Capítulo Único
O vento rodeava as crianças que corriam pela areia. O sol, que naquele dia parecia afobado para se esconder, já sumia no horizonte enquanto os adultos tentavam manter as chamas da fogueira acesas.
O crepitar preguiçoso do fogo, a música sobreposta pelas risadas infantis, o ir e vir das poucas pessoas que passavam por aquela parte da orla naquele horário, o zumbido das cigarras na floresta densa que se perdia de vista. Todos os sons presentes foram abafados pelo assobio de que cortou o ar.
Zeus saiu de seu ponto de descanso perto das espreguiçadeiras e foi de encontro à sua dona, que era repreendida pelo amigo.
— Tem fogueira acesa! Não chame o curupira! — avisou. — Se ele aparecer, estamos encrencados!
— Curupira?
— Você não conhece o curupira?
achou graça. Nos poucos dias em que e ele estavam convivendo durante o feriado, a menina tinha se mostrado uma “sabidona”. Em várias das pequenas discussões dos dois, era ela a Dona da Razão. Como podia não conhecer o curupira?
— Quem é curupira? — Ela perguntou enquanto espanava a areia do pelo de Zeus. O cachorro parecia apreciar o carinho.
— O guardião das florestas, ele não gosta de caçadores e...
— Não, esse é o caipora.
— Se fala curupira.
— Caipora.
— Curupira.
— Curupira não existe.
— Mãe! — chamou e a mulher virou sua atenção para o filho. — A não acredita no curupira e tá assobiando.
— Tia, ele não sabe nem falar o nome do caipora e tá brigando comigo — a menina se defendeu.
— Caipora e curupira são a mesma coisa — Liliane explicou.
— Ele tem dois nomes? — perguntou curioso.
— Ele tem vários nomes, em vários lugares diferentes.
— Como ele pode estar em vários lugares diferentes? — questionou. — É só uma lenda.
— Vocês não vão passar o último dia de vocês brigando, não é?
Aquilo fez as duas crianças pararem o pequeno argumento e se sentarem amuadas perto de onde antes o cachorro estava deitado.
— Eu não queria ir embora, aqui é legal. — confidenciou ao amigo.
— Por que você não pede pro seu pai pra vocês morarem aqui?
— O papai precisa trabalhar lá.
Estavam tristes com a notícia da partida. Aquele feriado foi incrível para os dois. Haviam dado certo no instante em que foram apresentados, passaram todos os dias daquele carnaval juntos brincando e desbravando os arredores e parecia doloroso ter de se separar.
Mas no fim das contas, era mais que óbvio que não se veriam mais depois que voltasse para sua cidade natal. E ainda que nenhum dos dois soubesse o que significava, haviam sido o primeiro amor de verão um do outro.
-
— Curupira já cansou de lhe dizer, se for pra ser, vai ser — a criatura disse do nada enquanto estava sentado no pico do morro apreciando a praia e a cidade lá embaixo.
— Você não tem nenhum incendiário pra matar não, Curupira? Me deixa em paz.
— pode ser um potencial incendiário. — Os cabelos vermelhos dela balançavam dependurados do galho onde ela tinha encostado a cabeça. — Devia parar de fumar esses cigarros. O cachimbo é muito melhor.
— E desde quando eu sigo os conselhos de um bicho da floresta?
— está muito mal-humorado hoje. — Ela alfinetou e viu ele revirar os olhos enquanto soprava a fumaça.
— A família dela alugou uma das casas para a Semana Santa.
— E por que está assim? voltou depois de tantos anos!
— Eu não sei… — Tragou mais uma vez, sentindo a fumaça entrar pelos pulmões. — E se ela nem se lembrar de mim e eu fui o idiota que passou todos esses anos apaixonado por uma garotinha?
— Curupira já te explicou trocentas vezes, os destinos de vocês estavam traçados para ser do jeito que está sendo.
— Eu não gosto dessa ideia.
— A ideia de que todos vocês humanos tenham um destino traçado?
— Sim. É como se não tivéssemos controle algum sobre nossas próprias vidas.
— Mas não tem mesmo, — ela disse simples, descendo da árvore e entrando na frente do rapaz. — E é por isso que Curupira sabe tudo o que acontece antes de vocês fazerem.
— É assim que você sempre me acha?
— Sim.
— E eu não tenho o direito de escolher o que faço?
— O seu destino foi escrito exatamente baseado nas escolhas que você faz.
— Isso não faz sentido nenhum.
— Claro que faz!
— Sinceramente… — Ele revirou os olhos.
— Você deveria ser menos ranzinza, moço. Confie em Curupira quando digo que sua vida vai ser boa.
— Então você sabe o que acontece na minha vida? — A resposta veio em forma de aceno. — E por que não me conta?
— Eu não posso.
— Eu acho que você tá mentindo.
— Curupira não mente pros amigos. é amigo de Curupira. — A criaturinha, que mais parecia uma criança de pele verde, parecia ofendida.
às vezes era mal com ela, chamava-a de inconveniente. Curupira não sabia o que significava a palavra "inconveniente" mas sabia que era ruim.
Só que ela gostava do rapaz, e sabia que no fundo ele gostava dela também. Então mesmo quando ele a magoava, ela voltava. Ele pedia desculpas com fumo, ela aceitava.
E como em todas as outras vezes, em todos os anos daquela amizade esquisita entre um humano e uma criatura da floresta, Curupira mostrou a língua entre os dentes pontiagudos e sumiu.
ainda ficou mais alguns minutos ali, pensando em como poderia ser verdade o que a indiazinha verde tinha dito. Desde a primeira vez que conversaram sobre Destino, Curupira sempre dizia que tudo e todos eram predestinados. O rapaz odiava essa teoria e a sensação de ser extremamente previsível que ela trazia. Mas quando se tratava daquela história, no fundo, ele gostava de pensar que ela estava certa.
Quando desceu a caminho de casa, ainda podia sentir a presença de Curupira e assobiou para se resolver com a criaturinha antes que ela resolvesse pregar peças.
— está chamando Curupira por quê?
— Não quero ficar brigado com você.
— Está pedindo desculpas? Você disse que tem que ser com as palavras certas. — Ela lembrou, os cabelos acesos iluminando os arredores de seu rosto com as chamas alaranjadas.
— Sim, estou me desculpando com você. Não devia ser tão ignorante com você, sei que só estava tentando me ajudar.
— Curupira aceita suas desculpas. E você tem que se apressar.
— Por quê? — perguntou enquanto sentia as mãozinhas pressionando suas costas para que ele saísse do lugar.
— está chegando! Você tem que ver ela!
— Eu já estava indo para casa, não precisa empurrar.
— Não, não, não! — As chamas engoliram completamente os cabelos dela agora, e ardiam em direção ao céu. — Anda logo, ! Você tem que me ouvir! — Empurrou com mais força e ele seguiu as instruções.
Assim que chegaram no limite da mata, nos arredores das casas da família de , Curupira desapareceu. O rapaz achou a atitude da menininha estranha e até assobiou chamando-a de volta, mas uma voz chamando o seu nome fez ele parar os assobios.
— Agora não tem mais medo do Caipora aparecer? — uma garota parada perto de uma das casas do terreno perguntou.
— ?
— Se você tiver feito alguma outra amiga que chama o seu Curupira de Caipora, ficarei com ciúmes.
— Você ainda lembra? — perguntou ao mesmo tempo confuso e feliz.
— Claro! — Ela abriu um sorriso que ainda se parecia com o da versão infantil que ele havia conhecido. — Nunca poderia esquecer você. A gente foi melhores amigos de feriado.
— E você veio pra cá de novo. — Agora estavam um de frente para o outro. O sorriso nostálgico de um espelhado no rosto do outro.
— Mamãe resolveu ouvir minhas lamúrias — ela comentou e percebeu a diferença de altura entre os dois. — Agora você é maior que eu.
— Você queria o quê? — Ele riu.
— Não sei exatamente, acho que eu estava esperando encontrar o mesmo pirralho irritante daquela época.
— Mas você cresceu também. Só que menos.
— E aí, quais seus planos para o nosso feriado?
— Te apresentar a Curupira.
— Caipora — corrigiu.
— Vamos reviver essa discussão depois de anos?
— Só se você quiser.
— E aí, como foram os últimos anos na capital? — Ele perguntou enquanto andavam em direção a onde as famílias colocavam o assunto em dia.
— Chatos, igual antes. E aqui? Acredita que nunca mais eu tinha voltado na praia? Senti saudades desse cheirinho de mar.
— Vou ser muito esquisito se eu disser que sabia que um dia você ia voltar?
— A Caipora não me deixava te esquecer — confidenciou, sabendo que depois teria de se explicar.
— A Curupira sempre dizia que você ia voltar — ele respondeu, surpreendendo-a.
— Ela é uma criancinha muito perspicaz.
— Palhaçada de “Destino”… Ela que estava aprontando.
Um assobio cortou o ar, e ambos sabiam quem era. Olharam para a floresta e viram o laranja característico dos cabelos dela brilhando no meio das árvores. No fim, os caminhos dos dois se encontraram novamente. Talvez precisassem mesmo de um empurrãozinho ou outro de certa criatura da floresta.
Tudo acontece na hora certa, afinal de contas. E a hora deles estava ali.
O crepitar preguiçoso do fogo, a música sobreposta pelas risadas infantis, o ir e vir das poucas pessoas que passavam por aquela parte da orla naquele horário, o zumbido das cigarras na floresta densa que se perdia de vista. Todos os sons presentes foram abafados pelo assobio de que cortou o ar.
Zeus saiu de seu ponto de descanso perto das espreguiçadeiras e foi de encontro à sua dona, que era repreendida pelo amigo.
— Tem fogueira acesa! Não chame o curupira! — avisou. — Se ele aparecer, estamos encrencados!
— Curupira?
— Você não conhece o curupira?
achou graça. Nos poucos dias em que e ele estavam convivendo durante o feriado, a menina tinha se mostrado uma “sabidona”. Em várias das pequenas discussões dos dois, era ela a Dona da Razão. Como podia não conhecer o curupira?
— Quem é curupira? — Ela perguntou enquanto espanava a areia do pelo de Zeus. O cachorro parecia apreciar o carinho.
— O guardião das florestas, ele não gosta de caçadores e...
— Não, esse é o caipora.
— Se fala curupira.
— Caipora.
— Curupira.
— Curupira não existe.
— Mãe! — chamou e a mulher virou sua atenção para o filho. — A não acredita no curupira e tá assobiando.
— Tia, ele não sabe nem falar o nome do caipora e tá brigando comigo — a menina se defendeu.
— Caipora e curupira são a mesma coisa — Liliane explicou.
— Ele tem dois nomes? — perguntou curioso.
— Ele tem vários nomes, em vários lugares diferentes.
— Como ele pode estar em vários lugares diferentes? — questionou. — É só uma lenda.
— Vocês não vão passar o último dia de vocês brigando, não é?
Aquilo fez as duas crianças pararem o pequeno argumento e se sentarem amuadas perto de onde antes o cachorro estava deitado.
— Eu não queria ir embora, aqui é legal. — confidenciou ao amigo.
— Por que você não pede pro seu pai pra vocês morarem aqui?
— O papai precisa trabalhar lá.
Estavam tristes com a notícia da partida. Aquele feriado foi incrível para os dois. Haviam dado certo no instante em que foram apresentados, passaram todos os dias daquele carnaval juntos brincando e desbravando os arredores e parecia doloroso ter de se separar.
Mas no fim das contas, era mais que óbvio que não se veriam mais depois que voltasse para sua cidade natal. E ainda que nenhum dos dois soubesse o que significava, haviam sido o primeiro amor de verão um do outro.
— Curupira já cansou de lhe dizer, se for pra ser, vai ser — a criatura disse do nada enquanto estava sentado no pico do morro apreciando a praia e a cidade lá embaixo.
— Você não tem nenhum incendiário pra matar não, Curupira? Me deixa em paz.
— pode ser um potencial incendiário. — Os cabelos vermelhos dela balançavam dependurados do galho onde ela tinha encostado a cabeça. — Devia parar de fumar esses cigarros. O cachimbo é muito melhor.
— E desde quando eu sigo os conselhos de um bicho da floresta?
— está muito mal-humorado hoje. — Ela alfinetou e viu ele revirar os olhos enquanto soprava a fumaça.
— A família dela alugou uma das casas para a Semana Santa.
— E por que está assim? voltou depois de tantos anos!
— Eu não sei… — Tragou mais uma vez, sentindo a fumaça entrar pelos pulmões. — E se ela nem se lembrar de mim e eu fui o idiota que passou todos esses anos apaixonado por uma garotinha?
— Curupira já te explicou trocentas vezes, os destinos de vocês estavam traçados para ser do jeito que está sendo.
— Eu não gosto dessa ideia.
— A ideia de que todos vocês humanos tenham um destino traçado?
— Sim. É como se não tivéssemos controle algum sobre nossas próprias vidas.
— Mas não tem mesmo, — ela disse simples, descendo da árvore e entrando na frente do rapaz. — E é por isso que Curupira sabe tudo o que acontece antes de vocês fazerem.
— É assim que você sempre me acha?
— Sim.
— E eu não tenho o direito de escolher o que faço?
— O seu destino foi escrito exatamente baseado nas escolhas que você faz.
— Isso não faz sentido nenhum.
— Claro que faz!
— Sinceramente… — Ele revirou os olhos.
— Você deveria ser menos ranzinza, moço. Confie em Curupira quando digo que sua vida vai ser boa.
— Então você sabe o que acontece na minha vida? — A resposta veio em forma de aceno. — E por que não me conta?
— Eu não posso.
— Eu acho que você tá mentindo.
— Curupira não mente pros amigos. é amigo de Curupira. — A criaturinha, que mais parecia uma criança de pele verde, parecia ofendida.
às vezes era mal com ela, chamava-a de inconveniente. Curupira não sabia o que significava a palavra "inconveniente" mas sabia que era ruim.
Só que ela gostava do rapaz, e sabia que no fundo ele gostava dela também. Então mesmo quando ele a magoava, ela voltava. Ele pedia desculpas com fumo, ela aceitava.
E como em todas as outras vezes, em todos os anos daquela amizade esquisita entre um humano e uma criatura da floresta, Curupira mostrou a língua entre os dentes pontiagudos e sumiu.
ainda ficou mais alguns minutos ali, pensando em como poderia ser verdade o que a indiazinha verde tinha dito. Desde a primeira vez que conversaram sobre Destino, Curupira sempre dizia que tudo e todos eram predestinados. O rapaz odiava essa teoria e a sensação de ser extremamente previsível que ela trazia. Mas quando se tratava daquela história, no fundo, ele gostava de pensar que ela estava certa.
Quando desceu a caminho de casa, ainda podia sentir a presença de Curupira e assobiou para se resolver com a criaturinha antes que ela resolvesse pregar peças.
— está chamando Curupira por quê?
— Não quero ficar brigado com você.
— Está pedindo desculpas? Você disse que tem que ser com as palavras certas. — Ela lembrou, os cabelos acesos iluminando os arredores de seu rosto com as chamas alaranjadas.
— Sim, estou me desculpando com você. Não devia ser tão ignorante com você, sei que só estava tentando me ajudar.
— Curupira aceita suas desculpas. E você tem que se apressar.
— Por quê? — perguntou enquanto sentia as mãozinhas pressionando suas costas para que ele saísse do lugar.
— está chegando! Você tem que ver ela!
— Eu já estava indo para casa, não precisa empurrar.
— Não, não, não! — As chamas engoliram completamente os cabelos dela agora, e ardiam em direção ao céu. — Anda logo, ! Você tem que me ouvir! — Empurrou com mais força e ele seguiu as instruções.
Assim que chegaram no limite da mata, nos arredores das casas da família de , Curupira desapareceu. O rapaz achou a atitude da menininha estranha e até assobiou chamando-a de volta, mas uma voz chamando o seu nome fez ele parar os assobios.
— Agora não tem mais medo do Caipora aparecer? — uma garota parada perto de uma das casas do terreno perguntou.
— ?
— Se você tiver feito alguma outra amiga que chama o seu Curupira de Caipora, ficarei com ciúmes.
— Você ainda lembra? — perguntou ao mesmo tempo confuso e feliz.
— Claro! — Ela abriu um sorriso que ainda se parecia com o da versão infantil que ele havia conhecido. — Nunca poderia esquecer você. A gente foi melhores amigos de feriado.
— E você veio pra cá de novo. — Agora estavam um de frente para o outro. O sorriso nostálgico de um espelhado no rosto do outro.
— Mamãe resolveu ouvir minhas lamúrias — ela comentou e percebeu a diferença de altura entre os dois. — Agora você é maior que eu.
— Você queria o quê? — Ele riu.
— Não sei exatamente, acho que eu estava esperando encontrar o mesmo pirralho irritante daquela época.
— Mas você cresceu também. Só que menos.
— E aí, quais seus planos para o nosso feriado?
— Te apresentar a Curupira.
— Caipora — corrigiu.
— Vamos reviver essa discussão depois de anos?
— Só se você quiser.
— E aí, como foram os últimos anos na capital? — Ele perguntou enquanto andavam em direção a onde as famílias colocavam o assunto em dia.
— Chatos, igual antes. E aqui? Acredita que nunca mais eu tinha voltado na praia? Senti saudades desse cheirinho de mar.
— Vou ser muito esquisito se eu disser que sabia que um dia você ia voltar?
— A Caipora não me deixava te esquecer — confidenciou, sabendo que depois teria de se explicar.
— A Curupira sempre dizia que você ia voltar — ele respondeu, surpreendendo-a.
— Ela é uma criancinha muito perspicaz.
— Palhaçada de “Destino”… Ela que estava aprontando.
Um assobio cortou o ar, e ambos sabiam quem era. Olharam para a floresta e viram o laranja característico dos cabelos dela brilhando no meio das árvores. No fim, os caminhos dos dois se encontraram novamente. Talvez precisassem mesmo de um empurrãozinho ou outro de certa criatura da floresta.
Tudo acontece na hora certa, afinal de contas. E a hora deles estava ali.
Fim
Nota da autora: Carou Meira - Indústria de Histórias Malucas LTDA tem o prazer de entregar mais uma
história maluca.
Quando eu pensei nesse enredo, eu tive a certeza que perdi até meu último fio de sanidade.
Mas eu espero que vocês tenham gostado de ler como eu gostei de escrever.
BRB.
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Outras Fanfics:
Hunting the Hunter
Hunting the Corrupt
Outra Dimensão
Olhar 43
01.For a pessimist, I'm pretty optimistic
(Not) A Killer Machine - Series
Someone to Take the Blame
Four-in-hand
02. Let it Whip
06. Bellas Regionals
Abstinência
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Quando eu pensei nesse enredo, eu tive a certeza que perdi até meu último fio de sanidade.
Mas eu espero que vocês tenham gostado de ler como eu gostei de escrever.
BRB.
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Outras Fanfics:
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01.For a pessimist, I'm pretty optimistic
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Abstinência