Capítulo Único
Catel Avenue, 9 de Julho de 2009, 11:57 PM
Ryder seguia pela noite em direção ao seu sempre e conhecido local de destino, o club Lottus, mesmo tentando as vezes se esforçar para ir em outro lugar, sempre acabava ali, não sabia direito o que exatamente lhe interessava no ambiente pois quando ia, permanecia do mesmo jeito toda noite, sentado em um canto, com sua bebida quente, nunca usufruía do entretenimento que a maioria dos homens presentes ali estavam dispostos a pagar, sempre ficava mais na dele, fazia o perfil observador, ele nunca negará isso.
A luz típica, quase não presente, só dava para o local o ar mais sexy, as luzes de cores vermelha e azul eram predominantes naquele espaço, o palco que ele evitava se aproximar sempre ficava apagado criando o ar de mistério de qual show seria exibido ali naquele dia, se perguntassem para Ryder o que o fez entrar naquele lugar a primeira vez, ele certamente não saberia como explicar, ele sabia que fazia sentido para ele, mas não sabia como outras pessoas reagiriam a isso.
Estava passando por aquela avenida em uma noite qualquer que resolveu andar sem rumo para tomar um ar, quando uma moça, que não parecia ter seus mais que vinte e cinco anos, o abordou, ele de imediato pensou em apenas continuar andando, mas foi quando bateu o olhar, o olhar nela, aquele olhar que transbordava o misto de tristeza com receio, o convenceu, e tem sido assim desde então.
Ele já havia feito seu pedido quando a música começou a tocar no palco, ele olhou em volta, o lugar estava relativamente cheio, o som de cochichos começou a sobressair levemente a música e ele então olhou para o palco, o mesmo estava vazio e para sua incrível surpresa, era a primeira vez que ele lhe chamava realmente a atenção, o que será que havia acontecido com o show da noite, parece que seus pensamentos resolveram se manifestar em voz alta
— Nossa, que estranho, o que será que aconteceu?
Parece que algo queria responder aquela pergunta, porque gritos foram ouvidos dos bastidores e uma moça vestindo roupas de baixo e um sobretudo por cima saiu carregada as lágrimas, puxada pelo braço por um homem.
— Aqui é a avenida dos sonhos quebrados – a garçonete vestindo uma lingerie que reluzia por conta do seu tom prateado disse deixando na sua mesa o copo com o Whisky que ele havia pedido, parecendo também querer responder a sua pergunta.
— Como assim? – ele perguntou curioso e surpreso com a fala da moça, e ainda atordoado pela cena que acabará de presenciar.
— Quer dizer que as pessoas que acabam nessa avenida, em alguns desses clubes sejam clientes ou funcionários, quase sempre é pelo mesmo motivo, por terem seus sonhos despedaçados. E aquilo...
Ela aponto para o ponto agora distante da entrada, que as duas pessoas presentes na confusão saiam porta afora, a menina parecendo com um olhar cada vez mais desesperador, como se o clube, apesar de não ser o melhor local a se trabalhar, ele imagina, ainda fosse o que ela tinha.
— É o que acontece quando você se atrasa para o trabalho, sem importar o motivo, somos todas descartáveis, afinal não é difícil arrumar outra garota que esteja com a vida fudida.
— Me desculpe, mas por que está me contando isso? - ele olhou para a mulher com a bandeja ao seu lado.
— Eu não sei, eu te vejo aqui quase todas as noites, sozinho, achei que compartilhasse da nossa vivência.
A moça fez um sinal de desculpa, como se tivesse falado demais e saiu, desaparecendo entre os homens presentes ali e na escuridão do salão.
Aquilo, aquela conversa fez o homem que sempre frequentava aquele local pela primeira vez se sentir em casa mesmo e, se engana quem pensava que aquela era uma sensação boa, para ele era uma casa vazia, onde ele se sentia vazio também, na sua solidão nada boa, despedaçado, na avenida dos sonhos quebrados.
Ryder seguia pela noite em direção ao seu sempre e conhecido local de destino, o club Lottus, mesmo tentando as vezes se esforçar para ir em outro lugar, sempre acabava ali, não sabia direito o que exatamente lhe interessava no ambiente pois quando ia, permanecia do mesmo jeito toda noite, sentado em um canto, com sua bebida quente, nunca usufruía do entretenimento que a maioria dos homens presentes ali estavam dispostos a pagar, sempre ficava mais na dele, fazia o perfil observador, ele nunca negará isso.
A luz típica, quase não presente, só dava para o local o ar mais sexy, as luzes de cores vermelha e azul eram predominantes naquele espaço, o palco que ele evitava se aproximar sempre ficava apagado criando o ar de mistério de qual show seria exibido ali naquele dia, se perguntassem para Ryder o que o fez entrar naquele lugar a primeira vez, ele certamente não saberia como explicar, ele sabia que fazia sentido para ele, mas não sabia como outras pessoas reagiriam a isso.
Estava passando por aquela avenida em uma noite qualquer que resolveu andar sem rumo para tomar um ar, quando uma moça, que não parecia ter seus mais que vinte e cinco anos, o abordou, ele de imediato pensou em apenas continuar andando, mas foi quando bateu o olhar, o olhar nela, aquele olhar que transbordava o misto de tristeza com receio, o convenceu, e tem sido assim desde então.
Ele já havia feito seu pedido quando a música começou a tocar no palco, ele olhou em volta, o lugar estava relativamente cheio, o som de cochichos começou a sobressair levemente a música e ele então olhou para o palco, o mesmo estava vazio e para sua incrível surpresa, era a primeira vez que ele lhe chamava realmente a atenção, o que será que havia acontecido com o show da noite, parece que seus pensamentos resolveram se manifestar em voz alta
— Nossa, que estranho, o que será que aconteceu?
Parece que algo queria responder aquela pergunta, porque gritos foram ouvidos dos bastidores e uma moça vestindo roupas de baixo e um sobretudo por cima saiu carregada as lágrimas, puxada pelo braço por um homem.
— Aqui é a avenida dos sonhos quebrados – a garçonete vestindo uma lingerie que reluzia por conta do seu tom prateado disse deixando na sua mesa o copo com o Whisky que ele havia pedido, parecendo também querer responder a sua pergunta.
— Como assim? – ele perguntou curioso e surpreso com a fala da moça, e ainda atordoado pela cena que acabará de presenciar.
— Quer dizer que as pessoas que acabam nessa avenida, em alguns desses clubes sejam clientes ou funcionários, quase sempre é pelo mesmo motivo, por terem seus sonhos despedaçados. E aquilo...
Ela aponto para o ponto agora distante da entrada, que as duas pessoas presentes na confusão saiam porta afora, a menina parecendo com um olhar cada vez mais desesperador, como se o clube, apesar de não ser o melhor local a se trabalhar, ele imagina, ainda fosse o que ela tinha.
— É o que acontece quando você se atrasa para o trabalho, sem importar o motivo, somos todas descartáveis, afinal não é difícil arrumar outra garota que esteja com a vida fudida.
— Me desculpe, mas por que está me contando isso? - ele olhou para a mulher com a bandeja ao seu lado.
— Eu não sei, eu te vejo aqui quase todas as noites, sozinho, achei que compartilhasse da nossa vivência.
A moça fez um sinal de desculpa, como se tivesse falado demais e saiu, desaparecendo entre os homens presentes ali e na escuridão do salão.
Aquilo, aquela conversa fez o homem que sempre frequentava aquele local pela primeira vez se sentir em casa mesmo e, se engana quem pensava que aquela era uma sensação boa, para ele era uma casa vazia, onde ele se sentia vazio também, na sua solidão nada boa, despedaçado, na avenida dos sonhos quebrados.
Fim.
Nota da autora: Oiii amorzinhos, como vocês estão?? Espero de coração que bem <3 Essa história tem uma história interesse de ter se distanciado, mas no final voltado pra mim, eu espero que vocês tenham gostado da história, apesar de não tão longa, eu amei escrever <3 A gente se vê logo por ai, Obrigada para quem leu até aqui <3
Outras Fanfics:
Clouds
Immergere
Make It Right
One Chance
Someone Like You
Start Of Something New
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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