02. DNA

Finalizada em 01/08/2021

Capítulo Único

Seul, Coreia do Sul, Lado Leste, 10:12 da manhã.

já esperava na sala do apartamento sentado na sua própria mala, enquanto os outros meninos faziam alguma coisa que ele não estava identificando, o avião deles saia dali duas horas e mesmo assim ele era o único que estava pronto, pelo menos era o que parecia, entrou na sala colocando seu casaco, olhou confuso quando viu seu companheiro de grupo daquela forma
— O que tá fazendo aí?
— Eu que perguntou por que você e os outros meninos ainda não estão aqui, nosso avião decola daqui – mexeu a posição de seu braço para conseguir checar o horário nele – daqui três horas.
— Cara, você não escutou ontem?
— O quê?
— Eles tiveram que mudar para um voo mais tarde, devido um problema no seu passaporte parece – falou estranhando pelo amigo não ter se atentado a isso, sendo que sempre era bem atencioso aos detalhes.
— Eu devia estar distraído com alguma coisa, mas que estranho logo o meu passaporte? - ele coçava a cabeça com as pontas dos dedos pensando o que poderia ter sido.
— Pois é.

Seul, Coreia do Sul, Lado Oeste, 10:12 da manhã.

tinha acabado de se levantar, se espreguiçava enquanto caminhava para a cozinha pensando no que comeria de café da manhã, tinha um voo marcado para mais tarde, mas ainda tinha muito tempo, devido ele ser no início da noite.
Ela fazia viagens a trabalho com certa frequência, o que fazia as vezes exigia isso, mas no fundo ela gostava de explorar o mundo por ai, gostava quando voltava para casa também, curtir sua própria companhia, no seu próprio espaço era bem agradável também, mas dessa vez se encontrava mais empolgada que o usual, o EUA sempre era excitante, mas dessa vez tinha algo a mais, uma sensação que a estava deixando com um sentimento mais aflorado, ela não sabia dizer o que era mais estava gostando da sensação.

Seul, Coreia do Sul, Lado Leste, 04:27 da tarde.

Agora sim a sala parecia mais com o que ele estava acostumado, os outros seis membros andavam de um lado para o outro tentando resolver os últimos detalhes, alguns brigavam entre si, discutindo sobre a importância de levar algo ou não, apenas ria enquanto observava seus companheiros de grupo, amava a relação que eles tinham construído nesses anos juntos, a viagem para o EUA, como todas as outras vezes que eles tinham ido até lá, causava uma animação fora do comum.
Eles terminaram de organizar as coisas e desceram para guardá-las na van por volta das cinco horas, mas seu voo sairia somente a noite, então não tinha com o que se preocupar.

Seul, Coreia do Sul, Lado Oeste, a caminho do aeroporto, 4:27 da tarde.

Ela não podia acreditar que ainda não havia chegado no aeroporto, não era como se estivesse super atrasada ou algo do tipo e sabia que o taxista não poderia fazer muita coisa, mas sempre gostava de fazer as coisas com calma e a mínima sensação que talvez tudo fosse na correria lhe dava um certo tipo de frustração, essa que foi responsável pelas últimas quatro bufadas que ela soltou dentro do veículo.
Já haviam se passado trinta minutos e ela ainda estava presa no táxi e o desespero começou a tomar conta, era por volta da cinco da tarde e ela não podia acreditar que ainda não tinha iniciado seu embarque, pelo contrário ainda não estava nem relativamente perto do local, ela tentava focar em algum ponto na paisagem de fora que olhava pela janela do banco traseiro do carro, mas a verdade é que o som das buzinas dos carros do tráfego, não a deixavam muito tempo concentrada.

Seul, Coreia do Sul, aeroporto, 6:02 da tarde.

Os flashs já poderiam ser vistos de longo, a van do grupo estacionou o mais perto possível da entrada, para tentar amenizar o máximo o tumulto dos fotógrafos e dos fãs, um por um eles foram descendo do veículo, esperaram todos eles estarem um do lado do outro e pousarem para as fotos, sempre ficava encantado, apesar de as vezes nunca compartilhar o sufoco que sentia as vezes pela falta de privacidade, ali reparando ficava encantado pela fama que o grupo tinha alcançado, olhava cada uma das pessoas, deu uma risada interna quando viu uma mulher correndo, como se estivesse atrasada para o seu check-in e talvez estivesse mesmo.

Seul, Coreia do Sul, aeroporto, 6:10 da tarde.

nunca havia pagado um taxista ou saído de um carro tão rápido como aquela vez, ela não estava somente atrasada, estava muito mais que isso, quase esqueceu sua mochila no veículo, saiu correndo pela área do aeroporto, reparou em um grupo de fotógrafos que estavam tirando fotos de alguns garotos que na hora ela não soube identificar, precisava pegar seu voo e só conseguia focar plenamente somente naquilo.
Ela chegou no local de embarque e começou a tentar explicar tudo para a atendente a sua frente, a qual informou que não poderia mais embarcar naquele voo, já era tarde demais, quase entrou aos prantos, nem reparou no tumulto que se aproximava dela, a atendente na sua frente depois de checar algumas coisas no computador, informou que ela poderia entrar no próximo voo dali algumas horas, ela fez um bico
— Veja pelo lado bom.
— Qual?
A moça olhou para os lados e a chamou para mais perto.
— Você vai estar no mesmo voo que um grupo famoso – disse num susurro.
— Qual grupo?
— Aaa, o B...
Antes que ela pudesse terminar o nome, seu computador fez um barulho que parecia de alguma notificação
— Parece que hoje é seu dia de sorte – informou depois de ler rapidamente a mensagem na tela – precisaram chegar algo no seu voo, você vai poder embarcar.
Apesar de por algum motivo a atendente não parecer tão feliz com isso, e nem ela mesma sabia o motivo, a moça sorriu satisfeita, porque mesmo as últimas coisas terem colaborado contra ela conseguiria pegar o avião.
Se alguém olhasse aquele local de cima, poderia ver que a distância que ambos estavam um do outro era curta, mas mesmo assim o destino foi trapaceado mais uma vez, como sempre por pouco, seguiu em direção ao portão, enquanto o se aproximava de onde o corpo dela ocupava para começar seu próprio check-in, conseguia sentir um perfume no ar, mas não conseguiu ver de quem era, somente podia sentir o que parecia ser um rastro.
Talvez não fossem mesmo para eles se encontrarem, ou talvez só não fosse para se encontrarem naquele momento, ou em nenhum dos outros anteriores que davam mais sentido a palavra quase, mas o destino ou o que quer que fosse não estava disposto a desistir, o encontro deles era como uma fórmula matemática, parecia que estava em seus DNA.




FIM



Nota da autora: Oiii amoores, tudo bem? Como eu amo essa música meu Deus, espero que tenha conseguido transmitir algo bom com ela, espero que essa história tenha uma continuação, porque estou ansiosa para explorar esse casal <3 <3 Enfim Obrigada quem leu até aqui, Espero que tenham gostado <3 <3





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