Capítulo Único
Fechei os olhos e respirei fundo. A última coisa que passava na minha cabeça nesse momento era nervosismo. Eu não estava nervosa, estava... ansiosa? Chequei meus dentes antes de sair do carro com meu vestido matador e meu salto alto.
Perfume? Check.
Batom vermelho? Check.
Vestido com cortes estratégicos? Check.
Ok. Eu estava pronta para o octogésimo sétimo aniversário do meu vô por parte de mãe. Caminhei por entre os carros até chegar na porta da mansão. Meu avô era um senhor poderosíssimo que provavelmente era dono da metade da Suécia. Eu gostava especialmente dele pois sou adotada, e ele, sendo o dono de tudo, sempre me aceitou de coração aberto. Diferente de outros parentes que debocham do fato de minha mãe ser estéril ou de eu não ser do mesmo sangue dos .
Quer saber? Acho que sou uma das suas netas preferidas e mais próximas. E isso me deixa lisonjeada pois ele é uma pessoa maravilhosa.
Quem abriu a porta para mim foi minha mãe:
- , meu amor! - Disse ela, me abraçando forte. Ela estava muito elegante. Não nos víamos há alguns meses. - Que saudades.
- Também estava com saudades mãe. - Retribuí o abraço, vendo que ela estava ficando emocionada. Soltamos o abraço.
- Querida, você está linda! - Segurou minha mão, e fez eu dar uma voltinha.
- Você também, mãe. - Seu vestido era azul marinho e seu cabelo estava preso com vários fios soltos.
Ela me guiou até um ambiente que normalmente era a sala de estar, mas tudo estava decorado para ser a sala de recepção, onde as pessoas davam os presentes e batiam fotos.
Meu avô estava atrás de uma mesa bonita cheia de doces chiques com frutas e um enorme bolo branco decorado com flores artificiais majestosas.
Corri até ele sorrindo, assim que ele me avistou, veio em minha direção também.
- Aqui está a minha neta mais bonita. - Falou ele, de braços abertos.
Abracei-o com vontade.
- Oi vovô! - Ele cheirava muito bem e usava um terno cinza feito sob medida com uma camisa branca e gravata preta. Beijei seu rosto enquanto sentia os flashes do fotógrafo sobre nós.
- Ah, minha abobrinha. - Ele disse, segurando meu rosto com as duas mãos e dando um beijo na ponta do meu nariz, como ele costumava fazer quando eu era pequena.
- Trouxe só uma lembrancinha. - Falei entregando o pequeno pacote que estava em minhas mãos. Ele pegou, sorrindo abertamente.
- Não precisava trazer nada! Você sabe disso... - Vi que no canto da sala estavam todos os presentes que ele havia recebido em cima de uma mesa, e vi também uma moça com um terninho vindo na direção dele para pegar o presente, mas vovô negou com a cabeça e abriu meu presente.
Era um broche com o brasão da casa em cobre, vi seus olhos brilharem quando ele abriu a caixa e sorriu pra mim.
- Eu adorei, abobrinha. Vou colocar agora mesmo. - Falou ele, tirando o broche da caixinha aveludada e me entregando para que eu o ajudasse a colocar.
Vi de canto de olho que minha mãe estava emocionada vendo a cena, e eu ainda sentia os flashes em cima de nós. Coloquei o broche do lado direito do seu terno.
Pousamos para a foto. Click.
Cumprimentei as pessoas que estavam por ali, a moça de terninho, o fotógrafo (que por sinal, era um gato) e minha tia.
- Você está maravilhosa, querida. - Tia Louisa disse sorrindo.
- Você também tia.
Continuei indo na direção da festa que era atrás de casa. Passei pelos longos e confusos corredores, quase esbarrei em três garçons e com um deles ainda consegui uma taça de vinho. Cheguei ao quintal da casa, haviam mesas espalhadas por todo o local com grandes arranjos de flores, coisa que provavelmente uma decoradora profissional havia escolhido, pois não era do gosto de meu avô e bom, ele já era viúvo há mais de cinco anos.
Comecei a cumprimentar as pessoas: parentes, amigos distantes e pessoas que eu não via há anos, que nem sequer me reconheciam, e quando ficavam sabendo quem era faziam aquele “Aaaah, a impostora” ou “Aaaah, a adotada que veio pra roubar o dinheiro”, eu apenas sorria.
Avistei ele de longe, junto de seu pai.
Oh, como eu sentia falta daquele olhar.
O real motivo pelo qual eu amava festas de família: .
Mordi os lábios só de ver como os olhos dele corriam pela festa, provavelmente à minha procura. Segui ao seu encontro. Não demorou muito para que ele me notasse.
Abriu um sorriso. Ah, aquele sorriso.
Ele usava um terno preto feito sob medida, com camisa branca, colete e gravata borboleta. Juro que minha calcinha molhou, só de vê-lo me encarando enquanto eu me aproximava.
- Tio! - Falei abrindo os braços e recebendo meu tio, que sorriu em retribuição.
- Nossa, ! Você está maravilhosa. - O pai de disse e, assim como minha mãe, segurou minha mão e me fez dar uma voltinha. Fingi que estava sem graça quando fiz isso. Mas era exatamente o que eu queria fazer.
- Obrigada! Você também está. - Eu disse, passando a mão por seus ombros para indicar seu terno engomado. Cumprimentei sua nova mulher, que também estava muito bonita.
Segui para meu primo.
- Hey chatão. - Brinquei enrolando meus braços em seu pescoço. Puxando o ar fortemente para gravar seu cheiro em uma caixinha valiosa em minha cabeça. Seus braços se enrolaram em minha cintura.
- Hey chatona. - Ele apertou-me e senti minha respiração falhar quando já senti sua ereção contra minha virilha. Levantou-me um pouco do chão, me fazendo rir.
- Onde está o ? - Perguntei quando nos soltamos do abraço. Seu cheiro me deixando entorpecida.
- Ah, ele já deve estar chegando. - A nova madrasta de respondeu a pergunta, fazendo-o revirar os olhos. - Ele se separou da esposa, sabia? - Ela comentou, vindo para o meu lado.
Aquilo foi uma surpresa e tanto para mim. era casado desde que eu me lembrava, e tinha duas filhas lindas.
- Sério? Nossa, ele deve estar arrasado. - Comentei sem saber exatamente o que dizer.
- Está sim, acho que é bom nem tocar no assunto até ele chegar. - comentou, dando uma indireta para sua madrasta. Eu apenas segurei o riso.
- Bom, e como você está? - Perguntei olhando em seus olhos, colocando uma mecha de meu cabelo para trás da orelha. Notei que tinha marca de batom em sua bochecha.
- Ah, estou be... - Sua voz travou quando ele me viu lambendo o polegar e seguindo para o seu rosto. Passei o dedo algumas vezes para que a marca saísse. Ele engoliu seco. Eu sorri vitoriosa.
- Está bem? - Perguntei, indicando que era para ele continuar.
- Sim sim, estou ótimo. Estou gravando aquele filme com a Anne Hathaway, lembra? - Perguntou ele vagamente. Era nítido que ele estava falando no automático, seu foco estava em minha mão no seu rosto. Retirei-a quando o batom saiu.
- Ah sim! Acho que tu chegou a comentar comigo. - Respondi sorrindo.
Troquei mais algumas palavras com ele e continuei cumprimentando todos na festa até finalmente acabar.
- ! Oi! - Eu já estava sentada em minha mesa quando ouvi aquela voz conhecida.
- ! - Falei levantando-me para abraçá-lo. era tão alto quanto o irmão, abracei-o forte e senti bracinhos apertando minhas pernas. Soltei o abraço rindo, vendo as filhas dele sorrirem pra mim. - Oi minhas pipoquinhas!
As duas me abraçaram ao mesmo tempo, elas tinham dois anos de diferença, mas era a mesma coisa que tentar diferenciar as Gêmeas Olsen com cinco anos: Impossível. Elas me encheram de beijos, uma em cada bochecha. Não sei como elas lembraram de mim, já que nos víamos pouco, mas admito que estava gostando de ser paparicada.
- Você parece a minha Barbie. - Uma delas disse, e riu. - Não é, papai? Aquela que você me deu no Natal.
- Ah sim, parece mesmo! - Ele respondeu rindo.
- Não parece não, parece mais a minha. A minha tem vestido vermelho, a sua tem vestido branco de noiva. - A mais velha disse, revirando os olhos exatamente como o seu Tio havia feito antes.
- Mas quando ela for se casar, ela vai ser igual a minha. - A mais nova deu a língua.
- Tudo bem meninas, vão discutir qual Barbie é mais parecida com a lá trás com as outras crianças. - Ele disse, e elas seguiram correndo para os fundos da festa onde as outras crianças brincavam no parquinho.
- Elas estão enormes! - Falei espantada, ele sorriu colocando as mãos no bolso da calça social preta. Ao contrário de seu irmão, usava apenas uma calça preta e uma camisa azul claro com o colarinho solto, a barba por fazer e os cabelos meio bagunçados.
- Estão, né? Não consigo entender como elas crescem tão rápido. - Ele disse com o olhar vago.
- Está tudo bem? - Perguntei sem querer parecer indelicada.
- Ah, está sim, está sim. Não se preocupe, abobrinha. - Ele disse rindo ao pronunciar meu apelido.
- Tudo bem então. Vou acreditar em você, hein. - Brinquei, empurrando-o com o ombro.
- Meu Deus, não me deixem mais sozinho com aquele monstro. - Ouvi a voz de atrás de nós.
- Quem? - Perguntei e começou a rir.
- A nova mulher do meu pai é insuportável. - explicou.
- Ela não para de falar nunca. - explicou. - Só fica falando do penteado das pessoas, da roupa e de como tudo aqui é chique.
O garçom se aproximou de nós, trazendo o que eu havia pedido: Vinho rosé com uma pequena cereja mergulhada no fundo da taça. Peguei a taça e agradeci.
- Algo para os cavalheiros? - Perguntou o garçom.
- Eu vou aceitar um whisky sem gelo, por favor. - disse.
- Vou querer o mesmo. - comentou.
O garçom assentiu e se retirou.
- Bom... - Tentei continuar o assunto. - Ela é nova na família, logo vocês se acostumam com isso. Parem de reclamar da mulher, o pai de vocês está feliz. É isso que importa.
- Verdade , para de reclamar da Sra. Chata. - brincou, empurrando o ombro do irmão.
Eu só conseguia ver o quão bonito aqueles dois eram, um ao lado do outro, mais de dez anos de diferença, disputando para saber quem era o mais alto. com seus cabelos bagunçados e corpo mais forte. todo arrumado, com aquele cabelo puxado para trás e a gravata borboleta que fazia meu estômago revirar.
Eles estavam brincando sobre alguma coisa, mas eu não prestava atenção. Apenas olhava aquelas duas criaturas esculpidas à mão pelo nosso criador. Agradeci meu tio pelos ótimos genes.
- O que você acha, ? - perguntou, cruzando os braços me encarando daquele jeito que só ele sabia fazer.
- Ahn? - Perguntei balançando a cabeça.
- Quem você acha que vai subir na mesa primeiro? - Repetiu devagar, lambendo os lábios em seguida. Ele queria me matar, só pode.
Eu iria matá-lo também.
- Deixe-me ver. - Falei fingindo analisar as pessoas à nossa volta. Coloquei um dedo dentro da taça e tirei a cereja de lá. - Eu acho que... - Falei antes de colocar a cereja perto da minha boca. Abri a boca para pegá-la com a língua, mas antes disso, aconteceu algo ainda melhor: um pingo de vinho caiu em meu decote. - Ops.
Vi os dois pares de olhos correrem para meu decote, as bocas ligeiramente entreabertas. Virei-me para a mesa, procurando um guardanapo. Larguei a taça na mesa e peguei um guardanapo perfeitamente dobrado em alguma forma parecida com um cisne. Limpei a gotinha sobre meu seio da forma mais inofensiva possível. Juro que pude ouvir um suspiro vindo de um dos dois, não pude identificar qual.
- Bom, eu acho que a primeira pessoa que vai subir na mesa é o , por motivos óbvios. - Comentei, colocando o guardanapo em cima da mesa e pegando minha taça novamente.
Levei a cereja até a minha boca, me certificando de que minha língua aparecesse.
- Ah, eu vou ter que concordar com a , maninho. - Disse , engolindo seco, tentando não parecer perdido.
O garçom reapareceu com a bebida deles.
pegou o copo e bebeu todo o líquido de uma vez só.
- Pode me trazer outro? - Perguntou ao garçom.
Eu e nos entreolhamos e caímos na risada.
- Vou fazer jus ao desafio de vocês.
- É isso aí! - Falei levantando minha taça. - Eu brindaria contigo, mas não deu tempo. - Falei e nós caímos na risada de novo.
Passei o batom por meus lábios, limpando os cantinhos com meu polegar. Dei uma ajeitada no meu cabelo e saí do banheiro. Passei pelo corredor que já era bem conhecido, e ao passar na frente de uma porta entreaberta, senti uma mão segurar meu braço e me puxar para dentro.
A luz estava apagada, reconheci a pessoa pelo cheiro e pelos lábios que colaram em meu pescoço fazendo meus pelinhos do braço se arrepiarem. Minhas mãos colaram em sua nuca como um ímã. Soltei um gemido baixo quando sua língua entrou em contato com minha pele.
- ... - Falei soltando o ar em frações distorcidas. - Fecha... a porta.
Ele me soltou e senti meu corpo reclamar. Ele foi até a porta e trancou-a. Eu nem tinha percebido como já estávamos no meio do quarto.
- Caralho ... - Ele suspirou acendendo a luz. - Você não tem noção do que fez comigo hoje. O que foi aquilo com aquela cereja? E esse vestido? Céus.
Eu sorri.
- Eu nem vou falar de você, essa gravata borboleta me deixou doida. - Eu falei, vendo ele tirar o paletó, deixando à mostra seu colete. Suspirei novamente.
Ele veio em minha direção, seus olhos vidrados em mim, fazendo meu interior tremer, fazendo eu me sentir nua mesmo estando vestida.
Terminei com a distância entre nós, segurando seu rosto com as duas mãos e colando nossas bocas. Sua língua já era uma velha conhecida minha, senti ela em meus lábios e abri minha boca dando início a um beijo com um tesão de um ano reprimido. A transa do aniversário do vovô estava completando cinco anos hoje. empurrou meu corpo até eu encostar na primeira coisa que tivesse atrás de mim: a parede. Prensou-me ali e pude sentir sua ereção quente encostando em minha virilha novamente. Minhas mãos puxavam seu cabelo sem muita dó, o beijo havia ganhado uma intensidade avassaladora enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo ainda por cima do vestido. Cortei o beijo para poder respirar melhor, suas mãos estavam me deixando louca.
Sua boca estava borrada de batom, assim como a minha devia estar.
- Você me deixa completamente insano. - Ele disse com a respiração pesada. Aproveitei o momento para enrolar minhas pernas em sua cintura. Ele pareceu gostar da ideia, já que pousou suas mãos em minha bunda. Tirei sua gravata borboleta com certa relutância e joguei em algum lugar enquanto desabotoava os primeiros botões da sua camisa. Lambi da sua clavícula até o lóbulo da sua orelha, fazendo-o suspirar. Distribuí beijos em seu pescoço e chupões onde eu sabia que não seria visível.
gemia baixinho em meu ouvido, fazendo-me ficar mais molhada do que nunca. Ele me segurou no colo e me levou até a cama.
- Por mais deliciosa que você fique nesse vestido, tira ele. - Ele disse, enquanto desabotoava o colete. Tirou-o e começou a desabotoar a camisa, primeiro os punhos, depois no peito descendo até o cós da calça. Tirou a camisa.
Fechei os olhos, eu havia me esquecido o quão sexy ele era. Eu podia sentir meus mamilos duros contra o tecido do vestido vendo-o começar a desafivelar o cinto e depois a calça. Eu estava deitada na cama, apoiada pelos meus cotovelos, mordendo os lábios vendo aquele deus grego tirar a roupa e aquilo tudo era meu. Bom, pelo menos seria naquele momento.
Antes de tirar a calça, ele pegou sua carteira no bolso traseiro e tirou uma tripinha de camisinhas de dentro. Jogou em cima da cama. Tirou a calça, deixando suas pernas grossas à mostra junto de uma cueca box vermelha que mostrava bem o desenho do seu pênis duro.
Revirei os olhos nas órbitas, sentindo um calor que vinha de dentro pra fora.
- Quer uma ajudinha? - Perguntou ele, debochado já que eu não havia tirado o vestido. - Deita. - Pediu ele por cima de mim, me dando um selinho. Encostei minhas costas no colchão. Com um movimento, ele virou-me de bruços.
começou os beijos pela minha nuca, afastando meu cabelo delicadamente com os dedos, fazendo-me arrepiar até onde não tinha pelos. Ele não tinha ideia do poder que tinha sobre mim. Beijou meus ombros com seus lábios quentes e foi descendo pelas minhas costas, deixando uma trilha de saliva por onde sua boca passava, até chegar no zíper do vestido onde ele abriu tão levemente que quase não senti. Ele puxou o vestido junto de minha calcinha para baixo, levantei rapidamente minha barriga para ajudar.
Ele continuou os beijos e lambidas até a minha bunda, onde deu uma mordida forte, me fazendo gemer alto. Senti sua mão dar um apertão em minha bunda e depois veio um tapa.
- Caralho, que corpo! - Ele exclamou dando uma lambida em minhas costas que fez eu me curvar, puxando o ar pelos dentes. Ele me deixaria insana.
escorregou sua mão pela minha bunda até chegar em minha vagina e deslizou dois dedos para dentro de mim, fazendo-me morder a colcha da cama. Gemi. brincou um pouco com os dedos, colocando e tirando de dentro de mim, fazendo-me virar os olhos nas órbitas e contorcer os dedos dos pés. Virei-me de frente para ele, assim pôde se dedicar melhor à minha vagina. Enquanto seus dedos entravam e saíam de mim com suavidade, sua língua quente brincava com meu clitóris, fazendo gemidos rasgarem minha garganta, enquanto meus dedos enlaçavam-se em seus cabelos. Meu orgasmo dava sinal de vida, enquanto ele me chupava com prazer, me fazendo delirar. Quando viu que eu estava prestes a ter um orgasmo, tirou-os de dentro de mim, chupando-os logo em seguida. Mesmo contrariada, puxei-o pelos ombros fazendo-o cair sobre mim, colei nossas bocas novamente, nossas línguas se misturando com voracidade.
Inverti nossas posições e fiquei por cima. Beijei seu peitoral enquanto suas mãos desciam para meus seios até então deixados de lado. Seus dedos pareciam ter sido feitos para passear pelo meu corpo, suas mãos encaixavam-se perfeitamente em meus seios. Enquanto ele massageava-os, eu desci meus beijos passando por sua barriga, dei algumas mordidas por ali.
Cheguei ao cós da sua cueca, passei a mão pela extensão de seu pênis vendo-o girar os olhos, piscando forte. Puxei-a para baixo e massageei seu membro com a mão. Ouvi seu gemido leve enquanto eu o masturbava. Massageei seu pênis com delicadeza sabendo que era assim que ele gostava, paciência e leveza. Com a outra mão, comecei a massagear suas bolas, fazendo-o fechar os olhos com força, suspirando. Peguei uma das camisinhas que estavam ali do nosso lado e coloquei nele sem muita dificuldade.
Sentei-me em seu colo, enquanto ele corria suas mão entre meus seios e minha bunda, ele sentiu que apenas as mãos não dariam conta e sentou-se, passando sua língua quente no vão entre meus seios. Gemi alto, sabendo que seria difícil alguém ouvir, no máximo um garçom ou outro.
Enquanto sua língua lambia meu mamilo direito, me deixando completamente sem ar, sua mão massageava meu seio esquerdo. Minhas mãos arranhavam suas costas e puxavam seu cabelo com força, intensificando-o a fazer aquilo. Com uma de minhas mãos livres, posicionei seu pênis na entrada da minha vagina molhada e desci meu corpo, fazendo com que ele entrasse por completo dentro de mim. Suspiramos em uníssono, as respirações ofegantes.
- Porra ! - Ele exclamou quando repeti o ato e empurrei seu tronco para trás para que ele se deitasse. Movi meu quadril para cima e para baixo repetidamente, vendo ele fechar os olhos com força. Uma de suas mãos estava em minha cintura, me ajudando a quicar, enquanto a outra deslizava para a minha intimidade, onde ele massageou meu clitóris molhado, me fazendo estremecer de cima a baixo. Comecei a sentir o suor e o cheiro de sexo no ambiente, minhas mãos agarraram sua pele com urgência enquanto eu sentia o calor do orgasmo subir pelas minhas pernas. Eu estava com muito tesão para segurar meu orgasmo por muito tempo.
percebeu que eu estava prestes a gozar e parou de me massagear, me fazendo dar um tapa em seu peito. Ele riu. Ergueu-me com facilidade e me colocou deitada na cama ao seu lado.
- Quero gozar junto contigo, . Você sabe disso. - Flashes do ano passado rodaram em minha cabeça, lembrando-me que transamos na sala de jogos do vovô, mais especificamente em cima do fliperama do Pac-man.
me virou de bruços e beijou minha bunda antes de posicionar seu pênis na entrada da minha vagina. Estocou com força e gemeu junto comigo enquanto distribuía beijos em meu ombro, quase delirei com seus gemidos ao pé do meu ouvido e agarrei-me com força ao travesseiro quando senti novamente os tremores e o calor subindo pelas minhas pernas. Dessa vez vi que também estava chegando perto, então ergui ao máximo minha bunda e deixei que ele intensificasse as investidas. Meus gemidos não eram mais contidos, eram gemidos de um ano de espera por esse momento, senti morder meu ombro enquanto eu sentia os espasmos dentro de mim, fazendo meus dedos formigarem.
Nos arrumamos segurando o riso. Cada um em um lado do espelho da penteadeira que tinha no quarto. Penteei meu cabelo, retoquei meu batom e esperei terminar de colocar suas roupas para me ajudar a fechar meu vestido.
Ele posicionou-se atrás de mim, pousando seu queixo em meu ombro e ficamos nos encarando pelo reflexo. Suas mãos deslizaram por minha cintura e pararam em meus seios, massageando-os. Fechei os olhos por um segundo, apenas sentindo a sensação. beijou meu ombro e fechou o zíper de meu vestido.
Dei uma voltinha.
- Tudo certo? - Perguntei. Ele me fitou de cima a baixo.
- Acho que sim. E eu? - Perguntou, dando uma voltinha enquanto fechava o botão do paletó.
Que homem.
- Tudo certo. - Falei. - Vou sair primeiro, se estiver livre dou um toque na porta. Se não, espera uns minutinhos, ok?
Passei por mais um garçom enquanto ia lá para fora e pedi mais uma taça de vinho rosé.
- , você viu o ? - A madrasta dele veio ao meu encontro assim que pus meus pés do lado de fora da casa.
- Vi ele lá dentro. - Comentei dando de ombros. - Acho que deve ter ido ao banheiro.
- Ah sim. É que vamos cantar os parabéns. - Ela disse sorrindo animada.
Eu apenas devolvi o sorriso.
Sentei-me na mesa dos netos, ao lado de e , já que éramos os mais chegados. Cantamos parabéns para o vovô, gritamos em sua comemoração e no telão projetaram-se alguns vídeos em sua homenagem, em um deles aparecia ele com seus netos, carregando-os no colo, segurando suas mãozinhas enquanto eles davam seus primeiros passos, um deles reconheci como sendo em sua primeira volta de bicicleta, com um capacete, joelheiras e cotoveleiras... A coisa mais fofa do mundo. O vídeo de era ele no seu aniversário de sete anos, todos em volta do bolo e quando ele foi soprar a velinha, nosso avô empurrou sua cabeça na direção do bolo e seu rosto ficou todo sujo de glacê. As risadas explodiram no ambiente, assim como as palmas.
Mais alguns vídeos rolaram até chegar em um que eu nunca havia visto: o meu. Minha mãe estava saindo do centro de adoção comigo no colo, eu tinha cinco meses. Do lado de fora estava meu avô e minha avó, provavelmente meu pai estava gravando o vídeo.
- Olha quem está aqui! - Minha mãe disse no vídeo. - Essa é a . - Ela já estava com as olhos cheios de lágrimas.
- Oi ! Eu sou o seu avô. - Ele disse, pegando-me no colo. Vovó estava ao seu lado, fazendo alguma besteira para chamar a minha atenção, pois eu sorri como nunca.
- Awnnn. - Um coro se fez. Tanto no vídeo quanto na plateia que assistia.
segurou minha mão quando viu que lágrimas enchiam meus olhos, passou seu braço por meu pescoço e beijou minha testa.
No vídeo a conversa continuava:
- Ela é perfeita, meu anjo. - Minha avó falava para mamãe, enquanto mexia com as minhas mãozinhas.
- Ela é uma sem sombra de dúvidas querida, ela acabou de peidar no meu braço. - Meu avô disse divertido e todos começaram a rir, inclusive eu que sequei os olhos rapidamente com minhas mãos. soltou-me do abraço rindo.
Depois do jantar, já estava começando a ficar alterado. Ele com certeza seria o primeiro a fazer fiasco e, é claro, eu e estávamos o incentivando sem arrependimentos. Quando comecei a ver que eu estava começando a ficar alterada, pedi uma garrafa de água, me acompanhou na água enquanto cantava todas as músicas expressivamente alto, agarrando o copo como se fosse um microfone.
- Acho melhor levarmos o nosso bêbado da noite pra cama. Meu pai está começando a olhar feio para cá. - disse ao meu ouvido pelo volume da música. Concordei com a cabeça.
Levantamos na direção de .
- Hey, vamos pra cama grandão?
- É claro que não! Eu estou me divertiiiiiiiindo, eu estou bemmm! - Sua voz já estava arrastada, tirei o copo de sua mão antes que ele derrubasse o líquido em mim.
- Eu sei que está! - Falei rindo da situação. - Mas já está tarde, a banda já está cantando a última música. - Menti.
A banda havia tocado cinco músicas.
- É verdade. - concordou e soltou um bocejo falso. - Eu mesmo já estou indo para a cama.
- Você também vai, ? - perguntou fazendo bico.
- Vou sim. Vamos lá. - Falei segurando em sua mão, guiando-o para dentro da casa.
A verdade é que era nove horas da noite. Mas já tinha bebido o bastante, a partir daquele momento ele não faria nada de bom. Peguei alguns bombons da mesa de doce para dar a ele e consegui agarrar uma garrafa de água de um dos garçons.
- Em qual quarto você geralmente fica? - perguntou.
- Espera! As meninas! Preciso colocá-las para dormir! - tentou fazer a volta, mas o guiou de volta.
- Deixa que o tio coloca elas para dormir. Você consegue lembrar em qual quarto você ficava? - disse, virando os olhos para cima. Mostrei a língua para ele.
- Eu ficava no quarto de casal... Agora vou ficar no quarto de solteiro, cerrrrrrto? - Ele arrastou a voz novamente. - Eu sou divorciado!!! - Ele gritou no meio do corredor. - Meu Deus, eu sou um velho. - Reclamou.
- Você não é um velho. Para de fazer drama. - Falei abrindo a primeira porta que vi pela frente que eu sabia que era um quarto. logo guiou ele para dentro e o sentou na cama.
- Aqui, fofura. - Coloquei um bombom na mão dele. - Come um desses.
Ele enfiou o doce inteiro na boca sem pensar.
- Que delícia, ! Tem mais? - Perguntou, estiquei minha mão e dei outro. aproveitou que ele estava distraído para tirar seus sapatos.
Ele comeu mais dois docinhos antes de soltar esta frase:
- Esses docinhos só não são mais gostosos que você, .
Eu ri completamente sem graça e me olhou arregalando os olhos, boquiaberto.
- Ahn, tudo bem, toma um pouco disso, querido. - Eu disse, abrindo a garrafa de água. Ele bebeu um gole.
- É sério, , esse seu vestido... Uau! - Ele disse, tomando mais um gole de água.
Ri sozinha enquanto via que havia fechado o rosto. Obrigada querido, comprei o vestido pensando no seu irmãozinho... Mas se funcionou para os dois, eu só tenho a agradecer.
- Obrigada primo. Agora vamos deitar, né? Está se sentindo melhor? - Perguntei empurrando seu tronco para a cama.
- Uhum... - Ele disse agarrando-se a um travesseiro, virando-se para dormir logo em seguida.
- O que foi aquilo? - Perguntou quando saímos do quarto.
- O quê?
- Ele te chamando de gostosa. - Ele disse rindo. Eu o acompanhei.
- Bom, é o efeito que tenho nos homens dessa família. - Falei brincando e ele riu mais.
- Você é muito convencida. - Ele disse, e em um movimento rápido me prensou contra a parede.
- Não sou convencida. - Falei, seus lábios perigosamente próximos do meu. - Segundo o seu irmão, eu sou gos-to-sa. - Falei devagar, e na última sílaba, passei minha língua lentamente sobre seus lábios. Ele sorriu.
- Você vai me deixar louco.
- É o que eu mais quero.
Eu já sentia sua respiração batendo em meu rosto, seus lábios a centímetros dos meus. Foi quando ouvimos um barulho vindo da cozinha e nos separamos em um salto.
- Tio ! - As meninas de correram pelos corredores e agarraram o seu pescoço, ele pegou-as no colo, uma sentada em cada braço.
- Cadê o papai? - Perguntou a mais nova.
- O papai estava cansado e foi dormir. Agora quem cuida de vocês sou eu e a , ok? - Ele disse com uma voz paciente. Elas me olharam e concordaram.
- Vocês estão com sono?
As duas negaram com a cabeça rapidamente.
- Então vão brincar e se comportem hein! Dez horas vocês vão pra cama. - Colocou-as no chão e deu um tapinha nas costas de cada uma.
Eu e passamos a festa inteira conversando sobre aleatoriedades, de vez em quando rolava algum flerte, ou alguma pergunta indiscreta, já que estávamos mais afastados dos convidados olhando as meninas no parquinho, mas nada que ultrapassasse o limite de nosso parentesco.
Colocamos as meninas para dormir no quarto ao lado de , elas estavam exaustas então concluímos que cairiam no sono rapidamente.
me acompanhou até meu quarto. Geralmente passávamos o fim de semana inteiro na casa do vovô, era como uma tradição. E assim como essa tradição, existia a regra que eu e criamos: Nada de dormir juntos. Dormir juntos era coisa de namorados e bom, não éramos namorados. Nosso lance era sexo.
- Bom, boa noite, . - Ele disse quando chegamos à porta do meu quarto.
- Boa noite, . - Falei, vendo ele olhar para os dois lados do corredor antes de juntar nossos lábios rapidamente.
- Amanhã de manhã vamos fazer algo diferente. - Ele disse, com aqueles olhos maldosos que eu tanto amava. Mordi meus lábios sorrindo.
- O que vamos fazer? - Perguntei unindo as sobrancelhas. Beijou-me mais uma vez.
- Você vai ver. É nosso aniversário de cinco anos, afinal. Temos que comemorar em grande estilo. - Ele disse rindo, me dando um selinho antes de me soltar.
- Boa noite, .
- Boa noite, . - Falei, vendo-o se afastar, com as mãos no bolso da calça.
Fui diretamente para o banheiro, vendo que minhas malas já estavam ajeitadas no canto do quarto. Tirei meus brincos, abri meu vestido, retirei minha maquiagem, minhas lentes, tomei uma ducha e joguei-me na cama rindo sozinha, imaginando o que estava inventando. Adormeci pensando em seu sorriso malicioso.
Ponto de vista do .
- ? – Era a sua voz. Sua maldita voz rouca, eu poderia reconhecê-la em qualquer lugar. Estava estranhamente perto demais.
- ? – Perguntei e ouvi a porta do meu quarto se escancarar, revelando uma garota deliciosa com um shortinho claro com pequenos bigodinhos, e uma regata apertada também clara. – Caralho, é madrugada. Como você entrou aqui?
Ela sorriu. O sorriso mais sacana e estupidamente sexy que eu já havia visto.
Seus ombros cobertos de pintinhas eram provavelmente a coisa mais linda que eu já havia visto e eu podia jurar que seus seios aclamavam por atenção.
- Lembra que eu fico aqui também? – Ela disse, levando o dedo indicador ao queixo, e virando os olhos pra cima, como se pensasse sugestivamente. É claro que eu nem sequer lembrava que eu estava na casa de vovô.
Seus olhos pousaram em mim novamente e ela entrou em meu quarto.
- , eu não aguento mais. Não quero mais. - Ela encenou um bico - Não quero me segurar mais.
- Não se segure. – Falei com a voz falha. Engoli seco, vendo-a chegar na minha cama.
- Sabe, ? – Eu definitivamente a amava me chamando pelo nome. A moça levantou as mãos, passando-as pelo cabelo, descendo pelo pescoço e parando em seus seios. Apertando-os.
Meu pênis deu um salto.
- Eu não aguento mais fingir que sou a boa prima. – esticou os braços pra cima, espreguiçando-se. Estralou o pescoço e voltou a olhar pra mim. – Eu quero você, .
Seus olhos viraram os de um felino, ela se abaixou pronta para engatinhar na cama até mim. Pude ver seu decote, os seios tão sedosos que pediam para serem chupados.
- Eu quero ser a razão dos seus gemidos. – Ela deu um passo a frente, alcançando meus pés. - Eu quero te fazer gritar. – Suas mãos percorreram minhas panturrilhas, e mesmo por cima do lençol eu as sentia quentes em brasa. Minha cueca já me incomodava e eu não podia perder mais tanto tempo vestindo-as. - Eu quero te fazer gozar. – Ela disse com a voz completamente forte e possessa. Senti meu corpo estremecer quando ela passou as mãos pela minha coxa, parando na parte interna de minha perna.
puxou o lençol que estava me cobrindo. Mordeu os lábios sorrindo quando viu minha box preta. - Ainda bem que não é samba canção. Detesto samba canção.
- Eu amo seus seios. – Falei, sem qualquer tipo de contexto. Ela soltou uma risada, apertando-os novamente, ficando de joelhos na minha frente. Não consigo encontrar palavras para expressar o quão perfeito o seu corpo era.
- Eu posso ser uma priminha má? – Ela lambeu os lábios, e levou suas mãos até a barra da minha cueca.
Céus!
- Deve. – Gaguejei completamente submisso ao toque da sua pele.
abaixou a minha cueca. Seus dedos pequenos e quentes percorreram meu membro, e a sua língua me surpreendeu lambendo minhas bolas. Puxei o ar pelos dentes quando seus lábios perfeitos e úmidos tocaram minha glande. Foi como uma explosão de sensações. Sua língua rodeou a cabeça, e depois desceu pela extensão do meu membro antes de enfiá-lo completamente na boca. Segurei um gemido. Que boca!
Levantei minha cabeça para vê-la, coisa que todo homem quer e gosta de fazer. A bunda empinada, olhos fechados, cabelos jogados apenas para um lado e sulcos nas bochechas. Sua mão espalmada na base do meu pênis enquanto a boca subia e descia em tempos diferentes me fazendo agarrar os lençóis. Segui minha mão até seus cabelos e ela tirou a boca do meu pênis, onde subiu a língua até o meu umbigo, deixando um rastro de saliva por ali.
Ela olhou em meus olhos novamente, tão possessa quanto eu e sorriu, voltando a lamber meu membro de baixo a cima, me fazendo delirar novamente.
Continuei com a mão no seu cabelo, apenas acompanhando o movimento da sua cabeça para cima e para baixo e não forçando-a, uma das suas mãos massageavam meus testículos enquanto a outra me masturbava junto da sua boca, subindo e descendo. era muito boa no que fazia. Enfiava meu pênis na boca com maestria e colocava o mais fundo que conseguia, antes de colocá-lo para fora e masturbá-lo com a mão.
Senti aquela sensação de satisfação subindo pelos meus músculos.
Meus gemidos já não eram mais contidos, eram uma mistura de palavras sem nexo com arfadas de ar.
- , eu... Fuck. – Consegui falar, e ela em incentivo começou a me chupar mais rápido e mais forte. – Não... Não para!
Não consegui me segurar por muito tempo, porém me sugou até a última gota, olhando pra mim logo em seguida lambendo os lábios.
Acordei suando frio, e de pau duro. Como se o sonho já não fosse tortura o bastante...
Fim do ponto de vista do .
Acordei sentindo algo deitar na cama ao meu lado. O cheiro de seu perfume me deixou entorpecida antes mesmo de conseguir abrir os olhos. Pisquei várias vezes antes de pegar meu óculos no criado-mudo.
- Deus, se você soubesse como fica sexy com esse óculos. - Ele disse, enquanto me olhava com aqueles olhos de felino. Sorriu. O puta sorriso gostoso que só ele sabia dar.
- Eu acabei de acordar, não tem como estar menos sexy. - Falei, espreguiçando-me.
- Você é sexy. Se tem alguma dúvida disso, coloca a mão no meu pau. Ele discorda completamente do que você disse. - continuou deitado enquanto eu me levantava para fazer minha higiene pessoal.
- Não preciso colocar a mão no seu pau para saber que você é caidinho por mim. - Brinquei, vendo-o fazer careta pelo espelho.
Ele levantou-se e veio até mim. Fingi não me importar, mesmo sentindo meu corpo arrepiar-se de tesão. Não sei como aquele homem fazia aquilo comigo. Eu geralmente era bem controlada no quesito sexo, não me deixava levar, mas era diferente. Ele me olhava diferente, ele me pegava diferente, ele me tratava diferente mesmo sem querer.
apoiou seu queixo em meu ombro e envolveu seus braços em minha cintura, enquanto eu escovava meus dentes. Não era um ato pegajoso, como eu acharia com qualquer outra pessoa, era um ato de curtir cada momento que passávamos juntos pois aquilo só iria se repetir daqui a um ano.
Escovei meus dentes vendo pelo reflexo ele passar seu nariz pelo meu pescoço depositando pequenos beijos ali, seus lábios úmidos e quentes subindo para a minha nuca. Suas mãos apertando suavemente minha cintura enquanto eu sentia seu pênis começando a dar saltos contra a minha bunda.
Ele usou umas das mãos para afastar meu cabelo e continuou dando beijos por ali, em meu pescoço, indo da nuca até o ombro. Meu corpo estava entorpecido pelo seu toque e demorei mais do que devia para escovar os dentes, enquanto ele me fazia delirar.
Sua mão deslizou de minha cintura para minha virilha, e ele massageou minha intimidade tão suavemente quanto seus beijos, me fazendo suspirar.
Ouvimos a porta do meu quarto se abrir, deu um salto e entrou no box do banheiro.
- Oi ... - A voz de falhou e seus olhos pararam em minhas pernas. Eu estava de calcinha e uma blusa folgada do Megadeath. Cuspi a espuma da pasta de dentes na pia.
- Oi! - Falei meio nervosa, mas tentei sorrir. Ele não pareceu perceber meu nervosismo, balançou a cabeça e fitou meu rosto.
- O está por aqui? - Perguntou desviando o olhar de mim e dando uma espiada no quarto.
- Não está não, acabei de acordar, não o vi ainda. - Falei virando-me para a pia, para enxaguar a boca. Vi pelo espelho que ele fitou minha bunda. Ri internamente.
Qual era o meu poder sobre os irmãos ?
- Tudo bem, hm, obrigado. - Ele saiu envergonhado e fechou a porta.
- Você não deveria fazer isso com ele. - disse.
- Isso o quê? - Perguntei me fazendo de desentendida.
- Isso. - Apontou para a minha bunda. - O cara acabou de se separar da mulher, qualquer corpo de mulher que ele ver na frente dele vai ser uma tentação, mesmo que sem querer. - disse, saindo do box.
- Ele simplesmente entrou no meu quarto sem bater. Eu poderia estar pelada. Nós poderíamos estar transando. Ele poderia ter visto coisa bem pior. - Comentei limpando a boca e terminando minha higiene pessoal.
- Verdade. - Ele disse rindo.
A casa ainda estava silenciosa. A maioria dos familiares estavam dormindo, afinal a festa ontem tinha ido até tarde e ninguém ali era muito jovem para aguentar uma noitada e ainda acordar cedo no outro dia. Provavelmente voltou a dormir, ou estava indo checar suas filhas. Por este motivo eu e conseguimos sair do quarto sem muitos problemas. Fomos até a cozinha, nos servimos de frutas e besteiras.
Conversamos sobre as vezes em que fizemos sexo e onde fizemos sexo, numa tentativa de me fazer adivinhar onde ele iria me levar para comemorarmos nosso aniversário de cinco anos de transa.
A primeira vez foi no quarto de , onde depois de muita bebida, acabamos indo parar lá, e foi onde tivemos nossa primeira regra: nada de dormir juntos. A segunda regra acabou sendo: nada de bebedeiras que pudessem fazer aquilo acontecer de novo. E no dia seguinte, mesmo sem colocar uma gota de álcool na boca, acabamos transando no escritório do vovô. Foi nesse momento que percebemos que aquilo era algo.
Era como uma força que fazia nossos corpos se unirem.
No segundo ano foi no quintal, atrás da tenda onde estava sendo a festa. No terceiro, foi na sala de jantar, em cima da mesa. Nesse ano fomos pegos por um casal de garçons que saíram de olhos esbugalhados, enquanto nós caíamos na risada.
No ano seguinte fomos à sala de jogos.
levou-me até o seu quarto. Em cima de sua cama bem-arrumada estava um conjunto de biquíni, com a parte de cima de cortininha vermelha com bolinhas brancas, a parte de baixo preta simples. Ao lado do biquíni tinha um calção preto, protetor solar, toalhas de banho, óculos de sol e camisinhas.
- Juro que você leu a minha mente. - Falei rindo. - Eu estava mesmo precisando de um biquíni novo.
Ele sorriu malicioso enquanto já tirava a blusa. Suspirei vendo seu corpo maravilhoso e puxei munha blusa para cima também.
Fomos até a piscina térmica onde podíamos ter mais privacidade.
- Feliz cinco anos de transa com seu primo preferido. - disse quando chegamos na beira da piscina.
- Feliz cinco anos de transa com a mulher mais bonita da sua vida. - Falei, espalmando minhas mãos em seu peito. Ele deu um sorriso torto.
- Você é muito convencida, já te falei isso? - Perguntou, lambendo os lábios.
- Vai me dizer que não sou a mulher mais bonita da sua vida? - Perguntei fazendo biquinho e ele riu.
- Você é a mulher mais bonita do mundo. - Falou ele. Colei nossas bocas. Seus lábios macios encaixando-se nos meus como velhos amigos, nossas línguas encostando-se fazendo meus mamilos ficarem duros. Aproveitei que minhas mãos estavam em seu peito e empurrei-o na piscina sem aviso algum. Caí na gargalhada vendo a cara que ele fez quando emergiu da água.
- Você me paga. - Ele apenas disse, e eu pulei logo depois.
- Pago sim, inclusive com juros. - Brinquei, vendo-o sorrir malicioso.
Cheguei até ele, suas mãos seguiram até minha cintura. Seu cabelo estava puxado para trás, sua respiração batia em meu rosto e eu sorri. Eu amava seus lábios, que assim que viram meu sorriso, se abriram em um também.
Pus minhas mãos em seu ombro. Ele trouxe seus lábios até a minha testa, depois em minhas bochechas, beijando em cada um dos lados. Minhas mãos apertavam seus ombros com força cada vez que sua boca encostava em mim, ele continuou: pescoço, orelha, nariz... Até eu agarrá-lo e colar nossos lábios, impaciente.
Ele riu, antes de juntar nossas línguas, suas mãos passearam por meu corpo, me causando arrepios, e minhas mãos deslizaram de seus ombros para sua nuca.
Ouvimos alguns passos que aparentemente eram de crianças.
- O último a chegar é a mulher do padreeee! - Uma voz fina gritou.
- São minhas sobrinhas. - Ele disse, visivelmente irritado. - Vamos, tenho uma ideia.
saiu da piscina com facilidade e deu a mão para me puxar para fora.
Ponto de vista de .
No lado de fora da parte térmica o vento era gelado, vi ela encolhendo-se dando um tremelique de frio, pude notar os pelinhos do seu braço arrepiados e consequentemente seus mamilos pelo biquíni. Aquilo era nada mais do que maldade.
Guiei-a pelo lado de fora da casa até chegarmos na garagem.
Chegamos ao meu carro, onde antes mesmo de pegar a chave na bolsa que levamos com as nossas coisas, empurrei-a contra a porta do motorista, prensando seu corpo no meu, mostrando o estado em que ela havia me deixado. Colei nossos lábios mais uma vez, seus lábios eram deliciosos e moldavam-se muito bem aos meus, sua língua logo estava se misturando com a minha novamente, senti meu corpo estremecer quando suas unhas arranharam meu ombro e quando me dei conta minhas mãos estavam em suas nádegas apertando-as com fervor.
levou sua mão livre à bolsa, em busca da chave do carro. Meu corpo ansiava por seu toque.
Sem desgrudarmos do beijo, ela apertou o botão desacionando o alarme.
Abri a porta do motorista sem pensar duas vezes, - Eu quero você . - Sua voz era tão suave, que senti meu pau dar um salto dentro do calção de banho. Empurrei-a para dentro do carro, preocupei-me em afastar o banco e deitá-lo completamente enquanto ela se preocupara em desamarrar o cordão do meu calção e puxá-lo para baixo. Feito isso, empurrei-a novamente, fazendo ela deitar-se no banco. Entrei por completo no carro e no momento em que fechei a porta, a garota agarrou meu pescoço, fazendo com que eu deitasse em cima dela. Posicionei-me no meio das suas pernas e colei nossos lábios sentindo o quanto ela queria aquilo. Deu um jeito de cruzar as pernas em volta da minha cintura enquanto minha língua brincava com a dela, passei minha mão por sua perna, subindo pela cintura e chegando em seus seios.
- Minha cor preferida. - Brinquei, referindo-me ao biquíni e ela riu.
- Foi um presente. - Disse ela, fazendo-me rir mesmo sem graça alguma. Levei minhas mãos nos seus seios, massageando-os enquanto ela fechava os olhos trancando um grunhido. Seus seios eram deliciosamente firmes, não demorou muito para que eu tirasse seu biquinho superior e sugasse seus mamilos com todo fervor. Finalmente pude ouvir seus gemidos roucos, me fazendo ficar completamente a mercê do seu contato. Seus dedinhos finos enlaçaram meus cabelos pedindo por mais e foi o que eu fiz, lambi um seio, enquanto o outro eu massageava com a mão. Meu pênis, que estava mais livre depois que ela retirou meu calção, parecia agora preso novamente e como se lesse a minha mente, começou a empurrar minha cueca com os pés. Sentindo a urgência de nossos atos, me foquei em tirar sua parte de baixo também enquanto ainda lambia seu colo.
Passei minha mão por sua intimidade, fazendo ela se contorcer de tesão. Estava tão molhada que meus olhos tremeram, coisa que só acontecia quando eu ficava extremamente nervoso ou extasiado. No momento pode-se dizer que eu estava com um pouco dos dois.
Pelo fato de eu estar ajoelhado no banco, ergueu seu tronco, sentando-se com o rosto perto demais do meu pênis. Agarrei seus cabelos sentindo suas mãozinhas correrem livremente pelo meu abdome levemente definido, sem muita demora, sua mão já estava massageando meu pau com uma delicadeza que só ela podia encontrar em um momento como aqueles, e lá estavam meus olhos tremendo novamente, fechei-os sentindo uma das suas mãos massagear minhas bolas enquanto a outra masturbava meu membro. Não demorou muito para sua língua entrar em contato com meu pênis, fazendo-me virar os olhos nas órbitas. Não consegui conter um gemido, enquanto sentia sua boca engolir todo o meu membro, enquanto sua mão masturbava-o junto fazendo meus braços se arrepiarem e minha boca fazer sons que eu nem sabia que eram possíveis de fazer.
Seus lábios sugavam-me com cautela e tranquilidade, do jeito que ela sabia que eu gostava, assim eu podia sentir cada sensação que ela me proporcionava. Velocidade e brutalidade era na hora da foda. Do jeito que ela gostava. Depois de algum tempo em êxtase total, pedi para que ela parasse e empurrei seu ombro, indicando que era melhor que ela se deitasse, ela assim fez. Coloquei cada uma de suas pernas apoiadas em meus ombros. Com plena urgência, enfiei meu membro dentro dela sem muita enrolação, fazendo com que meu corpo inteiro tremesse por completo. gemeu alto, provavelmente pelo tesão de ter sido invadida tão brutalmente. Tirei-o completamente e repeti o processo de enfiá-lo até o fim algumas vezes, apenas sentindo a sensação de possuí-la.
era deliciosa, eu provavelmente nunca enjoaria de fodê-la, e esperava que ela sentisse o mesmo.
Só então notei que meus olhos estavam fechados, então abri-os com certa dificuldade e estoquei-a repetidamente fundo e com força, ouvindo seus gemidos escaparem cada vez mais altos. Aqueles sons jamais sairiam da minha cabeça, vê-la ali completamente vulnerável a qualquer toque meu me fazia perceber o quanto eu gostava dela, mordi levemente a sua panturrilha que encontrava-se ao lado do meu rosto e continuei com o movimento de vai-e-vem que começava a fazer ela soltar grunhidos visivelmente descontrolados.
- Mais... forte... - Ouvi escapar por seus lábios e atendi ao seu pedido, vendo-a abrir os olhos e morder os lábios. Senti sua vagina começar a me apertar com espasmos e senti suas pernas tremerem e bambearem sobre meus ombros enquanto ela gemia deliciosamente com os olhos vidrados nos meus. Um orgasmo. Aquela foi provavelmente a cena mais puramente deliciosa que eu já havia presenciado na minha vida. Sem exageros. Por este motivo, tirei meu pênis de dentro dela e comecei a dar estocadas fortes, fundas e lentas. A cada estocada que eu dava, soltava um gemido de tirar o fôlego, contorcendo o corpo inteiro em êxtase. Quando notei que ela iria gozar novamente, voltei a ganhar velocidade, fazendo seus seios dançarem e fazendo com que dessa vez eu fechasse os olhos, enquanto ouvia novamente os seus gemidos maravilhosos, junto dos espasmos contra meu pênis e as pernas mais bambas do que a primeira vez. Eu já não aguentava mais, me segurei ao máximo nesse seu segundo orgasmo para não gozar junto, e então tirei meu pênis de dentro dela, masturbando-o sobre a seu abdome: tínhamos esquecido de pôr a camisinha. rapidamente tirou minha mão de meu pênis e masturbou-o ela mesma, senti que não aguentaria mais e gozei nas mãos da minha pequena garota, vi a barriga, o peito e parte do rosto de salpicada com meu esperma. Tinha uma gota acima do seu lábio que ela fez questão de lamber.
- Me desculpa. - Comentei arfando pesadamente.
Ela sorriu passando o dedo indicador entre os seios e levando-o à boca, lambendo todo meu gozo.
Fim do ponto de vista de .
Passamos o dia na piscina, com as meninas e . Batemos papo, brincamos e perto do meio-dia fui arrumar minhas coisas para ir embora.
Geralmente eu ficava até depois do meio-dia, mas eu precisava ajeitar alguns problemas do meu trabalho. ficou na piscina com as meninas.
Juntei minhas roupas pelo quarto e tomei uma ducha para tirar o cloro da minha pele. Ouvi a porta do meu quarto bater.
- Espere um minuto. - Falei, enquanto tirava a toalha de meus cabelos e enrolava em meu corpo.
Abri a porta.
- Oi ! - Falei surpresa, ele apenas me olhou de cima a baixo e colou nossas bocas com intensidade, empurrando-me para dentro do quarto.
Sua língua misturou-se com a minha com urgência, enquanto suas mãos agarravam minha nuca. Partiu o beijo.
- Me desculpa. Eu precisava fazer iss... - Colei nossas bocas novamente, dessa vez nossas línguas brincaram com mais habilidade e menos susto, brincando como se fossem criar um vínculo de amizade duradoura. Separamos o beijo. Ele apenas sorriu e saiu do quarto. Olhei para o nada, tentando absorver o que havia acontecido ali.
Continuei arrumando minhas coisas, vesti um vestido branco com pequenas cerejas e nos pés uma sandália simples. Meus cabelos ainda estavam molhados quando fui me despedir de todos pela casa. Beijei na bochecha, como sempre fizemos e ele sorriu cúmplice quando me afastei. Deixei por último.
- , eu queria conversar contigo. - disse, me acompanhando até meu carro.
- Claro. - Falei, quando chegamos no carro. Olhei diretamente para ele. Ele ainda estava de cabelo molhado e calção por causa da piscina.
- É que... Eu acho que... Não sei como te dizer isso. - Ele estava visivelmente nervoso.
- Só diz uai. Acho que temos bastante intimidade para isso. - Falei rindo, ele sorriu nervoso.
- Acho que estou apaixonado por você. - Ele disse, olhando para o chão. Depois levantou os olhos e provavelmente se arrependeu quando viu meu rosto assustado.
- Por favor, não fica brava, mas porra, é impossível não ter sentimentos por ti. Você é perfeita. - Ele disse sem graça.
- , você sabe que não podemos. - Suspirei. - Você sabe que nosso lance é e sempre vai ter que ser só sexo.
- Eu sei. - Disse ele baixando a cabeça.
- Não vamos misturar as coisas, ok? - Falei, passando a mão no seu rosto. - Nosso sexo é maravilhoso. Vamos continuar assim. Quero chegar aqui ano que vem e sentir minha calcinha molhar só de te ver, espero o ano inteiro por isso. - Falei rindo, ele sorriu também.
- Eu gosto disso. Até ano que vem, .
- Eu também. Até ano que vem, . - Falei. Ele me deu um selinho e se afastou. Coloquei minhas coisas no porta-malas e suspirei fechando os olhos.
Ri sozinha recaptulando tudo o que tinha acontecido naqueles dois dias.
e ? Ano que vem vai ser ótimo!
Fim.
Nota da autora: Mais uma fic minha! Yay! Muito obrigada a todos que chegaram até aqui.
Espero do fundo do meu coração que tenham gostado, faz um tempo que estou querendo
escrever uma fic com Bill Skarsgård, e claro, aproveitei pra tirar uma casquinha do
Alexander Skarsgård também.
Me digam, com quem vocês leram a fic?
Beijos de luz e comentem!
Ah, e leiam minhas outras fics:
Landslide – Paramore (Finalizada)
Don't You Worry Child – Bandas (Shortfic)
02. Go All The Way– Ficstape Guardians of The Galaxy – Awesome Mix Vol. 1
Piloto Automático – David Luiz (Shortfic)
07. Seaside – Ficstape The Kooks
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Me digam, com quem vocês leram a fic?
Beijos de luz e comentem!
Ah, e leiam minhas outras fics:
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07. Seaside – Ficstape The Kooks