A dança domina seu corpo, preenche a alma, tonaliza a sua rotina. A música dá sentido para os seus passos, sincronizando cada batida do seu coração com um movimento novo. Por isso, não foi difícil aceitar ao convite para uma competição de duplas que envolveria a promoção da sua carreira profissional e a possibilidade de fazer aquilo que mais ama, dançar. Mas o problema surge quando o seu parceiro, julgando-a fria, abandona o contrato de vocês e te deixa enlouquecida em busca de um substituto para o seu lugar. Você precisa ganhar o concurso e aprender a diferença entre dançar por amor e dançar com o amor.
Capítulos 01 ao 11
— Você sabe quando somos crianças e queremos prender a água nas mãos, mas ela teima em fugir de nós? Persistimos naquela tarefa impossível, mesmo que quem observe a cena diga que é patético tentar — ele sorriu — Dançar é assim. Quando a melodia toca, eu sou o que me propuser a ser, mesmo que digam o contrário, mesmo que tudo fuja como água. Eu sou a criança que tenta o impossível.
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Capítulo 12 em diante
A dança não parecia mais uma monotonia de passos coreografados, uma repetição que ambos conhecíamos de có. Naquele momento, com os rostos colados e a mão dele repousada na minha cintura, a dança tinha se tornado algo mais. Talvez fosse o ritmo ditado pelos corações acelerados, talvez fosse os olhares que não se desencontravam por um segundo, talvez fosse o amor.
Era isso. Tínhamos transformado a dança em amor.