Capítulo Único
— CACHORRO! — Mais um travesseiro foi disparado em direção a e ele desviou, olhando assustado para a noiva — EU ESPERO QUE VOCÊ APODREÇA NO INFERNO.
Todos os vizinhos ouviam aquela briga, qualquer pessoa em todo o condomínio de luxo poderia ouvir facilmente e detalhar depois como se estivesse ali. era o goleiro do Bayern de Munique. O melhor goleiro da Alemanha e a muralha da Copa do Mundo de 2014. Mas, em casa, ele era só , sem o brasão de capitão que muitas vezes era lhe dado ou o número um, que era seu por direito. Nada disso.
Rozanne era seu nome de nascença. Rozanne Barbosa Carvalho. Era brasileira, nascida e criada em Minas Gerais. Aos dezenove anos, conseguiu uma bolsa para fazer sua faculdade de Letras no lugar de origem da sua especialização. Alemanha. Como ela não tinha maneiras de custear uma vida em Berlim, não pensou duas vezes antes de aceitar Munique como resposta. Não entendia nada de futebol, nunca foi de se aproximar dos times brasileiros e, mesmo tendo uma aptidão para entender as coisas com facilidade, futebol nunca foi uma delas. Rozanne não se chamava mais Rozanne, claro que no seu documento o nome brasileiro ainda era o que constava, mas pela falta de paciência de ver todo alemão falar seu nome errado e ficar meia hora tentando pronunciar da maneira certa, ela dizia se chamar Roxanne. Roxxy para os mais íntimos.
Agora, aos vinte e quatro anos e de faculdade terminada, ela estava fazendo seu mestrado e, ainda sem entender nada sobre o esporte, namorava o goleiro dos bávaros. Eles iam se casar, mas o verbo usado no passado demonstra uma situação não tão agradável, diga-se de passagem. Roxxy havia chegado mais cedo do trabalho e, como o noivo estava fora dos jogos graças às seguidas lesões, ele apenas variava a casa para o centro de fisioterapia. Todos os dias, Roxxy chegava pontualmente às 19 horas. Com um trabalho a menos, ela pensou no quão feliz o noivo ficaria caso ela chegasse às 17.
O erro talvez tenha sido esse.
Havia cabelos loiros e lisos na sua cama. Obviamente não eram dela, porque ela era negra, com cabelo cacheado e preto. E Beyoncé, Becky do cabelo bom nunca fez tanto sentido.
Logo depois de expulsar a mulher de sua casa, sem qualquer roupa, e ainda levar pelo cabelo, ela tinha atacado o goleiro. Jogou vasos nele, os retratos que estavam espalhados pela casa e, agora, gritava para toda a vizinhança ouvir.
— Amor, eu posso explicar...
— EXPLICAR O CARALHO! — Outro vaso, um que era da mãe dele, e Roxxy jogou com todo o fervor que tinha porque ela detestava a mulher. Era chata para um caralho, ficava falando de casamento quando eles namoravam há apenas meses e perguntava a todo segundo quando os netos dela iam aparecer. Além de tratar como uma criança e ficar o tempo todo falando dele como se o homem tivesse menos de cinco anos — Você vai sair dessa casa antes que eu exploda sua cabeça no micro-ondas. Agora.
— Mas, Roxxy, onde eu vou ficar? — Ele pareceu indignado. Ah, filho da puta.
— Eu não me importo, eu estou pouco me fodendo para onde você vai ficar. Eu te amei, eu dediquei anos de minha vida para você. Eu faltei prova para ver seus malditos jogos! — Ela não se controlava, jogava mais coisas a cada momento, mesmo dizendo para si mesma se acalmar — EU USEI ROUGE NA LEGENDA DE NOSSAS FOTOS! VOCÊ ESTRAGOU A PORRA DE MINHA BANDA FAVORITA!
Ele não falou nada, o que falaria? Não tinha assunto, não tinha argumentação. Seria daquele jeito, e ele obedeceria o que a mulher estava falando. Pegou só a carteira e começou a ir em direção à porta, ainda recebendo objetos pelo seu corpo, tendo como sorte que a brasileira não tinha mira alguma e sempre acertava em qualquer outra coisa.
— E QUER SABER DE MAIS UMA COISA? ROMAN BÜRKI É MUITO MAIS GOSTOSO QUE VOCÊ.
Foi a última frase que ele ouviu antes de sair.
Nos dias seguintes, tudo era sobre isso. Os sites de fofoca não deixavam quieto e pareciam querer tocar na ferida da mulher. Ela havia apagado todas as fotos com ele, mudado tudo o que tinha com ele e mandado para caridade tudo o que havia ganhado nos últimos anos juntos.
Os primeiros dias foram como o paraíso para o goleiro. Liberdade. Sentia algo melhor como ganhar na loteria, todos os dias ele saía com Ally, a sua, até então, amante. Título esse que não a pertencia mais. Era quase uma namorada oficial. Mas, aí, ele cansou dela. Chato, né? Depois disso, ele foi para Freya. Ela nem era tão bonita assim, também negra, os cabelos eram um pouco menos cheios que os de Roxxy. Ela era queixuda demais e tinha um rosto bem estranho.
— Ela parece o queixo rubro. — Alessia foi a primeira a se manifestar, olhando o Instagram dela por uma foto que havia saído numa conta qualquer do Bayern — Um ogro.
— Eu não queria falar nada, mas eu tenho que ser sincera... Ela é uma xerox escrota sua, uma versão menos gostosa de você. — Dessa vez foi Tiffany, que estava dando forma aos cachos de Roxxy.
— Ela tem um rosto mal diagramado... — Quem estava com o celular dessa vez era Giorgina. Reeza, ao seu lado, estava com uma careta no rosto enquanto os olhos pairavam sob a tela — Parece que não tem sintonia... Sabe quando tem que fazer trabalho em grupo e todo mundo faz uma parte e junta aleatoriamente? Foi isso.
— Sinceramente, o é bonito! Ela é realmente feia e vocês sabem o que eu digo, ninguém é feio, só tem uma beleza estranha. Ela não tem beleza alguma.
— Ou ela só pode não ser fotogênica. — Fora Roxxy quem falara dessa vez, os olhos fixos no modelador em mãos — Gente, eu realmente não quero saber sobre isso. Sinceramente, eu espero que ele seja feliz e me deixe em paz. Quem sabe agora ele para de me ligar.
— O que esse fodido quer ligando para você? — Giorgina se exaltou, os olhos castanhos transmitiam raiva — Você atendeu alguma vez?
— O quê? — Ela parecia culpada — Você acha que eu tenho cara de que... Ok, foi uma vez só.
— E o que ele disse? — Tiffany se interessou. Ela, em especial, nunca havia gostado do homem.
— Pediu para eu perdoá-lo, disse que nunca mais ia fazer nada disso... Coisas de homem.
— Você sabe as regras, querida. — Alessia usou o pronome de tratamento com bastante ironia — Não atenda o telefone. Você sabe que ele só está te ligando porque está bêbado e sozinho.
— Não o deixe entrar. — Giorgina disse a segunda, olhando para Roxxy com um sorriso maldoso.
— E a mais importante: não seja amiga dele. Você vai acordar na cama dele no dia seguinte e, se você estiver embaixo dele, você não vai superá-lo.
— Eu não sei se amo Dua Lipa ou vocês. — A negra riu. Elas estavam se arrumando para uma festa qualquer que havia surgido. Alessia dava chapinha no cabelo de Tif, enquanto a morena dava uns toques finais nas ondas do cabelo de Giorgina.
Os primeiros dias haviam sido um inferno para Roxxy. Ela não conseguia dormir sem alguém ao seu lado, chorava abraçada ao travesseiro e não queria fazer nada. O ruim de você estar com alguém público era que as pessoas achavam que são suas amigas. A cada segundo, alguém a parava nas ruas de Munique, lamentando o fato ou tentando consolá-la. No trabalho e mestrado era a mesma coisa, olhares de pena. Sua notícia havia chegado em sua mãe no Brasil. A senhora xingou o homem dos pés a cabeça, e aquilo tinha sido a melhor parte do seu dia.
Mas meses haviam se passado, e ela percebeu que não sentia falta dele, sentia falta do corpo na cama. Quando você se livra de uma coisa ruim, percebe rapidinho como fazia mal para si mesma estar tão presa a algo tóxico.
Ela se via dependente dele. Como se só fosse completa com ele ao seu lado porque ele era a metade dela. Ainda bem que havia percebido cedo, não era metade de ninguém. Rozanne nunca esteve incompleta. Ela não precisava de alguém que teoricamente, completasse-a. Precisava de alguém que a transbordasse.
Ou só não precisava. Ela era muito bem completa consigo mesma. A vida de solteira não era ruim como ela imaginava que seria e, bem, quando se abria os olhos para coisas que estavam na nossa frente o tempo todo, mas éramos cegos demais para perceber, era como tirar um peso das costas. Você parava de notar quem estava ao seu lado e começava a notar a si mesma.
Na festa, seu telefone tocou mais uma vez. Era o número que não precisava de identificação para saber quem era.
Reeza olhou para ela e deu risada. Era uma das mais próximas e que havia acompanhado tudo desde o começo. Detestava como pessoa, mas sabia que ela não apagaria todos os anos da noite para o dia. Sabia que, bem no fundo, ainda doía. Sabia que, assim que a primeira foto com outra fora postada na rede social do goleiro, era ela quem estaria segurando o cabelo da brasileira para que ela pudesse vomitar. Mas era como uma blusa de Giorgina dizia, “Karma, eu tenho uma lista de nomes que você esqueceu”.
Rozanne não acreditava, mas o Karma sempre agia de um jeito ou outro.
E, quando Roxxy atendeu a ligação do goleiro, só cantarolou o verso de sua mais nova música favorita antes de desligar.
— I got new rules, I count them.
Todos os vizinhos ouviam aquela briga, qualquer pessoa em todo o condomínio de luxo poderia ouvir facilmente e detalhar depois como se estivesse ali. era o goleiro do Bayern de Munique. O melhor goleiro da Alemanha e a muralha da Copa do Mundo de 2014. Mas, em casa, ele era só , sem o brasão de capitão que muitas vezes era lhe dado ou o número um, que era seu por direito. Nada disso.
Rozanne era seu nome de nascença. Rozanne Barbosa Carvalho. Era brasileira, nascida e criada em Minas Gerais. Aos dezenove anos, conseguiu uma bolsa para fazer sua faculdade de Letras no lugar de origem da sua especialização. Alemanha. Como ela não tinha maneiras de custear uma vida em Berlim, não pensou duas vezes antes de aceitar Munique como resposta. Não entendia nada de futebol, nunca foi de se aproximar dos times brasileiros e, mesmo tendo uma aptidão para entender as coisas com facilidade, futebol nunca foi uma delas. Rozanne não se chamava mais Rozanne, claro que no seu documento o nome brasileiro ainda era o que constava, mas pela falta de paciência de ver todo alemão falar seu nome errado e ficar meia hora tentando pronunciar da maneira certa, ela dizia se chamar Roxanne. Roxxy para os mais íntimos.
Agora, aos vinte e quatro anos e de faculdade terminada, ela estava fazendo seu mestrado e, ainda sem entender nada sobre o esporte, namorava o goleiro dos bávaros. Eles iam se casar, mas o verbo usado no passado demonstra uma situação não tão agradável, diga-se de passagem. Roxxy havia chegado mais cedo do trabalho e, como o noivo estava fora dos jogos graças às seguidas lesões, ele apenas variava a casa para o centro de fisioterapia. Todos os dias, Roxxy chegava pontualmente às 19 horas. Com um trabalho a menos, ela pensou no quão feliz o noivo ficaria caso ela chegasse às 17.
O erro talvez tenha sido esse.
Havia cabelos loiros e lisos na sua cama. Obviamente não eram dela, porque ela era negra, com cabelo cacheado e preto. E Beyoncé, Becky do cabelo bom nunca fez tanto sentido.
Logo depois de expulsar a mulher de sua casa, sem qualquer roupa, e ainda levar pelo cabelo, ela tinha atacado o goleiro. Jogou vasos nele, os retratos que estavam espalhados pela casa e, agora, gritava para toda a vizinhança ouvir.
— Amor, eu posso explicar...
— EXPLICAR O CARALHO! — Outro vaso, um que era da mãe dele, e Roxxy jogou com todo o fervor que tinha porque ela detestava a mulher. Era chata para um caralho, ficava falando de casamento quando eles namoravam há apenas meses e perguntava a todo segundo quando os netos dela iam aparecer. Além de tratar como uma criança e ficar o tempo todo falando dele como se o homem tivesse menos de cinco anos — Você vai sair dessa casa antes que eu exploda sua cabeça no micro-ondas. Agora.
— Mas, Roxxy, onde eu vou ficar? — Ele pareceu indignado. Ah, filho da puta.
— Eu não me importo, eu estou pouco me fodendo para onde você vai ficar. Eu te amei, eu dediquei anos de minha vida para você. Eu faltei prova para ver seus malditos jogos! — Ela não se controlava, jogava mais coisas a cada momento, mesmo dizendo para si mesma se acalmar — EU USEI ROUGE NA LEGENDA DE NOSSAS FOTOS! VOCÊ ESTRAGOU A PORRA DE MINHA BANDA FAVORITA!
Ele não falou nada, o que falaria? Não tinha assunto, não tinha argumentação. Seria daquele jeito, e ele obedeceria o que a mulher estava falando. Pegou só a carteira e começou a ir em direção à porta, ainda recebendo objetos pelo seu corpo, tendo como sorte que a brasileira não tinha mira alguma e sempre acertava em qualquer outra coisa.
— E QUER SABER DE MAIS UMA COISA? ROMAN BÜRKI É MUITO MAIS GOSTOSO QUE VOCÊ.
Foi a última frase que ele ouviu antes de sair.
Nos dias seguintes, tudo era sobre isso. Os sites de fofoca não deixavam quieto e pareciam querer tocar na ferida da mulher. Ela havia apagado todas as fotos com ele, mudado tudo o que tinha com ele e mandado para caridade tudo o que havia ganhado nos últimos anos juntos.
Os primeiros dias foram como o paraíso para o goleiro. Liberdade. Sentia algo melhor como ganhar na loteria, todos os dias ele saía com Ally, a sua, até então, amante. Título esse que não a pertencia mais. Era quase uma namorada oficial. Mas, aí, ele cansou dela. Chato, né? Depois disso, ele foi para Freya. Ela nem era tão bonita assim, também negra, os cabelos eram um pouco menos cheios que os de Roxxy. Ela era queixuda demais e tinha um rosto bem estranho.
— Ela parece o queixo rubro. — Alessia foi a primeira a se manifestar, olhando o Instagram dela por uma foto que havia saído numa conta qualquer do Bayern — Um ogro.
— Eu não queria falar nada, mas eu tenho que ser sincera... Ela é uma xerox escrota sua, uma versão menos gostosa de você. — Dessa vez foi Tiffany, que estava dando forma aos cachos de Roxxy.
— Ela tem um rosto mal diagramado... — Quem estava com o celular dessa vez era Giorgina. Reeza, ao seu lado, estava com uma careta no rosto enquanto os olhos pairavam sob a tela — Parece que não tem sintonia... Sabe quando tem que fazer trabalho em grupo e todo mundo faz uma parte e junta aleatoriamente? Foi isso.
— Sinceramente, o é bonito! Ela é realmente feia e vocês sabem o que eu digo, ninguém é feio, só tem uma beleza estranha. Ela não tem beleza alguma.
— Ou ela só pode não ser fotogênica. — Fora Roxxy quem falara dessa vez, os olhos fixos no modelador em mãos — Gente, eu realmente não quero saber sobre isso. Sinceramente, eu espero que ele seja feliz e me deixe em paz. Quem sabe agora ele para de me ligar.
— O que esse fodido quer ligando para você? — Giorgina se exaltou, os olhos castanhos transmitiam raiva — Você atendeu alguma vez?
— O quê? — Ela parecia culpada — Você acha que eu tenho cara de que... Ok, foi uma vez só.
— E o que ele disse? — Tiffany se interessou. Ela, em especial, nunca havia gostado do homem.
— Pediu para eu perdoá-lo, disse que nunca mais ia fazer nada disso... Coisas de homem.
— Você sabe as regras, querida. — Alessia usou o pronome de tratamento com bastante ironia — Não atenda o telefone. Você sabe que ele só está te ligando porque está bêbado e sozinho.
— Não o deixe entrar. — Giorgina disse a segunda, olhando para Roxxy com um sorriso maldoso.
— E a mais importante: não seja amiga dele. Você vai acordar na cama dele no dia seguinte e, se você estiver embaixo dele, você não vai superá-lo.
— Eu não sei se amo Dua Lipa ou vocês. — A negra riu. Elas estavam se arrumando para uma festa qualquer que havia surgido. Alessia dava chapinha no cabelo de Tif, enquanto a morena dava uns toques finais nas ondas do cabelo de Giorgina.
Os primeiros dias haviam sido um inferno para Roxxy. Ela não conseguia dormir sem alguém ao seu lado, chorava abraçada ao travesseiro e não queria fazer nada. O ruim de você estar com alguém público era que as pessoas achavam que são suas amigas. A cada segundo, alguém a parava nas ruas de Munique, lamentando o fato ou tentando consolá-la. No trabalho e mestrado era a mesma coisa, olhares de pena. Sua notícia havia chegado em sua mãe no Brasil. A senhora xingou o homem dos pés a cabeça, e aquilo tinha sido a melhor parte do seu dia.
Mas meses haviam se passado, e ela percebeu que não sentia falta dele, sentia falta do corpo na cama. Quando você se livra de uma coisa ruim, percebe rapidinho como fazia mal para si mesma estar tão presa a algo tóxico.
Ela se via dependente dele. Como se só fosse completa com ele ao seu lado porque ele era a metade dela. Ainda bem que havia percebido cedo, não era metade de ninguém. Rozanne nunca esteve incompleta. Ela não precisava de alguém que teoricamente, completasse-a. Precisava de alguém que a transbordasse.
Ou só não precisava. Ela era muito bem completa consigo mesma. A vida de solteira não era ruim como ela imaginava que seria e, bem, quando se abria os olhos para coisas que estavam na nossa frente o tempo todo, mas éramos cegos demais para perceber, era como tirar um peso das costas. Você parava de notar quem estava ao seu lado e começava a notar a si mesma.
Na festa, seu telefone tocou mais uma vez. Era o número que não precisava de identificação para saber quem era.
Reeza olhou para ela e deu risada. Era uma das mais próximas e que havia acompanhado tudo desde o começo. Detestava como pessoa, mas sabia que ela não apagaria todos os anos da noite para o dia. Sabia que, bem no fundo, ainda doía. Sabia que, assim que a primeira foto com outra fora postada na rede social do goleiro, era ela quem estaria segurando o cabelo da brasileira para que ela pudesse vomitar. Mas era como uma blusa de Giorgina dizia, “Karma, eu tenho uma lista de nomes que você esqueceu”.
Rozanne não acreditava, mas o Karma sempre agia de um jeito ou outro.
E, quando Roxxy atendeu a ligação do goleiro, só cantarolou o verso de sua mais nova música favorita antes de desligar.
— I got new rules, I count them.
Fim
Nota da autora: Sem nota.
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