Capítulo Único
Observei pela janela a neve caindo enquanto suspirava pesadamente. Tinha acabado. Eu acabei com tudo, como sou idiota. Revivi todos os momentos bons que aconteceram entre nós dois, éramos ótimos amigos e eu... Bem, estraguei tudo.
Continuei olhando para fora do apartamento pela janela embaçada, até que resolvi me levantar e fazer um chocolate quente. Eu estava congelando. Carreguei minha coberta que estava no sofá, e fui em direção à cozinha. Abri gavetas em busca de um achocolatado em pó, como não tinha barra de chocolate iria com achocolatado mesmo. Enquanto fazia, pensei em tudo o que fiz mais uma vez. Não via porque de estar me sentindo culpada, eu só disse o que sentia de uma forma nada legal, mas eu estava nervosa e ele também! Por que tudo tinha que ser tão difícil?
Olhei dentro de um armário e achei um saco cheio de marshmallows, suspirei fortemente assim que vi os pequenos bloquinhos, como até um simples doce me faz lembrar dele? "Deve ser porque ele amava comer esse tipo de coisa né, sua burra!" Me bati mentalmente e peguei o saco.
Coloquei uns cinco marshmallows no meu chocolate quente e peguei um isqueiro, passei em todos eles até derreterem e voilá, um belo chocolate quente.
Saí da cozinha e fui novamente até o sofá, sentei e coloquei a caneca no colo. Olhei em volta distraída e parei meu olhar em uma foto de nós dois abraçados, sorrindo alegremente. Senti meus olhos encherem de água. Isso não pode acontecer de novo, achei que já tinha superado! Coloquei a caneca na mesa em frente ao sofá, deitei me cobrindo até a cabeça e fechei os olhos. Ouvi minha própria voz emitirem o som de um soluço e logo já estava totalmente em prantos.
Sessenta.
Sessenta dias.
Sessenta dias sem ele comigo; olhar pra ele; tocar ele. Sessenta dias sem sentir seu perfume.
Está sendo uma tortura. Suspirei pesadamente, eu não gostava disso, nadinha.
Desde aquela maldita festa na piscina. Desde aquele dia nós nunca mais nos falamos, apenas porque eu quis ir embora e ele não quis me trazer em casa, dizendo que eu abuso muito dele. Por bobeira. Fico indignada quando lembro que foi por bobeira que ele me chamou de "puta", alegando que eu descartava todos a cada semana. Lembro que meu sangue subiu e eu me vi gritando, chorando. Meu mundo parou de girar no exato momento em que eu o ouvi proferir cada palavra estúpida para mim na frente de todos. Lembro exatamente quando disse sem pensar que o amava. Esse foi o fim. Ele ficou paralisado olhando para mim, totalmente em choque. Como eu não sabia o que fazer, apenas sai de lá correndo.
Aquele dia foi o pior de todos os outros que vieram depois. Não tive como aguentar, eu somente me trancava no quarto e não saía de lá. Passei todos os dias lembrando o ocorrido, nenhum dia sequer eu me esqueci dele. E agora, bem... Agora ele deve estar com uma de suas garotas de cada noite se divertindo.
Sacudi a cabeça como uma tentativa de tirar esses pensamentos de minha cabeça e apenas limpei os olhos, não tinha forças para ir ao banheiro lavar o rosto.
Olhei para a janela e percebi que havia escurecido. Desviei meu olhar do branco que estava na rua e procurei o relógio para ver as horas.
Sete horas da noite.
E mais um dia havia passado sem nada de novo acontecer. Já havia virado rotina isso. Sentei e peguei o controle da televisão, liguei-a. Enquanto eu mudava de canal, bebia meu chocolate que agora não estava tão quente como antes, olhei para a televisão e passava algum desenho animado.
Sim, essa era minha vida.
Quando levantei e ia em direção ao meu quarto pegar meu notebook ouvi o barulho da campainha. Estranhei, mas fui até a porta abrir. Devo ter feito uma cara muito bizarra ao abrir a porta, mas era preciso. Não havia nada lá, ninguém.
Pisquei algumas vezes para o nada e entrei. Será que eu estava ficando louca? Era só o que faltava!
Fechei novamente a porta e assim que pisei nas escadas a campainha tocou novamente. Mas quem diabos era? Quem quer que fosse estava me tirando a paciência, que eu já não tinha claro.
Fui novamente abrir a porta e dessa vez não me contentei em apenas ficar lá parada, comecei a andar pelo corredor a procura de alguém que eu não fazia ideia. Fui nos dois lados do corredor e tudo o que via eram portas e mais portas, mas nenhum sinal de uma pessoa perdida. Suspirei e voltei para dentro da casa, fechei a porta e assim que virei quase caí ali mesmo. Minhas pernas ficaram bambas e eu já não sentia mais meu coração batendo, achei que fosse ter um ataque. Tentei falar algo, mas minha voz não saía, agora meu coração batia freneticamente e minha cabeça girava. O que estava acontecendo ali?
O que veio depois eu não entendi, não processei, nunca na minha vida visualizei essa cena. Aconteceu tudo em uma questão de segundos, só senti dois braços fortes me envolvendo e me puxando para o mais perto possível. Logo depois, senti seus lábios vindo de encontro com os meus apressada e urgentemente. Senti um terrível choque térmico assim que suas mãos subiram para meu pescoço, elas estavam geladas, assim como sua boca. Por um momento eu achei que fosse desmaiar exatamente ali, nos braços dele.
Me soltei assim que o pouco de minha lucidez voltou.
- O que acha que está fazendo? - Disse um pouco alto demais e corri para longe dele.
- Recuperando o que eu perdi, o que mais estaria fazendo? - Retrucou e deu um sorriso de lado. Aquele sorriso.
- Você acha que é assim? Você me insulta, fica se gabando para aqueles amigos idiotas seus porque deu uma de machão, depois me ignora por sessenta dias. Sessenta! Você me deixou sozinha por todo esse tempo e nem se preocupou em como eu estaria, me fez de idiota. Você acha mesmo que seria assim tão fácil? - Cuspi todas as palavras em um tom de desprezo, enquanto tentava com todas as minhas forças segurar as lágrimas.
Um tom que sumiu assim que ele começou a falar. Nunca o odiei na verdade, não conseguiria o fazer nem se ele me matasse.
- Eu não sabia o que eu falava , eu só comecei a falar e quando percebi tinha falado o que não devia! Você não sabe como eu quis me matar ali mesmo quando percebi que tinha magoado você. Quando você disse que me amava eu fiquei sem reação e não soube o que fazer, apenas queria me jogar naquela maldita piscina e morrer afogado. Me senti culpado durante todos os dias, pensei em você todos os dias. Eu sou um idiota por ter deixado você escapar assim, por bobeira minha. Eu me importo com você tanto... eu quase morri de fome sem você, eu percebi que não sei nem ao menos cuidar de mim sozinho. Como eu cuidava de você então? Talvez eu te machucasse todo dia e não sabia! Eu sou tão burro. - Eu estava sorrindo. Sim, sorrindo! - Eu posso saber o que gosta, mas sei que quando fica brava, não tem volta, mas... - Ele se aproximou de mim e deu um pequeno sorriso. Ele estava triste. - Eu espero muito que tenha volta, eu não queria ter feito aquilo, eu prometo! Eu estou sofrendo tanto que eu ach... - Não o deixei terminar de falar, puxei-o até mim e grudei nossas bocas desesperadamente.
Eu estava desesperada, queria acabar com aquilo de uma vez, esquecer pelo menos essa noite do que aconteceu. Eu estava com saudades do meu melhor amigo, apesar de tudo ele ainda era meu amigo, mas dane-se. Podíamos esquecer isso por apenas uma noite também, não podíamos?
Passei meus braços ao redor de sua cabeça e acariciei sua nuca.
- ... - Chamei pelo seu nome.
- Fala. - Disse ele me puxando pela cintura de forma firme.br> - Eu Am... - Ele me calou com um beijo.
- Shh, não fale ainda... - Concordei com a cabeça e fechei os olhos.
Algo dentro de mim dizia que minha noite só estava para começar. E pelo visto, não estava enganada.
sorriu e apertou mais minha cintura, pediu passagem com a língua e eu a cedi, pela primeira vez eu estava sentindo seu gosto, e era muito bom. Nossas línguas agiam de forma lenta, apenas conhecendo um ao outro, explorando cada parte. Ele subiu a mão até minhas costas e me puxou mais contra ele. Minhas mãos desceram por toda parte de seu peitoral e chegaram na barra da blusa, logo depois tomaram um caminho rumo ao interior da blusa. Assim que toquei sua pele, senti toda minha pele arrepiar. Fui subindo as mãos passando em cada detalhe de seu corpo, cada vez que subia mais sentia seu beijo ficar mais acelerado.
Senti uma de suas mãos puxar minha blusa para cima e logo percebi o rumo que tomaríamos, mas quem liga não é mesmo. Senti sua mão se deter antes de puxá-la completamente e seus lábios se soltarem dos meus. Abri meus olhos disposta a saber o que havia acontecido e fui pega de surpresa assim que me pegou no colo. Ele começou a subir as escadas até meu quarto apressada e desajeitadamente. Assim que chegou na porta, a chutou com o pé, correu e me jogou na cama, ficando por cima.
Não esperou que eu dissesse nada, me beijou novamente, dessa vez com mais rapidez. Minhas mãos voltaram rapidamente para dentro de sua blusa, enquanto as mãos dele tentavam insistentemente puxar minha blusa para cima. Desgrudei-me dele apenas para tirar completamente e jogá-la em algum lugar aleatório do quarto. Ele voltou a me beijar, dessa vez passando as mãos por toda a parte descoberta que ele tinha acesso. Puxei-o para mais perto e percebi que aquele tecido estava incomodando, tratei logo de tirá-lo de lá. Puxei sua blusa para cima e nem vi em que parte ela foi parar.
parou de me beijar e começou a beijar meu pescoço, indo em direção ao meu colo. Deixou um rastro molhado em toda parte que passava seus lábios. Parou assim que percebeu que havia um pano o impedindo de ir mais além do que meu colo e minha barriga. Colocou suas mãos em cima de meus seios, ainda cobertos pelo sutiã e começou a mexer com eles, observando atentamente os movimentos que fazia. Comecei a sentir minha pela queimar. Queimar por todos os toques havia recebido. Queimar por todos os toques que estava recebendo. Queimar por tudo.
O observei vir em minha direção urgentemente vendo logo em seguida um brilho diferente em seu olhar. Era um brilho que transbordava luxúria. atacou minha boca furiosamente, e apertou minha cintura com força. Não ligava para a dor, era uma dor boa, incrivelmente boa.
Tirei meus lábios dos seus e passei a beijar seu pescoço, que estava com aquele perfume. Aquele cheiro que senti falta durante os sessenta dias. Mordi levemente seu pescoço, o sentindo arrepiar a cada vez e o senti procurar o fecho do meu sutiã. Parei o que estava fazendo e levantei minhas costas para ajudá-lo. colocou as mãos nas minhas costas e desabotoou facilmente o sutiã, já deveria imaginar. Assim que o fez, ele tirou lenta e cuidadosamente a peça e jogou-a para qualquer lado. Me senti meio desconfortável e podia jurar que minha cara estava vermelha, quando ele me analisou por alguns minutos. Deu vontade buscar novamente minha blusa e colocá-la, mas não deu tempo de fazer isso, pois ele veio em direção a minha boca, mas sua mão foi em direção ao meu seio direito. Ele movimentava seus dedos em círculos, enquanto meus seios se enrijeciam sob seu contato.
foi com a boca até meu seio e primeiramente começou a beijá-lo levemente, logo após colocou sua mão no seio esquerdo e começou a lamber meu seio direito com toda vontade do mundo. Eu arfava toda vez que o sentia mordiscar partes sensíveis. O senti soltar e abri os olhos com um ponto de interrogação na cara. Antes tivesse os deixado fechados, ele estava me observando inteiramente, enquanto minha respiração ia e vinha rapidamente. Puxei-o para mim de forma firme e o beijei com todas as forças que tinha. Queria beijá-lo totalmente até eu ter alguma força, porque quando eu não tiver, já era.
Senti seu corpo balançar para cima e para baixo e senti meus seios acompanharem seu ritmo, ele queria provocar e estava o fazendo muito bem. Mas ainda pensei em como ele queria fazer isso, sendo que a magoada aqui era eu e quem tinha que fazer isso também era eu.
Enquanto ele ia e vinha pude sentir que sua calça jeans estava o apertando bastante. Sorri maliciosamente e mordi seu lábio inferior quando ele subiu. Segurei sua nunca e o beijei tranquilamente, enquanto arranhava toda suas costas. Me virei rapidamente na cama, ficando por cima.
me observou mais uma vez enquanto meus seios tocavam em sua pele, sua visão era um pouco mais nítida que antes. Sentei-me em sua barriga com uma perna em cada lado, seus olhos não saíam dos meus por nada, até que toquei em meu próprio seio. Assim que o fiz, ele imediatamente olhou para minhas mãos. Exatamente o que eu queria. Agachei-me e minhas mãos foram em direção ao botão de sua calça. Desabotoei a calça em uma calma absurda para o que eu realmente queria, mas dei sequência. Olhei para quando eu abaixava seu zíper e dava para perceber que ele estava com agonia. Percebi sua mão se levantar para tentar chegar ao meu cabelo, mas a impedi, dando um tapa na mesma. Ele recolheu a mão e eu sorri vitoriosa. Continuei meu caminho rumo ao final do zíper, pude sentir levantar sua perna para que tudo fosse mais rápido, porém continuou a mesma. Peguei na barra de sua calça e a puxei lentamente para o chão, assim que a joguei para um lado qualquer voltei meus olhos para a boxer preta que ele estava usando. "Nada mal", pensei.
Sorri, passando minha língua envolta dos meus lábios e o observei. Seu olhar estava preso em mim. Voltei ao lugar que estava antes, enquanto via um com cara de interrogação a minha frente. Sorri para ele e novamente toquei meu seios, só que desta vez eu sentei sobre seu membro, ainda coberto pela boxer e o vi retorcer a cara. arfou e abriu novamente os olhos, que brilhavam mais que nunca de desejo. Apertei meus seios, uma, duas, três vezes, me movimentando em circulo em cima dele. Olhava diretamente para ele, o vendo segurar os gemidos baixos. Eu suspirava alto algumas vezes, estimulando ainda mais o olhar brilhante de . Não iria aguentar muito tempo, por isso saí de cima do garoto e deslizei para baixo, retirei suas boxers desta vez rapidamente. Observei seu membro rígido a minha frente e suspirei baixinho, fazendo bater um ar quente no mesmo e suspirar pesadamente. Olhei mais uma vez para o garoto e lambi a parte de cima de seu membro, o que fez com que segurasse imediatamente meus cabelos com o objetivo de me guiar. Deixei com que ele fizesse isso apenas dessa vez. Ele me guiava para cima e para baixo, mas eu não o obedecia, apenas ficava parada, o que deixou totalmente frustrado. Ele soltou meus cabelos, o que me fez sorrir. Mordi a cabeça de seu membro e ele gemeu baixinho, não conseguindo se conter. Xingou baixo logo após. Dei uma risadinha maldosa e de uma vez só enfiei minha boca em todo o seu membro. arqueou e gemeu mais alto desta vez. Fiz a mesma coisa quatro vezes, subindo e descendo enquanto ele suspirava alto algumas vezes. Logo após retirei minha boca e o olhei, ele levantou uma das sobrancelhas e percebi que ele encarou a situação como um desafio. Sorri vitoriosa para ele, porque o estado dele não era dos melhores e engatinhei na cama até chegar na sua barriga, sentei-me novamente ali ainda o olhando, mordi os lábios e fiz uma cara completamente pervertida enquanto balançava meus seios para cima e para baixo, me deliciando em ver que urrava por mim de todas as formas possíveis. Em questão de segundos, me vi por baixo novamente e logo depois a boca dele veio de encontro a minha em uma velocidade que eu me questionava se poderia existir.
Ele mordeu meus lábios até o ponto em que me fez sentir o gosto do sangue, mas quem se importava, eu só queria ele. Ali e agora. Acho que tivemos mesmo pensamento, porque logo depois ele arrancou a minha calça de moletom quase a rasgando. Logo depois, olhou diretamente para minha calcinha e não pensou duas vezes em rasgá-la. Arregalei os olhos e apenas o vi buscando algo ao redor do quarto com os olhos, assim que achou se levantou rapidamente. Fiquei observando curiosa o que ele iria fazer e o vi pegar sua carteira, tirando de lá um preservativo. Deveria ter imaginado isso. Me esqueci que ele leva camisinhas dentro de sua carteira, nunca se sabe que imprevistos se pode ter não é mesmo.
Observei ele voltar correndo, rasgar a embalagem desajeitadamente e tirar de lá o preservativo. Colocou em si com todo o cuidado, enquanto eu observava a cena maravilhada. Como ele pode ser tão perfeito?
Não percebi quando ele voltou, estava paralisada ainda, pensando no quão incrível ele era. Sem aviso prévio ele colocou um dedo dentro de mim e pelo susto gritei. Escutei ele rir e logo o olhei novamente. retirou o dedo assim que meu olhar se encontrou com o dele e se posicionou em minha entrada. Por algum motivo percebi que o quarto estava quente. estava quente. Eu estava quente. Como isso era possível se estava nevando lá fora? Meu coração começou a pulsar forte antes de acontecer o que eu desejava há tempos. Soltei o ar pesadamente assim que colocou apenas a cabeça de seu membro dentro de mim. Eu estava realizada antes mesmo de acontecer qualquer coisa. Antes mesmo de ter ele em meus braços. Antes mesmo de ele ser meu.
- ... - Ouvi meu nome ser sussurrado e logo olhei para o dono da voz. - Eu quero que saiba que...
O vi respirar e inspirar várias vezes e demorei para perceber que ele estava tomando coragem. Em um estalo minha pulsação aumentou mil vezes mais, o calor aumentou, minha cabeça girou diante da possibilidade do que ele poderia estar querendo dizer. Estaria criando esperanças à toa? Talvez, mas o que me importa agora? O que eu perderia? Ele poderia pedir o que fosse que eu faria! Eu era dele. Somente dele.
- ! - Chamei-o com o resto de lucidez que ainda tinha. Ele me olhou no mesmo segundo. - Eu te amo.
Vi o olhar do garoto mudar completamente, vi seus braços tremerem e ele ameaçar cair em cima de mim com todo o peso. Foi o suficiente para ele investir com toda sua força. Ele colocou no mesmo segundo todo seu membro dentro de mim e não se preocupou em ver se eu estava sentindo dor. Não estava. Eu estava no paraíso.
O puxei para beijá-lo, porém não saiu como o esperado, afinal mal conseguíamos conter nossos gemidos, quem dirá prestar atenção em como se beija. Senti que estava próxima do orgasmo, mas não fui a única, também percebeu. Ele virou na cama de uma maneira tão rápida que julgava impossível. Fiquei sentada nele, subindo e descendo ao seu ritmo. Ele estava cansado, mas não pararia até me proporcionar prazer. Eu o conhecia bem o suficiente para saber disso. Comecei a me movimentar mais rápido em cima de seu membro, rebolando, até meu corpo começar a ficar leve e mole, e juntamente uma explosão de sensações acontecer dentro de mim. Cai por cima de esgotada, com a cabeça a mil, sem qualquer vontade de pensar. Eu tinha ido ao céu e voltado. Com ele.
Beijei sua bochecha e fiquei ali, por cima dele sentindo sua respiração ainda ofegante em meu pescoço. Suspirei baixinho, agora com a respiração mais calma. Sai de cima do garoto, retirando seu membro de dentro de mim e deitei ao seu lado. por sua vez me puxou, abraçando-me logo em seguida. Seu abraço era aconchegante, quente, bom demais. Como eu amava esse garoto, como senti sua falta!
- ... - Sussurrou e eu apenas disse um "hm", fazendo-o continuar. - Eu quero te pedir desculpas.
- Desculpas? - Me virei para olhar seu rosto e o percebi perto demais. Ele era lindo.
- Sim, pelo que te fiz, eu te magoei e eu sinto muito por isso. Você é uma mulher incrível e eu só... Só sei te destruir, não quero fazer isso. - Disse com ressentimento na voz. Sorri, tocando seu rosto.
Eu estava radiante.
- Eu nunca vou te odiar pelo que você fizer, eu sempre vou te desculpar mesmo se você não pedir. Eu te amo e é isso o que eu faço, te amar, mesmo se você me fizer chorar. - Beijei seus lábios rapidamente e logo olhei seu rosto novamente. Aquele mesmo brilho tinha voltado. - Eu já te desculpei há tempos.
- ! - Exclamou.
- Diga!
- Eu... - Hesitou.
- Você? Você o que ? - O induzi a dizer.
- Euteamo. - Falou rapidamente e fechou os olhos.
Ele estava com vergonha? Ri de sua cara por alguns segundos e logo depois disse baixinho:
- Eu também . Também te amo. - Sorri e sai correndo pelo quarto gritando.
- Cala a boca ! Quantas horas você acha que são? - também se levantou e foi ao banheiro.
- Antes você não estava se importando com meus gritos... - Provoquei, entrando no banheiro já com o sutiã e a nova calcinha que peguei na gaveta, já que a minha antiga estava destruída no chão.
Sorri maliciosamente e roubei sua camisa, agora pendurada na porta. Corri até o andar de baixo vestindo-a e fui até a cozinha. Precisava comer, não é? Olhei para o relógio e arregalei os olhos: duas da manhã. Ficamos algumas boas horas lá. Ouvi passos entrando na cozinha e percebi o olhar dele em mim.
- Sabia que eu prefiro as minhas camisas em você? Ficam bem melhores. - Sorri com o comentário. - Está preparando algo para comer, é? Ótimo, é bom mesmo se preparar mesmo para o segundo round... - A malícia era nítida em suas palavras.
Gargalhei e rolei os olhos, então teríamos um segundo round? Isso seria interessante... E pensar que horas antes eu estava chorando por não tê-lo, e agora o tenho de todas as formas possíveis...
Continuei olhando para fora do apartamento pela janela embaçada, até que resolvi me levantar e fazer um chocolate quente. Eu estava congelando. Carreguei minha coberta que estava no sofá, e fui em direção à cozinha. Abri gavetas em busca de um achocolatado em pó, como não tinha barra de chocolate iria com achocolatado mesmo. Enquanto fazia, pensei em tudo o que fiz mais uma vez. Não via porque de estar me sentindo culpada, eu só disse o que sentia de uma forma nada legal, mas eu estava nervosa e ele também! Por que tudo tinha que ser tão difícil?
Olhei dentro de um armário e achei um saco cheio de marshmallows, suspirei fortemente assim que vi os pequenos bloquinhos, como até um simples doce me faz lembrar dele? "Deve ser porque ele amava comer esse tipo de coisa né, sua burra!" Me bati mentalmente e peguei o saco.
Coloquei uns cinco marshmallows no meu chocolate quente e peguei um isqueiro, passei em todos eles até derreterem e voilá, um belo chocolate quente.
Saí da cozinha e fui novamente até o sofá, sentei e coloquei a caneca no colo. Olhei em volta distraída e parei meu olhar em uma foto de nós dois abraçados, sorrindo alegremente. Senti meus olhos encherem de água. Isso não pode acontecer de novo, achei que já tinha superado! Coloquei a caneca na mesa em frente ao sofá, deitei me cobrindo até a cabeça e fechei os olhos. Ouvi minha própria voz emitirem o som de um soluço e logo já estava totalmente em prantos.
Sessenta.
Sessenta dias.
Sessenta dias sem ele comigo; olhar pra ele; tocar ele. Sessenta dias sem sentir seu perfume.
Está sendo uma tortura. Suspirei pesadamente, eu não gostava disso, nadinha.
Desde aquela maldita festa na piscina. Desde aquele dia nós nunca mais nos falamos, apenas porque eu quis ir embora e ele não quis me trazer em casa, dizendo que eu abuso muito dele. Por bobeira. Fico indignada quando lembro que foi por bobeira que ele me chamou de "puta", alegando que eu descartava todos a cada semana. Lembro que meu sangue subiu e eu me vi gritando, chorando. Meu mundo parou de girar no exato momento em que eu o ouvi proferir cada palavra estúpida para mim na frente de todos. Lembro exatamente quando disse sem pensar que o amava. Esse foi o fim. Ele ficou paralisado olhando para mim, totalmente em choque. Como eu não sabia o que fazer, apenas sai de lá correndo.
Aquele dia foi o pior de todos os outros que vieram depois. Não tive como aguentar, eu somente me trancava no quarto e não saía de lá. Passei todos os dias lembrando o ocorrido, nenhum dia sequer eu me esqueci dele. E agora, bem... Agora ele deve estar com uma de suas garotas de cada noite se divertindo.
Sacudi a cabeça como uma tentativa de tirar esses pensamentos de minha cabeça e apenas limpei os olhos, não tinha forças para ir ao banheiro lavar o rosto.
Olhei para a janela e percebi que havia escurecido. Desviei meu olhar do branco que estava na rua e procurei o relógio para ver as horas.
Sete horas da noite.
E mais um dia havia passado sem nada de novo acontecer. Já havia virado rotina isso. Sentei e peguei o controle da televisão, liguei-a. Enquanto eu mudava de canal, bebia meu chocolate que agora não estava tão quente como antes, olhei para a televisão e passava algum desenho animado.
Sim, essa era minha vida.
Quando levantei e ia em direção ao meu quarto pegar meu notebook ouvi o barulho da campainha. Estranhei, mas fui até a porta abrir. Devo ter feito uma cara muito bizarra ao abrir a porta, mas era preciso. Não havia nada lá, ninguém.
Pisquei algumas vezes para o nada e entrei. Será que eu estava ficando louca? Era só o que faltava!
Fechei novamente a porta e assim que pisei nas escadas a campainha tocou novamente. Mas quem diabos era? Quem quer que fosse estava me tirando a paciência, que eu já não tinha claro.
Fui novamente abrir a porta e dessa vez não me contentei em apenas ficar lá parada, comecei a andar pelo corredor a procura de alguém que eu não fazia ideia. Fui nos dois lados do corredor e tudo o que via eram portas e mais portas, mas nenhum sinal de uma pessoa perdida. Suspirei e voltei para dentro da casa, fechei a porta e assim que virei quase caí ali mesmo. Minhas pernas ficaram bambas e eu já não sentia mais meu coração batendo, achei que fosse ter um ataque. Tentei falar algo, mas minha voz não saía, agora meu coração batia freneticamente e minha cabeça girava. O que estava acontecendo ali?
O que veio depois eu não entendi, não processei, nunca na minha vida visualizei essa cena. Aconteceu tudo em uma questão de segundos, só senti dois braços fortes me envolvendo e me puxando para o mais perto possível. Logo depois, senti seus lábios vindo de encontro com os meus apressada e urgentemente. Senti um terrível choque térmico assim que suas mãos subiram para meu pescoço, elas estavam geladas, assim como sua boca. Por um momento eu achei que fosse desmaiar exatamente ali, nos braços dele.
Me soltei assim que o pouco de minha lucidez voltou.
- O que acha que está fazendo? - Disse um pouco alto demais e corri para longe dele.
- Recuperando o que eu perdi, o que mais estaria fazendo? - Retrucou e deu um sorriso de lado. Aquele sorriso.
- Você acha que é assim? Você me insulta, fica se gabando para aqueles amigos idiotas seus porque deu uma de machão, depois me ignora por sessenta dias. Sessenta! Você me deixou sozinha por todo esse tempo e nem se preocupou em como eu estaria, me fez de idiota. Você acha mesmo que seria assim tão fácil? - Cuspi todas as palavras em um tom de desprezo, enquanto tentava com todas as minhas forças segurar as lágrimas.
Um tom que sumiu assim que ele começou a falar. Nunca o odiei na verdade, não conseguiria o fazer nem se ele me matasse.
- Eu não sabia o que eu falava , eu só comecei a falar e quando percebi tinha falado o que não devia! Você não sabe como eu quis me matar ali mesmo quando percebi que tinha magoado você. Quando você disse que me amava eu fiquei sem reação e não soube o que fazer, apenas queria me jogar naquela maldita piscina e morrer afogado. Me senti culpado durante todos os dias, pensei em você todos os dias. Eu sou um idiota por ter deixado você escapar assim, por bobeira minha. Eu me importo com você tanto... eu quase morri de fome sem você, eu percebi que não sei nem ao menos cuidar de mim sozinho. Como eu cuidava de você então? Talvez eu te machucasse todo dia e não sabia! Eu sou tão burro. - Eu estava sorrindo. Sim, sorrindo! - Eu posso saber o que gosta, mas sei que quando fica brava, não tem volta, mas... - Ele se aproximou de mim e deu um pequeno sorriso. Ele estava triste. - Eu espero muito que tenha volta, eu não queria ter feito aquilo, eu prometo! Eu estou sofrendo tanto que eu ach... - Não o deixei terminar de falar, puxei-o até mim e grudei nossas bocas desesperadamente.
Eu estava desesperada, queria acabar com aquilo de uma vez, esquecer pelo menos essa noite do que aconteceu. Eu estava com saudades do meu melhor amigo, apesar de tudo ele ainda era meu amigo, mas dane-se. Podíamos esquecer isso por apenas uma noite também, não podíamos?
Passei meus braços ao redor de sua cabeça e acariciei sua nuca.
- ... - Chamei pelo seu nome.
- Fala. - Disse ele me puxando pela cintura de forma firme.br> - Eu Am... - Ele me calou com um beijo.
- Shh, não fale ainda... - Concordei com a cabeça e fechei os olhos.
Algo dentro de mim dizia que minha noite só estava para começar. E pelo visto, não estava enganada.
sorriu e apertou mais minha cintura, pediu passagem com a língua e eu a cedi, pela primeira vez eu estava sentindo seu gosto, e era muito bom. Nossas línguas agiam de forma lenta, apenas conhecendo um ao outro, explorando cada parte. Ele subiu a mão até minhas costas e me puxou mais contra ele. Minhas mãos desceram por toda parte de seu peitoral e chegaram na barra da blusa, logo depois tomaram um caminho rumo ao interior da blusa. Assim que toquei sua pele, senti toda minha pele arrepiar. Fui subindo as mãos passando em cada detalhe de seu corpo, cada vez que subia mais sentia seu beijo ficar mais acelerado.
Senti uma de suas mãos puxar minha blusa para cima e logo percebi o rumo que tomaríamos, mas quem liga não é mesmo. Senti sua mão se deter antes de puxá-la completamente e seus lábios se soltarem dos meus. Abri meus olhos disposta a saber o que havia acontecido e fui pega de surpresa assim que me pegou no colo. Ele começou a subir as escadas até meu quarto apressada e desajeitadamente. Assim que chegou na porta, a chutou com o pé, correu e me jogou na cama, ficando por cima.
Não esperou que eu dissesse nada, me beijou novamente, dessa vez com mais rapidez. Minhas mãos voltaram rapidamente para dentro de sua blusa, enquanto as mãos dele tentavam insistentemente puxar minha blusa para cima. Desgrudei-me dele apenas para tirar completamente e jogá-la em algum lugar aleatório do quarto. Ele voltou a me beijar, dessa vez passando as mãos por toda a parte descoberta que ele tinha acesso. Puxei-o para mais perto e percebi que aquele tecido estava incomodando, tratei logo de tirá-lo de lá. Puxei sua blusa para cima e nem vi em que parte ela foi parar.
parou de me beijar e começou a beijar meu pescoço, indo em direção ao meu colo. Deixou um rastro molhado em toda parte que passava seus lábios. Parou assim que percebeu que havia um pano o impedindo de ir mais além do que meu colo e minha barriga. Colocou suas mãos em cima de meus seios, ainda cobertos pelo sutiã e começou a mexer com eles, observando atentamente os movimentos que fazia. Comecei a sentir minha pela queimar. Queimar por todos os toques havia recebido. Queimar por todos os toques que estava recebendo. Queimar por tudo.
O observei vir em minha direção urgentemente vendo logo em seguida um brilho diferente em seu olhar. Era um brilho que transbordava luxúria. atacou minha boca furiosamente, e apertou minha cintura com força. Não ligava para a dor, era uma dor boa, incrivelmente boa.
Tirei meus lábios dos seus e passei a beijar seu pescoço, que estava com aquele perfume. Aquele cheiro que senti falta durante os sessenta dias. Mordi levemente seu pescoço, o sentindo arrepiar a cada vez e o senti procurar o fecho do meu sutiã. Parei o que estava fazendo e levantei minhas costas para ajudá-lo. colocou as mãos nas minhas costas e desabotoou facilmente o sutiã, já deveria imaginar. Assim que o fez, ele tirou lenta e cuidadosamente a peça e jogou-a para qualquer lado. Me senti meio desconfortável e podia jurar que minha cara estava vermelha, quando ele me analisou por alguns minutos. Deu vontade buscar novamente minha blusa e colocá-la, mas não deu tempo de fazer isso, pois ele veio em direção a minha boca, mas sua mão foi em direção ao meu seio direito. Ele movimentava seus dedos em círculos, enquanto meus seios se enrijeciam sob seu contato.
foi com a boca até meu seio e primeiramente começou a beijá-lo levemente, logo após colocou sua mão no seio esquerdo e começou a lamber meu seio direito com toda vontade do mundo. Eu arfava toda vez que o sentia mordiscar partes sensíveis. O senti soltar e abri os olhos com um ponto de interrogação na cara. Antes tivesse os deixado fechados, ele estava me observando inteiramente, enquanto minha respiração ia e vinha rapidamente. Puxei-o para mim de forma firme e o beijei com todas as forças que tinha. Queria beijá-lo totalmente até eu ter alguma força, porque quando eu não tiver, já era.
Senti seu corpo balançar para cima e para baixo e senti meus seios acompanharem seu ritmo, ele queria provocar e estava o fazendo muito bem. Mas ainda pensei em como ele queria fazer isso, sendo que a magoada aqui era eu e quem tinha que fazer isso também era eu.
Enquanto ele ia e vinha pude sentir que sua calça jeans estava o apertando bastante. Sorri maliciosamente e mordi seu lábio inferior quando ele subiu. Segurei sua nunca e o beijei tranquilamente, enquanto arranhava toda suas costas. Me virei rapidamente na cama, ficando por cima.
me observou mais uma vez enquanto meus seios tocavam em sua pele, sua visão era um pouco mais nítida que antes. Sentei-me em sua barriga com uma perna em cada lado, seus olhos não saíam dos meus por nada, até que toquei em meu próprio seio. Assim que o fiz, ele imediatamente olhou para minhas mãos. Exatamente o que eu queria. Agachei-me e minhas mãos foram em direção ao botão de sua calça. Desabotoei a calça em uma calma absurda para o que eu realmente queria, mas dei sequência. Olhei para quando eu abaixava seu zíper e dava para perceber que ele estava com agonia. Percebi sua mão se levantar para tentar chegar ao meu cabelo, mas a impedi, dando um tapa na mesma. Ele recolheu a mão e eu sorri vitoriosa. Continuei meu caminho rumo ao final do zíper, pude sentir levantar sua perna para que tudo fosse mais rápido, porém continuou a mesma. Peguei na barra de sua calça e a puxei lentamente para o chão, assim que a joguei para um lado qualquer voltei meus olhos para a boxer preta que ele estava usando. "Nada mal", pensei.
Sorri, passando minha língua envolta dos meus lábios e o observei. Seu olhar estava preso em mim. Voltei ao lugar que estava antes, enquanto via um com cara de interrogação a minha frente. Sorri para ele e novamente toquei meu seios, só que desta vez eu sentei sobre seu membro, ainda coberto pela boxer e o vi retorcer a cara. arfou e abriu novamente os olhos, que brilhavam mais que nunca de desejo. Apertei meus seios, uma, duas, três vezes, me movimentando em circulo em cima dele. Olhava diretamente para ele, o vendo segurar os gemidos baixos. Eu suspirava alto algumas vezes, estimulando ainda mais o olhar brilhante de . Não iria aguentar muito tempo, por isso saí de cima do garoto e deslizei para baixo, retirei suas boxers desta vez rapidamente. Observei seu membro rígido a minha frente e suspirei baixinho, fazendo bater um ar quente no mesmo e suspirar pesadamente. Olhei mais uma vez para o garoto e lambi a parte de cima de seu membro, o que fez com que segurasse imediatamente meus cabelos com o objetivo de me guiar. Deixei com que ele fizesse isso apenas dessa vez. Ele me guiava para cima e para baixo, mas eu não o obedecia, apenas ficava parada, o que deixou totalmente frustrado. Ele soltou meus cabelos, o que me fez sorrir. Mordi a cabeça de seu membro e ele gemeu baixinho, não conseguindo se conter. Xingou baixo logo após. Dei uma risadinha maldosa e de uma vez só enfiei minha boca em todo o seu membro. arqueou e gemeu mais alto desta vez. Fiz a mesma coisa quatro vezes, subindo e descendo enquanto ele suspirava alto algumas vezes. Logo após retirei minha boca e o olhei, ele levantou uma das sobrancelhas e percebi que ele encarou a situação como um desafio. Sorri vitoriosa para ele, porque o estado dele não era dos melhores e engatinhei na cama até chegar na sua barriga, sentei-me novamente ali ainda o olhando, mordi os lábios e fiz uma cara completamente pervertida enquanto balançava meus seios para cima e para baixo, me deliciando em ver que urrava por mim de todas as formas possíveis. Em questão de segundos, me vi por baixo novamente e logo depois a boca dele veio de encontro a minha em uma velocidade que eu me questionava se poderia existir.
Ele mordeu meus lábios até o ponto em que me fez sentir o gosto do sangue, mas quem se importava, eu só queria ele. Ali e agora. Acho que tivemos mesmo pensamento, porque logo depois ele arrancou a minha calça de moletom quase a rasgando. Logo depois, olhou diretamente para minha calcinha e não pensou duas vezes em rasgá-la. Arregalei os olhos e apenas o vi buscando algo ao redor do quarto com os olhos, assim que achou se levantou rapidamente. Fiquei observando curiosa o que ele iria fazer e o vi pegar sua carteira, tirando de lá um preservativo. Deveria ter imaginado isso. Me esqueci que ele leva camisinhas dentro de sua carteira, nunca se sabe que imprevistos se pode ter não é mesmo.
Observei ele voltar correndo, rasgar a embalagem desajeitadamente e tirar de lá o preservativo. Colocou em si com todo o cuidado, enquanto eu observava a cena maravilhada. Como ele pode ser tão perfeito?
Não percebi quando ele voltou, estava paralisada ainda, pensando no quão incrível ele era. Sem aviso prévio ele colocou um dedo dentro de mim e pelo susto gritei. Escutei ele rir e logo o olhei novamente. retirou o dedo assim que meu olhar se encontrou com o dele e se posicionou em minha entrada. Por algum motivo percebi que o quarto estava quente. estava quente. Eu estava quente. Como isso era possível se estava nevando lá fora? Meu coração começou a pulsar forte antes de acontecer o que eu desejava há tempos. Soltei o ar pesadamente assim que colocou apenas a cabeça de seu membro dentro de mim. Eu estava realizada antes mesmo de acontecer qualquer coisa. Antes mesmo de ter ele em meus braços. Antes mesmo de ele ser meu.
- ... - Ouvi meu nome ser sussurrado e logo olhei para o dono da voz. - Eu quero que saiba que...
O vi respirar e inspirar várias vezes e demorei para perceber que ele estava tomando coragem. Em um estalo minha pulsação aumentou mil vezes mais, o calor aumentou, minha cabeça girou diante da possibilidade do que ele poderia estar querendo dizer. Estaria criando esperanças à toa? Talvez, mas o que me importa agora? O que eu perderia? Ele poderia pedir o que fosse que eu faria! Eu era dele. Somente dele.
- ! - Chamei-o com o resto de lucidez que ainda tinha. Ele me olhou no mesmo segundo. - Eu te amo.
Vi o olhar do garoto mudar completamente, vi seus braços tremerem e ele ameaçar cair em cima de mim com todo o peso. Foi o suficiente para ele investir com toda sua força. Ele colocou no mesmo segundo todo seu membro dentro de mim e não se preocupou em ver se eu estava sentindo dor. Não estava. Eu estava no paraíso.
Take me down into your paradise
Don't be scared cause I'm your body type
Just something that we wanna try
O puxei para beijá-lo, porém não saiu como o esperado, afinal mal conseguíamos conter nossos gemidos, quem dirá prestar atenção em como se beija. Senti que estava próxima do orgasmo, mas não fui a única, também percebeu. Ele virou na cama de uma maneira tão rápida que julgava impossível. Fiquei sentada nele, subindo e descendo ao seu ritmo. Ele estava cansado, mas não pararia até me proporcionar prazer. Eu o conhecia bem o suficiente para saber disso. Comecei a me movimentar mais rápido em cima de seu membro, rebolando, até meu corpo começar a ficar leve e mole, e juntamente uma explosão de sensações acontecer dentro de mim. Cai por cima de esgotada, com a cabeça a mil, sem qualquer vontade de pensar. Eu tinha ido ao céu e voltado. Com ele.
Tell me if I won
If I did
What's my prize?
Beijei sua bochecha e fiquei ali, por cima dele sentindo sua respiração ainda ofegante em meu pescoço. Suspirei baixinho, agora com a respiração mais calma. Sai de cima do garoto, retirando seu membro de dentro de mim e deitei ao seu lado. por sua vez me puxou, abraçando-me logo em seguida. Seu abraço era aconchegante, quente, bom demais. Como eu amava esse garoto, como senti sua falta!
- ... - Sussurrou e eu apenas disse um "hm", fazendo-o continuar. - Eu quero te pedir desculpas.
- Desculpas? - Me virei para olhar seu rosto e o percebi perto demais. Ele era lindo.
- Sim, pelo que te fiz, eu te magoei e eu sinto muito por isso. Você é uma mulher incrível e eu só... Só sei te destruir, não quero fazer isso. - Disse com ressentimento na voz. Sorri, tocando seu rosto.
Eu estava radiante.
- Eu nunca vou te odiar pelo que você fizer, eu sempre vou te desculpar mesmo se você não pedir. Eu te amo e é isso o que eu faço, te amar, mesmo se você me fizer chorar. - Beijei seus lábios rapidamente e logo olhei seu rosto novamente. Aquele mesmo brilho tinha voltado. - Eu já te desculpei há tempos.
- ! - Exclamou.
- Diga!
- Eu... - Hesitou.
- Você? Você o que ? - O induzi a dizer.
- Euteamo. - Falou rapidamente e fechou os olhos.
Ele estava com vergonha? Ri de sua cara por alguns segundos e logo depois disse baixinho:
- Eu também . Também te amo. - Sorri e sai correndo pelo quarto gritando.
- Cala a boca ! Quantas horas você acha que são? - também se levantou e foi ao banheiro.
- Antes você não estava se importando com meus gritos... - Provoquei, entrando no banheiro já com o sutiã e a nova calcinha que peguei na gaveta, já que a minha antiga estava destruída no chão.
Sorri maliciosamente e roubei sua camisa, agora pendurada na porta. Corri até o andar de baixo vestindo-a e fui até a cozinha. Precisava comer, não é? Olhei para o relógio e arregalei os olhos: duas da manhã. Ficamos algumas boas horas lá. Ouvi passos entrando na cozinha e percebi o olhar dele em mim.
- Sabia que eu prefiro as minhas camisas em você? Ficam bem melhores. - Sorri com o comentário. - Está preparando algo para comer, é? Ótimo, é bom mesmo se preparar mesmo para o segundo round... - A malícia era nítida em suas palavras.
Gargalhei e rolei os olhos, então teríamos um segundo round? Isso seria interessante... E pensar que horas antes eu estava chorando por não tê-lo, e agora o tenho de todas as formas possíveis...
"You're here like a silhouette
When the darkness rules
You're the brightest moon
And I am safe..."
F I M.
Nota da autora:
Olá pessoas lindas que estão lendo isso! Como disse nas primeiras caixinhas quando abriram essa fanfic, essa é minha primeira fanfic restrita, então vão com calma, porque né! Amei escrever esse tipo de fanfic, nunca experimentei escrever e olhem só, é muito divertido UAHAUHAU. Comentem muuuuuuuito o que acharam na caixinha abaixo e se divirtam! Novas fanfics virão então fiquem espertos c:
E um OBRIGADA ENORME a todas que leram, fico muito felizzzzzzzzz. Beijosssss <3
Jubbs!
Outras Fanfics:
That's a Love Story [Outros – Em Andamento]
Now You See Me, Now You Don't [Contos de Halloween - Finalizada]
Hopelessly Made To You [One Direction - Em Andamento]
Caso encontrem algum erro, gritem aqui >>>> email.
Olá pessoas lindas que estão lendo isso! Como disse nas primeiras caixinhas quando abriram essa fanfic, essa é minha primeira fanfic restrita, então vão com calma, porque né! Amei escrever esse tipo de fanfic, nunca experimentei escrever e olhem só, é muito divertido UAHAUHAU. Comentem muuuuuuuito o que acharam na caixinha abaixo e se divirtam! Novas fanfics virão então fiquem espertos c:
E um OBRIGADA ENORME a todas que leram, fico muito felizzzzzzzzz. Beijosssss <3
Jubbs!
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