Capítulo Único
Busan, Coreia do Sul, 9:15 da noite.
Ele tinha estacionado seu carro em frente à casa, geralmente fazia aquele trajeto andando, mas devido as circunstâncias das coisas que havia levado para aquela noite, achou melhor ir de carro. Buzinou duas vezes mesmo que tivesse avisado por mensagem a garota que morava ali que havia chegado.
A menina saiu de casa vestindo uma calça jeans, uma camiseta florida e tênis, seu cabelo estava completamente solto e ele se perdeu por alguns segundos na beleza de sua amada, sempre soube como era bonita, mas vê-la sempre era uma surpresa para ele, voltou seus pensamentos ao lugar quando escutou a porta do carro ser aberta, seguindo de sua namorada adentrando o mesmo
— Oi, babe. - disse e se inclinou para dar um beijo nele, que foi correspondido.
— Oi, amor, você está linda, muito linda. - ele sorriu.
— Obrigada. - ela corou, sempre corava e ficava impressionada de como ele ainda conseguia tirar essas reações dela.
— De nada, podemos ir? - ele perguntou colocando o cinto que havia retirado quando chegou ali.
— Claro.
Ele deu partida no carro.
— Para onde vamos aliás? Suponho que talvez algum lugar para fazer um piquenique. - Ela apontou com a cabeça para o banco de trás onde se encontrava uma cesta.
— Você já vai descobrir. - Ele sorriu para ela mais uma vez e voltou a prestar atenção nas ruas do caminho.
Alguns minutos depois...
Ele estacionou o carro no lugar aberto e ela logo de cara reconheceu onde eles estavam, ele, saiu do carro e estava indo até o outro lado abrir a porta para ela, mas saiu do carro sem esperá-lo, ele riu da pressa de sua namorada e de sua expressão de surpresa pelo local, resolveu abrir a porta dos bancos traseiros e pegar tudo o que tinha ali, seguiu para o lado dela com tudo na mão e logo depois de ter trancado o carro
— Gostou?
— Eu amei! - seus olhos ficaram marejados.
— Hey, hey não precisa chorar! - colocou tudo no chão e a abraçou - Fico feliz que tenha gostado.
Ele ficou fazendo um carinho gostoso nos cabelos da garota até decidirem andar devagar até o lugar de fato, começaram a sentir o chão macio e ao mesmo tempo áspero, a areia entrava nos espaços dos seus dedos dos pés e a sensação de paz que era a intenção daquela noite começou, eles estavam de mãos dadas e andaram até quase próximo ao mar, Jae estendeu o pano que tinha trazido, enquanto ela ficou parada curtindo o som do mar, os dois se sentaram, ele abriu a cesta ao seu lado
— Você trouxe kiwi? - ela sorriu.
— Claro, você adora, isso e vinho. - tirou a garrafa, mostrando-a.
— Está querendo tirar minha sobriedade Lim ? - direcionou seu olhar a ele arqueando uma das sobrancelhas.
— Não preciso fazer isso, mesmo que o nosso sexo da última vez um pouco alterados tenha sido ótimo. - ele a provocou.
Ela corou, acenando que sim com a cabeça e ele sorriu satisfeito.
Passaram as próximas horas que, na verdade, pareceram minutos assim, comendo as coisas que ele havia levado e conversando sobre as milhares de lembranças que compartilhavam juntos, já estava de madrugada quando chamou-o para entrar na água, ela tirou sua calça e seguiu para o mar, logo sendo seguida.
— Quem fez isso no nosso primeiro encontro foi eu. - Disse já sem sua calça também quase a alcançando.
Ela mergulhou em uma onda que chegava, logo se estabelecendo novamente e sentindo mãos em sua cintura por trás.
— A noite está tão linda, né?! - apoiou a cabeça no seu ombro.
— Sim, como você, você está lindo, muito lindo. - eles juntaram seus lábios rapidamente - Só espero que ela não fique triste. - ela virou de frente para ele, passando os braços por seu pescoço.
— Sei que prometemos que não ia ser triste essa última noite, mas sei também que é difícil.
— É muito difícil. - ela bufou - Muito obrigada por ter me trago aqui.
As ondas quebravam neles e logo seguiam seus rumos até quase desaparecer na areia da praia, a brisa embora com ar calmante, não conseguia amenizar a turbulência que se passava dentro deles, agora tudo ia ser diferente, a partir daquela noite.
— Eu lembro certinho do nosso primeiro encontro, estávamos aqui de dia, estava de manhã ainda, você estava com vergonha até de segurar minha mão, o céu estava lindo e você ficou envergonhada quando eu te elogiei pela primeira vez. — passava seus dedos com uma mão pela cintura dela e com a outra fazia um carinho que descia dos seus ombros até a palma de sua mão.
— Eu te amo. - encostou suas testas e passava o nariz levemente pelo dele.
— Eu também te amo.
Enrolou seus dedos nos cabelos dela e o beijo começou, era um beijo cheio de carinho e sentimentos, como todos deles eram, suas bocas pelos mais clichês, dos clichês se completavam perfeitamente, suas línguas sincronizavam completamente uma na outra, o beijo foi finalizando com longos selinhos, eles se abraçaram sentindo a presença um do outro, e depois de um bom tempo assim, voltaram ao lugar onde se encontravam anteriormente.
O vinho estava intacto, parecia que no fundo eles queriam curtir tudo aquilo sóbrios, as outras coisas já estavam quase no fim, eles se deitaram dessa vez, se abraçaram e ela deitou a cabeça em seu peito, recebendo o carinho novamente, ele começou a parte mais delicada de tudo aquilo
— Babe, você sabe que vou ficar fora por muito tempo, né? Quase não vou poder voltar para casa.
— Eu sei sim, ir para o exército é difícil nessa parte, em várias, na verdade, mas essa é complicada.
— Eu não sei se quero fazer você passar por isso, .
Ela se afastou, sentando-se novamente.
— Como assim?
— Deixar você em um relacionamento, comigo nessa situação.
— Você não está “me deixando”, eu escolhi.
— Eu sei, babe, você não acha melhor nos afastamos? – ele começou um leve carinho na mão da garota que estava segurando – Em dois anos muita coisa pode mudar.
— Em dois anos muita coisa pode mudar, – ela disse repetindo o que ele tinha falado - mas eu tenho certeza de que o que eu sinto por você não é uma delas.
— Você quer terminar?
— Claro que não, eu te amo, e é exatamente por te amar que pensei que talvez fosse melhor deixar você livre para ser feliz.
— Hey, olha pra mim - ela pegou em seu queixo - amanhã, na verdade daqui algumas horas, você vai se apresentar, você vai para o exército cumprir o alistamento obrigatório e, quando voltar, eu vou estar aqui, eu não vou a lugar nenhum, porque não tem outro lugar que eu queira estar. Vai ser difícil, mas mesmo que a gente se veja uma vez por ano, é isso que eu quero, eu quero você, eu quero hoje, tenho certeza que vou querer amanhã e vou querer daqui dois anos.
já chorava pensando em tudo, ele era apaixonado por desde quatro anos atrás quando tiveram o encontro naquela mesma praia, a amava quando nunca pensou amar alguém, ficava triste por ter que ir, mas era uma despedida necessária.
Eles se abraçaram pela alguma vez que já tinham perdido a conta naquela noite, sentia a respiração pesada devido ao choro de seu amado em seu ouvido e começou a chorar também.
— Você quer casar comigo? - ele arregalou os olhos e ela se deu conta do que tinha saído de seus lábios.
— O que? - ele perguntou, ainda assustado.
— Lim , você quer casar comigo?
Mesmo que ele fosse embora por um tempo, mesmo que aquela fosse a última noite juntos deles por um tempo, mesmo que o futuro não fosse totalmente certo, ele sabia que os seus sentimentos e o da garota na sua frente eram, então naquela noite ele resolveu fazer o que seus sentimentos imploravam.
— Com toda a certeza do mundo, eu quero me casar com você.
Ele tinha estacionado seu carro em frente à casa, geralmente fazia aquele trajeto andando, mas devido as circunstâncias das coisas que havia levado para aquela noite, achou melhor ir de carro. Buzinou duas vezes mesmo que tivesse avisado por mensagem a garota que morava ali que havia chegado.
A menina saiu de casa vestindo uma calça jeans, uma camiseta florida e tênis, seu cabelo estava completamente solto e ele se perdeu por alguns segundos na beleza de sua amada, sempre soube como era bonita, mas vê-la sempre era uma surpresa para ele, voltou seus pensamentos ao lugar quando escutou a porta do carro ser aberta, seguindo de sua namorada adentrando o mesmo
— Oi, babe. - disse e se inclinou para dar um beijo nele, que foi correspondido.
— Oi, amor, você está linda, muito linda. - ele sorriu.
— Obrigada. - ela corou, sempre corava e ficava impressionada de como ele ainda conseguia tirar essas reações dela.
— De nada, podemos ir? - ele perguntou colocando o cinto que havia retirado quando chegou ali.
— Claro.
Ele deu partida no carro.
— Para onde vamos aliás? Suponho que talvez algum lugar para fazer um piquenique. - Ela apontou com a cabeça para o banco de trás onde se encontrava uma cesta.
— Você já vai descobrir. - Ele sorriu para ela mais uma vez e voltou a prestar atenção nas ruas do caminho.
Alguns minutos depois...
Ele estacionou o carro no lugar aberto e ela logo de cara reconheceu onde eles estavam, ele, saiu do carro e estava indo até o outro lado abrir a porta para ela, mas saiu do carro sem esperá-lo, ele riu da pressa de sua namorada e de sua expressão de surpresa pelo local, resolveu abrir a porta dos bancos traseiros e pegar tudo o que tinha ali, seguiu para o lado dela com tudo na mão e logo depois de ter trancado o carro
— Gostou?
— Eu amei! - seus olhos ficaram marejados.
— Hey, hey não precisa chorar! - colocou tudo no chão e a abraçou - Fico feliz que tenha gostado.
Ele ficou fazendo um carinho gostoso nos cabelos da garota até decidirem andar devagar até o lugar de fato, começaram a sentir o chão macio e ao mesmo tempo áspero, a areia entrava nos espaços dos seus dedos dos pés e a sensação de paz que era a intenção daquela noite começou, eles estavam de mãos dadas e andaram até quase próximo ao mar, Jae estendeu o pano que tinha trazido, enquanto ela ficou parada curtindo o som do mar, os dois se sentaram, ele abriu a cesta ao seu lado
— Você trouxe kiwi? - ela sorriu.
— Claro, você adora, isso e vinho. - tirou a garrafa, mostrando-a.
— Está querendo tirar minha sobriedade Lim ? - direcionou seu olhar a ele arqueando uma das sobrancelhas.
— Não preciso fazer isso, mesmo que o nosso sexo da última vez um pouco alterados tenha sido ótimo. - ele a provocou.
Ela corou, acenando que sim com a cabeça e ele sorriu satisfeito.
Passaram as próximas horas que, na verdade, pareceram minutos assim, comendo as coisas que ele havia levado e conversando sobre as milhares de lembranças que compartilhavam juntos, já estava de madrugada quando chamou-o para entrar na água, ela tirou sua calça e seguiu para o mar, logo sendo seguida.
— Quem fez isso no nosso primeiro encontro foi eu. - Disse já sem sua calça também quase a alcançando.
Ela mergulhou em uma onda que chegava, logo se estabelecendo novamente e sentindo mãos em sua cintura por trás.
— A noite está tão linda, né?! - apoiou a cabeça no seu ombro.
— Sim, como você, você está lindo, muito lindo. - eles juntaram seus lábios rapidamente - Só espero que ela não fique triste. - ela virou de frente para ele, passando os braços por seu pescoço.
— Sei que prometemos que não ia ser triste essa última noite, mas sei também que é difícil.
— É muito difícil. - ela bufou - Muito obrigada por ter me trago aqui.
As ondas quebravam neles e logo seguiam seus rumos até quase desaparecer na areia da praia, a brisa embora com ar calmante, não conseguia amenizar a turbulência que se passava dentro deles, agora tudo ia ser diferente, a partir daquela noite.
— Eu lembro certinho do nosso primeiro encontro, estávamos aqui de dia, estava de manhã ainda, você estava com vergonha até de segurar minha mão, o céu estava lindo e você ficou envergonhada quando eu te elogiei pela primeira vez. — passava seus dedos com uma mão pela cintura dela e com a outra fazia um carinho que descia dos seus ombros até a palma de sua mão.
— Eu te amo. - encostou suas testas e passava o nariz levemente pelo dele.
— Eu também te amo.
Enrolou seus dedos nos cabelos dela e o beijo começou, era um beijo cheio de carinho e sentimentos, como todos deles eram, suas bocas pelos mais clichês, dos clichês se completavam perfeitamente, suas línguas sincronizavam completamente uma na outra, o beijo foi finalizando com longos selinhos, eles se abraçaram sentindo a presença um do outro, e depois de um bom tempo assim, voltaram ao lugar onde se encontravam anteriormente.
O vinho estava intacto, parecia que no fundo eles queriam curtir tudo aquilo sóbrios, as outras coisas já estavam quase no fim, eles se deitaram dessa vez, se abraçaram e ela deitou a cabeça em seu peito, recebendo o carinho novamente, ele começou a parte mais delicada de tudo aquilo
— Babe, você sabe que vou ficar fora por muito tempo, né? Quase não vou poder voltar para casa.
— Eu sei sim, ir para o exército é difícil nessa parte, em várias, na verdade, mas essa é complicada.
— Eu não sei se quero fazer você passar por isso, .
Ela se afastou, sentando-se novamente.
— Como assim?
— Deixar você em um relacionamento, comigo nessa situação.
— Você não está “me deixando”, eu escolhi.
— Eu sei, babe, você não acha melhor nos afastamos? – ele começou um leve carinho na mão da garota que estava segurando – Em dois anos muita coisa pode mudar.
— Em dois anos muita coisa pode mudar, – ela disse repetindo o que ele tinha falado - mas eu tenho certeza de que o que eu sinto por você não é uma delas.
— Você quer terminar?
— Claro que não, eu te amo, e é exatamente por te amar que pensei que talvez fosse melhor deixar você livre para ser feliz.
— Hey, olha pra mim - ela pegou em seu queixo - amanhã, na verdade daqui algumas horas, você vai se apresentar, você vai para o exército cumprir o alistamento obrigatório e, quando voltar, eu vou estar aqui, eu não vou a lugar nenhum, porque não tem outro lugar que eu queira estar. Vai ser difícil, mas mesmo que a gente se veja uma vez por ano, é isso que eu quero, eu quero você, eu quero hoje, tenho certeza que vou querer amanhã e vou querer daqui dois anos.
já chorava pensando em tudo, ele era apaixonado por desde quatro anos atrás quando tiveram o encontro naquela mesma praia, a amava quando nunca pensou amar alguém, ficava triste por ter que ir, mas era uma despedida necessária.
Eles se abraçaram pela alguma vez que já tinham perdido a conta naquela noite, sentia a respiração pesada devido ao choro de seu amado em seu ouvido e começou a chorar também.
— Você quer casar comigo? - ele arregalou os olhos e ela se deu conta do que tinha saído de seus lábios.
— O que? - ele perguntou, ainda assustado.
— Lim , você quer casar comigo?
Mesmo que ele fosse embora por um tempo, mesmo que aquela fosse a última noite juntos deles por um tempo, mesmo que o futuro não fosse totalmente certo, ele sabia que os seus sentimentos e o da garota na sua frente eram, então naquela noite ele resolveu fazer o que seus sentimentos imploravam.
— Com toda a certeza do mundo, eu quero me casar com você.
Fim.
Nota da autora: Oiii, amorzinhas, tudo bem? Espero que sim <3
Esse plot foi diferente de escreve pra mim, eu amo o GOT7 e peguei um carinho por essa música, espero que vocês tenham gostado pelo menos um pouquinho <3 <3 Muito Obrigada para quem leu até aqui, fico muito agradecida de verdade 😊 <3
Ei, leitoras, vem cá! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso para você deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
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Nota da beta: Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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