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Finalizada em: 15/05/2020

Capítulo Único

Todo domingo ela fazia tudo igual. Acordava com dor de cabeça e tomava uma pílula para aliviar a dor. Ainda de pijama, ela tomava um café da manhã reforçado e em seguida, ia direto para o banho, onde deixava a água levar embora toda aquela sensação de cansaço que ela sentia ao se levantar, e escovava os dentes. Do banho, ela retornava ao quarto, colocava uma roupa adequada e se dirigia para a igreja.
Essa era a vida de , uma recém-formada na universidade, que continuava na cidade por conta do emprego que conseguiu. Sabia que era uma privilegiada, nem todos da mesma turma tiveram a chance de se posicionar no mercado de trabalho após a formatura e, por isso, ela agradecia semanalmente, enquanto frequentava o culto.
E naquele domingo, ela fez novamente tudo igual. Pouco antes das 10 da manhã, saiu do seu apartamento e caminhou poucos quarteirões para o culto que estava prestes a iniciar.
Sentada em um dos bancos do meio, ela olhava para a sua frente e não reconhecia aquelas pessoas. O pastor parecia novo. As pessoas no primeiro banco pareciam novas na comunidade. não estava conseguindo identificar quem eram aquelas pessoas. Será que, em algum momento, perdeu algum aviso da comunidade que geralmente é dado aos fins das celebrações?
Ela balançou a cabeça em negação, tentando ignorar aqueles pensamentos inúteis para aquele momento, e voltou a prestar atenção no sermão do novo pastor. Porém foi em vão, não demorou muito para que os olhos dela passeassem pelo ambiente, e caíssem em cima de uma carne nova no recinto.
respirou fundo e pediu perdão, pelo termo que seu cérebro usou. Assim como não gostava de ser tratada como carne para os machistas, sabia que tinha usado um termo muito feio e impróprio. Porém, independente do nome que se dá para uma pessoa jovem, bonita e interessante, os olhos de não conseguiam se mover. Estavam fixados, olhando para o momento ponto.
Aquela celebração estava cheia demais para ela se preocupar se o rapaz estava vendo que ela estava olhando fixamente a ele. Dessa forma, ela alternava entre prestar atenção, e analisar melhor os traços do rapaz.
Ele era muito bonito. Tinha o maxilar bem marcado, com um rosto bastante poligonal. O cabelo estava bastante penteado, mas conseguia ver que era daquele que dava para bagunçar bastante e com facilidade. Não era qualquer um que tinha aquelas costas largas sem academia.
Era isso, estava encantada pelo rapaz novo da celebração, que não fazia ideia quem era, muito menos o nome. Quando menos percebeu, a celebração acabou e ela já estava novamente na calçada. O rapaz também estava e ela pôde vê-lo de mais perto. não sabia como, mas ele conseguia ser mais bonito ainda com a proximidade.
Desejando bom dia a todos que cruzavam seu caminho, ela voltou para casa decidida que havia encontrado um novo alvo.

• • •


Após a celebração do domingo, a rotina de continuou a mesma. Ia ao trabalho pela manhã, almoçava na cidade com os colegas, no início da noite voltava para casa. Às vezes ia na casa de Anne colocar o papo em dia enquanto cozinhavam e bebiam vinho. Às vezes Anne ia a sua casa fazer o mesmo.
Porém, uma vez por semana, tirava sua noite para poder ajudar a comunidade em que participava, com ação voluntária. Por ser religiosa, ela gostava e se sentia bem em se doar por aquilo.
Estava separando alguns mantimentos para doações em suas respectivas caixas. De cabeça baixa, estava concentrada naquilo, para que as famílias recebessem as mesmas quantias de alimentos, e não percebeu quando uma pessoa se aproximou com uma caixa, até o momento que ela colocou em cima da mesa.
- Meu Deus! – se assustou e deu um pulo para trás – Achei que eu ia morrer!
- Me perdoa, não foi a minha intenção. – a pessoa, preocupada em assustar a garota sem intenção, falou.
Foi só então que levantou o olhar e pôde ver a pessoa que sem querer, lhe causou aquela palpitação repentina no coração. Maxilar bem definido, cabelo bagunçado e ombros largos. Era o rapaz da celebração. Chegava a ser irônico que ele tenha simplesmente feito seu coração disparar.
então sorriu amavelmente para o rapaz e esboçou um sorriso a ele.
- Não se preocupe, eu quem estava concentrada aqui. Deveria ter visto você se aproximar com uma caixa.. – ela então estendeu o braço – . Foster.
- Ah... – o rapaz não parecia estar preparado para uma apresentação. Ele sorriu tímido e de forma sem graça, segurou na mão dela, cumprimentando rapidamente – Eu sou ... Parker. Sou filho do novo pastor.
Parker. Filho do novo pastor. então forçou seu cérebro até lembrar alguns flashes da celebração do fim de semana. Pastor Parker. Ele realmente havia se apresentado. E o fato de, agora que sabia, ser filho do pastor, fazia totalmente sentido ele estar sentado nas primeiras fileiras.
- Bem-vindos! – então falou animada – Se precisarem de algo, podem me chamar. Eu estou todo domingo na celebração. E ao menos uma vez por semana aqui à noite, ajudando.
parecia estar bastante desconfortável. não sabia dizer se era vergonha, timidez ou se ele estava desconfortável, pois ela falava bastante e de forma animada. Pensando na possibilidade de ele estar incomodado com ela, a garota se retraiu. Ela não podia se passar por louca, não na frente de Tobey.
- Obrigado. – Tobey se limitou a falar aquilo e colocou a mão em cima da caixa que ele havia deixado, a princípio, em cima da mesa – Pediram para perguntar se você se importa em distribuir esses mantimentos também.
- Claro que não. – sorriu para ele – Pode deixar!
E após essa resposta de , assim, sem mais nem menos, deu as costas para ela e se retirou, deixando a garota sozinha novamente, que voltou a realizar as tarefas que estava fazendo antes de ser interrompida.
- Filho do pastor... – ela sussurrou para si mesma e levantou apenas o olhar, se deparando com as costas de , já distante dela – Interessante.

• • •


Algumas semanas se passaram. A rotina de continuava a mesma de sempre e ela sempre encontrava com , na celebração de domingo, e nos voluntariados, durante a semana.
Em um sábado à noite, ela estava com sua amiga Anne na balada que elas costumavam ir todo fim de semana – alguns diziam que as amigas eram clientes VIP do local.
Ambas estavam se divertindo na pista de dança, quando se afastou, alegando ir pegar uma bebida. Anne balançou a cabeça, sem se desligar do ritmo da música que estava a agitando. então chegou no balcão, e abriu o largo sorriso para o rapaz que estava do outro lado. Ambos já velhos conhecidos um do outro.
- Sammy, Sammy! – ela cantarolou para ele, com os braços apoiados no balcão.
- O mesmo de sempre, ?
- Eu quero a minha verdinha, por favor! – ela piscou para ele.
Não demorou muito para que Sammy, o barman, entregou uma garrafa de Heineken para a menina, que preferiu ficar um tempo ainda encostada no bar, esticando as pernas e descansando. Ela então observou alguns garotos do outro lado do balcão. Um dos rostos era conhecido, e parecia estar se sentindo como um peixe fora d’agua.
- Sammy! – ela virou novamente para o barman – Me vê outra cerveja, rápido!
- Mas já? – o rapaz riu dela.
- Shh! – ela sussurrou, enquanto ria da piada sem graça dele – É para outra pessoa, me vê logo, por favor!
Novamente, não demorou muito para que Sammy entregasse para ela a garrafa e a menina saiu em direção ao grupo de amigos. Desviando das pessoas que dançavam e se agarravam em seu caminho, ela finalmente chegou até o grupo de rapazes.
- Não sabia que a gente frequentava a mesma balada, . – ela disse para o garoto e estendeu a garrafa – Para você! Para brindarmos o fato de sermos da mesma comunidade e frequentarmos o mesmo local.
olhou para a menina e depois para a garrafa em sua mão. se criticou por aquilo. Brindar o fato de serem da mesma comunidade e frequentar o mesmo local? Que papo ridículo era aquele? Mais tarde poderia falar que era culpa da bebida.
continuava olhando para o drink, enquanto seus amigos olhavam dele para , dela para .
- É só uma cerveja, . – ela finalmente falou, e ele saiu de seu transe, pegando a garrafa long neck da mão dela – Vocês costumam vir aqui? – ela então perguntou para os meninos.
se desligou da resposta quando, sem querer, observou a forma que segurava a garrafa de cerveja. De forma firme, e a mão fechada em torno do gargalo, ela não conseguia não pensar como seria, quando ele colocasse as mãos em volta do corpo dela.
Ele então levou a garrafa até a boca e virou o líquido amargo para dentro de seus lábios. Aquilo já estava ficando exaustivo para , que se obrigou a desligar daquela cena.
- Ah! Vocês estudaram juntos, que legal! – ela então falou, repentinamente.
- Na verdade, eu e os rapazes trabalhamos juntos no escritório. – então falou, após beber um pouco da cerveja – Somos advogados.
- Ah! – então deu um sorriso sem graça. Se não tivesse pensando coisas erradas com o filho do pastor, não teria passado aquela vergonha – Olha o que a cerveja faz com a gente, hein? – ela deu uma risada amarela – Já tenho para quem gritar se eu fizer algo errado. – ela então sorriu para eles.
Mais dos tópicos que não levavam nada a lugar nenhum, e ela se reuniu novamente com Anne. jamais entenderia a cabeça de .

• • •


Mas assim como todos os domingos de manhã, levantou, tomou seu café da manhã, tomou sua pílula imensa para conter a dor de cabeça, tomou banho, se arrumou, e foi para a celebração.
Diferentemente das semanas anteriores, que estava usando roupas formais, ternos e até sapatos sociais, naquela manhã, ele estava extremamente despojado e jovial. As temperaturas mais amenas ajudavam também, e ele vestia uma calça jeans, uma camiseta, e tinha um tênis descolado nos pés. Pela primeira vez de domingo, o cabelo estava bagunçado.
Ele estava com aquele visual de garoto, que adorava em um garoto. Para ela, era praticamente impossível não olhar, nem pensar nele, muito menos, não arquitetar e desenhar planos de como seria, ela conseguir, finalmente, cair nos braços de .
Era complicado. Ele tinha aquela pose de tímido, por ser filho do pastor. Mas não era possível. tinha quase certeza que aquilo era apenas um visual para manter perto dos pais e da comunidade que eles participavam. Ele vai para a balada. Ele aceitou cerveja.
Ela não percebeu a celebração acontecendo, enquanto fazia planos arquitetônicos. estava se sentindo novamente uma menina de 17 anos, encantada pelo jogador de futebol americano da escola. Ninguém iria entendê-la. Nem mesmo Anne.
Talvez tudo seria mais fácil se ele não fosse filho do pastor. Ou se ele não tivesse maxilar definido, costas largas, e um cabelo que ela estava morrendo de vontade de bagunçar.
E sem que percebesse, sentado próximo ao pai, ele estava lá, com os olhos vidrados nela. tinha um olhar diferente de antes, não era mais do o rapaz tímido. Era um advogado interessante, religioso, mas mesmo assim, cheio de desejos.

• • •


- Desisto! – chegou, largando a bolsa na cadeira vaga ao lado de Anne – Crush que fala, né? Acho que vai ser um crush super platônico.
Anne tomava um gole da água com gás que tinha pedido no restaurante que ela e tinham combinado de se encontrar, enquanto observava o mini surto da amiga.
- Do que estamos reclamando? – ela então perguntou, repousando novamente o copo em cima da mesa.
- , é claro!
- Claro, ! – Anne fingiu convicção ao repetir as palavras da amiga.
- O filho do pastor... Que estava na balada ontem à noite.
- Claaaro! – Anne repetiu, dessa vez, realmente convicta e lembrando de quem estava sendo dito – Aquele rapaz em quem você estava quase subindo em cima ontem à noite, lembrei.
- Nossa, Anne. Quem ouve você falando assim acha que eu sou uma desesperada por homem. – rolou os olhos – É que até antes de ontem, tudo bem, ele era o filho tímido do pastor. Mas ontem? Ontem ele estava em uma balada?
- E o que é que tem? Você também frequenta a celebração e, assim como ele, estava na balada ontem à noite... Comigo!
- Tem que meu pai não é o pastor da comunidade! Eu não preciso ficar fazendo uma pose, para agradar todo mundo, mas quando ninguém vê, sou outra pessoa.
Anne escutava a amiga reclamar do filho bonito do pastor e, de vez em quando, concordava com o que ela dizia.
- Acho que o problema é realmente esse. – Anne então cortou a amiga – As pessoas acham que ele deve ser um monge, por ser filho do pastor, mas já parou pra pensar que ele tem uma profissão, amigos, é jovem e pode praticar a religião dele e se divertir? Uma coisa não anula a outra. – ouvia o que a amiga lhe falava – Talvez a timidez dele seja exatamente isso, medo do estereótipo, do que as pessoas vão falar dele. Dessa generalização que pessoas como você, tem dele.
ficou quieta por alguns instantes após a fala da amiga. Detestava assumir que sabia que Anne tinha razão, que ela estava estereotipando uma pessoa pelos seus pais e religião, quando ela mesma, não seguia aquele padrão. As pessoas podem ser praticantes de uma religião, e saírem para se divertir com amigos, para beber, até mesmo, para namoros e encontros.
Ela então juntou os lábios e fingiu estar triste. Anne balançou a cabeça em negação para a amiga e levou novamente o copo de água à boca. suspirou, fingindo melancolia.
- Para de pensar nesse homem, escolhe logo algo pra comer, porque eu estou com fome.
- Eu só queria saber o que tem por debaixo daquela atitude religiosa, é pedir muito? – então finalizou, ignorando o que a amiga havia falado.

• • •


Como toda semana, tirava um dia a noite para fazer voluntariado. Porém, diferentemente das noites anteriores desde que o Pastor Parker assumiu a comunidade, estava diferente.
Ele não a cumprimentou de longe, nem trocou apenas meias palavras restritas ao serviço voluntário. estava não só ajudando no trabalho, como eles estavam em um papo animado.
estava irritada consigo mesma. Se tinha algo que ela detestava, era dar o braço a torcer, e ela estava se sentindo obrigada a fazer isso para Anne. Talvez, só talvez, realmente era um rapaz estereotipado pela sociedade, mas que no fundo, vive uma vida normal de uma pessoa nos seus vinte e poucos anos.
- Sabe o que eu acho? – simplesmente falou, em um momento em que estavam silenciosos, separando alimentos para doação – Nós deveríamos sair no sábado, nós dois. O que me diz?
arregalou os olhos ao ouvir aquilo. Deu graças a Deus por estar de cabeça baixa, dessa forma, não percebeu que ela havia se assustado com a proposta.
- Como eu sou novo por aqui, você pode recomendar um restaurante interessante para irmos jantar. – continuou. O silêncio de estava assustador. Ela não era assim.
- Ou a gente vai jantar tarde, para a nossa noite não acabar cedo. – ela finalmente falou – Ou a gente pode estender a noite.
- Gosto da segunda opção. – respondeu aliviado. Estava com medo de que iria tomar um fora amigável – Tem algum lugar para sugerir?
- Talvez a balada que nos encontramos? – ela propôs e ele então, pareceu pensar naquilo.
- Tá aí, a balada que nos encontramos. – ele concordou – Vai ser bom sair com uma mulher bonita, e não com os mesmos rapazes de sempre do trabalho – ele sorriu.
sentiu que iria engasgar a qualquer momento com aquele comentário. Vai ser bom sair com uma mulher bonita. Sim, ela era uma mulher bonita, mas era Parker, o filho do Pastor, falando aquelas palavras? A voz de Anne entrou em sua mente, e ela conseguiu ouvir a amiga falando que ele era uma pessoa estereotipada pelos padrões definidos pela sociedade. Inclusive por ela mesma.
Droga, detestava quando Anne tinha razão.

• • •


não imaginava que era possível ficar mais encantada ainda por . Além de ser lindo fisicamente, psicologicamente, ele era um príncipe. Educado, polido, inteligente, com um ótimo humor. não conseguia entender como ela havia sido capaz de ver apenas o externo de .
Tudo bem que ela foi a primeira pessoa a considera-lo um pedaço de carne, ao vê-lo pela primeira vez, mas jamais imaginaria que o rapaz seria uma surpresa tão agradável.
O papo no restaurante estava tão bom, que eles preferiram estender a noite em um bar. Balada seria praticamente impossível eles conversarem e nenhum dos dois estava interessado em ir para casa.
Uma mesa no canto de um bar, uma cerveja na mão de cada um dos dois e o papo fluía.
era advogado, formado com honras em uma das melhores universidades do país, acabou voltando para a casa dos pais, pois além de querer ficar mais próximo deles, havia sido convidado para advogar em um escritório de prestígio na cidade.
Gostava de futebol, como boa parte dos homens, e prestava serviço voluntariado pois sentia que tinha mais a oferecer pras pessoas além de uma boa briga em um tribunal.
observava atenta cada palavra que lhe dizia. O encanto pela pessoa estava misturando com a observação pelos traços do homem. A barba por fazer naquela noite, o jeito que o queixo dele se mexia a cada palavra pronunciada, e o desejo de conhecer o que havia por debaixo daquela atitude.
Não demorou muito para que o álcool começasse a fazer efeito nos dois, e o papo ficasse cada vez mais sensual e com uma pitada de desejo entre ambas as partes.
- Eu não quero ser desrespeitoso – falou, mordendo o próprio lábio – Mas o que você acha de nós irmos para a sua casa?
sorriu satisfeita, rapidamente se levantando e tirando sua bolsa do encosto da cadeira.
- Achei que você nunca iria sugerir.

• • •


O sol do domingo de manhã brilhava lá fora, mas entrava tímido no quarto. Ela respirou fundo, sentindo um peso em cima de sua coxa e se mexeu, para mudar de posição. Ao se virar, ela encontrou aquele olhar índigo a encarando, um sorriso extremamente lírico, sexy, e ao mesmo tempo, angelical.
- Estava só esperando você acordar – a voz masculina então falou.
não pode deixar de sorrir. Anne tinha tanta razão, que ela estava disposta a gritar para os quatro cantos o quanto a amiga estava certa. Havia aprendido a lição de nunca mais estereotipar ninguém por uma coisa quando, na verdade, todas as pessoas são formadas da junção de pequenas coisas.
- Não quero ter que acordar. – ela então respondeu.
- É domingo. – ela concordou com a cabeça – E bem, você sabe o que tem aos domingos de manhã.
- Sei... – ela sorriu manhosa – Uma pílula imensa para dor de cabeça, café da manhã, banho e celebração. – ele riu da ordem dos fatos dela – Todo domingo ela faz tudo sempre igual.
então levantou da cama, em busca pelo resto de sua roupa, que estava espalhado pelo quarto.
- Obrigada pela noite – falou para , que continuava em volta do lençol.
- Ah não... – ela se ajeitou na cama, encostando na cabeceira – Eu quem agradeço. – ela respondeu, enquanto ele passava a camisa pela cabeça – Te vejo no altar?
então riu do comentário e se aproximou, para dar um beijo rápido nela.
- Te vejo no altar.

It’s like I’m seventeen, nobody undestands... Nobody understands





Fim.



Nota da autora: Olá, pessoal! Obrigada por lerem mais um ficstape. Confesso que entrei nesse ficstape sem ouvir mais nada desse álbum além de Me!, e quando fui sorteada e ouvi I Think He Knows, gostei muito de primeira. Espero que vocês tenham gostado da história, me perdoem se foi muito rápida, mas eu me diverti demais pensando nos dois personagens, principalmente, na personagem feminina!
Não se esqueçam do comentário, hein? Um beijo, Liih.



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