Entre tapas e erros. Orgulho e ira. Ciúme e raiva. Mágoa e agonia. Desculpas. Levam-se com elas os sorrisos e as lembranças. E como justifica o medo de amar? Como que se aprende com os erros? Ela nunca soube responder. Brigar era tão monótono. Brigar com ele. Em algum lugar, ou qualquer lugar, há quem diz que é possível amar e odiar as pessoas ao mesmo tempo. Mas o que acontece quando as brigas param? Ele também nunca soube responder.
Em algum lugar, ou qualquer lugar, há quem diz que é possível amar e odiar as pessoas ao mesmo tempo. Só que, como dizia Renato Russo, "a diferença do amor e do ódio, é que pelo ódio a gente mata e pelo amor a gente morre." E matar nunca foi a intenção de nenhum dos dois.
"Não entendia ao certo, mas quando se tratasse dos dois era sempre uma competição de quem estava por cima. Como numa corrida de Fórmula 1, onde os pilotos competem entre si sempre pelo primeiro lugar ou até mesmo quem vai largar primeiro. Essa era a regra de quando se odiava alguém: você tem que estar por cima da pessoa sempre, nunca deixar ela se igualar a você. Afinal, caso se igualasse, como você poderia odiar alguém que é exatamente igual a você? Odiar a si mesmo não era uma opção."
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"— Você não deveria tocar assim pra mim.
— Por quê?
— Porque...Você sabe porquê, Nunes! — Augusto riu lhe abraçando pelos ombros e lhe dando um beijo na bochecha.
— Sei, você ama, mas eu queria que você dissesse isso em voz alta. — Watterson tentou esconder o sorriso, porque de fato ela amava. Era algo que magnetizava o seu olhar e acalmava seus sentidos. Parecia até exagero, mas Luh sabia que a causa era porque estava apaixonada, por ele e por tudo que fazia.
— Tudo bem, eu amo mesmo."