Ten Years Gone

Fanfic finalizada: 03/12/2019

Capítulo único

Todo dia, ela acordava enquanto ainda estava escuro para preparar uma caneca de chá, sentar-se à varanda de casa e observar o sol raiar no horizonte.
A água fervia rapidamente tomando um tom caramelado, enchendo a cozinha com o aroma das folhas tostadas que davam o sabor. O líquido quentinho enchia a mesma caneca lascada e antiga, com as mãos esquentando aos poucos enquanto ela caminhava, ainda de pijama, até o lado de fora.
Com o dia levemente claro e o céu aos poucos dando espaço do negro ao azul, era possível sentir o cheiro de orvalho e ouvir os pássaros cantando ao acordar. A cidade inteira ainda estava adormecida: assim como o coração dela estivera durante dez anos.
E, por dez anos, ela seguia com aquele ritual. Sentada em sua varanda, tomava gole por gole do chá, calma e paciente, enquanto observava o sol nascer. Não tinha pressa, não tinha tempo: durante aquele ritual matinal, só existiam ela e o sol, enquanto a mulher aguardava.
O que ela aguardava? Poucas pessoas sabiam. Ou melhor, somente uma pessoa sabia - e essa pessoa em questão procurava ocupar seus dias com o silêncio dos monges enquanto meditava e não dava atenção às orelhas curiosas.
era muito agradecida por aquilo. Deixava seu trabalho de aguardar mais fácil - deixava sua promessa muito mais fácil de cumprir.
Por ele, a mulher aguardaria para sempre, se fosse preciso.

****


- Quanto tempo você acha que irá demorar?
e se escondiam de diversos ataques: com as armas nas mãos e olhares atentos, esperavam sobreviver pelo menos àquele dia.
Se apaixonar fora ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição. Quanto mais se amavam, mais temiam o término de tudo - fosse temporário ou definitivo.
Afinal, a vida tinha acabado de começar.
- Eu acho... - se apoiou contra a parede, suspirando em derrota. - Pra consertar toda essa porcaria que meu irmão fez? Uns dez anos.
Dez anos.
Aquela realidade caiu entre os dois como uma pedra de toneladas, muito pior do que tinham imaginado.
- Seu irmão realmente brilhou dessa vez, não? - perguntou com uma sobrancelha erguida, fazendo rir imediatamente.
Era incrível. Ela conseguia colocar um sorriso no rosto dele nas piores das situações. Mesmo quando não havia esperança - como naquele momento.
Havia somente uma saída e ele tinha certeza que tinha compreendido - por isso fizera aquela pergunta. O coração de doía e saber o que era certo a se fazer não tornava mais fácil.
De todas as pessoas do mundo que ela podia ter se apaixonado, tinha que ser por alguém como ele. E agora, na hora de dizer “adeus”, ele não estava pronto.
- Você sabe, não? - perguntou silenciosamente, ambos ouvindo os gritos que ressoavam do lado de fora, tentando invadir a casa.
- Sei. - Ela respondeu com um sorriso triste.
Guardando a arma rapidamente, deu passos decididos até , segurando-a fortemente nos braços e beijando os lábios da moça - exatamente como deveria fazer por uma última vez.
segurou a gola da blusa de como se sua vida dependesse daquilo. Ele a abraçou como se não fosse mais soltar. Em meio a todo aquele caos, eles se beijavam com calma e intensidade, tentando demonstrar todos os sentimentos que tinham pelo outro. Queriam que aquele momento congelasse e não tivessem que se soltar - mantinham os olhos fechados, pois sabiam que, se abrissem, iriam começar a chorar.
- Eu vou tentar resolver antes de dez anos. - murmurou ao se separar dos lábios dela, a respiração quente ainda na pele de . Uma lágrima solitária deslizou pelo rosto dele, as mãos segurando-a fortemente na cintura para que ele ainda mantivesse alguma compostura e não se desmanchasse em frente à mulher que amava. - Em dez anos é certeza que eu volto. Mas tentarei antes disso. Todos os dias. Todos os dias, tentarei voltar para você.
- Eu vou te esperar. - Quando a voz de tremeu em resposta, ele olhou nos olhos dela, vendo como ela se segurava para não chorar. Mesmo assim, as lágrimas caíam silenciosamente enquanto ela tentava de todas as maneiras não mostrar o quanto seu coração estava sofrendo com aquela despedida. - Não importa quanto tempo você demore. Seja um, cinco ou dez anos: todo dia, eu levantarei antes do sol nascer e esperarei você chegar. Todo dia, ... Meu ... - Uma das mãos delas repousou na bochecha dele, limpando a única lágrima que se atrevera a escorrer. fechou os olhos. - Eu esperarei por você.
Antes que pudessem dizer mais alguma coisa, a porta da casa foi arrombada com um estrondo. entregou a própria arma para e, com um último e rápido beijo, deixou o quarto para descer as escadas com as mãos erguidas, em um claro ato de rendição.
No andar de cima, escapou por uma das janelas e, observando a casa da frente, encontrou um amigo de , o monge, acenando para que ela pulasse sem medo. A moça respirou fundo e olhou para trás uma última vez - somente para ver olhando significativamente para ela enquanto descia as escadas calmamente.
O que estava feito, estava feito. Não havia como voltar atrás. pulou da janela e fugiu com o monge, enquanto era levado como prisioneiro.


****


Após o ritual matinal, ia para seu trabalho: restauração de pinturas antigas.
Com o último incidente em que se separara de , resolvera levar uma vida calma e pacata. Já não sabia se ele estava vivo ou morto, não tinha certeza do que esperar. Aquele fora o último dia em que se viram, a última vez em que se tocaram.
Às vezes, os olhos dela deixavam lágrimas escorrer silenciosamente. sentia saudades da maneira que ele ria, como ajeitava os cabelos ao ser atingido por uma brisa, como os olhos prestavam atenção enquanto ela desenhava e ele tentava aprender. A voz dele ecoava como ouro pelas lembranças que se perdiam cada vez mais com as areias do tempo.
Fechando a porta de casa e caminhando o pequeno trecho de pedra que levaria ao estúdio que ela instalara logo ao lado, respirou fundo com as mãos nos bolsos do casaco enquanto pensava - muito além de lá.
Onde ele estaria? Será que estava machucado? Estava vivendo? Teria... Morrido? Aquela última pergunta era a que mais a assustava, mais machucava.
A loja em verde grama tinha uma porta simpática de madeira clara, com diversos vidros quadrados que dava total visão ao lado de dentro. As enormes vitrines eram repletas de quadros, mas, a que ficava diretamente em frente de onde ela trabalhava, era desobstruída para que pudesse descansar um de seus pincéis na ponta da orelha e olhar para fora a fim de descansar os olhos.
O nome era escrito em dourado, mesma cor do pequeno sino que tocara logo que ela abrira a porta - virando a pequena placa com os dizeres em cor magenta para indicar que a loja estava aberta para o dia.
Tirando o casaco e apoiando na parte de trás do balcão, ela começou a arregaçar as mangas enquanto observava o grande quadro que estava restaurando: continha uma noite estrelada em que ela gostava muito de trabalhar. Com um pequeno sorriso no rosto, começou a checar as tintas e pincéis, garantindo que estava tudo em ordem.
- Bom dia, ! - Ela ouviu uma voz simpática cantarolando à porta, virando-se imediatamente até a mulher com um pequeno sorriso nos lábios.
- Bom dia, Beth. - Ela respondeu para a mulher em questão. Beth era baixinha, quase do tamanho de uma criança, com profusos cabelos ruivos encaracolados, sardas da ponta do nariz até as bochechas e sempre um sorriso animado no rosto.
Inclusive, já estava colocando uma pedra como peso na porta da loja de para que ficasse aberta.
- O que temos planejado para hoje? - A empolgação de Beth era sempre sem fim. Aquilo fazia sorrir.
- Nada de mais. Preciso terminar essa restauração. - apontou para o quadro, suspirando em seguida. - Ele passou por maus bocados, coitadinho. Acho que é a primeira vez que é tratado com amor em anos.
- Ninguém melhor do que você para saber o que os quadros precisam, pobrezinho... - Beth parou ao lado da amiga e a cutucou de leve logo em seguida. - O que acha de irmos almoçar hoje? Por volta da uma e meia?
- Por mim, ok. Precisarei fazer uma pausa nesse horário. - ponderou enquanto Beth comemorava animadamente. - Mas depois vou emendar. Estou atrasada com esse trabalho e logo vai chegar um quadro novo, acho que essa noite. Então preciso adiantar aqui para não acumular e cumprir os prazos.
- Ah, você vai cumprir, como sempre! Vai ver! - Beth piscou para ela, já caminhando para a porta. - Venho te buscar uns quinze minutinhos antes como sempre, ok?
- Ok! - piscou de volta para a amiga. - E já vai pesquisando qual vinho você vai querer dessa vez!
- Ah, pode deixar, menina! - Com uma risada animada, Beth deixou a loja, a porta escancarada como sempre insistia.
não podia reclamar. Depois que Beth começou a entrar na loja dela e deixar a porta aberta, várias pessoas começaram a visitar o local e procurar o trabalho dela. Após o que acontecera com , a mulher se fechara no próprio mundo, com medo de falar com todas as pessoas que não fosse seu amigo monge. Em geral, tinham receio de perturbar uma mulher tão fria e distante - mas Beth não teve medo de mergulhar dentro daquela concha e, aos poucos, arrancar a pérola que havia lá dentro. Apesar de tudo, estava agradecida.
Sentando-se no banquinho de estofado azul céu desgastado, o cheio forte de tinta e solvente aos poucos tomou a loja enquanto ela molhava os pincéis nas cores separadas.
Suspirando, se deixou levar pelos movimentos que fazia no azul daquele céu estrelado. Mais um dia se passava.
Mais um dia.

****


sentia dor nos ombros ao acordar naquela manhã.
O sol brilhava em dourado no quarto como nunca em todos aqueles dez anos que ele passara sozinho. Sentando-se à beirada da cama, apoiou os braços nos joelhos e deixou a cabeça pender, os olhos fechados para se situar novamente no mundo.
Seu irmão era um idiota.
Naquele dia em que se rendera, fizera com o único intuito de achar aquele cretino e ensinar uma boa lição. Mas não fora levado até seu irmão, as guerras por território saíram de controle, os grupos sem sucessores não sabiam o que fazer e o caos estava instaurado.
E entrara naquilo literalmente de gaiato no navio.
Ele nunca tivera interesse naquela vida. Virara as costas à própria família para não ter que viver aquela confusão. Apaixonara-se, vivera algo pleno e estava contente nos braços de : ela o ensinara a apreciar as pequenas coisas e a criar ao invés de destruir.
Mas o que ele tivera que fazer? Ensiná-la a matar e se proteger, pois sabia que um dia seria necessário.
E como fora necessário. Eles fugiram juntos, lutaram com unhas e dentes, para o estúpido do irmão dele criar uma guerra sem precedentes e colocar no meio.
Suspirando, levantou-se da cama, sentindo a dor no tornozelo esquerdo que o fazia mancar. Caminhando até a cozinha, lembrava de como achava que tinha exagerado naquele fatídico dia ao falar para que demoraria dez anos.
Mas, incrivelmente, estava certo.
Enquanto o chá borbulhava ao fogão, observava um ponto perdido na parede, pensando consigo mesmo. O que ela estaria fazendo? Será que mantivera a própria parte da promessa? não pensou em nenhuma outra mulher que fosse: assim como prometera, era somente de . Mas não podia culpá-la se tivesse escolhido outra vida, outro homem que não fosse tão complicado quanto ele. Que não a fizesse esperar por tanto tempo.
Ele nem pudera manter contato. Temia que pudessem rastreá-la e usá-la contra ele - muitos anos antes, com a ajuda de seu amigo, forjara a morte dela. Oficialmente, pelo menos no mundo dele, estava morta. E jamais arriscaria a vida dela somente para matar as saudades.
E quantas saudades. Enquanto servia seu chá, da maneira que ela havia ensinado, ele se lembrava de como a voz dela ressoava como pequenos sinos de prata, delicada e enérgica, sempre fazendo-o sorrir. Tinha na memória como as mãos dela eram macias e habilidosas, sempre tão gentis ao segurar um pincel - mesmo assim, surpreendia quando conseguia dar bons socos e chutes enquanto ele a ensinava a se defender. se lembrava particularmente da maneira de como o nariz dela franzia ao encontrar algum traço que não gostava em suas pinturas, torcendo-o até conseguir arrumar e sorrir novamente.
Tudo aquilo não passava de memória: provavelmente estaria muito diferente de quando se viram da última vez. Será que o cabelo estaria o mesmo? E o rosto? A voz?
Não que aquilo importasse, realmente. Bebendo um gole de chá e sentindo-o aquecer o peito, fechou os olhos, lembrando-se de cada detalhe de como podia. Não importava. Ele a aceitaria de qualquer maneira que estivesse - assim como esperava que ela o aceitasse de volta. havia ganhado algumas novas cicatrizes que não podiam ser escondidas e esperava que aquilo não a incomodasse.
Abrindo os olhos novamente, repousou-os sobre a própria arma na bancada da cozinha. Após todo aquele tempo resolvendo a miríade de problemas criados em efeito dominó pelo babaca do seu irmão, o encontrara e lhe dera uma lição dois dias antes. Não o matara, pois não queria viver com aquela culpa. Mas o tempo que gastara somente para uma surra bem dada fora o suficiente para deixar ambos praticamente destruídos.
- ...? - O cretino finalmente resmungou, acordando naquela manhã no desconfortável sofá da sala. somente lançou um olhar de poucos amigos.
- Você cala a boca. Ainda tô bravo e sem humor pra conversar. - Ele respondeu enquanto o irmão murmurava algo sobre dor nas costelas. - Bem feito. Que sirva de lição.
Voltando a se concentrar no próprio chá, observou o calendário pendurado na parede da cozinha, contendo diversas obras de arte para cada mês. Com um pequeno sorriso nos lábios, ele suspirou ao constatar algo que fez lágrimas encherem seus olhos.
Estava na hora de voltar.

****


A noite caiu lentamente no estúdio de . Após o animado almoço regado a vinho com Beth, a mulher voltou a trabalhar diligentemente no quadro que tinha a restaurar - deixando a porta aberta para ouvir o carro com o próximo quadro para dar amor novamente.
Conforme o dia escureceu, acendeu as luzes e deixou a pequena loja verde grama brilhando em um leve tom de dourado enquanto deixava composições de piano tocando durante as horas que trabalhavam - sendo impossível não sorrir ao passar em frente ao estúdio.
O dia, em geral, fora calmo. atendera alguns clientes, explicara a uma criança curiosa como fazia seu trabalho e pintou. Até esquecer da vida e do próprio tempo, assim como fazia quando estava com . Lembrava-se dos dias em que passara com ele, passeando de mãos dadas e sem trocar uma palavra, aproveitando somente a presença de .
Como ela sentia falta daqueles dedos entrelaçados aos dela.
Ao cair da noite, porém, um sentimento diferente começou a borbulhar no peito... Uma inquietude. Fazendo uma pequena pausa para pizza e uma garrafa de vinho, voltou a pintar a fim de esquecer do sentimento.
Com um pincel atrás da orelha e o outro entre os dedos pintando cuidadosas estrelas no céu, ouviu o ronco leve de um motor na rua silenciosa do início da noite. Achou que era o carro trazendo o novo quadro, mas aquele motor era diferente para um carro - ela aprendera a diferenciar somente por conta de uma pessoa.
Ele sempre andava de moto, sendo que ela aprendera a identificar aquele motor logo no primeiro ano que passaram juntos. Contendo a empolgação que prometia explodir do peito e fazer o coração saltar pela boca, mordeu o lábio, tentando não se iludir. Talvez não fosse nada de mais e ela estivesse errada.
A moto, porém, parou em frente à loja dela. O motorista tirou o capacete e desligou o motor, guardando as chaves no bolso da calça. Os passos foram calmos, parando para ler o nome do estúdio, observando-a pela grande vitrine.
E, assim que ele entrou no estúdio, sentiu o cheiro do perfume de .
- Eu estava esperando por você. - Ela comentou sem se virar, terminando o último detalhe no céu. As mãos tremiam e tinha certeza que começaria a chorar. - Temos pizza e vinho.
- E eu voltei pra você. Da mesma maneira que prometi. - A voz de soou em notas douradas, muito mais ricas do que ela se lembrava. - Pizza e vinho é mais que perfeito pra recuperar o tempo perdido.
O pincel caiu da mão de , descansando no cavalete. não iria a lugar nenhum. Ela não iria a lugar nenhum. Pela primeira vez em dez anos, teriam todo o tempo do mundo para se aproveitar.
Finalmente se virando, lágrimas caíram dos olhos de ao encontrá-la. Os detalhes de finalmente se encaixando na memória dele, fazendo-o se lembrar de tudo que mais gostava - estava mais velha, mas ainda a mulher incrível que ele se apaixonara. Ela sorriu, notando que a única diferença em era uma cicatriz na lateral do olho direito - mas, ainda assim, o homem que ela amava.
Abrindo os braços em um claro convite de abraço que o fez sorrir entre lágrimas, finalmente começou a chorar.
- Bem vindo de volta, meu amor.





Fim.



Nota da autora: Tenho três palavras para vocês: Devil. May. Cry.
HAHAHAHA SIM. Essa ideia toda foi inspirada nesse jogo de vídeo game maledeto que eu esperei dez anos pela continuação. DEZ ANOS, SEM BRINCADEIRA.
Tenho muito sentimentalismo envolvido com esse jogo por muitos motivos pessoais e a volta depois de tanto tempo me deu um feeling de reencontrar algo que amava muito que inspirou a fic.
Ten Years Gone é uma música do Led Zeppelin e me arrisco dizer que a minha favorita deles. Recomendo muito escutarem (principalmente lendo a fic) ^^
Além disso, sim, pp mafioso. Quantas histórias dá pra contar sobre esses dois. Quantas histórias dá pra contar sobre ele e o irmão. Já estou pensando em continuações - e muito possível que a minha amiga Queen of Sun vai escrevê-las pra sair algo melhor do que eu posso fazer, aguardem as histórias dela.
Mas dez anos de FFObs, quem diria! Fico muito contente de fazer parte dessa história - o site foi muito importante para minha vida em geral e poder contribuir deixando minha marquinha em tudo isso é uma alegria para mim. Parabéns, FFObs! Mais dez anos bem sucedidos pela frente!
Agradeço demais pela leitura! Respondo aos comentários o quanto antes e vejo vocês na próxima!
XX
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Não gosto de falar essas coisas, mas como já tive problemas antes, acho bom deixar avisado. Nem tudo que tá na internet é do mundo, minha gente. Quer postar em outro site? Fala comigo! Eu não mordo! Hahaha a gente vê de me dar o crédito e linkar para o original aqui no FFObs! Só me mandar um e-mail ou pedir aí nos comentários!





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