Capítulo Único
A nova artista da Big Hit estava em foco na mídia devido ao seu debut próximo, as pessoas ainda não conheciam o seu rosto, somente informações básicas e o principal que estava sendo falado, o fato dela ser estrangeira. era praticamente uma artista independente lá dentro, tinha montado tudo praticamente sozinha, depois tudo passava, claro, pela aprovação de seus chefes, mas o processo de criação era todo seu, algo que os artistas mais velhos da empresa instauraram lá dentro, essa liberdade para os cantores, ela treinou e ensaiou bastante tudo que circundava sua música de estreia, mas no final não tinha ficado satisfeita com nada, isso a estava frustrando
Já eram três da madrugada no horário da Coreia do Sul quando levantou do chão da sala de ensaio e resolveu que era hora de sair dali, não havia mais nada que ela pudesse fazer naquele momento para se sentir segura com tudo que estava acontecendo, seguiu até o canto da sala, pegou suas coisas, conferiu se não tinha esquecido nada e foi até a porta de saída da sala, apagou a luz, no interruptor que ficava ao lado dela, e saiu encarando o corredor da empresa completamente deserto, “Quem estaria ensaiando dança essas horas?” Ela pensava enquanto ainda em direção ao elevador, apertou o botão o chamando, logo entrando assim que ele parou no andar que ela estava, dirigiu sua mão para o botão escrito térreo, sem querer esbarrou no botão escrito número três, bufou pela pouca paciência que lhe restava àquela hora, mas esperou as portas fecharem se encostou na parte de trás do espaço só desejando ir para casa, o visor dos números começou a mudar indicando que o objeto estava descendo, quando chegou ao terceiro andar as portas se abriram e ficou esperando elas fecharem para seguir seu caminho, mas escutou uma música vindo do corredor, colocou a mão para segurar as portas e saiu, afinal não estava completamente sozinha no prédio da BigHit àquela hora, foi sendo guiada pela música, até parar em frente a um dos estúdios, bateu na porta com dois toques, até se dar conta que a pessoa poderia não estar ouvindo devido ao som, abriu a porta devagar adentrando o lugar e dando de cara com o dançarino do BTS sentado na frente da mesa de som concentrando, ele não tinha notado sua presença de imediato, mas logo que fez deu sinal para ela entrar de vez e fechar a porta
— Não achei que teria companhia a essas horas aqui – o mais velho foi o primeiro a interromper o silêncio.
— Então tivemos o mesmo pensamento – ela respondeu ainda em pé, próxima a porta.
— , você pode se sentar se quiser, não precisa ficar parada aí.
— Aaaah sim, ok, ok desculpe – ela disse se encaminhando para o sofá envergonhada -Mas então o que você está fazendo aqui?
Ele riu das bochechas vermelhas da garota agora sentada no sofá a sua frente antes de responder.
— Estou tentando terminar uma música e você?
— Estou tentando voltar a gostar da minha – bufou.
— Como assim?
— Aaaah Hoseok, quer dizer...
— Está tudo bem, você pode me chamar até de Hobi se quiser.
Eles sorriram um para o outro antes dela continuar.
— Eu não estou mais satisfeita com minha música de debut e eu sei que eu que compus e participei do processo todo, mas simplesmente parece que ela não me define mais, sabe?
— Se eu te falar que é exatamente isso que estou sentindo com a música que estava trabalhando quando você chegou, você acredita?
— Novo álbum?
— Sim.
— Você quer que eu saia? Eu sei que não podemos escutar nada de vocês.
— Eu não ligo muito para essas regras , e você me parece alguém confiável.
Ele fez sinal para ela se aproximar e colocou o acorde, ela prendeu sua atenção principalmente por aquilo parecer ser diferente de tudo o que o BTS já tinha feito, mas olhando para o homem ao seu lado tinha a cara dele e aquilo a fez sorrir.
— A música parece ser muito boa – ela disse assim que o som parou.
— É.....
— Mas?
— Que mas?
— Tem um mas, não tem?
— Tem sim – ele riu fraco – O mas é que parece estar faltando alguma coisa.
— Tipo o que?
— Eu, parece estar faltando eu.
Naquele momento ela percebeu que ele não tinha se enganado quando momentos antes disse que estava sentindo a mesma coisa que ela, aquela frase a fez acreditar fielmente naquilo, Jung Hoseok que sempre foi uma inspiração para ela, estava ali naquela madrugada tento dificuldades iguais para se conectar com uma música igual Matias.
— Quer terminar essa música hoje?
Jhope a olhou um pouco assustado, talvez pelo tom que tenha usado.
— Desculpa, quis dizer que se quiser podemos terminar, juntos.
Ele a ficou olhando, achou que talvez fosse pelo fato dele ter a achado completamente invasiva, mas na verdade ele estava encantando.
— Vamos.
— O que?
— Vamos terminar a música.
— Sério?
— Sim, você ofereceu ajuda e eu estou aceitando.
quase deu um tapa na própria testa ao ouvir aquilo, mas apenas se sentou na cadeira na frente da mesa de mixagem que ela havia aberto espaço para ela se sentar e começaram a compor.
— O que você acha disso para o refrão? – o tirou de seus pensamentos depois de alguns minutos ali.
Vamos com calma curar todo mundo
Minha doença
Doença, d-doença, d-doença, doença
Doença-doen-doença, d-doença
Jogo fora esse medo
Medo, m-medo, m-medo, medo
Medo, medo, medo, medo, medo
— Eu gostei, ual gostei mesmo – ele pegou o papel de sua mão, olhando o que ela tinha acabado de cantar – O que acha disso?
Sim
Meu coração precisa de férias também
Oh, deixe que o trabalho seja apenas trabalho
Estou doente, sim, eu sou o próprio trabalho
Aquele cara chamado Descanso? Ah, eu nunca gostei dele
Ele escreveu o que parecia ser o começo da segunda parte da música para ela, cantando logo em seguida, a letra estava começando a tomar a forma mesmo.
Todo mundo tem um monte de doenças, o que me confunde é
O fato de que a humanidade, em sua natureza, é repugnante
O fato de existirem mais de 400 tipos de doença mental
Então não existem muitas pessoas que não tenham uma
Ei, é o mundo que está doente ou sou eu?
— Eu acho que isso se encaixa aqui, combina com os versos anteriores e com o refrão e...
Ele a olhava sorrindo.
— Que foi?
— Você é boa.
Ela podia sentir seu rosto ficar corado novamente e desviou o olhar para o outro lado.
— Obrigada, significa muito.
— Significa?
— Vindo de você, sim.
Ela voltou a olhá-lo, achou que precisava, esperou por um momento como aquele com ele muito tempo, nunca achou que fosse ter a chance de se sentar assim com ele ou algum dos meninos e compartilhar algum tipo de afazer, memória ou qualquer que fosse o que quisessem chamar aquilo, se sentia honrada no momento e aquilo era a mais pura verdade, vindo dele, tudo significa mais.
Woo, não existe noite eterna
Eu me tornei mais forte
Os fogos de artifício explodem
Eu nunca vou desaparecer
Todos os dias eu me consolo
Todos são iguais, não são especiais
Ei, cara, dê um passo de cada vez
Vamos com calma curar todo mundo
— É isso.
— E depois disso só repetimos o refrão?
— Sim.
Ele pegou o papel e ficou o olhando, parecendo encantado.
— A gente fez um ótimo trabalho .
— Você fez um ótimo trabalho, eu só dei uma ajudinha.
— Nem ouse repetir isso, sem você essa música não tinha saído.
— Muito obrigada por ter confiado em mim Hobi.
— Fico feliz que passamos isso juntos, estou louco para mostrar isso para os meninos amanhã.
Eles sorriram um para o outro, e então ela se levantou fazendo menção de ir embora.
— espera – Hoseok se levantou – acho que hoje não dá porque já está muito tarde – olhou seu relógio, logo voltando a atenção para ela – mas se você quiser podemos escrever sua música alguma madrugada por aí, claro se você quiser minha ajuda.
— Eu adoraria.
Eles sorriram mais uma vez antes de se despedirem um do outro com um “boa noite” e acenos, ali naquela noite algo tinha surgido, o que? Ninguém sabia, a única coisa que eles sabiam é que a admiração um pelo outro só tinha crescido.
Já eram três da madrugada no horário da Coreia do Sul quando levantou do chão da sala de ensaio e resolveu que era hora de sair dali, não havia mais nada que ela pudesse fazer naquele momento para se sentir segura com tudo que estava acontecendo, seguiu até o canto da sala, pegou suas coisas, conferiu se não tinha esquecido nada e foi até a porta de saída da sala, apagou a luz, no interruptor que ficava ao lado dela, e saiu encarando o corredor da empresa completamente deserto, “Quem estaria ensaiando dança essas horas?” Ela pensava enquanto ainda em direção ao elevador, apertou o botão o chamando, logo entrando assim que ele parou no andar que ela estava, dirigiu sua mão para o botão escrito térreo, sem querer esbarrou no botão escrito número três, bufou pela pouca paciência que lhe restava àquela hora, mas esperou as portas fecharem se encostou na parte de trás do espaço só desejando ir para casa, o visor dos números começou a mudar indicando que o objeto estava descendo, quando chegou ao terceiro andar as portas se abriram e ficou esperando elas fecharem para seguir seu caminho, mas escutou uma música vindo do corredor, colocou a mão para segurar as portas e saiu, afinal não estava completamente sozinha no prédio da BigHit àquela hora, foi sendo guiada pela música, até parar em frente a um dos estúdios, bateu na porta com dois toques, até se dar conta que a pessoa poderia não estar ouvindo devido ao som, abriu a porta devagar adentrando o lugar e dando de cara com o dançarino do BTS sentado na frente da mesa de som concentrando, ele não tinha notado sua presença de imediato, mas logo que fez deu sinal para ela entrar de vez e fechar a porta
— Não achei que teria companhia a essas horas aqui – o mais velho foi o primeiro a interromper o silêncio.
— Então tivemos o mesmo pensamento – ela respondeu ainda em pé, próxima a porta.
— , você pode se sentar se quiser, não precisa ficar parada aí.
— Aaaah sim, ok, ok desculpe – ela disse se encaminhando para o sofá envergonhada -Mas então o que você está fazendo aqui?
Ele riu das bochechas vermelhas da garota agora sentada no sofá a sua frente antes de responder.
— Estou tentando terminar uma música e você?
— Estou tentando voltar a gostar da minha – bufou.
— Como assim?
— Aaaah Hoseok, quer dizer...
— Está tudo bem, você pode me chamar até de Hobi se quiser.
Eles sorriram um para o outro antes dela continuar.
— Eu não estou mais satisfeita com minha música de debut e eu sei que eu que compus e participei do processo todo, mas simplesmente parece que ela não me define mais, sabe?
— Se eu te falar que é exatamente isso que estou sentindo com a música que estava trabalhando quando você chegou, você acredita?
— Novo álbum?
— Sim.
— Você quer que eu saia? Eu sei que não podemos escutar nada de vocês.
— Eu não ligo muito para essas regras , e você me parece alguém confiável.
Ele fez sinal para ela se aproximar e colocou o acorde, ela prendeu sua atenção principalmente por aquilo parecer ser diferente de tudo o que o BTS já tinha feito, mas olhando para o homem ao seu lado tinha a cara dele e aquilo a fez sorrir.
— A música parece ser muito boa – ela disse assim que o som parou.
— É.....
— Mas?
— Que mas?
— Tem um mas, não tem?
— Tem sim – ele riu fraco – O mas é que parece estar faltando alguma coisa.
— Tipo o que?
— Eu, parece estar faltando eu.
Naquele momento ela percebeu que ele não tinha se enganado quando momentos antes disse que estava sentindo a mesma coisa que ela, aquela frase a fez acreditar fielmente naquilo, Jung Hoseok que sempre foi uma inspiração para ela, estava ali naquela madrugada tento dificuldades iguais para se conectar com uma música igual Matias.
— Quer terminar essa música hoje?
Jhope a olhou um pouco assustado, talvez pelo tom que tenha usado.
— Desculpa, quis dizer que se quiser podemos terminar, juntos.
Ele a ficou olhando, achou que talvez fosse pelo fato dele ter a achado completamente invasiva, mas na verdade ele estava encantando.
— Vamos.
— O que?
— Vamos terminar a música.
— Sério?
— Sim, você ofereceu ajuda e eu estou aceitando.
quase deu um tapa na própria testa ao ouvir aquilo, mas apenas se sentou na cadeira na frente da mesa de mixagem que ela havia aberto espaço para ela se sentar e começaram a compor.
— O que você acha disso para o refrão? – o tirou de seus pensamentos depois de alguns minutos ali.
Minha doença
Doença, d-doença, d-doença, doença
Doença-doen-doença, d-doença
Jogo fora esse medo
Medo, m-medo, m-medo, medo
Medo, medo, medo, medo, medo
— Eu gostei, ual gostei mesmo – ele pegou o papel de sua mão, olhando o que ela tinha acabado de cantar – O que acha disso?
Sim
Meu coração precisa de férias também
Oh, deixe que o trabalho seja apenas trabalho
Estou doente, sim, eu sou o próprio trabalho
Aquele cara chamado Descanso? Ah, eu nunca gostei dele
Ele escreveu o que parecia ser o começo da segunda parte da música para ela, cantando logo em seguida, a letra estava começando a tomar a forma mesmo.
O fato de que a humanidade, em sua natureza, é repugnante
O fato de existirem mais de 400 tipos de doença mental
Então não existem muitas pessoas que não tenham uma
Ei, é o mundo que está doente ou sou eu?
— Eu acho que isso se encaixa aqui, combina com os versos anteriores e com o refrão e...
Ele a olhava sorrindo.
— Que foi?
— Você é boa.
Ela podia sentir seu rosto ficar corado novamente e desviou o olhar para o outro lado.
— Obrigada, significa muito.
— Significa?
— Vindo de você, sim.
Ela voltou a olhá-lo, achou que precisava, esperou por um momento como aquele com ele muito tempo, nunca achou que fosse ter a chance de se sentar assim com ele ou algum dos meninos e compartilhar algum tipo de afazer, memória ou qualquer que fosse o que quisessem chamar aquilo, se sentia honrada no momento e aquilo era a mais pura verdade, vindo dele, tudo significa mais.
Eu me tornei mais forte
Os fogos de artifício explodem
Eu nunca vou desaparecer
Todos os dias eu me consolo
Todos são iguais, não são especiais
Ei, cara, dê um passo de cada vez
Vamos com calma curar todo mundo
— É isso.
— E depois disso só repetimos o refrão?
— Sim.
Ele pegou o papel e ficou o olhando, parecendo encantado.
— A gente fez um ótimo trabalho .
— Você fez um ótimo trabalho, eu só dei uma ajudinha.
— Nem ouse repetir isso, sem você essa música não tinha saído.
— Muito obrigada por ter confiado em mim Hobi.
— Fico feliz que passamos isso juntos, estou louco para mostrar isso para os meninos amanhã.
Eles sorriram um para o outro, e então ela se levantou fazendo menção de ir embora.
— espera – Hoseok se levantou – acho que hoje não dá porque já está muito tarde – olhou seu relógio, logo voltando a atenção para ela – mas se você quiser podemos escrever sua música alguma madrugada por aí, claro se você quiser minha ajuda.
— Eu adoraria.
Eles sorriram mais uma vez antes de se despedirem um do outro com um “boa noite” e acenos, ali naquela noite algo tinha surgido, o que? Ninguém sabia, a única coisa que eles sabiam é que a admiração um pelo outro só tinha crescido.
Fim
Nota da autora: Oiii amores, tudo bem??
Meu Deus que desafio foi escrever essa música, eu pensava e pensava em um plot e nada vinha, mas no final chegamos nisso e espero que vocês tenham gostado um pouco pelo menos, Obrigada para quem leu até aqui <3 <3
Outras Fanfics:
» One Chance
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» Immergere
» De Libro in Medium
Nota da scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Meu Deus que desafio foi escrever essa música, eu pensava e pensava em um plot e nada vinha, mas no final chegamos nisso e espero que vocês tenham gostado um pouco pelo menos, Obrigada para quem leu até aqui <3 <3
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