Capítulo Único
Estávamos em minha casa e, enquanto estava no banho, pensei em fazer alguma coisa para esquentar nossa noite. Aproveitei que eu estava vestindo apenas uma camisa social azul marinho transparente – que ia até um pouco mais da metade das minhas coxas – e uma calcinha branca por baixo, e decidi usar aquilo a meu favor. Por que não fazer uma dança sensual para o meu namorado? já me viu dançando várias vezes, e até já dançou junto comigo, mas eu nunca havia feito uma dança especialmente para ele. Com certeza ele iria adorar e ficar louco, se eu o conheço bem. Era o melhor jeito de nos divertirmos um pouco naquele final de noite.
Fui até o aparelho de som, colocando um CD com minhas músicas favoritas de R&B, rock suave e algumas mais românticas. Deixei pausada na canção ‘Spanish Guitar’, da cantora Toni Braxton. Era uma música bem sensual e que dava para eu caprichar nos movimentos. Sempre que eu ia dançar, eu costumava improvisar os passos.
Dei uma olhadinha no reflexo da televisão, ajeitando meus cabelos e minha camisa, e abri mais dois botões, deixando o vale entre meus seios exposto. Modéstia à parte, eu estava bem bonita e sexy.
Sentei no sofá e coloquei um pouco de vinho em uma das taças que havia ali em cima da mesinha de centro. Se você quer criar um clima romântico, não esqueça do vinho; sempre ajuda. Levei a taça aos lábios e tomei um longo gole, sentindo o gosto adocicado e alcoólico descer pela minha garganta. Não pude evitar em sorrir de lado pensando no que aquilo ia dar. O não precisa de muita coisa pra ficar excitado; só em me ver nua ele já fica duro, imagine ao me ver dançando e rebolando.
Escutei passos descendo as escadas e, quando me virei, encontrei vestindo apenas uma calça preta de tecido leve e secando o tronco com a toalha. Seus cabelos estavam meio pra baixo por estarem molhados, e essa visão me fez estremecer desde o dedinho do pé até o último fio de cabelo. Meu namorado era muito gostoso, por Deus!
Em seguida, ele abriu a geladeira e pegou uma garrafinha de água. Quando ele ia tomá-la, eu o interrompi antes.
— Não quer um pouco de vinho, amor? — Perguntei, andando em sua direção e lhe estendendo uma taça.
Primeiro, me olhou de cima a baixo, sorrindo de canto ao ver como eu estava vestida.
— Eu aceito, obrigado — respondeu, largando a garrafa de água em cima da pia e pegando a taça. Ele bebeu um pouco, estalando os lábios. — Você está com cara de quem já bebeu — disse, rindo.
— Foram só três taças contando com aquela. — Apontei para a minha taça, rindo junto com ele. — Hoje é domingo, estamos de férias do trabalho… por que não aproveitar, hein? — Me aproximei ainda mais de , juntando nossos corpos e passando os braços pelo seu pescoço. O cheiro do perfume dele invadiu minhas narinas, me deixando levemente inebriada.
— Tem razão, a gente tem um mês pra ficarmos tranquilos sem nos preocuparmos com o trabalho. — Ele acariciou minha cintura com ambas as mãos, alisando minha pele por baixo da camisa.
— Por isso mesmo eu pensei em uma coisa pra encerrar nossa noite com chave de ouro. — Toquei seu lábio inferior delicadamente com o indicador, e ele sorriu, parecendo gostar da proposta.
— E o que é? — Inclinou a cabeça para o lado, o deixando com um ar curioso muito fofo.
— Vem cá. — Segurei em sua mão, nos guiando até a sala. — Sente, relaxe e aprecie, meu amor. — Eu disse bem próximo da boca de , deixando um beijo ali depois.
— O que você vai aprontar dessa vez, ? — Perguntou, risonho.
Eu não o respondi, apenas dei o play na música e, quando comecei a mexer o corpo devagar ao som das primeiras notas, ele rapidamente entendeu o que eu ia fazer. sorriu em aprovação, mordiscando o lábio inferior e recostando no sofá, ficando em uma posição um tanto largada.
N/A: Para quem quiser ouvir a música durante essa parte (https://youtu.be/bvd3qCnsAaY)
Fiquei em sua frente, a uma distância que ele pudesse ver bem meus movimentos.
A smokey room a small café
They come to hear you play
And drink and dance all night away
I sit out in the crowd
And close my eyes
Dream you're mine
But you don't know
You don't even know that I'm there
(Um salão esfumaçado, num pequeno café
Eles vêm para ouvir você tocar
E beber e dançar a noite toda
Eu me sento no meio da multidão
E fecho os olhos
Sonho que você é meu
Mas você não sabe
Você nem sabe que eu estou aqui)
Enquanto eu dançava, eu mantinha uma expressão séria, vez ou outra dando sorrisinhos maliciosos para provocar . Passava as mãos pelos meus cabelos e pelo meu corpo, brincando com a barra da minha camisa e fazendo menção de levantá-la. A cara de êxtase dele era impagável; sinal de que eu estava conseguindo o que queria. Ele intercalava entre sorrir de lado, mordiscar os lábios e passar a língua por eles, nunca deixando de demonstrar sua excitação.
I wish that I was in your arms
Like that Spanish guitar
And you would play me through the night
Till the dawn
I wish you'd hold me in your arms
Like that Spanish guitar
All night long, all night long
I'd be your song, I'd be your song
(Eu queria estar nos seus braços
Como aquele violão espanhol
E você me tocaria a noite toda
Até o amanhecer
Eu queria que você me tivesse em seus braços
Como aquele violão espanhol
Toda a noite, toda a noite
Eu seria sua música, eu seria sua música)
Durante o refrão, me virei de costas, fazendo gestos com os braços ao redor de mim e rebolando o quadril sensualmente. Eu podia sentir o olhar de pesando sobre meu corpo, quase me comendo com os olhos, e era desse jeito mesmo que eu queria que ele ficasse. A letra da música também tinha um ar insinuante, o que ajudava a construir o clima.
Steal my heart with every note you play
I pray you'll look my way
And hold me to your heart someday
I long to be the one that you caress with tenderness
And you don't know
You don't even know that I exist
(Rouba meu coração com cada nota que você toca
Eu rezo pra você me notar
E me ter no seu coração algum dia
Eu queria ser a pessoa que você acaricia com suavidade
Mas você não sabe
Você nem sabe que eu existo)
Repeti o movimento de passar as mãos pelo meu corpo, dessa vez de frente, começando pelo meu pescoço e descendo lentamente para o meu busto, onde fiz questão de acariciar meus seios que eram visíveis por conta do tecido transparente. Continuei descendo as mãos pela minha barriga, minha cintura, meu quadril, até chegar nas minhas coxas. Fiz o caminho inverso, mantendo o lábio inferior preso entre os dentes enquanto isso. Vi arfar e, ao olhar de relance para ele, notei um certo volume em sua calça. Agora eu tinha conseguido excitá-lo realmente. Aumentei meu sorriso com aquilo e ele retribuiu, se ajeitando no sofá e passando a mão por cima de sua ereção. Um calor subiu dentro de mim, me fazendo exagerar ainda mais na dança.
O refrão se repetiu e nisso fui erguendo a camisa, segurando-a na altura da cintura e rebolando até ficar de costas novamente, agora com o bumbum à mostra. A calcinha era bem pequena e mal cobria minha bunda, mas assim que era bom. Virei o rosto de lado para poder ver , e ele encarava minha bunda como um animal encara sua presa. Eu me sentia tão desejável quando ele me olhava daquele jeito…
Mexi nos cabelos, os jogando de um lado para o outro e fazendo o olhar mais sexy de que eu era capaz. Às vezes eu me curvava para trás, levantava as pernas, agachava e subia, usava todas as técnicas e passos para tornar aquela dança o mais sensual e bonita possível.
estava hipnotizado me vendo dançar. Ele sempre fica assim quando me vê dançando qualquer música, e saber que ele me admira me deixa muito feliz.
Em certo momento, resolvi ir para mais perto dele e, de costas, peguei suas mãos e as passei pelas laterais do meu corpo, até minhas pernas. Ouvi ele soltar um gemido baixo em resposta, e senti sua mão acariciar um lado da minha bunda, dando um leve aperto. Suspirei com seu toque, rebolando contra sua mão no ritmo da música.
— Porra, você me deixa louco — sussurrou no meu ouvido com a voz rouca, me causando fortes arrepios. Juro que minha intimidade pulsou depois dessa. Ri baixinho de forma orgulhosa, me afastando e voltando para a minha posição inicial.
Dei um giro nos calcanhares, passando as mãos mais uma vez por meus cabelos e fazendo um movimento empinando a bunda. estava se segurando para não levantar daquele sofá, me agarrar e foder comigo de uma vez – o que certamente acontecerá depois em algum momento, e eu não vou reclamar nem um pouco.
A música estava quase acabando e, em uma das últimas frases que a cantora diz – que inclusive é em espanhol –, voltei para perto dele, girando a cabeça e piscando enquanto dizia a frase que ela falava. “Seria tu cancion”, que significa “Seria sua canção”. Sorrimos um para o outro, e prossegui dançando mais um pouco até a música terminar.
Finalizei sentando de costas sobre o colo de , remexendo o quadril contra o dele e ouvindo-o arfar extasiado.
— Meu Deus, amor, você é sensacional — ele disse, soltando um riso. Eu sorri, mordendo o canto do lábio e ficando de frente em seu colo.
— O que achou da dança? — Questionei, me inclinando em sua direção com as mãos apoiadas em seus ombros desnudos.
— Foi maravilhoso, eu adorei! — Sorriu daquele jeito que eu amava, e eu retribuí.
N/A: Se quiserem, coloquem para tocar também (https://youtu.be/OAZG2duVte4)
Agora a música que tocava era ‘I Still Believe’, na versão da Mariah Carey. Eu e havíamos declarado que aquela era a nossa música, pois, quando tivemos nossa primeira noite de amor juntos, ele colocou ela de fundo para tocar. Desde então, sempre me lembro daquele dia quando a ouço. Escutá-la me traz muitas sensações boas, e é impressionante como ela se encaixa em qualquer momento nosso.
Senti um calafrio percorrer minha espinha quando adentrou minha camisa com a mão e foi subindo ela pela minha barriga até alcançar meu seio esquerdo, o qual ele apertou deliciosamente enquanto mantinha o lábio inferior preso entre os dentes. Arqueei a cabeça para trás, abrindo a boca e arfando alto em satisfação. Gemi no mesmo instante em que ele esfregou meu mamilo com o polegar, massageando-o em movimentos circulares. Em reflexo a esse estímulo, ondulei meu quadril, friccionando nossas regiões íntimas que já imploravam para serem tocadas.
Elevei um pouco meu corpo, o suficiente para abaixar minha calcinha até o meio das coxas e roçar minha intimidade contra o membro de ainda coberto pela calça. Minha lubrificação natural formou uma mancha úmida no tecido preto, e então puxou seu pênis completamente duro para fora, direcionando-o até minha intimidade. Sentei em cima dele, mexendo meu quadril com mais força e rapidez para frente e para trás. O barulhinho molhado de nossas intimidades em contato uma com a outra deixava tudo mais excitante.
agarrou firme em minha cintura com os dois braços, me pressionando ainda mais contra si e me deixando colada ao seu corpo. Fechei os olhos, suspirando e gemendo com a sensação gostosa que era ter o membro de deslizando por entre a minha intimidade. De vez em quando, sua glande acabava tocando meu clitóris e eu soltava gemidos manhosos, estremecendo um pouco. Ele também gemia, em alto e bom som, grunhindo e lambendo os lábios enquanto segurava em minha cintura, auxiliando meus movimentos.
— Aaah, … — gemi em deleite ao senti-lo apertar os dois lados da minha bunda, massageando ali devagar.
— Tão gostosa… — falou ofegante, fascinado no modo como eu me mexia em seu colo. — Você não é desse mundo, . Eu não… ah, caralho! — Ele teve que parar de falar para gemer, e nós rimos por causa disso. — Eu não sei o que eu fiz pra merecer uma mulher como você na minha vida, mas… só sei que eu agradeço muito por isso.
Ele terminou a frase com um sorriso, e eu não pude deixar de fazer o mesmo.
— Eu também sou muito sortuda por ter um homem como você, amor – disse, gemendo baixinho em seguida ao sentir seu membro roçar em minha entrada. — Eu te amo tanto… aaah… — Não consegui conter o gemido arrastado.
— Eu também te amo, linda. Deus, como eu te amo! — exclamou, jogando a cabeça para trás.
Sem aviso prévio, segurei o membro dele e o coloquei dentro de mim, nos fazendo gemer em uníssono. Comecei a subir e descer em uma velocidade moderada, intercalando entre cavalgar, rebolar e ondular o quadril.
— Oh, isso! — praticamente gritou assim que comecei a cavalgar de repente. Levei as mãos até sua calça, abaixando a peça um pouco mais para poder sentir mais o contato da pele dele com a minha. Eu queria sentir minha bunda batendo contra suas coxas enquanto eu subia e descia; o impacto era extremamente gostoso.
agora havia descido suas mãos para a minha bunda, estapeando vez ou outra, me fazendo dar pequenos gritinhos enquanto ele ria safado, se divertindo vendo minhas caras e bocas de prazer. Eu quase ia à loucura quando o pênis dele acertava meu ponto G; revirava os olhos, gemia sem nenhum pudor, apertava meus próprios seios e bagunçava os cabelos. é a única pessoa que consegue me deixar nesse estado, beirando a insanidade.
Beijamo-nos de uma forma meio desajeitada e molhada demais devido à movimentação de nossos corpos e a adrenalina, mas ao menos pude enroscar minha língua com a dele, aumentando aquele desejo que só crescia entre nós. Ao mesmo tempo em que eu arranhava a nuca de durante o beijo, ele sugava e mordia meus lábios com vontade, arrancando gemidos de nós dois. Contraí meus músculos internos ao redor de seu membro quando ele chupou minha língua. Aquilo era o paraíso pra mim. Ele fez isso algumas vezes, produzindo um estalo diferente a cada intervalo entre uma chupada e outra.
— Ah, amor, que delícia… — eu disse, sorrindo em meio à respiração acelerada. Acabei por contrair minha intimidade mais uma vez, fazendo gemer em tom manhoso.
— Eu adoro quando você contrai assim. Deixa meu pau latejando, louco pra explodir em você, sabia? — Disse rouco em meu ouvido, soltando o ar em meu pescoço, e eu apenas gemi em resposta.
— Quero que você me preencha hoje, . Por favor, eu preciso — pedi, rebolando demoradamente em seu membro.
— Com todo o prazer, meu amor. — Sorriu malicioso de lado, deixando um beijo molhado em meu pescoço.
Voltei a cavalgar, agora com mais agilidade, segurando em seus ombros e recebendo apertos e tapinhas na bunda como incentivo. As mãos de também alisavam minhas coxas, e seu toque era quente como fogo. Meu interior estava em chamas, clamando por ele e para que eu atingisse meu ápice.
começou a estocar dentro de mim no mesmo ritmo em que eu me movimentava, nos fazendo gemer mais e mais, agora sentindo que o limite estava bem próximo. Continuamos naquilo por alguns minutos, até que fui surpreendida pela sensação maravilhosa e relaxante do orgasmo. Com um gemido manhoso e arrastado, me desmanchei e amoleci o corpo. veio logo em seguida, quase ao mesmo tempo, gemendo também arrastado, porém com um grunhido no final. Quando retirei seu pênis de dentro de mim, seu líquido misturado com o meu escorreu pela minha coxa, pingando no sofá. Olhamos um para o outro e rimos, satisfeitos. Soltei o ar pela boca, retornando a sentar de lado no colo dele, sobre suas pernas. Notei um filete de sêmen ainda escorrendo de sua glande, e passei o dedo médio ali, levando-o até minha boca e chupando. observou cada movimento meu com a sobrancelha arqueada e um sorriso travesso no rosto, o que mostrava que ele havia gostado.
— Não tenho palavras pra descrever o quão bom isso foi — ele disse, olhando pra mim carinhosamente enquanto afagava meus cabelos.
— Nem eu. — Sorri, levando uma mão ao seu rosto e passando o polegar em sua bochecha.
— Primeiro, você dança sensualmente pra mim, mostrando todo esse seu talento e me deixando excitado. E, como se não bastasse, me excita ainda mais depois, além de me dar um ótimo orgasmo — disse como se fosse algo extraordinário, e eu gargalhei.
— Eu pensei em fazer algo especial pra encerrar a noite. Achei que dançar seria bom.
— Eu amo te ver dançar, . Poderia ficar vendo você o tempo todo.
— Posso dançar assim mais vezes se você quiser. — Me aninhei em seu corpo, o abraçando de lado e beijando seu peito.
— Preciso mesmo dizer se eu quero? — Ele riu, me dando um beijo calmo. — Eu quero você de todos os jeitos, . Sempre, todos os dias pelo resto da minha vida. Quero você a qualquer momento, não importa qual seja.
— Oh, meu amor… — Fiz um bico, sentindo meu coração ficar aquecido com as palavras de . — Você sempre vai me ter. Eu jamais vou escapar dos seus braços. É aqui que eu pertenço.
segurou meu rosto com as mãos, me beijando com intensidade e fazendo com que nossas línguas se movessem em sincronia. Honestamente, nós tínhamos muito mais ritmo do que qualquer música. Eu e fazíamos nossa própria melodia, e a melhor composição era o amor.
Fui até o aparelho de som, colocando um CD com minhas músicas favoritas de R&B, rock suave e algumas mais românticas. Deixei pausada na canção ‘Spanish Guitar’, da cantora Toni Braxton. Era uma música bem sensual e que dava para eu caprichar nos movimentos. Sempre que eu ia dançar, eu costumava improvisar os passos.
Dei uma olhadinha no reflexo da televisão, ajeitando meus cabelos e minha camisa, e abri mais dois botões, deixando o vale entre meus seios exposto. Modéstia à parte, eu estava bem bonita e sexy.
Sentei no sofá e coloquei um pouco de vinho em uma das taças que havia ali em cima da mesinha de centro. Se você quer criar um clima romântico, não esqueça do vinho; sempre ajuda. Levei a taça aos lábios e tomei um longo gole, sentindo o gosto adocicado e alcoólico descer pela minha garganta. Não pude evitar em sorrir de lado pensando no que aquilo ia dar. O não precisa de muita coisa pra ficar excitado; só em me ver nua ele já fica duro, imagine ao me ver dançando e rebolando.
Escutei passos descendo as escadas e, quando me virei, encontrei vestindo apenas uma calça preta de tecido leve e secando o tronco com a toalha. Seus cabelos estavam meio pra baixo por estarem molhados, e essa visão me fez estremecer desde o dedinho do pé até o último fio de cabelo. Meu namorado era muito gostoso, por Deus!
Em seguida, ele abriu a geladeira e pegou uma garrafinha de água. Quando ele ia tomá-la, eu o interrompi antes.
— Não quer um pouco de vinho, amor? — Perguntei, andando em sua direção e lhe estendendo uma taça.
Primeiro, me olhou de cima a baixo, sorrindo de canto ao ver como eu estava vestida.
— Eu aceito, obrigado — respondeu, largando a garrafa de água em cima da pia e pegando a taça. Ele bebeu um pouco, estalando os lábios. — Você está com cara de quem já bebeu — disse, rindo.
— Foram só três taças contando com aquela. — Apontei para a minha taça, rindo junto com ele. — Hoje é domingo, estamos de férias do trabalho… por que não aproveitar, hein? — Me aproximei ainda mais de , juntando nossos corpos e passando os braços pelo seu pescoço. O cheiro do perfume dele invadiu minhas narinas, me deixando levemente inebriada.
— Tem razão, a gente tem um mês pra ficarmos tranquilos sem nos preocuparmos com o trabalho. — Ele acariciou minha cintura com ambas as mãos, alisando minha pele por baixo da camisa.
— Por isso mesmo eu pensei em uma coisa pra encerrar nossa noite com chave de ouro. — Toquei seu lábio inferior delicadamente com o indicador, e ele sorriu, parecendo gostar da proposta.
— E o que é? — Inclinou a cabeça para o lado, o deixando com um ar curioso muito fofo.
— Vem cá. — Segurei em sua mão, nos guiando até a sala. — Sente, relaxe e aprecie, meu amor. — Eu disse bem próximo da boca de , deixando um beijo ali depois.
— O que você vai aprontar dessa vez, ? — Perguntou, risonho.
Eu não o respondi, apenas dei o play na música e, quando comecei a mexer o corpo devagar ao som das primeiras notas, ele rapidamente entendeu o que eu ia fazer. sorriu em aprovação, mordiscando o lábio inferior e recostando no sofá, ficando em uma posição um tanto largada.
N/A: Para quem quiser ouvir a música durante essa parte (https://youtu.be/bvd3qCnsAaY)
Fiquei em sua frente, a uma distância que ele pudesse ver bem meus movimentos.
A smokey room a small café
They come to hear you play
And drink and dance all night away
I sit out in the crowd
And close my eyes
Dream you're mine
But you don't know
You don't even know that I'm there
(Um salão esfumaçado, num pequeno café
Eles vêm para ouvir você tocar
E beber e dançar a noite toda
Eu me sento no meio da multidão
E fecho os olhos
Sonho que você é meu
Mas você não sabe
Você nem sabe que eu estou aqui)
Enquanto eu dançava, eu mantinha uma expressão séria, vez ou outra dando sorrisinhos maliciosos para provocar . Passava as mãos pelos meus cabelos e pelo meu corpo, brincando com a barra da minha camisa e fazendo menção de levantá-la. A cara de êxtase dele era impagável; sinal de que eu estava conseguindo o que queria. Ele intercalava entre sorrir de lado, mordiscar os lábios e passar a língua por eles, nunca deixando de demonstrar sua excitação.
I wish that I was in your arms
Like that Spanish guitar
And you would play me through the night
Till the dawn
I wish you'd hold me in your arms
Like that Spanish guitar
All night long, all night long
I'd be your song, I'd be your song
(Eu queria estar nos seus braços
Como aquele violão espanhol
E você me tocaria a noite toda
Até o amanhecer
Eu queria que você me tivesse em seus braços
Como aquele violão espanhol
Toda a noite, toda a noite
Eu seria sua música, eu seria sua música)
Durante o refrão, me virei de costas, fazendo gestos com os braços ao redor de mim e rebolando o quadril sensualmente. Eu podia sentir o olhar de pesando sobre meu corpo, quase me comendo com os olhos, e era desse jeito mesmo que eu queria que ele ficasse. A letra da música também tinha um ar insinuante, o que ajudava a construir o clima.
Steal my heart with every note you play
I pray you'll look my way
And hold me to your heart someday
I long to be the one that you caress with tenderness
And you don't know
You don't even know that I exist
(Rouba meu coração com cada nota que você toca
Eu rezo pra você me notar
E me ter no seu coração algum dia
Eu queria ser a pessoa que você acaricia com suavidade
Mas você não sabe
Você nem sabe que eu existo)
Repeti o movimento de passar as mãos pelo meu corpo, dessa vez de frente, começando pelo meu pescoço e descendo lentamente para o meu busto, onde fiz questão de acariciar meus seios que eram visíveis por conta do tecido transparente. Continuei descendo as mãos pela minha barriga, minha cintura, meu quadril, até chegar nas minhas coxas. Fiz o caminho inverso, mantendo o lábio inferior preso entre os dentes enquanto isso. Vi arfar e, ao olhar de relance para ele, notei um certo volume em sua calça. Agora eu tinha conseguido excitá-lo realmente. Aumentei meu sorriso com aquilo e ele retribuiu, se ajeitando no sofá e passando a mão por cima de sua ereção. Um calor subiu dentro de mim, me fazendo exagerar ainda mais na dança.
O refrão se repetiu e nisso fui erguendo a camisa, segurando-a na altura da cintura e rebolando até ficar de costas novamente, agora com o bumbum à mostra. A calcinha era bem pequena e mal cobria minha bunda, mas assim que era bom. Virei o rosto de lado para poder ver , e ele encarava minha bunda como um animal encara sua presa. Eu me sentia tão desejável quando ele me olhava daquele jeito…
Mexi nos cabelos, os jogando de um lado para o outro e fazendo o olhar mais sexy de que eu era capaz. Às vezes eu me curvava para trás, levantava as pernas, agachava e subia, usava todas as técnicas e passos para tornar aquela dança o mais sensual e bonita possível.
estava hipnotizado me vendo dançar. Ele sempre fica assim quando me vê dançando qualquer música, e saber que ele me admira me deixa muito feliz.
Em certo momento, resolvi ir para mais perto dele e, de costas, peguei suas mãos e as passei pelas laterais do meu corpo, até minhas pernas. Ouvi ele soltar um gemido baixo em resposta, e senti sua mão acariciar um lado da minha bunda, dando um leve aperto. Suspirei com seu toque, rebolando contra sua mão no ritmo da música.
— Porra, você me deixa louco — sussurrou no meu ouvido com a voz rouca, me causando fortes arrepios. Juro que minha intimidade pulsou depois dessa. Ri baixinho de forma orgulhosa, me afastando e voltando para a minha posição inicial.
Dei um giro nos calcanhares, passando as mãos mais uma vez por meus cabelos e fazendo um movimento empinando a bunda. estava se segurando para não levantar daquele sofá, me agarrar e foder comigo de uma vez – o que certamente acontecerá depois em algum momento, e eu não vou reclamar nem um pouco.
A música estava quase acabando e, em uma das últimas frases que a cantora diz – que inclusive é em espanhol –, voltei para perto dele, girando a cabeça e piscando enquanto dizia a frase que ela falava. “Seria tu cancion”, que significa “Seria sua canção”. Sorrimos um para o outro, e prossegui dançando mais um pouco até a música terminar.
Finalizei sentando de costas sobre o colo de , remexendo o quadril contra o dele e ouvindo-o arfar extasiado.
— Meu Deus, amor, você é sensacional — ele disse, soltando um riso. Eu sorri, mordendo o canto do lábio e ficando de frente em seu colo.
— O que achou da dança? — Questionei, me inclinando em sua direção com as mãos apoiadas em seus ombros desnudos.
— Foi maravilhoso, eu adorei! — Sorriu daquele jeito que eu amava, e eu retribuí.
N/A: Se quiserem, coloquem para tocar também (https://youtu.be/OAZG2duVte4)
Agora a música que tocava era ‘I Still Believe’, na versão da Mariah Carey. Eu e havíamos declarado que aquela era a nossa música, pois, quando tivemos nossa primeira noite de amor juntos, ele colocou ela de fundo para tocar. Desde então, sempre me lembro daquele dia quando a ouço. Escutá-la me traz muitas sensações boas, e é impressionante como ela se encaixa em qualquer momento nosso.
Senti um calafrio percorrer minha espinha quando adentrou minha camisa com a mão e foi subindo ela pela minha barriga até alcançar meu seio esquerdo, o qual ele apertou deliciosamente enquanto mantinha o lábio inferior preso entre os dentes. Arqueei a cabeça para trás, abrindo a boca e arfando alto em satisfação. Gemi no mesmo instante em que ele esfregou meu mamilo com o polegar, massageando-o em movimentos circulares. Em reflexo a esse estímulo, ondulei meu quadril, friccionando nossas regiões íntimas que já imploravam para serem tocadas.
Elevei um pouco meu corpo, o suficiente para abaixar minha calcinha até o meio das coxas e roçar minha intimidade contra o membro de ainda coberto pela calça. Minha lubrificação natural formou uma mancha úmida no tecido preto, e então puxou seu pênis completamente duro para fora, direcionando-o até minha intimidade. Sentei em cima dele, mexendo meu quadril com mais força e rapidez para frente e para trás. O barulhinho molhado de nossas intimidades em contato uma com a outra deixava tudo mais excitante.
agarrou firme em minha cintura com os dois braços, me pressionando ainda mais contra si e me deixando colada ao seu corpo. Fechei os olhos, suspirando e gemendo com a sensação gostosa que era ter o membro de deslizando por entre a minha intimidade. De vez em quando, sua glande acabava tocando meu clitóris e eu soltava gemidos manhosos, estremecendo um pouco. Ele também gemia, em alto e bom som, grunhindo e lambendo os lábios enquanto segurava em minha cintura, auxiliando meus movimentos.
— Aaah, … — gemi em deleite ao senti-lo apertar os dois lados da minha bunda, massageando ali devagar.
— Tão gostosa… — falou ofegante, fascinado no modo como eu me mexia em seu colo. — Você não é desse mundo, . Eu não… ah, caralho! — Ele teve que parar de falar para gemer, e nós rimos por causa disso. — Eu não sei o que eu fiz pra merecer uma mulher como você na minha vida, mas… só sei que eu agradeço muito por isso.
Ele terminou a frase com um sorriso, e eu não pude deixar de fazer o mesmo.
— Eu também sou muito sortuda por ter um homem como você, amor – disse, gemendo baixinho em seguida ao sentir seu membro roçar em minha entrada. — Eu te amo tanto… aaah… — Não consegui conter o gemido arrastado.
— Eu também te amo, linda. Deus, como eu te amo! — exclamou, jogando a cabeça para trás.
Sem aviso prévio, segurei o membro dele e o coloquei dentro de mim, nos fazendo gemer em uníssono. Comecei a subir e descer em uma velocidade moderada, intercalando entre cavalgar, rebolar e ondular o quadril.
— Oh, isso! — praticamente gritou assim que comecei a cavalgar de repente. Levei as mãos até sua calça, abaixando a peça um pouco mais para poder sentir mais o contato da pele dele com a minha. Eu queria sentir minha bunda batendo contra suas coxas enquanto eu subia e descia; o impacto era extremamente gostoso.
agora havia descido suas mãos para a minha bunda, estapeando vez ou outra, me fazendo dar pequenos gritinhos enquanto ele ria safado, se divertindo vendo minhas caras e bocas de prazer. Eu quase ia à loucura quando o pênis dele acertava meu ponto G; revirava os olhos, gemia sem nenhum pudor, apertava meus próprios seios e bagunçava os cabelos. é a única pessoa que consegue me deixar nesse estado, beirando a insanidade.
Beijamo-nos de uma forma meio desajeitada e molhada demais devido à movimentação de nossos corpos e a adrenalina, mas ao menos pude enroscar minha língua com a dele, aumentando aquele desejo que só crescia entre nós. Ao mesmo tempo em que eu arranhava a nuca de durante o beijo, ele sugava e mordia meus lábios com vontade, arrancando gemidos de nós dois. Contraí meus músculos internos ao redor de seu membro quando ele chupou minha língua. Aquilo era o paraíso pra mim. Ele fez isso algumas vezes, produzindo um estalo diferente a cada intervalo entre uma chupada e outra.
— Ah, amor, que delícia… — eu disse, sorrindo em meio à respiração acelerada. Acabei por contrair minha intimidade mais uma vez, fazendo gemer em tom manhoso.
— Eu adoro quando você contrai assim. Deixa meu pau latejando, louco pra explodir em você, sabia? — Disse rouco em meu ouvido, soltando o ar em meu pescoço, e eu apenas gemi em resposta.
— Quero que você me preencha hoje, . Por favor, eu preciso — pedi, rebolando demoradamente em seu membro.
— Com todo o prazer, meu amor. — Sorriu malicioso de lado, deixando um beijo molhado em meu pescoço.
Voltei a cavalgar, agora com mais agilidade, segurando em seus ombros e recebendo apertos e tapinhas na bunda como incentivo. As mãos de também alisavam minhas coxas, e seu toque era quente como fogo. Meu interior estava em chamas, clamando por ele e para que eu atingisse meu ápice.
começou a estocar dentro de mim no mesmo ritmo em que eu me movimentava, nos fazendo gemer mais e mais, agora sentindo que o limite estava bem próximo. Continuamos naquilo por alguns minutos, até que fui surpreendida pela sensação maravilhosa e relaxante do orgasmo. Com um gemido manhoso e arrastado, me desmanchei e amoleci o corpo. veio logo em seguida, quase ao mesmo tempo, gemendo também arrastado, porém com um grunhido no final. Quando retirei seu pênis de dentro de mim, seu líquido misturado com o meu escorreu pela minha coxa, pingando no sofá. Olhamos um para o outro e rimos, satisfeitos. Soltei o ar pela boca, retornando a sentar de lado no colo dele, sobre suas pernas. Notei um filete de sêmen ainda escorrendo de sua glande, e passei o dedo médio ali, levando-o até minha boca e chupando. observou cada movimento meu com a sobrancelha arqueada e um sorriso travesso no rosto, o que mostrava que ele havia gostado.
— Não tenho palavras pra descrever o quão bom isso foi — ele disse, olhando pra mim carinhosamente enquanto afagava meus cabelos.
— Nem eu. — Sorri, levando uma mão ao seu rosto e passando o polegar em sua bochecha.
— Primeiro, você dança sensualmente pra mim, mostrando todo esse seu talento e me deixando excitado. E, como se não bastasse, me excita ainda mais depois, além de me dar um ótimo orgasmo — disse como se fosse algo extraordinário, e eu gargalhei.
— Eu pensei em fazer algo especial pra encerrar a noite. Achei que dançar seria bom.
— Eu amo te ver dançar, . Poderia ficar vendo você o tempo todo.
— Posso dançar assim mais vezes se você quiser. — Me aninhei em seu corpo, o abraçando de lado e beijando seu peito.
— Preciso mesmo dizer se eu quero? — Ele riu, me dando um beijo calmo. — Eu quero você de todos os jeitos, . Sempre, todos os dias pelo resto da minha vida. Quero você a qualquer momento, não importa qual seja.
— Oh, meu amor… — Fiz um bico, sentindo meu coração ficar aquecido com as palavras de . — Você sempre vai me ter. Eu jamais vou escapar dos seus braços. É aqui que eu pertenço.
segurou meu rosto com as mãos, me beijando com intensidade e fazendo com que nossas línguas se movessem em sincronia. Honestamente, nós tínhamos muito mais ritmo do que qualquer música. Eu e fazíamos nossa própria melodia, e a melhor composição era o amor.
FIM
Nota da autora: Oi, gente! Espero de coração que tenham gostado de Sensual Rhythm, uma história cheia de amor, dança e sensualidade u.u. Eu escrevi ela há um tempinho exclusivamente pra mim, pra deixar guardada no bloco de notas mesmo, porém tive a ideia de postá-la aqui no FFOBS :)
Bom, como não tenho muito mais o que falar, só digo meu muito obrigada a quem leu mais uma fic minha, beijos, e até a próxima <3
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Outras Fanfics:
In The Hotel Room (+18)
Confessions In a Birthday Party
Always Intense (+18)
Where We Met
Behind The Curtains
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Para saber se a história tem atualização pendente, clique aqui
Bom, como não tenho muito mais o que falar, só digo meu muito obrigada a quem leu mais uma fic minha, beijos, e até a próxima <3
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