“Estou falando sério, mas você me faz brigar com você
Por que eu me importo tanto com você? Você me faz agir como uma criança”

e sempre tiveram esse ar de guerra entre eles, eles eram aqueles típicos adolescentes de filme que não suportavam ficar na presença um do outro, sempre foi o menino sala que não ligava para muita coisa que envolvesse a escola, isso nunca o impediu de tirar boas notas, pelo contrário era um dos melhores alunos, mas seu foco principal era e sempre será a música.
Já tinha como seu foco principal a escola, era uma daquelas sonhadoras com a faculdade, por isso se esforçava demais e na maioria dos casos obtinha êxito, mas, em alguns, ficava extremamente decepcionada com o seu rendimento, eles eram quase opostos, mas que tinham necessidades que se complementavam.
E foi naquela tarde, durante a aula de ciências em que ela tentava anotar tudo que podia, escrevendo o mais rápido possível, e ele acompanhava usando à vontade as páginas do livro, no final da explicação a professora se manifestou para passar os trabalhos do semestre, um deles, inclusive o mais importante, em dupla. A comemoração por essa facilidade que a professora tinha dado durou pouco já que ela informou que a escolha das duplas seria feita pela própria, quase todos os alunos bufaram e se encostaram na cadeira para ouvir a lista.
— John e Mary, Hyu e Jeon, e …
— O quê!? – a garota expressou assim que a professora anunciou o nome com o qual ela teria que concluir a atividade.
— Você não escutou, querida? Eu posso repetir – a mesma ajeitou seus óculos no rosto e já estava quase repetindo quando ela a interrompeu novamente.
— Não, não é isso, eu só, só... - ela olhou para o garoto que seria seu parceiro. – Não quero fazer com ele.
soltou uma risada debochada, já estava acostumado com as implicâncias dela.
— Ah, , será que dá para você parar de se achar só um pouco? Como se eu quisesse fazer esse trabalho de bom grado com você.
— Como se atreve a falar isso?
Os dois se olhavam, olho no olho, mesmo que distantes na sala, começaram a soltar reclamações juntos, ninguém estava entendendo nada, parecia que eles estavam em uma linguagem interna, já que um parecia responder o outro normalmente, a professora na frente da sala tentava acalmar os ânimos mexendo as mãos, pedindo para os dois pararem.
— Chega! – ela falou um pouco mais alto, atracando a atenção de todos ali já que ela era conhecida na escola inteira por ser uma educadora tranquila —Desculpe-me o tom, eu posso trocar vocês e…
— Não!
a interrompeu recebendo alguns olhares.
— Já que ela reclamou, eu não quero trocar, ela vai ter que aguentar fazer esse trabalho comigo.
A professora olhava de para , de para , sem saber direito o que fazer.
— Tá legal, então! Espero que vocês consigam se resolver e entregar algo ótimo.
A aula já havia acabado fazia quase duas horas e no meio de mais provocações nos corredores da escola os dois decidiram se encontrar naquele mesmo dia, já que a professora tinha explicado tudo naquele dia e na frente dos amigos de ambos, e no final de uma bagunçada no cabelo da garota feita por ele, seu endereço foi entregue.
Ela tocou a campainha amarelada sem hesitação, revelando um sem camisa secando o cabelo assim que abriu a porta.
— Isso é jeito de se abrir a porta?
— Achei que você gostasse.
Ele já havia dado espaço para ela adentrar sua casa, o que a mesma fez, fechando a porta atrás de si.
— Eu gosto mesmo.
Os dois sorriram e logo depois se aproximaram, se beijando da maneira que sempre se beijavam, com urgência, talvez pelo fato de terem que ficar separados o dia todo.
— Pegou pesado comigo hoje, amor. – a puxava pela mão até o seu sofá.
— Desculpa, eu fiquei meio desesperada na hora que ela falou seu nome junto com o meu.
— Eu percebi. – Ele riu. – Por um momento achei que não queria ficar comigo mesmo, mas então lembrei que isso seria impossível... Ai! – Ele exclamou colocando a mão no braço, logo após ter recebido um tapa de sua namorada.
— Mereceu, por ser metido.
Quando estavam sozinhos o clima era completamente diferente, os encontros começaram, quando, por uma coincidência,a ambos estavam em um parque no final de semana e depois de se irritarem, resolveram conversar e perceberam que tinham muito mais em comum do que imaginavam, a relação deles virou um relacionamento e eles perceberam que talvez sempre sentiram algo um pelo o outro, mas isso é claro como em todo filme adolescente, eles não haviam contado aos amigos devido a fama da relação que cada um tinha nos respectivos grupos.
— O que você quer fazer?
— Achei que tínhamos um trabalho para fazer, lindo.
— E temos, mas a senhorita tem que me recompensar bela “briga” – Fez as aspas no ar — de hoje e pelo tapa de agora.
Antes que ela protestasse, e ela ia, porque ele a conhecia, ele se aconchegou em cima do seu corpo no sofá, voltando a beijá-la, eles não precisavam contar a ninguém, podiam continuar sendo os inimigos do colégio, o mais importante era que assim, quando estavam somente os dois, eles se gostavam e estavam dispostos a serem o amor um do outro.

Nota da autora: Oiii, lindas, tudo bem? Espero que sim!! Eu confesso que essa música foi muito mais difícil de pensar um plot do que eu gostaria kkkk E acabou no meu primeiro enemies to lovers escrito kkkkkk <3 espero que vocês tenham gostado <3 Enfim, obrigada para quem leu até aqui, até uma próxima <3





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Nota da beta: Gente, o que foi essa reviravolta? Eu juro que não estava esperando kkkkkkk meu DEUS EU AMEI!!!!! Foi muito divertido de betar, Bianca!!! Parabéns pela criatividade e, como você sabe, eu amo o jeito leve que você tem de escrever! Beijos :*

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.

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