrebatador. passou as mãos pelos cabelos pendurados fora da cama, levantando levemente a cabeça pra entender o que iria fazer.
A mulher olhou pra ele transbordando de ansiedade e curiosidade com a promessa, vendo apenas um sorriso sacana que dançava nos lábios do pedagogo e logo depois, a sensação intensa do quadril se chocar com força contra o seu. Um gemido com teor de grito preencheu a sua garganta e a mulher sentiu o corpo tremer, enquanto arqueava um pouco as costas.
Será possível que ele tinha tingido o ponto G com aquela inclinação?
-Merda, , te machuquei? Quer que eu pare? - o desespero na pergunta do saiu alarmada com o grito que ela tinha soltado, à medida que o homem controlava o instinto impulsivo de ir mais fundo e firme a cada estocada, ansiando vê-la gritar seu nome. Ele praticamente voltou a deitar sobre ela, procurando qualquer sinal ou expressão que o fizesse entender o porquê do grito.
-Continua! Faz de novo! - arregalou os olhos, apertando os braços dele, ainda fixos em seu quadril. - Vai de novo! - a garota pediu manhosa e completamente fora do planejado e até esperado. beijou-a com volúpia, esfregando os lábios dos dois como se aquilo fizesse o desespero entre as pernas sanar. Ela circundou os braços pelo pescoço dele e sentiu quando foi preenchida novamente, dessa vez com mais sacanagem e vagareza que antes e tão gostoso quanto.
umedeceu os lábios, apoiou os cotovelos no colchão, olhou pra mulher que o olhava quase em súplica e continuou com as estocadas firmes e profundas. Por vezes ele desencaixava inteiro e voltava ao mesmo ritmo que a fazia ora gemer, ora gritar, chamar seu nome e dizer uma porção de sacanagens que o instigava, excitava e com certeza era algo que ele não esperava dela.
sabia que ela era uma mulher, portanto não inocente, mas nunca imaginou tanta sacanagem presa em alguém com um sorriso tão meigo, um jeito encantador alegre e que sempre se misturava as crianças que atendia. era uma caixinha de surpresas que ele estava amando descobrir!
Ela sentiu o umbigo tensionar com força, os mamilos enrijecerem pela excitação e logo esfregar o corpo no seu em uma estocada que a fez gemer pela sensação maravilhosa do orgasmo. Ele precisou de mais alguns segundos e depois de gemer igualmente satisfeito, desabou ao lado dela na cama.
Merda! Ele estava fodido, viciado e impactado.
voltou a postura pra cima do colchão e como de costume quando geralmente tinha um sexo muito bom, ficou paradinha digerindo o momento, ainda sentindo o baixo ventre vibrar, as pernas bambearam e o coração parecer que ia sair pela boca. Ela não sabia se acalmava o estado de espírito, ou aproveitava toda aquela reação maravilhosa que tomava seu corpo. Talvez os dois ao mesmo tempo! A mulher cobriu o rosto com uma das mãos e respirou fundo, bem paradinha sentindo o calor gostoso do quarto, o corpo derreter e ouvindo a respiração rápida de que estava ao lado, inclusive ele estava taquipneico* e precisava controlar as 27 incursões por minuto.
-? – ele levantou a cabeça ainda tentando controlar a respiração. Ela estava sentindo alguma coisa? Fazia uns bons segundos que estava paradinha e sem dar uma palavra, ou seriam minutos? cogitou a ideia de cutuca-la, mas recebeu um resmungo em resposta. – Tá tudo bem?
prendeu uma risada que fez seu corpo sacudir levemente.
-Estou digerindo o momento, me deixa! – ela continuou paradinha em cima da cama. – Você quem está taquipneico.
-Bom assim? – o pedagogo havia se inflado com toda a intenção, porque tinha certeza da qualidade do sexo que haviam feito. Ela se limitou a levantar a cabeça e olha-lo com uma obviedade imensa que sim, comprovava todas as possíveis dúvidas de que tinha sido incrível. – E taqui... o quê? Hein? – ele fez uma careta.
-Respirando curto e rápido, . 27 incursões por minuto! – a enfermeira soltou uma risada divertida com a dúvida dele. Além de trabalhar com crianças, também era especializada em pneumologia, então estava muito a pá do sistema respiratório. – Respira fundo pra controlar. – os dois riram.
-Você estava contando? – o homem arqueou as duas sobrancelhas de uma vez, ainda que tentasse controlar a respiração como ela havia pedido.
-É involuntário! Eu sou enfermeira, ajuda a calmar! – ela arregalou os olhos como se aquilo deixasse sua fala ainda mais certa. soltou uma risada estrondosa e ganhou um tapa de leve.
-Contar a minha respiração te acalma?
-De quem está do meu lado! – sorriu com a confusão dele. Porque era tão fofinho? – É terapêutico. Eu sei que parece loucura, mas obrigada por não verbalizar. – um sorriso agradecido se confundiu a uma mordida inocente na boca e aquilo o fez prender um suspiro perdido pela imagem do sorriso limpo e sincero.
-Então foi bom. – intuiu a resposta positiva dela. Tá certo que os dois já tinham chegado aquela conclusão silenciosamente, mas ele queria ouvir.
-Claro que foi! – a moça finalmente respondeu. – Eu geralmente não passo mais de um minuto parada, então foi bom sim, muito bom! – ela piscou provocativa.
-Você tá uns 10 minutos parada. Foi nível ninja! – o homem se inflou como se fosse pouco mais velho que ela e os dois riram alto. – Não ri! Deixa eu me iludir! – a reclamação fingida causou uma sacudida de cabeça em negação. – Você acha que eu estou falando de mim? Eu estou falando de você! Se eu soubesse que ia ser bom assim, tinha mandado minha consciência pastar na noite das boas. – ele se jogou na cama bem relaxado, passando as mãos pelos cabelos.
-Não ia não! – ela pontou rindo. – Você gosta muito do meu irmão!
fechou os olhos com força e prendeu a respiração. Desde quando tinha virado pauta em conversa pós sexo?
-Você sempre foi quebra clima assim, ou é um privilégio meu? – a pergunta saiu desafinada e até indignada. Ela deixou que uma risada espontânea escapasse e sentou na cama, tentando achar o vestido que usava antes e a lingerie.
-Você é uma gracinha! – ela encolheu os ombros ao sentir a pele ainda hipersensível as vibrações do corpo. Era bom manter distância do corpo de , ou ela explodiria em um choque. – Queria minha roupa!
-Tá... por aí. – deu de ombros, espalhado na cama como uma estrela do mar, ainda que observasse cada movimento que fazia pra procurar a peça de roupa. Ela era linda demais e não só porque estava nua, mas porque parecia limpa, radiante e explodia uma energia boa de estar perto.
-Acho que pelo chão. – ela se apoiou de leve nos braços, projetando a cabeça pra fora dos limites da cama, oposta ao lado que estava. – Será que foi pra debaixo da cama?
-Acho que foi mesmo. – o homem riu e levantou a postura pra ajuda-la. – Deixa eu te ajudar a procurar! – projetou o corpo pra o lado que a garota estava e encostou o peito nas costas dela, vendo a mulher se encolher violentamente como se tivesse sofrido um choque de cócegas e as risadinhas desesperadas. – O que foi?
-Meu corpo tá vibrando. – ela mordeu o dedo com os olhos fechados fortemente. Céus, que bosta era aquela? A única reação era de rir loucamente, mas tentou prender, sentindo fazer o mesmo.
-Respira fundo! – ele aconselhou achando lindo ela encolhida e não se conteve ao dar um selinho estalado no pescoço descoberto da moça. tremeu de novo, mas o xingou depois disso.
-Vagabundo! Eu estou tentando, você não pode fazer isso! – ela riu um pouco desesperada pela reação do corpo, até porque nunca tinha acontecido aquilo antes.
-Não vou ajudar. – afastou um pouco o corpo pra trás, desencostando o peito das costas dela. – Você já tá dando curto assim, se eu encostar acho que você infarta! – o homem soltou uma risadinha com a zoação, por mais que esperasse ela voltar a postura normal de novo.
-Vai à merda! Não era eu quem estava respirando ofegante. – a garota respirou fundo e se recompôs, sacudindo os cachos volumosos. – Acho que sua irmã pode me matar porque eu não voltei com os cartazes.
-Ela vai ter que superar, você tinha coisas mais importantes pra fazer comigo. – terminou a frase rente ao ouvido da mulher, fazendo a pele inteira dela arrepiar. – E quem sabe eu precise de mais ajuda, enfermeira. – o homem beijou-a no pescoço e não perdeu tempo pra circundar os braços na cintura dela mais uma vez.
-De novo? – virou o rosto de uma vez, dando de cara com um homem cheio de fogo enfiado em seu pescoço.
-De novo.
-Perdido por um, perdido por todos. – ela deu de ombros e ao enfiar os dedos entre os cabelos dele, puxou a cabeça de pra um dos beijos mais fogosos que os dois já tinham dado.

*Quando a pessoa está com o ritmo respiratório acelerado.

Fim.


Nota da autora: OLÁAA! Dessa vez é real, eu não trolei ninguém! KKKK
Espero que vocês tenham gostado muito da fic, ela foi bem divertida de escrever (porém meio difícil, já disse a vocês que to perdendo o jeito com restrita).
Sobre esse envolvimento deles: encarem como quiser, mas será que foi mesmo casual ou já podemos esperar o casal descendo ladeira abaixo no trenzinho do amor... thu thu! HAHAHA
Os nossos amados agora tem perfil no insta @amelepine e @bonotpietro
Obrigada gente! Eu nem consigo descrever como é bom receber tanto carinho com a história original!

Essa história é um conto pertencente a Essa Droga de Crush em Você, se ainda não conhece e quiser dar uma chance! Ficaremos bem gratos!

Ps: Estejam salvos, lavem bem as mãos, usem álcool em gel quando for sair de casa, máscara só pra quem está infectado ou com suspeita. NÃO SAIAM DE CASA! A tia ama vocês!

Outras Fanfics:
» Essa Droga de Crush em Você



Essa fanfic é de total responsabilidade da autora. Eu não a escrevo e não a corrijo, apenas faço o script.
Qualquer erro no layoult ou no script dessa fanfic, somente no e-mail.


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