Capítulo I
"Na mitologia grega, há um mito sobre como o ser humano era completo, seres de duas cabeças, quatro braços e quatro pernas que poderiam se deslocar habilmente e eram bastante habilidosos. Porém esse poder subiu à cabeça desses seres, os quais buscaram tomar o trono das divindades no Olimpo. Como consequência, Zeus repartiu-os ao meio, vivendo apenas sobre metades, esses seres passaram suas vidas procurando a parte que lhes faltavam..."
A vida é algo particularmente complexo de se explicar em sua sutileza de vivenciar; há situações tão difíceis que nos fazem acreditar que tudo se findará, mas, também, há momentos tão simples que extasiava a alma daqueles que os experimentavam. Não era um poeta e muito menos um amante da literatura, mas havia a minha inspiração que era a responsável pelos meus pensamentos altos tão filosóficos que me faziam questionar se eram de minha autoria tais palavras inspiradas pela sutil, mas tão importante presença de minha namorada.
— O que está pensando, Sebastian ? — indagou com seus olhos castanhos banhados na ardósia do pôr-do-sol; havia um toque de curiosidade em sua voz ao mesmo tempo do humor característico da minha garota.
— Apenas admirando sua beleza inspiradora. — Apertei a ponta de seu nariz enquanto observava uma careta se formar devido às palavras exclusivamente doces, uma vez que não era a mulher mais romântica, mas eu sabia que no fundo ela apreciava. Afinal, não havia um casal que não fosse romântico.
era uma mulher apaixonada pelo seu trabalho, como chefe da polícia científica, ela possuía um lado mais racional que se rendia ao meu eu completamente oposto a ela. Éramos faces opostas de uma mesma moeda, alinhando-se tão perfeitamente ao ponto de duvidar de tal sorte em encontrá-la. Como ator, não havia tido grandes feitos, ou participado de filmes renomados, estava construindo minha carreira com empenho e trabalho duro. Possuía orgulho da mulher que havia conquistado um cargo tão importante, amava seu trabalho, embora fosse incomum ter muitas mulheres nesse meio, ela manifestava que o gênero era apenas isso; não decretava se era menos competente ou não para tal trabalho.
— Eu sei que adora minhas frases bobas. — A expressão de suavizou embora não houvesse se fechado muito, ela me ofereceu um riso de diversão antes de selar seus lábios aos meus.
As unhas de traçaram seu caminho pelo meu abdômen antes de atingirem seu objetivo, eu amava aquela garota!
A vida é algo particularmente complexo de se explicar em sua sutileza de vivenciar; há situações tão difíceis que nos fazem acreditar que tudo se findará, mas, também, há momentos tão simples que extasiava a alma daqueles que os experimentavam. Não era um poeta e muito menos um amante da literatura, mas havia a minha inspiração que era a responsável pelos meus pensamentos altos tão filosóficos que me faziam questionar se eram de minha autoria tais palavras inspiradas pela sutil, mas tão importante presença de minha namorada.
— O que está pensando, Sebastian ? — indagou com seus olhos castanhos banhados na ardósia do pôr-do-sol; havia um toque de curiosidade em sua voz ao mesmo tempo do humor característico da minha garota.
— Apenas admirando sua beleza inspiradora. — Apertei a ponta de seu nariz enquanto observava uma careta se formar devido às palavras exclusivamente doces, uma vez que não era a mulher mais romântica, mas eu sabia que no fundo ela apreciava. Afinal, não havia um casal que não fosse romântico.
era uma mulher apaixonada pelo seu trabalho, como chefe da polícia científica, ela possuía um lado mais racional que se rendia ao meu eu completamente oposto a ela. Éramos faces opostas de uma mesma moeda, alinhando-se tão perfeitamente ao ponto de duvidar de tal sorte em encontrá-la. Como ator, não havia tido grandes feitos, ou participado de filmes renomados, estava construindo minha carreira com empenho e trabalho duro. Possuía orgulho da mulher que havia conquistado um cargo tão importante, amava seu trabalho, embora fosse incomum ter muitas mulheres nesse meio, ela manifestava que o gênero era apenas isso; não decretava se era menos competente ou não para tal trabalho.
— Eu sei que adora minhas frases bobas. — A expressão de suavizou embora não houvesse se fechado muito, ela me ofereceu um riso de diversão antes de selar seus lábios aos meus.
As unhas de traçaram seu caminho pelo meu abdômen antes de atingirem seu objetivo, eu amava aquela garota!
Capítulo II
Amar não era um ato para qualquer um, havia o compromisso em estar ali para o seu parceiro quando ele precisasse, oferecer acalento nos dias difíceis, se permitir sentir, mesmo que não fosse a mais entusiasta em se expressar... Havia cada micro trabalho dentro de uma relação que permitia ela se manter firme, mesmo durante brigas tempestivas, distâncias, amar era fácil demais... Sentimentos eram fáceis de serem sentidos, o problema estava em demonstrá-los, não apenas exprimi-los em frases floreadas, mas, sim, em atos. Um jantar caseiro em um dia difícil era um ato de amor, presentear seu namorado com entradas para uma partida importante do time favorito dele mesmo que você estivesse ocupada com o trabalho, era uma forma de dizer eu te amo.
Palavras eram fáceis de serem proferidas, por conta da sua banalização com a desvalorização das verdadeiras emoções; ser uma pessoa racional em uma sociedade de plástico te categoriza como careta ou frígida. Essas três palavras viraram moeda comercial, o jogo da conquista se deturpou para a manipulação de pessoas e colecionar corações partidos se tornou um esporte de babacas de todas as idades e sexualidades; afinal, grandes manipuladores estavam em todos os lugares!
Todos os dias, eu via mais do lado sórdido da humanidade. No início da minha carreira, levei algum tempo para me acostumar com o que vivenciava, pois se interessar pelo assunto, fazer pesquisas e estudar para estar onde estava era um ponto, agora ter a experiência real era completamente o oposto. Agora já havia me habituado a rotina de trabalho, casos que chocariam minha versão inexperiente eram encarados com a frieza analítica que a função exigia.
Porém havia também a parte burocrática, a qual eu realmente não era a mais entusiasta. Como chefe da vigésima divisão da polícia científica daquela cidade, havia mais papelada para lidar, reuniões e compromissos mais formais para participar... De fato, não eram minhas obrigações favoritas. Eu realmente apreciava a ação, a parte investigatória de analisar todas as evidências de um caso.
Naquela tarde de uma quinta-feira particularmente amena, em pleno verão nova iorquino, o meu reflexo nos tubos de ensaio refletiam o cansaço das últimas semanas após dias realmente extenuantes mediante o que estava sob as nossas mãos; tudo o que eu realmente desejava era encerrar meu expediente e encontrar a figura de meu namorado recarregando minhas energias, e poder ouvir mais sobre suas gravações fora do país ou qualquer coisa que não possuísse ligação com a minha área de atuação; eu daria minha total atenção enquanto observaria aquelas orbes azuladas com um brilho de alegria ou diversão, narrar cada mínimo detalhe de suas peripécias com um sorriso de satisfação naqueles lábios rosados e macios que eu amava me perder. E, então, Sebastian notaria minhas "sutis" olhadelas para sua adorável boca e se calaria, mas não antes de dizer alguma gracinha pervertida...
O som de aviso da centrífuga científica me tirou de meus devaneios, ajeitei a mecha branca que havia se soltado de meu coque indo verificar o resultado, era claro que eu não esperava que uma figura idêntica a mim saísse através do reflexo na superfície de vidro das paredes do laboratório.
— Olá, querida, eu finalmente pude achá-la!
O som de algo estilhaçando foi tudo o que se ouviu antes que…
Palavras eram fáceis de serem proferidas, por conta da sua banalização com a desvalorização das verdadeiras emoções; ser uma pessoa racional em uma sociedade de plástico te categoriza como careta ou frígida. Essas três palavras viraram moeda comercial, o jogo da conquista se deturpou para a manipulação de pessoas e colecionar corações partidos se tornou um esporte de babacas de todas as idades e sexualidades; afinal, grandes manipuladores estavam em todos os lugares!
Todos os dias, eu via mais do lado sórdido da humanidade. No início da minha carreira, levei algum tempo para me acostumar com o que vivenciava, pois se interessar pelo assunto, fazer pesquisas e estudar para estar onde estava era um ponto, agora ter a experiência real era completamente o oposto. Agora já havia me habituado a rotina de trabalho, casos que chocariam minha versão inexperiente eram encarados com a frieza analítica que a função exigia.
Porém havia também a parte burocrática, a qual eu realmente não era a mais entusiasta. Como chefe da vigésima divisão da polícia científica daquela cidade, havia mais papelada para lidar, reuniões e compromissos mais formais para participar... De fato, não eram minhas obrigações favoritas. Eu realmente apreciava a ação, a parte investigatória de analisar todas as evidências de um caso.
Naquela tarde de uma quinta-feira particularmente amena, em pleno verão nova iorquino, o meu reflexo nos tubos de ensaio refletiam o cansaço das últimas semanas após dias realmente extenuantes mediante o que estava sob as nossas mãos; tudo o que eu realmente desejava era encerrar meu expediente e encontrar a figura de meu namorado recarregando minhas energias, e poder ouvir mais sobre suas gravações fora do país ou qualquer coisa que não possuísse ligação com a minha área de atuação; eu daria minha total atenção enquanto observaria aquelas orbes azuladas com um brilho de alegria ou diversão, narrar cada mínimo detalhe de suas peripécias com um sorriso de satisfação naqueles lábios rosados e macios que eu amava me perder. E, então, Sebastian notaria minhas "sutis" olhadelas para sua adorável boca e se calaria, mas não antes de dizer alguma gracinha pervertida...
O som de aviso da centrífuga científica me tirou de meus devaneios, ajeitei a mecha branca que havia se soltado de meu coque indo verificar o resultado, era claro que eu não esperava que uma figura idêntica a mim saísse através do reflexo na superfície de vidro das paredes do laboratório.
— Olá, querida, eu finalmente pude achá-la!
O som de algo estilhaçando foi tudo o que se ouviu antes que…
Capítulo III
Alguns meses depois…
havia desaparecido sem deixar rastros, sua família havia solicitado todos os meios possíveis de ajuda para encontrá-la, mas, assim como a polícia, eles não a encontraram. O sumiço de minha namorada era um completo mistério, as câmeras de seu local de trabalho haviam a filmado entrar, mas não sair; não houver qualquer atividade suspeita e os envolvidos no caso que ela trabalhava foram investigados, porém nada fora encontrado, era como se houvesse desaparecido no ar.
Eu busquei formas de procurá-la sozinho, procurei auxílio de profissionais, mas falhei em todas as tentativas; em meus dias difíceis, havia sido meu suporte, ela era incrível em mais de um sentido e jamais conseguiria exprimir todas as emoções que ela me provocava. De fato, uma parceira sem igual! Durante os primeiros meses, fiquei o mais próximo que pude de sua família, auxiliando-os em tudo o que podia, mas conforme os dias iam se passando e nenhuma resposta era obtida... Era realmente árduo manter a esperança. A rotina habitual não era mais a mesma com a ausência de sua figura, e fora justamente nesse momento tão difícil que uma oportunidade surgiu em minha vida; estar dividido fora uma consequência, pois vivenciar o início de meus sonhos sem me pareceu errado. Pouco a pouco, eu me reergui, embora sentisse a ausência dela todos os dias, datas importantes vieram com a mesma rapidez com que se foram...
Naquela manhã de domingo, estava assistindo um filme qualquer enquanto tomava o desjejum; as gravações para o longa do Capitão América II haviam finalizado e por essa razão estava em casa. Tudo havia retornado ao normal, ou o mais próximo do que eu poderia chamar de normal após os últimos fatos. Não fora até o momento em que levava a xícara de café aos meus lábios que reparei em meu reflexo, mais precisamente no que ele mostrava.
Era eu mas ao mesmo tempo não! A figura que me encarava no líquido azeviche sorria de lado como se estivesse em posse dos maiores segredos da humanidade; deixei a xícara de lado inspirando o ar, enquanto esfregava meus olhos para tentar espantar pensamentos inúteis e verificar se estava desperto. Retornei a pegar a xícara e olhar para o meu reflexo, era claro que não estava dormindo, mas como explicaria o que havia acontecido?!
°•°•°•°•°•°•° × °•°•°•°•°•°•°
O dia naquele laboratório fora completamente assustador! Havia uma outra eu em uma outra realidade e afirmava que os seres humanos haviam se separado de suas metades: a mortal poderia viver mil vidas, mas nunca cruzaria com a imortal, pois estavam em realidades invertidas. O mundo no qual as partes imortais se encontravam não possuía qualquer conexão com a mortal, a única ponte entre elas era justamente os espelhos. Se as duas metades observavam ao mesmo tempo os seus reflexos elas, então, se encontrariam outra vez unindo o que havia sido separado.
Como duas partes em uma, tive todo o acesso as memórias e pensamentos da minha outra metade, como ela ainda possuía algumas pendências do lado invertido, teria, então, de resolver tudo para que eu pudesse contar tudo a minha família. O lado mais bizarro da realidade invertida era que, além de nunca morrerem, eles viviam divididos em reinos, mas não era algo como a civilização durante o feudalismo! A sociedade do mundo invertido levava ao pé da letra a palavra futurista, pois todos os elementos eram de fato originais e úteis àquela sociedade. Servindo como a líder da guarda real, minha outra metade vivenciava uma vida de alto padrão, manter segredo da minha família e não ter qualquer contato com aqueles que eu amava forma os pontos mais extenuantes da missão. Longos e problemáticos meses foram tudo o que tive no lado imortal; ao retornar a minha dimensão procurei por Sebastian encontrando pontos de mudança na vida do homem que havia me conquistado sendo exatamente quem ele era: um ser humano bondoso, gentil, engraçado, que lutava pelas realizações de seus sonhos... Poderia enumerar uma lista de prós sobre aquele homem, mas já havia gastado tempo demais na realidade invertida.
— Sebastian...
O som da minha própria voz ecoou pelo hall da casa, as luzes estavam apagadas e não havia nenhum sinal de Sebastian por ali. Conforme ia procurando-o pelos cômodos, o nervosismo ia crescendo, eu ainda não havia encontrado a melhor maneira de tentar explicar o que havia me acontecido, já que até mesmo para mim era algo confuso.
Ele não estava, cansada devido aos últimos eventos envolvendo as pendências do outro lado, resolvi me deitar na cama tantas vezes compartilhada com Sebastian.
— ...
— ?
— !!!
A gradatividade da elevação do tom de meu namorado fora o que me despertara, olhos de um azul cinzento mergulhados em um olhar de surpresa, estarrecimento e saudade. Braços quentes e com músculos mais definidos do que eu me recordava me abrigaram em um abraço apertado enquanto sentia seu pulso tão rápido como o meu.
Eu, enfim, estava em casa.
havia desaparecido sem deixar rastros, sua família havia solicitado todos os meios possíveis de ajuda para encontrá-la, mas, assim como a polícia, eles não a encontraram. O sumiço de minha namorada era um completo mistério, as câmeras de seu local de trabalho haviam a filmado entrar, mas não sair; não houver qualquer atividade suspeita e os envolvidos no caso que ela trabalhava foram investigados, porém nada fora encontrado, era como se houvesse desaparecido no ar.
Eu busquei formas de procurá-la sozinho, procurei auxílio de profissionais, mas falhei em todas as tentativas; em meus dias difíceis, havia sido meu suporte, ela era incrível em mais de um sentido e jamais conseguiria exprimir todas as emoções que ela me provocava. De fato, uma parceira sem igual! Durante os primeiros meses, fiquei o mais próximo que pude de sua família, auxiliando-os em tudo o que podia, mas conforme os dias iam se passando e nenhuma resposta era obtida... Era realmente árduo manter a esperança. A rotina habitual não era mais a mesma com a ausência de sua figura, e fora justamente nesse momento tão difícil que uma oportunidade surgiu em minha vida; estar dividido fora uma consequência, pois vivenciar o início de meus sonhos sem me pareceu errado. Pouco a pouco, eu me reergui, embora sentisse a ausência dela todos os dias, datas importantes vieram com a mesma rapidez com que se foram...
Naquela manhã de domingo, estava assistindo um filme qualquer enquanto tomava o desjejum; as gravações para o longa do Capitão América II haviam finalizado e por essa razão estava em casa. Tudo havia retornado ao normal, ou o mais próximo do que eu poderia chamar de normal após os últimos fatos. Não fora até o momento em que levava a xícara de café aos meus lábios que reparei em meu reflexo, mais precisamente no que ele mostrava.
Era eu mas ao mesmo tempo não! A figura que me encarava no líquido azeviche sorria de lado como se estivesse em posse dos maiores segredos da humanidade; deixei a xícara de lado inspirando o ar, enquanto esfregava meus olhos para tentar espantar pensamentos inúteis e verificar se estava desperto. Retornei a pegar a xícara e olhar para o meu reflexo, era claro que não estava dormindo, mas como explicaria o que havia acontecido?!
O dia naquele laboratório fora completamente assustador! Havia uma outra eu em uma outra realidade e afirmava que os seres humanos haviam se separado de suas metades: a mortal poderia viver mil vidas, mas nunca cruzaria com a imortal, pois estavam em realidades invertidas. O mundo no qual as partes imortais se encontravam não possuía qualquer conexão com a mortal, a única ponte entre elas era justamente os espelhos. Se as duas metades observavam ao mesmo tempo os seus reflexos elas, então, se encontrariam outra vez unindo o que havia sido separado.
Como duas partes em uma, tive todo o acesso as memórias e pensamentos da minha outra metade, como ela ainda possuía algumas pendências do lado invertido, teria, então, de resolver tudo para que eu pudesse contar tudo a minha família. O lado mais bizarro da realidade invertida era que, além de nunca morrerem, eles viviam divididos em reinos, mas não era algo como a civilização durante o feudalismo! A sociedade do mundo invertido levava ao pé da letra a palavra futurista, pois todos os elementos eram de fato originais e úteis àquela sociedade. Servindo como a líder da guarda real, minha outra metade vivenciava uma vida de alto padrão, manter segredo da minha família e não ter qualquer contato com aqueles que eu amava forma os pontos mais extenuantes da missão. Longos e problemáticos meses foram tudo o que tive no lado imortal; ao retornar a minha dimensão procurei por Sebastian encontrando pontos de mudança na vida do homem que havia me conquistado sendo exatamente quem ele era: um ser humano bondoso, gentil, engraçado, que lutava pelas realizações de seus sonhos... Poderia enumerar uma lista de prós sobre aquele homem, mas já havia gastado tempo demais na realidade invertida.
— Sebastian...
O som da minha própria voz ecoou pelo hall da casa, as luzes estavam apagadas e não havia nenhum sinal de Sebastian por ali. Conforme ia procurando-o pelos cômodos, o nervosismo ia crescendo, eu ainda não havia encontrado a melhor maneira de tentar explicar o que havia me acontecido, já que até mesmo para mim era algo confuso.
Ele não estava, cansada devido aos últimos eventos envolvendo as pendências do outro lado, resolvi me deitar na cama tantas vezes compartilhada com Sebastian.
— ...
— ?
— !!!
A gradatividade da elevação do tom de meu namorado fora o que me despertara, olhos de um azul cinzento mergulhados em um olhar de surpresa, estarrecimento e saudade. Braços quentes e com músculos mais definidos do que eu me recordava me abrigaram em um abraço apertado enquanto sentia seu pulso tão rápido como o meu.
Capítulo IV
— Onde esteve?
— O que aconteceu com você ?
— Você está bem?
— Está ferida?
Ele me indagou de uma vez, era óbvio a preocupação e o motivo das perguntas, o silenciei com um longo e saudoso beijo. Sebastian teimou a buscar finalizá-lo, porém tudo o que eu precisava era estar com ele! O despindo procurei por hora lembrá-lo do quanto o amava e que aquilo não era uma mera ilusão em seus sonhos...
°•°•°•°•°•°•° × °•°•°•°•°•°•°
— Onde esteve ? — A preocupação de Sebastian era evidente, como se eu pudesse desaparecer de seus braços instantaneamente.
— Eu preciso que acredite na minha palavra. — Sentei-me de modo a evitar me distrair com as carícias suaves dele.
— O que houve, ? — Sebastian se sentou colocando a mecha de meu cabelo atrás da orelha enquanto mantinha o olhar sério, mas ao mesmo tempo suave em suas írises azuladas.
— Eu nunca menti para você, então apenas me escute e, quando eu acabar, responderei todas as suas dúvidas...
Olhos atentos como de uma criança curiosa, mãos atenciosas que recobriam meus dedos nervosos; uma expressão acalentadora era tudo o que ele exibia enquanto discorria sobre tudo o que havia vivenciado e realizado enquanto estive fora do ar por ali.
Após finalizar minha narração, dúvidas e descrença eram exibidas naquelas orbes que eu tanto amava, o silêncio fora a pior parte, era possível enxergar o quanto tudo pareciam fruto de um delírio movido pelo nível de stress no meio em que eu trabalhava.
— Diga alguma coisa... — Deixei escapar um suspiro cansado, enquanto sustentava o olhar de Sebastian.
— Eu não consigo entender...— Ele pausou sua frase passando sua mão pelo cabelo, era nítido o quanto aquilo o atordoava. — Você desapareceu sem deixar rastros, , procuramos por você em todos os lugares e de todas as maneiras...
— Eu entendo, mais que qualquer um, eu entendo perfeitamente o que você está sentindo! — Me aproximei dele elevando o seu queixo de modo que nossos olhos estivessem na mesma altura, como estava ajoelhada, a nossa diferença em estatura era igualada.
— Dois mundos? Mortal e Imortal? São tantas coisas para absorver! — Ele deixou sua cabeça recair sobre meu ombro enquanto seu braço envolvia minha cintura, devido a nossa falta de roupa eu poderia sentir em minha pele a temperatura de seu corpo.
— Eu não mentiria para você. — Meus dedos entremearam os fios de cabelo de Sebastian em um cafuné.
— Eu sei disso. — Ele segurou minhas mãos se sentando de forma ereta. — Eu a conheço melhor do que ninguém.
— Assim como eu o conheço como ninguém.
— O que aconteceu com você ?
— Você está bem?
— Está ferida?
Ele me indagou de uma vez, era óbvio a preocupação e o motivo das perguntas, o silenciei com um longo e saudoso beijo. Sebastian teimou a buscar finalizá-lo, porém tudo o que eu precisava era estar com ele! O despindo procurei por hora lembrá-lo do quanto o amava e que aquilo não era uma mera ilusão em seus sonhos...
— Onde esteve ? — A preocupação de Sebastian era evidente, como se eu pudesse desaparecer de seus braços instantaneamente.
— Eu preciso que acredite na minha palavra. — Sentei-me de modo a evitar me distrair com as carícias suaves dele.
— O que houve, ? — Sebastian se sentou colocando a mecha de meu cabelo atrás da orelha enquanto mantinha o olhar sério, mas ao mesmo tempo suave em suas írises azuladas.
— Eu nunca menti para você, então apenas me escute e, quando eu acabar, responderei todas as suas dúvidas...
Olhos atentos como de uma criança curiosa, mãos atenciosas que recobriam meus dedos nervosos; uma expressão acalentadora era tudo o que ele exibia enquanto discorria sobre tudo o que havia vivenciado e realizado enquanto estive fora do ar por ali.
Após finalizar minha narração, dúvidas e descrença eram exibidas naquelas orbes que eu tanto amava, o silêncio fora a pior parte, era possível enxergar o quanto tudo pareciam fruto de um delírio movido pelo nível de stress no meio em que eu trabalhava.
— Diga alguma coisa... — Deixei escapar um suspiro cansado, enquanto sustentava o olhar de Sebastian.
— Eu não consigo entender...— Ele pausou sua frase passando sua mão pelo cabelo, era nítido o quanto aquilo o atordoava. — Você desapareceu sem deixar rastros, , procuramos por você em todos os lugares e de todas as maneiras...
— Eu entendo, mais que qualquer um, eu entendo perfeitamente o que você está sentindo! — Me aproximei dele elevando o seu queixo de modo que nossos olhos estivessem na mesma altura, como estava ajoelhada, a nossa diferença em estatura era igualada.
— Dois mundos? Mortal e Imortal? São tantas coisas para absorver! — Ele deixou sua cabeça recair sobre meu ombro enquanto seu braço envolvia minha cintura, devido a nossa falta de roupa eu poderia sentir em minha pele a temperatura de seu corpo.
— Eu não mentiria para você. — Meus dedos entremearam os fios de cabelo de Sebastian em um cafuné.
— Eu sei disso. — Ele segurou minhas mãos se sentando de forma ereta. — Eu a conheço melhor do que ninguém.
— Assim como eu o conheço como ninguém.
Capítulo V
Quando se tratava de nós, não havia nada que não descobriríamos um sobre o outro; as nuances faziam parte de quem éramos, mais precisamente, da metade ausente. Os olhos de me diziam que ela já sabia que, assim como ela, eu havia encontrado a minha outra metade; mesmo após anos tendo achado a parte faltante não havia maneira de me acostumar a isso.
— Há quanto tempo você sabe? — A indaguei notando um sorriso de diversão e satisfação despontar nos lábios levemente inchados de .
— Desde que o instante em que pus meus olhos sobre você após voltar a essa realidade. — Ela piscou um olho para mim se gabando de seu senso afiado.
— Nada escapa dos seus olhos. — Apertei a ponta do nariz de antes de aproximar nossas faces.
— Eu não irei a lugar algum, Sebastian...— Ela iniciou com um sorriso envolvente, suas írises escureceram alguns tons devido o desejo.
— Ainda temos que terminar de conversar. — “Tentei” convencê-la observando-a tomar a dianteira em suas ações.
— Teremos muito tempo para esclarecer essa loucura mitológica. — inclinou-se em minha direção mordiscando meu lábio inferior. — Por agora colocaremos em dia todas as necessidades em atraso. — Ela piscou um de seus olhos antes de me empurrar de encontro ao colchão.
— Você é quem manda, baby. — Apoiei minha cabeça com meu braço esquerdo a observando atentamente.
se sentou sobre minhas coxas desnudas deixando uma distância mínima entre nossos órgãos genitais, suas unhas percorreram minha virilha não muito perto da minha parte que gritava por sua atenção, enquanto seu tronco descia vagarosamente deixando seus lábios a centímetros dos meus.
— Te farei implorar para que me foda, Sebastian, mas por agora veremos o quanto pode suportar minhas leves provocações. — Com um sorriso matador, se levantou invertendo sua posição.
Sua deliciosa e majestosa bunda ficou diante os meus olhos enquanto sua boca recaia sobre o interior da minha coxa direita, próximo o bastante de meu pênis. Seus seios causavam o mesmo efeito de suas mordidas, eram incrivelmente eficazes em me provocar.
— Não me faça gozar, eu ainda quero me divertir com seu amiguinho aqui. — Ela soprou um jato de ar sobre a cabeça de meu pênis observando-me com seu olhar predatório.
— Seu pedido é uma ordem que estarei feliz em cumprir. — Ri satisfeito antes de me inclinar em direção as nádegas dela, segurei-as com firmeza expondo sua vagina.
Dediquei-me a cumprir com prazer o que ela havia me dito, afinal, eu não me importava nem um pouco em estar sob o comando dela. Éramos únicos, completos que juntos transbordávamos e ainda compartilhávamos um segredo que poucos sabiam...
Afinal, segredos não foram feitos para serem descobertos, mas não éramos qualquer casal!
— Há quanto tempo você sabe? — A indaguei notando um sorriso de diversão e satisfação despontar nos lábios levemente inchados de .
— Desde que o instante em que pus meus olhos sobre você após voltar a essa realidade. — Ela piscou um olho para mim se gabando de seu senso afiado.
— Nada escapa dos seus olhos. — Apertei a ponta do nariz de antes de aproximar nossas faces.
— Eu não irei a lugar algum, Sebastian...— Ela iniciou com um sorriso envolvente, suas írises escureceram alguns tons devido o desejo.
— Ainda temos que terminar de conversar. — “Tentei” convencê-la observando-a tomar a dianteira em suas ações.
— Teremos muito tempo para esclarecer essa loucura mitológica. — inclinou-se em minha direção mordiscando meu lábio inferior. — Por agora colocaremos em dia todas as necessidades em atraso. — Ela piscou um de seus olhos antes de me empurrar de encontro ao colchão.
— Você é quem manda, baby. — Apoiei minha cabeça com meu braço esquerdo a observando atentamente.
se sentou sobre minhas coxas desnudas deixando uma distância mínima entre nossos órgãos genitais, suas unhas percorreram minha virilha não muito perto da minha parte que gritava por sua atenção, enquanto seu tronco descia vagarosamente deixando seus lábios a centímetros dos meus.
— Te farei implorar para que me foda, Sebastian, mas por agora veremos o quanto pode suportar minhas leves provocações. — Com um sorriso matador, se levantou invertendo sua posição.
Sua deliciosa e majestosa bunda ficou diante os meus olhos enquanto sua boca recaia sobre o interior da minha coxa direita, próximo o bastante de meu pênis. Seus seios causavam o mesmo efeito de suas mordidas, eram incrivelmente eficazes em me provocar.
— Não me faça gozar, eu ainda quero me divertir com seu amiguinho aqui. — Ela soprou um jato de ar sobre a cabeça de meu pênis observando-me com seu olhar predatório.
— Seu pedido é uma ordem que estarei feliz em cumprir. — Ri satisfeito antes de me inclinar em direção as nádegas dela, segurei-as com firmeza expondo sua vagina.
Dediquei-me a cumprir com prazer o que ela havia me dito, afinal, eu não me importava nem um pouco em estar sob o comando dela. Éramos únicos, completos que juntos transbordávamos e ainda compartilhávamos um segredo que poucos sabiam...
Afinal, segredos não foram feitos para serem descobertos, mas não éramos qualquer casal!
FIM
Nota da autora: Espero de coração que tenham gostado, especialmente a minha amiga secreta. Devo admitir que essa foi uma das minhas histórias mais difíceis de ser escrita, afinal, quando você admira alguém, é realmente complicado criar algo dedicado a essa pessoa.
Obrigada a todos que leram, e dedico também o meu agradecimento a toda equipe de indicação, eu realmente adoro fazer parte desse time maravilhoso!
Outras Fanfics:
10. Perfect Lie
I'm Still Belong You
MV: My House
MV: Paranoia
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Obrigada a todos que leram, e dedico também o meu agradecimento a toda equipe de indicação, eu realmente adoro fazer parte desse time maravilhoso!
Outras Fanfics:
10. Perfect Lie
I'm Still Belong You
MV: My House
MV: Paranoia
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