Scarlet Red


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Finalizada em: Agosto de 2024

Capítulo Único


Já fazia um tempo desde o primeiro delito de e praticamente o mesmo tempo que o detetive estava atrás dela. era conhecida por seus furtos minuciosos, onde ela conseguia fazê-los perfeitamente, sem chamar muita atenção. Porém, depois de muita investigação, o detetive conseguiu descobrir a sua identidade. Mas não é como se valesse de alguma coisa, já que sempre dava um jeito de fugir da cena com a sua ducati panigale v4 vermelha.

era uma grande fã de velocidade e foi um dos motivos da mulher ter comprado uma das motos mais rápidas do mundo. Ela também, era uma mulher muito bonita. Seus cabelos na altura do ombro, olhos claros, nariz fino e boca levemente preenchida. Seu corpo era invejável, suas curvas pareciam ter sido desenhadas a mão. Naquele dia em questão, a moça tinha dado um vacilo. Talvez o único vacilo de sua vida, que tinha sido o suficiente para ser pega pelo detetive que parecia dar a sua vida para encontrá-la e dessa vez, ele não precisou de muito.
Ela tinha ido assaltar uma loja de jóias, mas no final das contas, seus passos estavam sendo vigiados pelo , que a perseguiu por poucos quarteirões, até que bateu a sua moto em um carro que cruzou o sinal vermelho, seria cômico se não fosse trágico. As ruas de Miami movimentadas como sempre, o trânsito, como sempre horrível e a insistência do policial… Foram essas três coisas cruciais para que o plano de desse errado dessa vez.
Nesse exato momento, a moto de tava a uma certa distância dela e ela, jogada no chão, ainda com o capacete cobrindo o seu rosto. Por sorte, mesmo depois de capotar algumas vezes pela rua, ela se sentia bem e conseguia se mover.

— Estou com a . — a voz do detetive ecoou próximo da mulher, que ainda estava levemente atordoada. — Finalmente… Você não tem ideia do tempo que eu estou atrás de você, .
A voz do detetive era grossa e rouca, as últimas palavras dele foram faladas mais baixo, conforme ele se aproximava dela. A mulher, já estava irritada porque tudo começou por causa dele e então, ela se levantou apoiando nos próprios cotovelos, e se sentou.
— E precisou alguém intervir para que você conseguisse, detetive? Você é tão incapaz e péssimo no que faz que sozinho não conseguiu me prender? — sua voz era doce, totalmente o oposto de seu temperamento. O capacete tinha viseira totalmente preta, mas ele era vermelho. Agora estava ralado, ela estava irritada por conta do prejuízo que tinha tomado por conta desse acidente.
Ela pôde ouvir uma risada sarcástica do policial, que basicamente se ajoelhou ficando ao lado dela.
— Solta essa merda de capacete. — ele ordenou e ela balançou a cabeça em negação. — Você não tem escolha, .
Com muita relutância, a mulher levou uma de suas mãos levemente raladas até o fecho do capacete e o retirou, evidenciando pela primeira vez seu rosto para o detetive .
Ele ficou em silêncio encarando o rosto dela por alguns instantes e ela fez o mesmo, numa espécie de transe esquisito para ambos.
— Feliz? — ela perguntou, dando um sorriso sarcástico para o policial que retribuiu a mesma altura.
— Extremamente. — ele piscou e em seguida, pegou as algemas em seu bolso, prendendo-as no punho de .
Sem dó, ele a puxou pelas algemas e a fez se levantar. A mulher percebeu que infelizmente, não tinha mais o que ser feito, ela seria presa e perderia a sua moto. Enquanto andava atrás do detetive, ela pôde reparar que ele era um homem extremamente forte, seus braços davam praticamente os dois dela e era também bem mais alto. Se ele não fosse um estorvo em sua vida, talvez seria um cara que ela adoraria sentar.
— Onde está me levando, detetive? — a mulher falou com a sua voz mais provocativa o possível, fazendo o homem se virar para ela no mesmo instante, sem deixar de caminhar.
— Para onde você acha que vai? — ele perguntou, com uma das sobrancelhas arqueadas.
— Espero que para a sua cama. — ela mordeu o lábio inferior, querendo provocá-lo.
Se ela conseguisse provocá-lo, poderia deixá-lo desestabilizado e fugir, se tivesse sorte. Mas na mente de . A única vontade que ele tinha era de jogá-la dentro do carro e fodê-la até ela ficar assada.
— Você não teria essa sorte, . — ele falou, colocando uma das mãos em seu bolso, a fim de pegar as chaves do carro.
Ele destravou o mesmo e abriu a porta traseira, praticamente jogando a mulher ali. O carro dele era um carro normal, um sedan preto, com vidros também escuros, que não era possível ver de fora o que acontecia lá dentro. Em silêncio, o rapaz caminhou até o banco do motorista e se sentou, ligando o carro.
— Acho que você nunca esteve como uma mulher como eu. — ela provocou, ficando entre os dois bancos da frente.
— Inconsequente? Ladra? Não mesmo. — ele falou, tentando não demonstrar qualquer efeito que aquela mulher tinha nele.
Ele se amaldiçoava mentalmente, mal conhecia aquela desgraçada e sentia vontade de tê-la em seu colo, tê-la para si de várias formas possíveis. Talvez a adrenalina da perseguição e do proibido, fizesse aquela sensação ser ainda maior.
— Então você só ficou com as sem graças até agora. — ela falou com certo tom de deboche em sua voz.
Eles ainda estavam na rua onde tinha ocorrido o acidente. Haviam outras viaturas de polícia ali, perícia e a pessoa que havia causado o acidente. O detetive decidiu sair dali, depois de ignorar as palavras da mulher. Ele a olhava vez ou outra pelo retrovisor e ela sempre estava encarando ele.
Em uma oportunidade, o que já estava estressado pela falta de noção daquela mulher, ele parou o carro em uma rua escura e vazia, e se virou para que deu um sorriso cínico para o homem de olhos castanhos.
— Algum problema, detetive? — ela perguntou, novamente com um sorriso debochado nos lábios.
— Será que dá para parar? — ele virou o corpo levemente para o lado, assim conseguia olhar melhor para ela.

Por alguns instantes, ele se viu perdido os olhos claros pouco iluminados da mulher, mas logo suspirou e olhou para frente de novo.
— Acho que você está vivendo uma luta interna, hm? — ela perguntou, seu tom era baixo e provocativo. — Você pode ficar aí, se remoendo ou vir aqui no banco de trás para eu te mostrar como é ficar com uma mulher de verdade.
Ele ficou em silêncio, era notória a relutância em seu olhar, mas tudo mudou quando ele se apoiou no banco do passageiro e sussurrou para que ela lhe desse espaço.
— Que bom que mudou de ideia, será que agora pode ao menos soltar uma das algemas? Pelo menos pra eu tirar a roupa né? — ela falou e ele pegou a chave das algemas no bolso.
“Que vacilo” ela pensou.
O homem, já cheio de desejo pela mulher que agora estava o seu lado, soltou as duas algemas e jogou no chão do carro. Em seguida, mesmo com a claridade limitada no carro, ele olhou para os lábios da e guiou seus lábios até lá, como se fosse um ímã. As mãos grandes de foram até a nuca da mulher, que agora retribuía o beijo dele em uma velocidade frenética.
Parecia que eles se conheciam há décadas e o desejo entre eles era acumulado, mas não. Bastou apenas meia hora de interação, uma conexão instantânea e um tesão súbito.
O detetive manteve uma de suas mãos na nuca da mulher, enquanto a outra deslizava o zíper da jaqueta de couro vermelha que a mulher vestia. Já ela, enquanto o beijava, uma de suas mãos percorriam os cabelos cheios do detetive e a outra mão, percorria o abdômen definido do mesmo.
— Tira logo, detetive. — ela falou, desgrudando os lábios deles apenas para falar aquilo e aproveitou para mordiscar o lábio inferior dele, puxando para si entre dentes.
— Fica quieta, . — ele falou e ela riu sarcasticamente.
O rapaz um pouco impaciente, retirou a jaqueta, a camiseta dela e quando estava o sutiã, ele puxou de uma vez, o rasgando sem dó.
— Espero que valha a pena ter o meu sutiã rasgado. — ela disse e logo fechou os olhos, já que o detetive se aproximou e abocanhou um dos seios dela, enquanto o outro, ele apalpava com uma de suas mãos.

O homem a deitou sobre o banco traseiro e ficou por cima dela, ainda tendo um dos seios dela em sua boca. Ele mordiscou o mamilo e moveu sua língua rapidamente. suspirou jogando a cabeça para trás e aquilo foi o que bastou para que desse um sorriso em aprovação. O homem desceu seus lábios pelo abdômen dela até chegar no botão da calça jeans. Levou as duas mãos até o botão e rapidamente retirou aquela peça, juntamente com a calcinha de tom escuro que ela vestia.
Ao ver a mulher nua e totalmente exposta para ele, era possível sentir seu pau pulsando sobre a calça que ele vestia. pareceu entender o recado, já que ela se sentou rapidamente e retirou a camiseta preta de mangas longas que ele vestia, em seguida foi até a calça dele e com a ajuda do homem, retirou juntamente com a roupa íntima.
— Acho que estou bem servida hoje. — falou, segurando o pau dele em suas mãos que eram pequenas para ele.
Ele se inclinou brevemente e pegou um pacote de camisinha na carteira, deixando ao lado numa forma fácil para que ele conseguisse pegar. Em seguida, ele se sentou no banco e puxou a mulher para se sentar em seu colo. A mulher que era cheia de atitude, encaixou seu rosto entre o pescoço do rapaz e ali, começou a distribuir alguns beijos, juntamente com leves mordidas e uns chupões, onde com certeza ficaria marcado no dia seguinte.
também aproveitou que ambos estavam totalmente sem roupas, podia sentir o pau dele roçando para entrar em sua boceta, mas ela faria ele sofrer. Então, a mulher encaixou sua intimidade no pau dele, de uma forma que não se penetrasse e começou a mover levemente o rosto, esfregando um no outro.
— Porra… — ele falou, com a sua voz navegando em luxúria e jogando a cabeça levemente para trás.
As mãos dele pararam na cintura dela, mas logo desceram para a quadril, que ele apertou firmemente e ela soltou um gemido baixo.
Ele conseguia sentir o quanto a boceta dela estava molhada, estão pegou a camisinha onde ele tinha deixado anteriormente e mostrou para ela, que deu um mínimo espaço para que ele pudesse vestí-la.
Em instantes, o homem já estava devidamente protegido e então, com a mão direita, segurou o pau dele e ajeitou em sua entrada, sentando com vontade. O pau dele deslizou sem dificuldades para dentro da mulher, que gemeu baixo ao sentir o rapaz todo dentro de si.
fez o mesmo, um murmúrio saiu de sua boca e ele levou uma das mãos a nuca dela, apertando com força.
— Era isso que você queria? — a voz rouca e cheia de luxúria de , invadiu o carro novamente e ela balançou a cabeça.
— Queria ainda mais mostrar para você como uma mulher de verdade age, detetive. — ela disse, aumentando a velocidade das cavalgadas em cima do colo dele.
Ela movia a cintura em um ritmo, sentindo o pau dele a invadir por completo e a abandonar, mas quando sentia essa distância, ela logo voltava porque a sensação de tê-lo dentro de si era mais do que excitante.
Ambos sentiam o corpo pegando fogo, a necessidade, a excitação e luxúria entre eles era palpável. puxou os cabelos de para trás, fazendo o pescoço dela ficar todo a mostra.
Mesmo com toda a movimentação dos corpos, ele uniu ainda mais eles e sua boca foi rapidamente até o pescoço dela. Ele deixou vários chupões e mordiscou aquela área, fazendo o corpo dela se arrepiar por completo e a excitação se intensificar.
Quando ele percebeu aquela reação da mulher, ele fez aquilo novamente. Mas num ato repentino, ele deu dois toques na mulher e a tirou de seu colo, deixando ela de quatro. De forma ágil, ele segurou seu pau e pincelou a boceta dela uma última vez e sem enrolação, a penetrou profundamente. Um gemido rouco saiu de sua boca, assim como um gemido manhoso saiu da boca da . Isso foi apenas um incentivo para o rapaz continuar. Ele segurou firme na cintura de , trazendo o corpo da mulher contra si e movendo a cintura contra a dela. Ele usou uma das mãos para dar um tapa ardido na bunda dela e logo voltou a segurar no quadril da mulher.
Ele sentia o interior dela contrair sobre seu pau, o que intensificava ainda mais o seu tesão. O policial esticou a mão esquerda e juntou os cabelos dela em uma pegada só, puxando para trás e a outra mão, ele deu outro tapa na bunda dela, que gemeu mais alto. Os corpos já estavam suados e ambos sentiam que o orgasmo chegaria em breve. A sentia uma eletricidade percorrer por todo seu corpo, ela gemia alto e mordia o lábio, apertando também uma parte do banco que conseguia. O continuou a se movimentar contra o corpo dela, agora com uma velocidade maior, já que o seu orgasmo chegava praticamente junto com a mulher. Um gemido rouco e mais alto saia de seus lábios e o corpo se contraia, até chegar ao relaxamento.
Assim que ambos chegaram em seu ápice, retirou seu pau de dentro dela e se sentou no banco do carro. fez o mesmo, ambos recuperando o fôlego, esperando normalizar a respiração e as batidas de seus corações, que estavam acelerados.
— É uma pena que agora você tenha que me prender. — quebrou o silêncio entre eles.
Ela conseguia ver o rosto dele por conta das lâmpadas que haviam do lado de fora do carro e ela percebeu que ele parecia um pouco relutante.
— Nada mudou, . — ele falou seriamente. — Porém, você tornou tudo mais difícil…
Eu nunca mais vou tirar seus gemidos da minha mente, nem mesmo o cheiro da sua pele. Ela suspirou quando percebeu que ele realmente não mudaria de ideia, sabia que teria que apelar. Ela se abaixou e começou a pegar as suas roupas, começando a vestí-las, peça por peça.
ficou observando enquanto ela fazia isso, a imagem do corpo dela ficaria em sua mente e ele não sabia se seria capaz de esquecer aquilo que aconteceu entre eles.
O rapaz retirou a camisinha de seu pau, deu um nó e colocou no lixo do carro. Em seguida, começou a juntar as suas roupas e a vestí-las sem muita pressa.
já praticamente vestida, tentou mais uma vez para ver se ele vacilava, ela se aproximou dele e sentou em seu colo novamente, ambos já estavam com roupas, mas ela queria ficar mais um tempo perto dele.
— Não vai mesmo mudar de ideia? — ela perguntou, colocando o rosto entre o pescoço dele, fazendo uma trilha de beijos naquela extensão da pele do homem.
— Você sabe que não posso. — ele falou, sua voz havia saído afetada e ela aproveitou aquela deixa.
Ela aproveitou o vacilo dele, pegou as algemas e colocou nas mãos do homem e em seguida, com movimentos furtivos, ela enrolou o cinto de segurança traseiro no pescoço de , que começou a se debater com dificuldade.
Embora ele fosse um homem grande, ela estava na vantagem agora. Mesmo quase não tendo tanta força para segurar o cinto em volta do pescoço dele enquanto ele se debatia, ela deu o melhor de si. Começou a perceber que os movimentos dele estavam ficando mais lentos e ela suspirou.
— Me desculpe, eu gostei do momento que tivemos juntos, mas eu não posso ir para a cadeia. — ela aproveitou e deu um selinho nos lábios dele.
A cabeça dele foi jogada para trás, desacordado e quando ela realmente percebeu que ele tinha desmaiado, ela colocou os dedos na carótida dele e pôde sentir o coração batendo. Por sorte, só havia desmaiado. Então, ela tirou o cinto do pescoço dele, abriu a porta do carro e saiu dali correndo.

“Ela partiu em silêncio, deixando apenas a lembrança de um desejo proibido e a certeza de que nunca mais poderiam se encontrar…”


Fim



Nota da autora: Sem nota.





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