Duas Irmãs e os Winchesters

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Última atualização: 08/05/2017

Capítulo 01: Encontro por acaso.

POV :


Era mais um dia chato quando meu despertador toca exatamente às 06:00h, logo sinto um ser que eu não sei viver sem pular em meu colo, começando a me lamber e isso fez com que eu sorrisse.

- Oi, meu bebezinho.

Sim, eu falo com meu cachorro, mas também, né? Quem nunca? Levanto da cama, vou ao banheiro e começo a fazer meus passos para ficar bonita. O que eu não me achava. Até porque eu nunca tive sorte no amor. Tomo meu banho rapidamente, seco meu cabelo demorando uns 5 minutos para pentear. Abro meu guarda-roupa achando meu look do dia, sim, vai ser esse. Era uma blusa azul com decote V e de manga curta, coloco minha calça jeans escura e estou pronta. Como acordei atrasada, não deu tempo de tomar café da manhã, dou um beijo em Buster (é um lhasa apso), e saio do meu apartamento. Chego correndo na minha faculdade e logo percebo uma multidão na entrada e todo mundo parecia desesperado com algo, me aproximo do centro da entrada e logo sinto , minha melhor amiga, me abraçar desesperada chorando, retribui seu abraço com força.

- , o que houve?
- Vamos para casa, por favor? – Assim que ela diz isso, a solto do abraço.
- Não sem antes você me explicar o que está acontecendo.
- É o meu namorado. – Ela fez uma pausa. – É o . – Ela diz chorando entre os soluços.
- O que aconteceu com ele?
- Ele morreu, .
- Ele o quê? – Pergunto gritando assustada.
- Isso que você ouviu. – Ela disse soluçando. – Foi horrível, .

A abraço de novo, não dizendo nada.

- Desculpe interromper, mas você é ?

Um homem gigante pergunta, tinha cabelos morenos e grandes, olhos verdes e estava usando um terno. Ele deu um sorriso de canto olhando fixamente para .

- Sim. – Ela disse enxugando o nariz, se soltando de meu abraço.
- Eu sinto muito pelo o que aconteceu ao seu namorado, mas eu preciso fazer umas perguntas. – Ele mostra seu distintivo de F.B.I. – São de rotina.
- Tudo bem.
- Podemos conversar em um lugar mais tranquilo? – Ele guarda o distintivo.

O levamos até a sala de aula, assim que os dois entram, eu tranco a porta, apenas fico encostada no batente da mesma observando os dois no meio da sala.
fica sentada na cadeira de um lado da mesa e o agente Smith na sua frente, de costas para mim.

- Então... – ele ia falar, mas ela interrompeu.
- Então, estávamos na cantina há pouco tempo hoje cedo, me beijou dizendo que ia ao banheiro, eu notei que ele não voltava, tinha passado uma meia hora do ocorrido. Logo vi uma movimentação no banheiro masculino então fui até lá. – Ela começa a chorar de volta.

Smith entrega um lenço de papel para ela, que o aceita começando a enxugar as lágrimas. Ele ficou apenas observando , sem falar nada. A mesma respira fundo.

- Eu o encontrei com a cabeça dentro de uma privada, e quando eu fui tirá-lo de lá, seu rosto estava totalmente parecendo...

Ela não conseguia explicar.

- Parecendo que tinha borbulhado a cabeça em uma água quente. – Os interrompi e apenas acenou com a cabeça.

Smith virou para mim, me olhando confuso.

- Ele tinha inimigos?
- Que eu saiba, não. Todos os adoravam. – responde.
- Tem certeza?
- Absoluta.
- Bom, era só isso, obrigado pelo tempo de vocês. Assim que eu souber de mais alguma informação, eu aviso.
- Obrigada, Agente.

Eles se despedem e Smith apenas sorri pra mim saindo da sala. Caminho até minha amiga e a abraço.

Acordo no dia seguinte com Buster me lambendo como de costume, apenas levanto e faço a mesma rotina de ontem, só que hoje os professores não darão aula por causa do acontecido. Então terei o dia livre para fazer nada, porque não estava na maior animação, dou um beijo em Buster, então saio do apartamento para tomar um café em uma lanchonete aqui perto. Entro lá, sento numa mesa perto da janela e logo a garçonete aparece.

- O que a senhorita deseja?
- Waffles com muita calda de chocolate e um café. Obrigada.

A garçonete apenas riu anotando o pedindo, a olhei confusa.

- O quê?
- É que é engraçado. – Ela respondeu.
- O que é engraçado?
- O rapaz loiro daquela mesa pediu a mesma coisa que você.

Ela apontou a caneta para o rapaz, mas ele estava de costas, ele se moveu para o lado e reconheci quem estava a sua frente, era o Agente Smith, mas o que ele estava fazendo aqui? Olho para o lado, a garçonete já tinha saído, levanto da mesa e resolvo ir cumprimentar o tal agente Smith. A mesa deles também ficava na parede, então eles estavam sentados nos lados da mesa, me apoiei na ponta da mesa encarando o Smith.

- Oi, Agente Smith, que coincidência. – Digo calma.
- Oi. – Ele responde tímido engolindo a seco. - O que está fazendo aqui?
- Aparentemente tomando um café, já que não tenho aula na faculdade hoje, por causa do ocorrido. E quem é o seu colega? – Olho para o rapaz loiro.

Que por sinal era um gatinho, loiro de olhos verdes, cabelo estilo militar. Ele não parava de me olhar.

- Eu sou o De... – Smith interrompe o amigo que falava gaguejando.
- Ele é o Matt. Agente Matt.

Olho Smith que olhava meio irritado para o tal Matt. Por que não acredito nessa história?

- Tudo bem. Bom, eu vou voltar para a minha... – O Matt me interrompe.
- Espera, não quer se sentar conosco?

O Moreno apenas olha carrancudo para Matt que olha para ele confuso.

- O quê? Só fui educado. – Ele me olha. – Isso se você estiver sozinha, claro.

Olho para minha mesa e volto a olhá-lo. Não sei por que, eu queria sentar perto deles.

- Tudo bem, eu aceito.

Sento ao lado do loiro que ainda continua me olhando.

- Perdeu alguma coisa? – Respondo arqueando a sobrancelha o olhando.
- Desculpe.
- Aqui, senhores, e o seu, moça.

A garçonete nos interrompeu colocando os pratos na mesa, logo se afastando.

- Vejo que pensamos iguais.

Matt diz malicioso olhando para o prato e depois para mim. Olho Smith e apenas coloco algum dinheiro na mesa, saindo dali.



Capítulo 02: Podemos te ajudar.

POV DEAN:

A garota saiu daqui nervosa, franzi minha sobrancelha olhando Sam.

- Levando um fora tão cedo, Dean? Está se superando.
- Cala boca. – Digo e Sam apenas ri.

Fico um tempo pensando naquela garota, enquanto ia morder meu waffles, olho para o dela e resolvo sair dali.

- Dean, aonde vai? – Sam pergunta não entendendo minha reação.

Alias, nem eu mesmo estou entendendo. Quando sai da lanchonete, a procuro parado na porta, olho para todos os lados, mas nada.

- Onde ela se meteu? - Disse baixinho para mim mesmo enquanto voltava a sentar à mesa. Porque eu estava com essa sensação de que devia pedir desculpas a ela?
- Gostou mesmo da garota, Dean.
- Você, cala boca.
- Gostou dela ou está irritado porque ela não é daquelas que cai fácil em suas cantadas? – Ele dizia rindo.
- Já mandei calar a boca.
- Tudo bem, senhor esquentado, vamos focar no caso agora.
- O que descobriu? – Pergunto tentando me concentrar.
- Aparentemente o cara foi afogado em uma privada. – Começo a rir e Sam me olha carrancudo, então paro.
- Desculpe, continue.
- Então quando sua namorada, amiga da menina que estava aqui, foi o levantar, ele estava parecendo que tinha colocado a cabeça em água quente.
- O cara tinha inimigos?
- Pelo o que elas me falaram, não.
- Sei. Bom, vamos para a faculdade. – Disse colocando algum dinheiro na mesa, me levantando em seguida.
- Agora?
- Não, amanhã. – Respondo sínico.
- Dean, está de dia. – Sam entra no Impala e eu logo em seguida.
- E? – Dou a partida.

Ele apenas fica quieto. Ligo o rádio e estava tocando AC/DC. Assim que chegamos à faculdade, mostramos nossa carteira falsa de F.B.I. e eles nos deixaram passar. Enquanto caminhávamos até o banheiro, olhei para Sam dizendo rindo:

- Viu? Foi difícil? – Ele apenas revira o olho.

Estávamos quase entrando no banheiro quando uma figura conhecida nos falou:

- Agentes?

Me viro para olhá-la e era a mesma garota da lanchonete.

- Oi, o que está fazendo aqui, sendo que não tem aula? – Pergunto.
- Vim ver se descubro alguma coisa, já que vocês demoram muito em seu trabalho e minha amiga está desesperada.
- Olha... – começo a falar, mas sou cortado por Sam.
- Essas coisas levam tempo, tente acalmar sua amiga e enquanto isso, nós fazemos nosso trabalho.

Ela ficou quieta e apenas me encarou com raiva.

- Vou tentar fazer ela se acalmar, afinal, era como meu irmão. – A olho desconfiado. - Obrigada, Smith.
- De nada. Aliás, como é seu nome?
- .

Então esse era seu nome.

- Lhe daremos mais informações assim que soubermos de algo. – Finalmente digo.

Ela apenas me olha sorrindo de canto e se afasta, e eu apenas fico a admirando se distanciar.

- Dean? – Sam me puxa pelo braço.
- O quê? – O olho.
- Vamos, temos algo importante para fazer.

Entramos no banheiro procurando se achávamos alguma coisa.

- Encontrou alguma coisa? – Pergunto cansativo.
- Sim. – Me viro para Sam olhando o objeto em suas mãos.
- Bruxas? – Falo irritado. – Qual é!

Mais tarde no hotel, ficamos procurando, fazendo nossas pesquisas e eu já estava ficando irritado com aquilo.

- Bruxas. Por que tem que ser Bruxas?
- Aonde vai? – Sam pergunta ao me vê pegando a chave do carro.
- Dar uma volta.

Vou a um bar perto do hotel e da faculdade onde tinha ocorrido o acidente, tomo apenas uma cerveja e resolvo sair do bar, assim que ia abrir a porta do meu carro, ouço uma menina gritando.

- ALGUÉM ME AJUDA. – Reconheço essa voz.
- ? – Olho na direção da voz e era ela mesma.

Assim que me nota, corre atrás de mim me abraçando com força.

- Por favor, me ajuda. – Ela grita desesperada chorando.

Olho na minha frente e tinha várias facas no ar, mas não tinha ninguém as controlando.

- O que está acontecendo aqui? – Pergunto ainda olhando para as facas, mas protegendo .
- Eu não sei.

As facas vieram para cima da gente, mas dei um passo para trás, empurrando junto.

- Entra no carro.
- O quê?
- Agora.

Ordenei e ela foi correndo até o outro lado, entrando no carro, as facas tentaram a seguir, mas eu fiquei as impedindo e por algum motivo elas não avançaram em mim querendo apenas , assim que entrou, abro correndo a porta do motorista, a fechando, em seguida dando partida no carro o mais rápido que posso.

- Por que essas facas te atacariam? – Pergunta Sam já dentro do hotel.
- Eu não sei. – Ela responde chorando sentada na ponta da cama.
- Ah, você não sabe? - Pergunto encostado no batente da porta a olhando.
- Olha, eu não sei. – Ela responde me olhando.
- , para de enrolação e nos conta o que está acontecendo, nós podemos te ajudar.
- Podem mesmo? – Ela se levanta. – Olha, eu nem sei quem vocês são.
- Somos os caras que salvaram a sua vida. – Respondo grosso.
- Mas que até agora não resolveram a causa da morte do namorado da minha melhor amiga. – Ela praticamente grita irritada me olhando.
- Se te contássemos, você não iria acreditar. – Sam responde atrás dela.

Nisso, alguém bate na porta, mas quando abro, eram aquelas mesmas facas.

- Ai, não.

Olho para trás e vejo se escondendo atrás de Sam.
As facas passaram por mim indo na direção de Sam, passou por ele, tentavam chegar em , mas Sam não deixou.

- O saquinho. – Sam olha para mim.
- Saquinho? Que Saquinho? - pergunta assustada, me olhando.

Apenas vou até minha mochila onde estava o bendito saquinho e quando eu ia abrir, as facas vieram em minha direção, na hora, parei o que estava fazendo, peguei rapidamente o saquinho e taquei fogo, mas não adiantou nada.

- E agora? – Pergunto me encostando à parede com as facas se aproximando.
- Onde é a sua casa? – Pergunta Sam para .

Ela passou o endereço para Sam, nos deixando sozinhos aqui com essas facas doidas.

- Espero que ele seja rápido. – Disse assustado com as facas cada vez se aproximando mais de mim.
- EI! – gritou e as facas se viraram contra ela.

Ficamos distraindo aquelas facas durante um bom tempo, até que elas simplesmente caem ao chão e logo meu celular vibra.

- Deu certo? – Sam pergunta na outra linha.
- Deu.
- Já estou a caminho.
- Ok.

Desligo o telefone, me aproximo de , colocando uma mão no seu ombro.

- Você está bem?
- Não.

Ela me abraça apertado chorando. Sento ela na cama, caminho até a geladeira pegando uma cerveja, a entregando. Observo ela tomar um gole enorme enquanto alguns pensamentos vinham a minha cabeça. Ela era linda, esses cabelos loiros realçam com seus olhos verdes, sua pele parecia macia como uma folha de algodão, o que está acontecendo, que efeito essa garota deu em mim?

- Matt? – Ela me chama pelo meu nome falso.
- Sim?
- Você está bem?
- Claro que estou. – Falo desconversando.
- Cheguei pessoas. – Disse Sam ao entrar no quarto.
- Bem, obrigada por me salvarem.
- Espera, não quer saber o que matou seu amigo e quase matou você também? – Sam pergunta.
- Não, o importante é que estou viva, e isso vou ficar eternamente grata a vocês.

Ela se aproxima me abraçando, aquilo de algum jeito, mexeu comigo.

- Obrigada, Matt, e desculpa por hoje mais cedo na lanchonete.
- Sem problemas. – Pisco para ela. – Eu te deixo em casa.

Peguei as chaves do carro enquanto ela se despedia de Sam. No trajeto até sua casa foi em silêncio, o que me deixava incomodado, paro em frente sua residência e a olho, ela faz o mesmo comigo.

- Obrigada mais uma vez.
- De nada, quando precisar, estamos à sua disposição. – Ela apenas ri de canto e me olha confusa.
- Quando vou ver vocês de novo?
- Esperamos que não tão cedo. – Digo, mas logo me arrependo pelo seu olhar.
- Eu espero vê-lo em breve.

Ela apenas saiu do carro, e espere, é impressão minha ou ela estava flertando comigo? Dirijo até o hotel de volta encucado com aquilo que acabei de ouvir.



Capítulo 03: Uma garota cheia de mistérios!

POV SAM:


Já faz 4 meses que se passaram desde a caçada em Ohio, das bruxas, eu estava preocupado com Dean, ele estava diferente, meio agressivo e sim, sei porque ele estar assim. Por conta de o nosso pai ter morrido algumas semanas atrás em um acidente de carro, achamos que o demônio está envolvido nisso. Dean estava ficando isolado e isso estava me deixando com raiva, não suportava ver meu irmão desse jeito.

- Dean! – O chamo mais ele não me ouve. – DEAN!
- O QUÊ?

Ele me olha com aquele olhar mortal que eu conheço muito bem. Estávamos na casa do Bobby há uma semana já, e Dean só ficava no quarto e isso não é seu normal.

- Arranjei um caso para nós.
- Ótimo, vai você. – Ele diz virando de lado na cama e colocando o travesseiro em cima da cabeça.
- Qual é, cara, quer parar de drama? Você acha que o papai queria que reagíssemos assim?

No que eu falo isso, ele se levanta com raiva da cama e se aproxima de mim, fazendo eu me encostar à parede.

- Agora você está querendo dar uma de bom filho? Quando ele era vivo, você nem ligava para ele, Sam. Quer caçar? Caça sozinho, eu não estou a fim. Pelo menos eu sou um bom filho e respeito sua morte.

Ele vira de costas colocando a mão no queixo.

- E você acha que eu não respeito? Dean, eu... – ele me interrompe.
- Sam, me deixa sozinho.

Apenas saio do quarto, eu não estava mais reconhecendo o meu irmão, o que será que estava acontecendo com ele? Assim que desço a escada, vejo Bobby na porta atendendo alguém, me aproximo e vejo quem ele estava abraçando, uma garota que ao soltar Bobby, me nota ali parado olhando para a mesma.

- Você deve ser Sam Winchester. – Ela diz com aquele sorriso estendendo a mão.
- Sim, sou eu. – Faço uma pausa a cumprimentando. – E você é... – Ela me interrompe.
- Sou . .
- Amiga do Bobby? – Pergunto olhando Bobby.
- Sim, na verdade Bobby é como meu pai. Não é, Bobby?
- É sim, ela cresceu praticamente aqui, assim como vocês.
- Como não sabíamos sobre ela? – Pergunto desconfiado.
- Preferi não comentar, para não colocar essa danada em nossa vida de caçador, mas não deu outra, ela conseguiu descobrir escondido, não é, mocinha?

Ela abraça Bobby sorridente e diz:

- Eu sempre descubro as coisas.

Fico observando ela ali, toda sorridente, como ela consegue sorrir ainda no meio de tanta confusão dessa vida que levamos?

- Bom, Bobby, vou indo em uma caçada, até mais.
- Seu irmão vai junto?
- Não. Ele só sabe ficar naquele quarto.
- Então leva a , ela é uma excelente caçadora e vai te ajudar muito.
- Isso mesmo, vamos, Winchester? – Ela diz brincalhona segurando minha mão e me puxando para o carro.

Durante o caminho até a casa da vítima, olho ao meu lado, ela está distraída com seu fone de ouvido, ela tinha algum mistério no ar e eu podia sentir isso, como uma garota se torna caçadora? Por que ela quis seguir com essa vida e não ter uma faculdade, uma casa, uma família de verdade? São tantas perguntas, mas que não posso ter as respostas agora, eu mal a conheço.

- Chegamos.

Tirei seu fone delicadamente de seu ouvido, atraindo a atenção dela para mim. Ela lança um sorriso e diz:

- Mas já? Não ia demorar bastante até Colorado.
- Não muito, aliás, você estava toda distraída com esse seu fone ai.
- Sammyzinho com ciúmes? De um fone de ouvido? – Ela dava gargalhada.
- Não estou com ciúmes.
- Finjo que acredito.
- Eu nem te conheço, garota, como vou ter ciúmes de você? E, aliás, por que teria?
- Calma aí, oh, estressado, eu estava brincando com você só. – Ela sai do Impala.

Saio do Impala caminhando em direção à casa da vítima junto com , batemos na porta e a pessoa atende.

- Pois não? – A moça pergunta
- Olha, estamos aqui para saber sobre... – ela me interrompe.
- Não estou boa para responder perguntas agora. Voltem outro dia. – Ela fecha a porta na nossa cara.
- Maravilha.

Eu digo enquanto estava voltando para o carro.

- Calma, Sam, por que você não vai ver o corpo no necrotério e eu vejo se consigo alguma coisa aqui com ela?
- Boa sorte pra você. – Respondo mal humorado.
- Sam, é sério.
- Olha, você não é o Dean pra me dizer o que tenho que fazer ou não, garota.
- Ótimo, eu não sou seu irmão, mas você quer deixar que a vida de mais pessoas inocentes morram por causa da raiva? – Ela responde irritada.
- Desculpe, hoje o dia não está nos melhores. – Respiro fundo, enquanto colocava a mão no meu ombro.
- Faz isso que eu falei enquanto eu resolvo aqui, vai por mim, eu consigo fazer as pessoas fazerem o que eu quero, sou bem insistente. – Ela ri e eu ergo minha cabeça para olhá-la.
- Deu para perceber. – Ela gargalha e me da um beijo na bochecha.
- Vem me buscar mais tarde.

Ela caminha até a porta da casa, enquanto entro no Impala e dou a partida.
Enquanto ia ao necrotério, mil coisas se passavam a minha cabeça. Essa garota me deixava cada vez mais curioso sobre ela. Por que, às vezes, ela era tão grossa e às vezes tão amorosa? Uma garota cheia de mistérios e não vai demorar muito para eu os desvendá-los.



Capítulo 04: Vou te proteger!

POV :

Bobby já tinha me falado dos Winchester antes, mas ele não tinha me falado que Sam Winchester era tão alto, o que para mim, em um homem, me atrai. Além daqueles olhos verdes que me hipnotizaram assim que eu os encontrei. Droga, isso realmente está acontecendo? Não, , você não pode se apaixonar, não mesmo. Bato na porta da casa da vítima e se ela não atender, juro que arrebento essa porta.

- Já mandei voltar outro dia.

Ela diz assim que abre e quase ia fechando a porta, mas a interrompo colocando uma mão na mesma.

- A senhora vai me ouvir, você querendo ou não, e negando só mostra que a senhora tem parte no crime.

Ela me olha pensativa, fecha a porta, enquanto ouço as fechaduras sendo aberta, em seguida a porta.

- Entra.

Ela dá espaço para eu entrar, me viro de frente para ela que estava fechando a porta. A mulher que estava de costas cruza os braços em torno do corpo esfregando os mesmo em lentidão.

- O que quer saber?
- Primeiro, qual seu nome?
- Ana. Ana Turner.
- Então, Ana, eu sou a agente Clarke. – Mostro minha carteira de F.B.I. – Estou aqui para ajudar a encontrar uma solução ao caso do Jack.
- Sim, mas o que quer saber? Eu só quero acabar com isso logo. – Ela diz chorando enquanto guardo minha carteira.
- Jack era seu filho, não era? – Ana apenas acena com a cabeça. – Poderia me contar mais sobre ele? – Ana sorri meio triste de canto.
- Jack era um menino tão especial. – Ela diz enquanto se senta no sofá.
- Especial, especial como? – Também me sento no sofá à sua frente.
- Todos os adoravam, ele era um menino muito inteligente, só tirava notas boas no colégio, era sorridente.
- Não teria motivos de alguém querer se vingar do Jack? – Ela me olha confusa.
- Não. Ele sempre foi um menino muito amável.
- Não teria, por exemplo, um vizinho ou apenas conhecido, com uma certa inveja do Jack ou algo assim?
- Olha, moça, já disse que ninguém faria mal ao meu filho. Quer saber, cai fora da minha casa.
- Só quero... – Ela me interrompe.
- AGORA! – Ela grita apontando para a porta irritada.
- Estou saindo.

Saio da casa, apenas pego meu celular ligando para Sam.

- Sam, pode vir me buscar?
- Dentro de 20 minutos estou ai.

- Então, o que descobriu? – Pergunto mordendo minhas batatas que tinha pedido junto com o hambúrguer.
- Bem, os legistas acham que foi um ataque animal. – Ele vira o notebook para eu olhar a foto.
- Ui. – Tremo um pouco a cabeça.
- Sim, é nojento. – Sam diz.

Na foto, Jack aparece no meio do mato e seu pescoço estava todo ensanguentado, aproximo mais a foto e pude perceber uma mordida na lateral de seu pescoço.

- Sam, já viu essa mordida?
- Já. – Ele dá de ombros.
- Algum palpite?
- Sim, mas antes me fale o que descobriu com aquela mulher.
- Jack era filho dela, segundo a mãe, ele é o filho mais perfeito do mundo.
- Nenhum inimigo?
- Não. – Mordo mais um pedaço do meu hambúrguer.
- Rum. – Ele diz pensativo.
- O quê?
- Nada. – Ele faz uma pausa. – Bem, meu palpite, pela mordida, é um lobisomem.
- Lobisomem?
- Sim.
- Que legal, nunca cacei um antes. – Digo batendo palmas animada.
- Você está bem garota?
- Sim, por quê? – O olho pensativa.
- Nada, deixa pra lá. – Ele guarda o notebook. – Vamos, temos que ser rápidos, hoje é a última lua cheia, se não pegarmos ele hoje... – o interrompo.
- É, eu sei.

Deixo algum dinheiro na mesa saindo da lanchonete.

Durante o caminho eu estava meio perdida nos meus pensamentos, vendo algumas mensagens que chegaram no meu celular.

- Para quem estava animada para caçar um lobisomem, você anda muito pra baixo, está tudo bem? – Ele pergunta chamando minha atenção.
- Estou, Sam. – Respondo guardando o meu celular, o olhando.
- Tem certeza?
- São alguns problemas familiares, nada demais.
- Nada demais? Eles são sua família.
- Eu não os reconheço mais como minha família, Sam, na verdade tem vezes que eu acho que estou sozinha nesse mundo. – Olho a janela vendo as árvores se mexerem.
- Não mais.

Ele segura minha mão, fazendo um agrado e eu o olho sorrindo de canto, me esforçando para não deixar uma lágrima cair, mas é impossível. Ele percebeu isso, enxugou minhas lágrimas e apenas voltou a prestar atenção na estrada. Bobby já tinha me falado dos Winchesters antes, mas não detalhadamente, ele só disse que Dean era um pegador, mas que sempre fazia tudo pela família, e que Sam era o mais inteligente dos irmãos, não que Dean não fosse, mas Bobby não tinha me falado que Sam além de ser inteligente, era alto, apaixonante e além de tudo: uma ótima pessoa para desabafar.

Tinha acabado de sair do banho, quando Sam grita:

- , temos que ir, agora!
- O que foi? – Pergunto jogando a toalha na minha cama.
- Tenho mais uma pista sobre o caso.
- Onde?
- Na escola do garoto.
- Sam, está quase de noite, a escola deve estar fechada, você acha que deixarão a gente entrar?
- Vamos entrar escondidos. – Ele dá de ombro, pegando sua arma. – Vamos.

Ele praticamente me puxa para o carro, chegando à escola, armamos um plano para entrar no colégio. Entraríamos pelo fundo e íamos nos separar, eu iria para o andar de cima e ele ficaria em baixo. A escola estava totalmente escura.

- Lembre-se, viemos procurar pistas.
- O que mais eu ia fazer numa escola à noite?
- Não sei.

Apenas reviro os olhos.

- TEM ALGUÉM AI? – Um segurança pergunta se aproximando da gente.
- Droga. – Digo baixo, me escondendo atrás dos armários escolares.

Sam faz a mesma coisa que eu, mas no outro lado do corredor, ficando de frente para mim.

- Vai lá pra cima. – Sam gesticula com a boca sem emitir som.
- O quê? Você pirou? – Faço a mesma coisa que ele.
- Corre, rápido, agora.

Olhei para o guarda e ele estava de costas, então subi correndo o máximo possível, tropecei em algo na escada, mas não vi o que era.

- Quem está ai? – O guarda pergunta, mas não ouvi mais nada, pois já estava lá em cima.

Ouço uns barulhos de um papel vindo de uma sala, caminho até lá e vejo a janela aberta, com uma menina na sala mexendo na mesa do professor de cabeça baixa.

- Ei, menina. – Me aproximo lentamente dela. – O que faz aqui?

Coloco sua mão em meu ombro, e ela me olha meio que chorando.

- Vim buscar meu diário, o professor deixou aqui trancado no colégio e disse que não iria devolver até meus pais buscarem.
- Você sabe que é errado ficar na escola de noite, não é?
- Sim, mas não me importo com isso.
- Você não tem medo? – Pergunto.
- Por que teria?

Nesse momento ela apenas mostra seus dentes de lobisomem, logo aponto minha arma, porém a menina consegue tirar a arma da minha mão, jogando no outro lado da sala.

- Ah, qual é!

Nisso, ela me derruba no chão, ficando em cima de mim.

- Por que está fazendo isso?
- Eu quero vingança.
- Contra quem?
- Isso não importa.
- Então por que matou Jack Turner?
- Porque ele era um idiota, ele se fazia de apaixonado por mim, mas eu o vi beijando outra garota, ai quando descobri meus poderes, não pensei duas vezes em vingança.
- E o que faz na escola à noite?
- Eu vim com meu bando. Viemos matar a traidora, armamos um plano para ela que caiu feito um patinho. Mas você tinha que atrapalhar tudo.
- Que pena, não é?

Dou um golpe, faço-a ficar deitada no chão, mas ela por ser mais forte, me empurra para longe, me fazendo bater a cabeça, coloco a mão na mesma e sinto um líquido, sim, era sangue, comecei a ficar tonta, minha vista embaçada, mas logo ouço Sam me chamar e um tiro.

- Calma, , vai ficar tudo bem, vou te proteger, vamos embora daqui.
- Sam, tem mais dois lobisomens aqui.
- Vai ficar tudo bem, só descansa, mas não fecha os olhos.


Acordo sonolenta na casa do Bobby, deitada no sofá. Sento devagar, gemi um pouco de dor.

- A bela adormecida acordou.

Olho para a escada.

- Quem é você?
- Eu sou alguém.
- Então prazer, alguém, eu sou .

Me aproximo da pessoa, esticando a mão para um cumprimento, mas a pessoa apenas olha minha mão e sai caminhando até a porta.

- Eu sei quem você é.

Ele ia abrir a porta, mas ligo tudo rapidamente e digo:

- É claro, você deve ser o arrogante e mesquinho: Dean Winchester. – Digo irônica.

Ele vira para mim bravo e apenas diz:

- Arrogante até aceito, mas mesquinho?
- É o que você está sendo agora.
- Olha, garota, eu não estou em um bom dia.

Ia abrir a boca para falar alguma coisa, mas Sam aparece na sala dizendo:

- Galera, chega. Dean vai para um bar ou fazer outra coisa e da um tempo para a garota.

Dean olhou para o irmão e apenas saiu. Sam me olha sorrindo e eu digo:

- Ele é sempre assim?
- Vai se acostumando. – Ele me analisa dos pés a cabeça. – Como você está?
- Bem melhor, eu acho. A não ser uma dor de cabeça. – Pego a cerveja que ele estava me entregando.
- Também, você bateu feio na parede, não deveria saltar tão alto na próxima vez. – Ele brinca e eu sorri.
- Idiota.

Sentamos um do lado do outro no sofá, bebo minha cerveja e o olho.

- Obrigada, Sam, de verdade.
- De nada. Você é uma menina muito legal para morrer tão jovem.
- Só você para me fazer rir nesses últimos tempos.

O olho e apenas ficamos nos encarando, alerta de razão voltando, não se apaixona, , tudo bem que ele faz seu tipo, mas não se apaixona.

- Você está bem? – Ele me pergunta depois de um tempo de silêncio.
- Sim, eu só estava pensando em como você é bem melhor do que o Bobby me contou.

, sua doida, isso é hora de dar cantada? Espere, eu dei uma cantada? Ah, céus.



Capítulo 05: Quanto tempo!

POV DEAN:

Eu estava muito put* com tudo que estava acontecendo em minha volta, por que essa vida tem que ser tão horrível assim? Por que eu simplesmente não posso conhecer alguém, me apaixonar por essa e viver com ela o resto da minha vida? Por que todo mundo que se aproxima de mim tem que morrer? Eu estou cansado, não aguento mais carregar esse peso nas minhas costas sozinho, eu não tenho com quem desabafar isso e nem posso, Sam vai ficar muito irritado quando descobrir e pode ter certeza que eu o entendo, mas não posso contar e isso me deixa agoniado, não gosto de mentir para Sam. Neste momento estou em um bar, tomando acho que minha 4º garrafa de cerveja, até que sinto alguém colocar uma mão no meu ombro direito, olho para o lado e encontro um cara moreno careca.

- Quem é você? – Pergunto de imediato.
- Eu sou o Gordon, e você deve ser Dean Winchester.
- Como me conhece?
- Eu encontrei seu pai uma vez. Um grande cara.
- Sabe muito de nós.
- Notícias, garoto.

Fico o encarando confuso enquanto ele pede uma cerveja.

- Por que está aqui?
- Pelo mesmo motivo que você.
- O quê? Raiva?
- Não. Por um caso.
- Que caso?
- Não sabe, então? Tem um ninho de vampiros em Ohio.
- Então, por que veio até esse bar e não está acabando com eles?
- Porque eu preciso da sua ajuda. – Franzi a sobrancelha.
- Olha, eu... – ele me interrompe.
- Eu sei que você está passando por um momento difícil pelo seu pai, mas o melhor jeito não é descontando nesses monstros?

Fico um tempo pensativo até que concordo com a cabeça, volto à casa de Bobby depois de explicar que vou a uma caçada com Gordon, o que recebo em troca é:

- VOCÊ O QUÊ? – Bobby, Sam e dizem ao mesmo tempo.
- Ah, mas não vai mesmo, Dean! – Dizia Sam.
- Olha, eu sou o irmão mais velho, ok? Eu só vim trazer a notícia que estou saindo, mas se soubesse que reagiriam assim, nem teria vindo.

Me viro para a porta, eu ia abrir, mas alguém entra na minha frente.

- Eu não vou deixar você fazer essa burrada, Dean Winchester! – diz.
- Escuta aqui, garota, quem é você para me dizer o que fazer?

Ela apenas me puxa para os fundos da casa, indo até o ferro velho.

- Você pirou, Dean? Ir a uma caça, com um cara que diz que conhece seu pai e te acha do nada em um bar? Não acha isso suspeito?
- Não. Olha, , você é legal, mas não se meta nessa história.
- Eu me meto, sim, eu não vou deixar você ir sozinho com esse Gordon nessa caçada.
- Tenta me impedir. Eu não vou avisar de novo.

Avanço até a entrada da cozinha, mas fica em minha frente.

- .
- Dean Winchester. Eu não vou deixar você sair até você desistir dessa ideia maluca.

Apenas a afasto de meu caminho, e caminho até meu carro. Onde Gordon me esperava, apenas entro no Impala e coloco uma música, não estava a fim de conversar. Demorou algumas horas a viajem, mas finalmente chegamos, alugamos quarto num hotel e fomos trabalhar, não trocamos nenhuma palavra até o caminho do necrotério.

- Aqui está o cara.

O legista diz enquanto abre a gaveta com o cara morto.

- Como o encontraram? – Pergunto.
- Em um beco com o pescoço todo ensanguentado.
- Tudo bem, poderia nos deixar dar uma olhada? – Olho para o legista que me olha assustado.

Assim que ele sai, sinto Gordon me olhar curioso, mas presto atenção no corpo, logo noto que de fato estávamos tratando de um vampiro, pois acho a presa dentro da mordida, a pego guardando em um saquinho plástico e então encerramos a pesquisa por hoje. Estávamos no hotel, Gordon fazendo pesquisa e eu tomando cerveja, calado em uma mesa no canto.

- Dean? – O olho quando me chama.
- Você está bem?
- É.
- Olha, garoto, se quiser alguém para desabafar.
- Não me leve a mal, Gordon, mas eu não quero falar sobre isso.
- Isso o quê?
- Deixa pra lá. Descobriu mais alguma coisa?
- Tem um cara no bar aqui perto que pode nos dar informações.
- Como sabe?
- Contatos.

Pegamos nossa jaqueta e fomos até o bar, chegando lá, avistamos o cara que achamos suspeito e não deu outra, era um vampiro e nos entregou seu ninho, então eu o mato sem ressentimento, precisava descontar minha raiva em algum lugar.

- Vamos.
- Vamos amanhã de dia, eles vão estar dormindo. – Apenas concordo com a cabeça.

No dia seguinte, acordamos cedo, estamos em uma lanchonete, então olho meu celular enquanto meu pedido não vem, tinha umas 2 mensagens de Sam, mas não a abro, guardo de novo no bolso.

- Agente Matt? – Olho para meu lado esquerdo e Gordon faz o mesmo.
- Matt?
- Esse é seu nome, não? – A moça diz.
- Desculpe, moça, nos conhecemos?
- Poxa, já se esqueceu de mim? – A olho confuso. – Sou , lembra?
- Claro, . Quanto tempo. Não aprontou mais nada, não foi? – Brinco com ela enquanto ela ri.
- Não.
- Quer sentar? Fique à vontade.

Me afasto mais para o canto da parede, a dando espaço, e ela senta ao meu lado, coloco um braço meu atrás dela, pegando minha batata frita e comendo.

- Então, o que faz aqui, agente? – A olho. – Apenas de passagem? Cadê o Smith? – Ela olha para Gordon depois volta a olhar para mim.
- Ele está em outro trabalho, não pode vir.
- Quem é seu parceiro? – olho para Gordon.
- Agente Wilson.
- Prazer. – Ela diz e ele não a responde. – Vejo que ele não é de falar muito.

Apenas ri a olhando enquanto ela rouba meu hambúrguer.

- Ei. – Ela apenas ri.
- Está muito bom. – Sorri de canto.
- O que está fazendo aqui essa hora? Não devia estar na faculdade?
- Não, hoje não tem aula.
- Sei.

Ficamos nos encarando durante um bom tempo, até que noto que ela ficou sem jeito.

- Bom, tenho que ir, até mais, agentes.

Ela me da um beijo na bochecha saindo da lanchonete. Olho Gordon e ele está quieto demais.

- Algum problema, Gordon?
- Não, nenhum.

Terminamos de comer nosso lanche, então fomos ao local do ninho dos vampiros, esperamos alguns saírem até que entramos, nos separamos e eu fui para o local das vitimas, soltei todas que fizeram o que eu mandei. Quando ia para o salão principal do celeiro, ouço Gordon dizer:

- Solto a garota.
- Pra que, em?
- Para seu próprio bem.
- Não caio nessa.

Ele ia morder a menina quando eu disse atrás:

- Solta a garota, AGORA.

O vampiro olha para mim, se virando junto com a garota. Quando a reconheço fico apavorado.

- ?

Ela não me responde, apenas fica chorando assustada.

- Solta esse facão, garoto, ou sua amiga morre.

Me aproximo a passos longos quando ele me avisa de novo.

- Solta esse facão. – Ele abre os dentes.

Ia morder , quando aviso Gordon.

- AGORA!

Ele afasta do vampiro e fica a segurando enquanto eu termino de matar aquele monstro.

Feito o serviço, levamos para casa, enquanto Gordon esperava no carro, eu estava dentro da casa de com ela.

- Você vai ficar bem?
- Podemos apostar que sim, assim como da outra vez. – Ela termina sorrindo.

Aquele sorriso me deixou hipnotizado de alguma forma.

- Matt?
- Oi?
- O que está acontecendo? Por que o Smith não veio?
- Estamos meio que numa situação complicada, então... – ela me interrompe.
- Quer conversar?

Antes de eu a responder, ela me puxa para o sofá e fica me olhando com curiosidade.

- Prometo que o que você me dizer aqui, morre aqui. Eu só não gosto de ver amigo meu triste. – Sorri de canto.
- Amigo? Já me considera assim? Nos encontramos duas vezes.
- Estranho, não? Mas parece que já o conheço há muito tempo.

Rimos juntos, então eu disse:

- É que meu pai faleceu recentemente, e o Smith é o meu irmão. – Conto meia verdade. – Então, aconteceram umas coisas que eu não posso contar ao meu irmão, então, eu tenho que me fazer de durão e eu não tenho com quem desabafar e isso está me matando, eu não gosto de mentir para ele, entende?
- Primeiro, sinto muito pelo seu pai. Sei o quanto é difícil passar por uma situação assim, pode apostar, quando eu era muito pequena, eu perdi alguém especial para mim e até hoje não consigo esquecer essa pessoa. E quanto ao seu irmão, por que não tenta conversar com ele? Quem saiba você contando o que aconteceu, vocês não voltam a se falar?
- Não é tão simples.
- Claro que é, confia em mim, você vai ver.

Ficamos nos encarando durante um tempo, olho sua boca e ela faz o mesmo com a minha, não sei o que estava acontecendo, mas estávamos nos aproximando até que estávamos próximos um do outro, coloco minha mão no rosto dela olhando fixamente para sua boca, tentando me controlar.

- Matt. – Ela me alerta. – Não.

A beijo mesmo assim, mesmo contra minha vontade, o que estava acontecendo? se afasta de mim, me empurrando para longe, se levantando do sofá.

- Vai embora.
- O quê? , me desculpe, eu... – Digo me levantando enquanto ela me interrompe.
- Vai EMBORA. – Ela fez uma pausa. – POR FAVOR. - Ela grita.

Saio de sua casa, pensando na merda que tinha feito.



Capítulo 06: Desabafos!

POV :

Eu e Sam estávamos na sala procurando algo sobre o demônio que matou a mãe dos meninos, mas até agora temos um monte de nada. Do nada vejo Sam se encolhendo na cadeira com a mão na cabeça e isso me preocupa.

- Sam, Sam, você está bem?

Ele não me responde, apenas geme mais de dor, se desequilibra caindo da cadeira, ele se encosta à parede e eu me aproximo para mais perto.

- SAM! – O chamo colocando minhas mãos em seu ombro.
- O que está acontecendo aqui? – Dean diz entrando em casa, se aproximando do irmão.
- Se você estivesse em casa, e não caçando qualquer caçador, saberia, não é?
- Garota, não estou com paciência pra você hoje.
- E NEM EU COM VOCÊ. – Começo a gritar e ele me olha irritado.
- Sam, o que aconteceu?

Dean olha para o irmão preocupado, me deixando falar sozinha.

- Escuta aqui, Winchester, se acha que... – ele me interrompe.
- CALA BOCA, .
- Dean, eu tive, eu não sei. – Sam diz enquanto Dean o ajuda a se sentar no sofá.
- Você teve o quê? – Dean senta à mesa de centro da sala, analisando Sam.

Apenas fico observando os dois na divisa da sala com a cozinha.

- Parecia uma visão, não sei.
- Uma visão?
- Sim.
- O que você viu?
- Uma mulher saindo de uma loja contente com suas compras, depois ela simplesmente para no meio da rua, olha na direção dos carros e um carro a atropela.
- Assim, do nada? – Dean o questiona.
- Algum presságio demoníaco, Sam? – Pergunto e os dois olhos para mim.
- Não sei.
- Vamos investigar. – Eu disse indo pegar a mala até que sinto alguém segurar meu braço.
- Você não vai, não. – Diz Dean.
- Eu sou uma caçadora, Dean Winchester.
- Pode até ser, mas eu não quero ficar me preocupando com você.
- Eu não sou criança para vocês me tratarem assim. Eu vou e ponto final.

Saio de casa indo até o Impala, dentro de algumas horas, estávamos em Ohio.

- Não acredito que era nesse lugar de novo, poderia ter me avisado, Sam.
- Aconteceu alguma coisa na caçada com o Gordon?
- Não. – O olho confusa.

Procuramos nosso hotel, e sim, fiquei no mesmo quarto que os meninos. Estava saindo do banheiro quando Dean pergunta:

- Por que tanta demora lá dentro?
- Pra ficar bonita, meu bem.
- Você sabe que... – o interrompo.
- Dean, se for pra vir com mais uma de suas gracinhas, é melhor ficar quieto.
- Credo, então tá.

Ele diz arrumando a mala de armas dele.

- Cadê o Sam? – Pergunto.
- Foi comprar algum lanche.
- Você deixou ele ir sozinho?
- Ele sabe se virar.
- Dean, mas... – Ele me interrompe.
- Por que tanta preocupação, garota? – Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas, logo ele faz uma cara de quem vai tirar sarro. – Você está gostando do Sam?
- Você é bem direto, né, Winchester?
- É um dom.
- Idiota.
- Mas e ai, está ou não?
- Não. – Gaguejo ao falar.
- Claro que está.
- Dean.
- Pode confessar.

Eu ia falar alguma coisa, mas Sam chega na hora.
- Dean, seu hambúrguer e sua torta.

Sam joga uma sacola para Dean, o mesmo me olha e pisca.

- Vou comer lá fora.

Minha vontade de matar o Dean era muita. Sam observa com certa curiosidade Dean sair do quarto e me olha sorrindo.

- O que eu perdi?
- Seu irmão sendo um chato.

Ele apenas ri guardando as coisas na geladeira.

- Juro que não entendo essa implicância de vocês dois. – Ele se vira para mim.
- Nem eu mesmo entendo.

Ficamos nos encarando um tempo até que eu pergunto:

- Você está bem, Sam?
- Estou. – Ele ri de canto.
- Mesmo? Se quiser desabafar, estou bem aqui.

Coloco minha mão em seu ombro e no mesmo instante ele me abraça, escondendo o rosto em meu ombro. Franzi a sobrancelha.

- Sam? – O mesmo se solta de meu abraço e me encara com carinha de cachorro pidão.
- Eu não sei o que está havendo, , eu não sei o que essas visões querem me dizer e isso está me deixando nos nervos.
- Calma, Sam, nós vamos encontrar a solução. Vamos naquela loja e descobrir mais sobre a mulher?

Ele apenas acenou com a cabeça. Assim que saímos do quarto, Dean estava terminando de comer sua torta e estava com a boca toda lambuzada.

- Quer um babador? – Pergunto irônica.

Dean me olha, então coloca a mão na boca vendo que estava suja, me lançando um olhar mortal que me fez rir.

- Aonde vão? - Ele pega um guardanapo limpando sua boca.
- Na loja onde a menina saiu.
- Vou com vocês.

Dean deixa a torta de lado e enquanto Sam ia para o carro, eu o paro.

- Dean, o que houve com o Gordon para você não querer vir para Ohio?
- Na verdade, não é bem o Gordon, é uma outra pessoa.
- Uma mulher? – Ele respira fundo e não diz nada. – O que houve?
- Nada demais. Agora vamos?

Fomos até o local, mostramos nossas carteiras e a dona da loja nos deixou ver a câmera de segurança, e nos passou a nota fiscal da compra da garota. Quando íamos ver as filmagens, ouvimos o barulho de uma porta a ser aberta. Era uma menina loira de olhos verdes e cabelos cacheados nas pontas entrando na loja, assim que nos vê, abre aquele sorriso, mas quando olha Dean, seu sorriso desaparece, olho para ele que se mantêm sério, mas olhando fixamente para a garota. Será que era ela que tinha mexido com o coração do Dean?

- Vamos ver as filmagens? – Dean pergunta olhando para mim, engolindo a seco.

Quando nos viramos para o computador, a menina nos chama.

- Agentes, vocês aqui de novo?
- E como sempre você nos encontrando, não? – Dean responde grosso para a menina.
- Desculpa se isso te incomoda. Vejo que já conversou com o Smith para estarem trabalhando junto.

Dean ia responder, mas ficou calado quando Sam se mete no meio.

- Conversar comigo sobre o que, ?

? Será que era ela?

- Vejo que não conversou.
- Do que vocês estão falando? – Sam pergunta incomodado olhando para Dean que desvia o assunto.
- Nos vemos outra hora, , estamos no meio de um trabalho.
- Desculpe se incomodei vocês, e por sinal, temos que conversar, não é mesmo? – Ela cruza os braços saindo dali.
- Vejo que alguém estava tendo uma DR, Dean? – Sam zomba do irmão que o olha irritado.
- Cala boca e vamos para o trabalho?

Olhamos a câmera de segurança, que por sinal mostrava a menina conversando com um rapaz e logo em seguida entregando algum objeto para ele, mas apenas sai sorridente da loja.

- Esse rapaz apareceu nas suas visões? – Dean pergunta.
- Não.
- Então vamos procurá-lo, saber mais sobre esse cara. – Eu disse.
- Tinha até me esquecido que você estava aqui. – Diz Dean e eu só mostro a língua para o mesmo que ri.

- Ótimo, você e o Sam vão, que eu tenho umas coisas para resolver.
- Que coisas? – Sou curiosa.
- Assuntos particulares, se é que me entende.

Na hora entendi o que ele quis dizer.

Eu e Sam ficamos umas duas horas procurando o cara, até que finalmente o achamos, ele estava meio tenso com tudo aquilo, mas logo quando Sam contou também que tinha poderes, e que a mãe dele morreu do mesmo jeito que a do cara, ele foi ficando assustado. Sam teve outra visão e o cara jurou que não usava seus poderes para não matar ninguém, não caímos nessa história.



- Sam, precisamos conversar. – Disse Dean entrando um tanto nervoso no quarto.
- Não agora, Dean, estamos em um caso.
- É sério, cara.
- Sobre o quê?
- Sobre mim. – A mesma garota da loja entra no quarto e eu olho Dean confuso.
- , o que faz aqui?
- Seu irmão me contou tudo sobre vocês.
- Você o que, Dean?
- Olha, ela me pressionou.
- É verdade o que ele me contou? Que vocês caçam monstros?
- Você mesma viu. – Sam deu de ombros.

encarou Dean com raiva e apenas saiu do apartamento.

- , espera.

Eu e Sam nos olhamos, então seguimos os dois.

- Olha, não queríamos mentir para você, ok?
- Conte outra.
- , deixa de ser criança, ok?
- Eu sendo criança, Matt ou Dean, seja lá qual seu nome for, eu estava começando a confiar em vocês.
- Gente, vamos entrar, daqui a pouco o pessoal vai...

Sam começa a falar, mas logo sente uma dor de cabeça, uma visão. Eu, Dean e nos aproximamos dele. Sam nos contou que viu uma garota pular de uma ponte e tinha outro rapaz com ela, a controlando.

- Espera, Sam, você me disse que Andy tinha um irmão gêmeo certo? – Ele apenas acena com a cabeça.
- E Andy disse que não está matando ninguém, e se seu irmão gêmeo também tem os poderes e o usa para o mal.

Todos me olharam e Dean logo olha para Sam.

- Onde vai ser o ocorrido?

Sam nos diz a tempo de armamos um plano e foi com a gente, mas ficou no Impala. O irmão gêmeo de Andy quase fez Dean se matar, mas não conseguiu, pois Andy atirou em seu irmão. Sam, Dean, e eu estávamos conversando no local onde os policiais estavam, Andy se aproxima dizendo que a garota mal olhava para ele e que não usou seus poderes antigos nunca com ela.

- Ela está bem abalada mesmo. – Dizia Sam.
- Não, ela está com medo de mim, por ter feito isso, ter controlado a mente dela e ter mentido para ela sobre meus poderes.

Olho de relance para que encarava Dean com uma certa angústia, mas logo disfarçou. Não sei se eles tinham um caso ou o que, mas aquilo estava estranho.

Estávamos todos no hotel, inclusive .

- Dean, o que estava falando sobre você ter que conversar comigo?

Sam pergunta sentado na cama, enquanto Dean estava arrumando suas malas.

- Eu não sei.
- Você sabe sim, Dean. Sobre ter que ser durão sempre e não ter com quem desabafar. – diz encarando Dean na divisa do banheiro com o quarto.

Dean a olha furioso e Sam, com curiosidade.
- Pode ir contando tudo, Dean.

Dean não respondeu, apenas abaixou a cabeça.

- Isso tem a ver com o papai?
- Não. – Ele responde de imediato.
- Dean, o que o papai te contou antes de morrer?
- Sam.
- FALA LOGO.
- Ele disse que eu tinha que te salvar, cuidar de você.
- Ele diz isso sempre.
- Dessa vez foi diferente. Ele disse que eu tinha que te proteger e que se eu não conseguisse... – Sam o interrompe.
- Me, me proteger do quê?
- Eu não sei. Eu juro. Mas se eu não pudesse, eu tinha... – foi interrompido de novo por Sam.
- Tinha que o que, Dean? – Ele já estava irritado.
- Tinha que te matar Sam. – Coloco minha mão na boca. – Ele disse que tinha que te matar.



Capítulo 07: Discussões!

POV :

Se eu soubesse que segredo era o que Dean escondia, eu nunca iria ter aberto minha boca. Me desencosto da divisa do banheiro e caminho até os dois.

- Dean, me desculpe. – Ele não olhou para mim e nem me respondeu.
- Está tudo bem, . – Sam disse me fazendo olhar para ele. – Pelo menos você deu um empurrão para ele me contar o que escondia.
- Sam, eu – Dean começa a falar, mas faz uma pausa. – Eu ia te contar.
- Ia? Conta outra. Como pôde me esconder isso, Dean?
- Era o papai, ele me implorou.
- Assume suas responsabilidades sozinho, Dean.

Dean ia abrir a boca, mas me meti no meio, sei que não devia.
- Garotos, se acalmem, ambos estão nervosos, mas não vamos fazer nenhuma besteira.

Os dois me olham furiosos e temo que se Dean estivesse com uma arma carregada, ele atiraria em mim agora mesmo. Dou dois passos para trás e ergo minha mão em rendição. Os dois se olham e eu olho , amiga deles que até agora se mantinha em silêncio.

- Sam, me ouça, - Dean o olhou com cara de cachorrinho abandonado. – Eu acho melhor darmos um tempo.
- Um tempo no quê? Na caça?
- Sim, eu acho que aí poderíamos... – Sam o interrompe.
- O quê? Garantir que eu não vire um monstro?
- Sam.
- Quer saber? Quer saber mesmo? – Ele diz pegando suas malas. – Eu vou embora e não ouse vir atrás de mim, Dean.

Sam coloca a alça da mala no ombro, e ia em direção a porta, mas Dean o impediu ficando em sua frente.
- Qual é cara.
- Sam, vamos pensar melhor. – Dizia . – Não precisa ser assim.
- Sim, precisa, estou indo embora agora mesmo.

Ele passa por Dean que olha para o chão cabisbaixo, Sam atravessa a porta e vai atrás dele. Dean coloca a mão no apoio da cama e a outra em sua cintura mordendo os lábios tentando se acalmar, tomo coragem para olhá-lo e fico um tempo o olhando sem dizer nada, até que ele me olha.

- Dean, eu... – começo a falar, mas sou interrompida.
- Você o quê? Você sente muito, ? – Ele se aproxima de mim e avanço para trás.
- Dean, eu não queria causar nenhuma briga entre vocês.
- Não é o que parece.
- Me perdoa. – Sinto lágrimas descerem.
- Desde que eu cheguei à Ohio hoje, você só quer descontar sua raiva em mim por ter te beijado.
- É sério que você pensa assim? Dean, eu só queria que você e seu irmão se entendessem. – Praticamente grito. – Outra, eu nem conheço vocês, nem sei o que estou fazendo aqui.

Começo a correr para a porta, mas ele segura meu braço fortemente me encostando à parede.

- Você acha que vai ser fácil sair daqui, depois do que fez?
- Do que eu fiz? Agora vai querer jogar a culpa em mim? – Me descontrolo soltando a mão dele do meu braço. – VOCÊ ESCONDE AS COISAS DO SEU IRMÃO E EU SOU A CULPADA?

Dean respira fundo e eu faço o mesmo.

- Olha... – o interrompo.
- Pra mim já chega. Terminamos nossa conversa por aqui.

Ia sair do quarto, mas Dean corre mais rápido que eu e fecha a porta, a trancando. Não deu tempo deu reagir.

- Dean, o que vai...

Não termino de falar e ele me beija, colocando sua mão em minha cintura e por alguma razão, eu não queria sair dali, tento me debater contra ele, mas quanto mais ele me beijava, eu ficava mole. O que Dean Winchester fez comigo? Por que eu estava me cedendo a ele?
Sinto meu corpo ficar mole, não resisto, coloco minhas mãos em sua nuca fazendo carinho e o beijo com mais vontade. O beijo ia ficando cada vez mais veloz, com mais necessidade, Dean me leva até a cama sem desgrudar um segundo de meu corpo. Ele senta na cama me fazendo sentar em seu colo, coloco minhas pernas entre suas costas, me fazendo ficar ainda mais colada ao seu corpo, Dean me fazia sentir um monte de emoções nesse momento, começo a tirar sua jaqueta, a jogando para longe, paro de beijá-lo, o que pareceu uma eternidade para ele, pois depois de dois segundos, ele me beija de novo até que tiro sua camiseta observando seu peitoral que assim que coloquei os olhos, me levou à loucura, mil pensamentos passam pela minha cabeça nesse momento. Nossos olhares se encontram novamente e ficaram se olhando durante um bom tempo até que coloco minhas mãos em seu rosto o beijando novamente. Caímos na cama e eu em seu colo, Dean começa a me despir e eu sinto arrepios a cada toque seu, assim que estávamos livres das roupas, nos deitamos em sua cama com ele ficando em cima de mim, mas sem parar de nos beijar, até que ele interrompe.

- Garota, o que você fez comigo?
- Te faço a mesma pergunta, Dean Winchester. – Ele apenas ri voltando a me beijar.

Acaricio sua nuca bem devagar, começo a descer minhas mãos até suas costas, a arranhando e fazendo-o gemer se encolhendo ao meu corpo e se penetrando em mim. Começou com movimentos leves, mas ao longo do tempo foi se tornando uma necessidade, o que me fazia esquecer de tudo, e que aquele momento eu era apenas dele. Droga, eu me apaixonei? Chegamos ao nosso limite de prazer depois de algumas horas sentindo o calor do corpo um do outro, nesse momento, Dean estava dormindo, acho que o cansei, cinco minutos assim que paramos ele já estava dormindo, me viro para o lado o observo ali seu olhar tão tranquilo que nem parece o cara raivoso que estava presente nele algumas horas atrás, me aproximo de seu peito, deitando minha cabeça sobre ele, logo sinto seus braços sobre mim, me abraçando e fazendo carinho, o olho e ele estava sorrindo.

- Pensei que estivesse dormindo.
- Estava tentando. – Rimos juntos.
- Dean, me desculpe por hoje mais cedo.
- , não vamos falar disso, ok? Você não teve culpa. – Ele beija o topo da minha cabeça, me abraçando com mais força.
- Mas, Dean, se eu não tivesse te forçado a falar, vocês não estariam brigados. – Sinto meus olhos ficarem com lágrimas.
- Esquece isso. Logo ele volta para casa.

O olho sorrindo enquanto ele me beija, fazendo mais carinho, estava adorando ali ficar coladinha a Dean Winchester, confesso que de todos os homens que conheci, Dean era o único que conseguia me fazer ter um monte de emoções ao mesmo tempo.

- Está tão pensativa. O que se passa por essa cabecinha?
- Muitas coisas.
- Quer me contar?

Ele pergunta preocupado, se sentando na cama e encostando-se a cabeceira na mesma. Me puxa para seu colo, fazendo eu deitar de costas para ele, me abraçando pela cintura com apenas os lençóis nos cobrindo.

- Eu estava pensando em como foi bom te conhecer.
- Sério? – Ele me olha confuso e eu o olho sorrindo.
- Sim. Você chegou em um momento em que eu não estava passando por uma fase boa e confesso que todas as vezes que nos afastávamos, eu sentia sua falta. – Ele riu fazendo carinho em mim. – Parece loucura, não é? Mal acabamos de nos conhecer.
- Eu não acho loucura.
- Não? – Ele faz negativo com a cabeça. – Eu também pensava em você enquanto estava longe, pensava assim: “como aquela garota conseguiu dar um fora num cara bonitão como eu“.

Apenas ri falando:

- Nem um pouco convencido, não?
- Sou mesmo e você adora.

Dean me lança um beijo.

- Pode apostar que sim.

Nem preciso comentar aonde isso foi parar não é? Acordo de barriga para baixo e com um braço por cima de mim, Dean ainda estava ali. Olho o relógio e já era outro dia. Levanto da cama com cuidado, pensando em tudo que aconteceu ontem à noite, será que já estou preparada para um novo relacionamento? Tomo um banho vestindo apenas minha camiseta regata branca com um emoji de sorrindo como estampa e um shorts Jeans curto, saio do banheiro e Dean ainda estava dormindo, me aproximo com cuidado da cama dando um sorriso de canto, apoio minha mão na cama e outra em suas costas, lançando um beijo calmo em seus lábios, no mesmo momento, ele pisca os olhos acordando, dando um sorriso ao me reconhecer.

- Bom dia. – Ele diz com voz de sono.
- Bom.

Dean senta na cama esfregando os olhos, o abraço pelas costas ele me olha sorrindo.

- Vou ir tomar um banho.

Dean foi ao banheiro, enquanto estava lá dentro seu celular tocou, não sabia se devia atender.

- , atende pra mim?
- Tudo bem.

Pego seu celular e o atendo.

- Oi, quem é? – Pergunto envergonhada.
- Sou eu, Sam.
- Sam?
- , eu preciso muito falar com o Dean.
- Ele está no banho.
- Quem é ? – Dean pergunta saindo do banheiro secando os cabelos, ele já estava vestido.
- Sam.
- Deixa eu falar com ele.

Passo o telefone a ele e pela sua expressão, não é nada bom, ele desliga o telefone xingando todo mundo.

- Merda, merda, merda.
- O que houve? – pergunto enquanto o vejo jogar a toalha na mochila, arrumando as coisas rapidamente.
- É a . – O olho confusa. – Ela sumiu.



Capítulo 08: Descobertas!

POV DEAN:

Guardava minhas coisas rapidamente, se Bobby descobrisse que sumiu, eu e Sam já tínhamos uma vaga reservada no inferno.

- ? – Dizia pensativa, me fazendo parar de fazer o que estava fazendo e a olhando.
- Sim, por quê? Conhece ela?
- Não, eu conheço uma pessoa com o mesmo nome.
- É? Quem?
- Ninguém, deixa pra lá.

ficou triste de repente, me aproximo dela dizendo:

- Tudo bem?
- Sim, claro. – Ela sorri de canto.

Ficamos nos encarando durante uns 5 minutos até que eu a beijo profundo, assim que a solto, dou um sorriso de canto e ela me olha confusa.

- Por que do beijo inesperado? – me pergunta.
- Porque eu quero ficar marcado em você.

Assim que digo isso, ela me da um selinho demorado.

- Como assim ficar marcado em mim?
- Eu, eu vou embora, .
- Eu sei.
- Mas eu vou embora pra sempre, talvez eu não volte nunca mais.
- Então quer dizer que eu fui um caso de uma noite sua, você me usa e depois joga fora?
- ...

Seus olhos começaram a se encher de lágrimas, droga não queria ter a iludido.

- Não, Dean, não precisa arranjar desculpas. Só vai embora. – Ela se vira de costas.
- Não precisa ser assim.
- Não? Então você quer que seja como? EU TÔ CANSADA, cansada de confiar em alguém que não presta e sempre me dou mal.

sai correndo do quarto, penso em ir atrás dela, mas é melhor assim. Fico pensando alguns segundos e vou atrás dela, por sorte, ela ainda estava saindo do estacionamento do hotel.

- , espera. – Segurei seu braço assim que me aproximei.
- Me larga.
- Vamos conversar.
- Você já devia ter ido, sua amiga está em perigo.
- Eu só quero me desculpar, eu preciso ir mesmo, é para sua segurança.
- Minha segurança? – começou a esbravejar.
- Sim, olha, , comigo você não vai ter um futuro, só ia se decepcionar cada vez mais, outra, você está na sua faculdade, com sua casa, realmente quer perder tudo isso?
- Dean.
- Você se apaixona muito fácil.
- Não, não é que eu me apaixono muito fácil, e quem disse que estou apaixonada por você? – Arquei a sobrancelha sem falar nada, apenas rindo do jeito tímido dela. - Só parece que eu conheço vocês há muito tempo e quer saber? Eu vou com você achar a .
- Não vai, não.
- Eu vou, eu não sei porque, mas algo me diz para ir atrás dela.
- , você mal a conhece.
- Assim como vocês, mas eu vou. – Ela diz cruzando os braços e me olhando em desafio.
- Teimosa.
- Perdedor. – Ela me mostra a língua, mas logo sorri. - Então eu vou, não é?
- Já que se eu disser não você me mata. – Fiz sinal com as mãos para ela me seguir.
- Só preciso passar em casa para pegar minhas malas.

Depois de passarmos na casa de , estava esperando ela no batente da porta enquanto ela se despedia de seu cachorro.

- Buster, a mamãe vai sair e já volta.

O cachorrinho parecia seguir ela, colocou as patinhas em volta do pé de , pedindo carinho choramingando.

- Posso levar ele? – Ela me olha com a mesma carinha de cachorro pidão do Sam.
- Se ele vomitar no meu carro, é você que vai limpar.

Apenas saio dali indo para meu carro, o que essa garota fez comigo para eu deixar a fazer as vontades dela?

- Ele não vai vomitar, ele adora uma viajem de carro. Não é, meu bebê?

dizia para o cachorro enquanto entrava no carro no lugar de Sam. Ela me olha assim que começo a movimentar o Impala sentido a Lafayette Indiana.

- Quanto tempo de viajem?
- 2 horas e meia.

bufou ao meu lado colocando um fone de ouvido, olhando a janela, fechando seus olhos, agradando Buster e começo a rir sozinho. Passados duas horas estava no hotel que Sam me passou, e vejo uma cena engraçada, com Buster em seu colo dormindo como se fosse um bebê e ela também estava dormindo, resolvo provocar apertando a buzina.

- QUE DROGA, DEAN! – Apenas consigo rir.

Entramos no quarto e Sam se aproximou nervoso, quando viu e Buster, olhou para mim confuso.

- O que ela faz aqui?
- Não me pergunte. Ela só está aqui e vai continuar até acharmos .

Sam revirou os olhos então eu perguntei:

- Por que está em Indiana?
- me disse que mora aqui.
- O quê?

diz assustada fazendo eu e Sam a olhar confusos.

- Algum problema? – Pergunto curioso.

- Nada. O que houve para ela sumir, Sam? – Ela muda de assunto.
- Ela me disse que ia ao mercado comprar algo para comermos, mas até agora não voltou.
- Porque ficaram em um hotel, sendo que ela mora aqui? – Pergunto.
- Porque eu insisti.
- Sam, não é assim que você vai conquistar a garota.
- E quem disse que eu quero conquistar ela?
- Você quando está com ela fica tímido e ela também.
- Tá, Dean, vamos focar em achar ela?

Logo meu celular toca, então mostro o celular pra Sam.

- Oi, , onde você está? – Pergunto no tédio enquanto deixava em alto falante.
- Rua Monroe, 5637. Por que não vem até aqui?
- Estamos a caminho.

Desligo meu celular e Sam ligou para a polícia, com certeza está na mira de uma arma.

- Você fica, .

Digo apontando para ela, enquanto Sam saia pela porta e eu pegava algumas armas.

- De jeito nenhum.
- Olha, é perigoso e você vai deixar o Buster sozinho nesse quarto de hotel? – Usei o cachorro como desculpa e ela fez bico abraçando Buster, me fazendo rir.
- Prometem voltar?
- Claro. – Pisco pra ela e fomos atrás de .

- Tem certeza que esse é o lugar? – Pergunto.

Chegamos ao anoitecer em uma casa abandonada, com telhas caindo e tudo mais, Sam ia se aproximando na frente quando o puxo para trás.

- Calma, vai que seja lá quem for que a sequestrou esteja com uma armadilha. – Ele me olha confuso. - Vamos fazer assim, eu entro pela frente e você por trás, beleza?
- Fechado.
- Tome cuidado. – O aviso.
- Você também.

Esperei Sam ir para a parte de casa, me abaixei para olhar nas frestas da madeira como estava a situação lá dentro e estava sozinha, abri a porta da frente com calma e assim que ela me viu, começou a ficar desesperada.

- Calma, vai ficar tudo bem. – Tiro o pano de sua boca assim que aproximo dela.
- Dean, isso é uma armadilha.
- Eu sei.
- Mas é uma armadilha para o SAM! – Ela falou em um tom alto o nome do Sam.
- O quê?
- Gordon. Acho que esse é o nome dele, está atrás de Sam, me usou como isca, pois sabia que vocês viriam atrás. – Ela diz enquanto termino de soltá-la.
- Você tem cert... – sou interrompido por uma explosão atrás da casa.
- SAAAAAAAAM! – Grito desesperado indo atrás dele, mas me puxa.
- Dean, não faz isso.
- ELE É MEU IRM... – de novo sou interrompido por um barulho de explosão.

Não sei decifrar o que sinto nesse momento, cadê o Sam? Corri para o local da explosão e vejo apenas um sapato queimado, procuro Sam por todos os cantos com os olhos e logo na porta ele me aparece sorrindo, que alivio, me aproximo de Sam colocando uma mão em seu ombro logo ouvimos barulhos de tapas e socos e a voz de Gordon.

- Filho da mãe.

Eu e Sam fomos às pressas até a outra sala, vendo dando um show pra cima de Gordon, a olho espantado.

- Nunca mais tente me sequestrar de novo, entendeu, seu velho idiota? E nem se atreva a encostar um dedo no Sammy.

Gordon não a responde e olho Sam sorrindo.

- Vamos rapazes?

diz arrumando seu cabelo para trás ao se levantar e nos olhando.

- Como quiser, senhorita . – Zombo dela que me olha sorrindo.

Saímos da casa e quando estávamos indo até o carro, Sam pergunta:

- Você está bem, ?

Já está a chamando pelo apelido? Depois diz que não está a fim.

- Est...

Ela ia responder se não fosse Gordon atirando na gente, corremos até nos esconder atrás de uma pedra e eu tive que tampar a boca de para ela ficar mais calma. Logo em questão de segundos a polícia chegou o prendendo. Olho sorrindo para Sam vitorioso e ele fez o mesmo.

- Até que enfim chegaram!

disse tremendo as pernas sentada na cama com Buster ao seu lado, assim que chegamos no quarto do hotel.

- Estava preocupada é? – Coloco minha jaqueta no cabideiro. – Eu disse que íamos voltar.
- Mas estava demorando.
- Também sentimos sua falta, . – Sam respondeu enquanto eu tomava um gole de cerveja.
- Ai que cachorrinho mais fofo.

se aproximou de Buster e foi fazendo agrado, o mesmo respondeu a lambendo e eu ri da situação.

- Como ele se chama? – Perguntou para .
- Buster.
- Acho lindo esse nome, sempre quis ter um cachorro Buster, mas meu pai não deixa nem ter cachorro.
- Mora com seu pai, ? – Pergunto.
- Não, apenas vou visitar ele, sai de casa quando comecei a caçar.
- Espera. – chama atenção de todos que estavam no quarto. - , é você?
- Sim. – A mesma responde não entendendo nada.
- Não, você é a ? A estressadinha? – Ela riu meio que chorando, a olhei preocupado.
- Odeio que me chamem assim. – A outra fez bico.
- Tá legal, o que está acontecendo aqui? - Pergunto confuso.
- Não acredito, é você mesma! – Algumas lágrimas caíram no rosto de .



Capítulo 09: Reencontro!

POV SAM:

Eu e Dean nos entreolhamos e Dean me disse:

- Sam, vamos lá fora? Acho que as duas precisam conversar.
- Não, fiquem. – pediu enquanto eu abria a porta.

Fechei a porta, e olhei Sam.

- Como sabia que eu detestava que me chamassem assim?
- Porque só tinha uma pessoa que eu conheço que queria um cachorro chamado Buster e foi por esse mesmo motivo que eu dei o nome de meu cachorro de Buster, e também só tem uma pessoa que eu conheço que odeie ser chamada de estressadinha. E essa menina é minha irmã gêmea mais nova chamada .

estava visivelmente emocionada com lágrimas nos olhos. estava assustada, também com lágrima nos olhos, e eu e Dean nos olhamos totalmente perdidos.

- Vocês são irmãs gêmeas? – Pergunta Dean.
- Dean, vamos lá fora.

Puxo Dean pelo braço, ele ficava apenas encarando . Saio lá fora com Dean logo atrás de mim e ele estava curioso.

- Como elas podem ser irmãs gêmeas, cara?
- Já ouviu falar em gêmeos não idênticos?
- Sim, mas, uma não é nada a ver com a outra. Quero dizer, como elas não sabiam que eram irmãs até minutos atrás?
- Parece que está muito interessado na história delas, não é?
- E você não? Cara, não pode ser coincidência as duas se encontrarem com a gente.

Não respondo Dean, mas uma coisa ele tinha totalmente a razão, uma não tinha nada a ver com a outra, parecia Rebelde, mas por dentro era muito emotiva, já era o contrário da irmã. Agora uma dúvida que me surge na cabeça: por que elas foram separadas quando eram pequenas e tiveram caminhos diferentes? Estava perdido com meus pensamentos e só ouço Dean dizer:

- Bobby, não podemos resolver esse caso agora, estamos no meio de um. – Ele inventa uma desculpa.

Provavelmente Bobby o xingou na outra linha, pois ele afastou o celular e logo disse:

- Tudo bem, se acalme e...

Colocamos nossa atenção na porta em nossa frente que se abriu do quarto, estava chorando e parecia nervosa com os passos, passa por mim então olho Dean que diz:

- Bobby, tenho que ir. – Ele desliga o telefone me olhando. – Conversa com ela e eu vou ver o que falou.

Dean entrou no quarto e eu fui em direção a que se apoiou no carro que pegamos para chegar até aqui.
Ouço ela chorando ofegante com a cabeça apoiada nas mãos dizendo:

- Não acredito que isso está acontecendo.
- Ei.

Falei calmamente caminhando ao seu lado, mas assim que estava atrás dela, sinto ela me abraçar se encolhendo em meu peito.

- Sam, me leva pra longe, por favor.
- Onde quer que eu te leve? – Perguntei agradando seus cabelos.
- Pra minha casa.

olha pra mim com os olhos totalmente cheios de lágrimas, enxugo as lágrimas que caíram em seu rosto. Depois de alguns minutos estávamos em sua casa e estava sentada em seu sofá, volto da cozinha com um copo de água com açúcar a entregando que bebe tudo em um gole só.
Sento na poltrona a sua frente a observando.

- Quer conversar? – Ela apenas balança a cabeça negativamente, mas logo me olha enxugando seu rosto.
- Eu não acredito que encontrei minha irmã gêmea, Sam! Justo a pessoa que eu menos queria encontrar no momento.
- Por quê?

Ela não me responde, começando a chorar novamente, sento ao seu lado passando um braço pelas suas costas, me olha sorrindo de canto.

- Sam, obrigada, obrigada por me estar dando apoio. Eu, eu preciso muito de você agora.
- Estou aqui para o que precisar. – Coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.

Ficamos nos olhamos uns 3 minutos até que ela olha para o chão dizendo:

- Aconteceram muitas coisas no nosso passado, e isso me fez mal.
- O que aconteceu?
- Nossa mãe, ela morreu quando tínhamos 1 ano de idade, Sam.

Não sabia o que dizer, a entendo perfeitamente bem, ela também não conseguia dizer nada, se levantou e apenas foi para seu quarto, a segui entrando logo atrás fechando a porta. Sento ao lado enquanto ela estava deitada.

- , eu estou aqui para o que for preciso. Eu te entendo perfeitamente bem, eu também não conheço minha mãe, e às vezes acho que se eu não tivesse nascido, ela ainda estaria viva, ela morreu quando eu tinha 6 meses.
- Não, Sam, não fala isso. - Senta ao meu lado. - Sua mãe não morreu por sua culpa.
- E nem a sua por sua culpa e de sua irmã.

Ela ficou triste de novo, então a abraço, ficamos assim por um bom tempo sem dizer nada. De repente algum sentimento tomou conta de mim e queria ter todas as dores de para mim, não queria a fazer sofrer, quero a proteger de tudo e todos. Nos afastamos e ela me olha com lágrimas escorrendo naquele rosto que não merecia ter tanta dor. Seco suas lágrimas delicadamente, observando cada detalhe de seu lindo rosto, até que meu olhar encontra sua boca e o dela com a minha, nós dois tomamos a iniciativa e nos beijamos, seu beijo era perfeito, assim como ela, leve, doce e que me fazia ir às loucuras, começamos com um beijo devagar, sabíamos que isso ia caminhar para algo a mais, lentamente deitamos na cama, ela estava nervosa, chorando ainda por conta do ocorrido, e eu com cada vez mais necessidade de acalmá-la na melhor maneira possível. passa a mão por minhas costas tirando minha blusa e jaqueta como se tivesse desesperada para esquecer seus problemas, depois que fez isso, foi para a parte de baixo tirando minha calça e cueca, me deixando completamente nu.

- Tem certeza disso? – Pergunto a ela que apenas acena com a cabeça.

Termino de tirar suas roupas e finalmente nos beijamos com necessidade, meu corpo ia se aproximando cada vez mais no dela, passo minha mão sobre sua coxa a fazendo gemer, sua pele era lisa como um algodão, o que parecia fazer que estava nas nuvens, fui erguendo meus braços para cima sentindo todos os contornos de seu corpo enquanto ela fazia carinho na minha nuca, mas colocando as unhas fortemente, o que acho que deve ter me machucado um pouco, mas eu não ligo, se for pra fazer a mulher que está aqui na minha frente feliz, eu tomo todas as suas dores, todas as suas angustia, só queria fazê-la feliz. Chego a colocar minhas mãos em seu peito, começando a apertar, ela gemeu um pouco, o que me deixou com um sorriso no rosto, solto de seu beijo e começo a dar leves mordidas em torno de seu pescoço para sentir o gosto de sua pele até que fico entre seus peitos e começo a lamber lentamente, seu gosto era muito bom.

- Sam. – Ela apenas me chamou de um jeito maliciosamente que me deixou louco.

Começamos então com movimento leves até estarmos nos encontrando dentro do corpo do outro sentindo uma sintonia agradável de ambos os lados. A faço deitar em cima de mim a puxando pela cintura, fazendo assim estarmos cada vez mais conectados e, droga, isso era tão bom. me beijava lentamente no pescoço até começando a dar leves mordidas enquanto eu arranhava suas costas na tentativa de fazer carinho, mas a tensão era tão grande que foi algo mais.
Chegamos ao nosso limite e acabamos dormindo pesado. Acordo no meio da noite com tremendo em meu peito.

- ? – A chamo assustado, mas ela não me ouve. – ? - Aumento o tom de voz, fazendo ela sentar na cama de susto.
- Está tudo bem?
- Sim, foi só um pesadelo, quer conversar?
- Não, só quero ficar sentindo, Sam Winchester. – Sorri malicioso e lá vamos nós de novo.



Capítulo 10: Um tempo sozinha!

POV :

Acordo ainda meio sonolenta por causa da briga de ontem com minha irmã e depois minha briga com o Dean, mas já nos entendemos, tanto que estou deitada em cima de seu peito, o olho e ele está dormindo, dou um beijo de leve em seu peito me encolhendo, então sinto Dean me abraçar mais forte, mas com os olhos fechados.
Saio da cama, depois de alguns minutos dando ração para Buster, tomo meu banho, após isso, me arrumo, na verdade, coloco a camiseta de Dean de ontem, era uma camisa preta simples. Sento à mesa tomando uma cerveja, meu passado que eu queria esconder voltou para mim, por mais que eu tente esquecer, por mais que eu tente me afastar, ele sempre volta de algum jeito ou de outro. Sei que não teve culpa de nada e quem é o maior culpado nessa história é meu pai.

- Bom dia.

Diz Dean beijando minha cabeça e roubando minha cerveja para tomar um gole.

- Não está nada bom. – Suspiro fundo.
- Ainda sobre ontem?

Dean pergunta sentando ao meu lado, apenas aceno com a cabeça positivamente.

- , você sabe que se precisar desabafar, eu estou aqui.
- Você não entenderia, Dean.
- Por que não?
- Porque isso é coisa minha, eu não quero falar com ninguém, eu quero esquecer tudo isso, tudo bem pra você? – Falo com rispidez.
- , calma, eu só quero te ajudar.
- Me ajudar? Então me faça voltar na época em que MINHA MÃE AINDA ERA VIVA PARA EU FAZER AS COISAS CERTAS, DEAN.

Levanto estressada da mesa me virando de costas para ele.

- Olha, eu sei que você está magoada, mas não desconte seus problemas em quem quer te ajudar.
- Eu só não vou ter problema quando aquele ser humano estiver morto, Dean.

Desabafo com ele, começando a chorar. Sinto seus braços envolverem meu pescoço e Dean me beijando no mesmo.

- Calma, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui.

Me solto de seu abraço com raiva, eu só queria acabar de uma vez com essa história para seguir com minha vida, assim que abro a porta, dou de cara com Sam e que me olhava com raiva, dou de ombros passando por eles.

- , aonde vai? – Sam pergunta.

Ouço Dean, Sam e vindo atrás de mim, mas apenas corri mais rápido até que levo um susto em ver Dean na minha frente.

- QUER ME MATAR, WINCHESTER. – Grito ofegante.
- Não, mas eu não vou deixar você ir embora.
- Eu só quero ficar sozinha, da para respeitar isso?
- , precisamos conversar. – Diz .
- Não tenho nada para conversar com você. Eu não te conheço.
- É claro que me conhece. , por favor.

Dean praticamente me arrasta em um abraço até o quarto, chegando lá, e eu sentamos na mesinha de canto uma de frente da outra, estou sem coragem de olhar para ela até que sinto uma mão agradando meu braço e era Dean pegando uma cadeira e sentando ao meu lado.

- , eu só quero saber o porquê. – Diz .
- Por que do quê?
- Porque você nunca mais voltou para casa.

Fecho minha mão tentando me acalmar, Dean segura firme na minha mão tentando me tranquilizar, olho para ele dando um sorriso de canto.

- Porque eu não queria vê-lo, , você sabe disso.
- Mas você sabia que tinha mais alguém naquela casa e você deixou esse alguém para trás.
- Não eu não te deixei para trás, você sabe muito bem disso.
- VOCÊ DEIXOU, SIM. – grita se levantando.

Faço o mesmo e logo Dean coloca um braço na minha frente, me pedindo calma.

- VOCÊ DISSE QUE VOLTARIA PARA ME BUSCAR, QUE NUNCA NOS SEPARARIAMOS, MAS NUNCA MAIS VOLTOU. SE QUERIA DESCARTAR O PAPAI, TUDO BEM, MAS POR QUE ME DESCARTOU?
- – estava começando a cair ás lágrimas, mas não queria que isso acontecesse.
- Garotas, vamos manter a calma. – Pedia Sam calmo.
- Sam, não se meta. – Dean disse ainda me segurando, olhando feio para Sam.
- Eu já sei o que você queria, você queria ser a única e só foi embora porque papai preferia a mim do que você.

Não tinha mais forças pra dizer nada, abaixei minha cabeça, apenas queria um buraco embaixo de mim agora mesmo.

- , não fala assim com sua irmã, ela não teve culpa. - Dean me defende.
- Não teve culpa? Não venha defender ela, Winchester.
- Sim, eu defendo sua irmã, apesar do que ela fez, ela teve uma boa razão para isso.
- Assim como as que você teve quando escondeu aquilo do papai para mim?

Todos olhamos Sam indignado.

- É, nós somos irmãos mais velhos, sabemos o que fazemos para manter nossos irmãos seguros. – Dean rebateu.
- Mesmo que isso os machuque? – e Sam falaram ao mesmo tempo, saindo juntos do quarto.

Assim que ambos saem, olho Dean que faz o mesmo e se abraça comigo chorando.

- Calma, , não fique assim, os dois são cabeça dura.

Me solto de Dean, secando minhas lágrimas, respiro fundo e o olho seriamente.

- Dean, me perdoa.
- Pelo o quê?
- Pelo o que vou fazer agora.

Começo a arrumar minhas malas chorando novamente.

- Você vai embora? Você vai me deixar?
- Dean, eu simplesmente não posso, eu não estou preparada para um novo relacionamento e não estou pronta para conviver com minha irmã.
- , me escuta, parece doido o que vou te dizer, nos conhecemos há 4 meses em um momento em que eu e Sam estávamos em uma fase ruim. E quando eu esbarrei no seu olhar, aquela raiva e angustia que sentia, aquele vazio, simplesmente sumiu. Não me faça ter esse vazio de volta, por favor, é só o que eu te peço.

Fico pensando alguns segundos até que eu o respondo finalmente.

- Dean, mal nos conhecemos, não posso, simplesmente não posso confiar em alguém que...
- Eu já te provei que pode confiar em mim, quantas vezes já não te salvei?
- Então está comigo só porque me salvou?
- ... – o interrompo.
- Tchau, Dean Winchester, até outro encontro do destino, só peço para não me procurar agora, preciso de um tempo sozinha e pensar no que fazer da vida.



Capítulo 11: Um Sam Diferente!

POV DEAN:

Já fazia praticamente 6 meses que , Sam e sumiram da minha vida, Sam, não sei porque, , porque brigou com a irmã e bem, , não consigo entender o que se passa naquela cabeça. Sim, estou caçando sozinho há longos 6 meses. Estava a caminho de RoadHouse beber alguma e tentar achar um caso. Entro no bar e logo todos me notam, me aproximando do balcão, Jo passa por mim toda irritada saindo a passos largos para fora do bar, me viro confuso para olhá-la, em seguida olho Ellen que estava irritada limpando alguns copos, resolvo seguir Jo.

- Tudo bem Jo?

Pergunto a segurando pelo braço, fazendo-a parar no meio do caminho.

- ME SOLTA, WINCHESTER, ISSO NÃO É PROBLEMA SEU.
- Tudo bem, desculpa. – Levanto as mãos em rendição. – A gente se vê...

Ia me afastando, mas Jo fica na minha frente impedindo meu caminho.

- Cadê o Sam?
- Não sei.
- Como assim não sabe?
- A gente não se fala há 6 meses, Jo.
- Está caçando sozinho, então?
- Jo, eu tenho que ir.
- Nada disso.

Ela me puxa para dentro do bar, chegamos lá, Ellen já não estava no balcão, sento na cadeira enquanto Jo abre uma cerveja pra mim.

- Obrigado.

Tomo um gole da cerveja enquanto observo-a cruzando os braços se apoiando na mesa e me olhando com curiosidade.

- Você vai me contar, ou vou ser obrigada a descobrir por outros métodos?
- Que outros métodos? – Arqueio a sobrancelha.
- Posso perguntar a Ash e... – a interrompo.
- Tudo bem, eu conto. – Respiro fundo fechando os olhos abrindo logo em seguida. – Depois que o papai morreu e daquele caso dos palhaços, Sam e eu encontramos uma garota chamada em uma caçada, nós ficamos meio que juntos depois de longos 4 meses sem se ver, mas a garota que estava caçando com a gente, , é sua irmã gêmea, as duas meio que brigaram por motivos familiares a garota acabou terminando comigo, se afastando, Sam e foram embora também, então aqui estou eu, lutando nessa merda de vida sozinho.
- Nossa, é muita coisa. – Jo fala em um tom meio triste, mas quando a olho, ela disfarça. – Mas você não está mais sozinho.
- O quê?
- Eu tenho uma caçada para nós e eu vou, você querendo ou não.
- Jo, sua mãe vai me matar.
- Não vai, não. Vem.

Ela passa para o outro lado do balcão me puxando pelo braço, mas não me mexo.

- Dean, vamos.
- Você tem certeza do que está fazendo, Jo?

Ela revira os olhos e eu faço o mesmo pegando minha jaqueta a seguindo até meu querido Impala. No meio da viajem eu estava em silêncio pensando em como estariam Sam, e até a .

- O que houve, Dean? O gato comeu sua língua?
- Me conte mais sobre o caso. – Engoli a seco tendo que cortar Jo para não falar sobre o outro assunto.

Jo ia abrir a boca para falar, mas meu celular toca, número desconhecido.

- Alô?
- Dean, graças a Deus! Sou eu, .
- Olha só quem resolveu me procurar depois de 6 meses. – Respondo sínico.
- Dean, é sério, eu preciso da sua ajuda. – Ela diz chorando e ofegante.
- O que houve, ?
- É o Sam, ele sumiu.
- ELE O QUÊ? ONDE VOCÊ ESTÁ?
- Indiana, na minha casa.

passou o endereço e dei meia volta.

- Dean, o que houve?
- É o Sam, ele sumiu.

Fui o mais rápido que posso até Indiana, chegando em uma casa não tão grande e nem pequena, corro o mais depressa até a varanda com Jo ao meu lado, só notei a presença dela agora, minha preocupação era em achar o Sam. Subimos os pequenos degraus, então bato na porta de madeira da casa, logo abre nos deixando entrar, assim que entro, olho para trás de , vendo , meu coração dispara, mas no mesmo tempo tenho raiva.

- Como ele sumiu? – Jo pergunta enquanto sentávamos no sofá da sala e e na nossa frente.
- Estávamos conversando ontem aqui na sala, e eu fomos para a cozinha e quando voltamos, ele já não estava mais.
- Simplesmente sumiu? Do nada? Tem certeza que ele não foi a alguma cidade próxima ajudar alguém? – Pergunto.
- Tenho.

Olho no dedo de e algo me chamou minha atenção, mas resolvi ficar calado.

- Tudo bem, vou chamar o Bobby, ver se conseguimos achar alguma coisa.

Não demorou muito para Bobby chegar até a casa de , então fizemos Jo ligar para Ash, para pesquisar mais algumas coisas sobre o sumiço de Sam.

- Qual é, tem que ter algum presságio demoníaco por essa região.

Coloco minha mão na cabeça para tentar me acalmar, fecho os olhos enquanto ouço Bobby dizer:

- Estou te dizendo, tudo está muito quieto, rapaz. Não tem nada.

Me controlo o máximo até que começa a me chamar, mas Jo faz isso mais rápido, me empurrando para a cozinha da casa. Chegando à cozinha, olho para sala, vendo que desvia o olhar, então olho para a Jo quando a mesma puxa meu queixo.

- Escuta aqui, Dean, se quiser achar seu irmão, tem que se acalmar.
- Mas, Jo, o Sam... pode acontecer algo.
- Nós vamos salvar ele, ok? Nós estamos em 6, contando com o Ash, podemos resolver.

Abaixo a cabeça respirando fundo.

- Eu sei que está com medo, e eu te entendo, mas deixar a raiva te consumir não vai ajudar em nada.

- Obrigado, Jo. Por tudo.

Abraço ela fortemente e sinto ela me abraçar da mesma forma, depois de alguns segundos, olho para a sala e estava me olhando.

- Então, Ash já avisou se encontrou algo? – Pergunto para Jo olhando em seus olhos.
- Não, até agora nada.
- Droga.
- Calma, nós vamos...

O celular da Jo começa a vibrar e ela atende, durante a ligação suas expressões são de total surpresa, assim que ela desliga, me arrasta para a sala.

- Ok, Ash ligou dizendo que tem informações, vamos para o Roadhouse.
- Jo, não temos tempo para isso. – Diz estressada.
- Então arranje um tempo, , ou, se não quiser, não precisa vir com a gente, só vai atrapalhar.
- Ou. Calma. – Digo surpreso.
- Dean, ela é inexperiente nisso, só vai atrapalhar.
- Sam é meu amigo. – começa a levantar com raiva. – Posso ser novata, mas vou fazer de tudo para trazer ele seguro para casa.
- Garotas, isso não é hora para luta de MMA, Sam está em perigo e se não agirmos rápido, tenho medo do que pode acontecer. – Diz Bobby seriamente.

Fomos para o Roadhouse no meu Impala, mas quando chegamos lá, o local estava completamente incendiado.

- Ai meu Deus.

Jo diz me abraçando em seguida chorando, abraço ela com toda força, estava tentando se acalmar dentro do Impala, ela estava muito quieta, o mesmo, mas estressada e Bobby era o único que parecia estar calmo com toda a situação. Bobby deu uma volta pelo local, achou Ash no meio dos mortos, mas não achou Ellen.

- Alguma pista de minha mãe? – Jo pergunta.
- Infelizmente não, querida. – Diz Bobby.

Sinto Jo me abraçar mais forte ainda, faço o mesmo.

- Droga, nenhuma pista do que o Ash queria nos dizer. – Começa . – Nem se essa tal de Ellen está viva. – Olho para ela confuso.
- Como vamos achar o Sam? – Jo e perguntam ao mesmo tempo.
- Vamos achá-lo. – Eu e Bobby falamos juntos.

Logo senti uma dor terrível na cabeça, me solto de Jo me encostando ao Impala. Ouço os três me chamando, mas não consigo responder, pois a dor só aumenta, me curvo no impala com a tentativa de diminuir a dor, mas sem sucesso, e Jo ficam no meu lado tentando me segurar. Quando a dor vai embora, olho para frente e olho Bobby.

- O que foi isso? – Ele pergunta me analisando.
- Eu não sei. – Respondo colocando a mão na minha testa.
- Dor de cabeça? – pergunta fazendo eu olhar para ela.
- Pode ser.
- Tem muitas dores como essa? – Foi a vez de Jo.
- Ou foi uma visão? Como o Sam tem? – Bobby pergunta, olhamos os três incrédulos para ele.
- O quê? Não sou vidente!
- Eu só perguntei.

Assim que Bobby diz isso, a dor volta mais forte e dessa vez pude ver um sino grande e Sam. Não podia ser.



Capítulo 12: Sam sumiu? – Parte 2!

POV :

Sai do carro para ver o que estava acontecendo com o Dean, assim que me aproximei, perguntei:

- Dean, você está bem?

O mesmo só responde com um aceno de cabeça.

- Eu juro que vi alguma coisa.
- Então foi uma visão.

diz calma, segurando Dean pelas costas juntamente segurando seu braço, achei fofa essa cena.

- Sim, não sei como, mas foi. – Ele fez uma pausa. – Foi tão divertido como levar um chute no saco.
- Dean, isso não é hora para brincadeiras. – Alerta Jo.
- O que você viu?

Bobby perguntou sério enquanto eu só observava a situação.

- Eu vi um sino.
- Que tipo de sino? – Pergunto curiosa.
- Um sino grande – ele faz sinal. – Com alguma coisa gravada nele. Eu não sei.

Ele responde fechando os olhos tentando se acalmar.

- Tinha uma árvore, um carvalho? – Pergunta Bobby.
- Sim. Exato. E não é só o sino que eu vi, também apareceu o Sam. – Ele me olha tenso.
- Eu sei onde fica. Vamos.

Bobby disse e todos nós entramos no Impala.

- Você está bem, ? – Pergunta Dean.
- Não.
- Vamos achá-lo, ok? Eu te prometo.

Apenas sorri de canto e olhei que estava ao meu lado esquerdo quase deixei cair uma lágrima, e apesar de eu estar me acostumando com ela ainda, apenas me abraçou sem dizer nada. Chegamos a tal cidade em que Sam estava e parecia uma cidade fantasma, de tal abandonada que estava, já estava de noite, todo mundo gritou pelo Sam e eu estava tremendo atrás de todo mundo de nervoso, senti uma mão segurar a minha, olho para cima e era Dean.

- Vamos achá-lo.

Ele me abraça e eu caminho abraçada com ele.

- DEAN, POV :. – Ouvimos Sam chamar na outra rua.

Corremos muito até vermos Sam que sorriu ao nos ver.

- SAM, CUIDADO.

Grita Dean ao ver um homem o esfaquear por trás, fiquei totalmente assustada. Dean correu até Sam enquanto , Bobby e Jo foram atrás do homem, eu fiquei apenas paralisada vendo Dean tentando fazer Sam ter alguma reação. Corro até os dois, Dean estava abraçado, chorando com Sam.

- Ah, não, Dean, ele está...

Não consigo terminar de dizer, apenas abraço os dois, Sam e eu tínhamos ficado mais próximos nesses 6 meses que passamos juntos, Sam me pediu em namoro e eu aceitei, parece loucura, nos conhecemos há pouco tempo, mas mesmo assim pareceu amor à primeira vista e agora, agora ele estava morto. Sam foi o único que deixou minha vida feliz depois de muito tempo, eu não posso e nem quero viver minha vida sem ele.

- Dean, me desculpe. Isso é tudo culpa minha.

Disse ao me levantar, precisava me acalmar de algum jeito, precisava me manter firme por Dean, ele ficou sem o irmão durante seis meses e quando reencontra, o irmão acaba morrendo.

- Acharam ele? – Pergunto com raiva.
- Não, o desgraçado conseguiu escapar no meio da mata. – Bobby diz. – Dean, vamos, garoto, precisamos ficar em um lugar seguro.

Dean não se moveu, estava apenas abraçado com o irmão, olho para os três em minha frente me abaixando de novo, afasto Dean e o seguro em um abraço. O mesmo se encolheu em meu ombro chorando.

- Eu tentei tanto proteger ele, .
- Calma. – Agrado seu cabelo. – Vai ficar tudo bem.

Bobby e levaram Sam para dentro da casa mais próxima que se encontrava. Jo seguiu logo atrás. Eu e Dean ficamos lá fora ainda um abraçado com o outro sem dizer nada, até que eu o afasto. Seco suas lágrimas fazendo um carinho no seu rosto o fazendo olhar para mim.

- Nós estamos juntos nessa, Dean, eu nunca vou te abandonar ou te deixar sozinho de novo, entendeu bem? – Dean apenas acena com cabeça cabisbaixa, entrando na casa.

No dia seguinte, acordo na cama com me chamando ao meu lado, sento na mesma e vejo o que aconteceu ontem não era um pesadelo.

- Cadê o Dean? – Sim, minha preocupação era com ele.
- Está na sala ao lado, sozinho e sem comer desde ontem, não deixa ninguém se aproximar ou falar com ele, estou ficando preocupada, .
- Da um desconto a ele, o irmão morreu, eu sei bem o que é isso.
- Eu não morri. – diz.
- Mas sumiu por 10 anos e não é o momento de falarmos sobre isso. Bobby trouxe mais algumas informações sobre o tal cara que esfaqueou o Sam?
- Descobrimos que ele está nos padrões assim como Sam, Andy e todos os outros que tinham alguma coisa supernatural dentro de si. – Falava Jo ao entrar no quarto.
- Ok, eu vou ver como o Dean está.

Levanto da cama e no mesmo momento Jo diz:

- Leva esse balde com frango. Já desisti de fazê-lo comer.

Pego o balde e caminho até o quarto onde Dean estava. Sam estava deitando na cama, totalmente pálido com os olhos fechados, Dean tinha a cabeça apoiada nos braços sentado na cadeira ao lado da cama, fico encostada no batente da porta em silêncio, apenas observando enquanto ele conversava com o irmão.

- Sabe, quando você era criança, começou a perguntar por que a gente se mudava tanto, por que a gente não tinha mãe, eu implorei que parasse com as perguntas, pois só queria que fosse criança mais um pouquinho. – Dean falava com a voz rouca de tanto chorar. - O papai pediu para eu te proteger, cuidar de você, eu só tinha uma missão e eu falhei, Sammy. – Aquilo partiu meu coração. – Minha única missão era cuidar do meu irmãozinho pentelho e eu não consegui, eu acho que é isso que eu faço, eu sempre desaponto as pessoas de quem mais amo.

Nesse momento coloco o balde no criado mudo abraçando Dean por trás sem dizer nada. Depois de um tempo abraçada com ele, me ajoelho ao seu lado enquanto ele seca as lágrimas.

- Dean, seu irmão não iria querer que você pensasse assim.
- , me deixa sozinho.
- Não, eu também perdi alguém, eu também perdi o Sam, meu namorado. – Ele me olha confuso.
- É, seu irmão e eu estávamos namorando. – Dei uma risadinha de canto, o que fez sorrir um pouco.

Tiro seu cabelo do olho e ficamos nos encarando.

- e Jo me disseram que você não comeu nada desde ontem.
- Eu não tenho forças para mais nada, , só quero meu irmão de volta.
- E fraco, sem comer, não vai ajudar em nada, Dean. – Ele apenas olha para o chão. – Vou estar na sala ao lado se precisar de mim.

Dou um beijo em seu cabelo saindo dali.

- Então? – Bobby pergunta e apenas nego com a cabeça. – , Jo, preciso da ajuda de vocês para continuar na caçada. Vamos?

me olha pedindo permissão para ir, apenas aceno que sim, ela podia. Vou com os três até fora da casa, observando eles saírem, quando entro, vejo Dean pegando sua jaqueta no cabideiro.

- Dean, aonde vai?

Ele não me responde, apenas passa por mim, seguro seu braço, mas o mesmo me empurra para trás.

- Não me impeça, , não quero te machucar, é melhor você ficar aqui com o Sam, me desculpe.

Dean apenas sai da porta sem dizer mais nada, então ouço o barulho do Impala se distanciar, o que ele vai fazer? Minha vontade era de segui-lo, mas estava sem meu carro, droga!



Capítulo 13: Sam está vivo?

POV :

Eu queria estar com Dean, o abraçando e consolando, afinal senti sua falta nesses meses e também por Sam, mas Bobby me fez vir aqui ajudar nas caçadas e me ajudar a treinar para ser caçadora.

- Toma aqui, .

Jo me entrega uma cerveja e senta na cadeira a minha frente.

- Seus pensamentos estão longe, Sam ou Dean?
- Nos dois. Eu sinto que tudo isso aconteceu por minha culpa, Jo.
- Isso não é sua culpa, , não fique se culpando. Vem cá, como conheceu os meninos?
- Quando o namorado da minha melhor amiga morreu, conheci Sam, no dia seguinte, conheci Dean em uma lanchonete, e você?
- Coloquei um rifle atrás de Dean no meu bar. – Gargalhamos as duas.
- Não pude deixar de notar que você sente algo por ele não é? – Pergunto.
- Posso confessar? Sim, sinto, mas ele não me olha da mesma forma, então nem insisto.
- É chato isso, não é?

Jo acena com a cabeça e ia falar algo, quando alguém bate na porta, Bobby estava passando por ali e atende, percebi que seu olhar era de surpresa.

- Oi, Bobby.

Sam fala?
Corro ao lado de Bobby para ter certeza do que eu ouvi, olho espantada quando vejo Sam no meio de e Dean. Olho minha irmã, ela está tranquila e feliz, Dean está com uma cara assustada e com medo, aí tem coisa.

- Obrigado por cuidar de mim, gente. - Sam diz entrando na casa, mas nossos olhares eram em Dean e , o meu especialmente para Dean.

- Sam está melhor, então voltamos à ativa.

entra em casa, abraçando Sam que sorri com o ato, Dean ia entrar logo em seguida, mas eu não deixo, o empurro lá para fora, fecho a porta e o levo pela orelha até o ferro velho, quando estávamos em uma distância razoável da casa, onde Sam não poderia ouvir, eu o solto.

- Caramba, , por que fazer isso? – Ele coça a orelha que estava vermelha.
- Você tem que me responder esse pergunta, não é, Dean?

Dean me olha assustado engolindo a seco encarando o chão.

- Você fez alguma coisa, não é?
- , ele é meu irmão. Eu tinha que salvá-lo.
- ENTÃO VOCÊ FEZ ALGUMA COISA!

Grito e logo em seguida começo a bater em Dean que tenta se desviar dos tapas, até que consegue segurar minhas mãos.

- Calma.
- CALMA? O QUE VOCÊ FEZ, DEAN?
- , fala baixo.
- NÃO VOU FALAR AT – Dean tampa minha boca com sua mão e olha dentro dos meus olhos.
- Eu troquei de lugar com Sam.

Ele me solta e eu estava assustada.

- Como assim?
- Eu troquei a minha alma pela a do Sam, , fiz um pacto.
- VOCÊ O QUÊ?

Começo a bater nele com mais força e dessa vez ele não tinha como escapar, tanto que se abaixou.

- , quer parar? – Ele diz se desviando dos tapas, mas eu consigo bater nele.
- , para.

aparece me afastando de Dean, ele se levanta me olhando assustado enquanto tento me soltar de .

- Obrigado, .
- O que disse para ela?

Ele não a responde, provavelmente não tinha dito a ela. Consigo me soltar de e vou até a rede da varanda da casa, me deitando lá, começando a chorar baixinho. Vejo Dean e passando por mim e Dean me olha de relance, fico um tempo pensando no que fazer para tirar Dean dessa, eu não posso e nem quero ver minha família morrer de novo, ouço um barulho vindo das árvores na frente da casa, levo um susto ao ver uma mulher.

- Dean, Sam, Bobby.

Todos aparecem na sala com a mulher, que era mãe da Jo, ela mencionou que tinha um cofre secreto e os demônios não a acharam, ela nos mostrou um mapa que Dean pegou dizendo:

- Wyoming? O que significa?

Nos entreolhamos e todos foram procurar algo, Jo chamou Dean pra conversar no quarto, me aproximei e pude ouvir sua conversa.

“Não acredito que você fez um pacto com demônios, Dean. Como se sentiu quando seu pai vendeu a alma dele por você? Como acha que Sam vai se sentir?”

Nesse momento saio dali e procuro algo com pacto de demônios nos livros de Bobby e saio correndo de casa quando acho o que eu queria, eu não vou deixar isso acontecer. Fui até uma encruzilhada próxima, coloquei minha caixinha com minha foto na terra e enterrei, esperei alguns minutos até que uma voz masculina fala atrás de mim:

- Ora, ora, olha quem está aqui, .
- Como me conhece? – Pergunto me virando para o demônio.
- Bem, eu conheci seu pai, querida, há 10 longos anos atrás.
- O que quer dizer com isso?
- Isso não vem ao caso, você veio fazer um acordo, não veio?
- Como sabe do meu pai?
- Por que está tão interessada?
- RESPONDA A PERGUNTA.
- Bem, querida, seu pai me procurou há 10 anos atrás e fez um trato, sim. Ele queria acabar com a família dele, mas não tinha coragem, então me pediu para fazer o serviço.
- Então minha mãe, morreu... – Ele me interrompe.
- Sim, foi culpa do seu querido papai, isso foi um empurrão para ele afastar você dá vida da sua irmã.
- Por que ele ia fazer isso? – Pergunto chorando.
- Eu acho que já sabe a resposta, querida, só não quer a encontrar. Mas falamos de você agora, você veio me procurar porque quer salvar seu querido Dean Winchester, não é?
- Eu não quero que ninguém da minha família morra mais.
- Sua família? Você os conhece há 10 meses e já considera ele da família?
- Algum problema com isso?
- Não, nenhum, então o que fazer?
- Liberte Dean do trato e deixe Sam vivo.
- O que ganho em troca?
- Minha alma. Só precisa deixar Dean e Sam vivos, por favor.
- Por que está fazendo isso, garota?
- Porque eles são minha família e porque não quero que minha irmã sofra.
- Ela vai sofrer de qualquer jeito e você sabe, , só não quer lembrar o motivo.
- Dá pra fazer logo esse trato ou vou ter que te matar?



Capítulo 14: A verdade!

POV SAM:

Notei que todos estavam me olhando como se tivessem visto um zumbi, mas deixei passar essa, estava muito cansado e muito confuso de tudo que aconteceu, desço da escada de Bobby e noto alguns livros caídos no chão, o pego para guardar até que vejo sobre o que se tratava. Cães do inferno, porque alguém iria querer chegar nisso agora? Dou de ombro guardando o livro em seu lugar, assim que coloco, ouço Dean falar ao descer a escada:

- Você está bem, Sam? – Ele parecia preocupado.
- Sim, ainda está doendo, mas logo passa.
- Dean, o que aconteceu?
- O quê?
- Após eu ser esfaqueado?
- Eu já disse. Bobby, , Jo e eu, cuidamos de você. Por que perguntou de novo?
- Eu não sei, tem algo estranho nessa história, porque se o demônio queria apenas um vivo, por que Jake e eu estamos vivos?
- Ele te falou isso?
- É, apareceu em um sonho.
- Falou mais alguma coisa?
- Não, só isso, mais nada, mas eu ainda não entendo como duas pessoas escaparam dessa.
- Eles acharam que você tinha morrido. – Jo aparece falando, olhando para Dean. – Mas o demônio foi atrás de Jake. O que será que vai acontecer com ele?

Ia responder Jo, mas a porta da sala se abre e entra uma assustada. Dean, eu e Jo nos entreolhamos voltando a olhar que deu de ombros.

- O que foi?
- Está tudo bem, ? – Dean pergunta estranhando.
- Está, agora eu não posso fazer minha corrida matinal?
- Você fazendo corrida? Conta outra. Onde foi? – Dean insiste.
- Ao mercado, ok?
- Cadê as compras?
- Essa torta serve pra você?

joga a torta na direção de Dean, saindo de perto da gente.

- O que deu nela?

Dean pergunta me olhando, apenas dou de ombros.

- Seja o que for pelo menos ela não esqueceu a torta.

Dean dá um sorriso gigante no rosto, indo para a cozinha.

- Jo, só eu que sinto que tem algo estranho por aí?
- Eu não sei, Sam.
- Eu não acredito.

Bobby entra na sala chamando a atenção de todo mundo.

- Achou alguma coisa? – Perguntei.
- Bem mais que isso. - Bobby joga um mapa na mesa. - Cada X marca uma igreja abandonada. – Ele aponta para o mapa. – Todas do século XVIII, todas elas construídas por Samuel Colt.
- Samuel Colt? – pergunta se aproximando de nós.
- O matador de demônios, o armeiro Samuel Colt? – Dean continua com as perguntas.
- Sim e tem mais, ele também construiu uma estrada de ferro.
- Interligando as igrejas. – Diz de braços cruzados, pensativas. – Esperto.
- O que foi, ? – pergunta.
- Isso forma o seguinte desenho.

pega uma caneta da mão de Dean e começa a desenhar um pentagrama.

- Não pode ser o que penso que é. – Diz Dean e eu continuo.
- Uma armadilha pro diabo. Uma imensa armadilha pro diabo.
- Brilhante, demônios não cruzam caminhos de ferro.
- Nunca ouvi falar em coisa tão sólida. – Ellen diz.
- Ninguém ouviu. – Bobby diz.
- Mas depois de todos esses anos, não teve nenhuma falha? – pergunta e olhamos para ela confusos. – Ainda funciona?
- Com certeza. – Eu digo.
- Como sabe? – Pergunta meu irmão.
- Nas profecias que o Bobby encontrou eles não podem entrar, só estão em volta.
- O que será que tem dentro? – pergunta.
- Isso que eu tenho procurado, e não tem nada exceto um cemitério de vaqueiros bem aqui. – Dean aponta para o centro do desenho.
- E qual a importância de um cemitério, o que o colt tentava proteger? – pergunto.
- A não ser que... – diz. – Se o colt não tentasse impedir que algo entrasse, mas sim que saísse de lá. – ela termina.
- É o que estava pensando, . – diz Dean.
- Que reconfortante. – Diz Bobby.
- Tem razão. – Diz Jo.
- Bobby, eles conseguiriam entrar? – Continua Dean.
- É uma coisa tão sólida, praticamente precisa de uma bomba para destruí-la. Um demônio não poderia entrar de jeito nenhum.
- Não, mas sei quem poderia. – Continuo enquanto Dean me olha.

Mais tarde estávamos no cemitério, cada um escondido atrás de uma lápide e eu atrás de uma árvore, Jake passa por mim e pela lapide que Dean estava escondido, se aproximando do portal quando apareço atrás dele falando:

- E aí, Jake?

, , Ellen e Dean aparecem ao meu lado enquanto o mesmo nos olha surpreso.

- Você está morto, eu te matei.
- Pois é, da próxima vez termine o serviço.
- Eu terminei. A facada atravessou a sua medula.

Olho Dean confuso, o mesmo me olha, mas logo abaixa o olhar.

- Não pode estar vivo. Não pode. – Diz Jake.
- Calma. – Diz . – Fique onde está. – Ela termina.
- E se eu não ficar?
- Espere pra ver. – Digo com raiva.
- Ficou valente de repente? Vai fazer o quê? Me matar?
- É uma ideia.

Jake apenas sorriu.

- Está rindo do quê? – Dean pergunta.
- Oh, menina. – Jake olha para . – Me faz um favor? Coloque a arma na sua cabeça.

o obedece. Jake nos fez abaixar a arma, menos , olho Dean que corre até ela soltando a arma de sua cabeça, então atiro no Jake, mas era tarde demais, ele já tinha colocado a arma naquele portal. Quando ele estava morto, todos se aproximam me olhando diferente, Dean apenas me analisando. Olhamos o portal enquanto se abrimos.

- Ah, não. – Diz .
- O que é isso? – diz abraçada com Dean.
- O inferno.

Ele responde a abraçando com mais força, retiro a arma do portão.

- Se protejam AGORA.

Dean grita e começamos a correr, cai no meio do caminho, então a ajudo a levantar, a levanto para trás da lapide. De repente aparecera um monte de fumaça negra pelo ar indo para todas as direções.

- O QUE ACONTECEU? – Dean grita.
- É O PORTAL DO INFERNO.

Bobby grita se aproximando com Jo.

- UMA DAS ENTRADAS PARA O INFERNO. – Ellen continua.
- Sam, estou com medo. – diz abraçada comigo.
- Vai ficar tudo bem.

Abraço ela assustado, afinal, tudo acabaria bem mesmo?

- VAMOS, TEMOS QUE FECHAR O PORTAL.

Ellen grita indo para o portal.

Fomos todos ajudar, tentávamos fazer todo tipo de força, mas era praticamente impossível, quando me viro para trás, vejo Dean sendo atirado contra uma lápide com a mão na cabeça.

- DEAN!

Corro até ele, mas Azazel me empurra contra uma árvore, me prendendo ali mesmo, droga, não consigo escutar o que ele fala com Dean, mas logo aparece atrás deles com a Colt, sem saber o que fazer, ela tenta destravar a arma, o que chama atenção de Azazel que vira para ela a jogando em uma lapide próxima onde eu estava.

- , . Até que enfim nos conhecemos, não é?
- Vai pro inferno. – Ela cuspiu na cara dele.
- Sabe? – Ele limpava o cuspe. – Eu podia te matar agora, mas como você é muito importante para nós, vou te deixar viver, para se arrepender do que você fez. Então quando isso te acontecer, te vejo no inferno. – Ele pisca sorridente, vitorioso.

Olho para eles confuso. Dean se aproximava com a arma, mas Azazel percebe, prendendo ele novamente na mesma posição.

- Que mania de interromper, Dean.

Logo uma figura conhecida se aproxima e tira o demônio do corpo que estava começando uma luta, nessa luta, Dean pega a arma e o demônio volta para o corpo.

- É melhor não brincar com os brinquedos do papai, garoto.

Dean apenas aponta a arma sorrindo e atira no desgraçado que cai morto no chão. e eu nos soltamos, então Dean corre em encontro a ela.

- Você está bem, ?
- Sim.

Ela o abraça e me olha meio que chorando. Volto a minha atenção para o meu pai, agradecendo apenas com o olhar, Dean se levanta e faz o mesmo, logo então ele parte e vai embora. O portão é fechado novamente.

- Quantos acham que escaparam? – Bobby pergunta se aproximando junto com as meninas.
- Uns 200 ou mais.
- É, garotos, a guerra está só começando.

No Impala, arrumando as coisas no porta malas, estávamos eu, e Dean enquanto os outros limpavam a bagunça, Dean arrumava as coisas enquanto eu ficava observando que tinha um olhar distante.

- Meninos. – Ela chama nossa atenção, mas olhando para o chão.
- Sim? – Dean pergunta se aproximando.
- Eu amo muito vocês, e vocês sabem disso, não é?

diz chorando, abraçando eu e Dean ao mesmo tempo, não entendemos sua reação.



Capítulo 15: Vida normal?

POV DEAN:

Pelo visto não fui só eu a perceber que estava estranha. Sam e eu nos soltamos de seu abraço e por instinto, seco suas lágrimas fazendo carinho em seu rosto, enquanto a mesma me olha sorrindo de canto, começando a chorar novamente.

- , você está bem? – A abraço de volta, não gosto de vê-la chorando.
- Sim, eu estou contente Dean, só isso.

se solta do abraço me dando um sorriso enquanto limpava suas lágrimas. Olho Sam confuso que me retribui o mesmo olhar.

- Agora tem uma questão, vocês viram o jeito que Jake me viu, parecendo ter visto um fantasma. Ele disse que me matou. – Sammy diz.
- Mas ele se enganou. – Olho de relance e ela entendeu.
- Eu acho que não, Dean.

Volto o olhar para Sam sem dizer nada, apenas fico o olhando.

- O que houve? – Ele faz uma pausa. – Após eu ser esfaqueado?
- Eu já te contei isso.
- Não tudo. – Ele insiste em saber.

Olho e acredito que ela também não sabia o que falar. Demoro um pouco para respondê-lo.

- Sammy, acabamos de matar o demônio, será que não podemos comemorar?
- Eu morri?
- Qual é. – Me viro de costas pra ele baixando a cabeça.
- E vendeu sua alma por mim como o papai fez por você?
- QUE ISSO, NÃO! – Digo indignado o olhando de volta.
- Dean, me conta a verdade.

Coloco as mãos em minha boca baixando logo em seguida e não o respondendo, olho que me olha irritada com os braços cruzados, balançando a cabeça negativamente.
- Dean, me conta a verdade.
- Sammy. – Apenas digo isso.
- Quanto tempo você tem? – Ele me pergunta.
- Eu tenho 1 ano. Só 1 ano.

Sam abaixa a cabeça com lágrimas nos olhos, encaro novamente e ela estava nervosa, parecendo que queria contar algo.

- Quer saber? – diz. – Dane-se.
- O quê? – Sam e eu perguntamos confusos.
- Eu vou embora daqui.

passa por mim a passos longos, olho Sam e ele apenas mexe a cabeça para que eu vá atrás dela. já estava meio longe, mas consigo a alcançar segurando seu braço.

- , espera, o que houve? - Ela se solta virando para mim e estava chorando.
- Por que a vida tem que ser tão cruel, Dean? – diz entre soluços ofegantes. – Por que ela tem que me levar todos os que eu amo embora, pra longe de mim?

me abraça forte e logo sinto minha camisa ensopada com suas lágrimas, apenas a abraço sem a dizer nada, afinal, o que está acontecendo com minha garota?

- ? Posso te contar um segredo? – Afasto-a do abraço enxugando suas lágrimas enquanto a mesma apenas acena a cabeça como um sim. – Quando você foi embora, eu pensava em você todas as noites na esperança de um dia te reencontrar. Sabe, eu sempre fui um mulherengo, mas quando você chegou na minha vida, parece que a única mulher que tem um brilho que me chama atenção é você. – Ela me olha surpresa, mas logo da um sorriso sapeca.
- Uau, para eu transformar um mulherengo em um homem apaixonado, eu devo ser muito especial, não é? – Nós dois gargalhamos.
- Aí está a que eu queria ver.

Assim que digo isso, o silêncio tomou total posse do local, e meus olhos apenas encaravam aqueles olhos verdes cristalinos brilhantes que de alguma maneira me hipnotizavam querendo me fazer olhar para sempre para ele.

- Dean, está me deixando com vergonha. – passa a mão pela sua nuca deixando suas bochechas ainda mais linda, rosada.
- Posso resolver isso rapidinho.

Me aproximo de dando um beijo profundo, ela aceitou na hora, coloca suas mãos em torno do meu pescoço enquanto a abraço pela cintura. Seu beijo era calmo, tranquilo, suave, assim como ela, peço permissão com a língua em seus lábios para que me deixasse entrar, ela cedeu, o que era um beijo calmo, se tornou um beijo cheio de saudade. Paramos um pouco para recuperar as energias, encaro sorridente e ela o mesmo.

- Então isso quer dizer que estamos oficialmente juntos, Dean Winchester? – Ela diz maliciosa mordendo os lábios.
- Interprete como quiser, senhorita . Mas eu só dou uma alternativa. – A olho pensativo.
- E qual é?
- Que estamos juntos oficialmente.

pula em meu pescoço me beijando de novo, mas fomos interrompidos por Bobby.

- Aí estão vocês. – Nos viramos para Bobby. – Venham.

Bobby foi na frente, nós fomos mais atrás, olho que faz o mesmo comigo e segura minha mão, a olho sorrindo, mas volta a olhar para frente enquanto caminhamos de mão dadas.

- Ei, o que houve, ? Por que ficou triste?
- Porque eu acho que tenho que ter salvar pra variar. – Ela me olha rindo e eu faço o mesmo a abraçando em seguida.

Chegamos para perto do Impala onde estavam Bobby, , Ellen, Jo e Sam.

- Bom, aquele demônio pode estar morto, mas muito deles se passaram por aquele portal. – Ellen diz nos olhando.
- Quantos você calcula?
- É praticamente um exército. – Diz Sam abraçado com . – Ele liberou um exército. – Sam continua.

Bobby e Ellen se encaram, logo em seguida Bobby diz:

- Espero que estejam prontos.
- É, nós temos trabalho à fazer.

Coloco a colt no porta-malas do Impala, logo o fechando.

Não demorou muito e estávamos apenas eu, Bobby, Sam, e na casa do Bobby descansando um pouco, estou observando que neste momento está na varanda de casa deitada na rede enquanto chovia, ainda bem que a varanda era coberta, estava fazendo frio, pude notar que ela estava tremendo, pego um cobertor e saio até a varanda abrindo a rede com cuidado, nem notou minha presença, pois estava com fone de ouvido, entro na rede atrás dela e só assim ela vira de lado para mim assustada tirando o fone.

- Que susto, Dean.
- Te assustei foi? – Digo enquanto nos cubro.
- É, me assustou. – Ela fez beiço me fazendo a beijar, enquanto no ato eu abraçava ela pela cintura.

se arruma em meu peito então resolvo perguntar:

- Está tudo bem?
- Sim.
- Mesmo, mesmo? Não está me escondendo nada? – Insisto em saber de algo, que eu sei que ela escondia.
- Sim, Dean, eu só estava aqui pensando em umas coisas, só isso.
- Que coisas?

meio que senta deitada de lado na rede me encara dizendo:

- É que estamos sem nenhum trabalho para fazer, e eu estava pensando que devíamos aproveitar esse tempo só nós dois, o que acha?
- Mas estamos aproveitando . – Coloco uma mecha de cabelo que tinha caído atrás de sua orelha.
- Não, o que quero dizer: eu queria fazer você ter um pouco de vida normal, Dean. – Ela me olha engolindo o choro.
- Como assim?
- Quando foi a última vez que foi a um cinema? – A olho pensativo engolindo a seco e sem saber o que falar. – E quando foi a última vez que foi à praia?
- , onde quer chegar?
- Eu quero dizer que, enquanto eu ainda estiver aqui, eu vou tentar fazer o máximo para você aproveitar seu tempo livre enquanto não estiver caçando.
- Enquanto você ainda estiver aqui?

Repito a frase não entendendo o que ela quis dizer com isso. Ela está escondendo alguma coisa.



Capítulo 16: De volta ao passado.

POV :

- É, Dean. Até quando a gente ficar velhinho de bengala.

Coloco uma mão no seu rosto abrindo um sorriso e ele faz o mesmo me beijando.

- Você é incrível, sabia? – Dean diz calmo.
- Você acha? – Ele apenas acena com a cabeça. – Vamos ao cinema hoje?
- Eu não sei, pensei em ficar aqui, deitadinho com minha namorada. É pedir demais? – Ele faz uma voz de quem está com preguiça me abraçando e me levando para mais perto dele.
- Literalmente não.

O abraço de volta com força sorrindo e ele o mesmo. Fecho os olhos e começo a ficar pensativa com o fato de quem dentro de 8 meses, eu não estaria mais aqui. Eu tive que fazer isso, não iria suportar perder outra pessoa importante na minha vida. Mas o que o demônio queria não era apenas minha alma, e sim que eu começasse a descobrir quem realmente eu sou. O que eu não entendi muito bem. Sinto Dean fazendo carinho no meu cabelo e logo me dando um beijo no mesmo, então sorri em silêncio me ajeitando contra seu peito. Esse clima frio ainda ajudava com a chuva, estava tudo perfeito até que alguém abre a porta da casa.

- , precisamos conversar. – Diz séria.
- Agora não, . – Me encolho ainda mais no colo de Dean. – Está tão bom aqui. – Dean sorriu.
- É sério, é importante, eu resolveria sozinha, mas preciso da sua ajuda.

Levanto um pouco minha cabeça para olhar .

- O que é tão importante assim?
- Precisamos ir para Indiana.
- Eu não vou voltar lá. – Me deito de novo abraçando Dean.
- . – Dean me chama a atenção.
- Eu não vou e ponto final. – Me encolho no abraço de Dean colocando o cobertor em cima de mim.
- , vamos, por favor. – diz me balançando na rede e tirando o cobertor de cima de mim e Dean.
- Quanto tempo daqui até Lafayette? – Pergunto ainda deitada, mas me virando um pouco para cima para olhá-la.
- 10 horas e meia.
- Ah, não.

Me deito de novo no colo de Dean.

- Eu vou com você, .
- Jura? – O olho.
- Juro, vamos.

Passaram-se 10 e longas horas, saímos da casa do Bobby às 20 horas, chegamos apenas 06 horas da manhã na casa de , onde tinha deixado Buster com uma amiga de cuidando dele.

- Buster, e ai, amigão.

Ele pula no meu colo correndo me fazendo cair no chão, agrado sua cabecinha enquanto ele me lambia balançando o rabinho.

- Também senti sua falta.
- Ei, sua dona também é minha, viu. – Dean se abaixa no chão me dando um beijo.
- Com ciúmes de um cachorro, Dean?
- Os tempos estão difíceis, temos que cuidar de quem a gente ama. – Ele pisca pra mim.
- Awwwn. – Aperto sua bochecha. – Adoro quando o meu mulherengo fala assim.
- Chata. – Ele mostra a língua, então a mordo de leve o beijando.
- Oh, casal. – chama nossa atenção no último degrau. – Vão ficar deitados no chão ou vão dormir? Na hora do almoço vamos sair.

Dean e eu fomos para o quarto de visitas, chegando lá me jogo na cama com os braços abertos.

- Tudo que eu queria nesse momento, uma cama.
- Então não me quer é? Vai me trocar por uma cama? – Diz Dean subindo em cima de mim, me beijando no pescoço.
- Claro que não, mulherengo. – Me viro para cima para olhá-lo.
- Você eu não troco por nada. – Dean sorriu de canto.
- Melhor parar com isso. – O afasto.
- Por quê?
- Porque eu já sei onde vai parar e eu estou cansada. – Me viro de lado.
- Ah é, é?
- DEAN.
- Tudo bem, madame, como quiser.

Dean deita atrás de mim, me abraçando de conchinha colocando sua cabeça no meio do meu pescoço.

- Te amo.

Ele diz me dando um beijo e eu sorri com o que ele falou, mas não disse nada, apenas fechei os olhos tentando dormir. Algumas horas mais tarde, sou acordada por alguém me chamando no andar de baixo.

- Bom dia, flor do dia. – Dean diz enquanto eu bocejo.
- Bom dia. – Esfrego os olhos o abraçando deitando minha cabeça em seu peitoral.
- Dormiu bem?
- Com você, sempre durmo. – Ele apenas sorriu me agradando nas costas.
- Vem, gente, comida está pronta.
- Sam se deu bem, o cheiro está bom, .
- Obrigada, Dean.

Nos sentamos à mesa, Dean em meu lado e tinha feito lasanha, peguei um pedaço e quando reconheci olhei e disse:

- Vejo que aprendeu a fazer minha lasanha, não é?
- Depois que você foi embora eu tive que me virar, papai não trabalhava, então comecei a trabalhar e resolvi aprender a fazer a lasanha que eu estava com saudades, era uma maneira de te deixar perto de mim. – Apenas fico a olhando sorrindo de lado.
- Você trabalhava onde, ? – Dean diz passando a mão em minha perna me agradando, coloco minha mão sobre a sua retribuindo o agradado.
- Em um caixa de supermercado.
- Com quantos anos?
- 8 anos, mas trabalhei até os 14 anos que foi quando conheci Bobby, na verdade foi quando ele foi me buscar lá em casa, porque o papai não estava em condições de cuidar de mim.
- Estava indo para a escola pelo menos? – Pergunto preocupada.
- Não, tanto que quando Bobby me buscou, a primeira coisa que fez foi me colocar na escola, na mesma que vocês estudavam quando ficavam lá, Dean. Além da escola, ele me fazia ter aulas particulares para recuperar os anos anteriores.
- E por que nunca te vimos na escola?
- Eu via vocês, mas Bobby disse para eu não me aproximar, eu insistia em saber o porquê, mas ele nunca tinha me contado, até eu descobrir. – dá uma risada divertida no rosto.
- Entendi, ele estava certo, olha onde você foi se meter.
- Mas, Dean, essa vida nem é tão ruim assim, amo o que eu faço e sinceramente, não me vejo fazendo outra coisa.
- Não pretende ter uma vida normal com Sam? Faculdade, filhos? Sam sempre quis isso, pelo o que pude perceber você também.
- Eu não posso, Dean, eu tenho que terminar uma coisa antes.
- Que coisa? – pergunto curiosa.
- Nada. Vamos, então? – diz terminando de comer.
- Vamos. – Dean e eu respondemos juntos.

- Não, eu não vou entrar aí, .

Me afasto da casa que eu tinha reconhecido dando um passo para trás abraçada com Dean.

- , quem mora aqui? – Dean pergunta.
- Nosso pai. – respondeu cabisbaixa e eu me encolhi em Dean deixando uma lágrima cair.
- , por favor. – implora.
- Não, eu não quero, Dean, vamos embora.

Começo a empurrá-lo para o carro, mas ele me empurra para frente, em direção a casa.

- Eu vou estar junto com você, meu amor, não vou o deixar fazer nada contra você. - Dean coloca as mãos em meu rosto. – Eu prometo.



Capítulo 17: História de Duas Irmãs!

POV :

- Tudo bem. – Sorri para Dean, ele entrou de mãos dadas comigo na casa, enquanto estava mais à frente.
- Ei, vai ficar tudo bem.

Dean me abraça e de repente, quando fecho os olhos, toda aquela tristeza, toda aquela angustia de quando eu era mais nova, voltou a mim, tudo que eu queria esquecer, voltou à mente. Por incrível que pareça, eu tinha 1 ano quando minha mãe morreu, mas eu lembro ainda do choro dela pedindo para alguém parar de fazer algo com ela, lembro de todas as vezes que briguei com meu pai, de quando eu fugia de casa para escapar das brigas, ter um tempo sozinha. E me lembro do dia em que ele resolveu mudar minha vida, me mandando embora de casa, me afastando de minha família. Sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto sentamos no sofá, Dean ainda estava abraçado comigo apenas com um braço. Minha vista estava completamente embaçada, deito minha cabeça sobre o colo de Dean, sentindo seu carinho.

- Dean, me leva embora.
- Não, pequena.
- Eu não quero ficar aqui, não quero encarar esse homem.
- Uma hora ou outra você vai precisar encarar ele, . Não se pode fugir disso.
- Eu posso, eu até já consegui. Eu vou embora.

Me levanto correndo e quando eu coloco a mão na maçaneta, meu corpo treme.

- Onde pensa que vai? – diz.

Não o respondo e nem olho para trás, apenas sinto meu corpo ficando fraco.

- De-an, vam-os... – Tremo a voz de medo e antes que eu pudesse continuar, meu pai diz:
- Vamos conversar e depois você vai embora.
- Até parece que você quer conversar. – Me viro irritada para ele.
- . Isso não é jeito de falar com seu pai. – Dean diz se levantando vindo ao meu encontro.
- Não é jeito? NÃO OUSE FALAR QUE NÃO É JEITO, ELE SÓ ESTAVA FAZENDO CENA PORQUE VOCÊ ESTÁ AQUI, DEAN WINCHESTER. – Sinto minha raiva ferver por dentro com lágrimas rolando ao meu rosto.
- , Dean, poderiam me deixar falar a sós com minha filha?
- Não, eles não vão sair daqui. – Seguro Dean pelas mãos, firme. – O que tiver que falar, fale na frente deles, afinal, é sua filha e ela merece saber o verdadeiro pai que tem.
- Vamos lá fora, . – Diz Dean e eu o olho incrédula, ele que se prepare para ouvir umas boas depois.

Dean e me deixaram sozinha com aquele cara que eu detestava, assim que Dean e saíram, seu olhar mudou para raiva e veio agressivo me segurando pelo braço avisando:

- Se você gritar, já sabe o que acontece.

me arrastou para o meu antigo quarto, o qual ainda estava do mesmo jeito, trancando a porta.

- O que está fazendo aqui? – Ele me pergunta enquanto me viro para o mesmo, não o respondo. – , ME RESPONDA AGORA, EU SOU SEU PAI.
- Meu o quê? – Pergunto de novo. – Não, você não é meu pai, você só é um cara conhecido que fez com que minha vida se tornasse um INFERNO. – Grito a última palavra.
- Como é? – Ele pergunta se aproximando e eu ia me afastando até me encostar à parede.
- Por que me abandonou quando eu era criança? Por que me jogou na rua como se eu fosse lixo? – Eu já estava chorando.
- Porque eu tinha combinado com sua mãe, que eu só ia ter uma filha. Aí quando descobrimos que seria duas gêmeas, eu a mandei abortar, ela não quis. Aí quando vocês tinham um ano, eu descobri um segredo da sua mãe, que fez com que o amor que eu sentisse por ela, se acabar e se transformar em ódio. Falei com alguém e ele resolveu o problema dela por mim.
- POR QUE VOCE NÃO É HOMEM SUFICIENTE PARA MATAR ALGUÉM, É TÃO COVARDE QUE TEM QUE FAZER UM PACTO COM O DIABO PARA O MESMO FAZER O SERVIÇO.

No que eu falei isso, perdeu a cabeça e me deu um soco no rosto.
- DEAN, . – Grito alto pelos dois.
- Eu avisei que se gritasse iria se arrepender, não é, sua idiota?

me deita na cabeça e retira sua cinta, e nesse momento começo a lembrar de quando eu tinha 10 anos, ele me bate uma vez.

- DEAN. – Chamo mais uma vez por Dean chorando.
- , JÁ VOU INDO.

Dean arromba a porta e quando vê o que o estava fazendo, avança nele o prendendo contra parede.

- . – diz me abraçando enquanto olhávamos Dean.
- Escuta aqui, você não vai encostar mais nenhum dedo na , se isso voltar acontecer, se você procurar por ela, ou fazer qualquer outra coisa que envolva a ou a , eu juro, eu juro que volto do inferno para te matar, seu desgraçado.

Dean acerta em cheio que o vez desmaiar, o amarrou em algum lugar ligando para a polícia em seguida, eu não disse uma palavra sequer, não tinha forças para isso, só queria ir embora, o mais rápido possível.


- Como ela está, ? - Ouço Dean perguntar assim que acordo no banco de trás no colo de minha irmã.
- Acabou de acordar.
- Alguém tem um remédio pra dor de cabeça? – Coloco minha mão na cabeça na tentativa de amenizar a dor, mas nada.
- Aqui. – Dean me entrega o remédio.

Assim que lembro o que houve alguns minutos atrás, Dean estaciona na frente da casa de .

- Nós vamos dormir aqui essa noite e depois voltamos para o Bobby, ok?

Dean pergunta carinhoso me abraçando. Na madrugada acordo com Dean me chamando, o olho assustada.

- O que foi, Dean?
- Você está bem, ? Estava tremendo.
- Dean, vamos dormir.


- Até que enfim chegaram em casa. – Bobby diz preocupado. – Onde foram?

Apenas olhei Dean, não respondendo Bobby, então apenas subi ao meu quarto com Dean trancando a porta, eu precisava um pouco pensar em tudo que eu tinha que fazer, em tudo o que me aconteceu. Era o certo, ou não? Minha cabeça está confusa demais.



Capítulo 18: Se Afundando em caçadas!

POV SAM:

- Dean, o que aconteceu? – Pergunto assim que sobe ao quarto.
- Nem queira saber, Sam!

Dean toma um gole de sua cerveja enquanto sento no sofá.

- Estava com saudades de você meu nerd. – diz segurando a gola da minha camisa xadrez me lançando um beijo.
- Também estava, .

Agrado seu cabelo a fazendo sentar em meu colo, olho Dean e o vejo nos observando com um sorriso no rosto, assim que ele percebe que estou olhando, olha para Bobby dizendo:

- Quem diria, Bobby? Sam namorando uma caçadora?
- A vida nos surpreende, garoto. – Bobby diz brincando e os dois dão risada.
- Só você que pode pegar qualquer mulher, Dean? – Pergunto o provocando.

Quando Dean ia me responder, o interrompe.

- Como assim qualquer mulher, Sam Winchester?
- Qualquer mulher, que seja uma caçadora linda perfeita de olhos verdes morena, como essa aqui que está em meu colo. – Aperto as bochechas dela delicadamente dando um beijo enquanto todos riem.
- Bobo.
- Ciumenta.
- Sou mesmo. – Apenas ri.
- Bem, vou ir lá ver como está a .

Dean estava subindo a escada quando diz:

- Melhor não, Dean, vai por mim.
- Mas... – O interrompo.
- Ela precisa de um tempo sozinha.
- Vou ver se eu acho um caso para nós.

Dean se retira da cozinha e Bobby logo em seguida, ficando apenas eu e .

- O que acha de sairmos? – Ela me pergunta.
- Onde?
- Não sei, qualquer lugar.
- Qualquer lugar seria sinuca? – Ela apenas me olha com malicia e eu entendi o que era.
- Tudo bem, vamos.

Nos levantamos e quando íamos saindo, ouvimos uma voz feminina atrás da gente.

- Espera, eu vou com vocês.
- Mas, . – interrompe .
- Mas nada.

Saímos todos de dentro da casa, Dean estava lá fora pesquisando no notebook quando o chama para vir junto, fomos a um bar perto da casa de Bobby. Assim que entramos lá, todos nos olharam, mas logo voltaram a fazer suas coisas.

- Uma mesa vazia. – Comemorou saltitante batendo palma.
- Hoje é seu dia de sorte. – Coloco um braço em sua cintura, logo dando um selinho.
- Amorzinho? – Ela me chama com aquela carinha de cachorro pidão. – Pede um hambúrguer, batata frita e uma cerveja enquanto arrumo a mesa?
- Você está parecendo o Dean, sabia?

Vou para o balcão pedir alguma coisa, observando Dean conversando com na mesa, parecia estar chorando e Dean estava a consolando.

- O que vai querer senhor?
- Um hambúrguer com bacon, batata frita e duas cervejas.
- É pra já.

Enquanto esperava meu pedido, se move um pouco e pude perceber que já tinha dois copinhos de vodka, 2 tequilas e uma garrafa de cerveja, o que essa doida estava fazendo com ela mesma? Olho Dean e ele estava começando a ficar irritado.

- Aqui senhor. – Olho o garçom pegando o pedido.
- Obrigado.

Volto a olhar meu irmão e minha cunhada de relance, mas logo ando até a mesa de sinuca.

- Aqui está seu pedido, senhorita Winchester.
- Obrigada, Sammy. – Ela ri me beijando.

Começamos a jogar e quando ia dar minha tacada, ouço um grito:

- DEAN, VOCÊ TEM QUE ME ENTENDER. EU NÃO QUERO FALAR SOBRE ISSO.

Olho para trás vendo saindo do bar e Dean deixando algum dinheiro na mesa indo atrás dela, logo mais percebi outro dois caras os seguindo.

- Merda, isso vai dar confusão. , fica aqui, ok? – Dou um selinho rápido nela saindo do bar.

Chegando lá, Dean estava conversando com abraçado com ela no capô do Impala, quando ele nota os homens se aproximando, faço sinal atrás dos homens e ele percebe.

- Esse rapaz está te incomodando, moça? – Um deles pergunta para .
- Não, já estamos bem. – Ela diz com medo.
- Não é o que parece.

O mais alto do cara puxa Dean para longe de .

- Ei, solta ele. – Digo atrás do homem.

O mesmo se vira para mim ainda segurando Dean. Me da um sorriso dando um soco em Dean que com a força, cai no chão.

- DEAN. – grita se abaixando no chão perto de Dean.

Fico na frente deles e o cara falou:

- Sai fora, rapaz.
Ou o quê? – Aponto a minha arma para ele junto com o distintivo falso.

O homem me olha assustado saindo de perto da gente. Quando o cara se afasta, me viro de costas para Dean e .

- O quê? – Dean pergunta vendo minha reação.
- Vamos embora.

Chamo e fomos embora. No dia seguinte, fomos à busca de um caso, eu e estávamos no Impala, enquanto Dean e estavam no quarto, olho na direção do mesmo e Dean aparece apenas com uma regata branca fazendo sinal de positivo sorrindo até a orelha. Dou um sorriso de canto acenando a cabeça enquanto ele fecha a cortina.

- O que está procurando nesses livros, Sam?

pergunta ficando no meio dos bancos da frente me olhando. Desligo a lanterna, não a respondendo.

- É por causa do Dean, não é? – Apenas a olho sorrindo triste.

Ia responder , mas meu celular toca.

- Oi, Bobby.
- Oi, Sam. Tudo bem?
- Nada novo, nada novo. – Digo olhando para o quarto.
- Olha, se quer desfazer o pacto do seu irmão, não vai achar a resposta no livro.
- Então onde, Bobby. – Pergunto cabisbaixo.
- Filho, eu queria saber. – Fizemos uma pausa. – Então onde está seu irmão?
- Consultando o eleitorado.
- O quê?
- Deixa pra lá.
- Olha, é melhor vocês quatro fazerem a mala, acho que achei alguma coisa.


Entro no quarto, devagar.

- Dean, Dean, está consciente? Bobby ligou. – Coloco minha cabeça pra dentro do quarto quando fico incrédulo com o que eu vejo. – Droga.

Saio do quarto rapidamente enquanto Dean comemora com . Logo mais tarde Dean estava dirigindo todo contente e o mesmo no banco de trás.

- Precisamos repetir isso. – Ela diz olhando maliciosa para Dean.
- Quando quiser, baby. – Ele pisca pra ela e eu reviro os olhos.
- Onde está a sua faca, Dean? – Pergunto.
- Para o quê? – Ele me olha confuso.
- Para eu arrancar os meus olhos.
- Foi um ato natural e bonito, Sam. – Ele diz.
- É uma parte que eu nunca quis ver.

Dean sorri me dando um tapinha de leve na perna.

- Foi legal você me deixar passar um tempo com . – Ele balança a cabeça para o lado sorrindo olhando ao retrovisor.
- Sem problemas.
- Sério? – pergunta.
- Eu esperava algum olhar de desgosto ou algo assim. – Dean complementa.
- Não, de jeito nenhum, vocês merecem um pouco de diversão, especialmente você, Dean.
- Concordo inteiramente com você. – Ele sorri.
- O que o Bobby achou, Sam? – Pergunta .
- Não muito, falhas na plantação e uma nuvem de cigarras em Lincon, Nebraska. Podem ser safras do demônio. – me interrompe.
- Ou também pode ser safra ruim ou praga de insetos. – Ela diz dando de ombros.
- Mas são nossas únicas pistas. – Respondo.
- Nada de mortes estranhas? – diz.
- AI MEU DEUS. – grita fazendo todos olharem para ela.
- O quê? – , Dean e eu perguntamos ao mesmo tempo.
- É muita informação. – Ela cruza os braços fazendo beiço e Dean ri.
- Vai se acostumando, amorzinho. – Ele pisca para ela e manda um beijo e ela apenas mostra a língua para ele.
- Crianças. – e eu falamos rindo. Mas, continuando, não tem nenhuma morte estranha, Bobby não achou nada.
- Estranho, cara, na noite quando o portão se abriu, nuvens pesadas de tempestades caíram em quantas cidades? – Dean pergunta.
- Dezessete. – Digo e ele repete.
- Parecia que ia ser um apocalipse, passam cinco dias e nada.

Dean me olha e eu não respondo, então ele volta a olhar a estrada.

- O que os demônios estão esperando? – Pergunta .

Ouço fingir uma tosse e quando a olho, ela se move sem jeito no banco olhando para a janela.

- , você sabe de alguma coisa? – Pergunto curioso.



Capítulo 19: De Volta para as Caçadas - Parte 2:

POV DEAN:

- Você sabe de alguma coisa, ? – Repito a pergunta de Sam depois de uns 5 minutos silenciosos no carro.
- Não. – Ela responde baixinho olhando para o chão.

Agora tinha certeza que estava escondendo algo. Resolvo encostar o carro.

- Sam, , vocês ficam no carro, , me segue. – A encaro bravo a fazendo engolir a seco.

Desço no carro indo para frente do mesmo, mas passa alguns segundos e não tinha descido, caminho até a porta de trás do Impala a abrindo, me olha assustada.

- Vem, amor. – Estico minha mão para ela, que coloca a sua sobre a minha.

A levo até uma distância razoável do Impala, então volto a encará-la.

- Meu amor, você sabe de alguma coisa?

apenas me abraça com força, resolvo retribuir colocando minha cabeça em cima da dela fechando os olhos.

- Sabe que pode contar comigo. – Digo tentando fazê-la falar.
- Se eu contar, promete não ficar bravo comigo e que vai entender meus motivos? – diz se afastando do abraço.
- Do que está falando? – Digo confuso enquanto ela respira fundo.

encara o chão, com medo e eu a espero com toda paciência do mundo me responder, até que percebo suas mãos tremendo, me aproximo de segurando suas mãos e fazendo ela erguer a cabeça.

- Ei, eu prometo que não vou ficar bravo. – Digo dentro dos seus olhos dando um sorriso de canto.

se afasta de mim dizendo:

- Você não vai para o inferno, Dean. – Ela arranha a garganta engolindo a seco encarando o chão.
- O quê? Pode repetir?
- Você não vai pro inferno, Dean. – me olha chorando.
- É claro que eu vou, eu vendi minha alma.
- Eu também. – Ela faz uma pausa enquanto eu a olho assustado. – Eu vendi a minha alma pela sua e pelo Sam.
- Você não fez isso. – Digo não acreditando.
- Dean e... - A interrompo.
- VOCÊ NÃO FEZ ISSO. – Grito com raiva a olhando nos olhos.
- Dean, eu precisava fazer isso.
- POSSO SABER O POR QUÊ?
- PORQUE EU TE AMO, CARALHO, SERÁ QUE DA PRA VOCÊ PERCEBER ISSO? EU NÃO SEI VIVER A MINHA VIDA SEM VOCÊ, EU NÃO IRIA SUPORTAR TE PERDER NUNCA. VOCÊ FOI A MELHOR COISA QUE ME ACONTECEU DURANTE TODOS ESSES ANOS.
- E AGORA VOCÊ ACHA QUE EU VOU VIVER COMO, ? VOCÊ VAI EMBORA, EU VOU FICAR SOZINHO NESSE MUNDO MALDITO.
- Não, você tem o Sam e a . Eu não vou fazer falta. – diz olhando para o chão.
- Não se atreva a dizer isso, você é uma parte de mim agora, , eu não sei se eu consigo viver sem você. Quando eu esbarrei no seu olhar, você acertou meu coração de um jeito que você não pode imaginar, você disse que estava em uma situação ruim, eu também estava, quando você apareceu ... – Não consigo terminar de dizer apenas coloco a mão no meu rosto tentando me acalmar.

me abraça e eu retribui afundando minha cabeça em seu ombro enquanto ela acariciava minha nuca.

- Promete que nunca vai me esquecer? – Ela diz se soltando do abraço agradando meu rosto enxugando minha lágrima.
- Não vou fazer despedida, porque você não vai morrer.
- Não pense em fazer outro pacto, Dean Winchester, eu te proíbo.
- Vocês acham que simplesmente podem brincar comigo, não é? Primeiro o papai, agora você. Vocês querem que... – Ela me interrompe.
- Nós queremos você vivo, Dean, bem, lutando nessa batalha junto com seu irmão.
- Mas... – me interrompe de novo.
- Chega desse assunto, ok? – sorri de canto. – Vamos ir para Lincon? Se não Bobby nos mata.

me deu um selinho indo para o Impala, respiro fundo me acalmando, então partimos rumo a Nebraska.


Saímos do carro quando chegamos a uma casa, Bobby já estava nos esperando.

- Está ouvindo as cigarras?

me pergunta enquanto eu pego o hambúrguer de bacon da mão dela, mordendo um pedaço.

- Ei, me devolva. – Ela estica a mão tentando pegar o lanche, mas eu afasto dando risada.
- É meu agora, estou com fome. – Mordo de novo em provocação sentindo logo um tapa no meu ombro me fazendo rir.
- Guloso. – Ela mostra a língua e eu faço o mesmo, mas dando um selinho em seguida em .
- Respondo sua pergunta, . – Sam diz caminhando até nós abraçado com . – Não pode ser bom sinal.
- Não pode mesmo. – responde me abraçando.

Estávamos indo até Bobby quando diz:

- AHÁ PEGUEI. – Ela pega o hambúrguer de minha mão saindo correndo.
- EI. - Grito correndo até que se escondeu atrás de Bobby.
- Me devolva. – Aponto minha mão para ela.
- Vem pegar. – Ela morde um pedaço e fazendo cara de quem a comida estava boa, Bobby ainda atrás de .
- Crianças. – Bobby, Sam e dizem juntos rindo.
- Vocês dois vão ficar com colesterol comendo hambúrguer de manhã.
- Ah claro, eu nem ligo mesmo. – Diz dando de ombros.
- Por quê? – Bobby diz e me encara pedindo permissão para contar, apenas aceno com a cabeça positivamente.
- Eu vendi minha alma. – diz tensa vindo me abraçar se escondendo no meu peito.
- VOCÊ O QUÊ? – Bobby, Sam e gritam com ela.
- Então, Bobby. – Digo mudando de assunto. – O que você acha que isso é? Uma praga bíblica?

Todos entenderam que esse não era o momento de falar nisso.

- Bem, vamos descobrir. – Bobby dá de ombros. – Parece o marco zero do exame.

Caminhamos até dentro da casa, abraçada comigo e com Sam.

- TELEGRAMA. – Grito batendo na porta.

Esperamos alguns segundos e nada, me solto de pegando um clips no meu bolso abrindo a porta. Logo sinto um cheiro horrível e isso me fez tossir.

- Que cheiro. – Bobby diz tampando o nariz.
- Eca, que nojento. – e dizem ao mesmo tempo.
- Também não é bom sinal. – Digo pegando minha arma.

Bobby e as meninas vão para um canto da casa, enquanto eu e Sam seguimos mais a frente rumo à sala da casa. Entro em um quarto e Sam fica em um corredor, mas não achamos nada. O barulho de cigarras começou a ficar mais próximo em um cômodo da casa.

- Está ouvindo? – Sam diz.

Nos aproximamos do local abrindo a porta, tampo meu nariz na jaqueta quando vejo sobre o que tem na sala. Tinham 3 pessoas mortas na sala com um monte de cigarra em volta com a televisão ligada.
- Ai meu Deus. – diz ao entrar no cômodo, vindo me abraçar.
- Bobby, o que foi que aconteceu aqui? – Sam pergunta quando Bobby entrou logo em seguida de e .
- Eu não sei.
- Procurem por enxofre. – Digo fazendo todo mundo procurar pela casa.

Assobio para eles ficarem na alerta quando ouço algum barulho, então saio da casa. Começo a andar pela varanda da casa, atento a qualquer movimento, me viro para trás e logo sou recebido por um soco no rosto e na minha barriga, que me fez cair no chão, o homem moreno aponta sua arma para mim, estava acompanhado de uma mulher.

- Isaac? Tamara? – Bobby pergunta e eu ergo minha cabeça ainda deitado para olhá-lo.

- Bobby, o que está fazendo aqui? – Tamara pergunta.
- Eu pergunto o mesmo.
- Oi, Bobby. – Isaac diz e eles se cumprimentam contente.

Ergo minha mão.

- Ei, estou sangrando aqui.


Enquanto todo mundo perguntava mais sobre a história de Isaac e Tamara, eu estava no telefone com uma Jenny e estava no meu lado me encarando brava de braços cruzados e eu só ri.

- Então, Jenny, se você for tão bonita como sua voz, vou querer sair com você.

Olho que está me encarando com um olhar mortal, engulo a seco desligando o telefone.

- O quê? – Pergunto rindo e sou recebido com um belo soco no ombro.
- Idiota.
- Ei, eu te amo. – Coloco minha mão no rosto e dou um selinho rápido desfazendo a birra dela.
- Afinal, quem é essa Jenny? – Ela faz voz de nojo enquanto eu abraço ela em torno de seu pescoço.
- É a técnica do legista.
- E o que descobriu? - Pergunta Sam.
- Escutem isso, aquela família, causa da morte, desidratação e fome. Não havia sinais de violência, amarros, apenas sentaram e nunca mais levantaram.


Depois de muita luta, descobrimos que estamos lutando contra sete demônios, ou seja, os sete pecados capitais. Descobrimos que em 1589, Binsfield identificou os sete pecados capitais, não só como vícios humanos, mas também como demônios. Isaac acabou morrendo pela gula em uma lanchonete. Matamos os demônios, jogamos sal o, queimamos e enterramos os corpos. Sam nos disse que uma garota o salvou e eu fiquei incrédulo. Nos despedimos de Bobby então ficamos ali na entrada da casa apenas Sam, eu, e .

- Então, para onde vamos? – Pergunto aquecendo minhas mãos.
- Pensei na Louisana, talvez. – Diz Sam.
- Não está meio cedo pro Carnaval? – Pergunto.
- Olha, eu conversei com Tamara e ela contou que tem uma sacerdotisa em Hudu que talvez possa nos ajudar a desfazer o pacto de .
- Não, Sam. – diz atrás dele.
- Não, como assim, não?

Sam se vira para .

- Nenhum feitiço de Hudu vai desfazer o pacto.
- Não sabemos.
- Sim, sabemos, não vamos e ponto final. – ordena. – Que tal irmos para Reno?

bate no ombro de Sam se virando para ir ao Impala, quando ficou em sua frente.

- QUER SABER? JÁ CHEGA, .
- O quê?
- Eu cansei disso, a vida inteira eu fiquei procurando por você, e quando a gente se encontra e estamos nos aproximando? O que você faz? UM PACTO COM O DIABO. EU TÔ CANSADA.
- QUEM TEM QUE ESTAR CANSADA DE TUDO SOU EU, . EU PASSEI A MINHA VIDA POR TANTA DECEPÇÃO QUE EU NÃO SEI SE MEREÇO ESTAR VIVA. EU JÁ PERDI QUEM EU MAIS AMAVA NESSA VIDA, NOSSA MÃE, FUI SEPARADA DE VOCÊ QUANDO ERA PEQUENA, EU NÃO VOU PERMITIR PERDER MAIS GENTE QUE EU AMO QUE SÃO VOCÊ, DEAN E SAM, EU NÃO POSSO VIVER SEM VOCÊS, NÃO VOU PERMITIR ISSO.

diz e eu fico a olhando confuso, não podendo me meter no meio da discussão, pois isso era assunto de família. Mas eu entendo , ela só quer proteger quem ela ama. Sam vai até a abraçando por trás e eu faço o mesmo, enquanto só ficava olhando a irmã.

- Nós te amamos, . – Eu e Sam falamos ao mesmo tempo.



Capítulo 20: Mais um winchester?

POV :

Tinha passado dois meses de tudo que aconteceu com os Winchester e comigo e , ela nos disse que só tinha 8 meses de vida, ou seja, agora só tinha apenas 6 meses, e não conseguimos achar nenhuma solução para ela, tentei de tudo, mas nada adiantou, estávamos morando todos em minha casa em Indiana, caminho até a varanda da minha casa encontrando Dean com Buster no colo sentado no degrau da pequena escada, sento ao lado e ele se encontrava pensativo.

- Dean, não fica assim, vamos arranjar um jeito de tirá-la dessa encrenca.
- Como, ? – Ele me olha sério. – Ela não quer ser salva.
- Dean, eu conheço muito bem a , ela é a mesma quando éramos pequenas, não mudou nenhum pouco. Ela pode ser arrogante às vezes, pode fazer o que faz sem pensar, mas ela sempre pensa nos outros, ela nunca pensa nela.
- Está errada, sim, a só pensa nela.

Nesse momento Sam sai de casa me erguendo de onde eu estava e se sentando no lugar, como também me colocando em seu colo e dando um selinho rápido.

- Quem só pensa em quem? – Sam olha Dean.
- A .
- Dean, não acho isso, ela fez o que fez para nos salvar.
- Mas ela fez limpando a minha bagunça, Sam, assim como o papai. – Dean coloca Buster no chão, que encosta a cabecinha em seu pé. – Eu não consigo perder mais quem eu amo, primeiro a mamãe, depois o pai, você por algumas horas e agora . – Ele olha para nós com lágrimas nos olhos.
- A te mudou mesmo em, Dean? – Sam disse. – Aquele Dean mulherengo que eu conheço, cadê? – Sam tentou alegrar o irmão.
- Não é hora para brincadeiras.

Dean levantou e caminhou para dentro de casa.

- Eu em. – Sam diz me olhando.
- Amor, ele não está bem, ninguém está, eu vou perder minha irmã de novo.
- Não vai não. – Sam me da um selinho. – Vem cá, vamos se divertir um pouco? Estamos precisando.
- Eu topo. – Sorrio maliciosamente para ele, segurando a gola de sua camisa e o beijando.


Caminhamos até meu carro que era um GTO Judge preto e Dean vivia competindo comigo dizendo que o Impala era melhor. Entrego a chave para Sam, pois não estava a fim de dirigir hoje, ele me levou até um parque de diversões, ficamos nos divertindo como duas crianças em uma roda gigante, montanha russa, e rimos quando Sam ficou assustado com os palhaços.

- Amor, são só palhaços.
- É, mas palhaços matam.
- Não duvido. – Comecei a rir o segurando pela gola da camisa o beijando de língua.
- Adoro quando faz isso.
- Eu te adoro o tempo todo, Sam Winchester. – Sam me da mais um beijo.

Caminhamos até um lago do parque e ficamos ali apenas deitados na grama olhando o céu em silêncio, comendo algodão doce que ele tinha comprado. Sam pegou um pedaço, me olhou dizendo:

- Abra a boca.
- O quê? – Eu perguntei rindo confusa e ele só me olhou. - Está bem.

Abri a boca e ele colocou um pouco de algodão doce dentro e eu de provocação mordo seu dedo.

- Au. – Ele balança o mesmo rindo.
- Te amo, Sammy.
- Eu te amo mais. Sabe que dia é hoje? – Me fiz de desentendida.
- Não.
- Nosso aniversario de namoro. – Sam me dá um beijo profundo. – Feliz 1 ano e 6 meses de namoro, meu amor.
- Feliz 1 ano e 6 meses para você também, Sammyzinho. – O beijo de leve durante alguns minutos.
- Sabe, eu pensei no que te dar de presente, e eu cheguei em uma conclusão. – Sam dá de ombros.
- O que é? – Sento curiosa, o olhando.
- Sabe, a gente se conheceu há pouco tempo, mas você entrou na minha vida de um jeito que eu não quero que você saia, eu sei que nossa vida de caçador, é complicada, mas também tem momentos felizes, como esse que estamos vivendo agora. – Ele respira fundo e sinto que ele está tenso.
- Sam, onde quer chegar? – Pergunto assustada.
- . Você é a única mulher depois de uma coisa terrível que aconteceu, que eu realmente me entreguei, que eu realmente me apaixonei, e eu não sou de me apaixonar, de me entregar por qualquer uma como o Dean era antes da . Então, – Ele tira uma caixinha de trás da calça e eu coloco minha mão na boca. – Eu pensei em várias formas de te fazer esse pedido, de te dar algo inovador, mas eu queria algo que te marcasse. – Sam abre a caixinha e eu quase grito com os olhos cheios de lágrima. – , você aceita namorar, casar, ter uma vida cheia de aventura ao lado desse simples caçador que te pede em casamento?
- É CLARO QUE ACEITO. – Dou um selinho nele pulando em seu pescoço.

Me afasto de Sam e o mesmo segura meu dedo, colocando o anel em mim, era diferente o anel, não com diamantes, e sim com sal grosso e um pentagrama. Nem preciso dizer que amei não é?
- O pentagrama é para te proteger enquanto não estiver por perto.
- Melhor noivo que eu poderia ter. – O beijo novamente.

Meu celular começa a tocar e era .

- Oi, , algum problema?
- Pode vir me buscar? – Ela faz uma voz chorosa.
- Onde você está? – Olho Sam confusa.
- Em uma farmácia.
- O que você faz em uma farmácia, doida? – Pergunto entrando em meu carro e Sam o mesmo.
- Só venha, por favor.

Sam e eu fomos até a farmácia, ao reconhecer nosso carro, entrou rapidamente e parecia ofegante. Chegamos em casa e ela praticamente me puxou correndo para cima entrando no banheiro.

- , o que está acontecendo? – Bato na porta e ela não me responde.
- Algum problema, ? – Dean entra no quarto.
- , diz pro Dean ir lá para baixo, por favor? – grita dentro do banheiro.

Apenas olhei Dean e ele entendeu saindo do quarto fechando a porta, no mesmo instante sai do banheiro assustada e chorando.

- O que houve, ? – Pergunto preocupada.
- Eu, eu est.. – Ela não termina de dizer, pois estava chorando muito, então me mostra um exame de gravidez.

Pego de sua mão, vendo o resultado e tinha dado positivo. Olho para a mesma assustada.

- , eu, eu não sei o que dizer.

passa a mão no rosto secando as lágrimas, me da um sorriso de canto, sai do quarto correndo, a sigo lá para baixo e ela sai de casa.

- , ESPERA.

Grito indo atrás de minha irmã, mas sou impedida pelo meu cunhado.
- O que houve? – Dean pergunta.
- Dean, eu preciso ir atrás dela.
- O que houve! – Ele repete ficando irritado.

Mostro o teste de gravidez para ele, que fica assustado.

- Então era por isso que ela estava tendo enjoos essa semana, DROGA.

Dean sai correndo atrás de , eu não sei mais o que fazer e no que acreditar, está grávida, mas não vai chegar a ter o bebê. Começo a chorar, Sam vem me abraçando apertado.

- Sam, estou com tanto medo.
- Calma, vamos dar um jeito de salvar .



Capítulo 21: Nossa família.

POV DEAN:

- , ESPERA. – Grito desesperado saindo de casa, a encontro atravessando a rua, chorando, para o ponto de ônibus que tinha perto de casa.

Me aproximo dela correndo e a puxo para a calçada, fazendo se virar para mim então dou um abraço com a maior força que eu podia ter, me retribui da mesma forma. Fecho os olhos pensando em tudo que tinha acontecido. não merecia sofrer tanto desse jeito, eu faço de tudo para a ver feliz, mas parece que estou destinado a fazer as pessoas próximas de mim sofrerem.

- Dean. – me chama com a voz embargada de tanto chorar. Afasto-a do meu abraço, secando suas lágrimas com delicadeza a olhando nos olhos. – Me perdoa?
- Pelo o quê?
- Por ser tão egoísta antes, eu, eu só queria te proteger, porque, eu te entendo e sei como é a dor de perder um irmão, eu não queria que você sofresse igual ao que eu sofri quando me separou de . Não queria perder a minha família novamente.

me abraça de novo escondendo o rosto na minha camisa, que já estava ensopada com suas lágrimas. Coloco minha mão no cabelo dela começando a fazer carinho dando um beijo no mesmo, posiciono minha outra mão na cintura dela.

- Calma, , vamos dar um jeito de tirar você dessa, eu prometo.

Solto ela do abraço, que me olha sorrindo triste encarando o chão, sim, ela estava tremendo e estava nervosa, conheço minha baixinha muito bem.

- Você não ia fazer nenhuma estupidez, não é? – Pergunto esperando que a resposta seja não.

Recebo em troca apenas um olhar cabisbaixo de , o que me deixou assustado e irritado ao mesmo tempo.

- Você ia abortar?
- Dean, eu – a interrompo.
- Você o quê? – Pergunto acabando com a paciência franzindo a testa, quase gritando. – O que passou pela sua cabeça, ?
- O QUE PASSOU PELA MINHA CABEÇA? – ri de nervoso dando de ombro. – Eu não vou viver Dean, essa criança não vai nascer, ela foi apenas uma ilusão.
- Para de se menosprezar, , deixa a gente te ajudar. Não fale como se nosso filho não existisse, ele esta bem aqui. – Digo passando a mão pela barriga dela. – Eu não vou deixar você fazer nada com ele.
- Mas, Dean, eu não quero que você sofra tendo a ilusão de que essa criança vai nascer.
- Nosso FILHO, vai nascer, , assim como você vai continuar viva, eu tenho certeza disso.
- Como sabe? – Ela pergunta assustada.
- Intuição. – Pisco para ela dando um selinho. – E você, coisa linda. – Me ajoelho na altura da barriga de dando um selinho enquanto me agrada no cabelo. – Vê se trata de nascer logo para me ajudar a cuidar de sua mãe.

Ouço sorrir, depois de muito tempo, dou um sorrisinho de canto a olhando, minha garota não era a mesma sem seu sorriso encantador.

- Gente, achei um caso. – Sam diz saindo de casa. – Estou interrompendo alguma coisa?

Me levanto abraçando por trás, olhando para Sam com um olhar mortal, riu agradando meu rosto, então respondeu Sam.

- Não, Sam, não está. Que caso achou?
- É de uma cidade próxima aqui de Indiana, parece que crianças estão sumindo.
- Strigas? – Pergunto confuso.
- Também pensei nisso, mas não, porque não são apenas irmãos que estão sumindo.
- Entendi, que cidade é?
- Cícero Indiana. Caiu na serra elétrica. – Sam diz dando de ombros.
- Por que não vão você e a ?
- Porque também precisamos de vocês dois.
- A não pode fazer muito esforço agora, porque está com seu sobrinho na barriga Sam, e eu vou acompanhá-la.
- Dean, Sam e precisam de nós.
- Já falei que não, pequena. Pra mim parece que foi o massacre da serra elétrica.
- Bom, é. – Sam falou tímido.
- E você está achando que isso é um caso, Sam?
- Ué, não sei, pode ser. – Sam da de ombros.

Reviro os olhos quando Sam e fizeram aquele olhar de cachorrinho sem dono. Fui contra minha vontade, mas fui, afinal, eu sabia quem mora lá, Lisa, uma professora de Yoga, tivemos uma relação em um caso há 8 anos atrás e , bem, ela insistiu para ir junto mesmo sabendo que está grávida e precisa descansar. Chegamos ao hotel, então solto as malas na cama.

- Ainda acho uma péssima ideia.
- Meu amor, o que tem de tão ruim nessa cidade? – pergunta.
- Nada, esquece. Sam, você vai visitar o condomínio junto com e eu e ficamos aqui descansando, afinal, ela precisa. – Abraço por trás dando um beijo profundo em seu pescoço.
- É melhor vocês irem. Pesquisamos mais rápido, sem ofensa. – disse sendo abraçada por Sam.
- Você viu, amor? – Olho , estão querendo competir para ver quem é o melhor em que. – me olha sorrindo.
- Está pensamento no mesmo que eu? – Ela pisca e eu também.
- Não, nem comecei a querer fazer esses trotes, pegadinhas e competições.

e eu demos de ombros saindo do hotel, no meio do caminho até o condomínio, me olha sorrindo.

- O que vamos aprontar com eles?
- Tem alguma ideia?
- Pó de mico? – Ela arqueia a sobrancelha.
- Exatamente o que eu estava pensando. Essa é minha garota. – Dou um beijo nela enquanto rimos.

Chegado ao condomínio, quem veio de encontro a nós foi justo a pessoa que eu menos queria ver no momento, Lisa. Olhei e ela estava com um olhar mortal, durante todo o “passeio” descobrimos que Lisa tem um filho de 8 anos, ou seja, o mesmo tempo em que a gente se viu pela última vez, nem preciso dizer que o olhar mortal de se transformou em um mais mortal ainda, não é? O menino tinha as mesmas atitudes que a minha, isso me deixava intrigado, mas Lisa jurou que não é meu. Na volta para o hotel, estava em silêncio no carro o tempo todo com os braços cruzados.

- O que foi, pequena? – Pergunto acariciando seu rosto de leve, olhando para a estrada.

tirou minha mão de seu rosto rapidamente olhando para a floresta fora da janela do carro.

- Não vai falar comigo mesmo? – Ela não me responde, então a olho confuso. – Você não está com ciúmes da Lisa, está?
- Não, nem um pouco. – Ela fez cara de emburrada. – Só estou feliz em saber que você foi a MELHOR NOITE DA VIDA DA LISA. – Ela termina gritando em um tom assustador, que confesso, tremi um pouco, pois sabia que estava ferrado.

- Calma, . Isso já passou.
- Já passou? – Ela diz indignada. – Não passou, Dean, aquela criança só pode ser sua.
- A Lisa jurou que não é meu, outra, pare de ficar nervosa, você não pode se estressar por causa do nosso filho e outra, isso ficou no passado, o que importa é que estou aqui com você, agora e pra sempre.

Estendi minha mão para ela que a segurasse, ela pensou um pouco, mas colocou sua mão sobre minha.

- Não precisa ter medo, , vou fazer de tudo para manter nossa família, ok? Eu, você e nosso filho, juntos. A família de caçadores. – Disse e ela começou a rir, só ai minha tensão diminuiu.



Capítulo 22: Pequena Winchester.

POV DEAN:

Já havia se passado alguns meses depois que soube que estava grávida, descobrimos que seria uma menininha. Eu estava ao mesmo tempo feliz e ao mesmo tempo triste, tinha apenas um mês de vida, e nada do que eu pudesse fazer, salvaria ela. está diferente, fica trancada no quarto e eu sei que ela esconde algo, mas não quer contar para ninguém. Coloco minhas mãos em meu cabelo tentando me aliviar dessa tensão horrível que estou sentindo.

- Dean? – , minha cunhada oficial, sim, Sam e ela se casaram, me chamou me dando um longo abraço forte.
- Eu não sei o que fazer, , estou desesperado, não quero perder e minha filha. Não consigo perder as duas. – Encolho minha cabeça em seu ombro tentando não chorar, mas acabo desabando ali mesmo.
- Calma, Dean, vamos dar um jeito.
- É o que vocês falam sempre, passou 7 meses e não conseguimos nada. – Falei alto desesperado.
- Se acalma, ficar com raiva do mundo não vai ajudar.

Ia abrir a boca para respondê-la, mas ouvimos gritar lá no quarto e um barulho de janela se quebrando. Olho confuso e fomos lá ver o que era, chegamos no nosso quarto e não tinha ninguém.

- Não, não, não, isso não pode estar acontecendo aqui. – Coloco as mãos atrás da cabeça olhando para a janela.
- Calma. – coloca a mão no meu ombro.

Ficamos em silêncio por alguns minutos até conseguir rastrear o telefone de com ajuda Sam pelo telefone que, por acaso, resolveu sair de casa alguns dias, pois descobrimos que aquela garota de Lincon era um demônio e Sam ficou amiguinho dela, ele diz que Ruby pode ajudar a salvar a , mas eu não acredito nessa história e não iria deixar a vida de e minha filha em risco na mão de um demônio. Fomos até um celeiro abandonado em uma fazenda perto da casa de , parecia não ter ninguém, até que nos aproximarmos da porta e eu pude ouvir algumas vocês, e um delas era de . ia arrombar a porta, mas eu entrei em sua frente, a impedindo.

- Calma. – Eu falei sem emitir som da voz, apenas concordou com a cabeça ficando em silêncio.

Me viro para a porta colocando minha cabeça na mesma para ouvir a conversa.

“– Eu sei que não é fácil no começo, mas você se acostuma com a sensação.” – Falava um homem em um tom calmo.
“– Não posso fazer isso, não quero prejudicar minha filha com o Dean. Isso só vai matá-la, e eu não quero isso.” disse desesperada.
“– , precisamos de você em nosso bando. Você é a chefe e sabe disso. As coisas estão fora do controle, mas com você por perto, poderiam voltar ao normal.” - Bando? Como assim, bando?

Olho confuso, que me encarava da mesma maneira.

“- Mas minha filha vai morrer, eu vou morrer daqui um mês. Não posso fazer isso. Não posso por Dean, ele nunca iria me perdoar.”

Nessa hora comecei a ficar aflito, iria abrir a porta, mas ficou em minha frente.

“- Pelo jeito a sua filha não vai morrer.” – O homem disse em um tom calmo.
“– O que quer dizer?” pergunta com medo.
“- Sua bolsa estourou.”

Nesse momento entro no celeiro desesperado correndo até . O Homem avançou para cima de mim, mas o impediu.

- Dean, como você – a interrompi.
- Isso não interessa, vamos ao hospital.


Chegando ao hospital, gritei por ajuda segurando , os médicos vieram e a levaram para a sala de parto, eu acompanhei. Não iria perder esse momento. Fico ao lado de e a mesma segura a minha mão firmemente, enquanto faço carinho a olhando com ternura, a dando segurança, quando em seu olhar só tinha desespero.

- Dean, eu não sei se vou conseguir.
- Sim, você vai. Eu estou aqui.

Passaram algumas horas e ainda estávamos na mesma posição, o médico que estava realizando o parto de , me olhou pedindo que eu fosse lá fora, o médio sai e de repente me deu uma sensação de ficar ali, para sempre, encaro olhando intensamente seus olhos, me aproximo dela sem dizer nenhuma palavra, a beijando, por longos segundos.

- Eu te amo. – e eu falamos juntos.

Sorri triste saindo do quarto até que o médico me olhou triste.

- O que foi doutor? – Perguntei aflito.
- Olha, eu vou ser direto, por mais que eu não goste da notícia que tenho pra te dar.
- Que notícia?
- Vai ser a mãe ou o bebê?
- Pra quê? – Olhei preocupado com sua revelação e ele apenas me olhou triste, o que entendi na hora o que ele quis dizer.

estava em uma gravidez de risco, não sabendo o motivo, pois tínhamos feito tudo certinho.

- Faça o seu melhor, doutor. – Digo com lágrimas nos olhos.

O médico acenou com a cabeça entrando na sala de parto e eu fiz o mesmo, ajudando o máximo que eu posso, ficamos assim por algum tempo, até que consigo ouvir o choro de minha filha. Sorri contente, emocionado, minha menininha estava viva. Olho sorridente e ela estava deitada já na cama, me deu um sorriso feliz, mas fraco por causa da dor, segurou minha mão a apertando com força. Me aproximo dela dando um longo abraço que me retribui do mesmo jeito.

- Eu te amo, Dean, prometa que vai cuidar da nossa pequena.
- Não, não diz isso. – Solto ela desesperado a olhando.

me olha sorrindo, enquanto o médico trazia nossa menina para mais perto, a colocando no colo da mãe, que sentou na cama com dificuldade para ver melhor a pequena.

- Ela tem seus olhos, Dean. – Ela me olha chorando.
- Mas é loirinha igual à mãe.
- E ao pai. – Apenas gargalhamos e nossa pequena também entrou no clima.
- Já sabe que nome vamos dá? – Pergunto com carinho, agradando minha filha.
- Alice ou , o que acha?
- Gostei dos dois, mas gostei de .
- Então esse vai ser o nome de nossa pequena, Winchester. – Ela disse sorridente me olhando me beijou.

Ficamos assim por alguns minutos, até a bebê começar a chorar, o doutor a levou para o banho, dei mais um beijo em e fui registrar nossa menina, nossa pequena . Volto à sala de parto observando de olhos fechados com os médicos me olhando triste.

- Sinto muito, senhor, mas sua esposa não resistiu.

Um desespero começa a tomar conta de mim, não, não, essa não era a hora dela ir, me aproximo correndo de , a abraçando super apertado, deixando cair qualquer maldita lágrima que tinha que cair, só queria minha de volta, não queria sair dali, os médicos tiveram que me tirar a força dali, me levaram para fora da sala de parto e um médico me encostou na parede dizendo:

- O senhor precisa se manter calmo.
- ME MANTER CALMO? A MULHER QUE EU AMO MORREU, COMO QUER QUE EU MANTENHA A CALMA.
- Você precisa se manter calmo pela sua filha.

Eu estava surtando, mas ele tinha razão, tinha nascido prematura e iria ficar uns dois meses no hospital, precisava tentar me acalmar por ela. Fecho os olhos e a única pessoa que vem em mente é .



Capítulo 23: de volta?

POV :

Depois de ter lutado muito com o lobisomem, vou ao hospital mais próximo na esperança de encontrar Dean, cheguei lá já era de noite, caminho até a sala de espera e ele estava lá sentado na cadeira com a mão em cima do joelho, tampando o rosto.

- Dean? – Pergunto calma me aproximando dele.

Me ajoelho no chão em sua frente e logo sou recebida por seu abraço. Dean me abraçava com muita força e encolhia o rosto em meu ombro.

- Dean, o que aconteceu?

O solto do abraço o fazendo olhar para mim.

- É a , . Ela... – Ele não terminou de dizer, e nem precisou.
- Não, me diz que é mentira, Dean. – Pergunto chorando.
- Não. Eu queria que fosse, mas não é. – Dean responde secando as lágrimas.
- E minha sobrinha? – Perguntei depois de um tempo pensando se deveria perguntar.
- Ela está bem, faleceu alguns minutos depois de dar à luz. – Assim que ele diz isso, o abraço fortemente. – Como eu vou fazer, ? Para criar ? Ela precisa da mãe.
- Ei. – O afasto do abraço. – Eu e Sam estamos aqui, nós vamos te ajudar a criar a .
- Estou com medo, , medo de que algo possa a pegar para me atingir.
- Isso não vai acontecer, Dean. Nós vamos proteger ela.

Dean me dá um sorriso fraco olhando a porta do hospital surpreso, o que me fez olhar para o mesmo lugar. Sam tinha acabado de entrar, pois eu tinha avisado a ele que ia dar à luz.

- Dean. – Sam chama o irmão que levanta da cadeira e vai o abraçar.
- Ela nasceu? – Pergunta Sam afastando Dean do abraço.
- Sim. – Ele responde cabisbaixo.
- E ? Ela está bem? – Dean olha para mim não respondendo Sam.

Olho para Sam que entendeu o recado.

- Sinto muito, Dean.
- Tudo bem. – Dean diz calmo.
- Onde está minha sobrinha? Quero vê-la. – Sam responde sorrindo, o que fez Dean sorrir um pouco.

O seguimos até as incubadoras do hospital, e tinha um bebê perto da janela, balançando as mãozinhas olhando para nós com curiosidade e sorriu ao ver Dean.

- É aquela. – Dean diz apontando para sorrindo emocionado.
- Ela é linda. Como se chama? – Sam pergunta.
- .


2 MESES SE PASSARAM.


Fomos buscar hoje no hospital e Dean estava totalmente abalado com o que aconteceu, eu precisava me manter calma, pelos três. Sam, Dean e . Esperamos ele fora do hospital, estava encostada no abraço de Sam.

- Dean e não mereciam isso, amor. – Sam diz.
- Você quer dizer, a ?
- Não, eu quero dizer que Dean não merecia sofrer desse jeito, ele se sente culpado por ter feito o pacto para salvá-lo e ela ficar grávida durante esse tempo. Nunca vi meu irmão desse jeito e me dói vê-lo assim.
- Sam, eu sei que no começo vai ser difícil, mas nós vamos conseguir.
- Nós?
- Nós precisamos ajudar seu irmão, sozinho ele não vai dar conta de criar a .

Ouvimos a porta ser aberta e era Dean segurando a mala de no ombro e com a mesma embalada em seus braços no meio da coberta. Dean se aproximou e olhou para nós sorrindo igual a um pai orgulhoso.

- Ela não é linda? – Ele diz olhando a filha dando um beijo na testa na mesma.
- Está parecendo um pai babão, Dean.
- Cala boca, Sammy. – Dean gargalhou pela primeira vez em muito tempo.

Dean coloca na cadeira de bebê e caminha até o motorista, assim que ele entra, olho para Sam, o beijando.

- Te amo.
- Te amo mais.

Entramos no carro e nos dirigimos até um hotel próximo, me peguei rindo de um pensamento que tive e Dean me olhou confuso.

- Do que está rindo, ?
- Nada.
- Fala logo.
- Quem diria em, Dean? Você um mulherengo se transformando em um pai de família? – Digo gargalhando e Dean revira os olhos.
- Vocês vão ficar me zoando mesmo, é?
- É claro, meu irmão. – Sammy.
- Merecemos esses dois, né, filhota? – Dean diz olhando a filha pelo retrovisor como se a mesma fosse responder.

Apenas gargalhamos, era bom ver Dean sorrindo de volta. No hotel, Sam e Dean estavam pesquisando mais sobre o caso que arranjamos para nós, quando começou a chorar no berço.

- Ah, não. – Dean diz ficando tenso.

Dean caminha até a filha a pegando no colo, começou a balançar e ficou assim durante alguns minutos e nada de parar de chorar. Olho Sam que me olha do mesmo jeito.

- O que ela tem? Ela acabou de dormir. Não pode ser sono. – Diz Dean desesperado.
- Calma, vai ver ela está chorando porque a fralda está suja.
- Não pode ser. – Dean diz incrédulo olhando pra Sam. – Não vou ter que fazer isso de volta, vou?
- Que bom que ainda se lembra como se faz, Dean. – Sam diz gargalhando do irmão e recebe em troca o olhar furioso de Dean.

Me contive de rir só de saber disso, de que quando Sam era bebê, era Dean que cuidava dele. Dean da um longo suspiro colocando a filha na cama dele, assim que fez isso, bateram na porta.

- Tem gente querendo dormir aqui.
- Dá pra ter um pouco de paciência? – Dean grita com raiva.
- Sua filha não para de chorar faz 10 minutos.
- VAI CUIDAR DA SUA VIDA. – Dean estava ficando com raiva e isso assustou a bebê que começou a chorar mais ainda.

A pessoa saiu do quarto e Dean olha para a . Começou a abrir a fralda, que por incrível que pareça, estava limpa.

- SE NÃO É A FRALDA, SE NÃO É SONO, O QUE É ENTÃO? – Ele grita se levantando olhando para e seu olhar era totalmente desesperado.

Dean sai do quarto com os nervos à flor da pele, batendo a porta com força. Olho Sam que diz:

- Vou atrás dele, fica com ela?
- Pode deixar. Vou fazer uma mamadeira.

Fecho a fralda de caminhando com ela em meus braços e ela pareceu se acalmar um pouco, mas ainda estava chorando, faço a mamadeira e sento na cama, para de chorar assim que coloco a mamadeira na boca e me olha com os olhinhos cheios de lágrimas, Dean e Sam entram no quarto e Dean parecia estar mais calmo, se aproxima da filha dizendo:

- Desculpa o pai, meu amor, é que se sua mãe estivesse aqui, seria tudo mais fácil.

No que ele diz isso, me deu uma pontada no coração, afinal, sem uma mãe por perto é difícil criar uma filha, sei disso porque eu e passamos a mesma coisa quando éramos bebês e nosso pai teve que criar a gente, isso não acabou nada bem, nem para ele, e nem para nós.

- Obrigado, . – Diz Dean e eu apenas sorrio.

para de mamar, então coloco ela em meu ombro para a fazer arrotar, assim que fiz isso, entreguei ela a Dean, que fez a filha dormir a colocando no berço em seguida, e só então Dean se tranquiliza.

- Queria tanto a aqui. – Ele diz ainda olhando a no berço.


Acordo no meio da noite com uma sensação estranha, Sam e Dean estavam dormindo, vou ao berço de e a mesma estava acordada, mas estava tranquila balançando os bracinhos. Sinto um vulto passar por mim na janela e quando olho, era ?
Fiquei sem me mover, não queria acordar os meninos, mas estava completamente apavorada. Olho Dean e ele estava dormindo ainda, olho para a janela e ainda continua ali, me chamando para ir lá fora com ela. começa a chorar e logo ouço Dean acordando , me viro para ele que estava coçando os olhos.

- Pode voltar a dormir, Dean, eu cuido dela.
- Está tudo bem, ? – Ele pergunta vendo minha reação.

Olho para a janela e não estava mais ali.

- .

Dean me chama, mas não respondo, eu estava completamente apavorada.



Capítulo 24: Aniversário Surpresa.

POV DEAN:

Sou acordado cedo numa manhã de sábado por duas mãozinhas no meu rosto e uma pequena menininha pulando em cima de mim.

- Papai, papai, acorda. – Não abro os olhos só de provocação. – Papai. – Ela começava a chorar, o que me fez abrir os olhos na hora, sorrindo.
- Olha só quem já acordou cedo, NE, filhota. – Bagunço o cabelo dela.
- Você sabe que sempre acordo cedo nesse dia.
- Posso saber o motivo?

Sento na cama a colocando em meu colo, abraçando pela cintura.

- Não vai dizer que esqueceu? – Ela fez beicinho e fez a mesma carinha de Sam de gato de bota.
- Será que aquilo no seu quarto serve para sua resposta?

saiu correndo do meu quarto e eu a segui só para ver sua reação. adorava patins, resolvi dar um para ela. Quando ela abriu a caixa, veio correndo até mim, abraçando minha perna, o que me fez a abraçar.

- Obrigada, papai.
- Você merece, anjinho. – Falei me abaixando na altura de minha filha. – Ei, amor, tudo bem? – Agrado ela no rosto.
- Queria que mamãe estivesse aqui.
- O que o pai te disse?
- Que ela está sempre me protegendo, igual o papai.
- Isso mesmo, ela pode não estar presente, anjinho, mas ela está sempre aqui. – Aponto para o coração dela e sorri fraco.
- Acho que alguém nessa casa está ficando velha.
- TIO SAMMY! – vai ao encontro de Sam, que acaba de voltar para casa.

Sam ergue a colocando em seu ombro e isso fez eu sorrir.

- Faz cavalinho, tio Sam?
- Quer mesmo?

apenas acenou com a cabeça e os dois começaram a correr pelo bunker, o lugar em que eu, Sam e morávamos, bom, pelo menos podíamos chamar de casa. Aconteceu muita coisa ao longo desses 7 anos de vida de , não foi fácil sem e até hoje sinto sua falta, também, mas sinto em algo que ela está viva. Enfrentamos muita coisa ao longo dos anos, perdemos pessoas queridas por nós, estávamos agora sentados na mesa pesquisando algo sobre a escuridão, é o preço que Sam libertou após tirar a Marca de Caim de meu braço, estava perdido em meus pensamentos quando ouço me chamar.

- Dean?
- Sim? – Olho para Sam e a minha frente.
- Você está bem? – Pergunta Sam com dormindo em seu colo.
- Sim, estou bem.
- Então, eu estava dizendo que não temos nada. Nada de anormal na casa no dia em que o bebê sumiu.
- Se for mesmo a Escuridão. – Castiel perguntou enrolado em um cobertor ao nosso lado. – É uma bomba-relógio.

Castiel apareceu quando estávamos lutando no Apocalipse, após falecer e hoje é nosso melhor amigo.

- E não só um bebê. – Continuou ele.
- Se ainda é um bebê, a escuridão que vi, era adulta. – Indaguei pensativo. – Então ainda tem que crescer. – Falei como se fosse óbvio.
- A escuridão é quase um poder infinito, eu não sei o que é crescer neste caso. – Castiel diz também pensativo.
- Deus já a derrotou uma vez, não é? – Falava Sam balançando .
- Seria legal se ele aparecesse para trabalhar. – Digo sínico, me levantando, indo pegar uma cerveja.
- Eu não contaria com isso. – Castiel diz enquanto olho , ela está pensativa demais.
- Ele pode estar por perto, mais do que achamos. – Sam diz calmo.
- Papai. – diz coçando os olhos me fazendo a olhar. – Quero colo.

diz erguendo os bracinho para mim, então a pego enquanto Castiel tenta se levantar. coloca os bracinhos em volta de meu pescoço se aconchegando em meu ombro enquanto digo a Cas:

- Desculpe, Cas, você com o feitiço não é seguro te deixar solto. – Aponto com a cabeça para a .

Sento de novo onde estava.

- E por que você disse isso sobre Deus, Sam? – Balanço devagar.
- Ele foi bastante categórico quando se mandou. – Cas responde minha pergunta.
- Odeio dizer isso, mas vocês sabem de que vamos precisar de alguém para nos ajudar a deter a escuridão. – Diz Sam olhando para mim e Cas.
- Não diga isso. – Falei apontando o dedo para Sam.
- Papai, quem é escuridão? – Pergunta minha filha curiosa como sempre.
- Isso é assunto de gente grande, pequena. – Dou um beijo em sua testa.
- Ele era escriba de Deus, ouviu falar de tudo. – Completa , falando pela primeira vez em muito tempo.
- Vocês disseram! – Falei indignado.

Cas começou a se remexer na cadeira, fazendo todos os olharem.

- Você está bem, Cas? – Perguntei preocupado.
- É o feitiço. – Ele diz.
- Torcemos para que sua fiação de anjo combata com isso. – Diz Sam. – Ou pelo menos atrase um pouco.
- Parece que eu respondo diferente dos humanos.
- Se fosse humano, já teria morrido.

Digo calmo enquanto ouço batidas na porta, ia me levantar, mas faz isso por mim, abrindo a porta, pouco minutos depois volta mas com uma mulher atrás dela, me levanto assim que a reconheço. ? Mas como? Ela morreu.

- Oi, Dean. – Ela falou séria, o que não combinava com ela.
- Oi, – Ia continuar mais fui interrompido.
- MAMÃE.

diz correndo até que abriu um enorme sorriso ao ver a filha, abaixando e abrindo os braços, logo colocando no meio deles a abraçando. O que estava acontecendo aqui?

- Estava com saudades, mamãe. Queria tanto você no meu aniversario, você veio. – Diz contente.
- É claro que eu iria vir, filhota.
- Filha.

Chamo que virou imediatamente para mim.

- Por que não vai ao seu quarto com o tio Sam? – Olho o Sam que entendeu o recado. – Preciso conversar com sua mãe e sua tia.
- Vamos, pequena emburrada.
- Tio Sam, já falei pra não me chamar assim.

vai de encontro a Sam que seguem rumo ao quarto, encaro com misto de confusão e me viro de costas para ela fechando os olhos pensando no que eu estava vendo, não podia ser real.



Capítulo 25: Revelações.

POV :

- Dean, eu posso explicar. – Digo assim que Sam e se afastam.

Dean não se vira em nenhum momento, ou me responde, e eu sei o que se passa pela sua cabeça. Olho que não ficou surpresa ao me ver, pois já sabia que eu não tinha morrido naquele dia ou depois do prazo do pacto.

- Dean, dê uma chance a . – pediu e Dean se virou para ela com raiva nos olhos.
- Você sabia?
- Sim. – Ela falou em um tom baixo abaixando a cabeça. – Há muito tempo.
- Quanto tempo? – Dean respondeu com rispidez.
- 7 anos.

olha para Dean e eu faço o mesmo, Dean me olha com um olhar surpreso e a boca em um grande O, voltou seu olhar para .

- Você mentiu pra mim. Todos esses anos, , eu confiei em você, você é praticamente uma mãe pra . POR QUE NÃO ME CONTOU QUE ESTAVA VIVA?
- Dean, se acalma.

Pedi me aproximando dele e o mesmo caminhava para trás até se encostar à mesa do centro.

- Calma? – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Você não pode pedir isso, .
- Vamos lá fora, conversar só nós dois. Temos muito que conversar e eu muita coisa para te explicar.

Dean não falou, nada apenas subiu as escadas e eu o segui, o encontro encostado no seu lindo Impala, chego ao seu lado e ele não me olha. Mas pude notar algumas lágrimas em seu rosto.

- Dean, eu preciso que você me entenda.
- Como a te conhece? – Ele pergunta direto, me olhando com ódio.
- A . – Ele dá uma risada irônica olhando para o chão. – Ela leva a para me ver às vezes.
- Como você está viva? Eu chequei seu pulso, não tinha nenhum. – Ele ainda olhava para o chão, em sua voz só demonstrava dor.
- É essa parte que preciso que você entenda. Eu morri, sim, naquele dia. – Ele me olha sério, prestando atenção no que eu falava. – Mas eu voltei, voltei dois meses depois.
- Quando fui buscar a no hospital? – Aceno com a cabeça. – Por que você não me procurou, ?
- Eu procurei, naquele mesmo dia, de madrugada.
- Foi quando eu vi a assustada, isso explica o fato dela saber.
- Sim, mas não falei com ela, pois vi você acordando, resolvi ir embora, pois assim seria melhor para nossa filha e melhor para você.
- Você não podia ter ido embora. , as coisas não foram fáceis, foram muito complicadas, tinha dias que eu chegava a desistir de tudo, quando perguntava da mãe, eu... – Ele baixou a cabeça deixando uma lágrima escapar. – Eu precisava de você.

Simplesmente abraço ele, o que pensei que ele ia recusar, mas não, ele me abraçou.

- Senti sua falta, por favor, não vá embora de novo. – Ele me abraça apertado.
- Eu preciso. – O afasto do abraço. – Eu tenho que terminar um negócio.
- Que negócio? , me conta de uma vez esse segredo.
- Eu sou uma descendente de lobisomem, Dean. – O olho e o mesmo está em choque.
- Você o quê?
- Isso que você ouviu, eu não sabia disso, fiquei sabendo depois que fiz o pacto para te salvar. – Fiz uma pausa. – O demônio tinha me pedido para tentar descobrir quem eu era, eu não entendi bem, depois daquele dia que fomos à casa do , ele disse que tinha descoberto um segredo da minha mãe, e que queria apenas uma família, deve ter descoberto através do pacto que minha mãe era descendente de lobisomem, e que eu me tornaria uma, por isso me odiava tanto. – Disse com lágrimas nos olhos.
- Se isso, se isso é verdade... Então, é uma... – Ele não termina de dizer.
- Não, Dean, ela não é e nunca vai ser, eu não vou permitir.
- Por isso que você ficava trancada naquele quarto... O que fazia lá?
- Eu sabia que vocês caçavam, Dean, sabia que você não era nenhum pouco amigo de lobisomem e quando descobrisse o que eu era, certamente me mataria. Eu não queria mostrar quem eu sou de verdade para você, pois eu te amava demais e não queria te perder.
- , eu podia ter te ajudado. – Dean me abraça.

Minhas garras começam a aparecer e meus olhos mudam de cor, abraço Dean com mais força, fechando meus olhos.

- Eu não vou te matar, . Você é a mãe da minha filha.

Dean diz me abraçando com mais força e isso fez com que me acalmasse, deixando meu lado de lobo ir embora e voltando a ser eu, eu sentia tanta falta dele.

- Mas, Dean, eu, eu sou uma...
- Não importa o que você é. – Ele se afasta de mim me olhando nos olhos. – Só importa as suas atitudes e todo mundo merece uma segunda chance.

Sorri baixo, abaixando a cabeça, o que fez Dean a erguer e me dar um beijo demorado, acariciando meu rosto.

- E eu ainda te amo, senti tanta sua falta. – Ele disse com a cabeça a pouquíssimos metros de distância e com o seu nariz encostado no meu.

Ele ia me beijar de novo, mas o afasto, me virando de costas fechando os olhos.

- Dean, tem outro problema.
- Qual? – Ele pergunta sério.
- Eu não estou sozinha, eu tenho um bando e eu sou a líder, o meu braço direito acha que está na hora de colocarmos a para treinar e seguir os mesmos passos que eu. – Suspiro tensa, me virando para Dean, que estava assustado. – Mas eu não vou permitir isso, o melhor para ela é ficar com o pai, ela é uma criança normal, não tem indícios que puxou a família da mãe. – Dei de ombros. – E estando com você, ela fica mais segura.
- O que quer dizer com isso?
- Você precisa mantê-la longe de mim, Dean. Não posso chegar perto de .
- E como você chegou perto todos esses anos?
- Ela ainda não estava na idade certa para treinamento, mas eles sabiam que um dia isso chegaria e eles estão dispostos a tudo para tê-la por perto. Mas eu não quero esse futuro para ela, é apenas uma criança.



Capítulo 26: Atacados no Bunker.

POV SAM:

- Tio Sammy? – me chama enquanto brincava.
- Diga, meu anjo.

Me sento no chão ao seu lado.

- Papai e mamãe estão brigando? – Ela me olha com uma carinha triste.
- Claro que não, meu amor, eles estão apenas conversando.
- Fiz alguma coisa de errado?
- Não, você não fez nada.
- E olha só o presentão que a tia trouxe. – Diz entrando no quarto com uma caixa enorme.

vai correndo até ela rasgando a embalagem da sacola, toda contente, senta em meu colo me dando um beijo.

- Como eles estão, amor?
- Não sei, eles foram lá fora conversar a sós.
- Você sabia que estava viva? – Pergunto baixinho para não escutar.
- Sabia, mas não é hora de falar sobre isso. – Ela me lança mais um beijo.
- EU NÃO ACREDITO, TIA .

vem abraçar nós dois que caímos no chão.

- Gostou do presente, meu amor? – Pergunto para bagunçando seu cabelo.
- Eu sempre quis uma casinha de boneca, mas papai nunca quis me dar. – Ela fez beicinho.
- Ei, ouvi isso. – Dean diz aparecendo na porta.
- PAPAI. – Ela pula no colo de Dean.
- É verdade isso, filha? – apenas acena com a cabeça e da um tapa na cabeça de Dean que fez rir.
- Au. – Ele passa a mão no local da tapa. – Onde que eu ia achar uma casa de boneca?
- Tem tanto lugares, meu querido. – diz sínica mostrando a língua e Dean faz o mesmo.

Os dois não mudaram nada. Olhei para e a beijei rindo.

- Bom, agora que todos estão reunidos, tenho uma pequena grande novidade para vocês. – Diz .
- Qual? – Dean pergunta com em cima de seus ombros.
- A vai ganhar um ou uma priminho/a.
- Você está brincando, né, amor?
- Nem um pouco. – Ela ri.
- É sério, titia? – diz e concorda com a cabeça.
- Sou o homem mais feliz desse mundo. – Beijo que me abraça.
- Parabéns aos papais. – Diz e Dean juntos.

Estávamos rindo até quando Dean coloca no chão e ouvimos um barulho forte de porta no bunker. Todos olhamos em direção ao barulho e Dean me olha confuso.

- Filha, espera. – diz vendo se distanciar.
- Fique aqui. – Dean diz entrando na frente dela.
- Mas, Dean...
- Eu já te perdi uma vez, não vou perdê-la de novo.

Dean sai e eu o acompanho.

- A solte.

Dean diz assim que chego à sala do bunker, ele apontava uma arma para o homem que parecia ter 26 anos de idade, moreno e olhos azuis. Castiel estava amarrado sem poder fazer nada.

- Não ouviu o que meu irmão disse. – Falei sério apontando também a arma. – Deixa-a ir.
- Papai, estou com medo. – diz.
- Vai ficar tudo bem, filha. – Ele diz olhando para . – Solte-a agora.
- Quem vai me obrigar? Você? – Ele ri sínico. – Tente e sua filha morre rapidinho.

O jovem mostra as garras perto do pescoço da e seus olhos ficaram amarelos.

- Para com isso. – Dean diz com a voz embargada tentando se aproximar do homem que dava passos para trás.
- Dean, calma. – Coloco minha mão em sua frente.
- Olha, podemos fazer isso do jeito mais simples, eu me viro de costas com sua preciosa filha, e tudo acaba bem, ou se você resolver dar um tiro, já sabe o que acontece.
- Papai, não deixa ele me levar, estou com medo. – dizia chorando.

Olho Dean esperando sua resposta e ele abaixa a arma colocando ela na mesa e fechando os olhos.

- Boa escolha. Vamos, garota.

O homem puxava que gritava pedindo para Dean a ajudar. Dean olhou para eles que estavam na metade da escada, passou por mim correndo indo atrás do homem, segurou seu pescoço puxando o mesmo para trás, que liberou .

- VAI PARA SUA MÃE, AGORA. – Dean gritou. – LEVA ELA, SAM.
- Vem.

Puxo até um corredor correndo, mas no meio fomos impedidos por outros dois lobisomens que não sei como entraram aqui.

- Nos dê a menina.

Tento dar a volta, mas me vi cercado de ambos os lados. Seguro nos ombros.

- O que querem com ela?
- Não te interessa, Sam, só nos dê a garota.
- Tio Sammy, não deixa eles me levarem.
- Não vou deixar, meu amor, quando eu falar 3, você corre para sua mãe tudo bem?

acena com a cabeça, então a coloco no chão.

- 1. – Dou um soco em um dos lobisomens e os outros três vieram para mim. - 2 – Me abaixo e desvio em quanto eles tentavam me atacar. - 3, AGORA, .

Ela correu para longe enquanto eu cercava a passagem dos mesmos. Em poucos minutos, os três estavam mortos. Vou até o local de e e vejo tentando chegar, mas cercada por uma outra mulher.

- Vem, menina, não vamos te machucar.
- Eu quero minha mãe.
- Deixa ela em paz. – Apontei a arma para a mulher. – Agora.
- Olha, Sam Winchester, esse papo não é com você.
- Tudo que envolve minha sobrinha, é comigo, sim. Sai de perto dela.

A mulher de repente virou uma loba, olhou para que tentou correr até mim, mas a loba foi mais rápida passando por mim, me derrubando.

- . – Grito assustado me levantando.

Corro pelos corredores, mas não encontro ninguém, droga, Dean vai me matar. Vou ao salão principal e Dean estava encurralado na parede por um lobo também, creio que era aquele jovem, dou um tiro em sua perna e ele sobe as escadas cambaleando, indo embora, me aproximo de meu irmão e o ajudo a levantar.

- Cadê a ? – Ele pergunta.

Não o respondo e olho assustado.

- Sam, cadê a . – Ele diz ficando com raiva e pelo meu olhar já sabe a resposta. – DROGA, SAMMY. – Ele grita irritado derrubando tudo que via pela frente.



Capítulo 27: Salvamento.

POV DEAN:

- Dean, se acalma cara.
- ME ACALMAR, SAM? É MINHA FILHA QUE SUMIU.
- Nossa, Dean. – diz entrando na sala e parecia calma.
- Como pode ficar tão calma?
- Eu sei quem a levou e por quê.
- Do que está falando?
- São os Alkis, eles são um bando de lobo, como o meu, mas eles são ruins. Eles não aceitam comer apenas gado de animais. Eles querem mostrar que são os maiorais, que manda em todo o resto de nossas criaturas, e o meu objetivo é fazê-los pararem, eles não aceitam isso e querem a porque sabem que isso vai nos atingir.
- Eles querem a porque sabem que ela vai nos atingir, ou porque ela é importante, ? – Começo a ficar com raiva.
- Os dois, Dean. – Ela demorou a me responder. – Eles sabem que enquanto tiver um parente de minha família que possa ter ligação com o reino dos lobos, eles vão pegar para fazer com que isso me atinja, e eu acabe cedendo o que eles querem.
- E o que eles querem? – Sam perguntou pensativo.
- Querem ser o líder, querem tomar o meu lugar, já que depois de mim eu não vou deixar a participar, eles a pegaram para começar a treinar e é isso que nós temos que impedir. Eu não posso deixar minha filha se tornar uma loba e muito menos uma líder que não sabe o caminho certo.
- Nós não vamos deixar com que isso aconteça. – Digo tentando me acalmar.
- , tem outro jeito de mudar isso? – pergunta.
- Não.
- Mas você disse que enquanto algum parente seu estiver vivo, eles vão usar para te deixar sem opção.
- Sim, eu sei disso.
- Eu sou sua parente mais próxima. Já que o papai faleceu há dois anos. Eu posso me tornar uma loba e assumir seu lugar.
- Não, , não vou permitir, é muita responsabilidade e você está grávida.
- Por favor, , você poderá viver com o Dean e a . Terão uma família.
- , sua irmã está certa. Essa família, nossa família, já perdeu demais, não vou deixar que você se sacrifique. – Digo ao lado de .
- Mas, Dean
- Sem ‘mas’, vamos trazer , salva e ninguém precisa se sacrificar aqui.
- Quantos lobos são, ? – Sam pergunta abraçando .
- No máximo, uns 10 em cada bando.
- Temos que juntar os que você tem com a gente, podemos resolver rapidinho. – Digo como se fosse óbvio.
- O problema é que só 4 estão comigo no momento, Dean, porque eles acham que o que estou fazendo com a está errado.
- Nós vamos dar um jeito, meu amor, vamos trazer nossa menininha de volta. – Abraço dando um beijo no topo da cabeça dela.

Olho Sam e preocupado e quase deixando uma lágrima escapar.


Nós fomos a um acampamento, deixei o Impala no meio da estrada de terra e seguimos até uma fazenda. Ela percebeu o quanto eu estava nervoso e então segurou minha mão.

- Calma, vai ficar tudo bem, eles não vão nos machucar.
- , graças a Deus você chegou.

Um homem aparentando ter 30 anos chegou perto de nós, moreno de olhos verdes.

- O que houve? - perguntou preocupada.
- Carlos e David estão descontrolados no quintal. Quem são eles? – O homem perguntou olhando para mim.
- Esse é Dean, meu mari... – ela gaguejou. – É o pai de . – Acenei com a mão e o mesmo me recebeu com aceno de cabeça. – Esse é Sam, irmão de Dean, e essa é , mulher de Sam e minha irmã.
- Sejam bem vindos, e Dean, você tem uma mulher e uma filha de ouro. – Ele diz se afastando.
- Vamos.

falou o seguindo para o quintal e encontramos dois lobos gigante lutando com os dentes rangendo.

- Carlos, David parem com isso, agora.

Os dois obedeceram e se transformaram em humano de volta.

- O que houve?
- Recebemos uma missão do bando de Pedro, reviraram tudo por lá atrás de comida, estávamos disputando sobre quem ia resolver esse problema.
- Estavam brigando por isso, sendo que podiam resolver juntos? – disse irritada. – Enquanto isso eu tenho problemas maiores para resolver do que me preocupar com uma briguinha idiota como a de vocês.

Foi a vez de se transformar em uma loba, era uma linda loba branca e cinza, com seus olhos cor de mel, ela se vira para mim e eu fico assustado, coloca sua cabeça embaixo do meu braço como se quisesse avisar para segui-la e saiu da minha frente, olhos os outros e sigo a loba a minha frente. Fomos a um lago e ela senta na beira do rio e logo deitando no chão, sento ao seu lado e fico a encarando.

- ?

Ela me olha enquanto falo com ela e isso me assusta, não estava acostumado vendo-a assim.

- Está tudo bem?

apenas coloca a cabeça no meu colo me olhando, pedindo carinho, e assim eu faço. Seu pelo é macio como um algodão.

- Vai ficar tudo bem, vamos encontrar nossa menina.

De repente começou a ouvir algo e se pôs de pé, eu fiz o mesmo ouvindo o barulho mais perto, ela então fica na minha frente olhando em direção aos galhos de árvores.

- , o que está havendo?

Saiu do meio da mata, um lobo maior que de cor marrom com os olhos cor de mel, sua aparência era assustadora, ele ia avançar sobre mim, mas o impediu. Estavam começando uma briga até que o vejo arrancar um colar no pescoço de , o que a fez a virar humana de volta, caindo no chão, olho a mesma e para o lobo a minha frente indo então de encontro a , a protegendo do lobo, ficamos nos encarando e ele foi embora.

- Você está bem?

Pergunto assim que o lobo sai, ajudando a se levantar, pegando seu colar caído no chão.

- Sim. – Ela coloca a mão na testa.
- O que foi aquilo?
- Era o chefe dos Alkis, querendo dar um aviso para não tentar salvar a , se não você irá se machucar.

Havia dor no que ela falava então apenas a abraço, colocando seu colar de volta em seu pescoço.

- Esse colar, ele me ajuda a controlar meus sentimentos e me ajuda a controlar quando devo virar ou não uma loba.
- Saiba que eu adorei a sua versão loba. – Brinco com ela para amenizar o clima e ela ri.
- Obrigada pela cantada, Dean.

Gargalhamos e fomos ao encontro do restante do pessoal, ouve e então fizemos uma reunião, onde decidimos atacar essa noite. Fomos a outro acampamento junto com os lobos de e ela estava transformada em um loba ao meu lado, a olho preocupado e ela simplesmente chega mais perto de mim pedindo agrado, como se falasse que está tudo bem, apenas sorrio em troca. Ela foi a primeira a entrar no acampamento numa tentativa de conversar com o chefe, enquanto isso, Sam e eu fomos entrando pelos fundos da velha casa enorme, entramos e logo encontrei na sala da casa.

“Eu não vou comer isso.” dizia com medo, se afastando do cara.
“Você vai, garota, você vai gostar.”

olha para o lado esquerdo e eu tento me esconder, mas ela me reconhece.

- PAPAI.

gritou vindo em minha direção, mas o homem que estava com ela, vira um lobo completamente preto e avançou sobre mim, me derrubando no chão e ficando em cima de mim.

- PAPAI. – corre para mim, mas Sam a segura nos braços.
- Sai de cima de mim. – Começo a tentar me livrar procurando minha arma que tinha caído.

Alcanço a arma e atiro no coração no lobo, que cai morto no chão.
- Vamos embora, pequena, rápido.

Saímos no fundo da casa.

- Leva ela pro carro e a mantêm em segurança. Vou atrás de .

Chegando à frente de casa, encontro ainda como lobo deitada no chão sangrando na pata, e o lobo que vimos mais cedo estava a sua frente prestes a matá-la.

- Ei.

O chamo e o mesmo olha na minha direção, vindo para cima de mim, estava prestes a me morder quando ouço :

- LARGA DO MEU PAI.

Olho e ela estava assustada. Então o lobo passou por mim avançando sobre , tento me levantar, mas dois lobos me seguraram no chão.

- Fique longe da minha filha. – Estava irado, se algo acontecer com , eu mato todos daquela alcateia.



Capítulo 28: Salvamento – Parte 2!

POV :

Eu estava assustada, não podia deixar nada acontecer com as duas pessoas mais importantes da minha vida, depois de minha irmã. Dean estava sendo pressionado ao chão pelos lobos de Alkis, e o Alkis estava indo ao encontro de minha filha. Mesmo fraca por conta de Alkis ter me arranhado profundamente, me levanto cambaleando por causa de minha pata, como estava em versão loba machucada, caminho até Dean e rosno para os dois lobos que estavam em minha frente, imediatamente um deles vem pra cima de mim, me jogando contra uma árvore, o que machucou minha costas um pouco, me fazendo cair no chão e ele estava cada vez mais perto de mim, olho e Alkis parecia conversar com ela, mas se aproximando cada vez mais. Ouço passos se aproximando e era Sam com e os lobos de minha alcateia, que logo acabaram com os dois lobos e um deles conseguiu pegar , mas estava sendo pressionado por Alkis. Estava tentando ficar em pé, mas era praticamente impossível, tento de novo, mas acabo caindo.

- Ei, , vai ficar tudo bem.

Dean disse se aproximando de mim, automaticamente me afasto dele, mesmo sabendo que ele não iria me machucar.

- Está tudo bem, não vou te machucar e nem te matar, eu já te falei isso, eu e precisamos de você mais que tudo agora.

Deixo ele se aproximar de mim, que me segura no colo.

- Vou levá-la para a fazenda. Ajude o Carlos com a .

Dean saiu correndo comigo e ao chegar à fazenda, Kaique tinha perguntado o que houve, Dean explicou a situação e me colocou em cima da mesa, depois te ter me ajudado com os ferimentos, Kaique me ajuda a voltar para a minha versão humana, que o efeito tinha machucado meu braço esquerdo.

- Wow, vai com calma, .
- Estou bem, Dean, eu preciso ver minha filha.

Tento me levantar da cama e Dean me fez deitar de novo no sofá.

- MAMÃE, PAPAI.

vem ao nosso encontro na sala.

- Meu amor, você está bem? – Dean pergunta pegando no colo, a enchendo de beijos no rosto e apenas ri.
- Estou, papai.
- Tem alguém querendo te ver. – Dean diz colocando em meu colo.
- Mamãe, a senhora está bem?
- Claro, meu amor. – Coloco seu cabelo atrás de sua orelha, dando um sorriso para ela.
- Pelo visto, a família toda reunida. – Alkis diz invadindo a nossa casa.

Automaticamente Carlos e David protegem Eu, Dean, Sam, , e Kaique. Mas Alkis avança sobre eles, os deixando machucados.

- SAM, , SAIAM DAQUI, AGORA. – Dean grita pegando uma arma que Alkis a tira de sua mão, pulando em cima de Dean.
- Sai de longe do meu pai.
- Eu acho que não, .
- DEAN.

Sam chama pelo irmão, mas é impedido por , que avança em Alkis e quando vejo, Alkis a morde no pescoço, um corte profundo.

- NÃÃO.

Tento ir até ela, mas Dean me impede, Sam vai perto de e pelas lágrimas que tinham corrido pelo seu rosto, ela se foi. Abraço Dean com toda a minha força, chorando com olhos fechados.

- Eu avisei, , todos da sua família vão morrer se você não entregar o que eu quero. – Alkis diz se aproximando de mim e Dean.

estava atrás de nós, eu não estava bem para mais nada.

- Eu não vou entregar minha filha. Desista.
- Por que você quer tanto a ? Por que quer ver a sofrer? – Dean pergunta com raiva.
- Porque eu sou o pai dela.
- O quê? – Dean e eu perguntamos ao mesmo tempo.
- Sou seu verdadeiro pai. Sua mãe me traiu para ficar com aquele idiota. No final, ela acabou pagando o preço. Sua irmã não iria fazer diferença nessa vida, já que ela não puxou nosso sangue por alguma razão. – Diz Alkis revoltado.
- Minha irmã, era a pessoa mais importante pra mim, minha família, você não podia ter deixado ela morrer só porque ela não puxou a nossa família.
- Claro que podia, eu sou o pai de vocês. Agora me passa a .
- Por que você quer a minha filha? – Diz Dean irritado.
- Porque eu vou fazê-la seguir os passos do avô e fazer com que os lobos tenham de volta a dignidade que sempre tiveram antes de sua mãe querer mudar tudo, .
- Minha mãe tinha razão, por que fazer isso, Alkis? Por que não deixar que os mundos dos lobos e dos humanos se unam?
- Porque não está certo e você sabe disso. Sabe que uma hora ou outra você vai perceber a realidade e ser a loba que sempre foi.
- Eu não vou ser que nem você e nem vou deixar minha filha ser que nem você. – Me transformo em loba, completamente irritada.

Olho para Dean e ele entendeu o recado, pegando e Sam, saindo dali. Alkis tenta seguir eles, mas o impeço.
Começamos a lutar e no final, eu estava muito machucada, não estava conseguindo mais lutar, mas eu sei que por dois motivos eu tinha que me permanecer viva. Olho o corpo de ao meu lado. E avanço sobre o lobo em cima de mim, o mordendo no pescoço, ele deu um rosnado de derrota e então fechou seus olhos para a eternidade. Me recuperando, deito minha cabeça sobre , ficando ali com ela, sinto meus olhos ficarem com lágrimas. Não só perdi , como meu sobrinho.

- ?

Dean entra cauteloso na sala, então o olho, ele se aproxima ao meu lado, sentando no chão, e eu coloco minha cabeça sobre seu colo e ele faz carinho.

- Acabou, vai ficar tudo bem, estou aqui com você, nossa menina não corre mais perigo, sinto muito por , não queria isso para ela, se eu pudesse trazer ela de volta, eu a traria.

Olho para ele com raiva, como quem falasse pra ele não fazer isso.

- Relaxa, eu sei que se eu fizer algo, você me mata. – Ele dá um sorriso e beija o topo na minha cabeça e um agrado nas costas.


No dia seguinte eu estava melhor, fui até a varanda e encontro Sam apoiado na cerca.

- Sam, sinto muito, a culpa é toda minha.

Sou surpreendida por Sam me abraçando e chorando em meu ombro.

- Vai ficar tudo bem, queria que você fosse feliz, queria que seguisse sua vida ao lado de mim, Dean e .

Ele sai do abraço e ia falar algo quando Dean aparece.

- o que vamos fazer com a ? – Ele é direto.
- Sem querer interromper, mas temos um jeito de fazer com que a e a deixem de ser lobas para sempre.

Olhamos todos para Kaique assustados.

- Como? - Pergunto abraçada com Dean.



Capítulo 29: A Cura.

POV DEAN:

- Qual a cura para elas deixarem de serem lobas? – Pergunto abraçado com minha, eu acho que posso a chamar assim, mulher e minha filha.
- Vamos precisar de um sangue da família de .
- Mas eles eram todos lobos, Kaique. – Diz pensativa.
- Nem todos. – Ele a lembra.
- Papai, o que vão fazer comigo e a mamãe? Eu não quero morrer. – diz me olhando com lágrimas nos olhos, abraçando minhas pernas apertado.

Olho todos que entenderam o recado, me deixando sozinho com na varanda.

- Vocês não vão morrer, meu amor.

Me abaixo no tamanho dela e sou recebido por seu abraço, a abraço com toda a força que tenho.

- Papai, eu não quero te perder, quero nossa família junta.
- Ela vai permanecer junta, meu amor. – Afasto minha filha do abraço. - Você e mamãe vão apenas tomar uma picadinha no braço. – Digo fazendo uma careta engraçada e fazendo-a rir.
- Como tomar injeção? – Ela responde.
- Isso mesmo. – Pisco para ela sorrindo dando confiança.
- O papai fica comigo?

me abraça pelo pescoço escondendo o rosto no meu ombro,

- Claro que fico, meu amor.

Ergo no colo então vou para a sala, sento em uma das cadeiras com no colo. estava sentada ao nosso lado, a olho e ela faz o mesmo, me dando um sorriso de canto, estendo a mão para ela que a segura.

- Estamos todos prontos? – Kaique pergunta.
- Sim. – e respondem.

Kaique tirou o sangue do corpo de e colocou primeiro em , que fechou os olhinhos mordendo os lábios, me abraçando com força.

- Vai ficar tudo bem, filha. O pai está aqui. – Dou um beijo na sua cabeça.
- Prontinho, menininha linda.

Diz Kaique balançando o cabelo de que riu, Kaique me olhou e eu agradeci com o olhar. Ele faz o mesmo procedimento com , mas ela reagiu diferente de que não sentiu nada, pois não tinha se tornado uma Loba ainda. estava mais agitada e seus olhos cor de mel voltaram mostrando suas garras e seus dentes.

- Eu preciso que as duas deem as mãos.

pegou a mão da mãe assustada e estava se mexendo muito por causa da dor.

- Eu não consigo controlar, Dean. – diz.

Observo ela apertar a mão de e arranhar, apenas fecha os olhinhos.

- É claro que consegue.

Passou um tempo e Kaique fez um feitiço onde surgiu um brilho no colar de e Kaique arrancou de seu pescoço, quebrando o pingente no chão fazendo assim, a luz sumir.

- Elas estão bem?
- Elas são humanas por completo, Dean.

me abraça assustada enquanto eu olho , que estava de olhos fechados, pálida.

- Ela vai ficar bem?
- Vai sim, é só ter paciência, é efeito do feitiço.


Já era de noite e ainda estava do mesmo jeito, mas não estava mais pálida, estava abraçada dormindo com a mãe no colo, mesmo estando inconsciente. Sam esta na varanda novamente pensativo olhando o caixão de .

- Meu irmão, não fique assim. – Tentei aconselhar ele, ficando ao lado.
- Não é você que perdeu a mulher que amava e o filho, então não me venha dizer que não é para ficar assim, isso é injusto, Dean, porque você sempre tem sorte em ter as coisas, ter a mulher e filha que quiser. Por que todas as minhas namoradas precisam morrer? – Ele diz derramando uma lágrima.
- Sam. – O abraço. – Sua família está aqui, seu irmão, sua cunhada e sua sobrinha. não iria querer te ver assim, queria te ver feliz, o máximo que você pode fazer, meu irmão, é seguir em frente e tentar ter as melhores lembranças que a te deu.

Sam se afasta do abraço e olha para dentro da casa, faço o mesmo vendo se aproximar abraçando Sam que a ergue no colo.

- Tio Sammy?
- Ei, só eu posso chamar seu tio assim. – Falei fazendo bico para fazê-la rir.
- Eu também. - Minha filha mostra a língua, me fazendo rir.
- Ah é? Então se prepara para correr, porque quando eu achar vocês, vocês me pagam.

Sam correu com no ombro se escondendo em algum lugar para se divertir com minha filha, ia sair atrás deles quando ouço:

- Dean? – A voz fraca de me chama.

Olho imediatamente para trás vendo tentando se levantar.

- Ei, você não tem permissão de se levantar. Pode ficar sentadinha ai. - Tudo bem, papai. – diz com voz de criança zombando e eu ri.
- Como se sente, meu amor?
- Cansada, mas bem, vou sentir falta da minha parte loba – a interrompo.
- Eu sei, mas era o melhor a se fazer, .
- Sei disso, eu não queria aquela vida para nossa filha.

Ela me abraça e eu retribuo forte.

- Finalmente vamos poder ficar juntos, Dean Winchester. – diz sussurrando em meu ouvido e eu sorri.

Finalmente minha família unida para sempre. Meu irmão, minha mulher e minha filha. Quem diria que Dean Winchester iria deixar de ser aquele cara pegador, para se tornar o pai de família? Estava perdido em meus pensamentos quando sinto que cai no chão com o pulo de e logo em seguida de .

- Vou morrer sufocado, Sammy, me ajuda. – Digo brincando.
- Com prazer, maninho.

Ele pula em mim e eu começo a rir, estamos com a família perfeita, pena que faltou apenas uma pessoa na nossa família, , ela nunca será esquecida.



Capítulo 30: Vida em família.

POV :

- Mamãe, mamãe, acorda.

dizia baixinho puxando meu cabelo devagar, estava virada para Dean, que ainda dormia com a mão em minha cintura. Viro para , saindo devagar na cama.

- O que foi, amor?
- Vem, mamãe, não quero acordar o papai.

Ela me puxa para fora do quarto e me leva até o seu quarto.
- O que foi, amor? – Repito a pergunta.
- Hoje é aniversário do papai. Queria que a mamãe me ajudasse a escolher um presente que fiz para ele.
- É? E o que fez? – Pego ela no colo, sentando na cama enquanto ela me mostrava os presentes.
- Ei, mocinhas.

Olho para a porta e Dean estava ali de braços cruzados.

- Papai, ninguém deixou você entrar aqui!

caminhou até o pai empurrando ele para fora, que a pegou no colo fazendo cócegas. Sentou ao meu lado e me beijou.

- Bom dia, .
- Feliz Aniversário, amor. – Dou um beijo nele sorrindo e noto ele sorrir no meio do beijo.
- O melhor da minha vida.

Ficamos nos olhando até dizer:

- Paiê. – Ela fez bico parecendo uma criança de 4 anos, e ela vai fazer 8 mês que vem.
- O que foi, princesa?
- Não está se esquecendo de nada?

Dean a derruba na cama, subindo na mesma e fazendo a maior bagunça. consegue escapar do pai e vem se esconder atrás de mim.
- Assim não vale. – Dean fez bico e eu ri.
-Filha, não tinha uma coisa que você queria dar ao seu pai?
- Tinha? - Dean perguntou confuso.

entrega um pacotinho de presente para Dean que me olha confuso.

- O que é, filha?
- Abra logo, pai.

Dean abriu o presente e vejo que se emocionou, deu um porta retrato com a foto de toda a nossa família junta e um desenho que ela tinha feito de Dean, eu e ela juntos.

- É o melhor presente que já ganhei, meu amor.
- Tirando o Impala e eu, pai? – Ela falou convencida.
- Olha ela. – Eu disse a derrubando na cama, e eu e Dean subimos em cima dela.


Passaram-se alguns meses e eu estava no bunker com enquanto os meninos estavam resolvendo algo sobre como impedir a escuridão, estava no quarto do Dean assistindo algum desenho com quando ouço uma discussão e Dean falando irritado com alguém, olho e percebo que ela está dormindo. Chego à sala principal e vejo mais duas pessoas. Ouço um deles, falar:

- Rapazes, parecem estressados, e principalmente você. – Ele olhou para Dean que estava tenso.
- O que está acontecendo aqui?

Pergunto atraindo toda a atenção para mim.

- . – O que tinha cabelo enrolado veio me abraçando. – Fico feliz que esteja bem.
- Quem é você? – Pergunto assustada.
- Sou Chuck. – Ele diz calmo. – Ou melhor, Deus.
- O quê? – Pergunto não entendendo nada e olho para Dean que ainda estava em choque com o colar dele brilhando.
- E eu sou Kevin. – O outro falava.
- Tá legal, o que está acontecendo?
- Está tudo bem, confiem no Chuck, o que quer que ele precisa que faça, ele deve achar que consegue. – Ele diz olhando para os meninos, me ignorando. – Eu sempre confiei em vocês. – Ele termina de dizer.
- Sim, e olha como acabou. – Diz Dean irritado.

Me aproximo dele e o abraço, Dean me envolve pela cintura e me abraça apertado, sinto a sua tensão e faço leves carinhos em seu braço, tentando acalmá-lo.

- Como você, digo, você está bem? – Sam perguntou ainda perplexo com a situação.
- Sim, dadas às circunstâncias. – Kevin diz.

Olho para cima vendo Dean e ele me retribui o olhar, apenas faço carinho em seu rosto tentando o acalmar.

- Sem querer interromper, mas temos coisas para conversar aqui. – Diz Chuck, ou Deus, meio apressado olhando para Kevin. – E Kevin, você já está no céu há muito tempo, está na hora de um upgrade.

Ele faz um breve movimento com a mão fazendo uma luz azul brilhar indo em direção ao céu, Dean me abraçou apertado, assustado ainda.

- Caramba. – É tudo que Dean diz olhando para Chuck ainda abraçado comigo.
- Papai?

Ouvimos um serzinho entrar na sala com sono atrás de Chuck.

- Quem é ele? – Ela aponta para Chuck.

se aproxima da gente e Dean se ajoelha no chão.

- Meu amor, por que não vai para seu quarto?
- Não quero mais ficar lá.
- Isso é assunto de gente grande.
- Eu já sou gente grande, papai. – Ela fez bico cruzando os braços.
- Filha. – Dean chama a atenção.
- Eu não quero ser mais excluída dos assuntos mais legais da casa, quero saber o que o papai e tio fazem.

Dean me olha tenso e eu dou apenas de ombros.

- Chuck, nos da um momento? – Pede com delicadeza e ele assentiu com a cabeça. – Vem, Dean e .

Puxo os dois para a cozinha da casa, Dean coloca em cima da mesa para ficar na nossa altura.

- Por que eu não posso ir trabalhar com o papai? – pergunta.
- Porque você é uma criança, meu amor. – Respondo enquanto Dean me abraça por trás.
- E o trabalho do pai é muito perigoso para uma criança. – Dean diz fazendo carinho na filha.
- Eu não sou mais criança, sou gente grande.
- Então já é uma mulherzinha? – Dean brinca e eu sorri.
- Paiê. – Ela o repreende e eu só ri.
- Tudo bem, minha pequena gente grande, vem aqui.

Dean pega no colo e ela o abraça.

- Você é muita nova para isso, amor, quando tiver a idade certa, quem sabe você não trabalhe com o pai?

- Mas, papai, o pai diz que começou a trabalhar quando era mais novo que eu.

Dean me olha, já começando a ficar irritado, me entregando e saindo dali.

- Mamãe, fiz algo de errado?
- Não, meu amor, o papai só precisa de um tempo, por que você não vai lá brincar um pouquinho? A mãe já vai.

Assim que foi para o quarto caminho até a sala e eles estão conversando, ouço Dean falando com Chuck encostado na parede e Sam sentado numa cadeira. Enquanto Dean falava, noto algumas lágrimas em seu olho, me aproximo colocando um braço em volta do seu pescoço e sento em seu colo, faço cafuné nele, tentando o acalmar, mas não estava conseguindo.

- Você está frustrado eu entendo. – Dizia Chuck. – Acredite em mim, eu estava intervindo, por eras. – Ele olha Dean que se mantinha em silêncio. – Eu tinha certeza de que se continuasse agindo, ensinando, punindo...

Olho Dean e ele estava chorando, o abraço mais forte dando um beijo em sua testa, secando suas lágrimas e ele me abraça forte.

- Essas belas criaturas que eu havia criado. – Chuck continua. – Iriam crescer, mas continuou do mesmo jeito.

Depois de toda a conversa que tivemos, depois de mais longas semanas, finalmente Chuck e Escuridão se resolveram entre si e eu quase tive um treco ao saber que Dean poderia servir como uma bomba para acabar com a escuridão. Na verdade, eu não sei onde está Dean, ou Sam. Ouço um barulho no bunker e vejo Castiel entrando.

- Cas, me diga que Dean está bem.

Ele me olha com uma carinha de sinto muito, então só levo a mão na boca começando a chorar e Cas me abraça.

- Sinto muito, .
- Achou o Sam?
- Não tenho notícias dele.
- Tio Cas? – chama Cas entrando na sala, nos fazendo a olhar. - Cadê o papai?

Cas me olha preocupada.
Ouvimos barulhos vindos da entrada e rapidamente nos escondemos. Ouvi uma voz feminina falando que eu não conhecia e a de Dean? Espera, Dean?

- E o novo look ficou legal.
- Obrigada, melhor andar assim do que uma camisola. – A mulher dizia.

Eles pararam por um momento e percebo Dean se aproximando de mim com uma arma, ele não tinha me visto. Deve ter notado o sangue que tinha no chão e eu não tive forças para limpá-lo.

- Sammy? – Ele chama pelo irmão.
- Dean?

Respondo saindo do meu esconderijo e ele, que estava de costas para mim, me olha assustado, mas logo sorrindo e eu vou correndo abraçar ele.

- Meu amor, fiquei preocupada, o que aconteceu, você está bem?

Pergunto passando a mão pelo rosto dele, certificando de que ele estava bem.

- É, estou, baixinha. – Ele me beija. – Longa história, te explico mais tarde, agora quero que conheça alguém.
- Quem é ela? – Eu e a mulher perguntamos ao mesmo tempo.
- essa é Mary. Winchester.
- Oh Meu Deus. – Tampo minha boca. – Sua, sua? – Não termino de dizer e ele apenas acena com a cabeça.
- Mãe, essa é , minha esposa.
- É um prazer te conhecer. – Ela diz e eu também.
- Pai? – Olhamos todos para . – PAPAI.

grita feliz ao ver o pai correndo em sua direção, Dean se abaixa no tamanho da filha a esperando para um grande abraço que logo é recebido, Dean da vários beijos em e logo levanta.

- E, mãe, essa daqui é Winchester, o maior tesouro das nossas vidas, não é, ?

Dean me olha sorrindo e eu também retribuo do mesmo jeito.


Passaram-se 1 mês de tudo que aconteceu, encontramos Sam e estávamos completamente como uma família feliz, completa. Estávamos nos divertindo no bunker e então me afastei um pouco de minha família, vou ao quarto de Dean e deito na cama, logo o sinto me abraçar de conchinha.

- Está tudo bem, princesa?
- Sim.
- Mesmo?
- É que, Dean, eu estava lembrando de tudo o que passamos desde quando nos conhecemos, das brigas e separações, pensando em como tudo isso valeu à pena, agora estamos aqui, todos juntos como uma família. Bem ,quase todos. , Bobby, Ellen e Jo podem não estar presentes, mas nunca serão esquecidos. E eu tenho que te dizer mais um negócio, meu amor. – Me viro de frente para ele.
- O quê? – Dean pergunta me agradando no rosto.
- Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. – Eu o beijo. – Depois de todo o sofrimento que eu tive ao longo da minha infância, valeu esperar por essa felicidade que está aqui na minha frente, com esse sorriso maravilhoso.
- Valeu mesmo? – Ele me pergunta entre vários beijos.
- Sim.

Nem preciso comentar onde isso foi parar, não é mesmo? Nesse momento estou abraçada com meu Dean Winchester, o qual não consigo viver sem.

- Te amo. – Disse baixinho no ouvido nele.
- Eu também te amo, minha pequena Winchester.

Assim que ele diz meu nome com seu sobrenome, dou um sorriso mais largo em minha vida.

- E eu?

pula em cima da gente, fazendo a gente rir.

- Também te amamos, pequena Winchester. – Demos beijo nela ao mesmo tempo no rosto.

Estou mais que feliz, finalmente eu tinha minha família de verdade, e minha irmã , sempre estará no meu coração, aonde estiver.





FIM



Nota da autora: Sem nota.



Outras Fanfics:
She Forgot Us
You, Me and a Baby
Always Forever

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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