Fanfic Finalizada

Capítulo Único


’s POV

Eu ainda não tinha certeza se deveria ter vindo. Não me leve a mal, eu amo uma boa festa, especialmente as que são exclusivas para criaturas mágicas como eu. O problema era que a festa era dela. Só havia duas possibilidades de como a noite terminaria, e apesar de ambas trazerem felicidade momentânea, eu terminaria com um gosto amargo na boca e arrependimento no dia seguinte. A questão é que eu era simplesmente incapaz de dizer não a . Qualquer que fosse o pedido. E nem eram os poderes dela me convencendo. Não, comigo ela nem precisava usar seus dons. Por quê? Porque eu era muito burro e tinha conseguido me apaixonar por uma súcubo. É, eu sou um palhaço, eu sei.
O resultado disso tudo é que mais uma vez aqui estava eu, em uma festa da , esperando nossa anfitriã aparecer e instaurar o caos, para pouco depois escolher sua refeição da noite e ir embora. Eu tinha vindo na esperança de ser exatamente essa refeição. Não, isso não era um desejo suicida. sabia muito bem quanta energia vital sugar sem causar danos permanentes, e os únicos que realmente correriam algum risco nessa troca eram humanos.
No instante em que o grande relógio do salão bateu meia noite, ela chegou. Era fácil saber, porque todos os olhos do local se viraram imediatamente em sua direção. Os longos cabelos pretos caíam por suas costas, o vestido azul escuro com uma fenda até o topo de seu quadril destacava sua coxa a cada passo que ela dava. Meus olhos subiram para o decote que quase se unia à fenda, deixando pouco para a imaginação. claramente não estava vestindo nada por baixo daquele vestido. Seus lábios pintados de vermelho escuro se abriram num sorriso satisfeito. Como sempre, estava vestida pra matar, e um público menos acostumado com ela certamente teria algumas baixas devido a ataques cardíacos.
Ela seguiu até a pista de dança, facilmente atravessando a pequena multidão. Eu conseguia ver as pessoas respirando fundo conforme ela passava e assumindo aquela expressão de adoração e fome que já me era tão familiar. Era um dom que poucos demônios conseguiam desenvolver, o perfume como forma de capturar suas vítimas. havia aperfeiçoado o seu alguns anos atrás, baixando as inibições e aumentando a libido de todos que o sentiam. Era resistível, não me entenda errado. Eu sabia por experiência própria. Não era o mesmo que estar drogado, nem de longe, era mais como tomar um afrodisíaco, só que num ambiente em que todos também tinham tomado.
Quando chegou ao meio do espaço, ela começou a mover os quadris no ritmo da música, os olhos fechados. Ela amava dançar… sozinha. Mas em suas festas isso nunca durava, e logo eu a perdi de vista.

’s POV off

Ela passou as mãos pelo corpo, subindo até erguer o cabelo. sentia vários olhos sobre si, mas já podia sentir a energia de várias pessoas começando a subir para a vibração ideal para ela se alimentar. Ela sorriu, lambendo os lábios.
Ao sentir uma mão em sua cintura, abriu os olhos, encontrando outra mulher junto de si. respirou fundo, sentindo o perfume da loira. Uma vampira. Ela gostava de vampiros, se alimentar deles era sempre… interessante. Passou as mãos para o pescoço da estranha, colando seus corpos para se moverem no ritmo da música.
— Já estive em festas suas antes, mas acho que não fomos devidamente apresentadas. — A loira deixou seus lábios roçarem no lóbulo da súcubo, a mão que estava na cintura dela descendo até onde a fenda deixava a pele exposta.
— Um grande erro que deve ser corrigido, claramente — respondeu, passando as unhas pela nuca da outra e sentindo-a se arrepiar.
. É um prazer conhecê-la.
riu de leve.
— Ainda não, mas daqui a pouco vai ser.
Para pontuar sua fala, ela puxou o cabelo de , que apertou sua coxa em resposta, os lábios voltando para sua orelha.
— E estamos esperando o que, exatamente?
— A pressa é inimiga da perfeição. E a noite ainda é uma criança.
A loira passou a boca para o pescoço de , deixando suas presas arranharem de leve a pele sensível.
— Tenho certeza que nós duas queremos aproveitar a noite ao máximo, mas também sei muito bem que ninguém a tem com exclusividade ao longo de uma festa inteira. E já que consegui um pouco que seja da sua atenção, não quero desperdiçar a chance de prová-la.
Ela inclinou a cabeça, a música praticamente esquecida, para dar a melhor acesso ao seu pescoço.
— Hum, e de que jeito você quer me provar?
Escorregando a mão da coxa de para sua virilha, ela murmurou:
— Todos os que você deixar.
A demônia lambeu os lábios e se afastou, puxando a vampira pela mão para um dos inúmeros sofás que havia pelo salão. Já havia dois homens se beijando apoiados no braço do móvel, mas empurrou de leve para que ela sentasse na outra ponta. Na parte do salão onde estavam, praticamente todos os convidados já estavam se entretendo, a energia abrindo o apetite da anfitriã, que sentou no colo da loira com uma perna de cada lado das suas, tomando os lábios dela num beijo voraz.
correspondeu com a mesma fome, as pontas de suas presas arranhando a língua da outra, suas mãos descendo pela cintura para apertar a bunda de e trazê-la mais para perto. As mulheres gemeram em meio ao beijo, uma das mãos de deslizando entre seus corpos para puxar o vestido da outra para baixo e expor um de seus seios, cobrindo-o com a palma imediatamente. A loira arqueou as costas em direção ao toque, rompendo o beijo e fincando as presas no lábio inferior da morena, sem chegar a romper a pele. beliscou seu mamilo, a outra mão subindo para enterrar-se nos cabelos de , que desceu uma trilha de beijos pela mandíbula da morena até a curva de seu pescoço. Ela distribuiu beijos e pequenas mordidas pela região, mais provocando que qualquer coisa, em seguida descendo pelo decote da súcubo e puxando o tecido para o lado para expor seu seio. Seus olhos se encontraram por um momento e abocanhou o mamilo de , arrancando-lhe um gemido. Ela sugou, lambeu e mordiscou, sua mão massageando o outro seio dela.
A súcubo puxou seus cabelos com força quando sentiu os dedos da outra deslizarem por sua coxa mais uma vez até encontrar sua intimidade.
— Tão molhada — murmurou fascinada, explorando os lábios da mulher com movimentos leves, e riu quando esta girou os quadris em busca de mais pressão. — O que aconteceu com “a pressa é inimiga da perfeição”?
estreitou os olhos para ela, puxando seus cabelos com força suficiente para fazê-la arfar, a cabeça inclinando para trás. Aproximou-se então, os lábios colados à orelha da loira.
— Aconteceu que agora eu estou com fome, . — Lambeu seu pescoço, fazendo-a se arrepiar. — E fico particularmente impaciente quando fico com fome.
Sem responder, a vampira a invadiu com dois dedos, que deslizaram para dentro sem nenhuma resistência. mordeu o lábio, girando os quadris contra a mão de sua companheira, o desejo da vampira alimentando-a. Com a outra mão, tirou os cabelos negros do ombro e pescoço da mulher em seu colo, enterrando o rosto ali.
— Posso? — Deslizou as presas mais uma vez pela pele delicada, sentindo o sangue correndo rápido, seu perfume intoxicante.
moveu a mão que não estava enterrada em seus cabelos para a coxa da loira, escorregando para dentro de sua saia até a entrada úmida, sentindo-a estremecer contra si quando pressionou o polegar sobre o clítoris.
— Achei que nunca fosse pedir.
mordeu com força, rompendo a pele e começando a sugar o delicioso sangue. Os efeitos foram sentidos pelas duas imediatamente, todas as suas terminações nervosas parecendo se acender com a troca. Os movimentos de seus dedos e dos quadris de se tornaram frenéticos conforme elas se alimentavam uma da outra e perseguiam o ápice de seu prazer.
Quando sentiu seu corpo chegar perto, puxou os cabelos da vampira, que lambeu seu pescoço para fechar as feridas antes de obedecer o pedido silencioso, mal conseguindo conter os gemidos que escapavam de sua garganta. A súcubo observou seus olhos por um segundo antes de tomar seus lábios, acelerando ainda mais os movimentos de sua mão. apertou-a com mais força contra si, inebriada pelas sensações e ofegante. Não demorou para que atingisse o orgasmo, seus gritos abafados pelo beijo. Quando seus movimentos vacilaram, perdida no prazer, intensificou o movimento dos próprios quadris, praticamente cavalgando sobre os dedos da outra mulher até ela mesma jogar a cabeça para trás, a boca aberta em um grito silencioso enquanto o corpo tremia com o orgasmo.
já havia se recuperado o bastante para pressionar um beijo rápido contra a garganta da morena e ajeitar os vestidos de ambas. Seu sorriso era satisfeito quando a companheira pareceu voltar a si.
— Algo me diz que meu tempo hoje acabou.
— Acabou… mas faço questão que volte para as próximas festas. Ainda há muito que podemos provar juntas. — Ronronou e sorriu de volta, dando um beijo rápido de despedida na loira antes de se levantar. — Sinta-se à vontade para continuar a aproveitar a noite. Gosto de ter certeza que meus convidados saiam todos satisfeitos da minha casa.
— Isso você já garantiu. — Riu , vendo se afastar rebolando.

’s POV

O salão tinha virado uma grande suruba àquela altura, os sons e cheiros somados ao perfume de que se espalhara por todo o ambiente fazendo minha cabeça rodar. Havia várias pessoas interessantes ali, mas nenhuma delas me chamou particularmente a atenção.
Não, isso não era verdade. Seria mais certo dizer que nenhuma delas tinha atiçado o meu interesse o suficiente. Tinha uma fada, pequena, delicada e encarando tudo à sua volta com uma mistura de vergonha, choque e fascinação, que parecia completamente deslocada no meio daquela cena. Eu não fazia ideia de como ela tinha ido parar em uma festa de , e sua postura a fazia chamar atenção. Eu estava a um passo de ir embora quando nossa anfitriã voltou a dar as caras, nossos olhos se encontrando de longe.
Seus lábios se abriram num sorriso de canto e qualquer pensamento sobre ir embora deixou minha mente. Era como se eu estivesse acorrentado e fosse um prisioneiro daquele sorriso, e eu não tinha o menor desejo de me libertar. Ela vinha rebolando na minha direção, mas parou no meio do caminho, erguendo a cabeça de leve e respirando fundo. Eu sabia o que era sem precisar perguntar e me aproximei dela.
— Tem alguém além de você que não está curtindo a festa — comentou incomodada, correndo uma das mãos pelo meu cabelo. Havia uma mordida de vampiro recente em seu pescoço, em meio a vários arranhões que só podiam ter sido feitos por presas, e seus cabelos estavam bagunçados.
— Ela parece bem perdida. Não sei muito como ela veio parar aqui.
— Você sabe quem é?
Apoiei uma mão na base das suas costas e a guiei até onde a fada se encolhia, seus grandes olhos pretos se arregalando ao ver nossa aproximação.
— O-oi.
— Olá. Eu sou , a dona da festa, e esse aqui é o . E você?
. — A negra engoliu em seco, parecendo querer se esconder de . A observei com curiosidade, suas asas tremendo.
— E posso perguntar por que você é a única que parece não estar se divertindo, querida? — Ronronou, pressionando as costas contra mim e se movendo no ritmo da música. Deixei minhas mãos escorregarem para seus quadris, me movendo junto com ela, e enterrei meu rosto no seu cabelo, inspirando o perfume.
— E-eu… hum… E-eu acho que esse não é muito meu tipo de festa. Sem ofensas. — Gaguejou.
Eu já não estava tão interessado na conversa, não com em meus braços e se esfregando contra mim daquele jeito, mas sabia que ela não desistiria do assunto até obter uma resposta satisfatória. Uma de suas mãos veio para a minha nuca, arranhando de leve e inclinando a cabeça para que eu tivesse acesso ao lado ainda não marcado de seu pescoço, e eu obedeci, me deliciando com a sua pele.
— Se o que te incomoda é a multidão, tenho vários quartos disponíveis para momentos mais íntimos, é só subir as escadas.
— Não, não é… não é isso, eu só…
deu um passo à frente e eu me movi com ela, levando uma das mãos para dentro da fenda de seu vestido. Ouvi engolir em seco e riu de leve, erguendo uma das mãos em direção a ela.
— E mesmo assim, você ainda está aqui. — Comentei curioso. — Eu tava esperando a , e você?
— Ah, eu acho que sei o que está havendo com essa flor. Ela só precisa de um pouco de incentivo pra se abrir. — Ronronou, e eu vi as asas de se desenrolarem e se inclinarem na nossa direção quando a súcubo acariciou seu rosto.
Ela arregalou os olhos ao notar o que estava fazendo, fechando as asas com firmeza contra suas costas. riu.
— Des-desculpa!
— Ah querida, — ela se soltou de mim, dando um passo à frente e tomando as mãos de nas suas. Não consegui conter um sorriso divertido ao ver suas asas tremularem e se abrirem com o toque, escancarando todas as reações dela. — Não vejo nada pelo que você deva pedir desculpas. Muito pelo contrário. Não precisa ter vergonha de nada que fizer ou sentir aqui.
— E-eu… eu não…
então se afastou outra vez, dando-lhe espaço.
— A única regra aqui é não fazer nada que não esteja com vontade de fazer. Então se realmente quiser ir embora, não tem problema. Será muito bem-vinda nas próximas festas, se quiser aparecer de novo. — Quando ela demorou a responder, continuou: — Mas… se você quiser ficar, ia ser um prazer pra mim te mostrar como minhas festas podem ser divertidas, se você só se soltar um pouco. — Seus olhos se moveram para mim e ela sorriu de canto. — E tenho certeza que também adoraria ajudar.
— Qualquer coisa que minha rainha quiser. — Brinquei e seu sorriso se alargou.
mordeu o lábio, considerando por alguns segundos, seus olhos se movendo de mim para , que estendeu uma mão para ela. Engolindo em seco, ela aceitou a mão estendida, para total felicidade de .
— Aqui não — murmurou, ainda envergonhada.
— Sem problemas. Devo trazer o ou faço ele esperar mais um pouco?
Franzi o cenho.
— Ei! Não fala como se eu não estivesse bem do seu lado. — A morena soltou uma risadinha, observando por um instante. Quando essa confirmou discretamente com a cabeça, ela pegou minha mão também e começou a puxar nós dois em direção às escadas.
Mesmo que no segundo andar houvesse menos pessoas, o corredor ainda estava relativamente cheio. nos guiou até a última porta, abrindo e nos puxando para dentro. Antes mesmo que a porta batesse atrás de nós, ela já estava pressionando seu corpo contra , uma das mãos erguendo o rosto dela para um beijo. A fada se derreteu quase que imediatamente sob seu toque, as asas se abrindo na extensão total atrás de si, suas mãos pousando delicadamente na cintura de . A demônia não perdeu tempo, deslizando as próprias mãos pelas curvas da mais baixa.
— Ah! — Exclamou quando correu seus dedos de leve sobre a base de uma asa.
Me recostei contra a porta, escolhendo assistir às duas por enquanto. A morena repetiu a carícia, rindo baixinho quando a outra mulher partiu o beijo, arfando.
— Você está usando roupas demais. — Murmurou, subindo uma das mãos para descer a manga única do vestido de . Seus olhos então voltaram-se para mim e ela ergueu a voz. — Você também, .
Ela sorriu quando comecei a desabotoar a camisa. Eu já estava duro desde que começou a dançar comigo no salão, mas assistí-las estava piorando meu estado. Com exceção da cor do cabelo, elas eram muito diferentes. era pelo menos 20 centímetros mais alta que , que era toda pequena e delicada. Até a lingerie que agora era a única coisa a cobri-la, de renda branca, realçava isso. tomou seus lábios novamente, deslizando as mãos para agarrar a bunda de e erguê-la.
A negra soltou um gritinho surpreso, apertando os braços no pescoço dela e agitando as asas para se equilibrar, mas logo a colocou sentada sobre uma cômoda. Deu um passo para trás para admirá-la de cima a baixo, lambendo os lábios.
Deliciosa. Não concorda? — Seus olhos se voltaram para mim, faiscando divertidos. pareceu só se lembrar da minha presença nesse momento, seu olhar se voltando para mim também, hesitante.
— Parece mesmo, mas sabe que gosto de provar antes de opinar, e você tá monopolizando ela. — Brinquei.
— Hum, será que já devo dividir? — Ela correu um dedo logo acima do sutiã de , provocando nós dois. — Acho que ainda tenho que experimentar mais um pouco.
Abocanhou então um dos seios da mulher por cima do sutiã mesmo, fazendo-a jogar a cabeça para trás com um gemido alto, os longos cachos caindo para suas costas. Grunhi, agarrando a base de meu membro. puxou uma das mãos de do seu ombro, movendo-a para entre seus corpos e fora do meu campo de visão e gemendo em seguida. A fada enterrou sua outra mão no cabelo de , puxando-a para mais perto e mordendo o lábio inferior.
Respirei fundo, tentando me conter.
— Puta que pariu. — Soltei entredentes quando a morena desceu ainda mais, enterrando seu rosto entre as coxas escuras e gemendo em aprovação.
Os lábios cheios de estavam entreabertos, gemidos e suspiros escapando por eles sem parar, suas coxas tremendo sob as mãos que usava para mantê-las abertas.
— Por favor… … — ela choramingou, mas pareceu ter o efeito contrário, porque a demônia se afastou, lambendo os lábios, e soltou uma risadinha, beijando a parte interna de sua coxa antes de virar-se para mim.
— Acho que agora você pode vir provar.
Não desperdicei um único segundo, cruzando o quarto rapidamente e me ajoelhando ao lado de , puxando-a para um beijo antes de voltar minha atenção para .
— Você ainda está vestida — resmunguei quando ela se afastou e ficou de pé. Sorrindo de canto, ela deslizou as alças do vestido pelos ombros e deixou a peça escorregar para o chão, deixando-a nua.
— Problema resolvido.
Voltei-me para a mulher à minha frente então, acariciando suas coxas. Seus olhos escuros acompanharam meus movimentos antes de vir para meu rosto. Eu estava esperando pela sua permissão para ir em frente, e esta veio com ela enterrando uma das mãos no meu cabelo e me puxando para mais perto. Puxei sua calcinha para o lado, passando minha língua por toda a sua intimidade e gemendo contra ela. tinha razão, ela era deliciosa.
E falando na nossa anfitriã, a vi sentar-se colada às costas de , colocando a outra mulher entre suas pernas e prendendo as coxas dela sob as suas, mantendo-as abertas. Uma de suas mãos cobriu um dos seios de , a outra passeando pela delicada membrana de sua asa. Os gemidos da mulher acima de mim rapidamente se transformaram em gritos, suas coxas tremendo. Subi uma das mãos pela perna de até encontrar seus lábios, passando a circular seu clítoris com o dedão. Ela gemeu, puxando o cabelo de para o lado para apoiar o rosto no ombro dela e poder ver o que eu estava fazendo. Imitei com minha língua os movimentos do meu dedo e a morena piscou para mim, aproximando a boca da orelha de e murmurando pra ela coisas que eu não conseguia ouvir acima de seus gritos e gemidos.
— Ah… , por… por favor, -aaaah…
— Goza pra gente, flor.
Não demorou nada para que ela fizesse exatamente isso, suas costas arqueando e suas mãos me puxando impossivelmente mais para perto. Seu grito foi abafado pelos lábios de , que tremeu também, se alimentando do momento.
Me afastei após alguns segundos, lambendo os lábios. Quando terminou o beijo delas, foi minha vez de reclamar a boca de , que gemeu fraco ao sentir seu próprio gosto na minha língua. A morena atrás dela esticou um braço para arranhar minhas costas de leve e eu grunhi, acelerando os movimentos do meu dedo contra ela mais uma vez.
— Leva ela pra cama, — ronronou , soltando as pernas de e empurrando minha mão.
Passei um dos braços pela cintura da fada, segurando uma de suas pernas com a mão livre, e obedeci, ouvindo os passos leves de logo atrás de mim. Pousei delicadamente no colchão, deitada de barriga pra cima, e ela se soltou de mim com facilidade, o corpo mole após seu orgasmo.
— Ainda não acabou, linda.
— …mais? — perguntou surpresa e balançou a cabeça. — Preciso de uns minutos.
— Quando estiver pronta, pode interromper. — A demônia então virou-se para mim, colando seu corpo ao meu. — Parece que vai ter um tempo só pra você, afinal.
Colei meus lábios aos dela num beijo faminto, uma mão descendo para apertar sua bunda e trazer seu corpo para perto do meu. não perdeu tempo, enganchando uma das pernas no meu quadril e se esfregando contra meu pau, arrancando um gemido rouco da minha garganta. A ergui e joguei na cama ao lado de .
Transformei sua risadinha em gemido, tomando um de seus seios na boca e mordiscando seu mamilo. Ela travou as pernas ao redor do meu quadril, puxando meu cabelo e arranhando as minhas costas.
… ah… me fode logo!
— Como quiser.
Agarrei seus quadris e a virei de barriga para baixo num movimento rápido que a fez soltar uma leve exclamação. Dei um tapa fraco em sua coxa antes de puxá-la para perto outra vez, mas parecia ter seu próprio plano, ficando de joelhos e me tomando em um beijo. Ela rebolou aquela bunda deliciosa contra meu membro e eu rosnei, agarrando sua cintura com força. Rompi o beijo, mordendo seu ombro ao deslizar meu pau entre seus lábios, sentindo sua umidade me cobrir. Ela jogou a cabeça para trás, deitando no meu ombro.
Me movi para frente e para trás algumas vezes naquela posição antes de me reposicionar e, sem aviso, penetra-la num único movimento.
— Porra, .
Deslizei para fora dela quase completamente antes de voltar com força, arrancando gemidos e suspiros daquela boca perfeita. Ela se abaixou de novo, ficando de quatro, e eu estabeleci um ritmo bruto que sabia que ela gostava. Desci um tapa forte contra sua bunda, puxando seu cabelo com a outra mão.
— Ah! A-assim, ! Mais forte!
— Puta merda.
Grunhi, atendendo seu pedido. Ela levou uma das mãos ao próprio clítoris, esfregando enquanto jogava os quadris de encontro às minhas estocadas e tapas. Quando começou a se aproximar do clímax, vi se aproximar outra vez. não hesitou, agarrando a mão dela e substituindo a sua, enterrando seu rosto em seguida nos seios dela. Desferi outro tapa, me inclinando para falar perto de seu ouvido:
— É isso que você gosta, né? Como foi que você disse antes? — Pisquei pra — “Goza pra gente”.
estremeceu embaixo de mim, suas paredes me apertando conforme seus gemidos abafados se transformaram num único e longo som. Ela virou os lábios para os meus assim que meu próprio orgasmo começou, bem em seguida do dela. Gemi sem forças quando senti o já familiar puxão dela se alimentando, mesmo ofegante demais para manter o beijo.
Quando acabou, sai de dentro dela e desabei ao seu lado, olhos fechados. Eu tinha quase certeza que ela ainda não se daria por satisfeita, mas agora era a minha vez de precisar de alguns instantes para me recuperar.
Eu conseguia ouvir as duas se beijando e conversando algo em voz baixa, mas não estava prestando atenção o bastante para entender o que diziam. Não sei dizer quanto tempo passou, mas foram pelo menos alguns minutos, quando senti as mãos de correndo pelo meu peito. Abri os olhos para encontrar seu sorriso travesso.
— Pronto pro gran finale? — Arqueei uma sobrancelha pra ela, que prontamente desviou suas carícias para meu pau, agora flácido.
Seus lábios trilharam caminhos invisíveis sobre meu peito e abdômen, e eu sibilei quando ela os fechou sobre meu membro, agarrando seus cabelos. me chupou por alguns segundos, se afastando ao notar que eu começava a ficar duro outra vez. Resmunguei em protesto, mas ela não cedeu, beijando meus lábios rapidamente antes de se afastar.
— Vamos, ela quer experimentar seu pau também! Não seja egoísta. — Quando ergui o olhar, curioso, encontrei nos olhando com a mesma expressão de quando a encontrei no salão, agora completamente nua. se debruçou para falar no meu ouvido. — Nossa pequena flor quer que você foda ela com força, igual estava fazendo comigo.
— Quem sou eu pra negar um pedido desses. — Respondi, já sentado, tirando um sorriso da morena.
Me ajoelhei na cama, puxando a mulher com delicadeza para perto de mim e tomando seus lábios. gemeu baixo, subindo no meu colo. Senti-la toda molhada em cima de mim fez meu pau pulsar em antecipação. abraçou-a por trás mais uma vez, mas em vez de fazer como havia antes, a puxou para longe de mim, fazendo-a deitar o tronco. Eu estava prestes a perguntar por que ela tinha feito isso quando a vi sentar-se sobre o rosto da fada, jogando a cabeça pra trás.
Mordi o lábio, hipnotizado pela cena por alguns instantes antes de voltar ao que eu estava fazendo. Me posicionei com uma mão enquanto segurava o quadril de com a outra, deslizando para dentro devagar. Ela soltou um gemido sôfrego, apertando as coxas de , que se pôs a rebolar sobre ela. Soltei o ar, acelerando aos poucos o ritmo das estocadas e deixando minhas mãos correrem por seu corpo pequeno. se alternava em massagear e beliscar os seios de , cujos gemidos, ainda que abafados, se tornavam cada vez mais altos.
— Toca as ah! As asas dela. — Instruiu entre gemidos.
Me inclinei para frente para abocanhar um dos seios de , mordendo seu mamilo com força antes de obedecer. Eu sabia que as asas de uma fada eram sensíveis, mas não imaginava o quanto até sentir as coxas de tremerem e suas paredes se apertarem ao meu redor com apenas o roçar da ponta do meu dedo. Quando espalmei a mão inteira, ela gritou e arqueou as costas.
— Puta merda. — Grunhi, acelerando ainda mais meus movimentos.
Ao sentir meu orgasmo se aproximar, me puxou pelo cabelo para um último beijo, que eu mal conseguia manter por conta do ritmo com que estocava em . Arranhei sua asa de leve, me segurando para que ela gozasse antes de mim. Percebendo isso, esticou uma das mãos para pressionar o clítoris dela, e o orgasmo a tomou imediatamente. Continuei a me enterrar nela, perseguindo agora meu próprio ápice, e logo eu também estava gozando, meu corpo inteiro tremendo com a intensidade do prazer.
gozou logo em seguida, cravando as unhas na minha coxa. Caímos de qualquer jeito pela cama, esgotados e saciados, e logo estávamos dormindo.

***

Antes mesmo de abrir os olhos, eu sabia que não estava mais no quarto. Suspirei, me sentando na cama e olhando ao redor. A massa de cabelos escuros do outro lado da cama se moveu de leve. Certo, .
— Bom dia. — Resmunguei quando ela virou os olhos para mim.
— Bom… bom dia. — Respondeu confusa, olhando ao redor. Balancei minha cabeça.
— Não vai encontrá-la. Se bem a conheço, ela foi embora pouco depois que nós dormimos. nunca fica. — Meu tom era suave e não havia ressentimento em minha voz.
puxou os lençóis para cobrir o corpo, envergonhada agora que o efeito de havia se dissipado.
— Pensei que a casa fosse dela.
— E é. Mas é assim que ela funciona. — Me levantei, revirando o armário por alguns instantes até achar roupas que pareciam servir na fada. Andei até ela e ofereci as peças.
— O que…?
— Se não quiser ir embora com a mesma roupa que estava ontem. — Ela correu a mão pelos cachos, mas aceitou as roupas, inspecionando-as por um momento antes de se vestir, e eu fiz o mesmo. — Vamos, eu te pago o café da manhã. se alimentou de nós dois, mas é bom garantir que você reponha essa energia.
— Você parece bem acostumado com a situação.
Ri de leve.
— É, acho que podemos dizer que já acordei nessa casa com uma pessoa a menos na cama vezes o suficiente.
Ela me analisou por alguns instantes, os olhos brilhando.
— Você tem sentimentos por ela! — soou surpresa e eu apenas dei de ombros. — Mas…
— Sei que nunca vou conseguir mais do que isso. Sempre soube. Eu ficaria muito feliz em tê-la só pra mim, claro, mas ela seria infeliz. Não é da natureza dela se limitar a uma pessoa só. — Segurei a porta aberta para a mulher passar. — Não quero mudá-la.
— Então… por que você continua vindo?
— Porque não consigo ficar longe dela. Além disso, ela nunca me deu falsas esperanças, sempre deixou muito claros os limites dela. Eu to bem com a minha posição de amigo e ocasional refeição.
me observou por alguns instantes em silêncio, tentando decidir se acreditava na minha resposta ou não. Eu não sabia a qual conclusão ela tinha chegado, mas quando passamos pela porta da frente, ela virou-se para mim.
— Então, onde vamos comer?




Fim



Nota da autora: *posta e sai correndo pra se esconder*
Oi gente 😅
Então, pra quem já viu minhas outras fics aqui no site, todas amorzinho, tá aqui um outro lado da minha escrita pra vocês conhecerem. Espero que tenham gostado. Eu to morrendo de vergonha de postar isso, porque assim… quando eu peguei a música, eu só conseguia pensar em uma hot e veio a ideia da pp ser uma súcubo… só que aí ela saiu completamente do meu controle e virou isso que vocês leram. Eu não tenho nenhuma outra justificativa. Tive dificuldade pra escrever (porque eu demoro uma eternidade pra produzir uma cena hot, muito mais que qualquer outro tipo de cena) e quase não entreguei, mas tá aí e eu espero que vocês tenham curtido mais esse surto. Não esqueçam de deixar um comentário pra fazer uma autora feliz.
Beijos
Cami

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