Capítulo Único
Ah, o Caribe. Destino preferido de inúmeras pessoas por todo mundo, que buscam além do clima ameno, diversão garantida, música boa e paisagens deslumbrantes.
Com essa ideia em mente que , junto dos seus amigos, Donghae e Hyukjae, voaram treze horas da capital sul-coreana, Seul, até Dallas, nos Estados Unidos. Após uma conexão de cerca de seis horas, embarcaram na cidade texana com destino a San Juan, Porto Rico.
Durante a uma semana que ficaram na ilha pertencente aos Estados Unidos, os três coreanos aproveitaram tudo o que a cidade e país tinham a oferecer: visitaram os museus de artes deslumbrantes, foram à cidade antiga de San Juan, aos castillos de San Cristóbal e San Felipe del Morro, frequentaram algumas vezes a famosa praia de Isla Verde – e sua vida noturna – e inúmeros outros sightseeing que a cidade tem a oferecer.
Porém após sete dias de folga e turismo, era véspera dos três homens embarcar de volta para a poluída Seul, e retomarem suas vidas e atividades normais. Antes de definir o que fazer em sua última noite, antes de tomar novamente o vôo para Dallas e de lá, para Incheon, os homens andavam pelo centro da cidade, comprando algumas recordações, e registrando em fotos e vídeos tudo o que podiam do local.
O estômago deles começava a clamar por comida. Já havia passado da hora do almoço, e os três procuram algum lugar interessante para almoçar. Coreanos são conhecidos por sempre querer comer sua própria comida, onde quer que eles estejam, porém, como era o último dia do trio de amigos na capital porto riquenha, decidiram experimentar o Mofongo, comida típica do país.
- O que é tanchagem? - um perguntava ao outro, enquanto observavam o cardápio na porta de um dos restaurantes que lhes foi sugerido por um local.
- Ninguém vai a Seul e pergunta o que é kimchi– outro respondeu e os três amigos deram risada - Vocês vão querer com o que acompanhando?
- As opções são peixe, carne bovina e frango, certo? - o terceiro perguntou e os homens concordaram – Se a gente for comer aqui, eu vou de carne bovina.
Os homens então decidiram entrar o lugar. Era quente, estava abafado, e os dois ventiladores na parede não davam conta de refrescar o ambiente. As cabeças de boa parte do restaurante giraram lentamente quando os homens entraram. Coreanos, a descendência no rosto não deixava esconder que eles claramente não eram latinos e estavam bastante distantes de casa.
Os três então sentam em uma mesa vaga, e não demora muito até que uma garçonete vai atendê-los. não consegue esconder o fascínio pela bela morena. Cabelos compridos, ondulados e escuros, seus lábios vermelhos, a pele translúcida e morena pelo sol. Aquela mulher não chega nem perto das que ele estava acostumado em ter no seu convívio social, mas com toda certeza, a mais bonita mulher que ele havia visto em toda sua vida.
- O Mofongo é uma comida que tem a tanchagem verde como principal ingrediente. Ele é acompanhado de peixe, carne bovina ou frango. Também é acompanhado de banana cortada. Essas peças são fritas, esmagadas e moldadas como uma tigela – a garçonete dizia aos três, porém não conseguia absorver o que ela falava – A carne que você escolhe é colocada no meio da banana – ela então sorriu – Esse é o Mofongo.
- Mofongo... - eles então riram – Vamos querer três - Hyukjae disse fechando o cardápio e entregando a ela – Com carne bovina, correto?
Donghae concorda com ele, mas continua abobado.
- – eles estralam os dedos na frente do homem, que retoma a atenção até onde eles estão - Carne bovina, correto?
- Isso – ele respondeu, um pouco envergonhado – E uma Piña Colada para acompanhar, por favor – ele pediu, abrindo um sorriso para a mulher a sua frente.
A bela garçonete também não pôde deixar de reparar com o homem era muito bonito. Ele tem um olhar sedutor que, com certeza, se ela não estivesse acostumada com homens, principalmente turistas, a olhando diariamente, com certeza iria se encantar por ele.
- Pode trazer uma para cada um – então falou - Último dia no paraíso, vamos aproveitar.
A deslumbrante mulher então se afasta, levando o pedido até a cozinha, enquanto Donghae e Hyukjae ficam encarando , que se sente incomodado com os olhares dos amigos.
- O que foi? - ele perguntou.
- A garçonete? - eles então dão risada – Okay, ela é muito bonita, mas você poderia ao menos disfarçar.
- Ficou tão evidente assim? - riu então envergonhado – Sabe o encanto latino? A beleza caribenha que a gente tanto lê sobre, e pesquisou antes de vir para cá? Eu vi nela. Essa mulher é absolutamente incrível.
- Com certeza – Donghae comentou – Mas você estava prestes a comê-la com o olhar. Ela saiu da mesa até rindo.
- Foi mais forte que eu! - deu de ombros.
Não demorou muito para que a bela garçonete retornasse à mesa com o prato típico e as três Piña Coladas. Os homens apreciaram a comida que lhes foi servida e aproveitaram do drink. Logo eles estavam pedindo a conta.
- Último dia em San Juan? - a mulher então perguntou para os três, que deram um sobressalto ao ouvir aquelas palavras dela – O Don Juan envergonhado ali que falou que era o último de vocês no paraíso.
não conseguiu esconder a vergonha ao ser chamado de Don Juan, mas aceitou de bom grado o elogio.
- Sim – Hyukjae então concordou com ela – Voltamos para a Coréia amanhã de manhã. Existe algum lugar para nos indicar? Para curtir a noite caribenha?
- Bom... Eu conheço um lugar aqui próximo que é ótimo para dançar e curtir uns bons drinks. Bastante reggaeton, calor, clima latino... Querem anotar o endereço?
- Depende... - então levantou o olhar para ela - Você vai estar lá?
A mulher abaixou o corpo, ficando com o olhar na altura do de , dei um sorriso de lado, e respondeu.
- Esse lugar é minha segunda casa. Eu com certeza vou estar lá.
- Sendo assim... - ele então tirou o celular do bolso, desbloqueou, e abriu o aplicativo de notas, estendendo para ela – Pode anotar que nós estaremos lá.
Donghae e Hyukjae observavam tomar aquele tipo de atitude e se perguntavam se o homem era realmente daquele jeito e se mantinha recatado pelos holofotes da cultura coreana, se era a bebida que ele havia tomado junto com a comida, ou se o clima sexy do Caribe havia deixado ele daquela forma.
A mulher então devolveu o telefone para , que conferiu a informação antes de bloquear novamente.
- Lá começa lá pelas nove da noite. Não cheguem muito tarde, costuma lotar, e existe uma capacidade máxima - ela então piscou para os três - Até mais!
♪♩♫
A bela morena tinha razão quando disse que a festa costumava lotar. Os três homens chegaram cerca de meia hora após as nove da noite, e já estava lotado de gente. Uma fila rápida, apresentação de passaportes, devidamente identificados, e não demorou para que eles entrassem na festa.
Definitivamente, o clima caliente dominava naquele local. Calor, suor escorrendo pelo pescoço, roupas coloridas, saias rodadas, camisas floridas. Estavam em uma típica festa caribenha.
O reggaeton tocava alto, os casais estavam espalhados na pista de dança, e os três coreanos apenas observavam enquanto estavam apoiados no bar, antes de pedir suas bebidas.
Eles se perguntavam onde as porto riquenhas estavam escondidas durante a semana que passaram na capital, pois boa parte delas estavam ali. Com suas saias rodadas, shorts e tops. O clima do local beneficiava o uso de roupas curtas, enquanto os homens, respeitosamente, as observavam de longe.
Porém, enquanto Donghae e Hyukjae observavam as belas mulheres que ali estavam, os olhos do procurava, nos rostos de todas elas, uma específica. A bela garçonete do restaurante de comida típica do país.
Eles tomavam alguns drinks e até arriscavam, sozinhos, alguns passos de reggaeton. O fato de eles saberem dançar ajudava a entrar no ritmo, e eles até tinham feito uma música ou outra, com uma pegada latina, estrategicamente feita para alcançar públicos diferentes do que eles estavam acostumados. Uma cantora latina, alguns passos ensaiados para apresentações, e os três homens estavam no local certo.
Foi então que, entre goles de cerveja, e algumas conversas com amigos, os olhos de captaram a imagem da bela morena do restaurante, dançando por entre as pessoas. Uma saia rodada colorida e estampada com flores, um top branco. Os cabelos longos, morenos e ondulados, caídos nas costas, tinham alguns fios colados devido ao suor. O mesmo cabelo estava decorado com uma flor vermelha, tirando-o do rosto.
estava hipnotizado. Enquanto a mulher se mexia no ritmo da música, os olhos dele acompanhavam a garota e seu par. O ritmo é sexy, mas eles não se pareciam exalar tensão sexual. Era apenas um casal de conhecidos, se divertindo na noite caribenha.
- está hipnotizado – Donghae comentou entre risos, ao ver para onde o amigo estava olhando - Não vá se apaixonar!
deu uma risada sacana, e deu mais um gole de sua cerveja.
- Tarde demais, Donghae.
E deixando os amigos para trás, ele caminhou a passos largos até onde a dupla dançava. Para quem assistia, parecia uma câmera lenta, onde o homem mais bonito da festa, vai de encontro à mulher mais bonita. não deu nem chance para outras mulheres se aproximarem dele.
- Com licença - ele disse ao se aproximar do casal. O homem se virou, encontrando o coreano com o olhar fixado em sua companheira. então virou o rosto para ele – Posso?
Depositando um singelo beijo na bochecha da morena, o homem a entregou para e se afastou. Quase não demorou para que o sul-coreano entrasse no ritmo da música e acompanhasse a morena. Ela não conseguiu esconder a surpresa quando percebeu que ele sabia dançar. A passos rápidos e piruetas, eles dançavam o reggaeton juntos.
- Você realmente veio na festa – ela comentou, em um momento que seus corpos estavam próximos.
- Você ofereceu, e foi bem convincente quando disse que estaria aqui – respondeu, sem desgrudar o mínimo que fosse dela – Naquele momento, virou um convite irrecusável.
A morena então deu uma leve gargalhada, jogando a cabeça para trás.
- Você é galanteador assim mesmo, ou está apenas se fazendo? - ela perguntou, com um largo sorriso no rosto – Por favor, não me decepcione.
não conseguiu não rir, ao ouvir a pergunta.
- Não, eu não costumo ser assim. Na verdade, eu sou bastante reservado – a mulher concordou, de forma irônica - É sério! - respondeu a ela – Mas você é simplesmente encantadora, seria burrice de qualquer homem, não dar atenção a uma bela mulher como você.
- Certo... Galanteador... E eu jamais imaginei que você sabia dançar. Achei que sei lá, você e seus amigos se sentiriam como peixes fora d’água aqui.
- Eu nem sei o seu nome – comentou, em um momento que ela se aproximou novamente dele.
- É realmente necessário? - ela riu e encontrou o olhar penetrante dele – ... Dizem que eu sou como o sol...
- Se for porque você brilha por onde passa, sou obrigado a concordar – disse antes que ela pudesse completar a frase.
- Touché! - ela então sorriu para ele.
- Confesso que era previsível - ele então disse, antes de rodopiá-la pelo salão - Meu nome é e sim, eu sei dançar. Há inúmeras coisas que você não sabe sobre mim, .
- E será que eu vou ter a honra de saber mais algumas coisas, ? - ela perguntou.
Naquele instante, a música mudou e o clima esquentou na ilha caribenha. Com a temperatura, a tensão sexual entre e aumentou. A mulher não cansava de jogar seu charme para ele que, sempre que possível, aproximava mais seu corpo do dela.
Em um momento, girou o corpo, ficando com as costas prensadas no peito do homem e eles se mexiam juntos, no ritmo da música. Aquela situação estava começando a ficar sufocante demais para os dois.
- O que você acha de irmos a um lugar um pouco mais privado?
- Eu acho uma ótima ideia – disse.
Acompanhando , que fazia sinal com as mãos aos amigos indicando que iria embora, se juntou a ele na saída da festa, e não demorou muito para que ambos estivessem em um mesmo táxi ao hotel de .
♪♩♫
As costas de se chocaram contra a parede do corredor do quarto do hotel, os olhos fechados enquanto sentia o pescoço sendo atacado, seus sentidos amplificados pela ação. Os dedos tremendo procuravam pela maçaneta da porta para que eles pudessem finalmente entrar, mas havia tanto acontecendo que ela não conseguia compreender o que deveria fazer. Com um riso, se afastou dela, mordiscando o pescoço da morena antes de o fazer, o som da boca se desprendendo da pele dela ecoando pelo hall.
- Você precisa de ajuda? - o riso dele reverberou pelo peito, mandando vibrações através do dela pela proximidade que estavam. A respiração de estava acelerada enquanto ela olhava nos olhos dele, as íris escuras, nadando em tesão.
Balançando a cabeça e tentando conjurar pensamentos sóbrios, a garota se virou no abraço dele, as costas imprensadas entre o peito dele e o pedaço de madeira antes de finalmente suas mãos entrarem em contato com a maçaneta, girando-a com um pouco mais de força do que necessário, tentando empurrar a porta instantaneamente para que pudessem continuar no conforto e segurança do quarto, mas, mais uma vez, a ação provou-se ser impossível quando decidiu que era hora de deslizar uma mão pelo cós da saia de , esbarrando levemente no órgão pulsante dela, provocantemente. sibilou e balançou a cabeça. Ela não estava no clima para aquele tipo de preliminar. Ela precisava dele e precisava dele por inteiro.
A fechadura finalmente se mexeu, a porta se abrindo sem cerimônia, os passos apressados os levando à cama antes de fechar a porta atrás de si, puxando contra a parede mais uma vez, as bocas se encontrando num beijo faminto, lábios forçando contra os dela, um pequeno suspiro escapando que só serviu para alimentar o desejo do homem, a língua escorregando pelos lábios partidos da garota, explorando cada canto, dançando sobre o músculo dela antes de retornar, deixando-a arfando.
- Você é inacreditável - ela murmurou, os dentes arranhando o lábio dele, puxando-o para ela numa carícia um tanto selvagem, um pequeno gemido vindo de . se afastou, as mãos abrindo-se sobre o peito dele, subindo e descendo pelo torso torneado - Acho que eu vou ter que brincar com você um pouco.
Antes que ele pudesse protestar, o afastou de si com certa relutância, a parte de trás dos joelhos dele batendo contra a lateral da cama, fazendo-o cair contra a superfície macia de forma nada elegante, a parte de cima do corpo apoiando-se nos cotovelos rapidamente enquanto observava a bela mulher em frente a ele. O tórax subindo e descendo em pequenas e entrecortadas respirações, a língua correndo sobre os próprios lábios, acalmando as leves endentações que ela causara.
assistia, em transe, a morena finalmente agindo por causa de suas ações. Os olhos dela nadando em desejo, o rosto vermelho de luxúria. Ele podia ver o jeito que ela prensava as pernas uma contra a outra, os dedos tremendo enquanto tentava se desfazer do cinto que ele usava, adrenalina correndo pelas veias de a medida que ela se livrava do acessório, os olhos queimando nos dele, observando em antecipação pelo momento em que ele a mandaria ir mais depressa. Mas ele apenas se contorceu sob seu toque, as mãos roçando as coxas dele, unhas arranhando a pele clara levemente, trilhas vermelhas seguindo os dedos dela que apenas serviam para fazer gemer em irritação.
mordiscou o lábio inferior, a visão abaixo dela fazendo seu núcleo doer e um tremor percorrer por todo seu corpo. Ela não conseguia entender como aquele homem tinha o poder de fazê-la se sentir daquele jeito, quando tudo o que ele fazia era olhar para ela, os olhos escuros penetrando nos dela, os cotovelos ainda sustentando o peso dele, vendo cada movimento que ela fazia, vendo-a fazer o que queria com ele. nunca havia sido tão submisso assim antes. nunca havia sido tão dominante. Era um território desconhecido para os dois e ambos estavam terrivelmente perdidos no desejo para pensar sobre aquilo.
Devagar, mas com destreza, as mãos de subiram até a cintura dele, achando o elástico da boxer que ele usava, puxando e soltando contra a pele dele, um leve sibilo vindo dele e uma risada de escárnio saindo dela, que estava aproveitando aquilo um pouco demais. Suas mãos alisaram a ereção que ele ostentava, o rosto da garota se aproximando mais da área que ele mais queria atenção, a respiração batendo nele. Se ele pudesse apenas dizer algo para que ela se livrasse daquela porcaria de top que estava usando... Sabia que ela não estava com o sutiã por baixo. Ele sabia, no momento em que a faixa de tecido se fosse, seria agraciado com a visão dos seios dela e não havia nada mais que ele queria a não ser tê-los em volta de seu membro naquele momento.
Mas tinha outros planos. Ela queria se divertir com ele. Vê-lo contorcer-se sobre ela. E com essa determinação, ela puxou a boxer para baixo, o pênis se libertando e repousando sobre o abdômen, brilhando em excitação.
Assobiando com apreço, tamborilou os dedos sobre a ereção de , a sensação da mão dela arrancando arrepios por todo o corpo do homem, a cabeça caindo para trás num gemido mudo vibrando por sua garganta.
- Cacete! - a voz baixa e tensa que veio dele a divertiu. Não havia nada mais sexy do que um homem se rendendo ao desejo e ela sentiu uma nova onda de excitação invadir seu ser.
Ela era a causa disso.
Sem pensar duas vezes, se lançou para frente, suas mãos elegantemente envolvendo-o firmemente, o dedo espalhando a secreção que havia na ponta, lubrificando o membro antes que ela pudesse movimentar a mão num ritmo agonizantemente lento, a concentração toda voltada para o rosto dele, vendo-o soltar todo o peso nos cotovelos, as costas batendo contra as almofadas da cama, olhos fechados. O choramingo e gemidos baixos vindo de eram de grande incentivo para fazê-la acelerar o ritmo, uma de suas mãos acariciando as bolas, as sobrancelhas dele se unindo.
Mas antes que ele pudesse ficar muito contente, os movimentos pararam, as mãos dela saindo de seu corpo. abriu os olhos, encarando-a, o corpo todo gritando para que ela continuasse, mas tudo o que encontrou foi um sorriso zombeteiro dela, as mãos servindo de auxílio enquanto ela se posicionava melhor na cama, o rosto abaixando, ainda mais, fazendo-o cair novamente contra a superfície macia, completamente à sua mercê.
Sem pensar muito, os lábios de cobriram a cabeça do membro de . A língua alisando e saboreando as pequenas gotas que saíam da abertura na ponta, se deleitando no fato de que ele estava ficando ainda mais duro, se é que isso era possível, por causa de sua boca. Os movimentos de sua cabeça, cada vez mais fundos, faziam com que ela ignorasse a vontade de se engasgar.
Ela podia sentir os dedos trêmulos dele enroscar-se em seus cabelos, puxando-os em um rabo de cavalo, os fios não mais tampando a visão dele, a cintura indo para cima, encontrando-se com os movimentos da garota. Era quase possível sentir o sangue dele correndo pelas veias de seu corpo, cada vez mais rápido até que estivessem prestes a explodir. Ela podia sentir as pernas dele começarem a tremer, a respiração ficar mais pesada, os dedos perdendo a força. Ela sabia que ele estava perto, tão perto que apenas mais uma chupada e ele chegaria ao seu ápice. Ela podia senti-lo prestes a gozar, a cabeça de seu pau pronta para lançar sua carga.
E foi então que ela parou todo e qualquer tipo de ação mais uma vez, um gemido de irritação atingindo seus ouvidos de novo, para seu contentamento.
- Você não achou que seria assim tão fácil, certo? - ela riu, as sobrancelhas erguendo-se, pequenas gotas de suor presentes na testa de enquanto ele observava se divertir, os olhos vidrados, tentando agarrar-se ao orgasmo que estava perdendo – Não... Você só vai gozar quando eu disser – ela murmurou, o corpo pairando sobre o dele, a boca próxima à orelha dele, mordiscando o lóbulo antes de morder a pele abaixo.
engoliu em seco. Tentativamente, o rapaz estendeu-se para ela, as mãos escorregando ao top dela, as pontas dos dedos afundando-se na pele, os dois dedões roçando os mamilos, um choque percorrendo todo o corpo dela. Por um segundo, viu toda a confiança de sacudir, os olhos a traindo por uma fração de segundo. Naquele momento, ele a viu a beira de desistir de tudo e deixá-lo tomar conta da situação, mas ao mesmo tempo em que apareceu, sumiu.
cruzou os braços sobre o peito, as mãos segurando a faixa de tecido que usava, puxando a peça de roupa sem cerimônia pela cabeça, jogando-a em qualquer lugar do quarto, vendo os olhos nada discretos de correr pelo seu corpo, as mãos dele apertando-a pela cintura antes de chegar à saia dela com certa dificuldade pela pressa. Com um pequeno sorriso, as mãos dela se fecharam sobre a dele, ajudando-o e inclinando-se sobre ele, sentindo o tecido pesado deslizar sobre suas pernas.
Ainda de calcinha, ela sentiu em contato com sua pele, um gemido baixo escapando de sua boca no mesmo momento em que o membro do rapaz pressionou gentilmente contra seu clitóris, o quadril da garota agindo instintivamente, balançando para frente e para trás, tentando algum tipo de fricção para se livrar da sensação de que seu corpo estava em chamas desde que eles saíram do restaurante.
- Por mais que eu esteja amando - resmungou, a voz rouca - Eu não tenho certeza de quanto tempo vou conseguir me segurar.
Sorrindo maliciosamente, continuou com os movimentos de vai e vem um pouco mais, prestando atenção no homem fechando os olhos e xingando baixinho, o suor em sua testa se intensificando.
- Você tem sorte de ter me provocado demais - Ela murmurou, os dedos segurando a calcinha e puxando-a pelas pernas, totalmente exposta e em contato com o pênis de , sua própria excitação lubrificando-o.
arrumou-se sobre ele, alinhando o membro de com sua entrada antes de deslizar para baixo, lentamente sentindo-se alargar, o volume a preenchendo completamente, os olhos fechando e a boca abrindo num perfeito formato oval. Ela parou por alguns segundos, se acomodando à sensação de tê-lo dentro dela. podia se passar com uma pessoa quieta e até recatada, mas o que ele escondia por baixo das calças sabia como ser usado para seu prazer e a timidez se esvaía toda naqueles momentos.
balançou a cabeça, os olhos se abrindo, a necessidade de senti-lo se movendo dentro dela aumentando.
Com as mãos no peito dele, a garota movimentou os quadris contra ele, o membro dele deslizando quase todo para fora antes de entrar novamente, um gemido cortando o ar ao redor deles, adorando a sensação de ter a preenchendo.
Os gemidos de se seguiram, vendo o corpo da mulher se mover, as mãos na cintura dela, guiando seus movimentos, observando enquanto procurava por suas mãos, correndo com elas pelo corpo da garota antes de cobrir os seios dela, o ritmo dela acelerando em estocadas mais curtas e rápidas, a cabeça tombando para trás, os barulhos ficando mais altos.
- Porra! - a voz saiu mais alta do que ela antecipara, mas não houve nenhuma preocupação se alguém iria ouvir ou não. A sensação de crescendo dentro dela apenas intensificava, as mãos trêmulas buscando pelas dele apenas para posicioná-las sobre seu clitóris, estimulando-a, adicionando ainda mais prazer entre os dois.
se ajustou melhor, estocando para cima, seus movimentos encontrando-se com os dela, o barulho de pele batendo contra pele ecoando pelo ar, os olhos dele concentrados na mulher diante de si, os seios movimentando-se incansavelmente, a língua correndo por sobre os lábios numa vã tentativa de molhá-los, uma nova força correndo por suas veias e o fazendo se sentar, a cabeça pendendo para frente, prendendo um dos mamilos dela em seus dentes.
- Puta que pariu, - gemeu, os dedos dos pés se curvando para dentro, os pensamentos cada vez menos coerentes. Ela não duraria muito mais e ambos sabiam disso. Toda a provocação finalmente havia caído sobre seu corpo, um nó se formando em seu estômago rapidamente, prestes a se desfazer a qualquer momento - Cacete… - ela conseguiu soltar, a respiração falha quase não saindo, os movimentos desacelerando, o prazer fazendo ser mais difícil se concentrar.
Um gemido rouco de achou o caminho para fora de sua garganta, o som cortando o ar e ressoando por , arrepios correndo por ela toda pela sensação que ele causava nela, a ponta do pênis dele atingindo continuamente seu ponto mais sensível, fazendo os olhos dela revirarem, uma das mãos ainda a estimulando mais, as paredes internas dela se fechando, constringindo-o, acionando seu orgasmo que estava prestes a atingi-lo.
Sem nenhum tipo de anúncio, jogou a cabeça para trás, um grito mudo sendo arrancado de sua garganta, as mãos tremendo e as pernas fechando-se ao redor de quando uma onda de prazer a atingiu, os olhos apertados, o corpo convulsionando sobre o dele, as estocadas do homem ainda a agitando e prolongando seu orgasmo até que ele finalmente parou de se mover, a testa inclinada sobre o peito da garota, os braços fechando-se ao redor dela, puxando-a mais ainda contra ele, as respirações entrecortadas, mãos sem forças, visões embaçadas.
Lentamente deitando na cama, posicionou uma cansada em cima dele, os braços pesados caindo ao lado de seu corpo, sem vida. Os olhos dela se abriram por um segundo, exaustão esvaindo por ela toda.
♪♩♫
Não demorou muito para que se levantasse da cama, a procura de suas roupas. Um enrolado no lençol estava jogado na cama, enquanto observava a bela morena andando seminua pelo quarto, enquanto se vestia.
Logo a mulher estava novamente com sua saia florida, e seu top branco. Ela ajeitava o cabelo no espelho, a fim de se mostrar apresentável a qualquer pessoa que pudesse cruzar seu caminho.
- Você precisa ir já? - ele perguntou, assistindo a cena.
- Tenho sim – ela disse e foi até a mesa no quarto, onde tinha um bloco de anotações e uma caneta. Ela escreveu seu número e se virou a ele – Tenha uma boa viagem de volta para casa. Se retornar ao Caribe... Já sabe onde me encontrar.
E sem dar a chance de uma despedida mais demorada, se dirigiu até a porta do quarto, a abriu, e saiu, fechando-a logo atrás de suas costas.
Com essa ideia em mente que , junto dos seus amigos, Donghae e Hyukjae, voaram treze horas da capital sul-coreana, Seul, até Dallas, nos Estados Unidos. Após uma conexão de cerca de seis horas, embarcaram na cidade texana com destino a San Juan, Porto Rico.
Durante a uma semana que ficaram na ilha pertencente aos Estados Unidos, os três coreanos aproveitaram tudo o que a cidade e país tinham a oferecer: visitaram os museus de artes deslumbrantes, foram à cidade antiga de San Juan, aos castillos de San Cristóbal e San Felipe del Morro, frequentaram algumas vezes a famosa praia de Isla Verde – e sua vida noturna – e inúmeros outros sightseeing que a cidade tem a oferecer.
Porém após sete dias de folga e turismo, era véspera dos três homens embarcar de volta para a poluída Seul, e retomarem suas vidas e atividades normais. Antes de definir o que fazer em sua última noite, antes de tomar novamente o vôo para Dallas e de lá, para Incheon, os homens andavam pelo centro da cidade, comprando algumas recordações, e registrando em fotos e vídeos tudo o que podiam do local.
O estômago deles começava a clamar por comida. Já havia passado da hora do almoço, e os três procuram algum lugar interessante para almoçar. Coreanos são conhecidos por sempre querer comer sua própria comida, onde quer que eles estejam, porém, como era o último dia do trio de amigos na capital porto riquenha, decidiram experimentar o Mofongo, comida típica do país.
- O que é tanchagem? - um perguntava ao outro, enquanto observavam o cardápio na porta de um dos restaurantes que lhes foi sugerido por um local.
- Ninguém vai a Seul e pergunta o que é kimchi– outro respondeu e os três amigos deram risada - Vocês vão querer com o que acompanhando?
- As opções são peixe, carne bovina e frango, certo? - o terceiro perguntou e os homens concordaram – Se a gente for comer aqui, eu vou de carne bovina.
Os homens então decidiram entrar o lugar. Era quente, estava abafado, e os dois ventiladores na parede não davam conta de refrescar o ambiente. As cabeças de boa parte do restaurante giraram lentamente quando os homens entraram. Coreanos, a descendência no rosto não deixava esconder que eles claramente não eram latinos e estavam bastante distantes de casa.
Os três então sentam em uma mesa vaga, e não demora muito até que uma garçonete vai atendê-los. não consegue esconder o fascínio pela bela morena. Cabelos compridos, ondulados e escuros, seus lábios vermelhos, a pele translúcida e morena pelo sol. Aquela mulher não chega nem perto das que ele estava acostumado em ter no seu convívio social, mas com toda certeza, a mais bonita mulher que ele havia visto em toda sua vida.
- O Mofongo é uma comida que tem a tanchagem verde como principal ingrediente. Ele é acompanhado de peixe, carne bovina ou frango. Também é acompanhado de banana cortada. Essas peças são fritas, esmagadas e moldadas como uma tigela – a garçonete dizia aos três, porém não conseguia absorver o que ela falava – A carne que você escolhe é colocada no meio da banana – ela então sorriu – Esse é o Mofongo.
- Mofongo... - eles então riram – Vamos querer três - Hyukjae disse fechando o cardápio e entregando a ela – Com carne bovina, correto?
Donghae concorda com ele, mas continua abobado.
- – eles estralam os dedos na frente do homem, que retoma a atenção até onde eles estão - Carne bovina, correto?
- Isso – ele respondeu, um pouco envergonhado – E uma Piña Colada para acompanhar, por favor – ele pediu, abrindo um sorriso para a mulher a sua frente.
A bela garçonete também não pôde deixar de reparar com o homem era muito bonito. Ele tem um olhar sedutor que, com certeza, se ela não estivesse acostumada com homens, principalmente turistas, a olhando diariamente, com certeza iria se encantar por ele.
- Pode trazer uma para cada um – então falou - Último dia no paraíso, vamos aproveitar.
A deslumbrante mulher então se afasta, levando o pedido até a cozinha, enquanto Donghae e Hyukjae ficam encarando , que se sente incomodado com os olhares dos amigos.
- O que foi? - ele perguntou.
- A garçonete? - eles então dão risada – Okay, ela é muito bonita, mas você poderia ao menos disfarçar.
- Ficou tão evidente assim? - riu então envergonhado – Sabe o encanto latino? A beleza caribenha que a gente tanto lê sobre, e pesquisou antes de vir para cá? Eu vi nela. Essa mulher é absolutamente incrível.
- Com certeza – Donghae comentou – Mas você estava prestes a comê-la com o olhar. Ela saiu da mesa até rindo.
- Foi mais forte que eu! - deu de ombros.
Não demorou muito para que a bela garçonete retornasse à mesa com o prato típico e as três Piña Coladas. Os homens apreciaram a comida que lhes foi servida e aproveitaram do drink. Logo eles estavam pedindo a conta.
- Último dia em San Juan? - a mulher então perguntou para os três, que deram um sobressalto ao ouvir aquelas palavras dela – O Don Juan envergonhado ali que falou que era o último de vocês no paraíso.
não conseguiu esconder a vergonha ao ser chamado de Don Juan, mas aceitou de bom grado o elogio.
- Sim – Hyukjae então concordou com ela – Voltamos para a Coréia amanhã de manhã. Existe algum lugar para nos indicar? Para curtir a noite caribenha?
- Bom... Eu conheço um lugar aqui próximo que é ótimo para dançar e curtir uns bons drinks. Bastante reggaeton, calor, clima latino... Querem anotar o endereço?
- Depende... - então levantou o olhar para ela - Você vai estar lá?
A mulher abaixou o corpo, ficando com o olhar na altura do de , dei um sorriso de lado, e respondeu.
- Esse lugar é minha segunda casa. Eu com certeza vou estar lá.
- Sendo assim... - ele então tirou o celular do bolso, desbloqueou, e abriu o aplicativo de notas, estendendo para ela – Pode anotar que nós estaremos lá.
Donghae e Hyukjae observavam tomar aquele tipo de atitude e se perguntavam se o homem era realmente daquele jeito e se mantinha recatado pelos holofotes da cultura coreana, se era a bebida que ele havia tomado junto com a comida, ou se o clima sexy do Caribe havia deixado ele daquela forma.
A mulher então devolveu o telefone para , que conferiu a informação antes de bloquear novamente.
- Lá começa lá pelas nove da noite. Não cheguem muito tarde, costuma lotar, e existe uma capacidade máxima - ela então piscou para os três - Até mais!
A bela morena tinha razão quando disse que a festa costumava lotar. Os três homens chegaram cerca de meia hora após as nove da noite, e já estava lotado de gente. Uma fila rápida, apresentação de passaportes, devidamente identificados, e não demorou para que eles entrassem na festa.
Definitivamente, o clima caliente dominava naquele local. Calor, suor escorrendo pelo pescoço, roupas coloridas, saias rodadas, camisas floridas. Estavam em uma típica festa caribenha.
O reggaeton tocava alto, os casais estavam espalhados na pista de dança, e os três coreanos apenas observavam enquanto estavam apoiados no bar, antes de pedir suas bebidas.
Eles se perguntavam onde as porto riquenhas estavam escondidas durante a semana que passaram na capital, pois boa parte delas estavam ali. Com suas saias rodadas, shorts e tops. O clima do local beneficiava o uso de roupas curtas, enquanto os homens, respeitosamente, as observavam de longe.
Porém, enquanto Donghae e Hyukjae observavam as belas mulheres que ali estavam, os olhos do procurava, nos rostos de todas elas, uma específica. A bela garçonete do restaurante de comida típica do país.
Eles tomavam alguns drinks e até arriscavam, sozinhos, alguns passos de reggaeton. O fato de eles saberem dançar ajudava a entrar no ritmo, e eles até tinham feito uma música ou outra, com uma pegada latina, estrategicamente feita para alcançar públicos diferentes do que eles estavam acostumados. Uma cantora latina, alguns passos ensaiados para apresentações, e os três homens estavam no local certo.
Foi então que, entre goles de cerveja, e algumas conversas com amigos, os olhos de captaram a imagem da bela morena do restaurante, dançando por entre as pessoas. Uma saia rodada colorida e estampada com flores, um top branco. Os cabelos longos, morenos e ondulados, caídos nas costas, tinham alguns fios colados devido ao suor. O mesmo cabelo estava decorado com uma flor vermelha, tirando-o do rosto.
estava hipnotizado. Enquanto a mulher se mexia no ritmo da música, os olhos dele acompanhavam a garota e seu par. O ritmo é sexy, mas eles não se pareciam exalar tensão sexual. Era apenas um casal de conhecidos, se divertindo na noite caribenha.
- está hipnotizado – Donghae comentou entre risos, ao ver para onde o amigo estava olhando - Não vá se apaixonar!
deu uma risada sacana, e deu mais um gole de sua cerveja.
- Tarde demais, Donghae.
E deixando os amigos para trás, ele caminhou a passos largos até onde a dupla dançava. Para quem assistia, parecia uma câmera lenta, onde o homem mais bonito da festa, vai de encontro à mulher mais bonita. não deu nem chance para outras mulheres se aproximarem dele.
- Com licença - ele disse ao se aproximar do casal. O homem se virou, encontrando o coreano com o olhar fixado em sua companheira. então virou o rosto para ele – Posso?
Depositando um singelo beijo na bochecha da morena, o homem a entregou para e se afastou. Quase não demorou para que o sul-coreano entrasse no ritmo da música e acompanhasse a morena. Ela não conseguiu esconder a surpresa quando percebeu que ele sabia dançar. A passos rápidos e piruetas, eles dançavam o reggaeton juntos.
- Você realmente veio na festa – ela comentou, em um momento que seus corpos estavam próximos.
- Você ofereceu, e foi bem convincente quando disse que estaria aqui – respondeu, sem desgrudar o mínimo que fosse dela – Naquele momento, virou um convite irrecusável.
A morena então deu uma leve gargalhada, jogando a cabeça para trás.
- Você é galanteador assim mesmo, ou está apenas se fazendo? - ela perguntou, com um largo sorriso no rosto – Por favor, não me decepcione.
não conseguiu não rir, ao ouvir a pergunta.
- Não, eu não costumo ser assim. Na verdade, eu sou bastante reservado – a mulher concordou, de forma irônica - É sério! - respondeu a ela – Mas você é simplesmente encantadora, seria burrice de qualquer homem, não dar atenção a uma bela mulher como você.
- Certo... Galanteador... E eu jamais imaginei que você sabia dançar. Achei que sei lá, você e seus amigos se sentiriam como peixes fora d’água aqui.
- Eu nem sei o seu nome – comentou, em um momento que ela se aproximou novamente dele.
- É realmente necessário? - ela riu e encontrou o olhar penetrante dele – ... Dizem que eu sou como o sol...
- Se for porque você brilha por onde passa, sou obrigado a concordar – disse antes que ela pudesse completar a frase.
- Touché! - ela então sorriu para ele.
- Confesso que era previsível - ele então disse, antes de rodopiá-la pelo salão - Meu nome é e sim, eu sei dançar. Há inúmeras coisas que você não sabe sobre mim, .
- E será que eu vou ter a honra de saber mais algumas coisas, ? - ela perguntou.
Naquele instante, a música mudou e o clima esquentou na ilha caribenha. Com a temperatura, a tensão sexual entre e aumentou. A mulher não cansava de jogar seu charme para ele que, sempre que possível, aproximava mais seu corpo do dela.
Em um momento, girou o corpo, ficando com as costas prensadas no peito do homem e eles se mexiam juntos, no ritmo da música. Aquela situação estava começando a ficar sufocante demais para os dois.
- O que você acha de irmos a um lugar um pouco mais privado?
- Eu acho uma ótima ideia – disse.
Acompanhando , que fazia sinal com as mãos aos amigos indicando que iria embora, se juntou a ele na saída da festa, e não demorou muito para que ambos estivessem em um mesmo táxi ao hotel de .
As costas de se chocaram contra a parede do corredor do quarto do hotel, os olhos fechados enquanto sentia o pescoço sendo atacado, seus sentidos amplificados pela ação. Os dedos tremendo procuravam pela maçaneta da porta para que eles pudessem finalmente entrar, mas havia tanto acontecendo que ela não conseguia compreender o que deveria fazer. Com um riso, se afastou dela, mordiscando o pescoço da morena antes de o fazer, o som da boca se desprendendo da pele dela ecoando pelo hall.
- Você precisa de ajuda? - o riso dele reverberou pelo peito, mandando vibrações através do dela pela proximidade que estavam. A respiração de estava acelerada enquanto ela olhava nos olhos dele, as íris escuras, nadando em tesão.
Balançando a cabeça e tentando conjurar pensamentos sóbrios, a garota se virou no abraço dele, as costas imprensadas entre o peito dele e o pedaço de madeira antes de finalmente suas mãos entrarem em contato com a maçaneta, girando-a com um pouco mais de força do que necessário, tentando empurrar a porta instantaneamente para que pudessem continuar no conforto e segurança do quarto, mas, mais uma vez, a ação provou-se ser impossível quando decidiu que era hora de deslizar uma mão pelo cós da saia de , esbarrando levemente no órgão pulsante dela, provocantemente. sibilou e balançou a cabeça. Ela não estava no clima para aquele tipo de preliminar. Ela precisava dele e precisava dele por inteiro.
A fechadura finalmente se mexeu, a porta se abrindo sem cerimônia, os passos apressados os levando à cama antes de fechar a porta atrás de si, puxando contra a parede mais uma vez, as bocas se encontrando num beijo faminto, lábios forçando contra os dela, um pequeno suspiro escapando que só serviu para alimentar o desejo do homem, a língua escorregando pelos lábios partidos da garota, explorando cada canto, dançando sobre o músculo dela antes de retornar, deixando-a arfando.
- Você é inacreditável - ela murmurou, os dentes arranhando o lábio dele, puxando-o para ela numa carícia um tanto selvagem, um pequeno gemido vindo de . se afastou, as mãos abrindo-se sobre o peito dele, subindo e descendo pelo torso torneado - Acho que eu vou ter que brincar com você um pouco.
Antes que ele pudesse protestar, o afastou de si com certa relutância, a parte de trás dos joelhos dele batendo contra a lateral da cama, fazendo-o cair contra a superfície macia de forma nada elegante, a parte de cima do corpo apoiando-se nos cotovelos rapidamente enquanto observava a bela mulher em frente a ele. O tórax subindo e descendo em pequenas e entrecortadas respirações, a língua correndo sobre os próprios lábios, acalmando as leves endentações que ela causara.
assistia, em transe, a morena finalmente agindo por causa de suas ações. Os olhos dela nadando em desejo, o rosto vermelho de luxúria. Ele podia ver o jeito que ela prensava as pernas uma contra a outra, os dedos tremendo enquanto tentava se desfazer do cinto que ele usava, adrenalina correndo pelas veias de a medida que ela se livrava do acessório, os olhos queimando nos dele, observando em antecipação pelo momento em que ele a mandaria ir mais depressa. Mas ele apenas se contorceu sob seu toque, as mãos roçando as coxas dele, unhas arranhando a pele clara levemente, trilhas vermelhas seguindo os dedos dela que apenas serviam para fazer gemer em irritação.
mordiscou o lábio inferior, a visão abaixo dela fazendo seu núcleo doer e um tremor percorrer por todo seu corpo. Ela não conseguia entender como aquele homem tinha o poder de fazê-la se sentir daquele jeito, quando tudo o que ele fazia era olhar para ela, os olhos escuros penetrando nos dela, os cotovelos ainda sustentando o peso dele, vendo cada movimento que ela fazia, vendo-a fazer o que queria com ele. nunca havia sido tão submisso assim antes. nunca havia sido tão dominante. Era um território desconhecido para os dois e ambos estavam terrivelmente perdidos no desejo para pensar sobre aquilo.
Devagar, mas com destreza, as mãos de subiram até a cintura dele, achando o elástico da boxer que ele usava, puxando e soltando contra a pele dele, um leve sibilo vindo dele e uma risada de escárnio saindo dela, que estava aproveitando aquilo um pouco demais. Suas mãos alisaram a ereção que ele ostentava, o rosto da garota se aproximando mais da área que ele mais queria atenção, a respiração batendo nele. Se ele pudesse apenas dizer algo para que ela se livrasse daquela porcaria de top que estava usando... Sabia que ela não estava com o sutiã por baixo. Ele sabia, no momento em que a faixa de tecido se fosse, seria agraciado com a visão dos seios dela e não havia nada mais que ele queria a não ser tê-los em volta de seu membro naquele momento.
Mas tinha outros planos. Ela queria se divertir com ele. Vê-lo contorcer-se sobre ela. E com essa determinação, ela puxou a boxer para baixo, o pênis se libertando e repousando sobre o abdômen, brilhando em excitação.
Assobiando com apreço, tamborilou os dedos sobre a ereção de , a sensação da mão dela arrancando arrepios por todo o corpo do homem, a cabeça caindo para trás num gemido mudo vibrando por sua garganta.
- Cacete! - a voz baixa e tensa que veio dele a divertiu. Não havia nada mais sexy do que um homem se rendendo ao desejo e ela sentiu uma nova onda de excitação invadir seu ser.
Ela era a causa disso.
Sem pensar duas vezes, se lançou para frente, suas mãos elegantemente envolvendo-o firmemente, o dedo espalhando a secreção que havia na ponta, lubrificando o membro antes que ela pudesse movimentar a mão num ritmo agonizantemente lento, a concentração toda voltada para o rosto dele, vendo-o soltar todo o peso nos cotovelos, as costas batendo contra as almofadas da cama, olhos fechados. O choramingo e gemidos baixos vindo de eram de grande incentivo para fazê-la acelerar o ritmo, uma de suas mãos acariciando as bolas, as sobrancelhas dele se unindo.
Mas antes que ele pudesse ficar muito contente, os movimentos pararam, as mãos dela saindo de seu corpo. abriu os olhos, encarando-a, o corpo todo gritando para que ela continuasse, mas tudo o que encontrou foi um sorriso zombeteiro dela, as mãos servindo de auxílio enquanto ela se posicionava melhor na cama, o rosto abaixando, ainda mais, fazendo-o cair novamente contra a superfície macia, completamente à sua mercê.
Sem pensar muito, os lábios de cobriram a cabeça do membro de . A língua alisando e saboreando as pequenas gotas que saíam da abertura na ponta, se deleitando no fato de que ele estava ficando ainda mais duro, se é que isso era possível, por causa de sua boca. Os movimentos de sua cabeça, cada vez mais fundos, faziam com que ela ignorasse a vontade de se engasgar.
Ela podia sentir os dedos trêmulos dele enroscar-se em seus cabelos, puxando-os em um rabo de cavalo, os fios não mais tampando a visão dele, a cintura indo para cima, encontrando-se com os movimentos da garota. Era quase possível sentir o sangue dele correndo pelas veias de seu corpo, cada vez mais rápido até que estivessem prestes a explodir. Ela podia sentir as pernas dele começarem a tremer, a respiração ficar mais pesada, os dedos perdendo a força. Ela sabia que ele estava perto, tão perto que apenas mais uma chupada e ele chegaria ao seu ápice. Ela podia senti-lo prestes a gozar, a cabeça de seu pau pronta para lançar sua carga.
E foi então que ela parou todo e qualquer tipo de ação mais uma vez, um gemido de irritação atingindo seus ouvidos de novo, para seu contentamento.
- Você não achou que seria assim tão fácil, certo? - ela riu, as sobrancelhas erguendo-se, pequenas gotas de suor presentes na testa de enquanto ele observava se divertir, os olhos vidrados, tentando agarrar-se ao orgasmo que estava perdendo – Não... Você só vai gozar quando eu disser – ela murmurou, o corpo pairando sobre o dele, a boca próxima à orelha dele, mordiscando o lóbulo antes de morder a pele abaixo.
engoliu em seco. Tentativamente, o rapaz estendeu-se para ela, as mãos escorregando ao top dela, as pontas dos dedos afundando-se na pele, os dois dedões roçando os mamilos, um choque percorrendo todo o corpo dela. Por um segundo, viu toda a confiança de sacudir, os olhos a traindo por uma fração de segundo. Naquele momento, ele a viu a beira de desistir de tudo e deixá-lo tomar conta da situação, mas ao mesmo tempo em que apareceu, sumiu.
cruzou os braços sobre o peito, as mãos segurando a faixa de tecido que usava, puxando a peça de roupa sem cerimônia pela cabeça, jogando-a em qualquer lugar do quarto, vendo os olhos nada discretos de correr pelo seu corpo, as mãos dele apertando-a pela cintura antes de chegar à saia dela com certa dificuldade pela pressa. Com um pequeno sorriso, as mãos dela se fecharam sobre a dele, ajudando-o e inclinando-se sobre ele, sentindo o tecido pesado deslizar sobre suas pernas.
Ainda de calcinha, ela sentiu em contato com sua pele, um gemido baixo escapando de sua boca no mesmo momento em que o membro do rapaz pressionou gentilmente contra seu clitóris, o quadril da garota agindo instintivamente, balançando para frente e para trás, tentando algum tipo de fricção para se livrar da sensação de que seu corpo estava em chamas desde que eles saíram do restaurante.
- Por mais que eu esteja amando - resmungou, a voz rouca - Eu não tenho certeza de quanto tempo vou conseguir me segurar.
Sorrindo maliciosamente, continuou com os movimentos de vai e vem um pouco mais, prestando atenção no homem fechando os olhos e xingando baixinho, o suor em sua testa se intensificando.
- Você tem sorte de ter me provocado demais - Ela murmurou, os dedos segurando a calcinha e puxando-a pelas pernas, totalmente exposta e em contato com o pênis de , sua própria excitação lubrificando-o.
arrumou-se sobre ele, alinhando o membro de com sua entrada antes de deslizar para baixo, lentamente sentindo-se alargar, o volume a preenchendo completamente, os olhos fechando e a boca abrindo num perfeito formato oval. Ela parou por alguns segundos, se acomodando à sensação de tê-lo dentro dela. podia se passar com uma pessoa quieta e até recatada, mas o que ele escondia por baixo das calças sabia como ser usado para seu prazer e a timidez se esvaía toda naqueles momentos.
balançou a cabeça, os olhos se abrindo, a necessidade de senti-lo se movendo dentro dela aumentando.
Com as mãos no peito dele, a garota movimentou os quadris contra ele, o membro dele deslizando quase todo para fora antes de entrar novamente, um gemido cortando o ar ao redor deles, adorando a sensação de ter a preenchendo.
Os gemidos de se seguiram, vendo o corpo da mulher se mover, as mãos na cintura dela, guiando seus movimentos, observando enquanto procurava por suas mãos, correndo com elas pelo corpo da garota antes de cobrir os seios dela, o ritmo dela acelerando em estocadas mais curtas e rápidas, a cabeça tombando para trás, os barulhos ficando mais altos.
- Porra! - a voz saiu mais alta do que ela antecipara, mas não houve nenhuma preocupação se alguém iria ouvir ou não. A sensação de crescendo dentro dela apenas intensificava, as mãos trêmulas buscando pelas dele apenas para posicioná-las sobre seu clitóris, estimulando-a, adicionando ainda mais prazer entre os dois.
se ajustou melhor, estocando para cima, seus movimentos encontrando-se com os dela, o barulho de pele batendo contra pele ecoando pelo ar, os olhos dele concentrados na mulher diante de si, os seios movimentando-se incansavelmente, a língua correndo por sobre os lábios numa vã tentativa de molhá-los, uma nova força correndo por suas veias e o fazendo se sentar, a cabeça pendendo para frente, prendendo um dos mamilos dela em seus dentes.
- Puta que pariu, - gemeu, os dedos dos pés se curvando para dentro, os pensamentos cada vez menos coerentes. Ela não duraria muito mais e ambos sabiam disso. Toda a provocação finalmente havia caído sobre seu corpo, um nó se formando em seu estômago rapidamente, prestes a se desfazer a qualquer momento - Cacete… - ela conseguiu soltar, a respiração falha quase não saindo, os movimentos desacelerando, o prazer fazendo ser mais difícil se concentrar.
Um gemido rouco de achou o caminho para fora de sua garganta, o som cortando o ar e ressoando por , arrepios correndo por ela toda pela sensação que ele causava nela, a ponta do pênis dele atingindo continuamente seu ponto mais sensível, fazendo os olhos dela revirarem, uma das mãos ainda a estimulando mais, as paredes internas dela se fechando, constringindo-o, acionando seu orgasmo que estava prestes a atingi-lo.
Sem nenhum tipo de anúncio, jogou a cabeça para trás, um grito mudo sendo arrancado de sua garganta, as mãos tremendo e as pernas fechando-se ao redor de quando uma onda de prazer a atingiu, os olhos apertados, o corpo convulsionando sobre o dele, as estocadas do homem ainda a agitando e prolongando seu orgasmo até que ele finalmente parou de se mover, a testa inclinada sobre o peito da garota, os braços fechando-se ao redor dela, puxando-a mais ainda contra ele, as respirações entrecortadas, mãos sem forças, visões embaçadas.
Lentamente deitando na cama, posicionou uma cansada em cima dele, os braços pesados caindo ao lado de seu corpo, sem vida. Os olhos dela se abriram por um segundo, exaustão esvaindo por ela toda.
Não demorou muito para que se levantasse da cama, a procura de suas roupas. Um enrolado no lençol estava jogado na cama, enquanto observava a bela morena andando seminua pelo quarto, enquanto se vestia.
Logo a mulher estava novamente com sua saia florida, e seu top branco. Ela ajeitava o cabelo no espelho, a fim de se mostrar apresentável a qualquer pessoa que pudesse cruzar seu caminho.
- Você precisa ir já? - ele perguntou, assistindo a cena.
- Tenho sim – ela disse e foi até a mesa no quarto, onde tinha um bloco de anotações e uma caneta. Ela escreveu seu número e se virou a ele – Tenha uma boa viagem de volta para casa. Se retornar ao Caribe... Já sabe onde me encontrar.
E sem dar a chance de uma despedida mais demorada, se dirigiu até a porta do quarto, a abriu, e saiu, fechando-a logo atrás de suas costas.
Fim
Nota da autora: (16/06/2020) Oi pessoal, tudo bem? Bem vindos ao meu primeiro ficstape de KPOP, logo do meu grupo preferido e também, à minha prímeira história restrita! Confesso, eu terceirizei a cena, porque eu não consigo escrever, e mesmo adaptando uma cena escrita para mim, acho que coube perfeitamente no contexto da história. O que acharam? Desde quando o ficstape foi anunciado, e eu decidi que iria escrever sobre I Think I, eu já imaginei essa pegada caliente caribenha e, para sair um pouco do clichê de Cancun, resolvi levar a história para Porto Rico. Bom, espero que tenham gostado. Fiquem à vontade de entrar em contato comigo pelos links abaixo, e ler minhas outras fanfics logo em seguida.
Beijos, Lígia.
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→ Me & U | KPOP > Super Junior (em andamento)
→ 03. Lie to Me | Ficstape > 5 Seconds of Summer - Youngblood (finalizada)
→ 11. Strangers | Ficstape > Jonas Brothers – Happiness Begins (finalizada)
→ 16. Woman's World | Ficstape > Little Mix – LM5 (finalizada)
→ Still Wanna Be... Corrupted | Especial The Lost Authors (finalizada)
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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