Capítulo Único
sempre achou o mundo grande demais para ficar a vida inteira em um lugar. Recém-formada na universidade, decidiu deixar o Brasil para trás em um ano sabático e se descobrir. Descobrir qual era o seu papel no mundo e depois de 365 dias, se ela não descobrisse, voltaria para casa, tiraria o diploma da gaveta, colocaria uma roupa formal e iria batalhar por uma vaga no mercado de trabalho.
, melhor amiga de , foi convidada para acompanhá-la. Seria uma ótima aventura entre duas amigas, que seria guardada na memória para sempre. Mas preferiu ficar, e já engatar o trabalho. sempre foi extremamente dedicada e corria atrás dos seus sonhos. Aquele era o dela. O de , era ver o mundo e mesmo sozinha, ela saiu atrás dele.
saiu do Brasil tendo como destino e primeira parada, Lisboa, em Portugal. Sua intenção era visitar o máximo que conseguisse da Europa, Ásia e se possível, o norte da África. Sem nada programado, nenhuma hospedagem reservada, nada. Apenas ela e uma mochila nas costas.
Viu o berço da civilização brasileira em Portugal, as praias baladas da Espanha, o Arco do Triunfo na França e se divertiu um bocado na Holanda. Comeu as melhores batatas fritas do mundo na Bélgica e os chocolates na Suíça. Na Itália visitou o Papa, andou de gôndola em Veneza e foi até o balcão de Julieta em Verona.
E então chegou na Alemanha, onde ela bebeu muita cerveja em München e visitou uma das mais belas catedrais do mundo em Köln. Quando questionou o atendente do hostel o que mais tinha a fazer pelas redondezas, uma simples resposta mudou sua vida.
— Tem uma cidade mais ou menos perto daqui chamada Dortmund. Amanhã tem uma festa que acontece somente algumas vezes no ano. Se você quiser, posso conseguir um ingresso ou um nome na lista para você.
— Sério? — se animou com a ideia. Uma balada na Alemanha não iria lhe fazer mal.
— Se eu falar que é para uma brasileira, aposto que os organizadores vão matar e morrer para ter você por lá.
então sentiu a bochecha corar de vergonha. Ela era uma mulher bonita. Mesmo assim ficava sem graça com algum cumprimento.
— Dortmund… — levou uma mão ao queixo, pensando na ideia — Acho que você vai entrar no meu roteiro.
Na manhã seguinte se enfiou em um ônibus de Köln à tal Dortmund. Ao chegar a tal cidade, foi impossível não se apaixonar pela sua arquitetura e suas coisinhas fofas, nas palavras dela. E também não demorou para perceber que as pessoas daquela cidade respiravam futebol. Não foi difícil identificar o logo do tal BVB aos montes.
Não foi difícil chegar na iRoom, onde a festa chamada Cocaine, era realizada. O metrô saía na rua a menos de dois quarteirões andando. Com seu ingresso em mãos, onde se podia ler um VIP — que significava a mesma coisa em todo o mundo — em letras garrafais, apenas confirmou se o nome dela estava na lista e logo estava dentro do local, com uma pulseira neon brilhando em seu pulso.
O local cheirava a álcool, muito perfume feminino e todos os órgãos de seu corpo tremiam com o volume e a vibração da música eletrônica nas caixas de som. Segundo o segurança, aquele amarelo vibrante em seu braço lhe dava algumas regalias que ela estava disposta a experimentar.
foi até o bar. O local estava abarrotado. As pessoas se espremiam para pegar e pagar pelas bebidas que iriam mantê-los enlouquecidos até as luzes se acenderem. Seria impossível conseguir qualquer coisa por ali, então procurou um local onde pelo menos seu braço passasse. Ela não precisava de muito contato além de entregar o dinheiro e voltar com a bebida. Porém, foi a pulseira amarela descansar no balcão, para todos os atendentes se virar para ela.
— Was trinken Sie? — um homem a perguntou.
Estava comprovado. Alemão era uma língua demoníaca e qualquer um que a entendesse, ou falasse fluentemente, veio de uma excursão direta de Marte.
— Bier! — simplesmente gritou, para que ele entendesse, pedindo uma cerveja.
Porque se teve algo em alemão que ela aprendeu a falar, quando esteve em München, era cerveja. E gritar Bier, na Alemanha, era como falar uma língua universal.
O barman entregou uma caneca na mão dela e quando foi pagar, ele apenas apontou para a pulseira no braço dela. Um sorriso formou em seus lábios. Talvez aquele fosse um dos privilégios que parecer um guarda de trânsito lhe dava. Aparentemente a bebida, ou no mínimo a cerveja, era grátis.
Ela saiu por entre as pessoas de volta para a pista de dança e preferiu ficar em um canto um pouco reclusa. Primeiro, ela estava sozinha em um país estranho onde ninguém falava a sua língua e pior, onde ela não entendia a língua deles. Depois, ela não estava vestida para provocar alguém, como todas as outras garotas do local estavam. Estava confortavelmente vestida para si mesma e ninguém mais. Dessa forma, preferiu a companhia de sua caneca e arriscava alguns passos de dança.
Mas a verdade é que ela sempre teve a companhia de nas festas, e sair para a noite sozinha, sem ter com quem fofocar, rir, encher a cara e fazer danças ridículas, não tinha tanta graça. Ela tirou o celular da bolsa e tirou uma selfie com a caneca de cerveja ao lado de seu rosto e logo em seguida abriu as mensagens da amiga, anexando a foto.
Alguém podia ter me dito, antes de eu passar uma hora e meia em um ônibus vindo para uma cidade na Alemanha que não estava nos meus planos, que balada sem a sua melhor amiga é sem graça. Saudades de você, . ):
Não demorou muito para que a resposta viesse. Também tinha uma foto anexada, era rolando os olhos.
Não me envergonha, ! Aproveita a Alemanha e beba todos os canecos de cerveja possíveis por mim. E encontre um alemão, alguém tem que vencer na vida. Te amo!
Vencer na vida. deu a língua para o celular, como se a amiga fosse ver, e o guardou de volta na bolsa. que ficou em casa para vencer na vida, e quem recebe a indicação. A menina deu de ombros e tentou se divertir.
Pelo menos a bebida era grátis. Quem aquele atendente do hostel em Köln era, ela não fazia ideia, mas aparentemente ele tinha alguns bons contatos.
Algumas outras cervejas depois e se viu cansada, com seu salto alto e procurou um lugar para sentar. Os únicos lugares disponíveis eram fechados com grades e tinha alguns seguranças cobrindo o local. Ela bufou. Só queria ter onde descansar as pernas um pouco, caso contrário, iria se sentar no chão, e não havia segurança que iria a tirar de lá.
Porém não demorou para que percebesse uma semelhança entre ela e todas as outras pessoas que estavam para dentro do cercado. Todos eles usavam a pulseira amarela fluorescente no pulso.
— Talvez tentar não vai me matar. — falou para si mesma e localizou a entrada.
Na lateral, um segurança abria e fechava a passagem com uma corda para cada pessoa que quisesse entrar ou sair de lá. decidiu que se ela não conseguisse entrar, porque com certeza devia ter algo especial para estar lá dentro, iria voltar para o hostel.
Ela ajeitou sua roupa e foi até a cordinha, com o pulso em uma posição não estranha, mas boa o suficiente para que o segurança percebesse sem questioná-la. Foi como tirar doce de criança, ao notar o amarelo neon, o homem puxou a corda dando passagem para ela, e de repente, se jogou em um dos sofás que ali estavam.
A sensação de alívio era imensa e ela quase pôde ouvir seus pés agradecer pelo breve descanso. Seu corpo também. Havia acordado cedo em Köln, viajou até Dortmund, andou tudo o que conseguiu durante o dia, e ainda se permitiu uma festa ao fim do dia. tinha certeza que iria passar o dia seguinte dormindo e recuperando as energias para seguir até Hamburgo.
Ela tinha certeza que a permanência naquele sofá iria lhe garantir o resto da noite na festa, mas como estava sozinha e a música não estava de seu agrado, acabou lhe dando apenas quinze minutos de descanso, para então, sair de lá.
Aqueles quinze minutos demoraram mais algumas horas, quando um cara parou ao lado de .
— Möchtest du tanzen? — ele perguntou com a mão esticada.
tinha certeza que fez um cara de pânico, pois a reação do homem de sorriso torto era de desespero.
A resposta viria em inglês, e se o homem não entendesse, ela iria embora e fingiria que aqueles segundos nunca aconteceram.
— Eu não entendo o que você fala. — confessou para o homem que mostrou-se aliviado.
— Ufa! Achei que tivesse um pedaço de hortelã no meu dente. — achou ridículo, mas extremamente fofo — De onde você é?
— Brasil — ela falou o nome do seu país com um sorriso prestes a rasgar seu rosto — E você? — e então se tocou — Não… Esquece.
— Eu sou daqui! — o homem respondeu e ela sorriu envergonhada — Prazer, Marco.
Marco ainda tinha a mão esticada, dessa vez, para cumprimentá-la. alternava o olhar entre a mão e o rosto do homem e pôde ver, mesmo com aquelas luzes estranhas, que os olhos dele eram verdes. E ele era fofo. Muito fofo.
“Encontre um alemão”, as palavras de vieram à sua mente. Com um sorriso bobo, lembrando da amiga, e com a certeza que se estivesse lá, simplesmente iria jogá-la para cima do homem, esticou a mão de volta, segurando a dele.
— !
— Bonito nome. Combina com a dona. — Marco comentou e naquele momento, queria ter uma caneca de cerveja da Oktoberfest para virar. Inteira. De uma vez só — Então, você quer dançar comigo?
— Erm… Eu não sei dançar. — ela confessou para o homem um pouco sem graça.
— Ótimo! Pelo menos eu não passo vergonha assim!
E daquela forma extremamente fofa e cativante, não teve como negar alguns passos com Marco, mesmo que seus pés clamassem para ela não aceitar. Eles dançaram uma música. Duas. Três. Voltaram ao sofá e beberam cerveja enquanto conversavam sobre a vida. E os últimos quinze minutos de permanência que ela havia lhe dado, acabou virando mais algumas horas.
No fim da noite, Marco convidou para ir embora para o seu apartamento com ele. Sem ter muito o que perder, aceitou e no dia seguinte, acordou com um peso em sua cintura.
Era Marco, querendo tê-la mais perto de si.
A viagem de continuou após aquilo. Ela passou alguns dias em Hamburgo, mas deu um jeito de voltar para Dortmund e ver Marco mais umas vezes. Depois ela foi para Berlim, mas acabou voltando para a cidade mais uma vez.
E o dia que ela atravessou a fronteira, para conhecer Praga, Marco se ofereceu para ir com ela.
O ano sabático de acabou, mas ela não voltou para o Brasil. De repente se viu entrando no apartamento de Marco como moradora, a pedido dele. Já estavam namorando há seis meses. só voltou novamente ao Brasil, dois anos e meio depois, com Marco, para oficializar a união. Eles casaram, com tudo o que tinham direito, na Alemanha e no Brasil. E logo depois engravidou.
E foi assim que e Marco se conheceram.
, melhor amiga de , foi convidada para acompanhá-la. Seria uma ótima aventura entre duas amigas, que seria guardada na memória para sempre. Mas preferiu ficar, e já engatar o trabalho. sempre foi extremamente dedicada e corria atrás dos seus sonhos. Aquele era o dela. O de , era ver o mundo e mesmo sozinha, ela saiu atrás dele.
saiu do Brasil tendo como destino e primeira parada, Lisboa, em Portugal. Sua intenção era visitar o máximo que conseguisse da Europa, Ásia e se possível, o norte da África. Sem nada programado, nenhuma hospedagem reservada, nada. Apenas ela e uma mochila nas costas.
Viu o berço da civilização brasileira em Portugal, as praias baladas da Espanha, o Arco do Triunfo na França e se divertiu um bocado na Holanda. Comeu as melhores batatas fritas do mundo na Bélgica e os chocolates na Suíça. Na Itália visitou o Papa, andou de gôndola em Veneza e foi até o balcão de Julieta em Verona.
E então chegou na Alemanha, onde ela bebeu muita cerveja em München e visitou uma das mais belas catedrais do mundo em Köln. Quando questionou o atendente do hostel o que mais tinha a fazer pelas redondezas, uma simples resposta mudou sua vida.
— Tem uma cidade mais ou menos perto daqui chamada Dortmund. Amanhã tem uma festa que acontece somente algumas vezes no ano. Se você quiser, posso conseguir um ingresso ou um nome na lista para você.
— Sério? — se animou com a ideia. Uma balada na Alemanha não iria lhe fazer mal.
— Se eu falar que é para uma brasileira, aposto que os organizadores vão matar e morrer para ter você por lá.
então sentiu a bochecha corar de vergonha. Ela era uma mulher bonita. Mesmo assim ficava sem graça com algum cumprimento.
— Dortmund… — levou uma mão ao queixo, pensando na ideia — Acho que você vai entrar no meu roteiro.
Na manhã seguinte se enfiou em um ônibus de Köln à tal Dortmund. Ao chegar a tal cidade, foi impossível não se apaixonar pela sua arquitetura e suas coisinhas fofas, nas palavras dela. E também não demorou para perceber que as pessoas daquela cidade respiravam futebol. Não foi difícil identificar o logo do tal BVB aos montes.
Não foi difícil chegar na iRoom, onde a festa chamada Cocaine, era realizada. O metrô saía na rua a menos de dois quarteirões andando. Com seu ingresso em mãos, onde se podia ler um VIP — que significava a mesma coisa em todo o mundo — em letras garrafais, apenas confirmou se o nome dela estava na lista e logo estava dentro do local, com uma pulseira neon brilhando em seu pulso.
O local cheirava a álcool, muito perfume feminino e todos os órgãos de seu corpo tremiam com o volume e a vibração da música eletrônica nas caixas de som. Segundo o segurança, aquele amarelo vibrante em seu braço lhe dava algumas regalias que ela estava disposta a experimentar.
foi até o bar. O local estava abarrotado. As pessoas se espremiam para pegar e pagar pelas bebidas que iriam mantê-los enlouquecidos até as luzes se acenderem. Seria impossível conseguir qualquer coisa por ali, então procurou um local onde pelo menos seu braço passasse. Ela não precisava de muito contato além de entregar o dinheiro e voltar com a bebida. Porém, foi a pulseira amarela descansar no balcão, para todos os atendentes se virar para ela.
— Was trinken Sie? — um homem a perguntou.
Estava comprovado. Alemão era uma língua demoníaca e qualquer um que a entendesse, ou falasse fluentemente, veio de uma excursão direta de Marte.
— Bier! — simplesmente gritou, para que ele entendesse, pedindo uma cerveja.
Porque se teve algo em alemão que ela aprendeu a falar, quando esteve em München, era cerveja. E gritar Bier, na Alemanha, era como falar uma língua universal.
O barman entregou uma caneca na mão dela e quando foi pagar, ele apenas apontou para a pulseira no braço dela. Um sorriso formou em seus lábios. Talvez aquele fosse um dos privilégios que parecer um guarda de trânsito lhe dava. Aparentemente a bebida, ou no mínimo a cerveja, era grátis.
Ela saiu por entre as pessoas de volta para a pista de dança e preferiu ficar em um canto um pouco reclusa. Primeiro, ela estava sozinha em um país estranho onde ninguém falava a sua língua e pior, onde ela não entendia a língua deles. Depois, ela não estava vestida para provocar alguém, como todas as outras garotas do local estavam. Estava confortavelmente vestida para si mesma e ninguém mais. Dessa forma, preferiu a companhia de sua caneca e arriscava alguns passos de dança.
Mas a verdade é que ela sempre teve a companhia de nas festas, e sair para a noite sozinha, sem ter com quem fofocar, rir, encher a cara e fazer danças ridículas, não tinha tanta graça. Ela tirou o celular da bolsa e tirou uma selfie com a caneca de cerveja ao lado de seu rosto e logo em seguida abriu as mensagens da amiga, anexando a foto.
Não demorou muito para que a resposta viesse. Também tinha uma foto anexada, era rolando os olhos.
Vencer na vida. deu a língua para o celular, como se a amiga fosse ver, e o guardou de volta na bolsa. que ficou em casa para vencer na vida, e quem recebe a indicação. A menina deu de ombros e tentou se divertir.
Pelo menos a bebida era grátis. Quem aquele atendente do hostel em Köln era, ela não fazia ideia, mas aparentemente ele tinha alguns bons contatos.
Algumas outras cervejas depois e se viu cansada, com seu salto alto e procurou um lugar para sentar. Os únicos lugares disponíveis eram fechados com grades e tinha alguns seguranças cobrindo o local. Ela bufou. Só queria ter onde descansar as pernas um pouco, caso contrário, iria se sentar no chão, e não havia segurança que iria a tirar de lá.
Porém não demorou para que percebesse uma semelhança entre ela e todas as outras pessoas que estavam para dentro do cercado. Todos eles usavam a pulseira amarela fluorescente no pulso.
— Talvez tentar não vai me matar. — falou para si mesma e localizou a entrada.
Na lateral, um segurança abria e fechava a passagem com uma corda para cada pessoa que quisesse entrar ou sair de lá. decidiu que se ela não conseguisse entrar, porque com certeza devia ter algo especial para estar lá dentro, iria voltar para o hostel.
Ela ajeitou sua roupa e foi até a cordinha, com o pulso em uma posição não estranha, mas boa o suficiente para que o segurança percebesse sem questioná-la. Foi como tirar doce de criança, ao notar o amarelo neon, o homem puxou a corda dando passagem para ela, e de repente, se jogou em um dos sofás que ali estavam.
A sensação de alívio era imensa e ela quase pôde ouvir seus pés agradecer pelo breve descanso. Seu corpo também. Havia acordado cedo em Köln, viajou até Dortmund, andou tudo o que conseguiu durante o dia, e ainda se permitiu uma festa ao fim do dia. tinha certeza que iria passar o dia seguinte dormindo e recuperando as energias para seguir até Hamburgo.
Ela tinha certeza que a permanência naquele sofá iria lhe garantir o resto da noite na festa, mas como estava sozinha e a música não estava de seu agrado, acabou lhe dando apenas quinze minutos de descanso, para então, sair de lá.
Aqueles quinze minutos demoraram mais algumas horas, quando um cara parou ao lado de .
— Möchtest du tanzen? — ele perguntou com a mão esticada.
tinha certeza que fez um cara de pânico, pois a reação do homem de sorriso torto era de desespero.
A resposta viria em inglês, e se o homem não entendesse, ela iria embora e fingiria que aqueles segundos nunca aconteceram.
— Eu não entendo o que você fala. — confessou para o homem que mostrou-se aliviado.
— Ufa! Achei que tivesse um pedaço de hortelã no meu dente. — achou ridículo, mas extremamente fofo — De onde você é?
— Brasil — ela falou o nome do seu país com um sorriso prestes a rasgar seu rosto — E você? — e então se tocou — Não… Esquece.
— Eu sou daqui! — o homem respondeu e ela sorriu envergonhada — Prazer, Marco.
Marco ainda tinha a mão esticada, dessa vez, para cumprimentá-la. alternava o olhar entre a mão e o rosto do homem e pôde ver, mesmo com aquelas luzes estranhas, que os olhos dele eram verdes. E ele era fofo. Muito fofo.
“Encontre um alemão”, as palavras de vieram à sua mente. Com um sorriso bobo, lembrando da amiga, e com a certeza que se estivesse lá, simplesmente iria jogá-la para cima do homem, esticou a mão de volta, segurando a dele.
— !
— Bonito nome. Combina com a dona. — Marco comentou e naquele momento, queria ter uma caneca de cerveja da Oktoberfest para virar. Inteira. De uma vez só — Então, você quer dançar comigo?
— Erm… Eu não sei dançar. — ela confessou para o homem um pouco sem graça.
— Ótimo! Pelo menos eu não passo vergonha assim!
E daquela forma extremamente fofa e cativante, não teve como negar alguns passos com Marco, mesmo que seus pés clamassem para ela não aceitar. Eles dançaram uma música. Duas. Três. Voltaram ao sofá e beberam cerveja enquanto conversavam sobre a vida. E os últimos quinze minutos de permanência que ela havia lhe dado, acabou virando mais algumas horas.
No fim da noite, Marco convidou para ir embora para o seu apartamento com ele. Sem ter muito o que perder, aceitou e no dia seguinte, acordou com um peso em sua cintura.
Era Marco, querendo tê-la mais perto de si.
A viagem de continuou após aquilo. Ela passou alguns dias em Hamburgo, mas deu um jeito de voltar para Dortmund e ver Marco mais umas vezes. Depois ela foi para Berlim, mas acabou voltando para a cidade mais uma vez.
E o dia que ela atravessou a fronteira, para conhecer Praga, Marco se ofereceu para ir com ela.
O ano sabático de acabou, mas ela não voltou para o Brasil. De repente se viu entrando no apartamento de Marco como moradora, a pedido dele. Já estavam namorando há seis meses. só voltou novamente ao Brasil, dois anos e meio depois, com Marco, para oficializar a união. Eles casaram, com tudo o que tinham direito, na Alemanha e no Brasil. E logo depois engravidou.
E foi assim que e Marco se conheceram.
FIM
Nota da autora: Mais um continho relacionado a Treat You Better. Espero que vocês tenham gostado de saber como a melhor amiga da PP de Treat You Better conheceu o marido dela, Marco Reus. Esse conto também está escrito há um bom tempo, e novamente, com o especial, finalmente liberei ele. Espero que vocês tenham gostado, assim como eu gosto. Um beijo, Liih. (Nota escrita em 29 de Maio de 2018)
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