Irei quando o inverno chegar

Fanfic finalizada

Capítulo Único

Passado.

Era o primeiro dia de trabalho de na JYP Entertainment, e ela estava completamente nervosa em trabalhar com um grupo tão grande quanto o Itzy. Ela quase podia se lembrar da primeira vez que ouviu falar sobre o debut das garotas, e, depois de alguns anos, ela estava feliz com o desenvolvimento e a aceitação das pessoas diante o grupo.
já estava há mais ou menos dois meses na Coreia.
Ela havia decidido se mudar alguns meses antes, como um teste para saber se era capaz de viver sozinha em um país diferente.
Apesar de ser estrangeira, aprendeu o coreano ainda criança, pois seu tio, marido da sua tia materna, era descendente de coreano e achou interessante ensinar sua única sobrinha a falar sua língua, por isso, ela teve muita facilidade para resolver situações do seu cotidiano, e o melhor, passar em primeiro lugar no teste que a empresa tinha feito para contratar novos coreógrafos.
Assim que chegou à empresa, ela foi levada diretamente para uma sala de espera, o que aumentou ainda mais o nervosismo da garota.
Antes de ela chegar, sua mãe tinha ligado para ela para desejar boa sorte, esse gesto aliviou um pouco a tensão que estava sentindo, porém não havia sido o suficiente.
— Olá! — a porta se abre de repente e quase dá um pulo da cadeira. — Desculpe. — uma mulher um pouco mais velha que ela entra na sala e fecha a porta.
— Olá! — imediatamente se levanta e cumprimenta a mulher na sua frente de maneira formal.
— Você é a garota que passou no teste, fico feliz em finalmente poder conhece-la. — a moça acena para que voltasse a se sentar.
— Fico feliz por poder trabalhar na empresa. — não sabia muito bem como agir diante da mulher.
— Espero que você prospere conosco. — a mulher a sua frente tinha uma pasta em mãos. — Acredito que já tenham passado para você todas as regras da empresa? — ela sorri para .
— Sim, senhora! — balança a cabeça rapidamente.
— Então não preciso revisar nada com você. — ela se levanta de repente. — Vamos conhecer o grupo com o qual você irá iniciar como coreógrafa. — as mãos de estavam suadas.
— Ok. — a garota quase não consegue emitir nenhum som.
— Acredito que você irá se dar bem com as garotas. — a mulher abre a porta e espera que passe por ela.
— Também espero. — sussurra para si mesma, ainda nervosa com esse encontro.
Enquanto caminhavam pelos corredores da empresa, a mulher mais velha ia mostrando para os locais que ela poderia frequentar, assim como os que ela não poderia frequentar.
anotava mentalmente tudo para que não pudesse se esquecer no futuro.
Geralmente, se metia em confusão por não se lembrar das coisas mais importantes, porém ela tinha achado inoportuno simplesmente anotar tudo o que a mulher estava falando no momento.
— Chegamos! — depois de andarem um pouco, a moça abre uma porta que dava acesso à sala de treinos. — Vou apresentá-la às meninas. — tenta assumir uma postura profissional, porém o nervosismo estava atrapalhando muito no momento. — Garotas! — a mulher chama a atenção das meninas que param imediatamente seu ensaio. — Gostaria de apresentar nossa mais nova coreógrafa. — ela puxa delicadamente pelo braço e a coloca praticamente no centro da sala. — Por favor, se apresente para as meninas. — a moça pede.
— Olá! — tenta dar um sorriso confiante. — Me chamo . — ela continua falando. — Serei sua nova coreógrafa. — não sabia muito bem como cumprimentar as meninas, então ela se curva um pouquinho e sorri para elas.
tinha aprendido muito durante os anos com seu tio, porém existiam coisas que ele não tinha ensinado, afinal, eles viviam nos Estados Unidos, e apesar de ele ter sido criado por pais asiáticos, ele não tinha passado nem para ela, e nem para seus primos, algumas informações, que se perderam com ele.
— Olá! — as meninas também pareciam um pouco tímidas.
— Vamos nos apresentar? — Yeji olha para as meninas com um sorriso.
— Olá, nós somos Itzy! — as meninas fazem uma saudação fofa e abre um sorriso enorme.
— É um prazer conhecê-las. — ela bate palmas, um pouco animada. — Não vejo a hora de começarmos a trabalhar juntas. — se expressa.

***

De fato, a interação com as meninas aconteceu muito bem.
As semanas foram se passando e a cada dia que passava, se sentia mais confortável ao redor das meninas.
No entanto, ela não tinha tido nenhum tipo de interação com outras pessoas, a não ser as garotas.
Geralmente, elas entravam na sala de treino e saíam de lá tarde da noite, as meninas tinham um novo conceito para apresentar aos fãs no seu próximo comeback e esse era o motivo delas estarem dia e noite treinando.
realmente não se importava em não conhecer outros grupos, ela tinha um dever com as garotas e queria mostrar que levava seu trabalho a sério.
— Vamos dar uma pausa. — pausa a música e fala com as garotas.
— Quanto tempo? — Yeji fala ofegante.
— Pausa de uma hora para vocês comerem algo. — fala logo após checar seu relógio e ver que ela e as garotas ainda tinham muito tempo de sobra para ensaiar. — Nós encontramos em breve. — precisava de café desesperadamente.
Ela tinha passado a noite anterior em claro pensando em alguns passos para acrescentar na música de comeback das meninas.
A música era bem dançante, mas tinha optado em não colocar sequências de grandes passos, pois ela se preocupava com o bem-estar das meninas, a garota acreditava que podia entregar uma coreografia poderosa, sem esgotar as cinco.
Ao sair da sala de prática, praticamente correu para fora do prédio para comer alguma coisa.
Apesar de eles terem um restaurante, preferia comer fora do prédio, afinal, aquele era o único momento em que ela conseguia parar e tomar um fôlego.
Chegando à cafeteria que tinha ao lado do prédio em que trabalhava, faz seu pedido e espera ele ficar pronto. Assim que tem posse dos seus alimentos, ela escolhe uma mesa para se sentar.
Independente de estar no seu intervalo, a mente de trabalhava rapidamente, por conta disso, ela carregava seu notebook para todos os lugares. Ele era importante para ela no ramo da dança, gostava de estar por dentro das tendências e, principalmente, estudar a concorrência.
tinha um objetivo traçado, e nada nem ninguém iria fazê-la abrir mão do que tanto amava.
Enquanto tomava seu café, pesquisou os grupos que fizeram comeback recentemente e estudou por um tempo todos os seus passos.
Tantos os grupos femininos quanto os masculinos estavam cada vez mais evoluídos em suas danças, trazendo movimentos icônicos para o mundo do k-pop, e isso deixava um pouco apreensiva. Apreensiva pelo fato de talvez não trazer algo que seja grandioso e que no fim seja criticado pelas pessoas.
Apesar de estar comendo, estava com os olhos vidrados em seu computador e fazendo anotações constantes no caderno, ela tinha tido um flash de uma dança em sua mente e precisava anotar tudo o que estava na sua mente. Ao olhar o resultado final, fica satisfeita consigo mesma.

***

estava tão satisfeita com seu serviço que voltou para a empresa com um sorriso enorme estampado nos lábios.
Ela tinha pedido um café para viagem, pois ainda sentia necessidade de se manter acordada. Geralmente quando comia, ela se sentia um pouco mais lenta, e essa não era reação que ela podia ter no momento.
Caminhando pela empresa, cumprimenta algumas pessoas que passavam por ela.
Alguns funcionários ainda tinham um pouco de receio com a garota, pois ela era estrangeira e alguns tinham medo de que ela estivesse ali para “roubar” seus empregos, algo que nunca tinha passado pela cabeça de .
Em algum momento durante sua caminhada, a garota acaba batendo em cheio em alguém e fica apavorada quando nota seu café voando tanto na sua roupa, quanto na roupa da pessoa que ela havia esbarrado.
— Ai, meu Deus! — tudo acontece rápido demais, sente o líquido escorrendo pela sua roupa e começa a xingar em inglês, porém para ao olhar para a pessoa que esbarrou nela, igualmente chocado. — Desculpe! — ela rapidamente se desculpa ao olhar para a roupa do garoto à sua frente.
O fato de ele estar usando uma camiseta branca não ajudou em nada. podia estar com café por toda a sua roupa, mas aparentemente o garoto não saiu ileso do esbarrão que eles deram.
— Eu que peço desculpas. — o garoto olha para ela e sente pena ao notar que sua roupa estava arruinada.
— Tudo bem! — estava tão feliz há poucos minutos que não deixaria o recente banho de café arruinar seu dia.
— Estou me sentindo culpado por isso. — encara o garoto parado na sua frente e assim que seu cérebro associa quem era, ela trava. — Está tudo bem com você? — o garoto passa a mão na frente do rosto de .
— Sim! — balança a cabeça para voltar a si. — Obrigada pela preocupação. — ela tenta se despedir, porém o garoto a para.
— Não posso deixar você andar desse jeito. — novamente ele aponta para a blusa da garota.
— Eu consigo me virar com isso. — ela estava completamente aflita por ele estar conversando com ela de uma maneira tão relaxada.
— Por favor! — o garoto praticamente chora, e acaba cedendo.
— Ok! — ela solta um suspiro e olha para os lados à procura de alguém. — O que você sugere? — assim que percebe que não tem ninguém próximo, pergunta.
— Eu tenho uma blusa reserva na minha bolsa. — ele aponta para trás. — Irei pegá-la para você. — fica apreensiva, pois tinha medo de que alguém reconhecesse a blusa dele e pudessem tirar conclusões precipitadas.
— Na realidade, não precisa... — ela começa a falar, porém ele sai em disparada.
Ao olhar para o chão e ver a bagunça que estava, vai atrás de alguma coisa para limpar o local. Ela se sentia mal por ter acidentalmente sujado o chão de café, e por isso ela vai até o banheiro para pegar papel suficiente para limpar o local.
— Aqui! — enquanto limpava, o garoto aparece e estende uma blusa para ela. — Pode ficar. — ele continua estendendo a blusa e espera com ansiedade que a garota agachada a pegue.
— Obrigada. — ela se levanta e pega a camisa da mão dele. — Irei devolvê-la limpa. — estava envergonhada e podia sentir suas bochechas em chama.
— Sem problema. — o garoto abre um sorriso enorme. — A propósito, sou Han Jisung. — ele estende a mão para ela.
. — apesar das etiquetas que ela estava aprendendo todos os dias, ficou surpresa por Han cumprimenta-la de um modo diferente.
— É um prazer. — ele pisca para e começa a caminhar lentamente para dentro da sala de ensaios, deixando para trás com uma cara de boba, afinal, ela era muito fã dos meninos, e Han acabou de comprovar o que ela sabia desde o início.
Ele era perfeito.

Presente.

estava mais pensativa do que o normal.
O inverno estava chegando, assim como as incertezas sobre o rumo que sua vida estava tomando.
Muita coisa aconteceu no último ano.
Ao mesmo tempo em que se sentia feliz por tudo que tinha conquistado estando na Coreia e trabalhando para a JYP, ela se sentia triste pela sua vida amorosa estar indo por água abaixo.
Em tão pouco tempo ela aprendeu o que era o amor, porém também aprendeu que às vezes amar não é o suficiente, mesmo que o amor seja recíproco.
Seu coração doía em saber que em algum momento ela teria que fazer uma escolha, sua carreira, ou a pessoa que ela amava.
Era uma decisão difícil.
tinha certeza dos seus sentimentos, mas tinha medo de que sua escolha refletisse em um futuro erradio.
Ela não acreditava no destino.
trabalhava todos os dias para construir um presente confortável para ela e vivia um dia após o outro, sem tentar criar expectativas, pois, no fim, as expectativas apenas machucavam caso não se concretizassem.
Para Han, amar era como estar em casa.
Ele sabia o que era amor, e seu maior desejo era compartilhar esse sentimento com todos à sua volta.
O inverno estava chegando, e assim como o frio, ele tinha medo que seus sentimentos esfriassem.
Han não tinha escolha.
Era uma decisão difícil.
Ele não queria que a garota que ele amava perdesse tudo o que tinha lutado avidamente para conseguir, não era justo com ela.
Ele, que sempre acreditou no destino, estava desiludido.
No primeiro momento em que a viu, no corredor da empresa, ele soube.
Han Jisung pertencia a , e pertencia a Han Jisung.
Porém criar expectativas podia ser esmagador, e hoje Han aprendeu sobre isso.
— Eu não sei o que fazer! — Jisung anda de um lado para o outro, era visível o seu desconforto com a situação.
— Han... — essa era uma conversa inevitável para ambos.
— Sim? — ele para de andar de um lado para o outro e encara a garota parada na sua frente.
— Acho que devemos terminar. — praticamente sussurra as palavras, seu coração no momento estava apertado demais, era quase como se ela não pudesse respirar.
— Eu não quero isso. — ele se joga no sofá e chama para os seus braços. — Só de pensar em perder você eu me sinto vazio. — Jisung sussurra.
— Temos que ser racionais. — apesar de querer terminar seu relacionamento com Han, ela aceita um espaço nos braços dele, afinal, aquele era o seu local seguro.
— Eu sei disso! — Han fecha seus braços ao redor da garota. — E eu sei que estou sendo egoísta. — ele explica. — Pensei a tarde toda sobre as consequências do nosso relacionamento. — Jisung suspira. — É egoísmo da minha parte pedir para você escolher entre eu e sua carreira, eu nunca faria isso. — sabia que as palavras de Han eram verdadeiras.
Em um ano, ela foi capaz de conviver com ele e os garotos, e aprendeu muito sobre a personalidade de cada um.
— Eu sei disso, Han. — ela olha para cima e pega o olhar triste de Han. — Para ser sincera, eu não queria que estivéssemos tendo essa conversa. — dá um meio sorriso para ele. — Mais é inevitável. — ela explica. — Agora que o Chan anunciou abertamente que está em um relacionamento, os olhos irão voltar para você e para os meninos. — a garota fecha os olhos e respira profundamente. — Se descobrirem sobre nós dois, eu irei perder meu emprego e voltarei para os Estados Unidos, e, no fim, nós dois iremos perder. — várias situações passaram pela cabeça de , mas a única que ela tinha certeza que poderia acontecer era voltar para casa com os braços vazios e um coração partido.
— Essa é a parte mais difícil. — Han aperta a garota em seus braços. — Eu não quero perder você de nenhuma maneira. — apesar de todos os avisos que ele tinha recebido, Han queria mostrar que todos estavam errados.
— Eu também não queria. — tenta controlar as lágrimas. — Mas a cada dia que passa parece que fica impossível. — ela fecha os olhos fortemente.
— Às vezes, eu queria ser apenas eu mesmo. — Han desabafa.
— Sei que é difícil, principalmente para você. — faz um barulho com a boca. — É por isso que não gosto de criar expectativas, e muito menos laços. — ela dá um sorriso triste para Han.
— Por quê? — ele pergunta, pois nunca imaginou que pudesse se sentir dessa maneira.
— Sonhos, na maioria das vezes, são destruídos facilmente. — ela compartilha. — Muitas vezes você cria uma ilusão, acredita que tudo irá dar certo, mas, no final, pessoas comuns como eu, e como você, que se entregam ao máximo, acabam se machucando. — o aperto que sentia em seu coração era indescritível.
— Eu sempre acreditei no destino. — ele fala pensativo. — Quando esbarrei com você naquele corredor, eu tive a certeza de que nós tínhamos um futuro maravilhoso pela frente. — Han solta uma risada, completamente desacreditado que esse pensamento tenha passado logo no primeiro dia que conheceu . — Mas agora... — ele engole em seco. Han não tinha palavras para descrever o que estava sentindo no momento.
— Eu entendo perfeitamente. — uma única lágrima cai sobre o rosto de . — Apesar de eu não acreditar em destino, eu acreditei em você. — ela solta uma risada para descontrair e sai dos braços de Han. — Han... — respira profundamente antes de voltar a falar. — Eu sempre vivi meus dias sem criar expectativas para um futuro, porque eu sabia que iria me machucar. — as palavras falham. — Mais você mudou meu modo de pensar, e eu deixei me levar pela nossa situação. — ela não queria magoar o coração de Han, ele não merecia isso, mas ela entendia que ambos tinham que infelizmente terminar. — Por conta disso, estamos nessa situação, e não existe saída. — ela fecha seus olhos. — Nós dois sairemos daqui hoje magoados, irritados com o mundo, mas no final de tudo, quando chegarmos lá na frente, tudo isso não irá passar de uma memoria, e cabe a nós decidirmos se elas serão boas ou más. — suas palavras deixam Han Jisung triste, mas ele sabia que eram verdadeiras, pois ele pensava da mesma maneira.
Apesar de inicialmente Han estar com a opinião formada de que os dois poderiam seguir adiante com o seu relacionamento, as palavras de eram reais.
Ele não podia ser egoísta e acabar com a carreira dela.
Ele concorda com sobre a revolta que iria sentir, mas no fundo ele sabia que era necessário, apenas não queria aceitar.
— Você tem razão. — Han se levanta do sofá e dá um sorriso triste para . — Mas também está errada. — ele segura a mão de para logo depois abrir a palma da mão dela. — Eu acredito no destino, e eu sei do fundo do meu coração que nós dois somos um só. — Han coloca algo na mão da garota e fecha. — Apenas nos conhecemos em um momento errado das nossas vidas. — ele sentia que iria chorar a qualquer momento, mas queria parecer forte aos olhos de .
— O que você quer dizer com isso? — ela encara Han Jisung profundamente, querendo guardar em sua memoria cada detalhe dele, afinal, daqui para frente, eles apenas seriam colegas de trabalho e quase sem nenhum tipo de interação.
— Eu vou esperar por você. — ele quebra o contato visual e se vira para pegar o casaco que tinha deixado em cima do sofá. — Não importa o tempo. — Han realmente estava decidido a esperar por .
— Você diz isso agora, mas em breve você irá se apaixonar novamente. — tenta explicar como era a lei da vida para Jisung.
— Não! — Han balança a cabeça negativamente. — Você está errada. — ele sorri. — Eu tenho certeza de que esse tipo de amor eu não irei ter por mais ninguém, apenas por você. — Han se aproxima de , seus lábios quase colando um no outro. — Um dia. — sua boca desliza para o ouvido de .
— Um dia? — podia sentir suas pernas fraquejarem.
— Um dia poderemos correr livremente, sem julgamentos, apenas nós dois. — ele se afasta da garota. — Um dia você vai voltar a ser minha, assim como eu serei seu. — Han estava triste, assim como . — Um dia, seremos um só novamente. — ele deposita um pequeno beijo na testa de e, antes de sair pela porta, fala. — Nós vemos na segunda! — ele se despede.
Assim que a porta se fecha, abre sua mão, ali estava uma pequena pulseira, com as suas iniciais e as iniciais de Han.
Aquele objeto era incrível, mas ao mesmo tempo perigoso, afinal, se aquela pulseira caísse em mãos erradas, Han e estariam perdidos.
Decidida, vai para seu quarto e coloca aquela pulseira dentro de uma gaveta, ela não podia correr o risco de alguém achar aquilo.
Pensativa, se aproxima da janela do seu quarto e reflete sobre o fim do seu relacionamento com Jisung. Por mais que ela não quisesse terminar, era o certo a ser feito no momento, nenhum dos dois estava disposto a abrir mão de suas carreiras, e isso era completamente aceitável.
Ao encarar a janela de seu apartamento, percebe que finalmente começou a nevar, e assim como os flocos de neve que iam caindo, suas lágrimas finalmente estavam libertas.
Do outro lado da rua, Han Jisung sente algo gelado em seu rosto, e ao olhar para cima percebe os primeiros flocos de neve caindo.
Ele queria se sentir feliz por finalmente estar presenciando um dos melhores momentos do inverno, sua estação favorita, porém seu coração doía.
Han estava se sentindo vazio por dentro, e nesse momento tudo o que ele mais queria fazer era chorar, porém por estar em um local público, nem isso ele poderia fazer.
Jisung sabia que o término de seu relacionamento tinha sido necessário, mas ninguém avisou que doeria tanto.
Nesse momento, tudo o que Han queria fazer era voltar ao passado e reviver os momentos que teve ao lado de , e mesmo que estivesse ciente do que iria ocorrer no futuro, ele aproveitaria cada momento como se fosse único.
Porque era única para ele.
E ele sabia que nunca seria capaz de amar ninguém como ele a amou.
Porque na mente de Han Jisung, era sua alma gêmea.





Fim.



Nota da autora: Diferente da proposta apresentada em Neverending Story, Irei Quando o Inverno Chegar teve uma premissa mais madura, na qual os personagens tomam uma decisão baseada não só nos sentimentos que temos quando abrimos mão de algo, mas também traz a premissa de amadurecimento e aceitação. A shortfic mostra que em certas situações precisamos abrir mão daquilo que mais amamos para não os prejudicar, apesar de a mágoa surgir no final. Isso não quer dizer que tenha sido o fim de Jisung.
Não!
Até porque eu não sou uma pessoa má e claro que jamais teria coragem de deixar o amor da minha vida com os sentimentos tão machucados.
Espero que vocês tenham gostado dessa shortfic e que possam estar comigo acompanhando o restante dos integrantes em suas próximas histórias.



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