Postada em: 12/07/2018

SWEET CHILD O’MINE

“Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'd probably break down and cry
Oh, oh, oh
Sweet child o' mine”
(Guns N’ Roses)


Ele era o que se podia chamar de um cara de sorte.
Marco Asensio: vinte e um anos de idade, vida financeira absurdamente bem-sucedida, peça fundamental do elenco do Real Madrid, estrela em ascensão.
Todos os dias, quando chegava ao centro de treinamentos e se deparava com estrelas como seus companheiros de time – ídolos da adolescência hoje transformados em amigos – o jovem atacante era rememorado da magnitude de sua sorte, e do quão surreal era o rumo que sua vida vinha tomando no último ano. Era durante as noites, contudo, que ele se sentia o cara mais sortudo do mundo.
Marco Asensio: vinte e um anos de idade, vida financeira absurdamente bem-sucedida, peça fundamental do elenco do Real Madrid, estrela em ascensão e o único que podia chamar Madero de 'sua mulher'.
Aquilo sim fora sorte, desde o primeiro momento, e não apenas porque era uma mulher com traços perfeitos e um corpo arrasador que chamava a atenção de absolutamente todos os homens em um raio de 30 metros. Fora sorte ela ter substituído um colega advogado na renovação de contratos dos jogadores do Real e ele ter se atrasado para a reunião, insistindo em se desculpar com um café. Fora sorte o modo como as risadas fluíram e o assunto parecia não acabar, a ponto de passar seu número para o garoto deslumbrado e ligeiramente desajeitado. Fora sorte ele ter coragem de ligar para aquela mulher tão fascinante quanto intimidadora, e mais sorte ainda ela não ter se importado com os 7 anos de diferença entre eles. Fora sorte quando o beijo encaixou, quando o sexo foi o melhor que já experimentara e quando a rotina dela se tornou a dele num piscar de olhos. Foi sorte, do início ao fim.
— Você não vai mesmo me dizer onde estamos indo? – questionou, arriscando um olhar de esguelha para a morena no banco do carona e quase colidindo com o carro da frente por encarar por tempo demais: um ano juntos, e esse era o tipo de reação que ela ainda provocava nele... sorriu de canto para a freada brusca e continuou o carinho que fazia próximo à orelha do rapaz que dirigia.
— Estamos quase lá, querido... – deixou que o sorriso se alargasse frente à flagrante ansiedade de Marco: era como uma criança na véspera do natal – Por que você tá criando tantas expectativas? E se não for nada demais? – não conteve um risinho breve, implicando com ele só porque sabia que o jogador era provavelmente a pessoa que mais caía na pilha de qualquer brincadeira, e aquilo era simplesmente muito divertido. Desde que havia avisado que tinha uma surpresa para o aniversário de namoro, Marco andava atrás dela tentando de todas as formas sondar do que se tratava, a ponto de tentar faze-la contar em seu momento de maior vulnerabilidade: quando se recuperava de um orgasmo. Era esse o grau de curiosidade a que Marco Asensio era capaz de chegar.
Marco aproveitou o sinal para encarar mais uma vez a mulher ao seu lado, reparando mais atentamente a cada detalhe dela: dos cabelos castanhos à altura dos ombros em ondas levemente desalinhadas aos olhos negros e oblíquos que nunca pareciam entregar tudo o que se passava em sua mente, passando pelos lábios corados tão perfeitamente pelo batom que ele quase sentia-se culpado pelo desejo absurdo de borrá-lo. Quase. Continuou sua expedição pela figura da mulher quando um sorriso de canto apareceu no rosto de , denunciando o quanto gostava de ser apreciada: correu os olhos pelo colo desnudo, demorando-se na silhueta que o vestido preto fazia dos seios da morena, tão tentadores que provocaram uma fisgada feroz de desejo e uma vontade súbita de testar a resistência do tecido rasgando-o com as próprias mãos.
— Você não sairia assim se não fosse nada demais, cariño. – Marco respondeu, assim que o carro de trás buzinou, arrancando-o de seu momento contemplativo a duras penas.
— Assim? – ergueu uma sobrancelha, e Marco não precisava estar olhando para ela para saber disso: era um dos trejeitos que ele mais gostava, por achar extremamente sexy a forma como a sobrancelha dela se arqueava, tornando o rosto ainda mais enigmático.
Ele a encarou por um segundo, confuso com o retruque e sem saber como proceder. Aquilo era frequente, contudo, ela vivia dando nós em sua mente e deixando-o sem palavras.
— Você me entendeu, ... – murmurou, rindo pelo nariz.
— Eu deveria me sentir ofendida, Marco. – ronronou, tocando o peito com uma das mãos teatralmente e sorrindo ao ver que ele acompanhara seu gesto, os olhos faiscando na direção do decote do vestido.
Marco subiu os olhos, encarando-a por um segundo antes de sorrir de canto, flagrando em seu olhar uma chama de divertimento.
— Mas você não vai. – piscou, descansando uma das mãos sobre a perna dela, sob o vestido, fazendo um carinho leve.
— Não, eu não vou... – ela repetiu, seus sentidos subitamente mais atentos àquele toque do que ao caminho. Era inacreditável como as mãos de Marco eram sempre quentes, mesmo com o ar condicionado ligado, e mais incrível ainda o efeito que o contato causava em toda a sua espinha, arrepiando-a por inteiro – DIREITA, vira! – pediu, vendo que quase deixara passar uma conversão.
— Eu já passei por aqui antes... – Marco franziu o cenho enquanto observava a rua em uma área tão distante da cidade, buscando na memória quando estivera ali.
— Ah, é mesmo? – sorriu de canto, estreitando os olhos divertidamente.
— É, o que tem? – Marco franziu o cenho, os olhos finalmente captando o que faltava para que sua memória conectasse os pontos: um letreiro vermelho luminoso. O que diabos queria fazer ali?
— Espero que sua experiência prévia por aqui não estrague a... – ela procurou uma palavra, mordendo o próprio lábio para não rir – Surpresa, querido.
— Você tá falando sério? – Marco parecia não acreditar quando sinalizou que entrasse no estacionamento do estabelecimento onde estivera uma vez, há pouco mais de um ano, com os outros caras do time, graças a um convite do Capitão (que não o era apenas em campo, mas também em tudo o que aprontavam fora das quatro linhas). Mas é claro que isso fora a versão A.D. de Sergio Ramos: antes de Daniela. Porque a versão D.D. não seria mais vista perto do Lady Marmelade, o clube de striptease mais sofisticado de Madrid.
— Eu sei que todo o sentido do strip é olhar, Marco. – controlava a vontade de rir do olhar abobado de seu garoto enquanto ele observava a fachada do clube, as luzes lançando reflexos coloridos na rua e a música se fazendo audível em alto e bom som – Mas você não prefere fazer isso do lado de dentro? – revirou os olhos, finalmente captando a atenção dele.
— Você não existe, sabia? – Marco gargalhou, pensando mais uma vez na sorte que tinha por estar ao lado de uma mulher tão segura e bem resolvida. Cobriu a distância que os separava para enfim tomar os lábios de num beijo ardente e excitado com o que estavam prestes a viver – Te quiero tanto, mujer! – gemeu, mordendo o lábio inferior da mulher, que sorria por ver sua surpresa começar a dar certo.
— Feliz 1 ano, bebé.



— Eu tô pensando sinceramente em começar a fazer umas aulas disso... – murmurou, abismada, tomando um gole de seu drink enquanto observava uma dançarina de pole dance. Era hipnótico, estético e absurdamente sexy – Qual a chance de eu quebrar uma perna no primeiro dia? – perguntou para o namorado, que a observava com um sorriso divertido.
— Eu acho, pelo bem do nosso relacionamento, que vale a tentativa. – Marco beijou os lábios dela brevemente, correndo os dedos por seus cabelos – Eu colocaria um desses no meu quarto só pra te ver toda noite. – completou, arrancando uma gargalhada da morena, que puxou o rapaz para um novo beijo, mordendo seu lábio inferior em resposta à imagem mental que a fala dele havia despertado: Marco deitado na cama, utilizando-se das próprias mãos para aliviar a tensão de assistir à sua performance exclusiva. Decididamente, valia o risco de uma perna quebrada.
Ela ligaria para marcar as aulas na segunda de manhã.
Estavam no clube há pouco mais de uma hora, e agora reparava que a arquitetura do lugar era muito bem pensada: as mesas ficavam separadas por divisórias acolchoadas de veludo carmim, fornecendo privacidade aos seus ocupantes, que tinham a visão somente dos números do palco, e não do que ocorria no box ao lado. Depois daquele tempo inicial de adaptação, a morena podia finalmente dizer que estava se acostumando a ter várias garçonetes seminuas caminhando por entre o local, bem como às dançarinas do palco principal – estas, nuas de fato. Ela podia ser uma mulher extremamente segura de si, mas é claro que estremecera à ideia de levar o namorado para um antro de tentações feito àquele... Graças à regra de "no touching" do local – que impedia que dançarinas e clientes se tocassem, exceto se estas aceitassem o convite para um 'contato-mais-reservado-e-bem-remunerado' – conseguia manter o ciúme sob controle, já que a presença de Marco Asensio não passava despercebida às garotas, e ele já recebera olhares de todos os cantos. Havia também sido clara quanto ao seu propósito ali: iriam olhar, e aproveitar o programa diferente a dois. Só dois. Era evoluída, mas nem tanto.
Marco, por sua vez, não poderia estar aproveitando mais o momento: é claro que os corpos femininos sem uma única peça de roupa chamavam sua atenção, mas novamente naquele dia ele se sentiu o cara mais sortudo do mundo ao perceber que, mais vestida do que qualquer outra no local, era a sua mulher a que mais lhe deixava louco de tesão. Era algo na forma como andava, com porte de dona de qualquer lugar em que pisasse, além daquela aura de autossuficiência que ainda o impactava: o rosto podia ser de menina, mas ela era mulher em todos os aspectos da palavra, e absolutamente nada era capaz de excitá-lo mais do que saber que era, dentre tantos, seu escolhido.
— Se você continuar olhando tanto eu vou cogitar chamar ela aqui, ... – Marco comentou, um sorriso no canto dos lábios, vendo que não tirava os olhos de uma garçonete em específico. A morena revirou os olhos, dando um tapa no braço do namorado.
— Eu gostei da calcinha dela, idiota. – riu, confessando a verdade e causando uma gargalhada no rapaz: claramente, homens e mulheres tinham um olhar bem distinto em se tratando do que observar em um clube de strip.
— Eu prefiro a sua. – Marco murmurou, fazendo com que a mulher estremecesse quando tocou a pele sensível de seu pescoço com os lábios úmidos.
— Eu não tô usando calcinha, Marco. – sussurrou de volta, sentindo que uma das mãos dele subia perigosamente pela face interna de suas coxas, sob a mesa.
— Eu sei. – murmurou no ouvido de , um segundo antes de alcançar com os dedos o que mais almejava e sorrir em satisfação ao percebê-la tão molhada para ele. Era mais uma das coisas que amava naquela mulher: ela estava sempre pronta.
— Marco... – a morena gemeu ao contato dos dedos quentes dele com sua intimidade, apertando o ombro do rapaz com as unhas.
— Shhh... – ele cobriu os lábios dela com um beijo lento e provocante, enquanto começava a movimentar os dedos no mesmo ritmo, fazendo com que arfasse de tesão – Só sente, vai... – pediu, e ela o encarou por um segundo, pesando todos os pontos envolvidos na questão: estavam em um lugar público, cercado de pessoas que o conheciam e em uma posição absolutamente desfavorável. A forma como Marco a estimulava, contudo, nublava seus sentidos e fazia com que seu único foco fosse o prazer que sentia: o garoto sabia muito bem o que estava fazendo. E, ao passar uma das pernas por sobre a dele para facilitar seu acesso e deixar que explorasse tudo o que quisesse, fazia questão de lembra-lo de que se ele sabia o que fazia, ela sabia muito bem o que queria. E, no momento, queria gozar pra ele.
Marco sorriu diante do gesto dela, usando a mão que não estava ocupada para puxar seu pescoço em direção a ele, iniciando um beijo voraz que não se intimidava com a plateia. Os gemidos de eram reprimidos pela língua de Asensio, sempre controladora sobre a dela, enquanto ele aumentava o ritmo das investidas, sentindo os dedos escorregarem por ela estar tão molhada.
— Eu já tô estourando de vontade de meter em você, gostosa... – murmurou no ouvido dela, no mesmo instante em que tocava mais forte em seu clitóris, fazendo com que a morena arqueasse as costas, mordendo os lábios para reprimir um grito de prazer. Marco a trouxe para perto novamente, passando a língua lentamente pelo pescoço da namorada antes de morder o lóbulo da orelha, sussurrando por saber que ela adorava aquele jogo de ser estimulada por palavras – Mas ainda não. – enfatizou, deslizando lentamente um dedo por sua entrada e sentindo seu membro pulsar ao senti-la apertar as pernas em torno do dedo, forçando um atrito sensacional – Antes você vai gozar...
E àquele comando, passou a se concentrar única e exclusivamente nas sensações surreais que Marco conseguia provocar nela, fodendo sua mente com as palavras tanto quanto o fazia, de fato, com os dedos. Ele pressionava todos os botões corretos para fazê-la perder a sanidade, e naquele ponto a mulher já não fazia a menor questão de disfarçar o que faziam, deixando que suas expressões transparecessem o quão bem fodida estava sendo pelo seu homem.
— Imagina que é a minha língua, mami, te chupando daquele jeito que te faz gozar tão rápido... – ele sussurrou, e obedeceu. Aquela língua fazia maravilhas, e ele sabia disso, tanto que a gracinha que sempre fazia em campo ao coloca-la para fora em comemorações era uma brincadeira secreta com a mulher que o assistia: uma promessa de que celebrariam a seu modo quando ele chegasse. Pensar naquilo foi o suficiente para que não reprimisse um gemido abafado, já que só havia uma coisa mais bonita do que os olhos de Marco Asensio: os olhos de Marco Asensio quando ele estava bem entre as suas pernas.
— Porra, Marco... – arquejou, sentindo ele começar a penetrá-la com um dedo, tornando toda a tentativa de se manter em silêncio ainda mais difícil – Por favor... – implorou, encarando os olhos negros dele, cujas pupilas dilatadas denunciavam todo o tesão que sentia ao vê-la tão entregue, implorando, inteira e literalmente na sua mão.
— Fala pra mim, o que você quer? – ele mordeu o lábio inferior da morena com força, fazendo-a gemer em protesto quando ele tornou os movimentos mais lentos, forçando-a mover o quadril contra os dedos dele, a fim de atingir o que queria. Ele iria obriga-la a pedir, é claro.
— Coloca mais um. – gemeu, e Marco sorriu de canto, obedecendo de imediato e introduzindo mais um dedo para então continuar a estimular seu clitóris com o polegar. deixou um gemido rouco escapar, e soube que não duraria muito quando o corpo inteiro passou a estremecer a cada estocada dos dedos dele.
— Goza pra mim, ... – Marco pediu, enquanto sentia a mulher rebolar o mais discretamente possível contra sua mão, e quando ela chocou seus lábios contra os dele com violência, soube que o orgasmo viria logo.
E veio, encharcando seus dedos e fazendo com que quisesse toma-la ali mesmo, de quatro sobre a mesa, com o mundo inteiro vendo o quão gostosa sua mulher sabia ser. Não havia como continuar ali quando estava duro daquele jeito, e com uma mulher tão sedenta quanto ele por uma bela foda.
— Vamos? – perguntou, como se lesse sua mente. Ela ainda tinha a respiração descompassada e tentava se recompor do que fora um dos orgasmos mais intensos que já experimentara, mas não tinha a menor intenção de deixar que a brincadeira acabasse por ali.
— Agora. – Marco concordou, tirando da carteira várias notas de cem euros e deixando-as sobre a mesa sem se importar em contar, nem mesmo o fato de estar com uma ereção claramente visível na calça fazendo com que esperasse mais um minuto sequer: seu único foco era chegar no carro e arrancar o vestido de pelo caminho.
— Já vão tão cedo? – uma garçonete perguntou, enquanto o casal andava até a saída – Eu estava aproveitando o show... – mordeu o lábio, o olhar faiscando na direção de que, depois de um segundo de choque, soltou uma risada.
— Outro dia. – piscou – Agora o show realmente tem que continuar, a portas fechadas. – completou, antes de continuar seu caminho até a porta.
— Acho que ela ficou afim de você, . – Marco riu, abraçando a morena pelas costas enquanto se encaminhavam para o carro.
— Com inveja, provavelmente ficou. – a mulher sorriu de canto, ainda sob os efeitos do prazer que recebera há pouco, virando-se em seu banco para beijar os lábios de Marco em um agradecimento mudo por aquele orgasmo. Quando o beijo se aprofundou, a morena desceu uma das mãos até o volume entre as pernas dele, em nada surpresa com o quanto ele estava duro, já que aquela era uma das vantagens de namorar um garoto recém-saído da adolescência: a potência e a vontade eram infinitas. Seus dedos passearam pela região, finalmente parando sobre a barra da calça, arranhando o abdome definido dele com as unhas até que Marco desse um tapa ansioso em sua bunda, protestando contra a demora.
Rindo contra os lábios dele, abriu o botão da calça de Marco com dois dedos, e em um segundo ele já havia abaixado a boxer preta até o meio das pernas, deixando o caminho livre para que a mulher fizesse o que bem entendesse com aquilo que se apresentava tão duro e tão desesperado por estar dentro dela.
— Senta pra mim, ... – implorou, quando ela o tomou entre os dedos com experiência, começando a movimentar a mão por toda sua extensão, vez ou outra demorando-se um pouco mais na cabecinha, que já escorria.
— Agora não. Vamos pra casa. – ela sussurrou, movendo-se no banco a fim de ter uma visão privilegiada da forma como os olhos de Marco fitavam os dela, absolutamente entregues ao prazer que ela lhe dava. Ele obedeceu, girando a chave na ignição e acelerando com a cautela de quem não confiava no próprio julgamento: nem mesmo depois de beber ele se sentia tão inebriado e incapaz de manter a concentração no trânsito – Bom garoto... – sorriu de canto e, antes que Marco pudesse se dar conta, ela já tinha se abaixado sobre ele, colocando todo seu membro na boca de uma vez, fazendo com que freasse.
— Porra, ... – gemeu, sentindo a língua da mulher brincar por toda sua extensão, as mãos acompanhando naquele toque seguro de quem sabia o que estava fazendo e gostava de fazê-lo.
— Shh... – a morena sorriu, beijando com delicadeza o que tinha nas mãos, antes de enfiá-lo na boca de novo, subindo e descendo a cabeça a fim de engolir cada vez mais – Só sente, vai... – repetiu o que Marco lhe dissera, e ele entendeu o recado, voltando a dirigir em direção à casa dela, os dedos entrelaçados aos cabelos da morena enquanto começava a ditar o ritmo que queria.
— Gostosa... – gemia, sentindo os olhos quase se fecharem quando acelerou tanto a punheta que se viu a ponto de gozar – Caralho, , eu não vou durar até em casa... – confessou, agarrando o volante com força, já que não tinha no que mais segurar.
— Goza pra mim, papi... – ela sussurrou, lambendo de baixo até em cima, acelerando os movimentos das mãos enquanto a língua continuava a estimula-lo na região mais sensível. Asensio desistiu de lutar contra o orgasmo que se formava com a força devastadora de uma onda, e quando sugou um pouco mais forte, derramou-se inteiro na boca da namorada, que só se deu por satisfeita quando engoliu cada gota de seu prazer.
— Você quase durou até em casa. – a morena comentou, sorridente, mexendo distraidamente nos cabelos dele assim que adentraram a rua onde morava. Marco deu uma risada fraca, ainda incapaz de raciocinar plenamente, e tomou um segundo para se recuperar e se vestir novamente depois que estacionou o carro na garagem.
— Não foi dessa vez. – sorriu, puxando a mulher para um selinho breve quando se preparavam para sair do carro.
— Nós sempre podemos tentar de novo. – piscou, deixando que ele a abraçasse de lado enquanto buscava as chaves dentro da bolsa.
A casa estava silenciosa, e a mulher deixou os saltos próximos à porta, evitando fazer mais barulho do que o necessário. Trazendo Marco pela mão, adentrou o corredor que levava aos quartos e já estava em frente à porta quando um chorinho magoado se fez ouvir.
Mamãe?!
— Shhh, volta a dormir, Leon... Mamãe vem daqui a pouco... – a voz era sussurrada.
— É a mamãe sim! – a voz infantil retrucou, e logo passinhos rápidos foram ouvidos para em seguida a porta se abrir, revelando a figura de um garotinho que não podia ter mais do que 3 anos, dentro de seu pijama azul de dinossauros.
— Meu amor! – sorriu, tomando o filho no colo com carinho – Por que você tá acordado há essa hora, querido?
— Tem monstro lá! – ele choramingou e, enquanto a mãe afagava seus cabelos carinhosamente, voltou-se para Marco – Desse tamanho! – abriu os bracinhos o máximo que pôde, e o rapaz arregalou os olhos teatralmente.
— Grandão assim? – perguntou, e o garotinho concordou com a cabeça.
— Dona , a senhora me desculpe... – a babá parecia desapontada, mas a jovem sorriu, maneando a cabeça para que não se preocupasse.
— Pode ir dormir, Flora. – autorizou, e a babá se retirou para o próprio quarto.
— Mamãe... – Leon ergueu o rostinho para olhar para os adultos que o cercavam – O Marco pode ir lá mandar o monstro embora? – pediu.
— E você já perguntou se ele sabe o nosso segredo pra mandar eles embora? – perguntou, trocando um sorriso secreto com o namorado.
— Você me ensina, Leon? – Marco perguntou, entrando na brincadeira, e o menino deu um sorriso pequenininho, que iluminou os olhos castanhos tão parecidos com os da mãe. sorriu, colocando o filho no chão.
— Me desculpa por isso. – sussurrou para Marco, porque sabia que aquele não era o fim que ele imaginava para seu aniversário de namoro, mas o rapaz sorriu, beijando a testa dela com carinho antes de tomar a mão direita de Leon.
Feliz um ano, meu amor.
Leon puxou o rapaz para dentro do quarto e abriu o armário com dificuldade, colocando-se na ponta dos pés antes de espiar lá dentro, temeroso.
— Agora você fala assim: – o pequeno começou, gesticulando para que Marco se agachasse e sussurrando em seu ouvido a fórmula anti-monstros que aprendera com a mãe.
Marco pegou o enteado no colo, então, repetindo com ele o mantra, com toda a seriedade do mundo:
"Monstro, monstrinho, monstrão, saia já da minha casa, seu bobão!"
Um sorriso involuntário tomou conta do rosto de , e ela se sentiu a ponto de chorar pela felicidade sem tamanho que a invadia: como amava aqueles garotos, seus garotos..


Fim.



Nota da autora: Olá olá! Se essa é sua primeira vez lendo Galácticos, queria te contar que essa é uma série de contos com os jogadores do Real Madrid! Os links estarão aqui embaixo! <3
Em segundo lugar: ‘como escrever uma história com Marco Asensio e não fazer uma restrita’ GOOGLE -> PESQUISAR! HAHAHA
Espero que tenham gostado desse casal, porque ele é oficialmente um dos meus preferidos!
Obrigada por chegar até aqui! Até a próxima!





Outras Fanfics:
Galácticos – Gareth Bale
Galácticos – Sergio Ramos


Nota da beta: Ai meu Deus, só Isabelle mesmo pra tacar putaria à vontade durante toda a fic e no final tacar uma criança pra explodir todo mundo de fofura.
Só isso mesmo que tinha pra comentar, porque olha... Prossiga assim, Belle, tá no caminho certo!
xx

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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