Postada em: 12/11/2017

Capítulo Único

olhava a chuva cair no Rio Rhone da janela do pequeno, porém luxuoso flat que dividia com o namorado de dois anos, .

Conhecera o homem através de amigos em comum e desde o começo se deram tão bem, que não demorou muito para que se tornassem um casal. O namorado era jogador de futebol e, por mais que no começo tenha estranhado viver nesse meio, o amor falou mais alto dos dois lados e entre trancos e barrancos conseguiram fazer dar certo. Tanto que pouco mais de um ano do início do relacionamento, passaram a morar juntos.

era gerente da principal loja da Cartier na cidade, estava lá há quatro anos e meio e, por mais que trabalhar no comércio fosse cansativo, amava seu emprego. Demorou para conseguir o tão almejado cargo e fazia de tudo para que pudesse sempre crescer dentro da empresa que a havia acolhido tão bem desde o início, e era por isso que estava puta da vida.

Não era a primeira, nem a segunda vez que o namorado simplesmente se esquecia que tinham marcado alguma coisa e nem para avisá-la, fosse com uma ligação ou mensagem, que não iria aparecer. Antigamente isso a chateava mais, porém nos últimos meses isso vinha acontecendo com tanta frequência que já estava se tornando regra, e não a exceção.

Estava morrendo de vergonha de ter pedido permissão para fechar a loja mais cedo para atender aos jogadores do time, conforme pedido do namorado, a que prontamente o gerente regional aceitou de bom grado, por saber como jogadores adoravam gastar seus salários na loja. Porém podia imaginar a decepção de Jean-Luc ao ler sua mensagem informando que um dos jogadores se machucara durante o treino, os impossibilitado de comparecer, obviamente uma mentira criada por ela mesma para justificar a ausência de todos.

Ouviu a porta se abrir, mas não virou o rosto, não estava com a menor vontade de discutir.

- Desculpa, . - foram as primeiras palavras que ouviu o jogador dizer cauteloso - Eu tinha muitas coisas pra fazer, você sabe, estou correndo atrás de ser notado por um time grande, e se não me sacrificar não vou conseguir.
- , desde quando eu reclamei dos longos dias de treinos, das viagens para jogos, da concentração?
- Nunca, ma belle. - o jogador jogou baixo e sabia disso, tinha a chamado pelo apelido que ela mais amava ouvir - Me desculpa? - pediu se aproximando sorrateiro e sentiu as mãos dele alcançarem sua cintura. Fechou os olhos quando o namorado tocou sua nuca com os lábios, subindo de leve para a orelha, um de seus muitos pontos fracos.
- Poderia ter me avisado mais cedo, Jean-Luc deve estar me odiando, você sabe como ele é, ainda que o convenci a deixar dar meu desconto de funcionária pra você. - se virou para o homem, apoiando suas mãos nos ombros largos de , não fazendo a menor questão de esconder o quanto ainda estava magoada.
- Jura? - falou animado - Leva o meu cartão amanhã, você sabe o relógio que eu quero e compra aquela pulseira que você queria, a com diamantes. É meu presente pra você, por me aguentar sendo o pior namorado do mundo.
- Mon beau - sorriu ao perceber que estava perdoado, mais uma vez - Eu não preciso que você me dê aquela pulseira, você sabe disso, estou juntando para comprá-la. Ainda mais que você não me deixa te ajudar com o aluguel desse lugar, quase não tenho despesas.
- Faço questão. - disse beijando a namorada, deixando bem claro o que queria. - Tomei banho no CT. - riu ao ver a cara de alívio dela.

amava , mais do que já amara qualquer outra mulher no mundo. Jamais a trairia, mesmo se quisesse, já que passava mais tempo treinando para se tornar um dos melhores jogadores do mundo do que fazendo qualquer outra coisa. Havia tantas coisas que queria ter, que queria conquistar. Sacrificava seu próprio lazer para ter o futuro que sempre sonhou, às vezes nem ele entendia o porquê de tornar as coisas mais difíceis para ele mesmo, mas nunca fora do tipo de homem que tomava o caminho mais curto, mais fácil. Não iria se contentar com pouco se sabia que poderia ser muito mais.

A mulher à sua frente o encarava magoada, e lhe doía saber que tinha sido o causador de todas as brigas que vinham tendo ultimamente. era linda, tão delicada, tão perfeita, tão...sua. Sem aguentar mais seus olhos tristes em sua direção, decidiu fazer o que sabia de melhor: amá-la.

puxou a nuca de para si, acabando com a distância que tinha entre os dois, não somente a física, mas também a emocional. Seus lábios tocaram os dela tímidos, quase como se tivesse com medo de ser rejeitado, mas ali era ela, sua namorada, o seu amor. lhe deu passagem, como todas as outras vezes que ficaram juntos, o enchendo de confiança para que em um impulso a pegasse em seu colo, fazendo com que suas pernas se apoiassem em sua cintura e ele pudesse sentir sua intimidade tão próxima a dele.
tinha a adorável e irresistível mania de andar pela casa apenas de lingerie e um imenso moletom que há muito já não era mais dele, e não tinha uma vez sequer que ela aparecia na sala, ou no quarto que dividiam daquela forma, que não sentia seu pau latejar e a vontade de tê-la, onde quer que fosse, quase o consumia.
Entre os beijos que trocavam, deu os poucos passos que faltavam e encostou o corpo de sua namorada na enorme janela que permitia que as luzes de preenchessem todo o ambiente, mas para não importava o quão linda aquela vista era, sua namorada com a boca vermelha e ofegante sempre seria muito mais interessante do que qualquer coisa no mundo. Já incomodado com o pouco de roupas que ela usava, puxou o moletom por sua cabeça, o jogando de qualquer jeito no chão.

- Amarelo. - sussurrou mordendo o próprio lábio inferior, se permitindo encarar os seios da mulher à sua frente, tão deliciosos na lingerie de renda que ela usava. - Droga, tem alguma cor que não fica bem em você? - questionou passando a língua entre seus seios, subindo com calma até alcançar seu lábio e puxá-lo com força.
- Mon beau. - gemeu, o encarando com os olhos semi cerrados - Me come.
- Você sabe que eu vou, ma belle. - sorriu mais uma vez antes de juntar seus lábios novamente, mas dessa vez levou uma de suas mãos ao seio da mulher, o segurando com força, da forma que sabia que ela adorava. - Mas antes eu preciso me desculpar... direitinho.

Com a ponta dos dedos, beliscou o mamilo dela ainda por cima da lingerie, ouvindo-a arfar baixinho, passou o dedão num carinho quase inexistente, vendo o local se enrijecer, da forma que sabia que aconteceria. Com apenas um dedo, puxou seu sutiã com calma para o lado, revelando uma das partes que mais gostava na mulher. era sensível ao toque em seus seios e adorava quando o namorado os chupava com gosto. Gostava tanto que abafou uma risada quando ela separou o beijo que trocavam, tombando a cabeça para trás, numa sutil indicação de que queria que ele desse atenção exclusiva àquela parte de seu corpo, a qual ele tinha o maior prazer em obedecer.

Ainda com a namorada presa a sua cintura, puxou para baixo o outro lado do sutiã, apalpando com as duas mãos os seios que não eram enormes, mas enchiam suas mãos perfeitamente. Adorava admirá-los de todas as formas, mas aquela era sua preferida. Os segurou com força, unindo-os, sem saber por onde começar primeiro. Lambeu um a um com toda calma do mundo, antes de se permitir mordê-los delicadamente, primeiro por toda sua volta, para então com cuidado dar uma leve mordiscada em cada um de seus mamilos, antes de chupá-los com gosto, sabendo que isso a faria ficar molhada quase que imediatamente.

Apenas para acelerar ainda mais a respiração da mulher, que parecia ficar cada vez mais impaciente com sua demora, soprou cada um de seus seios como se tivesse todo o tempo do mundo para fazê-lo e gargalhou ao ver a mulher encará-lo indignada.

- Que foi? - perguntou sarcástico, levando um de seus mamilos a boca o chupando com vontade, enquanto ainda a encarava malicioso.
- Você gosta de me torturar, não gosta?
- Não há nada no mundo melhor do que te ouvir gemer meu nome, , eu nunca vou deixar a oportunidade passar. - disse passando sua língua agora no outro seio, tomando entre seus dentes o outro mamilo, que parecia implorar por sua atenção.

Consciente que seu membro estava prestes a explodir dentro da calça que usava, abraçou a mulher de forma a segurá-la e, em passos rápidos, a levou até o sofá, a deitando com cuidado sob o mesmo, antes de se deitar sob ela, apoiando seus cotovelos no sofá para que não a machucasse.

- Você está pronta pra mim, como estou pra você? - sussurrou em seu ouvido, forçando seu quadril na intimidade da mulher, apenas para que ela sentisse o quão duro ele estava, fazendo com que sentisse sua intimidade se contrair em antecipação do que estava por vir.
- Sempre. - disse puxando a camisa do atacante e parando alguns segundos para observar quanto ele era lindo daquela forma.
- Preciso comprovar. - deu uma piscadinha divertida para a mulher, antes de se abaixar sob seu corpo, puxando sua minúscula calcinha para baixo com cuidado e ao voltar, sem cerimônias, enfiou a língua entre as pernas da mulher. - Deliciosa, como sempre, pronta, como sempre. - disse ainda se deliciando com o gosto da mulher.
- , por favor. - a ouviu implorar.
- Não precisa pedir duas vezes. - finalizou lambendo toda a extensão da intimidade da mulher, para então se concentrar no ponto mais sensível que ela tinha e que ele conhecia de cor.

Introduziu um dedo ainda sem acreditar o quão molhada ela ficava para ele, era incrível que mesmo após dois anos o tesão que sentiam um pelo outro parecia não acabar. Colocou mais um dedo dentro dela, enquanto sua língua cuidava de deixar seu clitóris ainda mais inchado, ainda mais pronto para o que pretendia fazer. poderia sim fazê-la gozar ali, na hora, mas queria e precisava senti-la por inteiro, precisava estar dentro dela para saber que estava tudo bem. E foi por isso que antes que ela pudesse se entregar ao prazer, ele subiu por seu corpo, lhe dando um beijo molhado, dividindo o seu gosto favorito em todo o mundo com a mulher que mais lhe fazia feliz.

- Je t'aime, .
- Eu também, meu amor. - sorriu antes de permitir que seus lábios se encontrassem, no mesmo segundo em que a penetrou, fazendo-a gemer baixinho por entre seus lábios.



O relacionamento de e nunca fora volúvel da forma que vinha sendo nos últimos seis meses, sempre puderam falar com orgulho do quanto haviam conquistado em um ano e meio de namoro, e o quanto planejavam mais. O que nenhum dos dois contava, era o fato de já não se contentar apenas com o que ganhava no time atual.

Sabia da infância e adolescência difícil que o namorado tivera, e com tantos irmãos mais velhos e mais novos, mesmo que não precisasse, ele tomava para si a responsabilidade de prover para a família, mas se fosse só isso teria ainda mais motivos para amá-lo. O que a mulher não conseguia entender, era a necessidade das treze caixas da Nike que estavam à sua frente, junto com as outras cinco da Gucci. Parecia que ter dinheiro suficiente para uma vida confortável não era mais o bastante, precisava mostrar a todos o quanto tinha e o quanto estava crescendo.

- Não faz essa cara, ma belle. - pediu vendo a namorada torcer o nariz.
- Eu não sabia que era possível fazer o mesmo tênis em tantas cores diferentes e que há pessoas como você que compram todas elas. - riu ainda desacreditada, tentando imaginar onde ele os guardaria.
- Você sabe que eu tenho condições, não?
- Claro que sei, é que cada hora você começa uma coleção nova. Tênis, relógios, mochilas, daqui a pouco eu vou ter que me mudar para caber todas essas coisas aqui.
- A gente pode procurar algo maior, o que acha? – perguntou, a abraçando por trás.
- Nós mudamos não tem nem um ano, , estamos sob contrato. - disse virando seu rosto para tentar encará-lo.
- Ah que se dane, eu pago a multa, eu vi uma casa para alugar que tem até piscina, acredita?
- Mas pra que precisaríamos de uma piscina?
- Para eu te comer dentro dela? - brincou já se esquivando do tapa que sabia que levaria. - Podemos pensar em comprar o pulguento que você tanto quer.
- Golpe baixo. - disse emburrada, o namorado sabia que o seu maior sonho era poder ter um cãozinho de estimação, e que só não tinham, pois ela sempre viajava quando podia para vê-lo jogar, fora as longas horas que passavam fora de casa.
- Não seria para agora de qualquer jeito, podemos pensar no assunto, não?
- Podemos. - finalizou dando um sorriso forçado, apenas para encerrar o assunto que não lhe agradava.
- Eu preciso ir. - disse dando um beijo no topo da cabeça da mulher.
- Aonde? - se virou intrigada, eram quase nove da noite.
- Tem um agente que quer me conhecer. - deu de ombros - Disse que só pode me ver hoje, não posso perder a oportunidade.
- Justo hoje que passei na Agent Provocateur. - falou na esperança de que isso fosse fazê-lo ficar em casa, tinha tantos planos para os dois.
- Não volto tarde, coloca pra mim que vou pensar em você me esperando o tempo todo. - disse tocando de leve o queixo da namorada pra que ela o encarasse.

Eram duas da manhã quando ouviu a porta abrir, já tinha deitado há mais de duas horas, mas nunca conseguia dormir até o namorado chegar, ficava preocupada que algo lhe tivesse acontecido.

Após ouvi-lo tomar alguma coisa na cozinha, escutou seus passos na escada e pode sentir quando ele a olhou na cama deitada, onde fingia dormir. Logo ele retirou toda a roupa, antes de se deitar na cama que dividam e se colocar de conchinha com ela, sussurrando que a amava e lhe beijando a cabeça, antes de puxá-la para si a abraçando de forma protetora. Queria ficar feliz por ouvi-lo se declarar quando tinha certeza que ela não lhe ouvia, mas só conseguiu deixar cair uma lágrima.

Eles estavam tão perto, mas tão longe.



- Margot? - o namorado soltou no ar.
- , não vou dar o nome da nossa filha por causa da atriz que você mais acha gostosa.
- E se tivermos um menino? Poderia ser Jr.
- Jamais. - disse rindo da cara ofendida do namorado - Eu gosto de Luca. Luca .
- Também gosto, ma belle, agora só precisamos continuar praticando. - disse já colocando o rosto embaixo do edredom, onde ambos estavam nus depois de passarem a noite se divertindo.
- Você vai se atrasar, mon beau, o técnico vai ligar daqui a pouco se você não chegar na hora pra concentração.
- O que eu posso fazer? Sou viciado em você.
- Eu também. - sorriu se deixando levar por um ultimo beijo, antes que ele se levantasse para tomar banho.



- … - falou com cuidado ao ver a cara de poucos amigos da namorada que estava sentada no sofá vendo alguma coisa na TV.
- Onde você tava? - foi a única coisa que ela disse, sem sequer olhar pra ele.
- Treinando, você sabe. - falou se sentando ao lado dela, que o encarou profundamente magoada.
- Você está mentindo pra mim. - afirmou num fio de voz que mostrava o quanto estava se segurando para não chorar.
- Nã... tudo bem, eu não estava treinando, mas... Aonde você vai? - a encarou espantado quando ela se levantou de repente e foi em direção à escada.
- Pra minha mãe. - disse soltando as lágrimas - Não acredito que você mentiu pra mim. A namorada do Thierry me disse que vocês foram no Auberge de L’Ile Barbe
- Você vai embora? - pôde ouvir o medo em seu tom de voz.
- Vou passar a noite lá, não tá dando , você tá diferente demais, sempre chegando tarde, sem se preocupar em me avisar. Gastando dinheiro com milhões de roupas, relógios, dois carros... Não que eu tenha a ver com isso, você gasta o seu dinheiro onde você quiser, mas a partir do momento que você passa a esquecer de mim, não pode me culpar por estar ficando de saco cheio.
- , desde que passamos a morar juntos nós nunca dormimos separados. - apesar de não parecer, ouviu a súplica em seu tom de voz. - Vamos conversar, por favor? Não vai embora.
- Dormimos sim, quando você vai pra concentração.
- É diferente, por favor, fica... Eu posso te explicar.
- Hoje não. - disse fechando a mochila que tinha feito com alguns de seus pertences.

Naquela noite, apareceu na porta de sua mãe completamente quebrada. Lágrimas caiam sem permissão de seu rosto. Juliette a acolheu com dor no coração por ver sua menininha sofrendo por alguém que ela sabia não valer à pena.

- Eu o estou perdendo, mãe. - disse entre soluços - Mal posso reconhecê-lo mais.
- Ele está se tornando conhecido, ma cherie, era inevitável. Ele é bom jogador, e você sabe como eles são, acabam se deslumbrando com o sucesso.
- O meu não é assim, mãe, eu confio nele.
- Ma cherie, você sabe que nunca gostei do seu namorado, mas sempre vi nos olhos dele o quanto te amava. Mas já tem um tempo que não te vejo sorrir como antes, se ele não está te fazendo mais bem…
- Por favor, chega de falar mal dele. - pediu se virando na cama e sua mãe acatou seu pedido, lhe dando um beijo no rosto, antes de apagar a luz e sair do quarto.

Na manhã seguinte, ouviu a campainha tocar e quando abriu a porta, a imagem que viu à sua frente lhe partiu o coração. estava acabado.

- Volta pra casa, , por favor, vamos conversar. Eu não fui naquele restaurante atrás de mulher, eu... fui me encontrar com um agente que quer me representar. O Thierry foi comigo, e, merde, eu tenho tanto pra fazer pela minha carreira e tão pouco tempo, passo a maior parte do tempo treinando. Tenho tanto a perder se não continuar correndo atrás, às vezes acho que estou perdendo minha mente, ficando louco por um sonho que nunca vai acontecer. Não queria te contar onde fui porque nem sabia se era de verdade, estava com medo e com vergonha de ser apenas alguém tentando passar a perna em mim.
- … - se aproximou do namorado com dor nos olhos. - Você vai conseguir, você é talentoso, mais do que todos naquele time, sua hora vai chegar.
- Me desculpa se não posso ser o cara perfeito, mas eu te amo, , você sabe disso.
- Eu também te amo, , é só que…
- Não, por favor, eu... prometo que vou mudar. Volta pra mim. - suplicou.

suspirou fundo, sempre soube que a luta de não seria fácil, mas parecia que quanto mais ele melhorava na carreira, mais o seu relacionamento sofria. Queria sim que ele fosse bem sucedido, que alcançasse todos os seus sonhos, mas às vezes, em momentos como esse, ela se sentia mal por ser egoísta e querer apenas o seu namorado para si, aquele que a havia conquistado em poucos encontros, aquele que a fazia feliz como ninguém nunca fez.

- Filha, você tá perdendo a cabeça. - ouviu sua mãe dizer em tom de aviso ao vê-la colocado as coisas que tinha trazido na mochila.
- Eu estou bem mãe, prometo. - sorriu fraco e tratou de se apressar em voltar pros braços do homem que tanto amava.



entrou em casa às nove da manhã e suspirou cansada ao ver que dormia no sofá tranquilo. O cheiro de bebida preenchia o ambiente, a fazendo querer vomitar. Caminhou até a janela e a abriu, deixando o ar fresco da manhã invadir o local.

- Bonjour, ma belle. - ouviu falar preguiçoso, ainda jogado no sofá. - Acho que exagerei ontem e acabei dormindo aqui. - disse rindo de si mesmo, sem ver a cara chocada que sua namorada tinha.
- Você só pode estar brincando comigo. - falou num tom de voz que nunca tinha ouvido antes.
- O quê? - a olhou intrigado, tentando se lembrar da noite passada.
- Você nem se ligou de que eu não dormi em casa, não é?
- Não? - a olhou assustado.
- Eu que não ia ficar aqui feito trouxa te esperando chegar. Quando deu oito horas eu percebi que mais uma vez eu estava sendo esquecida e nenhuma mensagem pra me avisar que você não viria pra casa cedo, liguei pra Monique e saímos.
- Aonde você foi? - questionou alarmado ao se dar conta da proporção do que havia feito.
- Não acho que seja da sua conta, . Se você não tem o respeito em sequer me dizer que não viria pra casa cedo, depois de eu te encher de mensagem a semana toda, pedindo que você chegasse na hora, não acho que aonde eu fui ou o que fiz te interesse tanto assim.
- Como assim? O que você fez?
- O que você fez? - a mulher berrou antes de entrar no banheiro e bater a porta o assustando.

finalmente olhou ao seu redor e, ao ver a mesa de jantar posta com a porcelana que a namorada só usava em ocasiões especiais, fez com que uma careta involuntária se formasse em seu rosto. Encarou seu celular, apertando o botão para ver as diversas ligações perdidas e mensagens que havia recebido ontem e não vira, pois tinha deixado o telefone no carro.

Abriu as mensagens que tinha lhe enviado ao longo da semana, muitas fizeram seu pau latejar em antecipação ao que a namorada lhe dissera que ia fazer com ele naquela noite, na noite em que ele saiu com os jogadores do time para um dos bares mais badalados de e que se prometeu que ficaria apenas uma hora, antes de ir pra casa e encontrar sua namorada lhe esperando com a lingerie preta que ela havia lhe mandado uma foto horas antes.

Os amigos há meses vinham tentando convencê-lo a sair com o time, para parar de treinar tanto e aproveitar os frutos de ser um jogador de futebol, e realmente acreditou que conseguiria conciliar tudo.

Lembrou-se que teve que ir ao banheiro quando recebeu a foto, já que imediatamente ficou duro ao ver a namorada usando um body todo de renda transparente com algumas finas tiras de couro, as quais ele já tinha até decidido como iria tirá-las. Colocou a mão por dentro do uniforme de treino ao ver a foto seguinte com duas algemas e a promessa que o chuparia até ele implorar para que ela o deixasse gozar. Como amava vê-la com seu pau em sua boca, tão maravilhosa, tão submissa, mas ao mesmo tempo tão dominante. Afinal, sabia que só ela podia fazê-lo ficar duro daquela forma.

sabia que não teria como sair daquele banheiro sem se aliviar, passou a mão por toda a extensão de seu membro, olhando as fotos que tinha da namorada, que muitas vezes quando estava na concentração usava para se dar prazer. era tão linda, só ela lhe era suficiente, sempre foi e sempre seria. Seu pênis já estava estourando com apenas aquela foto que tinha recebido momentos antes.

Sentiu sua respiração falhar com o movimento rápido que fazia, vendo sua mulher o encarar sensual, mordendo o próprio lábio. Reparou na pequena abertura estratégica que tinha em seu sutiã, deixando a mostra seus mamilos que ele tanto amava beijar, chupar, morder. Queria estar em casa naquele momento a comendo de quatro, puxando seu cabelo e obedecendo ao seu pedido para que ele fosse mais rápido, mais fundo. Seu corpo tremeu ao sentir seu prazer chegar e seu gozo lambuzar toda sua mão e sua extensão.
Riu sozinho ao ver o que aquela mulher fazia com ele. Um dia o levaria a loucura.

Queria ter mais tempo para dar à sua relação, mas tinha tantas coisas a fazer e tão pouco tempo.

- , me…
- Desculpa? – ouviu ela rir sarcástica entre soluços - Você vai ter que se esforçar mais do isso, , se nem eu de lingerie te prometendo a melhor foda da sua vida é suficiente, o que eu ainda estou fazendo aqui? - perguntou com a porta fechada.
- Ma belle, me perdoa por não estar aqui para te dar o que você queria. - suplicou sentindo sua cabeça latejar por conta da ressaca.
- Me dar o que eu queria? - se assustou com a velocidade em que a porta abriu e a fúria que viu nos olhos de - Agora vai me dizer que vinha me comer só porque era o que eu queria?
- O quê? Claro que não, , eu te amo. Te disse que tive me masturbar no CT de tanto tesão que fiquei ao ver aquela foto, me desculpa mas eu acabei perdendo a hora, você sabe que… - falou apressado a seguindo escada acima.
- Você tem muitas coisas a fazer e nenhum tempo - disse cansada de ouvir sempre as mesmas frases, as mesmas desculpas.

encarou a cama com um novo lençol de seda e velas espalhadas por todo o local. A namorada se ocupava em jogar a garrafa de champagne ainda lacrada no lixo. Sentiu-se murchar ainda mais.

- Tá difícil, , eu preciso focar em continuar treinando, chegar mais cedo no CT, me esforçar mais nos jogos, sei que acabo deixando a gente de lado e ontem achei que seria legal sair com os caras por uma hora... acabou que bebi mais do que devia e perdi o horário.
- Ainda bem que você sabe. - falou ofendida. - Eu estou tentando nos salvar, , mas parece que estou tentando sozinha. Quando estamos juntos tudo é perfeito e eu te amo mais do que nunca, mas daí você estraga tudo de novo me ignorando, sequer me avisando onde está, o que está fazendo. Poderia ter um pouco mais de respeito por mim, nem parece que estamos juntos há dois anos. Sempre pensei que você me via em seu futuro, mas agora nem sei se você pensa mais em mim. - admitiu com vergonha, pegando uma sacola embaixo da cama, a jogando no lixo também.
- … - tinha seus olhos cheios de lágrimas, caminhou até o lixo vendo a lingerie que horas antes estava no corpo magnífico de sua namorada e que agora estava ali, jogada de qualquer forma dentro da sacola, ainda com o recibo com a data do dia anterior - Você não vai jogar isso, vai?
- Você acha que pretendo usar isso de novo? Vestir a lingerie que eu mais amei comprar e me lembrar do dia em que meu namorado preferiu sair com os amigos a vir pra casa ficar comigo? Você sabia que minha semana foi uma merda? Que um cliente ficou bravo quando eu disse que não podíamos simplesmente substituir o diamante que a esposa tinha perdido, de graça, e que ele quase me bateu?
- Como assim? - perguntou nervoso, se dando conta que todos os dias daquela semana tinha chegado em casa cansado e desatou a falar sobre como tinha sido o seu dia, sem nem ao menos se perguntar como ela estava. - Ele te machucou?
- Não. - respondeu cansada - Os seguranças intervieram antes, mas eu não quero mais ser o seu pilar, . Não quero estar aqui segurando as pontas quando você não está disposto a fazer o mesmo por mim.
- Claro que estou, ma belle. Sempre! Eu só não estou com tempo de pensar na gente agora, entende? - viu um choque passar no rosto da namorada - Claro que ainda penso em você, todos os dias da minha vida, mas eu conheci um agente, o nome dele é Djaziri, ele disse que pode me colocar na Premier League, já pensou?
- Parabéns, . - disse sem nenhum humor.
- O quê? - a questionou completamente alheio que mais uma vez era sempre tudo sobre ele e sua carreira, deixando bem claro que ele pensaria nos dois outra hora, em outro momento.
- Eu vou pra casa da Monique, vou ficar uns dias por lá. - falou dura, sem nenhuma emoção. - Nem vou contar pra minha mãe porque não quero dar mais um motivo a ela pra te odiar.
- , a gente pode conversar?
- A gente até pode, , mas é pra falar da gente ou de você? Porque se for pra falar de você, já falamos o suficiente. Até quando eu desabafo que quase fui agredida na loja ou que não me sinto mais desejada, você dá um jeito de voltar a falar do seu trabalho. Será que você não ouve o que sai da sua boca? Nem sei mais se sou a única em sua vida, se não há outras por aí.
- Você... não confia mais em mim? - poderia ter ouvido qualquer coisa sair da boca de , mas ao ouvir suas últimas palavras finalmente pareceu entender tudo o que vinha fazendo com ela. Ela estava com toda razão, mas seu sonho estava ali, tão próximo, mas ao mesmo tempo tão longe.
- Eu não sei, eu nem te reconheço mais, , chego em casa sem saber se vou esperar pelo meu namorado ou pelo jogador de futebol. Antes vocês costumavam ser a mesma pessoa.
- Eu não sei o que fazer, - tinha suas mãos na cabeça, frustrado consigo mesmo. - Eu sinto como se estivesse colocando tudo a perder, eu quero você e eu quero minha carreira.
- Você sempre teve os dois, , só que parece que isso já não é suficiente. Eu não sei o que mais fazer pra você me enxergar.
- Fica, por favor, eu estou disposto a te ouvir.
- Não. - disse firme - Eu volto aqui quando você estiver treinando, pra pegar mais coisas. Se eu realmente for suficiente, você sabe onde me encontrar.
- Je t’aime, . - falou num sussurro quando sua namorada desceu as escadas sem nem ao menos se despedir.

fechou a porta do flat deixando finalmente as lágrimas caírem, não iria dar ao namorado a chance de tomá-la em seu colo e amá-la como só ele sabia fazer, a fazendo esquecer de tudo que vinham passando apenas com beijos e carinhos. Os dois precisavam de um tempo longe um do outro para que o jogador voltasse a vê-la como alguém que fazia falta em sua vida, como alguém interessante que ele amava, respeitava e desejava.

Lá no fundo sabia que ele ainda sentia tudo isso, mas seu medo era que as mudanças que vinham acontecendo estivessem se tornando permanentes e não sabia se conseguiria amar o novo da mesma forma que amava o antigo.




Passaram-se duas semanas sem que visse . Ela não sabia, mas o jogador tinha passado todos os dias na hora do almoço em frente a sua loja para vê-la. Ficava apenas cinco minutos a observando de longe, vendo-a atender algum cliente ou conversando com alguma das outras funcionárias, lhe doía ver o sorriso dela não alcançar seus olhos.

Doeu muito mais ao vê-la sair da loja, atravessar a rua e se sentar num banco qualquer olhando o celular, para logo em seguida vê-la chorar, provavelmente como ele também fazia quando olhava as fotos dos dois, se perguntando como foi que ele pôde errar tanto com ela. Nas duas semanas que ficaram longe, tinha um novo agente, um que tinha conseguido que Txiki Begiristain, olheiro do Manchester fosse vê-lo jogar. Queria poder contar à namorada sobre isso, mas se deu conta de que mais uma vez estava se colocando em primeiro, se odiou ainda mais quando a mulher tirou o blazer que usava do uniforme e pôde ver como ela tinha emagrecido, e a culpa era toda dele.



abriu a porta do flat com a mão um pouco trêmula. Havia recebido uma mensagem de no meio do expediente pedindo que ela o encontrasse quando saísse do trabalho. Depois de duas semanas sem se verem ou sequer trocarem mensagens, seu celular apitou, finalmente era ele.

- ? - perguntou observando o apartamento que estava coberto de rosas vermelhas por todo o local.
- Oi, ma belle. - o viu aparecer na escada, um pouco mais abatido do que a ultima vez que o vira, mas ainda tão lindo como sempre o achara.
- Oi. - disse simplesmente, fazendo com que o coração de doesse um pouco mais. Esperava que ela ao menos sorrisse, dissesse o seu apelido, mas sabia que merecia a sua incerteza, a sua dor.
- Eu... quero que saiba que pensei em você todos esses dias. Queria ter te ligado, mandado mensagem, mas você tinha razão, só longe de você que eu pude perceber o quanto do meu dia envolve você e o quanto é horrível chegar em casa e não te ver. Todo mundo percebeu que tinha algo errado comigo.

queria chorar e sorrir ao mesmo tempo, talvez correr até ele e dizer que tinha sentido sua falta todos os segundos de todos os dias também, mas respirou fundo, precisava se manter racional, não seria assim tão fácil. Seu namorado precisava entender tudo o que ela vinha passando há meses.

- Tudo bem, acho que mereço isso. - bufou frustrado.

Nunca vira daquela forma, o olhando com mágoa e decepção. Imaginou que ali ela o abraçaria, diria que o amava e eles poderiam conversar sobre tudo o que precisava ser dito, mas que também poderiam se beijar e se tocar enquanto o faziam.

- Eu vim porque achei que estivesse disposto a conversar, . Se quiser falar sobre nós dois, eu posso me sentar e assim o faremos, mas se a sua intenção é usar o quanto eu te amo para que eu te perdoe mais fácil, você está enganado. - falou firme, apertando a alça da bolsa ainda mais forte.
- Não, por favor! - pediu desesperado, pensando que ela ia se virar para ir embora - Vamos sentar, vamos conversar. - falou se sentindo completamente perdido. Via sua namorada, mas também uma completa estranha à sua frente.
- Tudo bem. - se sentia desconfortável num local que antes era sua única referência para a palavra "lar".
- Eu não sei por onde começar, você sabe, sou péssimo com palavras. - falou sem coragem de encarar - Eu acho que te devo desculpas e um milhão delas, aqui à sua volta são 24 arranjos em formato de bola de futebol, pelos nossos dois anos juntos. Sei que é a minha carreira que tem nos afastado, mas eu queria que você entendesse que é isso que eu respiro, você e minha carreira, não tem nada além disso. Não tem nenhuma outra mulher, nunca teve. Desde que eu te vi entrando na festa do Gressy eu só consigo olhar pra você, ma belle.
- Eu também só tenho olhos pra você...mon beau. - disse segurando as lágrimas - Mas acho que estamos nos perdendo, você tem sempre todas essas coisas pra fazer e, como você mesmo disse, já não tem mais tanto tempo pra gente, por mais que me doa... Acho que chegou a nossa hora.
- O quê? , claro que não, por favor, me deixa falar.
- Pode falar, . - disse cansada.
- Lembra daquele agente, o ? Ele está cuidando da minha carreira agora, ele é bom, já conseguiu que alguém do Manchester City venha me ver e parece que o Barcelona entrou em contato com ele, não sei, ele me mandou uma mensagem agora pouco, quando te ouvi chegar, mas ainda não li. Acho que é de verdade agora, , ele disse que nem precisamos assinar contrato agora, se algum desses times me quiser aí sim ele se torna meu agente oficial. Você vê, estou tão perto, será que não podemos nos sacrificar mais um pouco? Têm tanta coisa em jogo, tanto que eu não posso perder.
- E, claramente, eu não sou uma delas, não é? Pra que você me chamou aqui afinal? Pra terminar comigo?
- Claro que não.
- , está bem claro pra mim, eu já não me encaixo mais nos seus compromissos, na sua vida. Pra você era cômodo me ter aqui, cuidando de você, uma vendedora qualquer que fez de tudo pra sua vida ser mais fácil, pra você seguir seus sonhos e agora que diversos times te querem eu já não importo tanto assim, afinal você conseguiu o que queria né? O seu sonho está para se realizar.
- Não fala assim, . - irritou-se com o que acabara de ouvir - Você não é uma comodidade, você é a mulher que eu amo e não vejo nada de errado com seu trabalho, tenho muito orgulho de você.
- Você realmente me pediu pra aguentar mais um pouco??! - parecia repassar a conversa em sua mente, tentando se lembrar tudo que o jogador lhe falava - Daí você muda pra Inglaterra ou Espanha e o quê? Você não vai mais treinar? Focar em fazer sua parte pra ajudar o time? Onde eu me encaixo nisso? Numa cidade nova, sozinha?
- Eu tô tentando aqui, , não sou perfeito também. - bufou frustrado.
- Mon beau - levantou do sofá, se aproximando da poltrona onde estava sentado, segurando em sua mão. - Por que a gente não para de fingir que não estamos com medo do que está pra acontecer, que talvez a gente não tenha mais nada?
- Porque nós temos . Nós temos. - já não tinha vergonha de parecer fraco, lágrimas caíram por seu rosto. A conversa que tanto planejou estava saindo toda errada. - Acredita em mim...
- , nós sabemos tudo que você tem pra me falar, são palavras que já foram ditas, eu te amo e você me ama, mas eu vejo nos seus olhos e eu tenho certeza que você vê nos meus: não tem um amanhã pra gente, apenas um hoje.
- Mas, , ninguém me conhece como você. Você é a única que me importa, se amanhã não tiver um “nós”, em quem eu vou me apoiar?
- Na sua carreira. Ela não é o que mais te importa no momento?
-
- Somos nós, . Não mente pra mim, mon beau, deixa que essa seja nossa lição sobre o amor, vamos lembrar de nós dois dessa forma, como sempre fomos: melhores amigos, que respeitam um ao outro.
- Eu não quero ser cruel com você e não quero que você me perdoe, mas sim, no momento a minha carreira é mais importante. - falou sem conseguir mais se segurar, finalmente teve que assumir para , mas principalmente para si mesmo o que por muito tempo tentou negar - Ma belle, se essa vai ser minha última noite com você, fica comigo? Me deixa ter essa última lembrança sua, nós dois felizes?
- , eu não sei, não me entenda mal, mas… realmente importa como isso acaba? Depois de você finalmente assumir o que há meses nós dois sempre soubemos? Que eu já não sou mais a sua prioridade?
- Claro que importa, , e se... eu nunca mais amar ninguém como eu te amo?

, mesmo de coração partido, não queria acreditar que aquele era o fim de seu namoro com o homem que mais havia mexido com ela. Odiava saber que só o amor não tinha sido o suficiente. Pegou a mão de e o guiou escada acima para o local que mais haviam se amado. Seu peito doía ao pensar que aquele era o momento, o último em que eles seriam apenas um.

Ele iria longe, ela sabia disso. Seria um dos melhores jogadores de futebol do mundo e ela seria apenas mais uma na multidão.
iria ceder, amava demais para não aproveitar uma última noite ao seu lado, mas quando fosse embora não diria uma única palavra, deixaria seu coração na porta, para nunca mais olhar pra trás.



Na manhã seguinte acordou com um sorriso no rosto, lembranças da melhor noite de sua vida. Abriu os olhos e encontrou a cama vazia, franziu o cenho se levantando e desceu as escadas apressado...apreensivo. Vazio. O apartamento estava vazio. Apenas as rosas lhe faziam companhia.

e o futebol, seu únicos amores, mas só um havia permanecido.

Pegou seu celular na esperança que tivesse alguma mensagem, alguma explicação, por um momento durante a noite que tiveram ele acreditou que eles ainda poderiam ser.

A mensagem que leu foi bem diferente da que esperava “Você não vai acreditar que time quer te contratar...”.

E foi então que finalmente ele entendeu, era oficial, já não tinha mais nada a perder.
Era engraçado como estava finalmente conquistando tudo o que queria e agora não tinha mais nada a perder.

Tinha todo o tempo do mundo para fazer todas as coisas que dizia precisar fazer.

Tinha tanto tempo agora, e nada a perder.

Nada.



Fim???



Nota da autora: Ah Meu Deus! Se você tiver lendo isso pensando em formas dolorosas de me matar, por favor, não faça isso, apenas corra para 06. My Gospel para descobrir o que aconteceu com esse casal que eu estou completamente apaixonada.

Ah, mas antes de ir deixem um comentário, por favor, primeira vez que me arrisco numa restrita (light), mas ainda assim restrita.

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Beijos,

Carol.





Outras Fanfics:

7 da Sorte (Cristiano Ronaldo - Em Andamento)
01. Mark My Words (Ficstape Justin Bieber - Purpose)
10.Life is Worth Living (Ficstape Justin Bieber - Purpose)
12.Truth (Ficstape Zayn - Mind of Mine)
09. Hearts Don't Break Around Here (Ficstape Ed Sheeran - Divide, continuação de 12.Truth)
03. Beautiful to me (Ficstape Olly Murs - Never Been Better)
06. My Gospel (Ficstape Charlie Puth - Nine Track Mind, continuação de 04. Losing My Mind)

Nota da beta: Não! NÃO! Eles têm que ficar juntos, Carol. Meu Deus, que casal! Ele realmente deu muita mancada né, mas são os perrengues que jogador tem que passar mesmo. Eles se amam, isso que importa! Agora me deixa ir pra 06. My Gospel ver meu casal ficando junto e se amando. Não se esqueçam de comentar. Xx-A

Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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