Finalizada em: 31/08/2018

Capítulo Único

Sou acordada pelo som estridente do meu celular tocando. Resmungo, cobrindo a cabeça com o travesseiro para abafar o som, mas aquele maldito toque não para de entrar pelos meus ouvidos. Bufo e estico a mão até o criado mudo para pegar o aparelho.
— Alô?
! — a voz de , minha irmã mais nova, se faz ouvir do outro lado. — Adivinha só quem vai fazer show aqui na cidade hoje?
Olho para o relógio, que marcava quinta para as nove. Puta que pariu, que tipo de psicopata liga pra alguém antes das nove da manhã?
, eu espero do fundo do meu coração que o nome que você está prestes a dizer seja Jon Bon Jovi ou serei obrigada a matar você!
— Não é esse Bom Jovem, é melhor ainda! — Reviro os olhos. Quem poderia ser melhor que o Bon Jovi? — É o !
Largo o celular sobre a cama e passeio as mãos pelo rosto, xingando mentalmente todos os palavrões existentes e desejando que fosse possível matar alguém só com a força do pensamento.
— VOCÊ ME LIGOU ÀS OITO DA MANHÃ PRA FALAR DESSE DJ DE MERDA DE NOVO? — grito tão alto que fico impressionada com a minha própria voz.
— Ele é o melhor DJ da nossa geração, ok?
— Eu vou desligar agora e fingir que essa ligação nunca aconteceu ou eu juro por Deus que sou capaz de te matar!
— Espera! — ela diz e eu bufo. — Se você for comigo eu prometo que faço o que você quiser por uma semana.
Suspiro. Como ela ainda é menor de idade, não pode entrar em boates e algumas casas de shows, então sobra pra mim ter de acompanhá-la como responsável. Não vejo a hora dessa pirralha fazer dezoito logo e largar do meu pé.
Se bem que ter ela como minha empregada por um tempo não é uma má ideia.

— Tudo que eu quiser por um mês e não aceito discussões — digo e ela resmunga do outro lado.
— Tá bom. Fechado.
— Já pode começar vindo aqui arrumar meu quarto. E sem reclamar!
Ela bufa e concorda, desligando a ligação. Eu sorrio e me espreguiço na cama, satisfeita com o trato feito. Ah, esse vai ser um mês divertido.


●●●


A noite chega e infelizmente tenho que cumprir minha parte, então começo a me arrumar. Não sei como os jovens hoje em dia se vestem para ir à balada, então acabo optando por algo bem básico: Um vestido tubinho preto com fenda lateral. Eu não estava nada mal, quem sabe não acabo encontrando alguém interessante.
Passo na casa dos meus pais para buscar e sua melhor amiga e vamos para a boate. Após enfrentar uma fila quilométrica basicamente composta por adolescentes, finalmente conseguimos entrar. Pegamos uma mesa perto do bar e peço uma cerveja. Não sei quanto tempo faz desde que entramos, mas o tempo parece se passar muito devagar. Minha cabeça lateja cada vez que o som absurdamente alto daquela música horrível entra pelos meus tímpanos, minha cerveja já está quente e para piorar ainda mais a situação, havia sumido no meio do aglomerado de corpos balançantes.
Bufo, praguejando mais uma vez por ter aceitado ir aquele lugar. Percorro os olhos pelo local, procurando minha irmã, e me deparo um cara saindo por uma porta vermelha, que indicava saída dos funcionários, há uns dez metros de distância. Suspiro, aliviada porque finalmente iria poder respirar ar puro, e me levanto, seguindo em direção à saída e tentando me esquivar do maior número de pessoas possível.
Atravesso a abertura e sinto o choque da baixa temperatura e a brisa gelada da noite de outono bater em meu rosto, fazendo-me sorrir, fechar os olhos e respirar fundo. Ouço um som grave de uma risada e automaticamente volto a abrir os olhos, encontrando o homem que havia visto sair da boate há alguns minutos. Ele está recostado com um pé contra a parede e carrega um cigarro aceso entre o dedo indicador e médio.
— Estava se sentindo sufocada lá dentro? — Ele questiona.
— Não sou acostumada a esse tipo de lugar. — Dou de ombros. — Você tem um desses pra mim?
Aponto para o cigarro e ele dá um sorriso ladino, afastando-se da parede e caminhando em minha direção. Ele para a poucos centímetros de longitude, retira o maço Marlboro do bolso da jaqueta e segura minha mão, virando a caixa sobre a palma. Pego o objeto com a outra mão e posicionou entre os dedos, levando-o à boca. Antes que eu pudesse pedir o isqueiro, ele se inclina para frente, fazendo com que as extremidades dos nossos cigarros se encostassem.
Fico surpresa com seu movimento repentino, então não digo nada, apenas tento me controlar para agir o mais natural possível. Dou uma longa tragada enquanto seus olhos encaram fixamente os meus e só desvio para virar o rosto e soltar a fumaça.
— Obrigada — digo, por fim.
Ele sorri novamente e seu olhar é desviado para o meu corpo, observando cada centímetro dele e demorando um pouco nos seios.
— Você não parece mesmo o tipo de pessoa que frequentaria essa boate, o que a traz aqui?
— Minha irmã mais nova, ela queria ver um tal de . — Reviro os olhos.
— Você não gosta dele? — Ele arqueia um das sobrancelhas.
— Pra mim é igual caviar: Nunca vi e nem ouvir, só ouço falar.
O homem emite uma risada e balança a cabeça. Ele olha para o relógio em seu pulso e em seguida dá uma longa tragada em seu cigarro, descartando a bituca no chão e pisando em cima.
— Eu gostaria de poder conversa mais com você, mas preciso ir agora. Espero que a sua vinda até aqui não tenha sido uma total perda de tempo e que esse tal de supere as suas expectativas. A gente se vê daqui a pouco.
Ele me lança uma piscadela e volta para dentro da boate pela mesma porta a qual saímos. Continuo por mais alguns minutos do lado de fora, aproveitando o ar livre, e termino o meu cigarro, porém as palavras daquele rapaz não saem da minha cabeça.
O que ele quis dizer com “a gente se vê daqui a pouco"? E porque piscou para mim?
Balanço a cabeça, espantando os milhões de pensamentos confusos e atravesso novamente a porta, seguindo de volta para a mesa em que estava com .
— Aonde você se meteu, ? Eu tô te procurando há um tempão!
— Fui lá fora tomar um ar. — Ergo os ombros em indiferença e ela bufa.
— Vamos, o vai começar a tocar em dois minutos e eu consegui lugares coladinhos no palco! — ela exclama, transbordando animação.
Ela agarra a minha mão e começa a me arrastar no meio da multidão e eu tenho vontade de gritar por ter que encostar em todas aquelas pessoas pingando suor.
Quando chegamos próximas ao palco — e quando digo próximo quer dizer praticamente coladas —, luzes coloridas começam a piscar, acompanhando a batida lenta, e uma fumaça preenche todo o local, arrancando gritos e palmas do público.
— Boa noite, galera! — Uma soa pelos autofalantes, fazendo todos gritarem ainda mais.
Meu corpo inteiro estremece porque ou eu estou ficando louca ou conheço aquela voz. Duas luzes brancas se cruzam na frente da mesa iluminando o dono da voz e minha boca automaticamente se abre em descrença ao constatar que o homem segurando o microfone era o mesmo o qual eu conversava do lado de fora há poucos minutos.
— Meu nome é e eu vou agitar a noite de vocês, então quero ver todo mundo tirar os pés do chão em 3... 2... 1...
Ele aperta um botão e a batida agitada começa a tocar, fazendo todos irem ao delírio e começarem a pular. Todos menos eu, que continuo estática no lugar, ainda em choque e encarando fixamente .
O homem me fita, abrindo aquele sorriso libidinoso, e me lança outra piscadela.
Por que ele não disse nada quando mencionei seu nome? Ele estava me testando? Meu Deus, eu disse aquelas coisas sobre ele sem nem saber!
Não sei quanto tempo fico ali, processando toda a informação e sendo empurrada de um lado para o outro pelos corpos à minha volta, porém parece o suficiente pra música que tocava terminar e começar outra mais sensual. pisca para mim e os cantos dos seus lábios se curvam ainda mais e eu retribuo, adorando a provocação. Ele acha mesmo que só ele sabe provocar? Dois podem jogar esse jogo, baby.
Movimento o quadril para a direita e para a esquerda, fazendo questão de não desviar meus olhos dos deles nem por um minuto. Começo a ondular o corpo e passeio as mãos por todo o meu tronco, dando atenção especial aos seios, pois sei que é a parte que mais lhe chamou atenção. Embrenho os dedos em meus cabelos e jogo a cabeça a cabeça de um lado para o outro e finalmente fecho os olhos, deixando a batida se apossar do meu corpo.
Por mais que esse tipo de música não faça o meu estilo, eu simplesmente não consigo mais me controlar, a batida é contagiante demais para resistir, ainda mais com os olhos de me observando enquanto estou dançando. Eu nunca me senti dessa maneira antes, ele me fazia ter vontade de dançar até o mundo acabar.
Volto a abrir os olhos e, como o esperado, ainda me contempla fixamente. Abro um sorriso lascivo e mordo o lábio inferior, erguendo a mão direita e chamando-o com o dedo indicador enquanto murmuro “venha me pegar”.
Ele automaticamente se vira e acena para um rapaz que estava atrás do palco e diz algo ao seu ouvido, o garoto concorda e assume o lugar dele na mesa. anuncia ao público que iria descer para a pista de dança e pede para que deem espaço, que é atendido prontamente. Ele pula do palco e agarra minha mão, guiando-me até o centro da roda de pessoas que havia se formado.
agarra em minha cintura e me puxa de encontro ao seu tronco, permitindo que eu sentisse a sua já presente excitação. Sorrio e continuo rebolando os quadris ao passo que ele acompanha meus movimentos.
— E aí? Eu impressionei você? — ele pergunta, ao pé do meu ouvido.
— Um pouco. Você é bom, sabe fazer as pessoas se mexerem, mas ainda pode melhorar.
— Desculpa meu mal desempenho, eu estava um pouco distraído com uma mulher linda pra caralho dançando na minha frente — ele rebate, fazendo-me rir. — Mas eu posso te mostrar o meu melhor se você for embora comigo agora.
Agora? E o seu set?
— Foda-se o set, Nick pode assumir meu lugar.
A música acaba ele me vira de frente para si, segura em minha mão e me arrasta até a beira do palco, subindo-o e me auxiliando logo em seguida. volta a cobrir minha mão com a dele e começa a correr em direção ao backstage, provocando alguns gritos de descontentamento do público, porém o rapaz ignora e continua me guiando até estarmos frente à uma porta com o nome dele, que deduzo ser seu camarim, e faz sinal com a mão para que eu esperasse. Ele sai de lá poucos minutos depois, carregando uma mochila e uma jaqueta, e me orienta por uma escada de emergência, a qual ele diz que havia usado para entrar na boate mais cedo.
Saímos diretamente no estacionamento. Acompanho-o até seu carro, ficando boquiaberta ao me deparar com um mustang conversível novinho. sorri com a minha reação e abre a porta para mim, seguindo para seu lugar de motorista.
— Eu ainda não tô acreditando que você simplesmente saiu no meio do show, seus fãs vão ficar furiosos — comento assim que da partida e ele ergue os ombros.
— Eu posso fazer um show de graça e compensar eles depois, mas ficar com você é uma oportunidade única que não sei se terei de novo, então não poderia desperdiçar.
Ele sorri e apoia a mão direita na minha coxa, deslizando um pouco pela virilha e fazendo meu corpo inteiro estremecer. Mordo o lábio inferior e tenho que me controlar para não pedir que ele suba um pouco mais os dedos.
Ele é DJ, certo? Então deve saber muito bom com os dedos.
Ligo o rádio para me distrair e tocava Till The World Ends, então deixo porque eu até que estava no clima depois de tudo.
— Pensei que não gostasse desse tipo de música. — arqueia uma das sobrancelhas.
— E não gosto, mas é impossível não dançar quando toca Britney Spears, Rihanna ou Beyoncé. — Dou de ombros, arrancando uma risada dele.
Poucos minutos depois, chegamos um hotel luxuoso, daqueles que você só vê na televisão quando alguma celebridade está hospedada e vários adolescentes ficam do lado de fora gritando. Ele estaciona o carro em uma vaga própria com o seu nome e entramos no elevador e ele aperta o último botão, que deduzo ser a cobertura. Provavelmente nem com um ano de salário eu seria capaz de pagar uma hospedagem nesse lugar.
se aproxima de mim e me prende entre seu corpo e a parede de vidro, erguendo meu rosto para si, porém, antes que ele pudesse me beijar, o elevador para e uma senhora, que deveria ter uns setenta anos, entra. Ele bufa e se afasta e eu cubro a boca, contendo uma risada.
Adentramos o quarto e logo minha boca se abre em descrença ao olhar em volta. É tudo muito lindo e luxuoso, tem uma cama gigantesca no meio do quarto, um cômodo com sofás e uma televisão enorme de plasma, uma área com bar e várias bebidas a cobertura, claro, com banheira de ofurô. E todas as paredes são de vidro. Caralho, essa suíte é maior que o meu apartamento!
Sinto os braços de me envolver meu corpo e seus lábios começam a distribuir beijos pelo meu pescoço.
— Uau, esse quarto é incrível! Você realmente tem dinheiro pra bancar tudo isso? — questiono e ele ri.
— Na verdade, são meus patrocinadores que pagam, mas, sim, eu tenho dinheiro suficiente pra isso. — me vira para si. — Temos um quarto cheio de possibilidades, só pra nós dois, então me diz: O que você quer fazer primeiro?
Percorro os olhos pelo local, até ter a minha atenção pega pelo objeto redondo ao lado de fora.
— Acho que um banho quente de banheira cairia bem — digo e sorri, parecendo gostar da minha sugestão.
— Então por que você já não vai... — Ele afasta as alças do meu vestido dos ombros. — Tirando a roupa... — Suas mãos começam a subir pelas minhas pernas, levando junto o tecido. — Enquanto eu pego o champanhe?
Sorrio e ergo os braços, permitindo que ele retire a peça de roupa do me tronco e agradecendo a Deus por ter optado por uma lingerie decente essa noite. passeia os olhos por todo o meu corpo e seus olhos adquirem um brilho de puro desejo, ele leva uma das mãos até o meu rosto e a outra à cintura, puxando-me em sua direção e colando os lábios aos meus. O beijo dele é intenso, faz meu corpo inteiro se incendiar me faz desejar que suas mãos nunca mais me soltem. Meu Deus, esse homem é viciante.
finaliza o beijo com uma mordida no meu lábio inferior e sorri, fazendo eu me sentir nas nuvens. Ele se vira e começa a caminhar até o bar e eu sigo o meu caminho até o vidro que separa o quarto dá área de cobertura, porém antes de sair começo desabotoar o sutiã. É melhor se livrar de qualquer coisa que possa atrapalhar.
Dedico um pouco mais de atenção à calcinha, desço-a vagarosamente pelas pernas e faço questão de empinar a bunda o máximo possível no processo. Quando olho por cima dos ombros, está me observando, exatamente como eu previa. Sorrio e finalmente saio do quarto, sinto o vento frio atingir o meu corpo, no entanto ignoro, prendo os cabelos em um coque e entro na piscina. A temperatura da água logo me faz suspirar e fecho os olhos para aproveitar a sensação da quentura em minha pele. De repente a água começa a borbulhar e me assusto, ouvindo uma risada em seguida. Abro os olhos e encontro há poucos centímetros da banheira, carregando uma garrafa de Chandon e duas taças. Completamente nu.
Olho em volta de mim e a água está azul neon devido às luzes que foram ligadas. Sorrio e retribui, entrando na banheira em seguida, ele me entrega uma taça e a preenche com a bebida, fazendo o mesmo com a outro em sua mão.
— Droga, vai me matar se souber que estou nua numa banheira de hidromassagem, tomando champanhe com o futuro marido dela — digo após dar uma golada na minha bebida e ele me encara com o cenho franzido. — Minha irmã que é sua fã e tal, ela vive dizendo que um dia será a futura senhora .
Reviro os olhos e o rapaz ri.
— Estou começando a ficar com medo dessa garota. — Emito uma risada e bebo mais um pouco de champanhe. — Sabe, acabo de me dar conta de que estamos prestes a transar em uma banheira ao ar livre e não sei nada sobre você.
— Você quer me conhecer? — questiono com uma sobrancelha arqueada e ele concorda com a cabeça. — Pensei que fosse o tipo de cara que só quer saber de sexo por uma noite.
— Eu sou, mas não gosto de só meter, virar pro lado e acabou, sabe? Gosto de conhecer com quem estou me envolvendo.
— Ok, se insiste. — Dou de ombros e bebo mais um pouco. — Meu nome é , mas todos me chamam de , tenho vinte e cinco anos e sou tatuadora.
— Interessante. Acho que isso explica muita coisa. — Ele aponta para o meu braço coberto de tatuagens e eu dou uma risada, assentindo. — Quem sabe algum dia não apareço no seu estúdio para ser tatuador pelas suas belas mãos.
— Eu ficaria lisonjeada, mas, para ser sincera, nesse momento minha mãos querem fazer outra coisa.
Passeio uma das mãos pela perna dele por baixo d'agua, arranhando-o com a unha e sorri, trazendo-me para si. Ele tira a taça da minha mão e a coloca ao lado de fora da banheira junto com a dele e apoia uma das mãos na minha cintura enquanto a outra agarra minha coxa, puxando-a de modo que eu fique com ambas as pernas ao redor dele, sentada em seu colo. Emito uma arfada de ar quando sinto sua ereção contra mim e ele leva uma das mãos ao vão no meu pescoço, grudando seus lábios aos meus. Direciono uma das minhas mãos ao pênis dele e começo a acariciá-la e geme contra a minha boca, se afastando.
— Você é bem apressadinha, hein? — ele diz, fazendo-me gargalhar. — Eu quero fazer uma coisa, você confia em mim? — Balanço a cabeça em afirmação. — Então só relaxa, relaxa e deixa a água te levar.
Mesmo um tanto hesitante, obedeço, abro os braços e deixo a água me guiar e aos poucos meu corpo vai emergindo até a superfície. Encaro o céu estrelado acima de mim, ainda não acreditando que estava me permitindo ficar assim tão livre, sem me importar se eu seria ou vista ali, nua, por alguém. A única coisa que eu quero nesse momento é sentir o dentro mim.
E como um pedido sendo atendido, ele começa a passear as mãos pelo meu tronco e então puxa minhas pernas para si até elas ficarem apoiadas em seu ombros. Sinto seu lábios percorrerem minha pele, beijando, sugando e mordendo minha virilha e em seguida ele repete os mesmo movimentos sobre meus grandes lábios. Quando ele finalmente começa a me chupar, sinto como se tivesse no paraíso e preciso me apoiar na beirada da banheira para que as ondas de prazer que começam a se espalhar pelo meu corpo não me façam afundar. começa a dar lambidas tão generosas sobre o meu clitóris enquanto me penetra com os dedos que é impossível de evitar os gemidos que saem da minha boca. Puta que pariu, esse homem sabe muito bem o que faz.
Não demora muito até que eu atinja o orgasmo e meu corpo fique tão relaxado que me deixa literalmente flutuando. volta a segurar em minhas pernas e me puxa novamente para o seu colo, embrenho os dedos em seus cabelos e ataco sua boca com a minha em um beijo avassalador. Ajoelho-me em volta do dele, dando espaço o suficiente para ele me penetrar, porém se afasta, hesitante.
— Não estou com camisinha aqui — ele diz, parecendo envergonhado, e eu reviro os olhos.
— Não se preocupe, eu tomo pílula. Você tem alguma doença? — pergunto e ele nega com a cabeça. — Então está tudo bem. Além disso, se eu engravidar de você, vou ficar rica, certo? Não é isso que dizem de todas as mulheres que se relacionam com homens famosos?
O rapaz emite uma risada e ergue os ombros em indiferença.
— Eu não sei, mas não me importaria em gastar todo o meu dinheiro pra ter você todos os dias.
Sorrio e volto a grudar meus lábios aos dele. Prendo a base do seu pênis entre os dedos e começo a descer vagarosamente, sentindo cada centímetro dele dentro de mim, e seguro em seus ombros, começando a me movimentar em seu colo, subindo, descendo e rebolando.
— Isso, assim! — diz, entre gemido e eu sorrio, jogando o quadril de encontro ao dele. — Porra! Que delícia!
afasta o cabelo do meu rosto e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, agarro a borda da banheira e continuo me movimentando, cada vez mais rápido, enquanto ele explora todo o meu colo e por fim abocanha um dos meus seios. Emito um gemido e suga a minha carne para dentro de sua boca, trabalhando com a língua sobre o mamilo. Ele repete o mesmo processo do outro lado e em seguida se dedica a estimular o meu clitóris com a ponta dos dedos. A agitação da água e as ondas de prazer que atravessam o meu corpo se movem em sintonia, fazendo daquele momento tão extraordinário que não demoro a chegar ao êxtase, logo em seguida sentindo o líquido quente de me preencher.
Paro de me mover e envolvo o pescoço de com os braços, permitindo que meu corpo relaxe em seus braços. Ficamos assim por alguns minutos, em silêncio, apenas aproveitando o calor um do outro e esperando nossas respirações se regularizarem. Sinto um vento frio contra minha pele e estremeço, parece perceber porque me dá um beijo em meu ombro, segura em minha cintura e me tira de seu colo.
— Vou pegar alguma coisa pra você se secar.
Ele sai da banheira e volta para dentro do quarto e eu continuo encolhida na água, protegendo-me do frio. Volto a olhar para o céu e agora ele já está começando a ficar alaranjado, indicando que em breve o Sol irá nascer. Fico tão perdida em pensamentos que mal percebo quando volta, vestindo um roupão e oferecendo outro para mim. Saio da piscina e permito que ele me cubra com o pano, amarrando-o em volta da cintura em seguida.
— Já está amanhecendo, acho melhor eu ir.
— O que você acha de ficar mais um pouco, terminar aquela garrafa de champanhe e assistir ao nascer do Sol comigo? — ele diz, envolvendo minha cintura com os braços.
— Isso não é muito romântico para quem quer só uma noite de sexo? — questiono com uma das sobrancelhas arqueadas e ele ergue os ombros.
— Talvez agora eu queira mais do que só uma noite de sexo.
Abro a boca para respondê-lo, porém nada que seja a altura me vem à cabeça. Droga, ele sabe mesmo como conquistar alguém.
Mordo o lábio inferior, sorrindo, e concordo com a cabeça.
— Tudo bem, então. Acho que ficar mais um pouco não fará mal a ninguém.
pega a garrafa de champanhe e as duas taças, segura em minha mão e me guia até um sofá redondo que havia ali na cobertura. Ele enche as duas taças e começamos a beber enquanto assistimos o Sol se fazer presente no horizonte.
— Da próxima vez que a gente se ver, quero que você faça algumas tatuagens em mim.
— Ah é? — Ele balança a cabeça em afirmação. — Quais?
— Um maço de Marlboro aqui. — Ele aponta para o antebraço esquerdo. — Uma banheira aqui. — Indica o bícep direito. — E um Sol bem aqui. — Ele coloca minha mão sobre seu peito.
— E por que você quer fazer essas tatuagens, ? — provoco.
— Pra nunca esquecer da melhor noite da minha vida.
Sorrio e ele retribui, segurando meu rosto entre as mãos, e gruda seus lábios as meus. E então começamos tudo de novo e continuaremos até o mundo acabar, se for preciso, ou pelo menos até o Sol se pôr novamente.


FIM.



Nota da autora: Confesso que estava querendo escrever uma fic assim desde que assisti "Ibiza - Tudo Pelo DJ" na Netflix (Assistam, é muito bom!), obrigada tia Brit por esse hino que amamos e faz ter vontade de arrastar a raba no chão e brincar de DJ ~ba dum tss~. Enfim, não esqueçam de comentar o que acharam <3





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