Capítulo Único
O clima estava agradável naquele dia de outono, nem muito frio nem muito quente, no ponto certo para aproveitar o final da tarde sentado em uma das mesas da parte de fora daquela cafeteria. O sabor amargo que sentia na boca em parte vinha do café, mas em sua maioria vinha da cena que ele presenciava.
Da forma onde estava, o casal mais à frente não conseguia vê-lo, mas podia ouvi-los daquela distância. Estavam felizes, rindo de alguma coisa que ela dissera. Em pensar que até ontem, ele achava que era o único privilegiado de suas anedotas tão inteligentes e engraçadas.
O vento traiçoeiro soprava contra , trazendo para seu olfato o cítrico cheiro do perfume de . Ela nunca fora uma mulher de perfumes doces, ela dizia que se sentia enjoada com tanta doçura. Não, sempre comprava perfumes amadeirados ou cítricos. A conversa do casal agora não passava de sussurros apaixonados ao pé do ouvido. Ele já tinha visto o bastante, já tinha descartado logo de pronto um encontro casual entre dois colegas de trabalho quando o outro cara a recebeu com um beijo nos lábios que não deixava dúvidas para ninguém que estavam juntos.
só conseguia pensar na noite anterior, nas horas que passaram na cama conversando sobre a vida e de como se viam dali alguns anos. falara que se via casada e com dois filhos, ele achou que ela estava falando sobre ele, no entanto, depois da cena de hoje, ela até poderia conseguir esse desfecho, mas definitivamente não seria com ele.
Levantou da mesa sem alertar o casal e caminhou em direção ao trabalho. Apesar de estar com raiva e vontade de dar um soco na cara do homem que estava beijando a sua, até então, mulher, preferiu o silêncio do escritório, assim poderia remoer o seu ódio em paz. Mandou uma mensagem para , dizendo que não voltaria para casa, ficaria no escritório até mais tarde e dormiria por lá mesmo.
A verdade é que estava com raiva, não só dela, como dele também. Há meses ela dava sinais que alguma coisa não estava certa, como sempre resolviam os problemas conversando, pensou que fosse apenas preocupação habitual dela com o trabalho. trabalhava como assistente social no Hospital Geral da cidade, ele sabia como as longas horas poderiam ser maçantes e exaustiva para ela.
No estado que estava, era mais prudente ficar longe. Esfriar a cabeça era sempre a melhor opção, não que ele fosse violento ou passasse pela mente fazer alguma coisa com , mas se conhecia bem o bastante para saber que ao começar uma briga com ela, eles terminariam na cama. Se apegando ao pouco de dignidade que tinha, não teria esse confronto logo cedo. sempre soube como dobrá-lo, fazer com que faça todas as vontades dela e ele nunca, por mais puto da vida que estivesse, recusava sexo.
***
Já passava das 23:45 quando ouviu um barulho da porta de vidro da recepção, parecia que alguém estava batendo na porta. O escritório dele ficava há alguns metros da entrada, se fosse em hora comercial, não seria possível ouvir qualquer coisa vinda da recepção. O barulho característico de teclas de computador sendo usadas, telefone tocando e pessoas falando, abafam qualquer possibilidade dele prestar atenção ao que acontece na parte da frente do escritório, mas já não havia mais ninguém ali, além dele. A equipe de limpeza terminara suas obrigações há cerca de uma hora.
Levantou-se da cadeira giratória e já estava preparado para falar que passaria a noite ali, pensando ser alguém da segurança para verificar se as coisas estavam em ordem, quando parou de súbito. estava ali com uma cesta de piquenique, acenando feliz e dizendo alguma coisa que estava sendo abafada pelo vidro e pela adrenalina que corria pelas veias dele.
O que caralhos ela estava fazendo ali? Ele lembrava da mensagem que tinha enviado a ela mais cedo, em nenhum momento fez um convite para que ela fosse até ali, pelo contrário, deixou bem claro que queria ficar sozinho e passaria na casa dela para conversarem no dia seguinte, que o assunto era sério e não poderia ser deixado para depois.
“Oi, amor. Você parecia tão diferente hoje de tarde quando trocamos mensagem que resolvi sair do plantão mais cedo e te surpreender!” começou a falar assim que ele abriu a porta e entrou no escritório, indo direto para a sala dele, sem esperar qualquer resposta ou convite.
“É uma surpresa, por certo.” fechou a porta de vidro e virou-se em direção à sua sala. Soltou um suspiro cansado e apertou a ponte do nariz. Pelo visto o término seria ali mesmo, melhor arrancar a casca da ferida de uma vez que aos poucos.
“Trouxe frutas, bolos e salgados daquela cafeteria 24 horas daqui de baixo e um pretzel da sua barraca preferida.” ela disse retirando os itens da cesta, e distribuindo por cima da pequena mesa de centro que havia ali “Por sorte hoje tem uma feira de automóveis acontecendo no centro, então o Sr. Yuri ainda estava trabalhando e pediu que te agradecesse pela dica. Não sei qual, mas ele disse que você entenderia.” caminhou até e passou a mão pelo peito do namorado, elevando os braços e cruzando-os atrás do pescoço dele. “Então, podemos fazer uma pequena pausa?” sorriu e inclinou-se para começar um beijo, mas seus lábios encontraram a bochecha do namorado.
afastou-se de , colocando uma distância entre seus corpos. Ela o olhou franzindo o cenho, não entendendo a repentina mudança de comportamento, ele sempre fora carinhoso com ela e amava quando ela o surpreendia no trabalho, dizia que o fazia se sentir cuidado e amado.
“, eu não ia ter essa conversa com você hoje, porque eu ainda estou processando tudo” apertou a nuca olhando para baixo. cruzou os braços em uma clássica posição defensiva. “Mas eu te vi hoje de tarde na cafeteria, e você não estava sozinha.” disse olhando nos olhos dela, queria ver a reação.
fez um pequeno O com os lábios, seus olhos fitaram os de por alguns segundos e depois desviaram para os pés. “Bem, por essa eu não esperava…” ela disse rindo sem graça e coçando a nuca.
“Imagina eu, não?” riu da falta de vergonha de . Ela mais parecia frustrada por ter sido pega do que por ter traído. “Apesar de ter o que falar pra você, eu só quero acabar logo com isso.” ele soltou um suspiro pesado, andou até sua pasta e pegou o molho de chaves. “Aqui, sua chave. Amanhã eu peço pra Virgínia abrir pra mim e pego minhas coisas.” retirou as duas chaves que davam acesso ao apartamento dela e colocou sobre a mesa de centro. “Não precisa se explicar, eu realmente não quero ouvir.” disse ao vê-la fazer menção de falar algo.
“Tudo bem, eu vou indo. Pelo menos coma, seria um desperdício jogar tudo fora.” Ela pegou a bolsa que tinha jogado no sofá posicionado em frente à mesa de centro. “Posso ao menos te dar um abraço?” parou incerta na frente dele, quando recebeu um sinal positivo, o abraçou passando os braços pelo pescoço dele.
De início ele não retribuiu, mas essa seria a última oportunidade de tê-la perto. enlaçou sua cintura e a puxou para mais perto, enterrou o nariz no pescoço dela e inalou o perfume cítrico preferido dela, tentava gravar na memória todas as nuances e sensações do abraço. Seu corpo quente e suave que se encaixava perfeitamente ao seu. As lágrimas ameaçaram surgir, mas ele prendeu a vontade por pura determinação e ódio da situação que se encontrava.
o apertava forte, passou as unhas pela nuca dele e sussurrou um pedido de desculpas no seu ouvido. Aquele carinho, ela sabia, sempre o relaxava e deixava suscetível a qualquer coisa. Ele afrouxou o abraço e tentou se separar, mas o segurou pela nuca e colou seus lábios. gemeu e retribuiu o beijo.
soltou a bolsa que estava em seu ombro e pulou no colo de . Ele os levou até o sofá que havia ali, a jogou lá. Ele retirou a camisa e a gravata enquanto ela retirava a blusa e o sutiã, ele a puxou para mais um beijo, esse dessa vez mais apressado e quente que o anterior. Estavam em uma corrida para arrancarem logos suas roupas. Ele sentou-se no sofá e ela largou seus lábios e se acomodou entre as pernas dele. Rapidamente o livrou das calças e cuecas, brincava de passar os lábios pelo membro dele, lambia desde a base até a ponta, mas deixando propositalmente a glande de fora, fazendo a tensão e a excitação dele crescer.
sempre fazia isso quando o queria punir por alguma coisa, mas ela não tinha o direito de puni-lo, não quando fora ela que o forçou a terminar tudo. segurou o membro e o guiou-o até os lábios dela, forçando ao mesmo tempo sua cabeça para baixo. Se seus olhos não dessem a indicação, aquele movimento deu. Ele não queria brincar, queria foder e sair logo dali. pegou a dica e o colocou na boca. Deu uma atenção especial à glande negligenciada e depois o tomou em sua boca, descendo centímetro por centímetro até senti-lo fundo em sua garganta.
Essa técnica particular o costumava deixar louco, o fazia querer gozar logo que sentia a quentura da garganta dela ao redor da sua glande, na primeira vez que ela fez isso com ele, fora no seu último aniversário, que ela o levou na boca enquanto estava dirigindo para o aeroporto, ela iria visitar a tia doente no hospital e estava tentando compensar o fato que não passaria o dia inteiro com ele. Como presente, ela deixou que ele gozasse em sua garganta e como se não bastasse um boquete fenomenal, no final ela ainda engoliu. Isso quase o deixou duro de novo.
No entanto, ele se sentia louco, sentia raiva e ficava imaginando se o outro cara também já chegou a gozar fundo na garganta dela também. Não querendo levar as coisas para esse caminho, voltou a focar sua visão na cabeça dela subindo e descendo em seu membro. tinha seus defeitos, mas sabia chupar o pau dele como poucas outras mulheres em sua vida. Definitivamente, estava em seu top três.
Apesar dele estar perfeitamente bem em gozar na boca dela, ele queria entrar uma última vez nela. Senti-la apertar seu pau enquanto gozava era outra sensação que gostaria de guardar na memória. Ele parou os movimentos dela e a puxou para cima, a deitou no sofá e se posicionou entre as pernas dela. Ela ainda estava com a saia e a calcinha, não sairia daquela posição para retirar as roupas dela. Subiu a saia, afastou a calcinha para o lado e encaixou seu membro na já encharcada entrada de .
Outra coisa que ele sentiria falta, sempre ficava muito excitada enquanto estava chupando o pau dele. Sempre. Preliminares com ela eram sempre muito fáceis e todo o sexo bem previsível: Eles se beijavam, ela fazia um boquete nele, depois ele descia nela e a fazia gozar na língua dele, depois rolava penetração, algumas trocas de posições, ela gozava, ele gozava e no final dormiam abraçados.
Ali, ele faria diferente. Ele não a faria gozar em sua língua, sentiria falta disso também, mas essa seria a sua forma de punição. o encarou com olhar questionativo “Você me traiu, não vai ser recompensada por isso” bateu seus quadris nos dela, retirava lentamente e empurrava rápido. Angulou sua pélvis para que batesse no clitóris, a torturava dessa forma. choramingou por mais velocidade, levantou-se e os mudou de posição, a colocou apoiada no braço do sofá, com o tronco caído para o assento, fazendo assim que seus quadris ficassem mais elevados. Guiou seu membro até a entrada dela de novo e deu a velocidade que ela tanto almejava.
Ali, naquela posição, ele descontou toda a sua raiva. Foi rude e eventualmente batia nas nádegas de , isso apenas aumentava a excitação da mulher que não mais segurava seus gemidos. “Se você não gozar agora, não vai ter uma outra chance depois” ele disse dando um forte tapa na nádega esquerda dela. Esse era apenas o incentivo que ela precisava, o ardor e a quentura que sentia após o contato da mão pesada de . Ela soltou um pequeno gemido antes de sentir seu corpo perder o controle, envolto no frenesi do orgasmo.
sentiu seu orgasmo crescer, apesar de estar acostumado de ter sexo sem camisinha com , até recentemente ela passou por um tratamento com antibióticos e o médico fora categórico, se não quisessem ter filhos, eram para usar camisinha, porque o anticoncepcional não funcionaria com o tipo de antibiótico prescrito. Ele não estava afim de adicionar uma criança à situação, então ele retirou antes que ficasse perigoso, não ia brincar de roleta russa agora.
“, não precisa…” disse ao ver ajoelhando-se na frente dele e colocando seu membro na boca. Ela realmente não precisava fazer aquilo por ele, mas quando ela respondeu que queria fazer, ele não discutiu e deixou que ela o fizesse gozar na boca dela.
Ele estava perto, não demorou muito para gemer e esguichar na garganta dela. Ele respirava pesado, puxou de seu posição ajoelhada e plantou um beijo em seus lábios. Dessa vez, o beijo foi lento, calmo. Era uma despedida e ambos sabiam. vestiu suas roupas em silêncio, assim como ele. sentou-se no sofá já vestido com as calças e a camisa social aberta, revelando seu peitoral.
“Eu vou devolver meu cartão na portaria para o Jack” disse agarrando-se à bolsa, já completamente vestida “Espero que algum dia você possa me perdoar.” disse na porta, olhava para ele de forma esperançosa. Não queria o mal dele, apenas não estava naquele relacionamento com os dois pés, assim como .
“Adeus, .” tentou demonstrar pelo olhar que aquilo não aconteceria tão cedo, e ela pareceu entender, porque balançou positivamente e saiu do escritório dele. Ele esperou ouvir o barulho da porta de vidro sendo destrancada e logo depois silêncio. Esperou mais alguns minutos, só depois de se certificar estar sozinho deixou as lágrimas rolarem pelo rosto e soltou o gemido que estava preso na garganta sair.
Ele pensava que tinha encontrado a mulher da sua vida, tudo era perfeito entre eles, mas não poderia estar mais enganado. Se permitiria sofrer àquela noite, porém seguiria com a vida. Não seria imediatamente, mas faria. Enquanto não superasse, seria melhor seguir só. Seria melhor dessa forma.
Da forma onde estava, o casal mais à frente não conseguia vê-lo, mas podia ouvi-los daquela distância. Estavam felizes, rindo de alguma coisa que ela dissera. Em pensar que até ontem, ele achava que era o único privilegiado de suas anedotas tão inteligentes e engraçadas.
O vento traiçoeiro soprava contra , trazendo para seu olfato o cítrico cheiro do perfume de . Ela nunca fora uma mulher de perfumes doces, ela dizia que se sentia enjoada com tanta doçura. Não, sempre comprava perfumes amadeirados ou cítricos. A conversa do casal agora não passava de sussurros apaixonados ao pé do ouvido. Ele já tinha visto o bastante, já tinha descartado logo de pronto um encontro casual entre dois colegas de trabalho quando o outro cara a recebeu com um beijo nos lábios que não deixava dúvidas para ninguém que estavam juntos.
só conseguia pensar na noite anterior, nas horas que passaram na cama conversando sobre a vida e de como se viam dali alguns anos. falara que se via casada e com dois filhos, ele achou que ela estava falando sobre ele, no entanto, depois da cena de hoje, ela até poderia conseguir esse desfecho, mas definitivamente não seria com ele.
Levantou da mesa sem alertar o casal e caminhou em direção ao trabalho. Apesar de estar com raiva e vontade de dar um soco na cara do homem que estava beijando a sua, até então, mulher, preferiu o silêncio do escritório, assim poderia remoer o seu ódio em paz. Mandou uma mensagem para , dizendo que não voltaria para casa, ficaria no escritório até mais tarde e dormiria por lá mesmo.
A verdade é que estava com raiva, não só dela, como dele também. Há meses ela dava sinais que alguma coisa não estava certa, como sempre resolviam os problemas conversando, pensou que fosse apenas preocupação habitual dela com o trabalho. trabalhava como assistente social no Hospital Geral da cidade, ele sabia como as longas horas poderiam ser maçantes e exaustiva para ela.
No estado que estava, era mais prudente ficar longe. Esfriar a cabeça era sempre a melhor opção, não que ele fosse violento ou passasse pela mente fazer alguma coisa com , mas se conhecia bem o bastante para saber que ao começar uma briga com ela, eles terminariam na cama. Se apegando ao pouco de dignidade que tinha, não teria esse confronto logo cedo. sempre soube como dobrá-lo, fazer com que faça todas as vontades dela e ele nunca, por mais puto da vida que estivesse, recusava sexo.
Já passava das 23:45 quando ouviu um barulho da porta de vidro da recepção, parecia que alguém estava batendo na porta. O escritório dele ficava há alguns metros da entrada, se fosse em hora comercial, não seria possível ouvir qualquer coisa vinda da recepção. O barulho característico de teclas de computador sendo usadas, telefone tocando e pessoas falando, abafam qualquer possibilidade dele prestar atenção ao que acontece na parte da frente do escritório, mas já não havia mais ninguém ali, além dele. A equipe de limpeza terminara suas obrigações há cerca de uma hora.
Levantou-se da cadeira giratória e já estava preparado para falar que passaria a noite ali, pensando ser alguém da segurança para verificar se as coisas estavam em ordem, quando parou de súbito. estava ali com uma cesta de piquenique, acenando feliz e dizendo alguma coisa que estava sendo abafada pelo vidro e pela adrenalina que corria pelas veias dele.
O que caralhos ela estava fazendo ali? Ele lembrava da mensagem que tinha enviado a ela mais cedo, em nenhum momento fez um convite para que ela fosse até ali, pelo contrário, deixou bem claro que queria ficar sozinho e passaria na casa dela para conversarem no dia seguinte, que o assunto era sério e não poderia ser deixado para depois.
“Oi, amor. Você parecia tão diferente hoje de tarde quando trocamos mensagem que resolvi sair do plantão mais cedo e te surpreender!” começou a falar assim que ele abriu a porta e entrou no escritório, indo direto para a sala dele, sem esperar qualquer resposta ou convite.
“É uma surpresa, por certo.” fechou a porta de vidro e virou-se em direção à sua sala. Soltou um suspiro cansado e apertou a ponte do nariz. Pelo visto o término seria ali mesmo, melhor arrancar a casca da ferida de uma vez que aos poucos.
“Trouxe frutas, bolos e salgados daquela cafeteria 24 horas daqui de baixo e um pretzel da sua barraca preferida.” ela disse retirando os itens da cesta, e distribuindo por cima da pequena mesa de centro que havia ali “Por sorte hoje tem uma feira de automóveis acontecendo no centro, então o Sr. Yuri ainda estava trabalhando e pediu que te agradecesse pela dica. Não sei qual, mas ele disse que você entenderia.” caminhou até e passou a mão pelo peito do namorado, elevando os braços e cruzando-os atrás do pescoço dele. “Então, podemos fazer uma pequena pausa?” sorriu e inclinou-se para começar um beijo, mas seus lábios encontraram a bochecha do namorado.
afastou-se de , colocando uma distância entre seus corpos. Ela o olhou franzindo o cenho, não entendendo a repentina mudança de comportamento, ele sempre fora carinhoso com ela e amava quando ela o surpreendia no trabalho, dizia que o fazia se sentir cuidado e amado.
“, eu não ia ter essa conversa com você hoje, porque eu ainda estou processando tudo” apertou a nuca olhando para baixo. cruzou os braços em uma clássica posição defensiva. “Mas eu te vi hoje de tarde na cafeteria, e você não estava sozinha.” disse olhando nos olhos dela, queria ver a reação.
fez um pequeno O com os lábios, seus olhos fitaram os de por alguns segundos e depois desviaram para os pés. “Bem, por essa eu não esperava…” ela disse rindo sem graça e coçando a nuca.
“Imagina eu, não?” riu da falta de vergonha de . Ela mais parecia frustrada por ter sido pega do que por ter traído. “Apesar de ter o que falar pra você, eu só quero acabar logo com isso.” ele soltou um suspiro pesado, andou até sua pasta e pegou o molho de chaves. “Aqui, sua chave. Amanhã eu peço pra Virgínia abrir pra mim e pego minhas coisas.” retirou as duas chaves que davam acesso ao apartamento dela e colocou sobre a mesa de centro. “Não precisa se explicar, eu realmente não quero ouvir.” disse ao vê-la fazer menção de falar algo.
“Tudo bem, eu vou indo. Pelo menos coma, seria um desperdício jogar tudo fora.” Ela pegou a bolsa que tinha jogado no sofá posicionado em frente à mesa de centro. “Posso ao menos te dar um abraço?” parou incerta na frente dele, quando recebeu um sinal positivo, o abraçou passando os braços pelo pescoço dele.
De início ele não retribuiu, mas essa seria a última oportunidade de tê-la perto. enlaçou sua cintura e a puxou para mais perto, enterrou o nariz no pescoço dela e inalou o perfume cítrico preferido dela, tentava gravar na memória todas as nuances e sensações do abraço. Seu corpo quente e suave que se encaixava perfeitamente ao seu. As lágrimas ameaçaram surgir, mas ele prendeu a vontade por pura determinação e ódio da situação que se encontrava.
o apertava forte, passou as unhas pela nuca dele e sussurrou um pedido de desculpas no seu ouvido. Aquele carinho, ela sabia, sempre o relaxava e deixava suscetível a qualquer coisa. Ele afrouxou o abraço e tentou se separar, mas o segurou pela nuca e colou seus lábios. gemeu e retribuiu o beijo.
soltou a bolsa que estava em seu ombro e pulou no colo de . Ele os levou até o sofá que havia ali, a jogou lá. Ele retirou a camisa e a gravata enquanto ela retirava a blusa e o sutiã, ele a puxou para mais um beijo, esse dessa vez mais apressado e quente que o anterior. Estavam em uma corrida para arrancarem logos suas roupas. Ele sentou-se no sofá e ela largou seus lábios e se acomodou entre as pernas dele. Rapidamente o livrou das calças e cuecas, brincava de passar os lábios pelo membro dele, lambia desde a base até a ponta, mas deixando propositalmente a glande de fora, fazendo a tensão e a excitação dele crescer.
sempre fazia isso quando o queria punir por alguma coisa, mas ela não tinha o direito de puni-lo, não quando fora ela que o forçou a terminar tudo. segurou o membro e o guiou-o até os lábios dela, forçando ao mesmo tempo sua cabeça para baixo. Se seus olhos não dessem a indicação, aquele movimento deu. Ele não queria brincar, queria foder e sair logo dali. pegou a dica e o colocou na boca. Deu uma atenção especial à glande negligenciada e depois o tomou em sua boca, descendo centímetro por centímetro até senti-lo fundo em sua garganta.
Essa técnica particular o costumava deixar louco, o fazia querer gozar logo que sentia a quentura da garganta dela ao redor da sua glande, na primeira vez que ela fez isso com ele, fora no seu último aniversário, que ela o levou na boca enquanto estava dirigindo para o aeroporto, ela iria visitar a tia doente no hospital e estava tentando compensar o fato que não passaria o dia inteiro com ele. Como presente, ela deixou que ele gozasse em sua garganta e como se não bastasse um boquete fenomenal, no final ela ainda engoliu. Isso quase o deixou duro de novo.
No entanto, ele se sentia louco, sentia raiva e ficava imaginando se o outro cara também já chegou a gozar fundo na garganta dela também. Não querendo levar as coisas para esse caminho, voltou a focar sua visão na cabeça dela subindo e descendo em seu membro. tinha seus defeitos, mas sabia chupar o pau dele como poucas outras mulheres em sua vida. Definitivamente, estava em seu top três.
Apesar dele estar perfeitamente bem em gozar na boca dela, ele queria entrar uma última vez nela. Senti-la apertar seu pau enquanto gozava era outra sensação que gostaria de guardar na memória. Ele parou os movimentos dela e a puxou para cima, a deitou no sofá e se posicionou entre as pernas dela. Ela ainda estava com a saia e a calcinha, não sairia daquela posição para retirar as roupas dela. Subiu a saia, afastou a calcinha para o lado e encaixou seu membro na já encharcada entrada de .
Outra coisa que ele sentiria falta, sempre ficava muito excitada enquanto estava chupando o pau dele. Sempre. Preliminares com ela eram sempre muito fáceis e todo o sexo bem previsível: Eles se beijavam, ela fazia um boquete nele, depois ele descia nela e a fazia gozar na língua dele, depois rolava penetração, algumas trocas de posições, ela gozava, ele gozava e no final dormiam abraçados.
Ali, ele faria diferente. Ele não a faria gozar em sua língua, sentiria falta disso também, mas essa seria a sua forma de punição. o encarou com olhar questionativo “Você me traiu, não vai ser recompensada por isso” bateu seus quadris nos dela, retirava lentamente e empurrava rápido. Angulou sua pélvis para que batesse no clitóris, a torturava dessa forma. choramingou por mais velocidade, levantou-se e os mudou de posição, a colocou apoiada no braço do sofá, com o tronco caído para o assento, fazendo assim que seus quadris ficassem mais elevados. Guiou seu membro até a entrada dela de novo e deu a velocidade que ela tanto almejava.
Ali, naquela posição, ele descontou toda a sua raiva. Foi rude e eventualmente batia nas nádegas de , isso apenas aumentava a excitação da mulher que não mais segurava seus gemidos. “Se você não gozar agora, não vai ter uma outra chance depois” ele disse dando um forte tapa na nádega esquerda dela. Esse era apenas o incentivo que ela precisava, o ardor e a quentura que sentia após o contato da mão pesada de . Ela soltou um pequeno gemido antes de sentir seu corpo perder o controle, envolto no frenesi do orgasmo.
sentiu seu orgasmo crescer, apesar de estar acostumado de ter sexo sem camisinha com , até recentemente ela passou por um tratamento com antibióticos e o médico fora categórico, se não quisessem ter filhos, eram para usar camisinha, porque o anticoncepcional não funcionaria com o tipo de antibiótico prescrito. Ele não estava afim de adicionar uma criança à situação, então ele retirou antes que ficasse perigoso, não ia brincar de roleta russa agora.
“, não precisa…” disse ao ver ajoelhando-se na frente dele e colocando seu membro na boca. Ela realmente não precisava fazer aquilo por ele, mas quando ela respondeu que queria fazer, ele não discutiu e deixou que ela o fizesse gozar na boca dela.
Ele estava perto, não demorou muito para gemer e esguichar na garganta dela. Ele respirava pesado, puxou de seu posição ajoelhada e plantou um beijo em seus lábios. Dessa vez, o beijo foi lento, calmo. Era uma despedida e ambos sabiam. vestiu suas roupas em silêncio, assim como ele. sentou-se no sofá já vestido com as calças e a camisa social aberta, revelando seu peitoral.
“Eu vou devolver meu cartão na portaria para o Jack” disse agarrando-se à bolsa, já completamente vestida “Espero que algum dia você possa me perdoar.” disse na porta, olhava para ele de forma esperançosa. Não queria o mal dele, apenas não estava naquele relacionamento com os dois pés, assim como .
“Adeus, .” tentou demonstrar pelo olhar que aquilo não aconteceria tão cedo, e ela pareceu entender, porque balançou positivamente e saiu do escritório dele. Ele esperou ouvir o barulho da porta de vidro sendo destrancada e logo depois silêncio. Esperou mais alguns minutos, só depois de se certificar estar sozinho deixou as lágrimas rolarem pelo rosto e soltou o gemido que estava preso na garganta sair.
Ele pensava que tinha encontrado a mulher da sua vida, tudo era perfeito entre eles, mas não poderia estar mais enganado. Se permitiria sofrer àquela noite, porém seguiria com a vida. Não seria imediatamente, mas faria. Enquanto não superasse, seria melhor seguir só. Seria melhor dessa forma.
Fim.
Nota da autora: Obrigada por ter lido! Diga aqui embaixo o que achou, vou ficar feliz em saber sua opinião! Beijos e até a próxima! <3
Caso queira entrar em contato comigo, é só me mandar um e-mail que eu vou ter o prazer em te responder. :D
Outras Fanfics:
[Trilogia - Segunda Chance]
Vim Dizer Adeus [Especial Pagode - Shortfics] (1ª parte)
Volta pro lugar que sempre foi seu [Especial Pagode - Shortfics] (2ª parte)
Who Knows? [Especial Pagode - Em Andamento] (3ª parte)
Nota de beta: Confesso que fiquei com uma dózinha do Henry, maaaas a fic me deixou super de queixo caído de tão bem detalhada e excitante. Perfeita demais, Gabee.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Caso queira entrar em contato comigo, é só me mandar um e-mail que eu vou ter o prazer em te responder. :D
Outras Fanfics:
[Trilogia - Segunda Chance]
Vim Dizer Adeus [Especial Pagode - Shortfics] (1ª parte)
Volta pro lugar que sempre foi seu [Especial Pagode - Shortfics] (2ª parte)
Who Knows? [Especial Pagode - Em Andamento] (3ª parte)
Nota de beta: Confesso que fiquei com uma dózinha do Henry, maaaas a fic me deixou super de queixo caído de tão bem detalhada e excitante. Perfeita demais, Gabee.