Finally the Refreshments

Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Do lado de fora do vestiário da Grifinória, de braços cruzados, tamborilava os dedos sobre os braços, de maneira impaciente. Foi pedido para que ela esperasse um pouco, mas o problema estava no fato de que o pedido partiu justamente de quem, ao ver dela, não estava em condições de pedir. Pouco a pouco, os jogadores do time da foram saindo, devidamente trocados após mais uma noite exaustiva de treino.
Alicia, Angelina e Cátia foram as primeiras a cruzarem a porta. O silêncio foi mútuo. Todas se entreolharam e se cumprimentaram com um leve aceno de cabeça. Logo atrás delas vieram os gêmeos. os viu se aproximar e abrir a boca, prontos para fazer o que sabiam de melhor: zoar. Com a melhor classe que os tinham, limitou-se a lhes mostrar a palma da mão, como quem indicava “pare exatamente onde está”.
— Vocês chegaram mudos e assim vão sair. — o tom de voz baixo de foi o suficiente para que os irmãos passassem pela colega de casa sem nem piscar.
No entanto, não os impediu de iniciar um teatro pomposo alguns metros à frente. Estacada no mesmo lugar, conseguiu assisti-los se distanciando enquanto faziam imitações toscas de si levantando a mão. Os olhos atentos se semicerraram. Aquilo era um lembrete para nunca mais sentir dó ou pegar leve em uma pegadinha contra Fred e Jorge. Antes que pudesse continuar fingindo que sua maior fonte de irritação naquele instante provinha das cabeças ruivas, Olívio e Harry cruzaram o batente de madeira.
— Se, eventualmente, eu me lembrar de algo mais, pode ter certeza de que te informo, Potter.
interpretou a fala como uma deixa para que Harry fosse embora e foi o que o menino de óculos fez, não sem antes desejar um “boa noite” atrapalhado ao passar por ela. Mais uma vez de braços cruzados, a grifinória voltou os orbes ao capitão do time de quadribol, esperando que esse tomasse a fala. Ao invés disso, Wood ficou acompanhando os passos de Harry pelo caminho.
— Escuta, Olívio, o único motivo pelo qual te esperei até agora é porque você vai ter que me ouvir. Se você não vai, eu vou falar. Não precisava ter falado daquele jeito com o Nicholas!
— Nicholas é? — Wood finalmente a olhou, com as sobrancelhas arqueadas — Ele me parecia estar no treino por motivos suspeitos. — o goleiro voltou a defender o próprio ponto de vista, contribuindo ainda mais para a impaciência da colega.
— Ele é da Grifinória, Wood! — explodiu. — Não ia roubar as suas táticas! O seu inimigo não é ele!
As mãos de Olívio que estavam postadas ao lado do corpo se fecharam em punhos. parecia estar muito determinada a ficar do lado de Nicholas naquele dia, para o desprazer do goleiro. A determinação dela para explicar com todas as letras que o tal grifinório não era um espião estava estragando o bom humor formado após um treino fantástico.
parecia entender bem as intenções daquele que Olívio se recusava a nomear, mas não era capaz de decifrar que ao proferir motivos suspeitos, Wood não se referia às táticas de jogo: desde a primeira volta na vassoura do dia sobre o campo, o goleiro sentiu algo podre saindo de Nicholas.
Era nítido que o colega de casa não tinha nenhum interesse no Quadribol deles. Isso deveria ser o suficiente para o capitão baixar a guarda, entretanto, a resposta era ainda não. Olívio percebeu o outro fazendo gracinhas o tempo todo para cima de para conseguir migalhas de atenção. Boazinha e ingênua, como o jogador via que era, não demorou para que ficassem de risadinhas na maior parte do tempo.
— Não sei por que está o defendendo tanto. Nicholas já tem tamanho para falar por si só, .
— Pena que ele não teve nem uma chance de abrir a boca quando você fez aquela ceninha ridícula. — replicou entredentes.
Em um instante, era ela na arquibancada rindo sobre uma fofoca que Nicholas estava contando a respeito de Córmaco McLaggen comendo algo bizarro. Bastou um piscar de olho para Wood pausar os exercícios e sobrevoar as arquibancadas ao mesmo tempo em que berrava no ouvido de todos que a presença do grifinório que acompanhava não era permitida.
— Teve, si... Opa! Não teve mesmo. — Olívio sorriu maldoso. — Meu campo, minhas regras. Apenas para que tome conhecimento: estou pensando em proibir espectadores para os próximos treinos.
— O quê? — os olhos bem arregalados de deixaram escancarada a surpresa.
— Francamente, não entendo a reação. Dessa maneira, você vai encontrar mais tempo para conversar com o seu novo melhor amigo, Nicholas. — proferiu o nome com desprezo. — Era perceptível que vocês não estavam ali para assistir ninguém.
— Você não deveria estar reclamando por atenção. — a grifinória crispou os lábios e piscou pesadamente, levando os dedos para apertar a ponte do nariz, buscando aliviar o estresse.
tinha feito dezenas de notas mentais para segurar a fúria ao ver garotas se atirando e flertando descaradamente com o jogador. Ela não tinha direito nenhum em exigir nada dele, eles não eram nada. Ela estava determinada a não fazer o papel de surtada, contudo as insinuações descabidas nos últimos minutos pediam para que não ficasse calada.
— Aquelas garotas da Lufa-Lufa estavam te cercando para te dar atenção e muito mais. — acusou.
O maxilar de Olívio se contraiu.
— Não fale besteiras, . Eu nem reparei nisso. — ele respondeu curto e direto, arrancando uma risada descrente dela.
— Elas pediram para você mostrar a sua vassoura! — se desesperou, querendo arrancar os cabelos.
— E daí? — Wood franziu o cenho, não entendendo exatamente qual era o ponto.
— E daí? — ela repetiu, querendo soltar fogo pelas narinas. — Se você não entende o que essa frase significa, não vai ser eu quem vai explicá-la. — grunhiu, batendo o pé.
Entendendo que Olívio não diria mais nada, começou a se mexer.
No trajeto para a sala comunal, ficou massageando a cabeça para buscar um alívio. Era irritante como Olívio Wood a desarmava fácil. A verdade era que se alterava com pouco, e ainda assim não podia dizer que era por nada. Todo mundo sabia qual era o teor de um pedido para mostrar a vassoura. Aparentemente, todo mundo menos o atual capitão da Grifinória. A garota precisava descontar esse excesso de tensão que acumulara. Agitada como estava, não pegaria no sono e as aulas do dia seguinte pediam por atenção.
Voltando os pensamentos ao presente, ouvir os passos do garoto logo atrás de si também não ajudava na melhora do humor, era como se estivesse com um chiclete grudento na sola dos sapatos.
— Você quer fazer o favor de parar de me seguir? — descontrolou-se de repente, parando imediatamente de andar, mirando-o furiosamente por cima dos ombros.
O jogador de Quadribol sentiu os olhos saltarem um pouco devido ao repentino surto, mas teve que prender o riso logo em seguida. estava um pouco fora de si e as coisas ficavam divertidas à beça com ela nesse estado.
— Tenho cara de palhaça por algum acaso para você ficar com essa cara de quem está bobo e chupou limão? — a grifinória continuou.
Se pedissem honestidade, Olívio teria que confessar que não estava entendendo nada do que estava despejando sobre si. O que ele deveria entender exatamente com “Bobo que chupou limão”?
— Não é isso! — defendeu-se, ainda fazendo caretas para não gargalhar. — É só que eu não estou te seguindo. Caso ainda não tenha percebido nesses seis anos em Hogwarts: nós frequentamos a mesma casa e Salão Comunal. Então sou obrigado a fazer o mesmo caminho, bonitinha.
— Que seja. — replicou, pondo-se a caminhar mais uma vez, não se sentindo muito melhor.
Wood deu um suspiro seguido de uma mordida no lábio. Aumentou a velocidade e deu uma pequena corrida de passos largos até conseguir acompanhar a garota, lado a lado.
— Você não deveria ficar tão irritada só porque pediram para ver a minha vassoura. Muitas pedem para vê-la, mas se te tranquiliza: você foi a única a conseguir montar nela. Palavra de Wood.
precisou parar com os passos, pois se engasgou com o nada. De olhos semicerrados, com uma expressão de suspeita, girou a cabeça, buscando analisar o jogador. Provocação. Ele a estava testando, essa era a única conclusão plausível. Quando seus olhos pousaram nos dele, só soube pensar o quanto ele era bonito. Não havia resquício de deboche ou brincadeira em seus traços, ele estava “normal” e isso a derrubava brutalmente. Olívio tinha um olhar sério e uma postura que o deixavam mais maduro e atraente. Um tipo de beleza comum que o fazia se sobressair dos demais, justamente por sempre parecer tão natural. A profundidade dos olhos castanhos passava tanta segurança, que na companhia dele, ela se sentia acolhida, em casa.
Então, o que era para ser uma varredura rígida para cima de Wood acabou virando uma constatação óbvia: era totalmente rendida por ele.
Um ruído interrompeu o casal e os fez ficar em alerta. De imediato, enroscou as mãos no braço forte de Olívio.
— Você ouviu isso? — questionou, tensa. — Parecia alguma coisa sendo arrastada.
Não era segredo que Hogwarts abrigava inúmeros fantasmas, espíritos e outros seres espectrais, entretanto, a garota não se recordava de nenhum deles arrastando móveis na calada da noite.
Olívio não se desvencilhou dela. Com a mão livre, pôs o indicador em frente à boca e fez um gesto para que seguissem juntos. Os barulhos vinham de uma das salas.
Próximos da porta entreaberta, freou.
— Não era mais lógico seguirmos pelo caminho oposto de onde os sons saíram?
— Não está curiosa? — Wood arqueou as sobrancelhas.
deu de ombros, aproximando a cabeça da fresta na porta, juntamente com o colega de casa. Simultaneamente, os olhos do casal foram se arregalando à medida que compreendiam o que estava acontecendo dentro daquela sala.
Aqueles eram Penélope Clearwater e Percy Weasley aos beijos à surdina. não sabia se ficava mais chocada por Percy Chato Weasley, como havia apelidado secretamente, estar aproveitando a noite muito mais do que ela, ou por descobrir que Percy Chato Weasley sabia como aproveitar a vida.
se afastou imediatamente com um passo para trás, em choque e Olívio a imitou, porém com os lábios crispados de satisfação.
— Que cara é essa? — indagou inaudível.
Wood fez gestos para que se afastassem primeiro.
— Ele seguiu os conselhos dos amigos e resolveu cuidar mais da própria vida.
— Finalmente um respiro.
O capitão concordou com um aceno silencioso.
— Antes estava em choque, mas acho que já estou brava de novo. Por que o Weasley está beijando e a gente não? — pôs as mãos na cintura, exigindo uma resposta plausível.
— Porque você estava ocupada com o Nicholas. — rolou os olhos, enfiando as mãos nos bolsos da calça do uniforme.
— E você com o fã-clube da sua vassoura. — devolveu rapidamente.
Não demorou para que os dois rompessem em risadas.
— Você é um idiota quando quer, Wood.
— E você me quer mesmo assim, . — sorriu convencido, usando um braço para enlaçar o pescoço dela.
— Alunos fora da cama! Alunos fora da cama!
No mesmo instante que ouviram os gritos familiares em um corredor próximo, o casal viu duas alunas correndo na direção deles. Uma com uniforme verde e a outra em amarelo.
A sonserina apressada passou por eles com tanta pressa que colidiu o próprio ombro com o de . A grifinória urrou. Embora ambas tenham sentido o impacto, a sonserina nem se deu o trabalho de olhar para trás. A lufana que a acompanhava sinalizou para que corressem, ou seriam pegos.
— Estão esperando o quê? Filch está vindo! — para bom entendedor, meia palavra bastava, sendo assim, voltou a correr. — Amor, me espere!
— Sonserina e Lufa-Lufa? — questionou-se internamente se não estava alucinando. — Essa é nova para mim.
Wood não achou que era o melhor momento para levantarem essas dúvidas. Capturou a mão de e disparou em correr pelo mesmo caminho feito pela dupla de antes.
— Eu vou pegar todos vocês, alunos insolentes! Alunos fora da cama, alunos fora da cama!
— O que aconteceu nesse castelo para todos resolverem sair para namorar hoje? — monologava entre uma arfada e outra, visto que Wood estava ocupado demais calculando a fuga.
Enquanto era arrastada, se deu a liberdade de dar uma olhada para trás e o zelador, que apesar de correr desengonçadamente com Madame Norra nos braços, não estava muito distante. Os olhos saltaram um pouco. não tinha genes para o esporte, mas os instintos se tornavam bem apurados quando se tratava de sobrevivência. Apertou os passos e tomou a frente. A liderança não durou muito mais que uma dúzia de metros, depois disso, Olívio era quem comandava mais uma vez.
— Seus pestinhas, parem aí mesmo!
— Merlin que me perdoe por isso. — sacou a varinha. — Embolotus.
Os cadarços das botinas de surradas de Filch se desamarraram para, em seguida, firmarem um laço grande entre os dois pés. A queda foi iminente. Madame Norra deu um miado arranhado em reclamação enquanto o homem se pôs a amaldiçoar ainda mais os estudantes.
A melhor saída que o capitão do time da Grifinória encontrou foi um armário de vassouras no meio do corredor. Abriu uma das portas e se deparou com um apoio no meio do móvel. Eles teriam que subir. Olívio colocou um pé primeiro e depositou uma força no tronco para se impulsionar, depois tratou de ajudar a escalar.
Dentro do móvel, se espremeu para ficar cara a cara com as portas de madeira. Ela queria poder saber quando seria o momento certo para saírem e a fresta mínima ajudaria. Os corações ainda batiam desacelerados pela adrenalina e pelo esforço.
Os minutos seguintes foram marcados pelo silêncio. O casal ainda tentava normalizar as respirações quando reclamou:
— Se antes eu já ia ter dificuldade para dormir, quero ver agora com toda essa adrenalina no sangue.
— Você não deveria apagar com mais facilidade por todo o estresse e cansaço, ? — o garoto quis saber.
— Cansaço pelo o quê, garoto? — exasperou. — ‘Tá me vendo cansada aonde?
— Acho que posso te ajudar com isso. — Olívio deu um sorriso que ela não conseguiu ver. — Sabe... — aproximou a boca do ouvido da grifinória. — A gastar essa energia acumulada. — soprou, encostando as mãos na lombar dela e descendo até a bunda.
pareceu levar um choque e no instante seguinte, sentia-se invadida por um brotinho de ansiedade.
— Tem certeza de que daria conta do recado? — ela provocou de maxilar contraído.
— Vai ter que pagar para ver. — riu pelo nariz, puxando a barra da saia um pouco para cima, o suficiente para que pudesse apalpar o bumbum empinado e desferir um tapa fraco.
— Eu sou toda ouvidos, Wood.
— Eu queria tentar uma coisa, se você deixar. — murmurou e a garganta da pareceu secar de expectativas.
— Como disse: ainda sou toda ouvidos.
— Não foi bem dessa maneira que imaginei a nossa próxima vez... — iniciou sussurrando ao pé do ouvido dela, raspando os dentes no lóbulo da orelha. — Mas se é para garantir a sua boa noite de sono...
Como se fosse combinado, os dois torceram um pouco os pescoços para que pudessem se encarar e finalmente uniram as bocas como ansiara a noite toda. Apesar da posição fora do normal, as línguas se entrelaçavam bem, trocando carícias que eram mais do que um costume do casal.
As mãos fortes e habilidosas do jogador se moveram para a cintura dela, uma de cada lado, ora fazendo carinhos circulares com os dedos, ora subindo e descendo a curva, causando uma queimação naquela região. O beijo se partiu e ela estava olhando para frente mais uma vez, na expectativa de não saber o que viria a seguir. Os dedos delicados começaram a tremer de ansiedade sem terem no que segurar ou se ocupar. Desesperada e mordendo o lábio inferior, levou as mãos para a própria gravata, agarrando o tecido com força, enquanto sentia as mãos do goleiro passeando por todas as regiões de seu tronco. ainda jogou o quadril para trás, prensando o corpo de Olívio entre o fundo do armário e seu corpo, rebolando com sensualidade.
Dois suspiros simultâneos saíram abafados pelo móvel.
continuou se mexendo, empinando a bunda ao máximo, fazendo movimentos de sobe e desce devagar, causando uma fricção nos sexos. Mesmo ainda vestidos, ela conseguia sentir algo se apertando entre as calças do garoto. De repente, o ar parecia ter ficado escasso e ela só conseguia se importar em aumentar o contato entre eles naquele cubículo ridículo de pequeno.
Enquanto isso, os dedos de Olívio iniciaram o trabalho de penetrar a camada de roupa que o distanciava da pele macia dela. Sem demorar muito, o tecido da camisa branca enfiado de baixo da saia foi sendo puxado para fora. Em seguida, se viu presenteada com uma visão que julgou ser uma das mais sexy: sua camisa sendo modelada pela mão de Wood, conforme esse ia dedilhando sua barriga e subindo para os seios por baixo do pano. Precisou puxar o ar pelo nariz com força.
Fugindo das expectativas dela e saindo da lentidão que estava levando, Olívio deixou que os dedos invadissem o sutiã sem dó e, em seguida, encheu a mão, dando um aperto forte e firme no seio esquerdo. mordeu o lábio inferior com força. Ainda mais ágil, usou quatro dedos para afastar a peça que tanto incomodava, restando o mediano para contornar e roçar no bico do peito. A garota tremeu. Wood sentiu a carne sob seu toque enrijecer no mesmo segundo e, sem se conter, deixou um gemido sofrido escapar.
— Vamos tentar não fazer outro escândalo, amor. — ele pediu baixinho, compenetrado em voltar aos puxões e apertos na região.
sentiu um arrepio percorrer por toda sua espinha. A rouquidão com qual o pedido havia saído era de levar qualquer um ao delírio. Ela nunca tinha imaginado que a voz dele podia alcançar esse tom. Sentiu sua camisa ser forçada para baixo e se moveu desengonçada pelo espaço mínimo para ajudar a tirar. Cansada de ficar só à mercê, moveu as mãos suadas que apertavam a própria gravata para as pernas de Olívio. De lá, começou a alisar as coxas bem torneadas pelos treinos, em um sobe e desce, chegando cada vez mais perto da região pélvica dele.
A respiração de Wood começou a ficar entrecortada. Amaldiçoou-se mentalmente pela falta de controle. E eles nem haviam chegado ao ato principal. Trêmulo e suado, sentiu o membro doer sob o pano grosso do uniforme.
Para se distrair, usou a mão livre para afastar os cabelos volumosos dela e, em seguida, começou a distribuir beijos pela região do pescoço exposta. Nesse momento, os dedos de alcançaram o volume sobressaliente na calça e deram um aperto, fazendo pressão forte, mas não o suficiente para machucar. Olívio lambeu o ombro nu diante de si e grudou a boca na pele com força para conter um grunhido.
Aquele armário estava ficando um forno.
Por cima da calça, começou a masturbar a intimidade dele. Com as mãos torcidas para trás, os movimentos iam ficando cada vez mais rápidos, mas quando estava próximo do gozo, Wood a freou.
...
Eles entenderam que deveriam apressar as coisas. Então, o capitão começou uma luta contra sua braguilha e apenas deixou a saia escorregar pelas pernas. Entre um movimento e outro, os braços acabavam roçando no corpo do outro, contribuindo para ficarem mais acesos. As peles queimavam pelo toque do outro.
Se alguém passasse no corredor naquele momento e resolvesse abrir o armário, não saberia nem por onde começar as desculpas. Ela estava só de calcinha e sutiã, os únicos itens do conjunto de uniforme que permaneciam intactos eram as meias, os sapatos e a gravata, que não eram relevantes para o momento. O resto se encontrava amontoado aos seus pés. Olívio não estava em uma situação melhor: as calças presas nos calcanhares e a blusa, apesar de ainda presa no tronco, estava molhada e amassada.
Eles com certeza aprenderiam e melhorariam para as próximas vezes.
Cuidadoso, Wood usou uma das mãos para virar o rosto dela para o lado. Compartilharam um beijo molhado e calmo, totalmente destoante da situação em que se encontravam e do desejo real. Enquanto uma mão se limitava a tocar o rosto da , a outra escorregou para o pouco pedaço de pano que ainda cobria a intimidade dela. Ainda por cima da calcinha, passou dois dedos a tempo de senti-los ficarem úmidos. Tão molhada. Olívio afastou a tira com delicadeza e acariciou os grandes lábios. escorou o tronco com mais força contra o dele, quebrando o contato das bocas. Os movimentos continuaram, com os dedos longos ameaçando a invadi-la às vezes e quando acontecia, se via obrigada a prender a respiração.
— Wood... — choramingou.
— Você é sempre muito nervosa, . — soprou, voltando a atenção ao pescoço dela, deixando uma marca. — Você vai ter o que merece. Não se preocupe.
As mãos fortes espalmaram na região interna das pernas de , dando um puxão de leve para que ela entendesse o recado e as afastasse um pouco. Os dedos traçaram desenhos imaginários pelo interior de cada coxa e o goleiro deu uma palmada fraca na entrada dela.
O gemido que ela deu fez as entranhas dele pinicarem.
Sem anunciar, Olívio começou os movimentos circulares na intimidade. Enquanto ela começava a se retorcer, ele permaneceu concentrado, analisando os espasmos que a tinha diante de si para encontrar o ponto mais sensível. Quando os dedos tamborilaram o clitóris, arqueou as costas e o jogador entendeu que era ali que deveria concentrar os esforços. Acelerou. A intimidade dela estava tão encharcada que o som dos dedos do garoto se movendo contra a carne se misturavam com seus grunhidos baixos, tornando a situação muito mais erótica.
tinha os olhos fechados, estava totalmente entregue, apenas esperando pelo primeiro gozo. Então, sentiu um calor nascendo no ventre, acompanhado dos joelhos que começaram a tremer. Olívio passou braço pela barriga desnuda para firmarem melhor.
— Goza para mim, .
Foi inevitável. jogou a cabeça para trás, fechando os olhos com força ao mesmo tempo em que sentia o coração bombeando com mais intensidade e todos os músculos da intimidade ficarem rijos.
— Não para! — suplicou sentindo todos os dedos se contorcerem, engolindo todos os palavrões que gostaria de soltar — Por favor.
O ruído gutural que ela soltou fez todos os pelos de Olívio se arrepiarem e o sangue circular com mais força no membro duro. Como o bom menino que era, ele fez exatamente o que ela pediu, apertando-a contra o próprio corpo com firmeza, até sentir os espasmos reduzirem.
— Você quer o mundo, Wood? Eu te dou. — brincou ofegante.
— Acho que no momento eu só quero outra coisa, . — acariciou o próprio membro buscando um alívio momentâneo.
— E eu acho que posso te ajudar com isso. — mordeu o lábio, levando as mãos para trás outra vez.
O contato quente dos dedos com o duro fez Olívio soltar um gemido rouco que estava entalado e a imaginação de começou a agir. Masturbando toda a extensão do pênis, ela antecipou a sensação que seria tê-lo dentro dela mais uma vez, com aquelas veias indo contra suas paredes, fazendo-a se sentir preenchida. Posicionou o membro em sua entrada e se esfregou um pouco.
As expectativas de estar completa fizeram o fogo se acender novamente.
Os dedos de Wood pressionaram a cintura dela como uma reação à tortura e enfiou o pênis por inteiro. Os dois gemeram. As primeiras estocadas foram lentas, para relembrar como era estarem tão próximos, para que todos os efeitos que causavam no outro ficassem guardados na memória. Então, a necessidade de mais se fez presente e os movimentos se intensificaram gradativamente.
sentia que poderia explodir a qualquer momento, com o sangue circulando tão forte. Não importava o quanto tentasse preservar o silêncio, os sentidos bagunçados não permitiam, obrigando-a a morder a boca instintivamente.
O som dos dois corpos se chocando com violência começava a fazer as paredes internas da intimidade dela se contraírem. Wood, que soltava o ar com força pelas narinas, sentiu o interior ficar mais apertado. Segurou a garota pelos antebraços e começou a bombear com tudo que conseguia.
Enquanto o suor se acumulava na testa, lutava contra as pernas que ameaçavam a fechar quando o ápice intenso veio, inundando o sistema dela com espasmos de prazer. Aquilo foi o maior estímulo que Olívio recebeu para continuar com mais algumas estocadas e alcançar o gozo um pouco depois.
Os minutos que se seguiram foram apenas de respirações descompassadas se misturando. Wood ficou fazendo carinhos nos braços dela nesse meio-tempo, enquanto sentia a temperatura do corpo se normalizar. Totalmente escorada no garoto, podia sentir suas costas indo e voltando, seguindo os mesmos movimentos de respiração e inspiração do tronco do jogador.
Aquilo era sexy também e se ela continuasse focada nesses pensamentos, talvez eles não saíssem daquele armário tão cedo.
— Agora chegamos à parte em que você vai precisar me ajudar. — ela anunciou entre arfadas, rompendo por fim todas as possibilidades de sacanagens que fantasiou ainda poderem testar.
— Mais do que eu já ajudei? — Wood replicou em tom malicioso, soltando um riso contra o pescoço da companheira.
— Eu estou falando sério. Acho que não consigo subir as minhas roupas. — riu pelo nariz pela situação infame em que se encontrava. — E não quero ter que saltar desse armário com o bumbum para fora. Longe de mim ficar famosa em Hogwarts por ter a bunda exposta nos corredores.
— Ok. Então, vamos ao trabalho, Bunda Recatada.




Fim



Nota da autora: Feliz 2021, maravilhosas! Tem jeito melhor de começar o ano do que com uma safadeza? Como não é só de ficstapes que se vive, voltei para as minhas raízes desse site: Harry Potter! Primeiramente: adivinhem quem perdeu os prazos para o especial de Halloween e depois descobriu o especial de Natal para também não dar conta dos prazos? Euzinha KKKKK Tinha imaginado outro título para a short, mas acho que essa atual é a minha cara!
Essa é a segunda restrita que escrevo na vida e possivelmente a primeira publicada. Então, desculpa? Hahahaha Estou certa de que não nasci para isso, mas a vida é feita de experiências, né? Queria saber qual é a sensação além de só ler. Por isso, muita paciência comigo, por favor! Aguardo opiniões e principalmente críticas! Muito obrigada pela leitura <3.

Outras Fanfics:
Finally Champion [Harry Potter]
Felicitatem Momentaneum [Harry Potter]


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