Capítulo Único
Estava sentada em um dos bancos do balcão da cozinha, tomando um suco e checando os e-mails, quando meu irmão passou por mim como uma bala.
- Onde vai, ? – perguntei sem tirar os olhos da tela ou os fones dos ouvidos.
- No momento, estou apenas indo abrir a porta para o seu namorado, já que você parece não ouvir enquanto ele chama que nem uma garotinha desesperada lá fora. – respondeu emburrado.
Meu irmão quase surtou quando anunciamos nosso relacionamento. Foi muito chocante para ver seu melhor amigo de infância e sua irmã mais velha aos beijos e trocando juras de amor. OK, eu e não trocávamos juras de amor. Trocávamos farpas, o dia todo, todos os dias no escritório, que felizmente seguia bem.
- Oi, amor. – me abraçou por trás e beijou minha nuca.
- Arrumem um quarto. – alfinetou.
- Você se arrumou todo para abrir a porta para o ? – perguntei ao ser de calça e camiseta que passeava de um lado para o outro.
- Não, noona. Eu vou sair daqui a pouco. – ele respondeu rindo e suas bochechas adquiriram um tom avermelhado.
- A estrangeira? – perguntei sorrindo e ele confirmou com a cabeça. – Peça a garota em namoro e traga ela aqui, . Quero conhecê-la.
- Se depender do , esse namoro não sai. – comentou.
- Nem todo mundo é atirado e transa com a própria chefe no escritório dela, . – meu irmão rebateu.
- ! – gritei envergonhada.
- Eu não estou mentindo, estou? – ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas.
- Não. Mas está atrasado. Suma daqui. – ordenei.
- Noona. – chamou e coçou a cabeça. riu atrás de mim. Aliás, ele ainda não tinha me soltado desde a hora que entrou e seguia beijando meu pescoço vez ou outra e arrepiado minha pele.
- De quanto precisa? – perguntei já pegando o celular. desconcertado só significava uma coisa: ele precisava de mais dinheiro.
- Qualquer coisa serve. – ele sorriu amarelo.
- Transferi para a sua conta. – anunciei.
- , eu... – começou.
- Você nada. Trabalhe para conseguir. – ralhei.
- É, . Não tá fácil para você, cara. – debochou. – Obrigada, noona. Te amo. – ele beijou meu rosto e saiu para seu quarto.
- Você mima demais ele. – brigou. – Não faça isso quando forem os nossos filhos, . – ele disse sério. Me virei no banco e o encarei.
- Você vai ser o primeiro a mimar a criança, . – acusei. – E o é meu irmãozinho. Me deixe mimar ele enquanto eu posso.
- Vamos ter um ou dois? – ele se encaixou entre minhas pernas e me abraçou pela cintura.
- Não vamos pensar nisso, OK? Eu já tenho o e você. São o suficiente. – brinquei.
- Mas você não me mima como faz com ele. – ele formou um bico nos lábios bonitos.
- Eu não te sustento, não é? De falta de mimos você não pode reclamar. – semicerrei os olhos.
- Arrumem um quarto. Ou fiquem aqui. Já estou de saída mesmo. – apareceu devidamente arrumado e perfumado. – Não me espere. – ele beijou meu rosto e saiu.
- Juízo! – gritei.
- Camisinha! – gritou. Assim que saiu, ele voltou a me encarar. – Vai ficar aqui sozinha?
- Você veio aqui por um motivo, não? – perguntei.
- Vamos para a minha casa. Tem massa a carbonara, vinho e eu. – ele riu de lado.
- Eu estava pensando em ir ao cinema. – disse pensativa.
- Eu tenho um ótimo filme lá em casa. – ele arqueou a sobrancelha.
- Vou me arrumar. – desci do banco e corri para o quarto. – Você lavou minhas roupas que estão lá, baby? – gritei para .
- Sim, mas você não vai precisar delas. – ele respondeu escorado na porta do meu quarto.
- Está me prometendo coisas demais hoje, . – apontei.
- Vamos logo, . – ele apressou. Terminei de arrumar uma bolsa e fui com ele para o meu carro, ainda não tinha um carro para ele. Dirigi até seu apartamento sob seus olhos atentos. Nós comemos a massa, tomamos o vinho e literalmente deitamos para assistir ao filme. Trocamos alguns beijos e só.
Na metade do longa, levantou e, vendo que eu estava concentrada e não reclamei, saiu devagar, me deixando sozinha. Quando dei por mim, estava abandonada na sala. estava no quarto, aparentemente sentado de frente a uma mesa, aos berros, jogando algum de seus jogos favoritos. O barulho era tanto que eu não conseguia sequer ouvir o filme que passava na TV.
- Mas que merda! Sai daí, . – gritou. era um nome muito pronunciado nessa casa. Ele deveria ser do mesmo time que . Mas, claro, eu não entendia nada do que se passava no jogo.
- ! – chamei, na esperança de ser ouvida.
- Já vou, amor! – ele gritou em resposta e voltou a discutir com quem estava jogando. Respirei fundo e controlei a vontade de ir embora.
Cinco minutos se passaram e não tinha sequer vindo ver se eu estava viva. Decidida, desliguei a TV, levantei e fui em direção ao quarto, disposta a pegar minha bolsa e ir para casa. Mas a visão de usando um short fino e uma camiseta me fez mudar de ideia. Caminhei até ele e parei ao seu lado, o vendo lançar um olhar de relance para mim.
- Um minuto, galera. – ele disse para o fone e o afastou da boca. – Oi, amor. O filme acabou? – ele perguntou desinteressado, sem tirar os olhos da tela do computador. Continuei a lhe olhar e seguiu jogando, sem se importar com minha falta de resposta.
Então, depois de muito estudar, tentei passar uma perna por cima de sua coxa, no espaço entre sua perna e a mão que sustentava o mouse.
- Mas que... – se assustou e tentou segurar o mouse, mas eu fui mais esperta e consegui fazê-lo soltar. Com o espaço livre, coloquei todo o corpo na sua frente e sentei em seu colo, me abraçando ao seu corpo e sentindo sua pele quentinha. soltou uma risadinha baixa e seguiu jogando. – Está com saudade? – ele perguntou baixinho. – É claro que eu não estou falando com você, . – ele brigou no fone.
- Você me deixou abandonada na sala. – respondi com o rosto escondido em seu pescoço.
- Me desculpe, . Mas a partida estava rolando. – ele pediu.
- Só me deixe ficar aqui. – pedi abraçada a ele.
- Deixa eu me ajeitar. – ele riu. – , mais uma piada e eu te mato.
arrumou o corpo na cadeira e eu me segurei mais firme a ele. Fiquei por longos minutos sentindo o cheiro bom que desprendia de seu pescoço.
- , desliga isso. – pedi baixinho e coloquei uma mão por baixo de sua camisa, tocando sua pele quente. Ele tentou segurar um gemido, mas falhou quando minhas unhas arranharam as laterais de seu corpo.
- Não, , isso não foi um gemido. – ele disse para o fone e eu ri. Ondulei o quadril sobre o dele, pressionando seu membro em uma fricção gostosa. – Porra! – ele reclamou me fazendo rir.
- O jogo é tão importante assim? – perguntei baixinho, continuando a movimentar o corpo contra o dele.
- , a tá passando mal. Eu vou precisar sair. Não foda com tudo. – ele pediu e nem esperou resposta, apenas tirou o headset e o jogou sobre a mesa. – Era isso o que você queria? – ele perguntou e apertou minha cintura.
- Você me trouxe para cá e me deixou abandonada. – fiz um bico e o beijou.
- Você está carente de atenção, ? – ele perguntou. Estreitei os olhos para ele e levantei, mas me impediu de sair e me segurou pelo quadril. – Onde vai?
- Embora. Eu devia ter ido ao cinema. Eu assisti ao filme sozinha afinal. – alfinetei. – Volte para o seu jogo, eu estou indo para casa.
- Ei, me desculpe. – ele pediu e me fez sentar em seu colo novamente, beijou meu rosto e sorriu largo. – O jogo não importa mais. Eu sou todo seu.
- Todo? – perguntei interessada e envolvi seu pescoço com meus braços.
- Cada mínimo pedacinho. – ele sorriu. – Aquilo que você estava fazendo... Estava bom.
- Isso? – perguntei e ondulei o quadril, novamente pressionando seu membro.
- Oh, sim. – ele fechou os olhos e sorriu satisfeito.
- Você desligou mesmo essa coisa, ? – perguntei e parei os movimentos. – Não queremos ninguém nos espionando, queremos?
- Desliguei, . – ele sorriu de lado. – Somos só nós dois. – suas mãos encontraram minha cintura e me incentivaram a continuar o movimento. Comecei a mover o quadril enquanto ele tomava meus lábios de forma leve, quase no ritmo dos movimentos. Senti seus dedos escorregarem pela minha cintura até minha coluna e suas mãos subiram, levando com elas minha blusa, nos fazendo partir o beijo para que a peça saísse. Os olhos famintos de pousaram sobre a renda que cobria meus seios e ele mordeu o lábio, sorrindo safado. – Eles ficam lindos assim, mas eu prefiro sem. – ele disse no exato momento em que senti o sutiã afrouxar e as alças deslizarem pelos meus ombros. – Não para, . – ele pediu e passou a atacar meus seios quase com fome.
O carinho dele pareceu ser meu combustível e eu apenas intensifiquei os movimentos sobre ele, o sentido crescer abaixo de mim.
- Baby, nós vamos cair daqui. – comentei baixinho e rindo.
- O que você sugere? – ele perguntou com o rosto ainda próximo aos meus seios.
- O chão está mais perto, não é? – brinquei.
- Que tal a cama? – ele mordiscou meu seio e levantou comigo no colo, quase desequilibrando e nos levando ao chão. Caminhou a passos cegos até a cama e me colocou suavemente no colchão, puxou a camisa daquele jeito que só ele sabia fazer e imediatamente se encolheu.
- O que foi, ? – perguntei, rindo.
- Corrente de ar. – ele riu e colou o corpo quente ao meu. – Temos que ficar juntinhos para aquecer.
- Que tal aquecer de outra forma? – perguntei sugestiva e arranhei as laterais de seu corpo.
- Você vai fazer isso por mim, ? Me deixar quente? – ele fechou os olhos com o carinho e suspirou.
- Você já não está, ? – perguntei e agarrei sua cintura com as pernas, o obrigando a deitar com as costas no colchão e ficando por cima dele. Beijei seu queixo, o maxilar forte, o pescoço sensível e fui descendo uma trilha de beijos por seu abdômen marcado até chegar à barra do short fino que ele vestia. gemeu alto quando a ponta dos meus dedos tocaram sua semiereção escondida no short.
- Tira pra mim, . – pedi baixinho. Ele levou as mãos ao short e o forçou para baixo, levantando o quadril para que ele pudesse sair, remexendo as pernas inquieto, tentando se livrar do tecido. – Está com pressa, ? – perguntei. Ele levantou os dedos longos, mantendo o polegar e o indicador juntinhos, em um sinal de que sim, ele tinha um pouco de pressa.
Baixei o tronco e deixei um selar demorado em seu membro exposto, recebendo um gemido longo e rouco em resposta. Abocanhei o que consegui e iniciei movimentos ritmados de vai e vem, ouvindo gemer cada vez mais alto.
- , ... – ele chamou com um pouco de pressa e eu parei imediatamente o que estava fazendo. – Tira esse short. – ele quase implorou.
Me separei dele e tirei o short e a calcinha, o vendo sentar na cama, escorado na cabeceira. Engatinhei até ele e coloquei um joelho de cada lado de seu quadril, apoiando uma mão em seus ombros. Segurei seu membro pela base e o encaixei em minha entrada, sentando devagar.
- É hoje que nós vamos encomendar nosso bebê? – ele perguntou baixinho, olhando para o ponto onde nossos íntimos se encontravam.
- Cale a boca, . – respondi com dificuldade. – Só abra essa boquinha para gemer. – sussurrei.
Comecei a me movimentar sobre ele, com me segurando pela cintura para ajudar nos movimentos, os gemidos preenchendo o quarto. Chegamos ao nosso ápice juntos, com nossos corpos brilhando pelo suor do esforço. me abraçou e delicadamente deitou na cama, mantendo meu corpo por cima do seu.
- ... – ele chamou baixinho e ofegante. – Eu queria terminar a faculdade primeiro, sabe? Antes de...
- E você vai. Nunca ouviu falar em anticoncepcional? – perguntei divertida. – Cale a boca, . Não estrague esse momento. – pedi rindo.
Ele riu uma risada gostosa, o peito vibrando e me fazendo relaxar imediatamente. Mas um bipe irritante acabou com a paz do nosso momento. esticou o braço para a mesa de cabeceira e tomou o celular nas mãos.
- O quê? – ele perguntou para ninguém.
- O que foi? – perguntei tentando ver o que tinha ali.
- me mandou uma mensagem escrita "Vocês fazem muito barulho". – ele respondeu e me olhou confuso.
- ... – respirei fundo. – Eu não acredito que você não desligou o headset.
- Eu desliguei. – ele afirmou e imediatamente o celular apitou em suas mãos. Tomei o celular dele e vi a mensagem de que chegara.
"Não desligou não."
- , vai desligar esse negócio agora! – ordenei. Ele levantou depressa, quase me derrubando da cama, e puxou o cabo de força da tomada, sem nem mesmo desligar a máquina.
- ... – ele me olhou com uma carinha de sofrimento, como se pedisse desculpas.
- O que eu faço com você, ? – perguntei fingindo estar muito irritada. Ele se aproximou da cama, ainda nu como estava, e sentou ao meu lado.
- Eu posso amar você como você gosta para compensar tudo que aconteceu hoje. – ele sugeriu. O celular apitou novamente ao meu lado. Olhei a tela a tempo de ver um "Não acredito que você acabou com a diversão, ", antes que desligasse o aparelho e o colocasse na mesinha novamente. – Então, o que me diz?
- Eu vou pensar no seu caso. – me fiz de indiferente. – Enquanto isso, que tal um banho? – sugeri.
sorriu de lado e levantou da cama, me pegando no colo e me levando para o banheiro do seu quarto.
É, acho que alguém entendeu minhas intenções.
- Onde vai, ? – perguntei sem tirar os olhos da tela ou os fones dos ouvidos.
- No momento, estou apenas indo abrir a porta para o seu namorado, já que você parece não ouvir enquanto ele chama que nem uma garotinha desesperada lá fora. – respondeu emburrado.
Meu irmão quase surtou quando anunciamos nosso relacionamento. Foi muito chocante para ver seu melhor amigo de infância e sua irmã mais velha aos beijos e trocando juras de amor. OK, eu e não trocávamos juras de amor. Trocávamos farpas, o dia todo, todos os dias no escritório, que felizmente seguia bem.
- Oi, amor. – me abraçou por trás e beijou minha nuca.
- Arrumem um quarto. – alfinetou.
- Você se arrumou todo para abrir a porta para o ? – perguntei ao ser de calça e camiseta que passeava de um lado para o outro.
- Não, noona. Eu vou sair daqui a pouco. – ele respondeu rindo e suas bochechas adquiriram um tom avermelhado.
- A estrangeira? – perguntei sorrindo e ele confirmou com a cabeça. – Peça a garota em namoro e traga ela aqui, . Quero conhecê-la.
- Se depender do , esse namoro não sai. – comentou.
- Nem todo mundo é atirado e transa com a própria chefe no escritório dela, . – meu irmão rebateu.
- ! – gritei envergonhada.
- Eu não estou mentindo, estou? – ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas.
- Não. Mas está atrasado. Suma daqui. – ordenei.
- Noona. – chamou e coçou a cabeça. riu atrás de mim. Aliás, ele ainda não tinha me soltado desde a hora que entrou e seguia beijando meu pescoço vez ou outra e arrepiado minha pele.
- De quanto precisa? – perguntei já pegando o celular. desconcertado só significava uma coisa: ele precisava de mais dinheiro.
- Qualquer coisa serve. – ele sorriu amarelo.
- Transferi para a sua conta. – anunciei.
- , eu... – começou.
- Você nada. Trabalhe para conseguir. – ralhei.
- É, . Não tá fácil para você, cara. – debochou. – Obrigada, noona. Te amo. – ele beijou meu rosto e saiu para seu quarto.
- Você mima demais ele. – brigou. – Não faça isso quando forem os nossos filhos, . – ele disse sério. Me virei no banco e o encarei.
- Você vai ser o primeiro a mimar a criança, . – acusei. – E o é meu irmãozinho. Me deixe mimar ele enquanto eu posso.
- Vamos ter um ou dois? – ele se encaixou entre minhas pernas e me abraçou pela cintura.
- Não vamos pensar nisso, OK? Eu já tenho o e você. São o suficiente. – brinquei.
- Mas você não me mima como faz com ele. – ele formou um bico nos lábios bonitos.
- Eu não te sustento, não é? De falta de mimos você não pode reclamar. – semicerrei os olhos.
- Arrumem um quarto. Ou fiquem aqui. Já estou de saída mesmo. – apareceu devidamente arrumado e perfumado. – Não me espere. – ele beijou meu rosto e saiu.
- Juízo! – gritei.
- Camisinha! – gritou. Assim que saiu, ele voltou a me encarar. – Vai ficar aqui sozinha?
- Você veio aqui por um motivo, não? – perguntei.
- Vamos para a minha casa. Tem massa a carbonara, vinho e eu. – ele riu de lado.
- Eu estava pensando em ir ao cinema. – disse pensativa.
- Eu tenho um ótimo filme lá em casa. – ele arqueou a sobrancelha.
- Vou me arrumar. – desci do banco e corri para o quarto. – Você lavou minhas roupas que estão lá, baby? – gritei para .
- Sim, mas você não vai precisar delas. – ele respondeu escorado na porta do meu quarto.
- Está me prometendo coisas demais hoje, . – apontei.
- Vamos logo, . – ele apressou. Terminei de arrumar uma bolsa e fui com ele para o meu carro, ainda não tinha um carro para ele. Dirigi até seu apartamento sob seus olhos atentos. Nós comemos a massa, tomamos o vinho e literalmente deitamos para assistir ao filme. Trocamos alguns beijos e só.
Na metade do longa, levantou e, vendo que eu estava concentrada e não reclamei, saiu devagar, me deixando sozinha. Quando dei por mim, estava abandonada na sala. estava no quarto, aparentemente sentado de frente a uma mesa, aos berros, jogando algum de seus jogos favoritos. O barulho era tanto que eu não conseguia sequer ouvir o filme que passava na TV.
- Mas que merda! Sai daí, . – gritou. era um nome muito pronunciado nessa casa. Ele deveria ser do mesmo time que . Mas, claro, eu não entendia nada do que se passava no jogo.
- ! – chamei, na esperança de ser ouvida.
- Já vou, amor! – ele gritou em resposta e voltou a discutir com quem estava jogando. Respirei fundo e controlei a vontade de ir embora.
Cinco minutos se passaram e não tinha sequer vindo ver se eu estava viva. Decidida, desliguei a TV, levantei e fui em direção ao quarto, disposta a pegar minha bolsa e ir para casa. Mas a visão de usando um short fino e uma camiseta me fez mudar de ideia. Caminhei até ele e parei ao seu lado, o vendo lançar um olhar de relance para mim.
- Um minuto, galera. – ele disse para o fone e o afastou da boca. – Oi, amor. O filme acabou? – ele perguntou desinteressado, sem tirar os olhos da tela do computador. Continuei a lhe olhar e seguiu jogando, sem se importar com minha falta de resposta.
Então, depois de muito estudar, tentei passar uma perna por cima de sua coxa, no espaço entre sua perna e a mão que sustentava o mouse.
- Mas que... – se assustou e tentou segurar o mouse, mas eu fui mais esperta e consegui fazê-lo soltar. Com o espaço livre, coloquei todo o corpo na sua frente e sentei em seu colo, me abraçando ao seu corpo e sentindo sua pele quentinha. soltou uma risadinha baixa e seguiu jogando. – Está com saudade? – ele perguntou baixinho. – É claro que eu não estou falando com você, . – ele brigou no fone.
- Você me deixou abandonada na sala. – respondi com o rosto escondido em seu pescoço.
- Me desculpe, . Mas a partida estava rolando. – ele pediu.
- Só me deixe ficar aqui. – pedi abraçada a ele.
- Deixa eu me ajeitar. – ele riu. – , mais uma piada e eu te mato.
arrumou o corpo na cadeira e eu me segurei mais firme a ele. Fiquei por longos minutos sentindo o cheiro bom que desprendia de seu pescoço.
- , desliga isso. – pedi baixinho e coloquei uma mão por baixo de sua camisa, tocando sua pele quente. Ele tentou segurar um gemido, mas falhou quando minhas unhas arranharam as laterais de seu corpo.
- Não, , isso não foi um gemido. – ele disse para o fone e eu ri. Ondulei o quadril sobre o dele, pressionando seu membro em uma fricção gostosa. – Porra! – ele reclamou me fazendo rir.
- O jogo é tão importante assim? – perguntei baixinho, continuando a movimentar o corpo contra o dele.
- , a tá passando mal. Eu vou precisar sair. Não foda com tudo. – ele pediu e nem esperou resposta, apenas tirou o headset e o jogou sobre a mesa. – Era isso o que você queria? – ele perguntou e apertou minha cintura.
- Você me trouxe para cá e me deixou abandonada. – fiz um bico e o beijou.
- Você está carente de atenção, ? – ele perguntou. Estreitei os olhos para ele e levantei, mas me impediu de sair e me segurou pelo quadril. – Onde vai?
- Embora. Eu devia ter ido ao cinema. Eu assisti ao filme sozinha afinal. – alfinetei. – Volte para o seu jogo, eu estou indo para casa.
- Ei, me desculpe. – ele pediu e me fez sentar em seu colo novamente, beijou meu rosto e sorriu largo. – O jogo não importa mais. Eu sou todo seu.
- Todo? – perguntei interessada e envolvi seu pescoço com meus braços.
- Cada mínimo pedacinho. – ele sorriu. – Aquilo que você estava fazendo... Estava bom.
- Isso? – perguntei e ondulei o quadril, novamente pressionando seu membro.
- Oh, sim. – ele fechou os olhos e sorriu satisfeito.
- Você desligou mesmo essa coisa, ? – perguntei e parei os movimentos. – Não queremos ninguém nos espionando, queremos?
- Desliguei, . – ele sorriu de lado. – Somos só nós dois. – suas mãos encontraram minha cintura e me incentivaram a continuar o movimento. Comecei a mover o quadril enquanto ele tomava meus lábios de forma leve, quase no ritmo dos movimentos. Senti seus dedos escorregarem pela minha cintura até minha coluna e suas mãos subiram, levando com elas minha blusa, nos fazendo partir o beijo para que a peça saísse. Os olhos famintos de pousaram sobre a renda que cobria meus seios e ele mordeu o lábio, sorrindo safado. – Eles ficam lindos assim, mas eu prefiro sem. – ele disse no exato momento em que senti o sutiã afrouxar e as alças deslizarem pelos meus ombros. – Não para, . – ele pediu e passou a atacar meus seios quase com fome.
O carinho dele pareceu ser meu combustível e eu apenas intensifiquei os movimentos sobre ele, o sentido crescer abaixo de mim.
- Baby, nós vamos cair daqui. – comentei baixinho e rindo.
- O que você sugere? – ele perguntou com o rosto ainda próximo aos meus seios.
- O chão está mais perto, não é? – brinquei.
- Que tal a cama? – ele mordiscou meu seio e levantou comigo no colo, quase desequilibrando e nos levando ao chão. Caminhou a passos cegos até a cama e me colocou suavemente no colchão, puxou a camisa daquele jeito que só ele sabia fazer e imediatamente se encolheu.
- O que foi, ? – perguntei, rindo.
- Corrente de ar. – ele riu e colou o corpo quente ao meu. – Temos que ficar juntinhos para aquecer.
- Que tal aquecer de outra forma? – perguntei sugestiva e arranhei as laterais de seu corpo.
- Você vai fazer isso por mim, ? Me deixar quente? – ele fechou os olhos com o carinho e suspirou.
- Você já não está, ? – perguntei e agarrei sua cintura com as pernas, o obrigando a deitar com as costas no colchão e ficando por cima dele. Beijei seu queixo, o maxilar forte, o pescoço sensível e fui descendo uma trilha de beijos por seu abdômen marcado até chegar à barra do short fino que ele vestia. gemeu alto quando a ponta dos meus dedos tocaram sua semiereção escondida no short.
- Tira pra mim, . – pedi baixinho. Ele levou as mãos ao short e o forçou para baixo, levantando o quadril para que ele pudesse sair, remexendo as pernas inquieto, tentando se livrar do tecido. – Está com pressa, ? – perguntei. Ele levantou os dedos longos, mantendo o polegar e o indicador juntinhos, em um sinal de que sim, ele tinha um pouco de pressa.
Baixei o tronco e deixei um selar demorado em seu membro exposto, recebendo um gemido longo e rouco em resposta. Abocanhei o que consegui e iniciei movimentos ritmados de vai e vem, ouvindo gemer cada vez mais alto.
- , ... – ele chamou com um pouco de pressa e eu parei imediatamente o que estava fazendo. – Tira esse short. – ele quase implorou.
Me separei dele e tirei o short e a calcinha, o vendo sentar na cama, escorado na cabeceira. Engatinhei até ele e coloquei um joelho de cada lado de seu quadril, apoiando uma mão em seus ombros. Segurei seu membro pela base e o encaixei em minha entrada, sentando devagar.
- É hoje que nós vamos encomendar nosso bebê? – ele perguntou baixinho, olhando para o ponto onde nossos íntimos se encontravam.
- Cale a boca, . – respondi com dificuldade. – Só abra essa boquinha para gemer. – sussurrei.
Comecei a me movimentar sobre ele, com me segurando pela cintura para ajudar nos movimentos, os gemidos preenchendo o quarto. Chegamos ao nosso ápice juntos, com nossos corpos brilhando pelo suor do esforço. me abraçou e delicadamente deitou na cama, mantendo meu corpo por cima do seu.
- ... – ele chamou baixinho e ofegante. – Eu queria terminar a faculdade primeiro, sabe? Antes de...
- E você vai. Nunca ouviu falar em anticoncepcional? – perguntei divertida. – Cale a boca, . Não estrague esse momento. – pedi rindo.
Ele riu uma risada gostosa, o peito vibrando e me fazendo relaxar imediatamente. Mas um bipe irritante acabou com a paz do nosso momento. esticou o braço para a mesa de cabeceira e tomou o celular nas mãos.
- O quê? – ele perguntou para ninguém.
- O que foi? – perguntei tentando ver o que tinha ali.
- me mandou uma mensagem escrita "Vocês fazem muito barulho". – ele respondeu e me olhou confuso.
- ... – respirei fundo. – Eu não acredito que você não desligou o headset.
- Eu desliguei. – ele afirmou e imediatamente o celular apitou em suas mãos. Tomei o celular dele e vi a mensagem de que chegara.
"Não desligou não."
- , vai desligar esse negócio agora! – ordenei. Ele levantou depressa, quase me derrubando da cama, e puxou o cabo de força da tomada, sem nem mesmo desligar a máquina.
- ... – ele me olhou com uma carinha de sofrimento, como se pedisse desculpas.
- O que eu faço com você, ? – perguntei fingindo estar muito irritada. Ele se aproximou da cama, ainda nu como estava, e sentou ao meu lado.
- Eu posso amar você como você gosta para compensar tudo que aconteceu hoje. – ele sugeriu. O celular apitou novamente ao meu lado. Olhei a tela a tempo de ver um "Não acredito que você acabou com a diversão, ", antes que desligasse o aparelho e o colocasse na mesinha novamente. – Então, o que me diz?
- Eu vou pensar no seu caso. – me fiz de indiferente. – Enquanto isso, que tal um banho? – sugeri.
sorriu de lado e levantou da cama, me pegando no colo e me levando para o banheiro do seu quarto.
É, acho que alguém entendeu minhas intenções.
FIM.
Nota da autora: E aí, gente? Achei esse bônus bem levinho.
Espero que tenham curtido. Vejo vocês no especial kpop. ;)
Outras Fanfics:
Baby Don't Stop (História Inicial desse bônus)
Fic Writer
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Espero que tenham curtido. Vejo vocês no especial kpop. ;)
Outras Fanfics:
Baby Don't Stop (História Inicial desse bônus)
Fic Writer