Capítulo Único
– Esse lugar realmente precisa de uma decoração melhor. – disse, passando pelas portas do escritório de Natasha na sede dos Vingadores.
– O que você está fazendo aqui?
– É assim que você me recebe? Pensei que ficaria mais feliz em me ver.
– Eu estou. – Ela disse, levantando da cadeira em que estava e caminhando até a outra mulher.
– Não parece. – Falsificou uma mágoa que não existia ali.
– Onde esteve?
– Resolvendo o que me restava para resolver. E você, como esteve?
– Você sabe como estive. – suspirou com a resposta, envolvendo a mulher em um abraço.
– Você fez o que pôde.
– Não foi o suficiente.
– Nat…
– Estou mentindo? Metade da população do universo está morta agora.
– Senti saudades suas. – A mais alta comentou contra os cabelos da outra.
– Se tivesse mesmo, teria voltado antes.
A resposta ácida não poderia ser mais a cara da Natasha que um dia conheceu, quando o mundo ainda era inteiro e seus maiores problemas eram as missões periódicas da SHIELD. Ainda que as coisas fossem completamente diferentes e a cabeça de Romanoff tivesse 100% focada em proteger o que havia restado do mundo, ainda conseguia ver a mesma mulher que um dia teve um brilho esquisito nos olhos ao derrubar homens com o dobro do seu tamanho.
A relação entre as duas era complicada. Enquanto vivia olhando para o futuro, Natasha era assombrada pelo passado, e frequentemente desentendiam-se pelas diferenças, fosse um pequeno estranhamento ou uma discussão gigante sobre coisas simples. e Natasha viviam, no literal, entre tapas e beijos.
Na última vez que brigaram, dois meses antes, saiu do pequeno anexo que dividiam na sede e sumiu do mapa. Anos convivendo com Natasha haviam ensinado como sumir dos radares, até mesmo os da própria Romanoff.
– Conseguiu? – Nat perguntou, afastando-se do abraço e encarando a mulher nos olhos.
– Na medida do possível.
– Vai sumir de novo?
– Só se você quiser.
– Não quero.
– Então eu fico. – abriu um sorriso que Nat espelhou e que só morreu quando as bocas das duas se tocaram.
A vida de nenhuma das duas era fácil. Natasha tinha suas responsabilidades com o mundo, protegendo-o ou salvando-o, enquanto tinha de lidar com sua própria natureza, que ela mesma ainda não entendia completamente. Os últimos dois meses foram assim, viajando a procura de alguém que seria sua última esperança e Natasha ainda procurando por qualquer que fosse a distração que o universo lhe traria.
– Tenho uma reunião com os vingadores em breve.
– Quem vamos ver hoje?
– Você vai ver o chuveiro e talvez a cama. Há quantos dias que você não toma banho?
– Ei! – Replicou, ultrajada. – Eu tomei banho antes de vir.
– Não parece. Você correu uma maratona no caminho?
– Pode-se dizer que sim.
– Você vai me contar, mas agora vai descansar enquanto eu trabalho.
– Mas…
– Mas nada, mocinha. Que tipo de agente é você, que não obedece minhas ordens?
– Eu estou falando com a Romanoff superior agora? Entendi.
Afastaram-se com o clima brincalhão, mas antes que saísse da sala, puxou a mulher para mais um beijo e murmurou que esperaria por ela no anexo.
A noite ainda demoraria para chegar, a reunião com os outros membros da equipe provavelmente demoraria algumas horas, então ela teria muito tempo para matar antes de rever sua amada.
tomou um banho e vestiu roupas de treino confortáveis, pretendia rever alguns outros amigos pelas instalações e mal passou pelos primeiros corredores quando encontrou Steve Rogers indo na direção da sala de Natasha.
– Ei, Rogers! Tudo bem?
– Ora, ora… Se não é minha esquisita favorita de volta!
– Como você está?
– Preocupado com a Nat.
– Nem me fale, ela é teimosa demais.
– Estive preocupado com a senhorita também.
– Eu estou bem, de verdade. Aprendi uns truques novos.
– Está me distraindo de chegar até ela?
– Ela está ocupada, de toda forma. Quer comer alguma coisa? Eu estou com saudades de comida americana.
– Onde esteve?
– Procurando ajuda… A ideia de descontrole dos meus poderes me assusta, tenho medo de fazer mal pra alguém.
– Ela me contou sobre o que aconteceu.
– É… Eu fiquei apavorada pela ideia de machucar a Nat. – Os olhos de , num instante, se revestiram com lágrimas apenas pela lembrança do fatídico dia.
-
Naquele dia, a energia ao redor de todos ali parecia pesada, haviam recebido novas notícias sobre Barton e o clima era péssimo. se sentia mal pelo primo, como se parte das atitudes dele fossem sua culpa. Ela estava frustrada e com os nervos à flor da pele. Naquele dia, ela e Natasha mal se falaram além do bom dia e do boa noite antes de dormir.
Era delicado, Barton era um grande amigo de Natasha Romanoff, ele era o maior responsável pela redenção e mudança na vida da ex-assassina, ao mesmo tempo em que era primo de e culpado pela vida que a mulher passara a levar desde que o mesmo se uniu à SHIELD e levou-lhe junto.
Foi só depois que ele passou a trabalhar na agência que ela foi também, e foi só por causa disso que ela passou pela névoa, tornando-se inumana.
– Você quer que eu te conforte hoje? – Natasha perguntou quando as duas estavam deitadas na cama, encarando o quarto escuro.
– Você também precisa de conforto, ele é seu amigo, afinal de contas.
– Você é prima dele, é pior.
– Você acha que ele ainda tem salvação?
– Ele só se desviou do caminho um pouco, Barton não é um caso perdido.
– Eu nunca quis tanto que você estivesse certa.
– Vem cá. – Ela puxou a mulher para si.
O abraço das duas era reconfortante, mas ainda doía saber que alguém tão querido por elas estava fazendo tudo aquilo.
Nenhuma das duas sabia ao menos dizer quando a briga estourou mas, num instante, estavam bem e, no outro, estavam gritando coisas horríveis uma contra a outra. A frustração acumulada nos últimos anos, tudo aquilo que vinha assombrando a todos, naquele dia, pesou demais para as duas.
Foi uma questão de instantes até que a pele de estivesse incandescente e o celular que ela tinha em mãos enquanto tentava chamar um carro por aplicativo derretesse. Ela fervia assim como seus nervos.
Natasha se afastou mais, sentido as ondas de calor que emanavam de sua – no momento, nem tanto – amada.
ainda não controlava seus dons acima de seus sentimentos e era comum que esquentasse junto de sua cabeça, mas nunca naquela intensidade. Ali, ela temeu que pudesse machucar Romanoff e afastou-se também.
– Eu… Me desculpe. – Pediu e passou pelas portas abertas da varanda do anexo.
– ! – Natasha chamou mas era tarde.
O corpo da mulher já estava coberto por chamas e ela se jogou contra o ar ameno da noite, tornando-se um ponto luminoso voando a distância em segundos.
–
– Mas você está bem agora?
– Como nova!
– Isso é o que importa. – Steve disse com um afago ao ombro da mulher. – Vocês duas passaram por muito, agora precisam de um pouco de paz.
– Paz nunca foi uma opção, Rogers. – Ela disse, mordendo um pedaço do sanduíche de amendoim que tinha feito para si.
Steve suspirou.
A verdade era que Steve Rogers tinha passado a vida inteira lutando pela paz, nunca a conquistando, e então o mundo parecia sem esperanças demais para ao menos ver a paz como uma opção.
– Vá vê-la, porque eu vou monopolizá-la hoje à noite. – disse, apontando para a direção da sala de Nat, e Steve fez uma careta.
– Eu não precisava saber disso.
– Eu não disse nada demais, você quem pensou. – Ela piscou.
O homem negou com a cabeça e saiu andando. Aquilo era demais para ele.
ainda terminou seu lanche antes de juntar-se aos dois. Não tinha pressa em chegar até lá, mas no meio do caminho, o comunicador que conectava-lhe com a guarita alertou de um visitante.
– Ele não morreu no estalo? Ele estava na lista.
– Eu não sei. Mas ele parece estar bem afobado.
– Vou conferir com a Romanoff. Ela o conheceu em Berlim. Peça para ele esperar.
Seus passos leves eram ágeis, mal tocando o chão antes de dar outro passo. Aquilo era estranho demais para ser ignorado.
– Eu não tinha nada. E aí arranjei isto. Este trabalho. Esta família. E eu fiquei melhor por causa dela. E ainda que não estejam aqui... Continuo tentando melhorar. – ouviu Nat dizer e sentiu um nó se formar na garganta.
Antes que fosse descoberta, bateu na porta, anunciando sua aproximação. Ouviu um “entra” de Natasha e entrou, com as sobrancelhas franzidas.
– Tem um cara lá fora. Um tal de Scott Lang, vocês conhecem?
– Lang?
– Isso, ele disse ser o homem-formiga, mas eu tenho quase certeza de que ele sumiu no estalo. – Ela explicou e mostrou a câmera do lado de fora da sede.
Steve olhou da imagem para Nat e ela fez o mesmo. Como ele tinha retornado?
Depois de uma longa conversa com Lang, eles tinham um plano. Era insano, poderia custar suas vidas, poderia nem dar certo para começo de conversa, mas era no que colocaram todas as suas esperanças.
Naquela noite, antes de dormir, Natasha trouxe para seus braços enquanto murmurava uma das músicas que rodavam em sua mente desde seus tempos de menina no Quarto Vermelho. A outra, por sua vez, lhe fazia carinho nos cabelos.
– Então a gente vai tentar viajar no tempo? – perguntou baixinho para Natasha.
– Sim.
– Isso é insano.
– Também.
– Você acha que vai dar certo?
– A última vez que eu quis algo assim, esse algo era você.
– E você conseguiu.
– Espero conseguir de novo.
– Nós vamos. Eu tô com você agora.
– Nós vamos. – Concordou, apertando-a mais no abraço. – Custe o que custar. – Murmurou.
Assim dormiram, sem saber o que esperavam nos próximos dias. Naquela noite, tudo estava bem, o mundo parecia menos frio e solitário e, dentro de seus corações, esperavam que, em algum tempo, ele estivesse menos vazio também.
Uma pena que aquilo não duraria tanto.
– O que você está fazendo aqui?
– É assim que você me recebe? Pensei que ficaria mais feliz em me ver.
– Eu estou. – Ela disse, levantando da cadeira em que estava e caminhando até a outra mulher.
– Não parece. – Falsificou uma mágoa que não existia ali.
– Onde esteve?
– Resolvendo o que me restava para resolver. E você, como esteve?
– Você sabe como estive. – suspirou com a resposta, envolvendo a mulher em um abraço.
– Você fez o que pôde.
– Não foi o suficiente.
– Nat…
– Estou mentindo? Metade da população do universo está morta agora.
– Senti saudades suas. – A mais alta comentou contra os cabelos da outra.
– Se tivesse mesmo, teria voltado antes.
A resposta ácida não poderia ser mais a cara da Natasha que um dia conheceu, quando o mundo ainda era inteiro e seus maiores problemas eram as missões periódicas da SHIELD. Ainda que as coisas fossem completamente diferentes e a cabeça de Romanoff tivesse 100% focada em proteger o que havia restado do mundo, ainda conseguia ver a mesma mulher que um dia teve um brilho esquisito nos olhos ao derrubar homens com o dobro do seu tamanho.
A relação entre as duas era complicada. Enquanto vivia olhando para o futuro, Natasha era assombrada pelo passado, e frequentemente desentendiam-se pelas diferenças, fosse um pequeno estranhamento ou uma discussão gigante sobre coisas simples. e Natasha viviam, no literal, entre tapas e beijos.
Na última vez que brigaram, dois meses antes, saiu do pequeno anexo que dividiam na sede e sumiu do mapa. Anos convivendo com Natasha haviam ensinado como sumir dos radares, até mesmo os da própria Romanoff.
– Conseguiu? – Nat perguntou, afastando-se do abraço e encarando a mulher nos olhos.
– Na medida do possível.
– Vai sumir de novo?
– Só se você quiser.
– Não quero.
– Então eu fico. – abriu um sorriso que Nat espelhou e que só morreu quando as bocas das duas se tocaram.
A vida de nenhuma das duas era fácil. Natasha tinha suas responsabilidades com o mundo, protegendo-o ou salvando-o, enquanto tinha de lidar com sua própria natureza, que ela mesma ainda não entendia completamente. Os últimos dois meses foram assim, viajando a procura de alguém que seria sua última esperança e Natasha ainda procurando por qualquer que fosse a distração que o universo lhe traria.
– Tenho uma reunião com os vingadores em breve.
– Quem vamos ver hoje?
– Você vai ver o chuveiro e talvez a cama. Há quantos dias que você não toma banho?
– Ei! – Replicou, ultrajada. – Eu tomei banho antes de vir.
– Não parece. Você correu uma maratona no caminho?
– Pode-se dizer que sim.
– Você vai me contar, mas agora vai descansar enquanto eu trabalho.
– Mas…
– Mas nada, mocinha. Que tipo de agente é você, que não obedece minhas ordens?
– Eu estou falando com a Romanoff superior agora? Entendi.
Afastaram-se com o clima brincalhão, mas antes que saísse da sala, puxou a mulher para mais um beijo e murmurou que esperaria por ela no anexo.
A noite ainda demoraria para chegar, a reunião com os outros membros da equipe provavelmente demoraria algumas horas, então ela teria muito tempo para matar antes de rever sua amada.
tomou um banho e vestiu roupas de treino confortáveis, pretendia rever alguns outros amigos pelas instalações e mal passou pelos primeiros corredores quando encontrou Steve Rogers indo na direção da sala de Natasha.
– Ei, Rogers! Tudo bem?
– Ora, ora… Se não é minha esquisita favorita de volta!
– Como você está?
– Preocupado com a Nat.
– Nem me fale, ela é teimosa demais.
– Estive preocupado com a senhorita também.
– Eu estou bem, de verdade. Aprendi uns truques novos.
– Está me distraindo de chegar até ela?
– Ela está ocupada, de toda forma. Quer comer alguma coisa? Eu estou com saudades de comida americana.
– Onde esteve?
– Procurando ajuda… A ideia de descontrole dos meus poderes me assusta, tenho medo de fazer mal pra alguém.
– Ela me contou sobre o que aconteceu.
– É… Eu fiquei apavorada pela ideia de machucar a Nat. – Os olhos de , num instante, se revestiram com lágrimas apenas pela lembrança do fatídico dia.
Naquele dia, a energia ao redor de todos ali parecia pesada, haviam recebido novas notícias sobre Barton e o clima era péssimo. se sentia mal pelo primo, como se parte das atitudes dele fossem sua culpa. Ela estava frustrada e com os nervos à flor da pele. Naquele dia, ela e Natasha mal se falaram além do bom dia e do boa noite antes de dormir.
Era delicado, Barton era um grande amigo de Natasha Romanoff, ele era o maior responsável pela redenção e mudança na vida da ex-assassina, ao mesmo tempo em que era primo de e culpado pela vida que a mulher passara a levar desde que o mesmo se uniu à SHIELD e levou-lhe junto.
Foi só depois que ele passou a trabalhar na agência que ela foi também, e foi só por causa disso que ela passou pela névoa, tornando-se inumana.
– Você quer que eu te conforte hoje? – Natasha perguntou quando as duas estavam deitadas na cama, encarando o quarto escuro.
– Você também precisa de conforto, ele é seu amigo, afinal de contas.
– Você é prima dele, é pior.
– Você acha que ele ainda tem salvação?
– Ele só se desviou do caminho um pouco, Barton não é um caso perdido.
– Eu nunca quis tanto que você estivesse certa.
– Vem cá. – Ela puxou a mulher para si.
O abraço das duas era reconfortante, mas ainda doía saber que alguém tão querido por elas estava fazendo tudo aquilo.
Nenhuma das duas sabia ao menos dizer quando a briga estourou mas, num instante, estavam bem e, no outro, estavam gritando coisas horríveis uma contra a outra. A frustração acumulada nos últimos anos, tudo aquilo que vinha assombrando a todos, naquele dia, pesou demais para as duas.
Foi uma questão de instantes até que a pele de estivesse incandescente e o celular que ela tinha em mãos enquanto tentava chamar um carro por aplicativo derretesse. Ela fervia assim como seus nervos.
Natasha se afastou mais, sentido as ondas de calor que emanavam de sua – no momento, nem tanto – amada.
ainda não controlava seus dons acima de seus sentimentos e era comum que esquentasse junto de sua cabeça, mas nunca naquela intensidade. Ali, ela temeu que pudesse machucar Romanoff e afastou-se também.
– Eu… Me desculpe. – Pediu e passou pelas portas abertas da varanda do anexo.
– ! – Natasha chamou mas era tarde.
O corpo da mulher já estava coberto por chamas e ela se jogou contra o ar ameno da noite, tornando-se um ponto luminoso voando a distância em segundos.
–
– Mas você está bem agora?
– Como nova!
– Isso é o que importa. – Steve disse com um afago ao ombro da mulher. – Vocês duas passaram por muito, agora precisam de um pouco de paz.
– Paz nunca foi uma opção, Rogers. – Ela disse, mordendo um pedaço do sanduíche de amendoim que tinha feito para si.
Steve suspirou.
A verdade era que Steve Rogers tinha passado a vida inteira lutando pela paz, nunca a conquistando, e então o mundo parecia sem esperanças demais para ao menos ver a paz como uma opção.
– Vá vê-la, porque eu vou monopolizá-la hoje à noite. – disse, apontando para a direção da sala de Nat, e Steve fez uma careta.
– Eu não precisava saber disso.
– Eu não disse nada demais, você quem pensou. – Ela piscou.
O homem negou com a cabeça e saiu andando. Aquilo era demais para ele.
ainda terminou seu lanche antes de juntar-se aos dois. Não tinha pressa em chegar até lá, mas no meio do caminho, o comunicador que conectava-lhe com a guarita alertou de um visitante.
– Ele não morreu no estalo? Ele estava na lista.
– Eu não sei. Mas ele parece estar bem afobado.
– Vou conferir com a Romanoff. Ela o conheceu em Berlim. Peça para ele esperar.
Seus passos leves eram ágeis, mal tocando o chão antes de dar outro passo. Aquilo era estranho demais para ser ignorado.
– Eu não tinha nada. E aí arranjei isto. Este trabalho. Esta família. E eu fiquei melhor por causa dela. E ainda que não estejam aqui... Continuo tentando melhorar. – ouviu Nat dizer e sentiu um nó se formar na garganta.
Antes que fosse descoberta, bateu na porta, anunciando sua aproximação. Ouviu um “entra” de Natasha e entrou, com as sobrancelhas franzidas.
– Tem um cara lá fora. Um tal de Scott Lang, vocês conhecem?
– Lang?
– Isso, ele disse ser o homem-formiga, mas eu tenho quase certeza de que ele sumiu no estalo. – Ela explicou e mostrou a câmera do lado de fora da sede.
Steve olhou da imagem para Nat e ela fez o mesmo. Como ele tinha retornado?
Depois de uma longa conversa com Lang, eles tinham um plano. Era insano, poderia custar suas vidas, poderia nem dar certo para começo de conversa, mas era no que colocaram todas as suas esperanças.
Naquela noite, antes de dormir, Natasha trouxe para seus braços enquanto murmurava uma das músicas que rodavam em sua mente desde seus tempos de menina no Quarto Vermelho. A outra, por sua vez, lhe fazia carinho nos cabelos.
– Então a gente vai tentar viajar no tempo? – perguntou baixinho para Natasha.
– Sim.
– Isso é insano.
– Também.
– Você acha que vai dar certo?
– A última vez que eu quis algo assim, esse algo era você.
– E você conseguiu.
– Espero conseguir de novo.
– Nós vamos. Eu tô com você agora.
– Nós vamos. – Concordou, apertando-a mais no abraço. – Custe o que custar. – Murmurou.
Assim dormiram, sem saber o que esperavam nos próximos dias. Naquela noite, tudo estava bem, o mundo parecia menos frio e solitário e, dentro de seus corações, esperavam que, em algum tempo, ele estivesse menos vazio também.
Uma pena que aquilo não duraria tanto.
Fim.
Nota da autora: "E aí, galera? Eu tô terminando essa história tristíssima porque a gente sabe que a Nat morre e eu NUNCA VOU SUPERAR ESSA INJUSTIÇA.
Enfim, espero vocês no próximo surto, não deixe de ler as outras histórias que escrevi nesse ficstape.
BRB"
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02. Let it Whip
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Someone to Take the Blame
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Enfim, espero vocês no próximo surto, não deixe de ler as outras histórias que escrevi nesse ficstape.
BRB"
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