Última atualização: 01/09/2020

Capítulo Único

— Não, Malfoy! Nós não perdemos porque Potter tem uma Firebolt, nós perdemos porque você é um prepotente mimado que em vez de se concentrar na sua função em campo se preocupa mais com aquele babaca! Você está apaixonado por ele ou o que? – gritou com o loiro, que exibia uma careta horrível de frustração. A capitã da Sonserina tomou a vassoura de Draco das mãos dele. Todo o time assistia imóvel a briga dentro do vestiário após a partida final contra a Grifinória pela Taça de Quadribol. – Se você acha que isso aqui define quem vai ganhar ou não um jogo, a sua participação no time é completamente inútil e farei questão de deixar isso bem claro quando escolherem o próximo capitão ano que vem. – Ela jogou a vassoura no garoto com força.
— Você não pode estar falando sério, . – O garoto desdenhou, agarrando a vassoura contra o peito.
— Pague para ver, Malfoy. Você não está nesse time para se mostrar para seu papai, está aqui para jogar. E isso vale para todos. Nós falhamos hoje, como jogadores e como uma equipe, mas eu acredito no potencial desse time, se não nenhum de vocês estaria aqui. Espero que isso sirva de lição para não cometerem os mesmos erros ano que vem. – falou com uma calma que não condizia com a raiva em seus olhos verdes. Ela apontou com a cabeça para a saída do vestiário e o time entendeu o recado, todos os jogadores sumindo rapidamente, Malfoy com a pior cara do mundo. Ela se sentou em um dos bancos, controlando a vontade de gritar enquanto jogava longe seus sapatos, cotoveleiras e todos os outros equipamentos de seu uniforme. Conseguia ouvir a gritaria se distanciando, provavelmente todos se afastando para continuarem a festa no Salão Comunal da Grifinória.
Desde que assumira o time em seu quarto ano, fez tudo o que podia para unir a vantagem física – e honestamente violenta – de seus jogadores com os esquemas táticos que ela passava horas desenhando, mas a fama de anos da equipe de ganhar uma partida derrubando o máximo de jogadores adversários possíveis, e não jogando, era difícil de ser mudada. Ela realmente havia tentado de tudo, e agora tinha chegado ao fim.
Sentiu as lágrimas rolarem pesadas por seu rosto, a frustração por perder a droga da Taça para a Grifinória – o que era um péssimo final para ela, que não voltaria para Hogwarts no próximo ano. Iria se formar.
? – Uma voz a chamou, vindo da entrada do vestiário.
A garota se virou no banco, surpresa ao encontrar Olívio Wood, capitão da Grifinória, parado na porta. Ela reparou que ele já tinha se livrado do uniforme e usava vestes comuns.
— Wood. – Ela respondeu, fria. Tudo o que não precisava agora era do garoto vindo cantar vitória para cima dela. Ela passou rapidamente as mãos pelo rosto para secar as lágrimas, mas tinha certeza de que ele já tinha visto.
Wood hesitou, mas entrou no vestiário e parou na frente de , coçando a cabeça como se não soubesse muito bem por onde começar.
— Só queria dizer que foi uma ótima partida.
riu, sem humor, e se levantou.
— Não preciso de suas palavrinhas, Wood. Me poupe.
Olívio revirou os olhos, descrente.
— Eu venho aqui mostrar espírito esportivo e é isso que eu recebo? Eu já deveria imaginar.
— Espírito esportivo? Desde quando isso existe?
— Desde sempre, , mas vocês da Sonserina estão ocupados demais tentando quebrar todos os outros jogadores para perceber isso.
estreitou os olhos.
— Alguns jogadores talvez mereçam ser quebrados, Wood. – Ela sibilou.
O garoto encarou da mesma forma.
— Que se foda. Quem sabe ano que vem a Sonserina não dá a sorte de encontrar uma capitã mais competente. – Ele se virou em direção à saída, sorrindo maldoso.
abriu a boca, sem acreditar no que tinha ouvido, e o puxou bruscamente pelo braço.
— Repete isso, Wood! Repete essa merda que você acabou de falar!
Wood riu.
— O que? Não aguenta o espírito esportivo, mas também não aguenta mais as ofensas? Você já foi melhor nisso, .
— Você não vai entrar no meu vestiário e me ofender como se fosse o melhor capitão que Hogwarts já viu! Nem o melhor goleiro você consegue ser!
Wood se empertigou, aproximando-se da garota.
— Diz a capitã do time que acabou de perder a Taça para o meu.
deu um empurrão em seu peito.
— Diz o capitão do time que se escora só em um jogador chorão. Já deu mamadeira para o Potter hoje?
Wood revidou o empurrão, fazendo a garota dar alguns passos para trás enquanto ele dava alguns passos para frente.
— Um jogador que vale pela Sonserina inteira. – Ele sorriu, presunçoso.
— Vá se foder, Wood. Se manda logo daqui antes que eu decida quebrar a sua cara.
— Ah, é verdade, me esqueci de que é só isso que a Sonserina sabe fazer. Isso é um campo de quadribol, , não um ringue de luta.
As costas de encostaram na parede do vestiário e ela percebeu que tinha recuado conforme o garoto se aproximava, a distância entre os dois agora apenas de um palmo. Ela cerrou os olhos.
— Não me provoque, Wood.
— Ou o que? Vai pedir para o pai de Draco me pagar para que eu cale a boca? Deixa eu te contar uma novidade, , nem tudo está à venda como o time da Sonserina.
levou automaticamente a mão direita até o rosto de Wood, mas o garoto segurou seu pulso antes que ela pudesse estapeá-lo.
— Nunca mais ouse falar assim do meu time.
Ela tentou soltar o braço, mas o garoto a segurava firme enquanto eles se encaravam com raiva, as respirações pesadas e muito próximas uma da outra. De repente, Olívio se deu conta do quão próximos estavam, seus corpos colados enquanto ele ainda segurava seu pulso e, consequentemente, a mantinha prensada na parede. Por um milésimo de segundo, deixou-se cair na besteira de passar os olhos pela boca de , que tinha algo de muito atraente na forma como estava cerrada em fúria. Ela notou.
— Perdeu alguma coisa na minha boca, Olívio? – A loira desdenhou, a sobrancelha arqueada.
Ele piscou, se dando conta do que estava fazendo, e soltou o braço da garota como se tivesse levado um choque. gargalhou.
— Vocês grifinórios são patéticos. E ainda se dizem a casa dos corajosos. – Ela falou em um tom maldoso.
Wood agiu sem pensar. Não saberia explicar para ninguém por que prendeu a garota contra a parede, segurando os pulsos dela acima de sua cabeça, fazendo-a arfar enquanto o encarava surpresa.
— Cala a boca. – Ele grunhiu e, como se estivesse travando uma batalha interna – e aparentemente ele tinha perdido –, ele grudou seus lábios nos dela.
Aquela definitivamente não era uma interação comum entre os dois. Eles se odiavam, para começo de conversa, cada um comandando um time rival e ambos vivendo em função de destruir o outro, simples assim. Wood jamais consideraria fazer uma coisa desse tipo e com certeza lançaria uma azaração em alguém que ousasse falar alguma gracinha assim, mas no momento em que encostou a boca na dela, todos os motivos para não fazer exatamente o que estava fazendo se tornaram muito convidativos. Ele se perguntou se aquela tensão sexual sempre existiu ou se começou ali, mas não soube responder. Não que não fosse atraente, porque ele sabia que ela era, e muito, mas considerava o fator capitã da Sonserina fundamental para nunca nem cogitar o que estava acontecendo nesse exato momento.
Para a surpresa dos dois, abriu os lábios rapidamente, dando passagem para a língua do garoto, que a pressionou com o quadril contra a parede, fazendo os dois separarem o beijo para arfarem.
Wood a encarou com a respiração falha, liberando seus braços, que caíram pesados ao lado do corpo dela. tinha um olhar um tanto quanto insano, tipicamente sonserino, e, com uma puxada na malha que o garoto vestia, o trouxe para perto e ela o beijou novamente.
gostava de se divertir, mas se divertir com o capitão da Grifinória nunca foi uma opção para ela. De todos os caras de Hogwarts, ela evitava fielmente os da casa do leão, por puro desprezo. Até agora. Quando ele a beijou de surpresa, ela concluiu que, talvez, valesse a pena variar um pouquinho. Olívio Wood nem fazia o tipo dela, lançando aqueles sorrisos simpáticos por todos os lugares onde passava, mas ela não podia negar que ele era bonitinho. Ela precisava se distrair da derrota, afinal, e estava em seu último ano – dentro de algum tempo, nunca mais veria Wood e não precisaria se lembrar de nada disso.
Olívio agarrou a garota pela cintura, aprofundando o beijo enquanto ela se lançava numa missão com as mãos em seu cabelo. Ele não se importou em ser delicado quando levantou a barra da blusa da garota, suas mãos entrando em contato com a pele da barriga de , a fazendo se arrepiar. Ela também não se importou.
aproveitou para levar as próprias mãos às costas de Wood, enfiando-as por baixo da blusa e arranhando com gosto aquela área. O garoto gemeu contra a boca dela, as mãos dele apertando sua cintura.
sentiu Wood pressioná-la novamente com o quadril, dessa vez fazendo-a sentir como se estivesse com o ventre pegando fogo. Ela apoiou as mãos no ombro dele e enlaçou suas pernas no corpo do garoto, ele a segurando pela bunda enquanto aproveitava para passar suas mãos pela região, a conduzindo até um dos bancos onde se sentou com ela no colo.
Ela separou o beijo.
— Se alguém entrar aqui... – Ela arfou contra a boca dele, que deu um sorrisinho.
— Com medo, ? – Ele apertou a coxa dela.
— Nenhum pouco. – Ela rebolou em cima do colo dele, que soltou um gemido rouco. Ela sorriu, maldosa. – Gosta disso, Wood? – Ela questionou, rebolando novamente.
Wood grunhiu e a apertou com mais força, fechando os olhos.
— Hm, acho que não entendi. Vamos tentar outra vez. – Ela levou os lábios até o pescoço do garoto, mordendo a pele ali e gemendo contra o ouvido dele quando rebolou pela terceira vez, agora muito lentamente.
— Filha da puta... – Ele a agarrou pelos cabelos, beijando-a com violência.
levou as mãos até a barra da blusa de Wood e ele entendeu o recado quando ela forçou o tecido para cima, a ajudando a se livrar daquela peça. Ela passou os dedos pelo abdômen do garoto, o fazendo se arrepiar. Ela ficou surpresa com o que sua mão encontrou ali, não imaginando que os treinos de Quadribol fizessem tão bem a ele.
Wood achou injusto só ele perder uma peça de roupa e fez o mesmo com , tirando a blusa verde e prata que a garota vestia. Ele não demorou nem dois segundos para levar as mãos aos seios de , apertando-os por cima do top esportivo que ela usava.
Ela já conseguia sentir o quão duro ele estava embaixo dela e aquela sensação a fez deslizar pelo colo dele, para frente e para trás, pedindo por mais contato. Ele desceu sua boca para o colo de , alternando beijos e mordidas na pele branca da garota. não esperou por Wood e o afastou rapidamente para que ela mesma pudesse arrancar seu top e jogá-lo longe em algum canto.
Ela gemeu alto quando ele levou a boca até seu seio direito, chupando-a com gosto enquanto apertava o outro seio com a mão. Ele mordiscou o mamilo dela, a fazendo apertar os ombros do garoto como se pudesse quebrá-lo.
— Chega dessa merda. – Ela falou, levando as mãos até a calça do garoto, desafivelando rapidamente o cinto que prendia as calças de Wood.
Ele riu, sacana, quando ela jogou a tira de couro furiosamente no chão.
— Com pressa, ? – Ele provocou, prendendo um mamilo da garota entre o polegar e o indicador, beliscando-o lentamente.
soltou um gemidinho e mordeu o lábio, sentindo uma vontade enorme de esmurrar a cara dele, mas sabia que não conseguiria terminar o que estava acontecendo ali se ele estivesse desmaiado.
— Não estou acostumada com tanta lerdeza, Wood. – Ela respondeu, sarcástica.
Ele riu, passando a língua pelo lábio. demorou o olhar naquele gesto por mais tempo do que gostaria.
— Paciência é uma virtude, , mas me esqueci que virtude não é familiar na Sonserina.
Ela revirou os olhos, sem paciência para aquele papinho.
— Você quer virtude agora?
— Nem pensar. – Wood piscou para ela e a ajudou a ficar de pé, depois a puxou pela bunda. Ele puxou lentamente a calça do uniforme da garota, só para irritá-la, mas ele mesmo desistiu da provocação quando levou, junto com a calça, a calcinha dela. Aquela visão era demais para Wood pensar em paciência ou virtude.
chutou suas roupas para longe e abriu um largo sorriso para Wood, que a encarava com o olhar que mais gostava que lançassem sobre ela: o de adoração. Antes que ela pudesse abrir a boca para soltar algum comentário maldoso, Wood a puxou pela cintura e a sentou em seu colo, dessa vez com ela de costas para ele. Ele levou a mão direita por baixo da coxa da garota e passou um dedo pela intimidade dela, não se surpreendendo com o quão molhada ela já estava.
— Realmente muito ansiosa, .
Ele a penetrou com um dedo, fazendo a garota gemer e arquear o corpo para trás, mas ele a firmou para baixo com a mão livre. Ele movimentou o dedo indicador dentro dela enquanto ela arfava, as mãos da garota buscando apoio nas pernas de Wood embaixo dela. Ele sorriu satisfeito com a reação e tirou o dedo para, desta vez, inserir mais um, movimentando-os lentamente dentro dela enquanto seu polegar encontrava o ponto certo de seu corpo.
revirou os olhos de prazer. Porra, não era possível que Olívio Wood estava ali, com dois dedos dentro dela, no meio do vestiário depois de uma final entre os dois. Ele aumentou o ritmo de seus dedos e a garota gemeu alto, não demorando a sentir o corpo estremecer e se fechar em torno dos dedos de Wood, o orgasmo a deixando bamba no colo dele, que a segurava com a mão livre.
— Você me parece bem mais calminha agora. – Ele disse contra o ouvido dela, que sentiu um arrepio na espinha.
Ela virou o rosto para o garoto e sentiu que poderia ter outro orgasmo com o que viu. Wood levou os dedos molhados até a boca e os chupou, fechando os olhos ao sentir o gosto da garota. Quando abriu os olhos, ela os viu em brasas.
— Nada mal, . Quem sabe da próxima vez eu consigo sentir seu gosto melhor. – Ele anunciou e se perguntou rapidamente se aquele garoto irritante sempre teve aquela voz deliciosa. Ela deu uma mordida no pescoço dele.
— Não vai ter uma próxima vez, Wood. – Ela respondeu, irônica e ainda sem ar, mas assim que as palavras saíram de sua boca ela mesma duvidou do que disse. Ele sorriu como se soubesse disso.
— Veremos.
Ela não soube como, mas ele a virou em seu colo, fazendo a garota ficar de frente para ele. sentiu, agora somente com as calças do garoto entre eles, o volume de Wood bem embaixo dela. Ela não se conteve em se esfregar no garoto uma última vez, sabendo que aquilo o deixaria louco. E deixou.
Ele já estava levando as mãos até sua calça quando ela o parou, as mãos por cima dele.
— Minha vez de me divertir. – Ela o beijou rapidamente e saiu do colo dele, se abaixando em sua frente e sorrindo inocente.
... – Ele começou, mas parou assim que a mão da garota encontrou seu membro ainda por cima da calça. Ela o alisou e o apertou. Wood arfou.
— Hm, parece que não sou a única ansiosa por aqui. Cadê a sua virtude? – Ela desdenhou, abrindo a calça do garoto e a abaixando, levando junto sua cueca. Ela sorriu com a visão.
— Não fode, . – Ele grunhiu.
riu.
— Tarde demais.
Ela fechou os dedos em volta do membro de Wood, que arfou e se apoiou com as mãos no banco. iniciou os movimentos com as mãos subindo e descendo, mas não se demorou muito. Encarando Wood, ela levou a boca até ele e lambeu lentamente toda a extensão do membro do garoto, adorando quando ele fechou os olhos e soltou o ar de forma pesada.
— Porra, ! – Ele grunhiu.
o colocou por completo em sua boca, usando as mãos para ajudá-la em seus movimentos enquanto o chupava. Quando ele levou as mãos até o cabelo dela para intensificar os movimentos, se surpreendeu com o quanto gostou do incentivo. Geralmente ela odiava que fizessem isso pois ela gostava de estar sempre no controle, mas se sentiu estranhamente poderosa causando aquele efeito em Wood. Provavelmente tinha a ver com o fato de ser ele, e fazê-lo perder o controle – dentro do campo não contava – era extremamente excitante.
Ela continuou com os movimentos até que ele implorou.
— Chega, , já deu de brincadeira. – Ele a puxou rapidamente para cima e ela soltou um risinho, lambendo os lábios enquanto se sentava no colo do garoto novamente, os dois arfando com o toque das duas áreas sensíveis.
procurou pela boca do garoto com urgência, o abraçando pelo pescoço, enquanto ele a ergueu e se posicionou sob ela. Sem desgrudar a boca do garoto, desceu o corpo, deixando Wood invadi-la e a fazendo gemer contra os lábios dele.
Wood apertou sua mão na cintura da garota, a erguendo e abaixando conforme intensificava os movimentos. mordeu o lábio inferior dele e separou o beijo, apoiando as mãos nos ombros do garoto. Aquele era um trabalho que ela queria fazer.
Ela tomou o controle, iniciando uma cavalgada em seu próprio ritmo, um ritmo que enlouqueceu Wood e o fez com que afundasse a cabeça na curva do pescoço de , castigando a área com sua boca e dentes. Ela tomou aquilo como um estímulo e aumentou o ritmo, os dois gemendo alto sem se preocupar se alguém passaria ali e os ouviria. Afinal, ele estava comemorando sua vitória e ela estava se consolando pela derrota.
As pernas de bambearam quando ela sentiu que seu segundo orgasmo estava perto e Wood tornou a firmá-la pela cintura, a ajudando com os movimentos. Não demorou muito para que ela estremecesse em cima dele e gemesse alto o nome do garoto, o levando ao orgasmo junto com ela.
... – Ele grunhiu com ferocidade, sentindo o corpo se libertando enquanto ele estremecia.
Os dois ficaram abraçados por alguns minutos, tentando normalizar as respirações e retomar o controle de seus corpos, e ele saiu suavemente de dentro dela.
ergueu o corpo para fitar Wood, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.
— Então é esse o espírito esportivo que você veio me mostrar, Wood? – Ela questionou, as sobrancelhas erguidas.
Wood riu e a beijou, dessa vez sem pressa. estranhou aquilo, mas não achou exatamente ruim. Não seria um ato como aquele que a faria reclamar depois de tudo.
— Na verdade eu tinha vindo te parabenizar pela partida, , e dizer que, mesmo com a derrota, foi um ótimo jogo para a Sonserina. Uma boa forma de se despedir de Hogwarts.
ficou um pouco sem reação com as palavras dele. Honestamente, tirando os últimos minutos, quando os dois ficavam juntos por muito tempo a única coisa que trocavam eram insultos dos mais diversos tipos, quando não estavam tentando derrubar um ao outro de suas vassouras, e ela gostava daquilo, das provocações e da competição. Lidar com um Wood dizendo qualquer coisa positiva para ela era uma novidade e tanto.
Ela precisou limpar a garganta antes de falar. Agradecer a um grifinório era mais difícil do que transar com um, aparentemente.
— Obrigada, Olívio. Foi uma boa partida.
— Por pouco eu achei que vocês fossem ganhar, e eu só conseguia pensar em como eu iria tentar me afogar no Lago Negro caso vocês levassem a Taça.
balançou a cabeça, rindo, e Wood reparou que nunca tinha ouvido a garota rir assim antes. Nem sabia que ela era capaz disso, na verdade.
— Era exatamente o que eu ia fazer antes de você chegar. – Ela aproveitou para se levantar e ir em busca de suas roupas.
— Viu só como não dói dialogar de vez em quando?
Ela arqueou as sobrancelhas com ironia enquanto vestia sua calça, o garoto também se vestindo.
— Não sabia que diálogo era isso o que aconteceu aqui.
— Você não sabe muitas coisas, . – Wood provocou, terminando de passar a cabeça pela gola de sua blusa.
estreitou os olhos, segurando uma risada.
— E imagino que um leãozinho grifinório como você se ache espertinho o suficiente para querer me ensinar, não é?
Wood deu de ombros, despretensioso.
— Posso tentar botar algumas coisas nessa sua cabecinha de cobra, . Hoje à noite, às dez, na Torre de Astronomia, por exemplo. – Ele falou como se estivessem discutindo o café da manhã.
— Eu disse que não terá uma próxima vez, Wood. – Ela abriu um sorriso maldoso.
Ele riu.
— Porque os sonserinos vivem mentindo?
— Porque os grifinórios vivem como se o mundo girasse em torno deles? – Ela rebateu, cruzando os braços.
— Achei que você pudesse querer um pouco de ânimo no seu dia, depois da bela derrota que levou. – Ele provocou, se aproximando dela.
— E o que te faz pensar que logo você poderia me animar? – Ela desdenhou, embora a proposta soasse incrivelmente tentadora e talvez ela já estivesse planejando uma desculpa para escapar de seu dormitório.
— Você quer que eu escreva tudo o que aconteceu aqui e depois chame Lino para fazer uma narração?
riu novamente. Quem diria que Wood a faria rir. Ela devia estar mesmo muito abalada com a derrota para agir dessa forma.
— Não pense que isso vai mudar alguma coisa entre nós, Olívio, ou que isso significa que vamos andar de mãos dadas pelos corredores. – Ela respondeu, puxando o garoto pela blusa e encarando sua boca, que abriu um sorriso malicioso.
— Não se preocupe, . Eu não quero manchar minha reputação.
Antes que ela pudesse rebater, ele a puxou pela cintura para um último beijo, a deixando sem reação por alguns segundos.
— Nada mal para uma cobrinha, . Te vejo mais tarde. – Ele piscou para a garota e se virou para sair do vestiário, ouvindo, lá de dentro, a garota gritar irritada algo como “quando o inferno congelar, idiota”. Ele riu, ansioso para ouvir mais alguns dos xingamentos da sonserina na Torre de Astronomia.






Fim!



Nota da autora: Olá, marotos! Como estão? ;)
Essa oneshot foi muito especial de escrever - um sonho finalmente botar o lindíssimo do Wood em ação - e confesso que fiquei com um gostinho de quero mais para saber o que rolou depois desse encontro. A minha vontade era de escrever, no mínimo, mais uns dez capítulos sobre esses dois capitães, hahaha. Espero muito que vocês tenham gostado!
Não posso deixar de agradecer às meninas do grupo do especial de HP que leram essa história quando eu fiquei mega insegura com o final e me deram uma luz sobre o que fazer com esses dois. Vocês não lindas, obrigada!
Façam essa humilde autora feliz deixando seu comentário aqui em baixo. Aceito críticas, elogios, sugestões e tudo mais que vocês quiserem falar!
Vejo vocês nas próximas histórias! Com muito amor, Zurc <3
Malfeito, feito.





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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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